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outras Palavras

José nicodemos aristida603@hotmail.com

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Prefiro As Piadas De Seu Lunga

AConstituição do Brasil, conheço-a de capa, nem folhear. Não, não me envergonho disso. E não me considerem, por isso, um mau brasileiro: tenho a consciência de que não o sou. Muito pelo contrário – amo o meu pais e ao meu povo brasileiro. E é por isso mesmo que faço questão de ignorar nossa Carta Magna. Explico-me: suas regras não condizem com a realidade.

Isto se demonstra, desde logo, na enorme contradição que é o princípio da igualdade de todos os brasileiros perante a lei. Qual. Existem neste país sessenta milhões de pessoas vivendo abaixo da chamada linha de pobreza, e se isso, amigo velho, é igualdade perante a lei, já não se pode saber o significado das coisas. Da minha parte, fico completamente sem entender.

E notem que é esse princípio que abre, solenemente, a Constituição do Brasil. Logo aí desvaneço de ir adiante, desiludido da seriedade dos seus ordenamentos. Onde a tal igualdade perante lei, se sessenta milhões de pessoas, portanto, mais da metade da população nacional, não têm sequer direito ao prato de comida diário? De novo, fico sem entender nada.

Para não dizer que ignoro de todo nossa Carta Magna, já andei lendo o capítulo que abriga as garantias individuais, perplexo diante da miséria que toma conta do país. A Verdade é que não se explica, senão pela eloquência fácil, o duro e sensível desajuste entre ela e a cruel realidade brasileira. Mas a coisa não fica só por aí: por foça, arrasta as leis complementares.

Tanto que até os direitos assegurados pela CLT, esses foram banidos sob o governo Michel Temer, e não se tem notícia de que o governo presente, sob Lula, tencione reverter a situação. Não será isso uma tremenda negação do princípio da igualdade perante a lei? Certo? Certo. E vão por aí, é fácil de ver, as contradições, que desacreditam a Carta Magna.

Curioso nisso tudo é o silêncio do PT, partido do presidente Lula, logo o PT, que se atribui as excelências da democracia. De maneira que o trabalhador brasileiro, esbulhado nos seus direitos, pela crueldade política, encontra-se, hoje, à mercê da maldade dos patrões. Ou se sujeita, calado, ou é mandado embora, como bem quiser e entender o patrão. Recorrer a quem?

A grande verdade, bem, é que não possuímos partidos políticos fundamentalmente engajados, digo, compromissados com os interesses e aspirações populares. Com a luta social, que é hoje, entre os povos e nações civilizadas, a compreensão da política. Os interesses coletivos em primeiro lugar – acima dos interesses da instituição política, em si. Não é assim entre nós.

Por tudo isso, e mais alguma coisa, é que declaro minha ignorância, consentida, da Constituição do Brasil. Não vale a pena conhecer-lhe as excelências do texto, se este não passa de uma graçola (não tem outro nome) com a cara, abestalhada, do grande povo brasileiro. Estou certo? Certo. Desculpe, mas leio com mais prazer as piadas de seu Lunga – já ouviu falar?

Elei Es Bruno Louva O

Ano que vem teremos eleições municipais em todo o Brasil. Quanto a Areia Branca, posso dizer que está bem servida de candidato à sucessão da prefeita Iraneide Rebouças, na pessoa do seu vice, doutor José Bruno, médico do povo, como é dito, lá.

Linguagem

Duas vezes prefeito de Areia Branca, doutor Bruno realizou um excelente trabalho, mais tarde repetida pela prefeita Iraneide Rebouças, que cumpre o seu segundo mandato, tendo por si grande aprovação popular. Sob todos os aspectos.

Quem vem de Areia Branca faz louvação à administração da prefeita Iraneide Rebouças, a cidade bem organizada, tudo direito, enfim, uma clara demonstração de como se aplicam corretamente das verbas públicas. Isto é: com responsabilidade.

Disse, repetindo o grande ensaísta mexicano Octavio Paz, que a linguagem é essencialmente metafórica, e será aí, agora digo eu, se posso, que se devem beber aqueles que se dedicam ao ofício das letras literárias. Já especialistas da linguagem, daqui e fora daqui, observaram que não há escritor sem metáfora, esta usada a título de enriquecimento da linguagem, pela novidade na expressão do pensamento e do sentimento. Não será, portanto, a metáfora um simples enfeite da linguagem literária, senão também, pode-se assim dizer, um recurso semântico, que visa à ampliação dos sentidos, razão pela qual deve ser ela original, espontânea e graciosa. Quando forçada, fatalmente perde essas qualidades, algumas vezes chegando ao ridículo. O bom escritor, tendo o faro da linguagem, sabe muito bem tomar suas metáforas do que está, vivo e exuberante, na própria língua, dando-lhes uma plumagem literária completamente nova. Consulte-se o mexicano Octavio Paz em – O arco e a lira. Um grande pensador da linguagem e da literatura. Vale a pena.

>> Resultado oficial do período , medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e e statística, será divulgado em 1º de setembro lo Banco Central mostra desaceleração da economia brasileira. Isso porque, no primeiro trimestre de 2023, o IBC-BR teve expansão de 2,21%. m ês de junho

O crescimento do IBCBr no 1 º trimestre 2023 foi o pior resultado desde o quarto trimestre de 2022, quando houve uma retração de 1,49%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do período, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 1 º de setembro.

Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Entretanto, nem sempre crescimento do PIB equivale a bem estar social.

De acordo com o Banco Central, em junho deste ano, na comparação com o mês anterior, o IBC-Br registrou um crescimento de 0,63%. Com isso, houve uma melhora na comparação com maio, quando o indicador teve retração de 2,05%.

Ainda segundo o BC, o IBC-Br apresentou crescimento de 3,42% na comparação com os seis primeiros meses de 2022. E, em doze meses até junho, a expansão foi de 3,35%. Nesses casos, o índice também foi calculado sem ajuste sazonal.

PIB x IBC-Br Os resultados do IBCBr são considerados a “prévia do PIB”. Porém, o cálculo do Banco Central é diferente do cálculo do IBGE.

O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária, o que poderia contribuir para o relaxamento dos juros.

Atualmente, a taxa de juros básica está em 13,25% ao ano, após o BC realizar, no começo de agosto, o primeiro corte em três anos.

A instituição também indicou, em documentos oficiais, que seguirá cortando os juros em 0,5 ponto percentual nos próximos encontros do Copom. O mercado financeiro estima que a taxa Selic terminará este ano em 11,75% ao ano e 2024 em 9% ao ano.

Previsão da inflação é mantida em 4,84% para este ano

A expectativa mediana para a inflação em 2023 continuou em 4,84%, enquanto a previsão para o fim de 2024 cedeu pela quarta semana consecutiva, de 3,88% para 3,86%. É o que mostra o boletim Focus, relatório semanal divulgado pelo Banco Central (BC).

A projeção para a inflação em 2025 seguiu em 3,50%.

A expectativa mediana para a Selic no fim de 2023, 2024 e 2025 permaneceu em 11,75%,

9% e 8,50%, respectivamente.

Sobre o PIB, a estimativa em 2023 aumentou pela segunda semana consecutiva, de 2,26% para 2,29%. Já a previsão para 2024 seguiu em 1,30% e, para 2025, em 1,90%.

A expectativa mediana para o dólar ao término de 2023 aumentou de R$ 4,90 para R$ 4,93. Já para o final de 2024, a previsão continuou em R$ 5 e, para o fim 2025, avançou de R$ 5,08 para R$ 5,09.

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