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Celebrações na paróquia

. palavra dopároco . Celebrações na paróquia Fiéis regressam às igrejas

P. Armindo Castelão Ferreira Batalha e Reguengo do Fetal

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armindo.ferreira3@gmail.com Páscoa – Luz que vence as trevas

As nossas vidas passam, tantas vezes, por momentos de trevas. Momentos em que parece que nada pode brilhar, nada pode trazer aos nossos lábios um pequeno sorriso de esperança e alegria; tudo e todos parecem estar contra nós. Como canta Rui Veloso: “Não há estrelas no céu a dourar o meu caminho; por mais amigos que tenha, sinto-me sempre sozinho… Para mim hoje é Janeiro, está um frio de rachar; parece que o mundo inteiro se uniu pra me tramar”.

E, se olharmos à nossa volta e para o mundo que nos rodeia, ficamos estarrecidos com tanto sofrimento, tantas trevas, tanto desespero.

“Levando até ao fim a sua paixão, Jesus morreu; e, deposto da cruz, foi fechado no sepulcro. Ao olhar humano, era o fracasso total, a perda da vida e da honra…”

Contra toda a esperança, o anjo anuncia às mulheres que o procuram no sepulcro: “Jesus ressuscitou, não está aqui”!

Será possível?

É verdade: tinha ressuscitado!

É que não faz parte do desígnio de Deus que a vida seja derrotada para sempre pela morte.

Foram as mulheres as primeiras a dar esse testemunho, depois os discípulos, Maria Madalena, os discípulos de Emaús, até Tomé…

Os testemunhos de todos estes foram escritos nos livros sagrados do Novo Testamento. Mas, mais do que as palavras, foi a sua vida a dar testemunho: Cristo ressuscitou!

Eles testemunharam com a própria vida essa verdade. Levados aos tribunais, foi-lhes dito: já vos demos ordens de não falar mais no nome desse homem. Mas eles não se calaram diante do que viram e ouviram. E, porque não se calaram, foram mortos. Mortos por anunciarem a ressurreição de Cristo…

Nada nem ninguém pode vencer o querer de Deus. Ele, nosso Deus, Senhor e Pai, pode abrir os nossos túmulos e deles nos fazer sair, pode vencer as nossas trevas e mergulhar-nos na sua Luz, com a sua Esperança vencer os nossos desesperos, com a sua alegria vencer as nossas tristezas, perante as nossas guerras dar-nos o sabor da vitória.

Para quem vive n’Ele, não há trevas que não sejam vencidas pela luz, não há sextas-feiras santas que não dêem em domingos de Páscoa, não há becos sem saída, não há morte que não dê em vida.

Como os apóstolos, não tenhamos medo de O testemunhar com a nossa vida.

Por nós, quantos poderão também encontrar n’Ele a fonte da luz, da paz, da esperança, da alegria!

LMF Este ano já pudemos celebrar o Domingo de Ramos

Graças a esta terceira vaga da pandemia, tivemos mais dois meses de celebrações sem a presença de fiéis, entre 23 de Janeiro e 15 de Março, desta vez não por imposição legal, mas por decisão da Conferência Episcopal Portuguesa, a fim de contribuir para reduzir a circulação e concentração de pessoas. De facto, o rápido alastrar do contágio que nessa altura se verificou, com números descontrolados de doentes e mortos, a isso aconselhava.

Com o anúncio do desconfinamento progressivo por parte do Governo, também a Igreja determinou voltar a acolher os fiéis nas igrejas, mantendo-se as regras especiais de afastamento e desinfecção que estavam em vigor deste Maio do ano passado.

Assim, na paróquia da Batalha, regressaram as celebrações nos horários do costume e algumas outras especiais pelo tempo de Quaresma e, depois, de Páscoa que estamos a viver.

Catequese

As catequeses presenciais deverão ser retomadas a partir do dia 5 de abril, seguindo os mesmos ritmos das escolas e os procedimentos que já antes se seguiam de distanciamento e higienização.

Informamos, a este respeito, que já foram marcadas algumas datas de festas da catequese, embora dependentes do evoluir da situação (sempre às 16h30): - Profissão de Fé para os que frequentam o 7.º ano: Golpilheira no dia 16 de Maio; Brancas e Casais dos Ledos no dia 22 de Maio (no Mosteiro); Batalha no dia 23 de Maio no Mosteiro. - Profissão de Fé para os que frequentam o 6.º ano: Batalha no dia 12 de Junho no Mosteiro; Golpilheira no dia 13 de Junho. - Primeira Comunhão (3.º ano): Brancas e Quinta do Sobrado dia 19 de Junho (no Mosteiro); Batalha no dia 20 de Junho no Mosteiro; Golpilheira no dia 27 de Junho. - Crisma (10.º ano): dia 21 de Novembro às 16h00, no Mosteiro. - Festa do Pai-Nosso (2º ano) ficará para o início do próximo ano de catequese. - Encerramento da catequese no final de Junho.

Visita Pascal

Não será ainda este ano que poderá realizar-se de casa em casa o Anúncio de Cristo Ressuscitado, também conhecido por Visita Pascal. Ainda assim, será feito de carro com a cruz, pelas ruas quase todas da paróquia.

No ano passado, testou-se essa modalidade, mas reconheceu-se que o veículo circulava demasiado depressa e foram apenas percorridas as estradas principais, pelo que muita gente não chegou a ver essa passagem. Assim, este ano, aumentou-se o tempo disponibilizado para a visita a 3 tardes de domingo, estendeu-se o percurso a mais ruas e será feito em ritmo mais lento, embora sem paragens e com o conselho a cada família permanecer à porta, janela ou varanda de sua casa, evitando ajuntamentos de pessoas.

Assim, embora possa haver alguns ajustes nos horários, esta é a previsão de percurso e horário de início de cada troço: - Domingo de Páscoa, 4 de Abril: (14h30) Batalha, (15h30) Faniqueira e Santo Antão, (16h15) Casal do Marra, (16h30) Casais dos Ledos, (17h00) Casal do Arqueiro, (17h30) Casal do Azemel, (18h00) Jardoeira, (18h30) Casal da Amieira. - Domingo de Pascoela, dia 11 de Abril: (14h30) Mouratos, Quinta do Sobrado, Palmeiros, (16h00) Centas, Brancas e Quinta do Pinheiro, (17h30) Cela e Golfeiros, (18h45) Casal Franco, Casal do Quinta, Casal do Rei, Casal Novo e Casal Santa Joana. - III Domingo da Páscoa, dia 18 de Abril: (14h30) Arneiro, Rebolaria e Casal do Alho, (17h00) Bico, Casal do Benzedor, Golpilheira, S. Bento, Cividade, Casal de Mil Homens, Picoto.

Para preparação desta visita, o pároco fez distribuir em todas as caixas de correio da paróquia uma mensagem com parte deste programa e um apelo ao contributo de todos para o fundo paroquial, de onde são pagas as despesas de funcionamento, entre as quais o ordenado do pastor. Como sabemos, não havendo festas e sendo o segundo ano em que não há visita pascal, as receitas reduziram-se a mínimos históricos, que não cobrem sequer as despesas correntes para manutenção das estruturas paroquiais.

Festas “adiadas”

Quanto às festas religiosas que se realizam habitualmente no Verão, embora ainda não haja certezas, o mais certo é que não possam ainda acontecer com os tradicionais arraiais. Assim, para já, o Conselho Pastoral adianta que apenas poderá autorizar-se a realização de Missa campal e a passagem da imagem do padroeiro num carro pelas ruas, sem procissão. Poderá, ainda, fazer-se a eventual venda de refeições ou outros artigos “ao postigo” ou em regime de “take away”. Tudo isto, sempre cumprindo todas as regras de distanciamento e protecção que na altura estejam determinadas pelas autoridades de saúde.

Certo é que a festa paroquial da Santíssima Trindade, que ocorreria a 30 de Maio, não vai realizar-se. Tal como no ano passado, os mordomos terão uma Missa dedicada, na tarde desse domingo, devendo levar as suas ofertas em numerário e não em bolos.

A qualquer momento, estas determinações poderão mudar, seja para maior abertura, seja para renovadas restrições.