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GERAIS/OPINIÃO
from Jornal De Fato
atuação
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prosa Verso&
crispinianoneto@gmail.com
O bolsonarismo está
Divulgação
pedro peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Procons de todo o país iniciaram ontem (11) várias frentes de fiscalização para conferir se os postos de combustíveis estão cumprindo a determinação de informar, de forma “correta, clara, precisa, ostensiva e legível”, os preços dos combustíveis cobrados em 22 de junho de 2022 – data anterior à entrada em vigor da lei que prevê a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre os combustíveis.
Coordenada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), a fiscalização pretende verificar se a redução do ICMS será repassada aos consumidores, possibilitando a todos comparar o preço atual com o que era cobrado antes de vigorar a lei que não permite às unidades federativas cobrar o imposto com percentual acima da alíquota de 17% ou 18%, dependendo da localidade.
Diante da situação, o Ministério da Justiça e Segurança Pública abriu também um canal para a denúncia, via internet, de postos de combustíveis que não cumpram com o que está previsto na lei. O formulário para denúncia pode ser acessado pela internet.
“Através do canal, os consumidores poderão informar o nome do posto, a localização e se o estabelecimento informa em local visível o preço dos combustíveis cobrado no dia 22 de junho e o preço atual. O link permite ainda que o cidadão envie uma foto do posto denunciado”, informa o MJ.
Além das frentes de fiscalização e do canal de denúncia, está previsto para hoje (12), que Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Senacon fiscalizem também as distribuidoras de combustíveis. “A intenção é saber se o valor cobrado na revenda aos postos segue a redução do imposto para que o preço final seja repassado ao consumidor”, detalhou o ministério.
decreto
O Decreto n° 11.121/22, que prevê essas mudanças, destaca também que os do-
postos de combustíveis terão que informar, de forma “correta, clara, precisa, ostensiva e legível”, os preços dos combustíveis cobrados em 22 de junho
nos dos postos deverão informar, em separado, o valor aproximado relativo ao Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); o valor relativo à Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins e o valor relativo à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cidecombustíveis).
Segundo o ministério, caso o estabelecimento não cumpra a medida, “incorrerá no descumprimento do artigo 6º, Inciso III, do Código de Defesa do Consumidor (CDC). A sanção pelo descumprimento da norma pode gerar multa com o teto de R$ 13 milhões”.

AVISO DE LICITAÇÃO
Tomada de Preços n.º 007/2022 Processo n.º 1.615/2022
1. A PREFEITURA MUNICIPAL DE UPANEMA/RN, por intermédio do Presidente da Comissão Permanente de Licitação, torna público que às 09h00min do dia 27 de Julho de 2022 (quarta-feira), fará realizar licitação na modalidade TOMADA DE PREÇOS, tipo menor preço global, para “Contratação de empresa especializada em
serviços de engenharia, para execução das obras de pavimentação asfáltica nas Ruas José Domingos e Mario Lino de Men-
donça, Zona Urbana do Município de Upanema/RN”, de acordo com o que determina a legislação vigente, a realizar-se na sala da Comissão de Licitação. 2. O procedimento licitatório obedecerá ao disposto na Lei Federal n.º 8.666 de 21 de junho de 1993, e suas alterações posteriores. 3. O Edital e seus anexos encontram-se à disposição dos interessados na sala da Comissão de Licitação, localizada na Rua João Francisco, nº. 90, Centro, ou através do e-mail: pmu.licitacao@hotmail. com a partir da publicação deste aviso, no horário das 08h00min às 12h00min, até o último dia útil que antecede o da realização do certame licitatório.

perdendo as estribeiras
Nada mais grave para um concorrente, que, numa luta perder a serenidade. É assim porque, perder o equilíbrio emocional é o caminho mais curto para a derrota. Nas grandes lutas que assistimos em filmes, o “atista” como diz Jessier Quirino, apanha, apanha, apanha, mas não perde a serenidade e é isto que lhe garante reunir forças para a revanche e a vitória final por mais improvável que parecesse a certa altura da refrega, quando o “bandido” o tinha nas cordas.
Para o “bandido”, então a perda da segurança emocional é quase sempre o motivo da derrota fragorosa.
O que estamos vendo, nesta conjuntura eleitoral é um Bolsonaro psicologicamente desequilibrado e, por isto mesmo, fragilizado. Comportamento contrastante com a sua condição de psicopata e bravateiro, que é sempre capaz de fazer o mal friamente, sem sentimentos e mais ainda sem nenhum sentimentalismo. O problema é que o “bandido” de toda história ou estória é extremamente “corajoso” quando as condições lhes são favoráveis. Na adversidade eles afrouxam e quem peleja do lado do bem cresce e vence.
O bolsonarismo, diante da situação confortável de Lula e da ineficácia das ações populistas e eleitoreiras de Bolsonaro, está partindo para o desespero, chegando até mesmo ao amiudamento da violência atingindo um perigoso patamar de comportamento terrorista.
Nesta semana que terminou assistimos a alguns fatos que nos credenciam a acreditar no que o ministro Edson Fachin disse nos Estados Unidos, de que por aqui podem acontecer coisas piores que a invasão do Capitólio que se deu em função da derrota do fascista Donald Trump.
Somente na quinta-feira tivemos três atentados terroristas provocados por bolsonaristas aloprados.
Soltaram uma bomba no ato em que Lula estava no Rio, houve um atentado a bala contra a sede da Folha de São Paulo e o ataque ao carro do juiz que determinou a prisão do pastor ladrão Milton Ribeiro das barras de ouro.
A analista Celeste Silveira assegura: Não tenham dúvidas, o Genocida está por trás de tudo isso.
Além destes atentados o Brasil foi surpreendido com a notícia que o Dr. Bruno Calandrini, delegado responsável pela operação que prendeu Milton Ribeiro e os bandidos que roubaram o MEC, foi intimado para depor em uma sindicância aberta pela Polícia Federal.
Mais do que fazermos suposições com base da teoria do Domínio do Fato, basta que observemos que o Governo Bolsonaro e o seu Ministro da Justiça, ao invés de desbaratarem o esquema de corrupção do MEC, perseguem o delegado que está procedendo às investigações. Para não ficarmos apenas em atitudes que podem ser atribuídas a pessoas isoladas, constatou-se também uma atitude institucional, envolvendo uma autoridade bolsonarista. A prefeitura de Caraguatatuba tentou impedir o encontro do candidato petista a governador de São Paulo, o ex-ministro Fernando Haddad com a população, interditando o local do encontro.
Está claro que vão tentar de tudo para buscar impedir o inevitável. Lula e Haddad eleitos.
O problema dos bolsonaristas é que não é nada fácil deter “uma enchente amazônica”. Atitudes antipáticas e violentas costumam, em vez de fragilizar quem já está forte, aumentar-lhes a fortaleza, pelo viés da vitimização.
Caminha para os defensores de Lula nem precisarem “cutucar o cão com vara curta”. Basta deixar Bolsonaro “cair com a bola”.
Braga Neto Na cadeia da improBidade
O site UOL informa que o gabinete do general Braga Neto na Casa Civil pressionou Milton Ribeiro para receber pastor picareta. O vice da chapa de Bolsonaro também sujou as mãos na lambança no MEC, fato a ser investigado pela CPI adiada por Pacheco.
geNeral Na seguraNça
No outro extremo está o general Gonçalves Dias, aquele careca que sempre aparecia ao lado de Lula quando este era presidente da República. Ele é trineto do poeta Gonçalves Dias e durante os oito anos que cuidou a segurança de Lula agiu com extrema competência e discrição. Agora está de volta ao comando da segurança de Lula. O Brasil respira mais aliviado diante da bandalheira que o fascismo bandido vem tentando impor contra Lula, começando por jogar bombas de cocô e podendo chegar ao chumbo, diante do desespero e psicopatia que os caracteriza.
altos e Baixos
SiNapi
RN encerra 1º semestre com maior variação acumulada no custo da construção civil
No mês de junho, o Rio Grande do Norte registrou uma variação de 2,52% no preço médio do metro quadrado na construção civil. Esse percentual foi superior ao da média nacional (1,65%), contudo o RN ficou atrás de Pernambuco (5,78%) e Ceará (4,54%). Esses são dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Construção Civil (Sinapi) do IBGE.
A pesquisa monitora as mudanças do custo do metro quadrado em valores percentuais em comparação com o mês anterior.
Dessa forma, o estado potiguar teve seu custo médio total em 1.481 reais, ainda abaixo do preço nacional (1.628 reais). Houve também um ganho de duas posições no ranking de menor custo de construção do país, ficando atrás apenas de Sergipe (1.420) e Alagoas (1.447). Agora, o estado figura novamente na terceira colocação de menor custo.
Na composição desse custo, a parcela da mão de obra foi de 566 reais e o valor do componente material foi de 915 reais em março. No ano, o RN acumula 12,3% de alta nos custos de construção civil, a maior entre todos os en-
Simone Mello-IBGe

custo médio total da construção civil no Rn ficou em R$ em 1.481,00, ainda abaixo do preço nacional que é de R$ 1.628,00
outRaSpalavRaS
José nicodemos
aristida603@hotmail.com
ChEGa DE tapEaÇÃo
Reduzido a expressão mais simples, a termos práticos, o governo sob Bolsonaro é uma tapeação patética. Aliás, não estou a dizer novidade alguma, paciência. Poucos são os brasileiros que ainda acreditam nesse governo, ou com ele estão satisfeitos. Certamente, estes não são os mais pobres da população nacional, os que não encontram um lugar onde cair mortos.
Daqui, francamente, não sei mesmo em que se fia o presidente Bolsonaro em sua pretensão de conquistar, pela vontade do povo eleitor, mais um quadriênio à frente do governo. Se nada fez, nem terá mais tempo, pelo conforto do povo brasileiro, uma vez que vai acabando o prazo do seu governo. O pobre a cada dia mais pobre, e o país perplexo diante de duras incertezas.
Quando toda a gente sabe que, apesar da crise nacional, e principalmente a esta hora, mais difícil para aqueles que vivem de salários miseráveis, ou mesmo de nada, toda a gente sabe que o governo, querendo, pode levar-lhes algum benefício, de uma forma ou de outra. Aqui, não me canso de dizer o país tem recurso, energias e forças disponíveis. Não falo da esmola.
Que, como é dito e ouvido, humilha o cidadão, e o que é pior e mais, tira-lhe a dignidade pessoal, acomodando-o à escravidão econômica e à escravidão moral. Falo, sim, dos favores, ou antes, falo dos direitos que caracterizam a cidadania, nunca respeitados em nosso país, que se pretende de nação democrática. Se o povo não entender isso, nunca vai entender mais nada.
E que fez o presidente Bolsonaro, nesse particular, para querer firmar-se no propósito do merecimento da permanência no governo, por mais um quadriênio? Que insensatez. Não vejo mesmo com que direito. Feitas as contas, sob seu governo, a pobreza ficou ainda mais pobre, dia após dia, em razão de diminuir-lhe o já minguado poder de compra. Miséria, mesmo.
De que tem valido o charme inglês do seu ministro da Economia, Paulo Guedes, a esta hora da agonia nacional? Parece, até, ter desaprendido a ciência adquirida nos bancos acadêmicos, do Brasil e de fora dele. Ainda não provou nada, nem vai provar, não há mais tempo. Nada além do seu charme inglês, que parece bastar-se a si mesmo. Nada há, pois, que esperar desse governo.
Resta, bem, ao pobre povo brasileiro a esperança de que o ex-presidente Lula, caso eleito, como tudo está a indicar, e logo no primeiro turno, venha a dar um jeito na situação, quanto possível. Digo “quanto possível”, porque funciona, contra o interesse coletivo, essa escumalha a que se chama, fora de propósito, de Congresso Nacional. E não abro exceções. Uma só.
Tudo – vale sempre repetir o dizer popular – farinhas do mesmo saco, e da antiga bodega (sou desse tempo) de seu Afonsinho, lá na minha terra. Quer dizer, sempre farinha azeda. Afinal, estou dizendo que experimentamos, brasileiros, um governo de tapeação, do jeito que o diabo gosta. E é contra isso que nos cabe refletir nas eleições de agora. Chega de tapeação.
liGaÇÕES
Sinceramente, fico triste. Tenho ultimamente recebido muitas ligações dizendo de insatisfações com a administração de Mossoró, do momento. Que não é o que esperava, muito pelo contrário. Que se sente no ar da cidade um clima de abandono.
E eu tenho pena, da minha, da nossa querida Mossoró, que possui reservas que, bem empregadas, são capazes de tirar a nossa cidade da paralisia em que se encontra, em termos de alavancar-se a economia local. De dar-lhe um rumo calculado.
Até mesmo os serviços de rotina, relativos ao zelo urbano, não correspondem às exigências da cidade: ruas sujas, calçamento em ruínas, animais soltos nas ruas, e vai por aí. Nada além da propaganda mentirosa, que só aproveita aos interessados.
ECoNoMia SERviÇoS
linguagem
Ando lendo, como de hábito, algumas páginas de Vieira, nos Sermões. Sou um constante leitor de Vieira, desde a mocidade, quero dizer, se já não o disse. E dei-me a anotar as numerosas vezes em que o grande clássico da língua coloca vírgula antes da conjunção integrante “que”. Uso não aceito, nos dias de hoje, pelos gramáticos, se bem que se revista de intenção estilística: a ênfase no complemento do verbo transitivo direto. Chama a atenção para o que se vai dizer. Por exemplo: “Todo homem sabe, que vai morrer”. A bem dizer, a vírgula não separa aí o verbo do complemento, como querem muitos professores de português, mas sim, como disse, chama a atenção para o que vai ser dito. Dando-lhe ênfase. Só aparentemente, tal separação. Tudo na língua significa, como se sabe, e a vírgula, aqui, traz o sentido desse expressivo recurso estilístico – a ênfase, que lhe confere, à expressão, maior força. Mas, até mesmo nos grandes escritores modernos, vai desaparecendo esse tesouro de linguagem.
tes federativos no 1º semestre. Na variação percentual dos últimos 12 meses, o estado potiguar registrou o resultado de 17,4%, ocupando a quarta posição no país.
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.
Mercado prevê inflação de 7,67% para este ano
pEDRo pEDuzzi
agência Brasil - Brasília
Pela segunda semana seguida, o mercado financeiro reduz a expectativa de inflação para 2022. De acordo com o Boletim Focus, divulgado ontem (11) pelo Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano deverá ficar em 7,67%. Há uma semana, esse percentual estava em 7,96%; e há quatro semanas, em 8,5%.
O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado para os principais indicadores econômicos do país. Para 2023, a expectativa de inflação subiu de 5,01% (previsão divulgada na semana passada) para 5,09%. É a 14ª alta seguida.
Há quatro semanas o IPCA estava em 4,7%.
piB
Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e dos serviços produzidos no país), o Boletim Focus desta semana aumentou de 1,51% (projeção divulgada na semana passada) para 1,59% a previsão de crescimento. Há quatro semanas, o cálculo estava em 1,42%.
taxa DE juRoS
O mercado financeiro manteve estável em 13,75% a estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, de 2022. Há quatro semanas, a previsão era de 13,25% para o fechamento do ano.
DólaR
A estimativa para a cotação do dólar ao final do ano apresentou alta na comparação com a semana passada, passando de R$ 5,09 para R$ 5,13. Há quatro semanas, a previsão era de que a moeda norteamericana fecharia o ano com uma cotação de R$5,01.