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OPINIÃO

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Tania Rêgo - agência brasil

Contratos renderam à União 28,5 milhões de metros cúbicos de gás

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ContRatos

Regime de partilha rende 23% mais petróleo à União no 1º semestre

De janeiro a junho, a parcela da União somou 2 milhões de barris de petróleo, aponta boletim

ViníCiUs Lisboa

Repórter da agência brasil

Ototal de barris de petróleo a que a União teve direito nos contratos sob o regime de partilha aumentou 23% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 13, no Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção, pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), empresa estatal gestora dos contratos.

De janeiro a junho, a parcela da União somou 2 milhões de barris de petróleo. A maior contribuição foi do campo Entorno de Sapinhoá, com 1,1 milhão de barris, enquanto a Área de Desenvolvimento de Mero produziu 945 mil barris para a União. O terceiro campo em produção é Tartaruga Verde Sudoeste, que adicionou apenas 2 mil barris ao total.

A União já recebeu 9,7 milhões de barris de petróleo desde que a produção nos campos em regime de partilha começou, em 2017. O Brasil tem 17 contratos em vigor no regime de partilha, dos quais Sapinhoá, Mero e Tartaruga são os que já iniciaram a produção.

Os contratos também renderam à União 28,5 milhões de metros cúbicos de gás natural nos primeiros seis meses de 2021, o que representa um acréscimo de 51% em relação a 2020. As produções vieram de Entorno de Sapinhoá e Tartaruga Verde Sudoeste.

A arrecadação da União em petróleo e gás natural no regime de partilha é apenas uma parcela dos 9,1 milhões de barris de óleo e dos 51 milhões de metros cúbicos de gás que esses contratos produziram no período.

A PPSA também divulgou dados do mês de junho, em que a produção média dos três contratos foi de 54 mil barris de petróleo por dia, um crescimento de 47% que se deu com o retorno da produção da Área de Desenvolvimento de Mero após a parada.

Já a média diária de produção nos dois contratos com aproveitamento comercial do gás natural foi de 253 mil m³/dia no Entorno de Sapinhoá e de 25 mil m³/dia no CPP do Sudoeste de Tartaruga Verde.

governo do Rn inicia hoje pagamento dos salários de agosto

O governo do Rio Grande do Norte inicia o pagamento da folha salarial de parte do funcionalismo neste sábado, 14, conforme calendário pré-estabelecido com representantes de classe no início deste ano. O restante do salário será quitado também dentro do mês trabalhado, no próximo 31 de agosto.

Quase 52% dos servidores estaduais ativos, inativos e pensionistas, que ganham até R$ 4 mil (valor bruto), além de toda a categoria da Segurança Pública, recebem seu salário integral neste sábado, com depósito de R$ 249 milhões para aquecer a economia potiguar já na primeira quinzena do mês.

Os quase 30% do funcionalismo que recebem acima de R$ 4 mil (valor bruto) terão 30% do valor do salário adiantado e receberão os 70% restantes no dia 31 de agosto. Os trabalhadores lotados em pastas com recursos próprios recebem o salário integral também no fim do mês, totalizando uma folha de R$ 498,5 milhões.

O restante do salário será quitado também dentro do mês trabalhado, no próximo 31 de agosto

PRosa VeRso&

crispinianoneto@gmail.com

A maldade dessa gente é uma arte...

OBrasil ainda estava com 28 mil mortes, mas, claro, muita gente já estava apavorada porque o triste “placar” já nos lembrava a frase crudelíssima de Bolsonaro dizendo que a ditadura deveria ter matado 30 mil e eis que Solange Vieira, assessora do sinistro Paulo Guedes, aquele que disse que estava sempre a jogar granadas no bolso dos trabalhadores brasileiros, saiu-se com esta pérola do nazismo em voga no governo de Jair Bolsonaro: “É bom que as mortes se concentrem entre os idosos... Isso melhorará nosso desempenho econômico”.

Praticamente impossível alguém inventar uma loucura dessas. Só a loucura dela própria, de coração envenenado pelas maldades com que convive no ministério do bruxo das mãos de tesoura que corta todos os direitos do povo brasileiro e leva para seus próprios bolsos.

Pazuello foi denunciado pela própria mãe da sua filha, de que em plena crise do oxigênio em Manaus, ele dizia que a depender da sua vontade, só compraria ‘saco preto’ para aquela gente que morria nas casas por falta de leitos nos hospitais e era enterrada em valas comuns. Foi justamente naquele tempo que a deputada Carla Zambelli postou uma mensagem na internet, dizendo que a ‘Vitamedic’, fabricante da Ivermectina no Brasil estaria atestando a segurança do medicamento e afirmando que “passou a ser uma das alternativas para tratamento precoce” da Covid-19. E ainda perguntava: “Será que a imprensa dará destaque a essa nota como deu à Merck?”. Ora a Merck é a farmacêutica que criou a Ivermectina e que havia reconhecido há poucos dias que o medicamento não serve para a COVID-19. Não se trata, pois, de direito de opinião. Trata-se, no duro de propaganda nazista ‘mengueliana’ que ajudou a transformar a população manauara em cobaias, das quais muitas foram a óbito.

Anteontem, a CPI da COVID recebeu Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro e ex-ministro da saúde, defensor máximo dos interesses da Medicina privada. Ele foi muito além do seu colega Nelson Teich que chegou a afirmar que entre um jovem e um idoso deixasse morrer o idoso.

Ricardo Barros é aquele que foi citado por Bolsonaro quando o deputado Luis Miranda denunciou o esquema de negociata, superfaturamento e propina na compra de vacinas ‘Covaxin’. Bolsonaro respondeu em cima da bucha. “Isso é rolo de Ricardo Barros”. Rolo é rolo, né gente?

É essa galera do mal, liderada pelo presidente genocida e nazista Jair Bolsonaro, que é responsável por termos quase quinhentas mil mortes além das cem mil a que poderíamos ter chegado se não fosse tanto estímulo criminoso no desaconselhamento dos cuidados como uso de máscara, distanciamento, isolamento, testagem em maior quantidade, ‘prescrição’ charlatã de medicamentos de ineficácia comprovada e roubalheira na compra das vacinas, enquanto sua necessidade indubitável era anunciada no mundo inteiro pela Ciência e pelo humanismo.

Em dezembro, como está registrado no site Metrópoles, Ricardo Barros defendeu a contaminação de crianças e adolescentes por COVID-9. “O que seria a lógica?” – dizia ele – “contaminar o máximo de pessoas de baixo risco”... E justificava essa visão digna do Dr. Mengele, usando os mais estapafúrdios argumentos contra as vacinas.

Como diria Ataulfo Alves: “A maldade dessa gente é uma arte”.

dino deboChado

O perfil Dino Debochado, no twitter, traz uma bela observação: Bolsonaro disse que um hacker desviou 12 milhões dele em 2018. A urna eletrônica não é conectada à internet. É como se uma pessoa que está em São Paulo, conseguisse tirar um pedaço de carne de cima da churrasqueira de outra pessoa que está na Guiana Francesa...

enRiqUeCimento Com Remédio faLso

Tenho um amigo dono de restaurante, que um dos clientes dele é dono de farmácia. O dito cujo revelou para o meu amigo que comprou mais duas farmácias na onda da Cloroquina e da Ivermectina. Bolsonaro finalmente está sendo formalmente denunciado por charlatanismo por indicar e fazer propaganda dos dois medicamentos mesmo depois de terem sua ineficácia para tratamento da COVID19 cientificamente comprovada.

de LiRa a CUnha...

BANCO CENTRAL

Atividade econômica brasileira tem alta de 1,14% em junho

ANDREIA VERDÉLIO

Repórter da Agência Brasil

Aatividade econômica brasileira registrou alta em junho deste ano, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 13, pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou aumento de 1,14% em junho de 2021 em relação ao mês anterior, de acordo com os dados dessazonalizados (ajustados para o período). Até fevereiro, o IBC-Br vinha apresentando crescimento, após os choques sofridos em março e abril do ano passado, em razão das medidas de isolamento social necessárias para o en-

Agência Brasil

Banco Central divulgou Índice de Atividade Econômica

No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo, em 2,33%, segundo boletim do BC

frentamento da pandemia de covid-19. Nos últimos quatro meses, os resultados oscilaram. Foram registrados recuos em março (1,98%) e em maio (0,55%) deste ano. Em abril, houve crescimento de 0,90%.

Em junho, o IBC-Br atingiu 140,58 pontos. Na comparação com junho de 2020, houve crescimento de 9,07% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo, em 2,33%.

O índice é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 5,25% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia, a indústria, o comércio e os serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O indicador foi criado pelo Banco Central para tentar antecipar a evolução da atividade econômica. Entretanto, o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2020, o PIB do Brasil caiu 4,1%, totalizando R$ 7,4 trilhões. Foi a maior queda anual da série do IBGE, iniciada em 1996 e que interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%.

OUTRASPALAVRAS

JOSÉ NICODEMOS

aristida603@hotmail.com

SEM VONTADE POLÍTICA, NADA

Epor falar nisso, não bastaria apenas o preparo intelectual para exercer a presidência da República. É de grande necessidade, mas nem por isso vale tudo, se falta a vocação de servir o interesse coletivo. Aí está, seguramente, o mais importante. Dizendo com outras palavras, a vontade política, aliás docilidade às boas intenções.

De que adianta um governante corresponder, intelectualmente, à importância do cargo, se lhe falta a vontade política, sem a qual não se resolvem os problemas sociais? Daí se pode concluir falta tudo a governo assim. Disso, temos muitos exemplos em nossa história republicana. Cito o presidente Fernando Henrique Cardoso.

Doutor da Sorbonne, não soube, ou não quis, encontrar a solução para os agudos problemas sociais do nosso país, conforme prometera candidato, duas vezes, e duas vezes eleito pelo voto popular, em eleições sucessivas. Quer dizer, seu preparo intelectual não deu nada. Até direi que governou de encontro aos interesses do povo.

Não é outra a opinião da grande maioria do povo brasileiro, ainda hoje. E não estou aqui a pôr vidro de aumento sobre a realidade do seu governo, em nada construtivo – direi –, por todos os aspectos. Tanto que passou sem deixar saudade. O fato é que, desse governo, ninguém fala com louvores, muito pelo contrário.

Visivelmente, não é o que sucede em relação a Lula presidente dos brasileiros; comparativamente, se desempenhou melhor, e a todos os respeitos. Deu alguma dignidade ao país, em todas as esferas do governo, bastando aludir a melhoria das condições de vida dos menos favorecidos. Não há como obscurecer isso.

E é por tudo isso que a maioria dos brasileiros o quer, a Lula, de volta ao governo, nas eleições de 2022. E com toda razão: experimentamos, de fato, melhores dias sob o governo do petista. Pôde-se respirar, sem tantos atropelos de vida. Afinal, a luta pela vida mais facilitada. Em todos os cantos e recantos do território nacional. Menos miséria.

Estou dizendo que Lula não precisou de formação acadêmica, ou o que valha isso, para realizar um governo a contento do povo, e à altura das grandes decisões nacionais. Soube colocar os mais urgentes problemas do país, notadamente os relativos à questão social. E naturalmente fez disso sua meta de governo. Quanto pôde.

Volto, então, ao começo. De nada adianta o preparo intelectual para o bom desempenho de um governo, se faltam as boas intenções. A vontade política. E pode-se dizer que Lula representa essa qualidade, em vista do seu governo bem sucedido. Ou, se quiser, bem melhorado. Mas, em todo caso, um governo mais voltado para o povo.

AMORIM

Desempenha-se muito bem do seu cargo o presidente da Câmara de Vereadores de Mossoró, Lawrence Amorim. De fino trato pessoal e aberto ao diálogo, atende perfeitamente aos requisitos básicos da função legislativa.

Ainda não é tempo de facilitar com a covid-19, descuidando-se das medidas preventivas. A situação está melhorando, mas não justifica, de modo algum, o descuido das regras de prevenção contra a doença.

COVID VACINAÇÃO

Em primeiro lugar, para evitar a covid-19, procure ser vacinado. É o meio de prevenção mais eficaz. De outro modo, não conseguiremos vencer a pandemia, conforme orienta a ciência. Como se costuma dizer, todo cuidado ainda é pouco.

LINGUAGEM

AO INVÉS DE e EM VEZ DE. Você sabe usar corretamente essas expressões? Se não, não se sinta humilhado. Muita gente boa também não sabe. Não há dificuldade, porém. Vamos ver. Usa-se a primeira (ao invés de), quando há ideia de oposição. Situações antônimas. Assim: Ele subiu ao invés de descer. Ela gritou ao invés de calar. São situações opostas. Adversas. Já a segunda (em vez de) se emprega quando a ideia é de substituição. De troca. Exemplo: Ele comprou um carro azul em lugar de um carro vermelho. Há substituição de uma cor por outra. Não há ideia de oposição, visto que “azul” e “vermelho” não exprimem sentidos opostos, adversos. Não é fácil? É só verificar o sentido dessas expressões, que não dizem a mesma coisa. Usam-se em situações diferentes. É o que se colhe da linguagem dos mestres da palavra, antigos e moços. Não erre mais, portanto.

Inflação de julho aumenta para todas as faixas de renda

ALANA GANDRA

Sáo Paulo

Pelo quarto mês consecutivo, a inflação das famílias de renda muito baixa ficou acima da inflação dos mais ricos. De acordo com o Indicador de Inflação por Faixa de Renda, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), houve aumento da inflação na margem de junho para julho para todas as faixas de renda, só que esse incremento foi maior para as famílias de renda muito baixa (1,12%), contra 0,88% das famílias de renda alta.

A economista Maria Andreia Lameiras, pesquisadora do Ipea, disse à Agência Brasil que a diferença para a parcela mais pobre da população tem ocorrido porque os produtos que têm subido muito nos últimos meses são os que pesam muito na cesta de consumo dos mais pobres. “Você tem aí alimentos, energia elétrica e gás de cozinha. Isso tudo pressiona mais a inflação dos mais pobres, porque o percentual da renda gasto com esses itens é maior do que para os mais ricos”.

Maria Andreia explicou que o impacto da alta inflacionária nos mais ricos acaba sendo menor, porque o peso desses itens consumidos na cesta dos mais ricos é menor. Ela destacou também que, em julho, houve queda no preço dos planos de saúde (1,4%) e isso contribuiu para aliviar a inflação dos mais ricos. “Por isso, deu essa diferença.” alta foi o de famílias da classe média baixa que recebem entre R$ 2.471,09 e R$ 4.127,41 por mês, para as quais a variação atingiu 5% no ano.

Para o grupo de renda muito baixa, que recebe até R$ 1.650,50, a inflação de janeiro a julho foi de 4,8%, enquanto que para as famílias de maior renda, que recebem por mês mais de R$ 16.509,66, a inflação acumulada alcançou 4,28%.

Maria Andreia informou que o aumento se deve à alta de alimentos, energia elétrica, gás de cozinha, tanto em botijão como encanado, gasolina, que pega um pouco a classe média. "Quando olhamos a classe média e média-baixa, elas acabam tendo uma inflação maior.”

Nos últimos doze meses, vemos o retorno da inflação mais alta para as famílias de renda muito baixa (10,1%), a maior desde 2016 (10,6%), enquanto as famílias de renda alta têm inflação menor (7,1%). “O período de 12 meses ainda está muito contaminado por alimentos”. A pesquisadora do Ipea observou que no segundo semestre de 2020, que está na conta de 12 meses, o grupo alimentos cresceu muito, e isso afetou a cesta dos mais pobres. Para os mais ricos, não só os alimentos pesam menos, como também tem o efeito da pandemia. Como resultado das medidas de restrição e circulação muito grandes, impostas pelas autoridades para conter a disseminação do novo coronavírus, o setor de serviços jogou muito para baixo a inflação dos mais ricos, com reflexos inclusive na educação, que teve descontos de mensalidades no segundo semestre.

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