GERAIS/OPINIÃO

exame

petrobras reduz preço do gás de cozinha em 4,7%

>> Redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da estatal

por g1

APetrobras anunciou nesta segunda-feira, 12, a redução, em 4,7%, do preço do GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha vendido em botijão. Com a redução, o preço médio cobrado das distribuidoras pela estatal passa de R$ 4,23 por quilo para R$ 4,03 por quilo a partir de terçafeira, 13, – equivalente a R$ 52,34 por 13 quilos (o peso do conteúdo do botijão comum).

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, afirma a estatal em nota.

HistóriCo de preço

O preço do GLP havia sido alterado pela última vez no dia 9 de abril deste ano, quando o quilo passou de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg, equivalente a R$ 54,94 por 13kg.

Antes, no entanto, vinha em trajetória de alta: em março, o gás de cozinha vendido pela Petrobras havia sido reajustado em 16,1%. Em outubro do ano passado, a alta havia sido de 7,2%. E em julho do mesmo ano, de 6%.

preço ao

Consumidor

Na semana encerrada em 3 de agosto, o botijão foi vendido, em média, a R$ 111,57 no país. Desse valor, R$ 54,94 referem-se à Petrobras.

A distribuição e a revenda respondem pela segunda maior parcela do custo ao consumidor, de R$ 44,79. Já o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), representa R$ 11,84%. Os impostos federais sobre o gás de botijão estão zerados até o final deste ano.

marcelo camargo/Agência Brasil

Gás de cozinha fica mais barato a partir desta terça-feira

enare vai ofertar mais de 4mil vagas para residências médicas

por agÊnCia brasil

Reprodução

Já estão abertas as inscrições para a edição 2022/2023 do Exame Nacional de Residência (Enare). De acordo com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), entidade responsável pelo certame, serão ofertadas mais de 4 mil vagas de residências em 90 instituições, para profissionais de medicina, enfermagem, farmácia, psicologia e biomedicina, entre outras áreas.

As inscrições podem ser feitas pela internet até o dia 3 de outubro. Segundo a estatal, o período para envio de documentação para análise curricular será de 15 de setembro a 5 de outubro.

As provas objetivas estão previstas para 6 de novembro nas capitais de todas as unidades federativas, além de 23 grandes centros.

O resultado final tem

Profissionais já podem fazer inscrição para o Enare 2022/2023

previsão de ser divulgado no final do ano, e o período de matrícula dos aprovados será de 10 de fevereiro a 31 de março de 2023.

“O Enare tem como objetivo otimizar a forma de selecionar os residentes, oferecendo benefícios para as instituições e candidatos. Nas duas primeiras edições, as instituições participantes tiveram menos vagas ociosas, eliminaram os custos e a carga burocrática da realização dos exames individuais e ampliaram a qualificação da seleção”, informa a Ebserh.

Ainda segundo a estatal, o processo seletivo contempla instituições públicas e privadas sem fins lucrativos “com vagas de Programas de Residência Médica ou Programas de Residência em Área Profissional da Saúde (Uniprofissional ou Multiprofissional), reconhecidos pelo MEC e que possuam vagas autorizadas com financiamento das bolsas garantido”.

prosa Verso&

crispinianoneto@gmail.com

Complexo de Vira-latas no auge

Geeeente... Menos, né? Todo respeito pela figura humana da Rainha Elizabete II e pelo sentimento das famílias diante do triste evento da morte, por mais que ela seja inevitável e inexorável. Nestes momentos, afloram nossos sentimentos cristãos e isso é bom porque nos humaniza. Mas, também, é claro que o que se faz diante da morte deste ser humano é um exagero, ao menos para nós que não somos súditos dela. Isso tem um sentido para os britânicos pela cultura monárquica que preenche as vidas deles que nasceram e se criaram gritando “Vida longa à rainha”. Mas nós somos republicanos e brasileiros, não somos ingleses nem monarquistas. Tampouco nascemos nem moramos em nenhum dos Países do Reino Unido. Sentimentos, sim. Solidariedade humana, sim. Mas não tem nada a ver com nossa cultura nem com a nossa realidade política e religiosa esse glamour que se dá por estas bandas à morte da rainha da Inglaterra, como se faz também diante da gravidez das princesas britânicas, que quando acontece, a mídia brasileira não para de falar durante dias. Muita babaquice. É o que é. Ainda por cima, ficamos agora macaqueando para lambermos o chão onde pisa o Rei ‘Charles’ III. Vá-se lá em Portugal, berço da nossa língua. Não se fala em ‘Charles’, mas em ‘Carlos’, porque ali, como aqui, se fala Português e não inglês. Parece que nem isso aprendemos, pois passamos sete décadas chamando Elizabete de Elizabete e não de ‘Elizabeth’ e agora ficamos com essa idiotice de ‘Charles’... Deixemos de ‘Complexo de vira-latas’

derrotar o inútil presidente

Cirista criando juízo postou no Tuitter: “Todo mundo aqui é testemunha que sou eleitor e maior entusiasta de Ciro e seu PND neste site, mas, depois de hoje, por conta do DATAFOLHA, declaro que mudei meu voto. Meu voto é ÚTIL pra derrotar o INÚTIL, agora é Luiz Inácio Lula da Silva! É preciso união p/ derrotar o fascismo”!

indignação no pdt

A super bem informada jornalista da Folha de São Paulo e da BandNews, Mônica Bergamo afirma que“Ala brizolista do PDT está ‘indignada’ com ataques de Ciro a Lula, diz fundador da sigla”.

doido é doido

Como dizia o empresário Zé Mendes quando fazia um programa de rádio: “Doido é doido”. Os ciristas querem que a gente acredite que Ciro pode vencer Bolsonaro no segundo turno, quando ele não apresenta chances de sair do primeiro. Em verdade hoje temos duas alas dentro do PDT. Os brizolistas HISTÓRICOS que votam em Lula” e os ciristas HISTÉRICOS que querem forçar um segundo turno, mesmo sabendo que quem vai é Bolsonaro. Por isso elencamos cinco verdades incontestáveis na cabeça dos ciristas: 1 - A Mula sem cabeça está criando juízo... 2 - Saci Pererê dá “pernada a três por quatro e nem se despenteia”; 3 - É preciso preservar os ornitorrincos e os dinossauros da Amazônia; 4 - A Torre Eiffel fica em Sobral; 5 - Ciro vence no segundo turno, mesmo sem sair do primeiro;

imagem quE mARcA

esse é o professor da rede pública de dF, saimon Freitas Cajado lima, responsável por marcar crianças pobres com um carimbo na mão para não repetirem a merenda escolar. nunca falha. é como diz o ditado: “nem todo bolsonarista é canalha, mas, todo canalha é bolsonarista”

mercado financeiro

Previsão de inflação é reduzida pela 13ª semana consecutiva

Marcello Casal Jr - agência Brasil

Sede do Banco central do Brasil

ouTrasPalavras

JoSé nicodemoS

aristida603@hotmail.com

o velHo das Gaiolas

As ruas da minha terra outrora tinham suas singularidades, aliás era assim em toda cidade, grande ou pequena. E para aliviar-me desta segunda-feira enfezada e sem assunto, volto o pensamento para aqueles tempos. Exatamente a rua do Progresso, na parte que dava para os cercados, sombrios de velhos tamarindos, com suas colmeias de jandaíras.

Casaria igual, taipa e cobertura de telhas, pela maior parte, porta e janela baixinhas, a intervalos de moitas animadas por borboletas de diversas cores. Numa delas, justamente a que ficava no canto da rua, com vista para os horizontes das salinas, riscados em silêncios profundos, morava seu Olinto, criador de aves domésticas e aves cantoras. Morador mais antigo.

Era um velho alto, muito magro, empenado para a frente, e que gastava o mais do dia, ali debaixo da sombra ventilada do tamarindo da frente de casa, fazendo gaiolas de passarinhos. Canários, cabeças-vermelhas, golinhas, azulões luzidios, que ficavam dourados à luz do sol. Estivador de profissão, levava-os para vender a bordo dos navios, manhã cedo.

Tantas eram as gaiolas, na frente e dentro de casa, que aquele pedaço da rua do Progresso, quase emendado com os cercados, se não fosse um estreito e raso braço de maré, ficou sendo chamado de rua das gaiolas. De longe se ouvia a cantarola dos passarinhos, como também a cantiga monótona dos guinés, espalhados pelo terreiro e pelas moitas em redor.

De onde também se dizia – rua dos passarinhos, raras vezes rua dos guinés. Com isso, a sensibilidade popular dava uma significação poética àquele pequeno trecho da rua do Progresso, e que era sua singularidade. E seu Olinto, por sua vez, ficou sendo conhecido por velho das gaiolas, ou então, velho dos passarinhos. Bom, só agora que escrevo descubro uma coisa.

É que seu Olinto, de tão magro, e leve, andava como se voasse, e por isso mesmo, e de certo modo, se parecia mesmo com um passarinho. Andar bem ligeiro, passos como que saltitantes, com aquele susto de passarinho à aproximação das pessoas. Se estou bem lembrado, vestia-se sempre de branco, calça e camisa, o que muito contribuía para acentuar essa impressão.

Mas não existe mais aquele pedaço da rua do Progresso, como isolado da rua, e isolado na sua poesia de cantarola de passarinhos, e guinés, enchendo os ares azul-dourados das manhãs e tardes de antigamente, que pareciam beber o silêncio sonoro, que subia do chão e, ao mesmo tempo, descia do céu. Tudo emendado, já nem sei mesmo localizá-lo.

Aquele pedaço da rua do Progresso – rua das gaiolas, rua dos passarinhos, nomes que fazem sonhar, como no poema do pernambucano Mauro Mota. E seu Olinto, o velho das gaiolas, como era mais conhecido, também desapareceu. Foi criar Ou suas aves domésticas e aves cantoras em algum lugar do universo, talvez a primeira estrela do entardecer da rua.

emPaTe TÉcnico

Do jeito que a coisa vai se desenhando, quanto às pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro pode chegar à eleição tecnicamente empatado com Lula. A última pesquisa deu uma diferença percentual de oito por cento, a favor de Lula. Caiu de 11.

o PT

Parece ser evidente que o que mais atrapalha Lula na corrida presidencial é o seu próprio partido, o PT, de péssimos exemplos no domínio público. Do que seja exemplo os 50 mil pelegos empregados no governo sob Lula. Parasitas dos cofres públicos.

Ou será porque os brasileiros mais esclarecidos já não aceitam mais governos populistas, de feitio bem sulamericano? Aí, não sei. O que sei é que não dá mais enfrentar mais um quadriênio de Bolsonaro. Aí, é dose. Mas vai-se ver no que vai dar.

PoPulismo

linguagem

“Ele escreve à Rui Barbosa.” Leitor desta coluna diz estranhar aí o acento indicativo da crase, e quer saber se está certo. A propósito, vejamos estas construções: Ele se veste à toureiro. Ela se veste a 1950. Em todas elas, inclusive a frase em questão, há subentendida uma destas locuções – à semelhança de, à moda de, à maneira de –, daí a obrigatoriedade do acento indicativo da crase. No caso de dúvida, é só recorrer a essas locuções subentendidas. Outros casos. A locução até a pode ter o a acentuado ou não, desde que a palavra regida exija artigo: Vou até a (ou até à) Bahia. É o que se encontra nos mestres da língua e do estilo. Questão de gosto, portanto. Não se acentua o a simples (preposição) antes de palavras no plural: Reunião a portas fechadas. Segredo guardado a sete chaves. Por igual, locuções com elementos repetidos não admitem o acento: face a face, cara a cara, de ponta a ponta. A crase constitui uma das elegâncias da língua portuguesa, e por isso deve ser muito bem estudada.

>> Boletim Focus da semana aponta que previsão da inflação oficial caiu de 6,61% para 6,4%

andreia verdÉlio

agência Brasil

Aprevisão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 6,61% para 6,4% neste ano. É a 13ª redução consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus da semana, divulgado nesta segunda-feira, 12, pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos.

Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5,17%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,47% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior 5,25%.

Em agosto, a inflação teve novo recuo, de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da taxa Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB deve crescer 2,39% neste ano

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano de 2,26% para 2,39%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,5%.

Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar mantevese em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar.