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geRAIS/OPINIÃO
from Jornal de Fato
ECoNomiA potiGuAr
serviços do rN têm crescimento superior ao período pré-pandemia
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Reprodução
Setor de serviços tem taxas positivas pelo 17º mês consecutivo
APesquisa Mensal dos Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que o setor de Serviços do Rio Grande do Norte cresceu 3,9% em julho deste ano, quando comparado com o mesmo mês do ano passado.
Este é o 17º mês consecutivo de taxas positivas do indicador nesta base de comparação. O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, destaca que esse resultado é superior ao registrado na pré-pandemia, em fevereiro de 2020, quando o crescimento foi de 3,6%.
Em 2022, na comparação de julho com o mês anterior, junho, o crescimento apontado no estado foi de 1,7%. Foi a sétima melhor taxa do país, ficando acima, inclusive, do desempenho nacional, que alcançou 1,1% no período.
No Brasil, o volume de serviços cresceu 6,3% em julho deste ano, quando comparado com julho do ano passado. Frente a junho deste ano, o crescimento foi de 1,1%.
Na comparação com julho de 2021, o avanço de 6,3% em julho de 2022 foi acompanhado por quatro das cinco atividades de divulgação: “Serviços prestados às famílias” (+22,6%); “Serviços de informação e comunicação” (+2%); “Serviços profissionais, administrativos e complementares” (+4,2%); “Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio” (+12,8%). Apenas “Outros serviços” (-11,3%) apresentou queda.
prosA VErso&
crispinianoneto@gmail.com
Depois de tantos tiros ao vento,
Bolsonaro ainda terá como descobrir “a bala de prata?”
Atentativa de dar um golpe de Estado que acabe com as eleições tem sido uma constante na vida política do presidente que “reina”, mas não governa na Casa de Vidro. Mas não deu certo nem vai dar. Fez de tudo para chegar a este objetivo. Alimentou o ódio no coração dos fascistoides, contratou 8000 militares achando que os teria comprado, manteve seu gado mugindo sem parar, pagou gordas propinas em forma de contratos de publicidade a determinados órgãos de imprensa. Ou seja, Bolsonaro fez e aconteceu, mas o golpe não se concretizou. Tentou também, claro, ganhar votos através de ações mais eleitoreiras que administrativas. Criar uma situação emergencial ao arrepio da lei, com votos comprados a peso de ouro para poder aprovar um pacote de bondades que inclui auxílio de 1000 reais para caminhoneiros e taxistas, aumento do Auxílio Brasil para seiscentos reais pensando que iria ter a mesma força mágica que lhe deu popularidade no tempo da pandemia, a forçação de barra para os governadores baixarem o ICMS para poder diminuir o preço da gasolina, agradando a classe média que tem carro, mas também pensando em provocar uma queda na inflação e na carestia que infelicita a nação e faz 33 milhões de brasileiros passarem fome. Mas... mesmo com alguns índices melhores na economia a carestia não cedeu e a fome continua grassando e desgraçando a nação. Faltava ainda um golpe de marketing e veio o 7 de setembro. Foram milhões do erário e outros milhões de empresários e ruralistas para botar milhões de pessoas nas ruas explorando o clima de patriotismo que a data da independência inspira e ainda por cima na comemoração do bicentenário, com direito à vinda do coração conservado em formol, de Dom Pedro I, o mito do grito do Ipiranga. O que falta a Bolsonaro, tentar para ganhar a eleição ou dar um golpe. Parece que nada mais poderá dar o efeito que ele deseja. Quem sabe, uma nova facada, que de novo o transforme em coitadinho... A ida ao velório da Rainha Elizabete não parece ser algo que possa render nem meia dúzia de votos. Mas, no desespero, tudo pode ser tentado.
Fábio (pAti) FAriA
O que esse menino traquinas, filhinho de Robinson Faria, genrinho de Sílvio Santos vem tentando para aparecer aos olhos de monstruoso homem da casa de vidro não está no gibi. Muita patifaria, muita conversa mole. Ele e Bolsonaro são “farias” do mesmo saco.
Governo paga hoje a primeira parcela da folha de setembro
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte depositará a primeira parcela do pagamento salarial do mês de setembro nesta quinta-feira, 15. Quase metade do funcionalismo estadual receberá o salário integral já na primeira quinzena do mês, outra parcela dos servidores - que corresponde a 30% do quadro de pessoal - terá 30% dos vencimentos adiantados.
Serão investidos mais de R$ 267 milhões na conta dos servidores ao longo do dia.
Receberão o salário integral, entre ativos, inativos e pensionistas da categoria da Segurança Pública e para quem recebe até R$ 4 mil (valor bruto), totalizando aproximadamente 57 mil
Sandro menezes/assecom

Serão depositados R$ 267 milhões na conta dos servidores ao longo do dia servidores, dos 121 da folha salarial do Estado, além do adiantamento de 30% para outros 41,5 mil que recebem acima desse valor. A previsão para conclusão da folha salarial de setembro é no próximo dia 30, quando recebem o salário integral os servidores lotados em pastas com recursos próprios e os 70% restantes de quem recebe acima de R$ 4 mil, totalizando uma folha de R$ 552,2 milhões.
FrAsE DE LuLA sobrE moro
“O processo de investigação poderia ser mais sério se o juiz não fosse um pilantra que foi, se não transformasse a Lava Jato numa questão política para me proibir de ser candidato `presidência”.
ArmAs LEGALizADAs
Segundo o blogueiro Thiago Reis, também conhecido como Thiago Brasil: “Facções que atuam em assaltos a bancos, roubo de carga, tráfico de drogas e de humanos estão utilizando armas legalizada por Bolsonaro com aval do Exército em seus crimes! O custo de um fuzil no mercado ilegal é de R$ 80 mil, mas eles compram por apenas R$ 14 mil reais... Legalizado.
imAGEm quE maRca
E Ciro vai de encontro ao fundo do poço, com sua catilinária imunda contra Lula e o PT.
pesquisA meNsAl
vendas no comércio recuam 0,8% em julho, mostra iBGe
ANA CristiNA CAmpos
agência Brasil
Ovolume de vendas do comércio varejista no país recuou 0,8% em julho, na comparação com junho, registrando o terceiro mês consecutivo de taxa negativa. No acumulado do ano, o varejo registra variação de 0,4% e, nos últimos 12 meses, o setor tem queda de 1,8%.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
reprodução

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, queda de 7%
outrAspAlAvrAs
José NicodeMos
aristida603@hotmail.com
a deFUNTa Maria saLoMé
Acho que contei isso, não importa. Depois, estou sem assunto, e isso me justifica. Quinta-feira sem novidade nenhuma, ainda mais esse vazio dentro de mim. Não vou então dar-me a verificar se estou trazendo ao leitor coisa nova, apesar de dever-lhe o meu melhor respeito. O exercício da escrita diária tem dessas coisas, e o leitor sabe muito bem disso. Vai desculpar-me.
É que a aparição de almas penadas, do outro mundo, é claro, coisa é de que, desde há muito, não se fala mais. Digamos, saiu da moda. Ou será porque, nos dias de hoje, de tão ruins, em todos os sentidos, e de tão desvairados, já não há mais, entre os viventes, esse merecimento? Também não me oponho a essa possibilidade, na medida em que aceito tudo que é possível.
O Beco da Galinha Morta, indicação antiga da minha terra outrora. Era conhecido na cidade como o lugar preferido pelas ditas almas penadas, que ali costumavam aparecer depois da meia-noite, fizesse escuro ou de luar. O mais das vezes, eram almas de defuntos recentes, e geralmente apareciam enroladas num lençol branco, uma vela acesa na mão.
Elas quase sempre saíam de um dos portões, do fundo do quintal, que abriam para o belo mal-assombrado. Era o que contavam os notívagos caçadores de almas do outro mundo, para arrepios nos medrosos. Amaro Eusébio era um desses dotados e contava essas histórias lá em casa, com todos os detalhes, não sei se reais ou inventados. Era meu contraparente.
Só sei que eu, menino medroso, tinha medo de passar ali pelo Beco da Galinha Morta, mesmo cedo da noite, quando tinha de levar um recado, ou qualquer outra coisa, da minha mãe, a uma sua comadre moradora do beco. Mentia, para minha mãe, que tinha ido, e por sorte minha nunca fui pelo na mentira. Deixava tudo para o dia seguinte, logo de manhã cedo.
Mas vamos ao que vou contar. Os fundos da padaria de seu Zé Brasil, pai do futuro tabelião do mesmo nome – José Brasil – davam para o dito beco, e os padeiros, astuciosos, aproveitavam para fazer medo aos passantes, tarde da noite, ao se dirigirem para casa. Boêmios, jogadores de baralho, retardatários da zona do meretrício. Embarcadiços, algumas vezes.
Tinha morrido, fazia pouco, uma mulher da zona por nome Maria Salomé, e só no que se falava na cidade era da sua aparição, ali dentro do beco, embrulhada num lençol branco, vela acesa numa das mãos, a pedir rezas. Era, por assim falar, o prato do dia em matéria do Além. E havia gozação das carreiras desabaladas, beco a fora, até mesmo desmaios. Iam tornar em casa.
E foi o que sucedeu. Desassombrado caçador de almas do outro mundo, o inarredável punhal à cinta, Amaro Eusébio foi uma noite de escuro encontrar-se com a alma de Maria Salomé. Acunhou-a no punhal, desconfiado da marmota, e um grito encheu o beco – Não me mate não, seu Amaro, sou eu, Anselmo! Quem? Era um padeiro de seu Zé Brasil, acabando-se de rir.
ArCANJo
Já estou lendo o romance “A razão de Acácio”, do nosso Clauder Arcanjo, com muito agrado. Moderna técnica narrativa, em que apresenta, ao leitor, os personagens em perfeitas relações com a ação contida no enredo. Com arte.
NotÍCiAs
Fico muito satisfeito com as notícias de Areia Branca dando conta da boa administração da prefeita Iraneide Rebouças, a cidade muito bem arrumada. Ruas limpas, não se vê um animal solto na rua, os próprios municipais bem conservados.
trAto
E mais. Nas repartições da prefeitura, o melhor atendimento, exigência da prefeita. Obras públicas na sucessão uma da outra, como no caso, agora, da reconstrução da praça Luís Batista, a cargo de escritório de engenharia. Vale a pena.
liNGuAGem
É ponto pacífico, nem se discute, nos meios intelectuais, a intrínseca relação entre língua, cultura e civilização. Em verdade, cultura e civilização dependem, e muito, do aperfeiçoamento da língua, como veículo do conhecimento humano. Não há cultura sem linguagem, ainda menos literatura, a não ser no bestunto dos idiotas da literatura. Ora, o texto, de ficção ou não, se constrói numa língua qualquer, donde a grande necessidade do constante aperfeiçoamento desse poderoso instrumento cultural, sem o qual não pode haver literatura e civilização. Literatura, no sentido mais elevado do termo, como expressão da evolução social. Outra coisa mais não é a literatura que um fenômeno social, em face de uma visão do mundo. Daí que, também, se pode dizer que a literatura tem tudo a ver com uma ideologia, que consiste no conjunto de valores do escritor. Nasce de uma ideia, a que o escritor, por meio da arte, dá-lhe significação, social ou psicológica.
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em julho caiu 0,7%, na comparação com o mês anterior e 6,8% na comparação com julho de 2021.
Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a terceira queda seguida após meses de alta demonstra a retomada da trajetória irregular observada desde o período mais grave da pandemia de covid-19. “O setor repete a trajetória que vem acontecendo desde março de 2020, com alta volatilidade”, disse, em nota.
O mês de abril foi o último com crescimento. Desde então, maio, junho e julho acumulam recuo de 2,7%. Por conta desses resultados, o setor se encontra praticamente no mesmo nível do período pré-pandemia, fevereiro de 2020, com variação de 0,5%.
AtividAdes
O resultado negativo do setor em julho, apresentou queda em nove das 10 atividades pesquisadas, contando com o varejo ampliado. O maior recuo foi em tecidos, vestuário e calçados (-17,1%).
“Algumas das grandes cadeias comerciais apresentaram redução na receita, sobretudo na parte de calçados. Além disso, pode haver também escolhas do consumidor, considerando a redução da capacidade do consumo atual”, afirmou o pesquisador.
As demais quedas foram em móveis e eletrodomésticos (-3%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%).
Apenas a atividade de combustíveis e lubrificantes (12,2%) mostrou crescimento. Segundo o gerente, isso é resultado da política de redução do preço dos combustíveis.
A pesquisa também mostra que, na comparação com julho de 2021, o comércio varejista caiu 5,2%. As taxas negativas foram registradas em sete das 10 atividades catalogadas (contando o comércio varejista ampliado).
Os destaques foram para outros artigos de uso pessoal e doméstico (-28,7%), tecidos, vestuário e calçados (-16,2%) e móveis e eletrodomésticos (-14,6%). Também tiveram queda as atividades de equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,4%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).
Arrecadação com leilões ultrapassa r$ 10 mi em agosto
KAriNe melo
agência Brasil
Mais de R$ 10 milhões foram arrecadados em agosto, em 11 estados e no Distrito Federal, com os 50 leilões realizados pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Na lista dos 326 ativos que foram arrematados destaque para seis imóveis que geraram receita de R$ 3,2 milhões. Um deles é uma casa situada no bairro Butantã, em São Paulo, vendida por R$ 454 mil. Também foi arrematado um apartamento em Sorocaba por R$ 151 mil.
Os leilões também tiveram venda de veículos. Somente com quatro aeronaves, foram arrecadados R$ 2 milhões. Uma delas da Beech Aircraft, por R$ 417 mil. Já os demais veículos somam 297 itens que renderam R$ 4,9 milhões. Também foram arrematados bens menores como pulseiras e colares de prata. Com esses e outros itens foram arrecadados R$ 131 mil.
Segundo o Ministério da Justiça, o valor arrecadado com a descapitalização de criminosos volta para a sociedade por meio de investimentos em políticas de segurança pública e de combate às drogas, além da aplicação de recursos na capacitação de profissionais e no desenvolvimento de projetos de âmbito nacional.
Nos primeiros oito meses deste ano, foram arrecadados mais de R$ 74 milhões em 249 leilões, com mais de 3.800 ativos arrematados. Os interessados em adquirir os ativos que ainda estão disponíveis para lances devem acessar a página do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que irá direcioná-los aos sites dos leiloeiros parceiros da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas.