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OPINIÃO

OPINIÃO

rN

Varejo tem redução de 1,5% em julho, uma das maiores do brasil

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apesar da retração na comparação com o mês anterior, indicadores de médio prazo do varejo potiguar permanecem positivos

mariaNa tokarNia

Repórter da agência brasil

Ovolume de vendas do comércio varejista potiguar recuou 1,5% em julho na comparação com junho. No total, sete unidades da federação apresentaram resultados negativos no período. A redução do RN está entre as cinco maiores. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.

Na direção contrária, a média do Brasil (1,2%) foi positiva a partir da contribuição de 19 unidades da federação e forte influência de Santa Catarina.

Apesar da retração na comparação com o mês anterior, os indicadores de médio prazo do varejo potiguar permanecem positivos: em relação ao mesmo mês do ano passado, julho de 2021 teve crescimento de 3,4% no volume de vendas; o acumulado do ano (de janeiro a julho) é 5,2% maior do que o resultado de 2020; e o acumulado dos últimos 12 meses é 4% superior à situação do ano passado.

Varejo ampliado

O varejo ampliado norterio-grandense também registrou uma das maiores reduções no volume de vendas entre as unidades da federação, 2,2%. Os outros estados com resultado negativo no mesmo nível do RN foram: Amazonas (- 1,3%), Paraíba (- 1,4%), Sergipe (- 2,2%) e Maranhão (- 2,6%). O Brasil (1,1%) avançou no mês.

Os indicadores que monitoram o volume de vendas a médio prazo tambémconsolidam a superação do ano de 2020 no varejo ampliado: 4,5% na comparação entre

Rovena Rosa/abr

Comércio varejista oscila negativamente, mas rN mantém situação estável

julho de 2021 e julho de 2020; 9,5% na variação acumulada do ano (janeiro a julho); e 6,5% no acumulado dos últimos 12 meses. O varejo ampliado compreende o varejo e o comércio de “material de construção” e “veículos, motocicletas, partes e peças”.

setor de serViços tem redução de 1%

O volume de serviços do Rio Grande do Norte diminuiu 1% em julho na comparação com o mês anterior. O resultado negativo ocorreu depois de três altas consecutivas em abril, maio e junho. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta semana pelo IBGE.

Além do Rio Grande do Norte, outras 11 unidades da federação apresentaram um número negativo na passagem de junho para julho. No sentido contrário, o Brasil (1,1%) cresceu influenciado pelo desempenho de 15 unidades da federação.

Na comparação de julho de 2021 com o mesmo mês do ano passado, os serviços registraram crescimento de 29,6%.

No acumulado dos 12 meses, o RN está entre os três estados com resultados negativos mais acentuados: Rio Grande do Norte (- 2,2%), Distrito Federal (- 2,5%) e Sergipe (- 5,4%).

Índice de volume de vendas no comércio varejista por unidade da federação (%) - Julho/2021 Variação mês/mês anterior com ajuste sazonal

Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Comércio

gráfico mostra variação do comércio varejista por unidade da federação

Comércio varejista nacional aumentou 1,2% em julho

Em julho de 2021, o volume de vendas do comércio varejista nacional aumentou 1,2%, frente a junho, na série com ajuste sazonal. Foi o quarto crescimento consecutivo desse indicador, fazendo com que o volume de vendas do Comércio chegasse ao patamar recorde da série histórica da PMC, iniciada em 2000. A média móvel trimestral cresceu 1,1% frente ao trimestre encerrado em junho (2,2%). Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista subiu 5,7% frente a julho de 2020, quinta taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano chegou a 6,6% e o acumulado nos últimos 12 meses permaneceu em 5,9%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas cresceu 1,1% frente a junho de 2021.

A média móvel ficou em 0,7%, abaixo da média móvel de junho (1,6%).

O acumulado no ano foi para 11,4% e o acumulado em 12 meses, 8,4%.

Cinco das oito atividades avançaram, na série com ajuste sazonal.

A alta de 1,2% no volume de vendas do varejo, em julho de 2021, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada de taxas positivas em cinco das oito atividades, com destaque para: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (19,1%), Tecidos, vestuário e calçados (2,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%).

Por outro lado, as atividades que tiveram recuo no volume de vendas de junho para julho foram: Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), Móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,3%).

prosa Verso&

crispinianoneto@gmail.com

datafolha: Bolsonaro caiu mais e aumenta o desespero com novo recorde de reprovação

OBlog do Esmael informa que a paúra tomou conta do inquilino do Palácio do Planalto nesta quinta-feira, anteontem, com a nova pesquisa do Datafolha, que aponta novo recorde de reprovação, 53%, no pós-arrego do presidente Jair Bolsonaro. O Datafolha disse que ouviu presencialmente 3.667 pessoas em todo o país entre os dias 13 a 15 de setembro. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Em julho, Bolsonaro tinha reprovação de 51% e após as manifestações de 7 de setembro, em Brasília e São Paulo, o presidente caiu mais dois pontos. O clima é de desespero entre os bolsonaristas e o próprio mandatário, que, segundo informações de um parlamentar da base, pensou em não realizar a tradicional live de ontem. Os números causaram desconforto no presidente da República. Segundo o Datafolha, o presidente é avaliado como bom ou ótimo por 22% ante 24% de julho. Ou seja, o recuo de Bolsonaro e a carta assinada por ele e escrita pelo antecessor Michel Temer (MDB) caiu mal entre seus próprios seguidores. Até a quinta-feira, 09 de setembro, a retórica contra o STF - Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional visava manter coesa a base de sustentação do presidente. No entanto, ao que indica a pesquisa, tudo se desmanchou no ar. O Datafolha estava programando também divulgar anteontem, novo levantamento da corrida pela Presidência da República. Outros institutos apontam vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno e mostram a dificuldade de materializar a “terceira via” nas eleições de 2022. O instituto lembra que a impopularidade de Bolsonaro só não é maior do que a de Collor, no mesmo período do mandato, pois Ruim/ Péssimo faltando 13 meses para concorrer à reeleição nos últimos governos, tinha-se: FHC com 16%, Dilma com 22%, Lula com 23%, Collor com 68%. Bolsonaro já tem 53% de reprovação e apenas 22% de aprovação. É a derrocada!

mourão

Em meio a tantas estultícias, o general Mourão, Vice-presidente da República vez por outra acerta alguma coisa. Acertou quando contestou a crítica de Eduardo Bolsonaro quanto ao sofrimento de Lula pela morte do neto Arthur e acertou agora ao dizer: “Se Lula ganhar em 2022, ele assume”.

mato Grosso Nosul

Uma velha frase diz que: “É a inguinorança que astravanca o pogresso do Brasí”. Preconceito linguístico à parte, vamos trazer a lume o besteirol do deputado mais votado no Estado de Santa Catarina, deputado Hélio Costa do PRB, que deu uma “aula limeiriana” de Geografia em plenário da Câmara Federal: “Mato Grosso do Sul fica na região Sul, junto ao Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Alguém errou e colocou aqui na região Centro-Oeste”. O tuiteiro que divulgou essa pérola do Febeapá – Festival de besteiras que assola o país, concluiu: Para um ignorante destes estar no Congresso foi necessário um bando de ignorantes para votar nele...

eNtreGuismo

Se o objetivo da Lava a Jato fosse combater a corrupção teria prestado um serviço ao Brasil, mas ela fez outra coisa. Liquidou a engenharia pesada brasileira que concorria com empresas dos EUA no exterior, matou a indústria naval e deu o petróleo brasileiro para os estrangeiros.

GeNial

Frase que rola na internet: “Quando eu era criança tinha medo do escuro. Hoje eu vejo a conta de energia e tenho medo da luz...”

FotoleGeNda

DESIGUALDADE

Renda habitual do trabalhador teve queda de 6,6% no 2º trimestre

ANA CRISTINA CAMPOS

Repórter da Agência Brasil

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta sexta-feira (17), mostra que houve queda de 6,6% na renda habitual e aumento de 0,9% na renda efetiva do trabalhador brasileiro no segundo trimestre de 2021, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o pior momento do mercado de trabalho durante a pandemia da covid-19. O levantamento Retrato dos Rendimentos e Horas Trabalhadas durante a Pandemia tomou como base os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Do-

Tânia Rêgo – Agência Brasil

A renda efetiva, no mesmo período, teve alta de 0,9%, segundo dados do Ipea

OUTRASPALAVRAS

JOSÉ NICODEMOS

aristida603@hotmail.com

OS CRETINOS DE DEUS

Creio que já disse isso. Se, não importa. A convicção, inarredável, que tenho do absurdo da existência humana, não uma convicção intelectual, livresca, mas puramente existencial, me desperta, no fundo da alma, grande compaixão pelos desgraçados. A propósito, acho que devo refutar aqui um certo conceito filosófico.

É isto: que o homem, perdida a crença na existência de Deus, só terá uma opção comportamental ante a vida: inclinar-se para o mal. Pode ser. Mas é preciso rever tal conceito. Há ateus e ateus. O de consumação, talvez a maioria, e o ateu existencial: este, em razão do absurdo da existência. Da condição trágica da vida.

É o ateísmo verdadeiro, posso eu dizer, pois é o meu caso. Como também posso afirmar, contrariando a filosofia religiosa, de fundamento abstrato, o verdadeiro ateu. Geralmente, este, porque sente profundamente a miséria da condição humana, por força tomase de compaixão pelos companheiros do estar- nomundo.

Feito isso, em reparo às distorções da filosofia idealista, e às razões metafísicas da teologia, passo agora ao que me interessa. Se não ao leitor, pouco me dá. Escrevo sobre o que penso e o que sinto, e não vou mesmo nessa de que só se deve escrever sobre o que for do agrado do leitor. Assim, amigo velho, fica muito difícil. Incômodo.

Bem; estou querendo explicar essa minha insistência em escrever, pois vem ao caso, contra essa corja miserável a que, sem graça nenhuma, quanto mais nexo e lógica, é usual chamar-se de classe política. E é porque, francamente, muito me doem as safadezas que fazem com o povo. Digo povo, o povão, em primeiro lugar. O meu povo.

Note-se que se fazem passar por cristãos: católicos, evangélicos, enfim, homens de fé religiosa. Eu os diria: cretinos de Deus. Dizê-los hipócritas, “vendilhões do templo”, ainda seria dizer nada. Assim, não peço desculpa pela minha maneira franca de denominá-los, a partir da consideração da sua maioria. São os cretinos de Deus.

E sabem de uma coisa? Digo nada, tantas são as injustiças que praticam contra as maiorias, esquecidas dos favores do destino. Bastará derramar o coração sobre essa pandemia da fome que se alastra pelo país inteiro, sem que lhes cheguem, aos famintos, as ajudas do governo. Quanto possível, de forma digna, que não pelo viés da humilhação.

Os meios existem; o que parece não existir é sensibilidade humana às injustiças, nesses espíritos cristãos. E não são ateus, pelo menos confessos. Ora, se aceitam a existência de Deus, então, por que não se inclinam para o bem, como decorrência dessa aceitação? De mim, direi que, porque não creio, tornei-me mais sensível às injustiças.

COMPUTADOR

Tenho que deve estar saindo muita coisa truncada em meus textos, inclusive a mistura de frases substituídas com as frases anteriores. A razão disso é que, muito velho, e quase sem condições de uso, meu computador atrapalha.

Que o leitor vá tendo paciência comigo. Não posso comprar outro computador e, assim, vou forçando a barra do que tenho, até que possa render alguma coisa. Técnico amigo meu me diz que nada mais pode fazer. Findou a vida útil.

PACIÊNCIA AGRADECIMENTO

Bom, vai tudo isso aqui, porque me sinto na obrigação de dar satisfações ao leitor. Nada mais desagradável do que a leitura de um texto truncado. Mas, que fazer? Agradeço ao leitor a tolerância compreensiva.

LINGUAGEM

Lição da gramática normativa. As locuções prepositivas não devem ter elementos pluralizados, com exceção de “a expensas de”. Exemplos: à volta com, à custa de, em via de. “Com vistas a” não é locução prepositiva, como pode parecer. Na verdade, trata-se de uma expressão reduzida, cuja integridade é “com vistas voltadas a”: É dever de quem exerce cargo legislativo atuar com vistas (voltadas) ao bem-estar da comunidade. No entanto, encontra-se, em escritores do mármore clássico, por exemplo, Josué Montello, registro da locução prepositiva “às voltas com”, o que parece indicar uma tendência da língua culta. Aliás, de largo uso na linguagem coloquial. Na linguagem literária, “às voltas com” pode ser um experimentalismo, que não é bom aceitar, por enquanto. Faz-se melhor seguindo a orientação da gramática normativa, se mais não seja, para evitar vexame. Por enquanto.

Em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, esse é o pior momento do mercado de trabalho durante a pandemia da covid-19

micílios (Pnad Contínua) e da Pnad Covid, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a análise do Ipea, os trabalhadores por conta própria tiveram o maior impacto em suas rendas, com crescimento de 19,5% na renda efetiva no segundo trimestre de 2021, na comparação com o mesmo trimestre de 2020. No segundo trimestre deste ano, eles receberam 76% do habitual. Os trabalhadores com carteira do setor privado tiveram aumento de 2% na renda efetiva, enquanto para os trabalhadores sem carteira, a alta foi de 6,9%.

“A análise mostra que, apesar da melhora nos rendimentos no segundo trimestre deste ano, a recuperação ainda é lenta. O afastamento da ocupação atinge 16,26% dos trabalhadores, afetando mais de 13,5 milhões”, disse, em nota, o pesquisador do Ipea e autor do estudo, Sandro Sacchet.

A Região Nordeste foi a que teve a renda mais afetada pela segunda onda da pandemia, com queda de 2,6% na renda efetiva no segundo trimestre de 2021. Na análise por gênero, o crescimento da renda efetiva das mulheres (1,4%) foi superior ao dos homens (0,48%), no mesmo período.

De acordo com o estudo, apesar do grande número de domicílios sem renda do trabalho, no segundo trimestre de 2021 houve pequena redução nesse percentual, em relação ao primeiro trimestre deste ano, de 29,3% para 28,5%, o que demonstra lenta recuperação no nível de ocupação aos patamares anteriores à pandemia para as famílias de renda mais baixa.

A renda dos jovens adultos - de 25 a 39 anos de idade - foi a mais afetada pela pandemia, com queda de 3,2% nos rendimentos efetivos reais médios no segundo trimestre deste ano. Em contrapartida, os rendimentos dos ocupados com mais de 60 anos de idade cresceram 1,3% no período, influenciados pela alta proporção de trabalhadores por conta própria nessa faixa etária.

Rússia restringe compra de carne bovina do Brasil após casos de “vaca louca”

ANA MANO E GABRIEL ARAÚJO

Da Reuters

A Rússia impôs restrições a frigoríficos brasileiros de carne bovina depois que dois casos atípicos da doença da “vaca louca” foram detectados neste mês no país sul-americano, segundo o órgão regulador agrícola russo.

As restrições entraram em vigor na quarta-feira (15), informou o serviço de inspeção russo Rosselkhoznadzor em seu site, determinando que a importação da proteína dos estados de Mato Grosso e Minas Gerais, onde foram encontrados os casos de vaca louca, só pode acontecer se for de gado abatido com 30 meses ou menos.

A carne também precisaria de certificação veterinária quanto à idade dos animais abatidos, disse o regulador, acrescentando que as restrições também valem para importação de gado vivo.

A Rússia pode liberar produtos desossados enviados dos dois estados antes das restrições, mas testes de segurança e de laboratório serão necessários.

O Ministério da Agricultura do Brasil não respondeu de imediato a um pedido de comentários.

A medida ocorre depois que a Arábia Saudita suspendeu as importações de carne bovina de cinco frigoríficos brasileiros localizados em Minas Gerais, também em função da ocorrência da doença. No entanto, ontem, o país retomou as operações com o Brasil.

Na sequência dos casos de “vaca louca”, o Brasil – o maior exportador mundial de carne bovina – também suspendeu temporariamente os embarques da proteína para seu principal cliente, a China, em linha com um protocolo de saúde assinado entre os dois países.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) exclui a ocorrência de casos de “vaca louca” atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país, já que não oferece riscos, informou o Ministério da Agricultura anteriormente. Ainda assim, esses países estão restringindo as compras.

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