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SalDo poSitivo

rN se recupera e fecha fevereiro com 1.644 novas vagas de emprego

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>> A alta na geração de empregos foi puxada pelo setor de serviços, que teve saldo positivo de 2.028 vagas

ORio Grande do Norte fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de mais de 1,6 mil empregos formais.

De acordo com os dados divulgados na terça-feira (29) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o Estado registrou mais contratações que demissões.

O saldo de empregos ficou positivo em 1.644 novas vagas de trabalho com carteira assinada, geradas no RN. Isso é o reflexo de 15.390 contratações no período, contra 13.746 demissões.

A alta na geração de empregos foi puxada pelo setor de serviços, que teve saldo positivo de 2.028 vagas, e pelo comércio, que abriu 1.020 postos de trabalho. O desempenho desses dois segmentos compensou as perdas na agricultura (- 1.211) e indústria (- 193).

Reprodução

Setor de serviços puxa retomada da geração de empregos

Apesar do desempenho positivo em fevereiro, no ano o Estado ainda tem saldo negativo na geração de empregos, por causa da retração de janeiro. Com isso, o saldo do bimestre ficou negativo em – 834.

Vale ressaltar que o RN iniciou fevereiro com o fechamento de 2.430 vagas de trabalho formal em janeiro de 2022, de acordo com dados do próprio Caged do Ministério da Economia.

O saldo positivo em fevereiro mostra a retomada da geração de empregos no Estado. Ainda de acordo com o painel anterior, o saldo potiguar foi o pior entre todos os estados e ficou na contramão dos saldos positivos registrados no Brasil (155 mil novas vagas) e na região Nordeste (5.388).

O resultado de fechamento de vagas no estado ocorreu logo após o fim de 2021, quando o estado registrou a marca positiva de 32,2 mil novas vagas criadas.

Em todo o País, segundo o Caged, foram 328,5 mil empregos com carteira assinada gerados em fevereiro deste ano (ver matéria completa na pag. 7), O resultado representa a maior geração mensal de empregos formais desde agosto de 2021, quando as contratações superaram as demissões em 383 mil vagas.

Os números do Caged de fevereiro de 2022 mostram que foram criados empregos formais nos cinco setores da economia, com destaque para o setor de serviços, que responde sozinho por um saldo positivo de 215 mil novos postos de trabalho.

Dia da visibilidade trans terá mutirão hoje e amanhã

O Dia Mundial da Visibilidade Trans (31 de março) será celebrado no Rio Grande do Norte com um mutirão para retificação de nome e gênero em registros civis. A ação será promovida pela Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE/RN), com apoio da Secretaria Estadual das Mulheres, da Juventude, Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (Semjidh), nesta quarta e quinta-feira (30 e 31), das 8h às 14h, respectivamente em Parnamirim e Natal.

O mutirão tem como objetivo promover uma união de esforços para garantir a retificação de registro civil para pessoas trans que buscam ajustar em seus documentos oficiais o seu gênero, incluindo a troca do prenome. Durante a ação, a Ouvidoria Geral de Direitos Humanos da Semijdh também irá realizar atendimentos. Com a retificação do registro civil, todos os documentos oficiais (RG, CPF e Certidões) passarão a constar com o nome escolhido. No entanto, a mudança permite que seja alterado apenas o prenome, os sobrenomes a serem usados devem seguir a origem de nascimento.

A retificação do registro civil para pessoas trans passou a ser feita 100% de forma extrajudicial em março de 2018, quando o Supremo Tribunal Federal reconheceu a importância de retirar a obrigatoriedade da cirurgia e a solicitação judicial para a retificação do nome. Agora, basta ir até o cartório, se autoidentificar uma pessoa trans e alterar o nome e o gênero. No entanto, o caminho extrajudicial possui a cobrança de taxas cartorárias que nem sempre podem ser arcadas por uma pessoa hipossuficiente. Nesses casos, a Defensoria Pública se torna um caminho para solicitar e requerer a retificação com um menor custo.

O atendimento no mutirão será porta aberta, sendo dispensado o agendamento prévio. Os interessados devem levar certidão de nascimento atualizada, certidão de casamento atualizada, se a pessoa for ou tiver sido casada, Cópia do RG e CPF; cópia de carteira de identidade social, se tiver, cópia do passaporte brasileiro, se tiver; cópia do título de eleitor, comprovante de endereço atualizado e comprovante de renda.

O provimento do CNJ que regula a retificação do registro solicita ainda que a pessoa apresente uma série de certidões: distribuição Cíveis e Criminais da Justiça Federal, distribuição Cíveis e Criminais da Justiça Estadual, certidões de execução criminal da Justiça Estadual, certidão de quitação da Justiça Eleitoral, certidão de ações trabalhistas e certidões da Justiça Militar.

CaGed

Brasil cria 328 mil empregos com carteira em fevereiro

luCIaNo NasCImeNto

Repórter da Agência Brasil

OBrasil fechou o mês de fevereiro de 2022 com a criação de 328.507 empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), apresentado ontem (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O saldo de fevereiro foi resultado de 2,013 milhões de contratações e 1,685 milhão de desligamentos. Segundo a pasta, foi o melhor resultado para o mês da série iniciada em 2010, perdendo apenas para 2021, quando o saldo foi de 397.915 postos.

Agência Brasil

o saldo foi resultado de 2,013 milhões de contratações e 1,685 milhão de desligamento

outraspalavras

José Nicodemos

aristida603@hotmail.com

lula tem um dIsCurso

Francamente, não sei em que se fia mesmo o presidente Jair Bolsonaro para concorrer à sucessão de si mesmo, se, a propósito do seu governo, nada terá que dizer ao povo, ou que lhe justifique a candidatura. Vai acabando o prazo do seu governo, sem que, sequer, se possa dizer, por esta altura, um governo mais ou menos. Nada mesmo de bom.

Bem, a prova disso consiste em que, nas pesquisas de opinião pública, até agora, tem-se mantido o presidente Bolsonaro com pouco mais de 20% das manifestações populares contra a maioria absoluta do ex-presidente Lula, mais de 50%. Quer isto significar que apenas uma parcialidade lhe confere aprovação ao governo. É pouco.

Manifestamente, o presidente Bolsonaro, que, candidato, prometeu transformar a vida deste país, no sentido de proporcionar aos brasileiros melhores condições de vida, não cumpriu a promessa. Para bem dizer, não constam quaisquer diligências nesse propósito, tanto assim que o país continua submerso à crise da hora. Imóvel. Perplexo.

Vem daí que o seu (dele, Bolsonaro) discurso de construção de um país melhor, sendo a mesma coisa, já não entusiasma o povo brasileiro, não inspira simpatia entre as diversas categorias sociais. Em verdade, o que se sente na massa do povo, em geral, é uma enorme decepção com o seu governo, que se esperou fosse o prometido.

É o que se evidencia, tanto nas sondagens de opinião pública quanto nas conversas de rua. E é assim que, relativamente à sucessão presidencial, o que se ouve é que Lula representa, por assim dizer, a única esperança do povo brasileiro, isto comparando o seu governo aos próximos – antes e depois dele, Lula. De fato, fez melhor.

Disso, não resta dúvida. Notadamente, em relação ao aspecto social: Lula chegou mais perto da pobreza, juntamente os que vivem abaixo de suas necessidades. Não terá sido cem por cento, diga-se, mas foi já alguma coisa, haja vista a melhoria do menor salário pago no país. De qualquer forma, fez mais pelas categorias baixas.

“Chegou junto”, como vulgarmente se diz. E não será por outra coisa que o metalúrgico pernambucano vem liderando as sondagens coletivas para a eleição de presidente da República, neste 2022. Em todo o país. Quer dizer, Lula, governo, fez por onde agradar ao povo, através de questões práticas. Houve um melhoramento social.

Ainda, quer dizer, Lula se apresenta perante o povo legitimado pelo seu empenho, governo, em relação ao aspecto social, principalmente, malgrado os impedimentos de um Congresso, como dizer, trapalhão. Folgadíssimos “picaretas”. Em todo o caso, fez quanto pôde, seja lá como tenha sido. Enfim, Lula tem um discurso.

CrÍtICa

Quando critico candidaturas a presidente da República, estou me referindo é à presença de candidatos debochados, justamente tipos sem expressão mental nenhuma, ou para ser mais exato, sem o mais mínimo preparo para o posto.

São, vê-se desde logo, fáceis aventureiros abaixo da mediocridade, naturalmente estimulados pela ampla e vasta degradação – oficial, administrativa e política do nosso país, de modo a estimular o deboche eleitoral.

Ainda bem, conforme se tem visto, trata-se de candidaturas que não vingam, mas devo crer que, de uma forma ou de outra, atrapalham. Quando mais não seja, essa modalidade de deboche mata de vergonha a pátria amada.

deBoCHe verGoNHa

liNguagem

MAICRIAÇÃO ou MÁ-CRIAÇÃO? É a pergunta de leitor desta coluna. Realmente, muitos são tomados pela dúvida, falando ou escrevendo. Não poucos, por segurança, procuram até sair para outra, por exemplo, desaforo. De saída, o sujeito malcriado, muitas vezes por conta de uma educação defeituosa, outras vezes de natureza mesmo, é que gosta de dizer má-criação. Não perde oportunidade de atirar más-criações, qualquer que seja o ambiente ou circunstância. São os mal-educados, geralmente. E assim é que tipos tais se tornam socialmente indesejáveis, porque incapazes do convívio civilizado. Ninguém gosta da presença de um indivíduo malcriado, sempre pronto para dizer más-criações, por qualquer motivo ou por nada. Sem o mais mínimo pudor social. É de bom conselho, portanto, nunca agredir a ninguém com más-criações. Não ser um sujeito malcriado.

esse foi o melhor resultado para o mês da série iniciada em 2010, perdendo apenas para 2021, quando o saldo foi de 397.915 postos

De acordo com o secretário executivo do ministério, Bruno Dalcolmo, esta foi a primeira vez que o total mensal de admissões superou 2 milhões de vagas, considerando a série com declarações feitas dentro do prazo. O secretário, entretanto, destacou que o resultado não pode ser considerado estrutural e que a tendência é de redução nas contratações.

“O que vemos aqui em fevereiro de 2022 do ponto de vista das admissões é algo importante a ser notado. Pela primeira vez estamos acima de 2 milhões de contratações. É claro que não é possível se afirmar que é algo estrutural e que permanecerá nesse patamar”, disse. “Temos já registrado que é natural que se espere alguma desaceleração com relação ao nível de contratação do ano passado. É um processo natural, as empresas não continuarão contratando naquele ritmo do ano passado para sempre”, acrescentou.

Os números mostram que, no mês de fevereiro, os cinco grupamentos de atividade econômica apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor de serviços, com geração de 215.421 novos postos com carteira assinada, distribuídos principalmente nas atividades de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

A indústria geral fechou o mês com 43 mil novos postos, concentrados especialmente na indústria de transformação, que gerou 38.575 postos. A construção fechou o mês com 39.453 novos empregos. Na sequência vêm a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura que gerou 17.415 postos; e o comércio, com 13.219 postos.

Com o resultado de fevereiro, o estoque de empregos formais ativos ficou em 41.157.217 vínculos, uma variação positiva de 0,8% em relação ao estoque do mês anterior. No acumulado de 2022, o saldo registrado é de 478.862 empregos com carteira assinada, decorrente de 3.818.888 admissões e de 3.340.026 desligamentos. em fevereiro de 2022 foi de R$ 1.878,66. O valor é menor que o registrado em janeiro, com um decréscimo de R$ 61,14, o que equivale a uma variação de -3,15%.

traBalHo INtermIteNte

Em fevereiro, o novo Caged registrou 25.396 admissões e 16.568 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 8.828 empregos.

Foram 5.287 estabelecimentos contratantes e 36 empregados celebraram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

“Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente distribuiu-se por: serviços (6.906 postos), construção (1.115 postos), indústria geral (422 postos), agropecuária (207 postos) e comércio (178 postos)”, informou a pasta.

Em relação ao trabalho em regime de tempo parcial, foram registradas 26.104 admissões e 16.586 desligamentos, um saldo de 9.518 empregos. Foram registrados 9.493 estabelecimentos contratantes e 158 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

O saldo de emprego em regime de tempo parcial ficou assim distribuído por setor: serviços (5.615 postos), indústria geral (2.286 postos), comércio (1.167 postos), construção (241 postos) e Agropecuária (209 postos).

reGIões

Em fevereiro, 25 das 27 unidades da Federação fecharam o mês com saldo positivo de empregos. Os destaques foram: São Paulo, com 98.262 postos; Minas Gerais, com 36.677 novos postos; e Paraná, com 28.506 postos.

Os estados com menor saldo registrado foram o Amapá, que apresentou um saldo positivo de 158 postos; seguido de Alagoas e Paraíba que apresentaram saldo negativo, ou seja, fecharam 600 postos e 1.451 postos, respectivamente.

Entre as regiões, a Sudeste fechou fevereiro com 162.442 novos postos. Na sequência vem o Sul, com 82.898 postos de trabalho; Centro-Oeste, 40.930 postos; Nordeste, com 28.085 postos; e a Região Norte, com 12.727 postos.

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