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Sexta-feira, 23 de novembro de 2012
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# indicadores )) DÓLAR )) EURO
R$ 2,0970 R$ 2,6980
)) POUPANÇA )) TR
0,5000% 0,0000%
)) SELIC )) OURO
7,25% R$ 117,000
Gildo Bento
# A cidade Religiosidade Artigos religosos são uma das atrações da festa de Santa Luzia, padroeira de Mossoró, que começa no início de dezembro, com a data principal no dia 13.
# opiniãoartigo
))Expansionismo varejista Alcyr Veras
economista e professor universitário
C
# previsão do tempo no RN
omércio: arte ou ciência? Técnica, método, ou intuição? O comércio é uma das mais primitivas atividades humanas. As primeiras formas de comércio foram as caravanas, que percorriam razoáveis distâncias envolvendo a transação de mercadorias, tais como: tecidos, corantes, objetos de metal e cerâmica, entre as cidades e aldeias do Egito e da Mesopotâmia. Logo mais tarde, surgiram os fenícios com o desenvolvimento do comércio marítimo. Até o século VIII a. C., as relações comerciais eram realizadas através de escambo, ou seja, a troca de uma mercadoria por outra mercadoria. A partir daí, os gregos criaram a moeda como instrumento de troca. Além de sua função específica, o comércio estimula a expansão dos meios de comunicação, transporte, intercâmbio cultural e a diversificação da sociedade produtiva. Hoje, nos países emergentes, o comércio é a atividade econômica predominante, por absorver grande parcela da população economicamente ativa e contribuir, com expressividade, para a formação do PIB. Na semana passada, Natal sediou a 53ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, que reuniu cerca de quatro mil participantes, inclusive alguns do exterior. O tema central não podia ser outro: o crescimento do mercado varejista no Brasil e no mundo. Iniciativa da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas, o evento contou como parceiro-âncora o grupo empresarial formado pela Riachuelo, Guararapes e Midway Mall que empregam cerca de 40 mil pessoas, com faturamento anual em torno de 6 bilhões de reais e mais de 170 lojas espalhadas por todo o país. Embora a OMC – Organização Mundial do Comércio tenha revisado, para baixo, as previsões de crescimento do comércio global em 2012 (de 3.7% para 2.5%), devido a dívida européia, o tsunami do Japão e as inundações tailandesas, o mercado vare-
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jista tem motivos para sorrir, pois vem apresentando índices progressivos de crescimento mundial, nos últimos três anos. Para se ter uma idéia do tamanho dessas gigantescas empresas varejistas e dos mercados que elas abastecem, vejamos a classificação do ranking internacional, entre as 250 maiores do mundo que, juntas, somaram quase 4 trilhões de dólares de faturamento em 2010. Em primeiro lugar, está a norte-americana Walmart, considerada a maior cadeia de lojas de varejo do planeta, seguida da rede francesa Carrefour. As classificações obtidas pelas empresas brasileiras do setor, nos permite avaliar a distância para as estrangeiras (primeiras colocadas) e o “poder de fogo” que elas representam no mercado. O Grupo Pão de Açúcar ocupa o 45º lugar naquele ranking mundial; as Casas Bahia em 131ª (em 2009); e as Lojas Americanas na 158º posição. A ordem de grandeza e a distância se tornam ainda maiores se levarmos em conta que, na análise regional, o Pão de Açúcar está em primeiro lugar no comércio varejista da América Latina. Uma valiosa informação que deve servir de estímulo aos meios empresariais brasileiros, vem de estudo realizado pela consultoria A. T. Kearney em que aponta o Brasil como o melhor país, atualmente, para se investir no varejo. Informação essa que está sendo confirmada pelo Índice de Desenvolvimento do Varejo Global em 2012 (Retail Development Index), segundo o qual o Brasil alcançou a primeira posição no ranking de 30 nações pelos últimos dois anos consecutivos. Isso se deve, sobretudo, à nova classe média (emergente) brasileira que hoje é formada por 104 milhões de pessoas ¾ um contingente populacional com enorme potencialidade crescente de consumo. Um instrumento que promete ser um grande facilitador é o comércio eletrônico, através de vendas feitas por smartphones e por meio das redes sociais. A forte tendência expansionista desse gênero comercial manda um recado, sob a forma de apelo, às Instituições de ensino: prioridade para a formação estratégica de recursos humanos especializados (técnicos e gestores de talentos).
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