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OPINIÃO

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Tomaz Silva - Agência Brasil

Sisu é usado para selecionar os candidatos a vagas em instituições públicas de ensino superior

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ensino superior

estudantes podem se inscrever no sisu a partir desta terça-feira

>> Prazo de inscrições para o segundo processo seletivo de 2021 se encerra na próxima sexta-feira, 6

Estudantes de todo o país que participaram da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que pretendem estudar em uma universidade pública podem se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) a partir desta terçafeira, 3.

Desenvolvido e administrado pelo Ministério da Educação, o sistema é usado para selecionar os candidatos a vagas em instituições públicas de ensino superior a partir das notas obtidas no Enem.

O prazo de inscrições para o segundo processo seletivo de 2021 se encerra na próxima sexta-feira, 6. Para participar da seleção, os interessados devem ter obtido nota maior que zero na redação do Enem e não ter participado do exame na condição de treineiro.

Na página do sistema é possível consultar as vagas disponíveis, pesquisando por cidades, cursos e instituições. No momento da inscrição, o candidato poderá escolher até duas opções de curso. Será possível alterar as opções durante o período das inscrições.

Conforme o cronograma divulgado pelo ministério, o resultado da seleção será divulgado no dia 10 de agosto. As matrículas serão abertas no dia 11, se estendendo até o dia 16 de agosto. De 10 a 16 de agosto, estarão abertas as inscrições para a lista de espera por vagas remanescentes, cujos contemplados serão anunciados no dia 18.

Campanha busca conscientizar vítimas de violência sobre direitos

Para conscientizar as vítimas de violência sobre seus direitos e orientar sobre quais órgãos podem recorrer, o Grupo Nacional de Coordenadores de Centro de Apoio Criminal (GNCCRIM), lançou a campanha Justiça Começa Pela Vítima. O GNCCRIM é um órgão vinculado ao Conselho Nacional de ProcuradoresGerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG).

As peças da campanha estão sendo divulgadas nas redes sociais dos ministérios públicos dos estados. Elas foram criadas pelo órgão do Piauí (MPPI) e aprovadas para uso nacional pelos demais MPs em todas as unidades da federação.

Com linguagem simples e inclusiva, o material explica, por exemplo, a diferença entre o Ministério Público, o Poder Judiciário e a Polícia Judiciária. Outro destaque é a definição dos seis direitos das vítimas: ressarcimento, informação, tratamento digno, apoio jurídico, ser ouvida e ter acesso aos serviços de apoio.

Segundo a procuradorageral de Justiça do Amapá, Ivana Cei, que é presidente do CNPG, a discussão do tema em todo o país pretende fazer com que mais pessoas busquem seus direitos.

“É necessário reforçar a comunicação e levar informações que orientem com clareza as vítimas que, em muitos casos, não sabem por onde iniciar a busca por justiça. Com a nacionalização da campanha, chegaremos a muitos lugares, conscientizando e orientando a comunidade de um modo geral, especialmente, as pessoas que buscam seus direitos”.

A presidente do GNCCRIM, Fabiana Costa, procuradora-geral de Justiça do DF, destaca que a campanha visa empoderar as vítimas no combate à criminalidade.

“Essa campanha tem uma função muito importante porque coloca a vítima em situação de protagonismo dentro do sistema de Justiça criminal. Com o apoio do CNPG, levaremos essa campanha a todos os estados com o intuito de promover o conhecimento necessário à concretização de direitos e à promoção da Justiça”.

Para ampliar os debates da campanha, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) promove o I Seminário Internacional sobre Direitos das Vítimas. O evento começa amanhã (3) e vai até quarta-feira (5), sempre pela manhã. Serão apresentados o papel do MP na promoção e garantia dos direitos das vítimas, como as diretrizes internacionais e regionais, experiências de direito comparado, análise da legislação nacional e boas práticas.

A programação está disponível na página do MPRJ. O evento será transmitido pelo YouTube do Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso.

Quase metade dos brasileiros não pretende presentear no dia dos pais

Camila Boehm

Repórter da Agência Brasil

Quase metade dos consumidores, 48,4%, disseram que não pretendem presentear no Dia dos Pais, celebrado no dia 8 de agosto. Apenas 32,2% responderam que tem a intenção de presentear e 19,4% ainda não se decidiram. O resultado é da pesquisa nacional de intenção de compras encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na qual foram entrevistadas 1.670 pessoas em todas as regiões do país.

Apesar da queda na intenção de compra de roupas e calçados, esses foram os itens que tiveram destaque como opção de compra entre os consumidores. Nos anos anteriores, mais de 60% dos entrevistados responderam que presenteariam seus pais com alguma peça de vestuário. Já neste ano, essa parcela ficou em 42,1%.

Na sequência, a lista de presentes traz itens como perfumes (35,3%), relógios (18%), almoço em restaurante (16,2%), chocolate (4,1%), celular (14%) e canecas (14%).

Entre os produtos que, em geral, tem um custo maior, a maioria dos entrevistados apontou que pagaria parcelado. Já os itens mais baratos, entre os listados na pesquisa, tiveram preferência pelo pagamento à vista.

Entre os entrevistados que pretendem presentear com celular, 74,5% disseram que vão comprar parcelado. Aqueles que vão presentear com computador, notebook ou tablet (8,8%), 83,9% pretendem parcelar. Entre os que escolheram uma viagem (8,5%), 77,1% também vão parcelar.

Já para itens como espuma de barbear (8,4%), 87,3% pagarão à vista; chocolate, 83,6% será à vista; caneca, 83,4% terá pagamento à vista.

Apesar de a celebração do Dia dos Pais não ter a mesma movimentação no comércio do que em outras datas, o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo, avalia que “mesmo assim, as perspectivas de vendas são favoráveis porque estão sendo impulsionadas pela recuperação da confiança do consumidor em julho e pela flexibilização dos horários de atendimento”.

Rovena Rosa - Agência Brasil

Lojas esperam que as vendas aumentem nesta semana

BOLETIM FOCUS

Mercado eleva projeção da inflação para 6,79%

Cedida

ANDREIA VERDÉLIO

Repórter da Agência Brasil

Aprevisão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, deste ano subiu de 6,56% para 6,79%. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira, 2, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,81%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Em junho, a inflação desacelerou para 0,53%, depois de chegar a 0,83% em maio. Ainda assim, com o resultado, o IPCA acumula alta de 3,77%, no ano, e 8,35%, nos últimos 12 me-

Alta da inflação mexe com economia dos brasileiros

OUTRASPALAVRAS

JOSÉ NICODEMOS

aristida603@hotmail.com

>> A previsão para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central

ses. Os dados de julho devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na próxima semana, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,72% no mês passado, a maior variação do IPCA-15 para um mês de julho desde 2004 (0,93%).

TAXA DE JUROS

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Hoje e amanhã, o Copom realiza, em Brasília, a quinta reunião do ano para definir a Selic e deve haver nova elevação. Segundo expectativa do mercado financeiro, a Selic deve subir 1 ponto percentual para 5,25% ao ano, na reunião do Copom desta semana.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 7% ao ano, mesma previsão da semana passada. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica mantenha esse mesmo patamar. E tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,5% ao ano.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

RELEMBRANÇAS DE AGOSTO

Já estamos em agosto, é o mês das festas em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, lá na minha terra. É quando se reencontram, em conjunto, os areia-branquenses dispersos pelo mundo além, cada um com suas relembranças, e todos em torno das mesmas saudades. Agosto é, assim, o mês emblemático da cidade. Uso a palavra da moda.

Hoje, porém, tudo é muito diferente do que outrora; perdeu-se a poesia que agosto trazia, nos seus azuis ensolarados, com os altos ventos do mar, e que brilhava nas emoções dos olhos antigos. Era, portanto, o mês sintomático da alma da cidade velha, e que parecia abrirse no amarelo, então mais vivo, das papoulas luminosas.

A festa ambientava-se, com seus leilões, apregoados por Luiz do Bote, na primeira praça da Conceição, e a praça como que flutuava, nos azuis das alturas, ao ritmo transcendental dos dobrados da banda de música de Artur Paraguai. Era tudo muito bonito, e havia nos corações e mentes toda a ternura de um mundo novo nascendo no ritmo de flores.

Acorria gentes de toda parte do estado e além dele, e desde logo se identificavam, de corpo e alma, não só com a cidade em festa, senão também com seus naturais, daí acontecendo até casamentos. Sei de muitos casos. Outros, mais tarde voltavam à cidade, a fim de se estabelecerem num ramo comercial qualquer. Era sempre assim.

Agora que escrevo estas linhas, à sombra de uma saudade indescritível, tenho dentro dos meus olhos antigos a primitiva praça da Conceição – o Jardim –, como a chamávamos, e ouço o farfalhar das saias de tafetá das praieiras do Ceará. Eram bonitas, brancas, olhos verdes, faces levemente rosadas, e tinham no olhar toda a pureza do mundo.

Eram elas, a meus olhos, como se fossem anjos de Rafael esculpidos no mármore líquido das espumas dos verdes mares bravios do Ceará. Mutamba, Cajuais, Melancias, Icapuí... Eram a herança do sangue holandês deixada, um dia, naquelas praias louras de sol e brancas de luares, para lembrar o verso cheio de luz de Paula Ney.

Quão belas e românticas eram aquelas noites de festa, a festa de agosto, na placidez provinciana da velha praça da Conceição – as moças, de braços dados, rodeando a praça, ao ritmo harmonioso dos tafetás, na sublime expectativa do flerte. Os rapazes ficavam às margens do passeio, os olhos insinuantes, na mesma atitude sonhadora.

Pois já estamos em agosto, o mês infinitamente azul da minha terra, e eu me deixo diluir nos azuis de minhas relembranças. A velha praça, os leilões de Luiz do Bote, os dobrados da banda de Artur Paraguai, o verde ingênuo dos olhares das bonitas praieiras do Ceará – Mutamba, Cajuais, Melancias, Icapui... Nomes sugestivos de sonhos...

DAVID LEITE

Por favor, mantenha-me informado sobre sua candidatura à cadeira 32 da Academia Norte-riograndense de Letras, vaga com a morte do acadêmico João Batista Machado, o Machadinho. Você tem uma obra que o recomenda.

ADMINISTRAÇÃO PICUINHAS

Novidade nenhuma na administração municipal de Mossoró, como foi prometido e era de esperar. Tudo dentro do convencional, e ruinzinho. E pensar que Mossoró carece de ideias para a resolução dos seus muitos problemas.

Manifestamente, as picuinhas da política menor, e de caráter pessoal, é que estão dando o timbre do roteiro da administração da nossa cidade, ao menos até agora. É a mentalidade do velho espírito político provinciano.

LINGUAGEM

A princípio. Em princípio. Leitor desta coluna quer saber se as duas expressões são sinônimas. Diz achar que sim. Na verdade, elas não dizem a mesma coisa, e empregam-se em situações diferentes. A primeira (a princípio) significa “no princípio”. Exemplo: A princípio, nossa convivência foi pacífica. Já a segunda (em princípio) tem o sentido de – em teoria, em tese, em termos, de um modo geral. Exemplo: Somos, em princípio, um povo de índole pacífica. É bom ter cuidado para não trocar uma expressão pela outra, o que certamente compromete a clareza da frase. Cada macaco no seu galho, que é como se diz. Escrever bem é, antes de mais, escrever claro (ou, se quiser, claramente), o que implica o uso das palavras no seu sentido exato. Não erre mais, portanto, no emprego dessas duas expressões, na medida em que não significam a mesma coisa. Cada uma tem o seu lugar.

Confiança empresarial aumenta 3,1 pontos em julho

CRISTINA INDIO DO BRASIL

Repórter da Agência Brasil

Pela quarta vez consecutiva o Índice de Confiança Empresarial (ICE) medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre) registrou alta. Dessa vez foi de 3,1 pontos em julho e atingiu 101,9 pontos. O índice varia de zero a 200 e, acima de 100 pontos, indica confiança.

De acordo com o Ibre, trata-se do maior nível desde junho de 2013. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os quatro índices de confiança dos setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE, que são o da Indústria, de Serviços, do Comércio e da Construção.

O superintendente de Estatísticas do FGV-Ibre, Aloisio Campelo Jr., informou que o ICE rompeu em julho a barreira de neutralidade dos 100 pontos com alta de confiança nos quatro principais setores pesquisados. O coordenador ponderou, no entanto, que apesar do número agregado favorável, percebe-se ainda bastante heterogeneidade nos resultados.

“No Setor de Serviços, a percepção sobre a situação atual continua fraca e a boa notícia é o retorno do otimismo em relação aos próximos meses em segmentos como Alojamento e Alimentação, dois dos que vêm sofrendo mais, durante a pandemia [de covid-19]. A confiança do Comércio ultrapassou os 100 pontos com avaliações muito favoráveis sobre o presente em segmentos como Materiais de Construção e Veículos, Motos, Partes e Peças e mais fracas nos Super e Hipermercados. A Indústria, setor com desempenho mais consistente nos últimos meses, continua enfrentando problemas no abastecimento de importantes insumos”, disse.

Houve avanço ainda nos indicadores componentes nos dois horizontes de tempo. O destaque ficou com o índice que reflete expectativas em relação ao futuro próximo. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cresceu 1,6 ponto, alcançando 99,7 pontos, o nível mais alto desde outubro de 2013. Já o Índice de Expectativas (IE-E) avançou 3 pontos, chegando a 103,9 pontos, o maior nível desde junho de 2013.

De acordo com o Ibre, com destaque para a melhora das expectativas de curto prazo, todos os grandes setores que integram o ICE registraram elevação no mês. Esta é também a primeira vez em que todos os setores registram índices superiores aos do período pré-pandemia, algo até então alcançado somente pela Indústria.

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