JG_253 Janeiro/Fevereiro de 2019

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O Banco da (nossa) terra.

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Preço: 2€ | Director: Luís Miguel Ferraz | Bimestral | Ano XXIII | Edição 253 | Janeiro / Fevereiro de 2019

Centro Recreativo da Golpilheira celebra 50 anos de história em 2019

Parabéns a nós!

R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • WWW.CREDITOAGRICOLA.PT

Vigília será na nossa igreja

“Missão País” regressa Reportagens

Festas de Natal e M80 Área de Reabilitação Urbana

Golpilheira poderá ter Futebol e Futsal do CRG

Desporto a dar cartas no Distrito e no País Muita coisa a acontecer...

LMFerraz

...abra e descubra

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Jornal da Golpilheira • Janeiro / Fevereiro de 2019

abertura

.editorial.

. cadernomensal . José Travaços Santos, Etnógrafo e investigador

Luís Miguel Ferraz Director

Bairro Ouvimos muitas vezes falar de bairros pelas piores razões. O bairro da Jamaica foi o mais recente alvo da mira mediática, pela violência entre os residentes e a polícia. A fama, aliás, seja dos bairros, seja das pessoas, vem na maioria das vezes pelas piores razões. Pena é que não se fale com a mesma frequência e intensidade do bem que existe num bairro: a relação de proximidade e vizinhança, a segurança das raízes familiares e culturais, a identidade construída comunitariamente, o sentido do igual e da partilha, a vivência da História com histórias comuns… Embora a terminologia seja mais usada nas cidades, o bairro pode ser também vivido em ambientes rurais, mais comummente identificado com o termo “aldeia”. Vem isto a propósito dos 50 anos da nossa colectividade, símbolo maior desse espírito tão bem traduzido no “bairrismo”. É uma qualidade que aponta quem vem de fora às gentes desta freguesia que nunca deixou de ser aldeia, de ser “bairro”. Se este vai ser um ano de afirmação dessa pertença comum a um mesmo espaço e uma mesma identidade, não deixemos de participar activamente nas propostas de festa e encontro. Porque um “bairro”, ou uma colectividade, só faz sentido com gente dentro. Mas não deixemos também de abrir portas ao diferente e ao que nos rodeia. Porque o bairrismo só é saudável na relação com os outros e na partilha das diversidades. Senão, é só orgulho e egoísmo. E isso é apenas o lado mau de ser “bairro”...

Desfile de Carnaval Como usual, no domingo 3 de Março, a partir das 15h00, realiza-se na vila da Batalha um Desfile de Carnaval, com a participação das associações, escolas e ATL do Concelho. Na zona desportiva da vila estará instalada a tenda de partida e chegada. Como sempre, a Golpilheira estará fortemente representada e, no final do desfile, o ponto de encontro será o CRG, onde haverá petiscos e baile animado.

rentemente tão preocupada com as crises humanitárias? Nenhuma. Absolutamente nenhuma. Esquecem os europeus que as suas raízes culturais estão fincadas no Cristianismo e que o seu humanismo, embora por vezes mais aparente do que real, se caldeou nos ensinamentos de Cristo, pelo que os Cristãos, de todos os orientes deste mundo, bem podem esperar que os seus parceiros do Ocidente lhes acudam.

1 de Fevereiro de 1908 A asa da morte roçou, inglória, Portugal e cortou, impiedosa, desfigurando-lhe o sentido, o frio da História.

Casa de Miguel Torga vai ser transformada em museu

E para quê? A angústia permanece, longe de emudecer é um grito reprimido que se avoluma e cresce. O Povo, traído, entristece, órfão do sangue vertido. Em 1 de Fevereiro de 1908 foram assassinados, no Terreiro do Paço, em Lisboa, el-Rei D. Carlos I e o filho primogénito D. Luís Filipe. O fio da História de Portugal foi abruptamente cortado, perdendo-se-lhe, talvez definitivamente, o sentido. D. Carlos I era um rei constitucional que, em vista do descalabro dos partidos liberais, teve de recorrer, momentaneamente, a um governo autoritário, cuja presidência foi entregue a João Franco, tentando pôr cobro à má administração que, como sucedeu frequentemente depois, corroía o nosso País. Pagou com a vida a decisão e Portugal mais se afundou num lamaçal de intrigas, de desorganização, de desordem, da sobreposição dos interesses partidários aos da Pátria. Lembro, no aniversário desta data trágica, a figura de D. Carlos. Além de um soberano preocupado com os destinos do País e interveniente na política nacional até onde a Constituição lho permitia, foi o nosso maior oceanógrafo, desenvolvendo várias campanhas oceanográficas, para investigação e conhecimento dos mares que nos banham e estudo das suas espécies, rodeando-se de colaboradores de grande prestígio como o naturalista Alberto Girard e os capitães de fragata Roberto Ivens e D. Fernando Serpa e capitães de corveta Vellez Caldeira, Moreira de Sá e António Pinto basto, entre outros. E também o seu irmão, o Infante D. Afonso, colaborou no seu trabalho de investigação marítima. Mas D. Carlos foi ainda um estudioso doutras áreas naturalistas, como a ornitologia, deixando publicados vários catálogos, entre eles o I e o II fascículos dedicados às aves, obra que só ficou incompleta pela sua trágica morte em 1908. Entre catálogos e livros editados contam-se nove, entre 1897 e aquele fatídico ano. Também artista de requintado gosto. D. Carlos desenhou imensos motivos e pintou das melhores aguarelas portuguesas, quase sempre desenvolvendo temas relacionados com o mar. Reproduz-se a capa do Diário da Campanha Oceanográfica de 1897, que ele próprio desenhou, de uma das ilustrações da notável obra

“Rei Dom Carlos – Campanhas Oceanográficas”, de Maria Cândida Consolado Macedo, das Edições Culturais da Marinha, publicada em 1996.

A liberdade religiosa é um direito seriamente ameaçado Em entrevista concedida à revista “Fátima Missionária”, no seu número de Dezembro último, diz a directora da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), Catarina Martins de Bettencourt, “a Comunidade Cristã é, claramente, a comunidade mais perseguida no mundo, pois 75 por cento das perseguições são feitas contra esta comunidade. Há 327 milhões de Cristãos que vivem em países onde há perseguição. E quase 200 milhões sofrem discriminação (…)”. Ante esta extremamente dolorosa realidade, qual é a reacção da Europa, apa-

Errata No texto da passada edição, com o subtítulo “Os descobrimentos portugueses são a maior epopeia dos séculos XV e XVI”, aconteceu uma troca de frases que o tornaram incompreensível, entre o 2.º e o 4.º parágrafo. Por esta falha no processo de paginação, pedimos imensas desculpas ao autor e aos leitores e passamos a transcrever de forma correcta esse excerto: «Já com o empreendimento avançado e a dar os primeiros passos noutros continentes, até ali desconhecidos ou mal conhecidos dos europeus, surgiu a concorrência dalguns países do então mundo ocidental tentando e conseguindo aproveitar-se da nossa iniciativa, seguindo na nossa esteira, percorrendo os mares que desbravámos e ocupando os espaços onde tínhamos chegado antes. Descobrimos este novo mundo para os europeus, estando correctíssimos os termos descobrir e descobrimentos, que foi exactamente o que fizemos.

Na altura em que se completam vinte e quatro anos da sua morte, a casa de Miguel Torga em São Martinho de Anta, Vila Real, vai ser transformada em museu evocativo desta figura maior da Literatura e do Pensamento. A iniciativa é da Direcção Regional de Cultura d Norte. Tenho para mim que Miguel Torga é o maior poeta português da segunda metade do século XX, sempre tendo esperado que o Prémio Nobel da Literatura lhe tivesse sido concedido. Mas a Academia Sueca tem sempre, ou quase sempre, arredado os poetas desta consagração universal. E em Portugal são os poetas a expressão máxima da nossa Literatura e do nosso Pensamento. Recordo Miguel Torga através do seu poema Pórtico, publicado a abrir o XVI e último volume do seu magnífico “Diário”: Aqui se começa a nova caminhada. Se a levar ao fim, darei louvores a Deus. Como meu Pai, ao despegar Do dia ganho. Não por haver chegado, Mas ter acrescentado Um palmo de ilusão ao meu tamanho. Até Abril, se Deus quiser.

Ora, surgem agora, espantosamente, algumas cabeças a querer denegrir o termo e, pior do que isso, a querer enxovalhar a memória dos homens, nossos antepassados, que tornaram possível, primeiro em embarcações tão frágeis como as caravelas, realizar a mais surpreendente epopeia marítima dos séculos XV e XVI. Como disse em 13 de Novembro ao diário “Público” o notável historiador e professor universitário, doutor Onésimo Teotónio Almeida, um açoriano a viver nos Estados Unidos, onde lecciona na Universidade de Brown, Providence, em entrevista concedida ao jornalista José Riço Direitinho: “Descobrir não significa criar, inventar. Quando a Polícia descobre o criminoso, não o inventa. Os portugueses descobriram ilhas que não tinham ninguém nem estavam sequer mapeadas. Descobriram o caminho marítimo para a Índia, ninguém diz que os portugueses descobriram a Índia. De resto, são Descobrimentos do ponto de vista europeu...”.»


actualidade • 3

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Golpilheira acolhe vigília

Decorreu no dia 30 de Dezembro mais uma recolha de sangue efectuada pela delegação de Coimbra do Instituto Português do Sangue, na Golpilheira. As recolhas decorrem, normalmente, na sede da colectividade, nos meses de Julho e Dezembro de cada ano. Os dadores que aqui comparecem são da Golpilheira e lugares vizinhos. Em relação à última colheita, houve mais 2 inscritos (73) e mais 1 recolha (61). É de louvar todos aqueles que assim ajudam a salvar muitas vidas. | MCR

Vigília da Missão País no ano passado

na quinta-feira, dia 14 de Fevereiro, às 21h00. Repete-se, também, uma sessão de teatro que funciona como apresentação das actividades da semana, no dia 15, às 21h00, no Auditório de São Nuno, no Centro Paroquial da Batalha. A despedida será na Missa vespertina de dia 16, na matriz. Uma das iniciativas da semana será um jantar com as famílias que os queiram acolher, em grupos de 3

Recolha de Sangue

ou 4. Pretende-se que seja uma oportunidade de contacto mais pessoal e directo com as pessoas da comunidade, no ambiente de uma refeição normal de família e em convívio descontraído. Os interessados em acolher um destes grupinhos deverão inscrever-se, até dia 10 de Fevereiro, na paróquia ou no espaço “Ice Crepe”, na Praça D. João I, na vila da Batalha. LMF

MCR

No seguimento da experiência iniciada no ano passado, um grupo de jovens universitários de Lisboa irão passar uma semana na paróquia da Batalha, de 9 a 16 de Fevereiro, no âmbito da iniciativa “Missão País” Trata-se de um grupo de jovens cristãos que desejam partilhar com outros a sua fé e, ao mesmo tempo, tomarem conhecimento mais directo com as realidades sociais e culturais do nosso país. Compete às comunidades locais acolhê-los e colaborar nas iniciativas que promovam, desde o voluntariado com jovens e idosos até aos vários momentos de oração que dinamizam. O grupo será apresentado à paróquia na Missa vespertina de sábado, dia 9 de Fevereiro, às 19h00, na igreja matriz da Batalha. Como fica hospedado nas instalações do rancho “Rosas do Lena”, na Rebolaria, será na igreja de Santo António, nesta localidade, que irão fazer, de segunda a sexta-feira, às 18h30, a oração do Rosário, seguida de uma celebração da Palavra. Tal como no ano passado, irão passar pela Golpilheira, realizando uma vigília de oração na nossa igreja,

LMF

“Missão País” regressa à paróquia

Salvar vidas

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E.N. 1 - N.º 67 Santo Antão 2440-053 BATALHA Tel. 244 767 923 Fax 244 765 330 E-mail: geral@itvm.com.pt

Zelamos pela sua segurança!


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destaque

Centro Recreativo da Golpilheira

no centro da nossa aldeia, bem perto da actual sede. Para poderem usufruir deste bem e para fazer face aos custos da televisão, começou a ganhar forma o nosso clube: bastava que o chefe-de-família fosse sócio, mediante o pagamento de 5 escudos mensais, para todos da sua casa poder usufruir deste bem. Para esta descrição, socorri-me da consulta documental, outra de memória, e ainda através de informação recolhida junto dos dinamizadores desta aventura. Com este simples gesto, os seus mentores nunca imaginaram que contribuíram para a grande realidade que é hoje o Centro Recreativo da Golpilheira (CRG).

Início oficial e obra feita

Os primeiros Estatutos foram aprovados pelo Governo Civil de Leiria, no dia 5 de Março de 1969. Por isso celebramos este ano o 50.º aniversário. Mas, como se vê, a nossa associação já tinha vários anos nesta altura. Os sócios que assinaram estes Estatutos, em representação da Comissão Organizadora do CRG, foram os seguintes: Pedro José Meneses divulgação

MCR

No ano de 1957, a grande novidade no nosso país foi o aparecimento da televisão, essa “pequena caixa mágica que mudou o mundo”. Até aí, como meio de comunicação dominante, havia a rádio. Ainda me recordo que, nos dias 13 de Maio de cada ano, as pessoas se juntavam nas varandas das casas daqueles que tinham rádio, para ouvirem as cerimónias de Fátima. A partir de 1957, o cenário foi bem diferente. As televisões começaram a ser adquiridas, sobretudo pelos que mais posses tinham, a classe média alta. A nossa aldeia não fugiu à regra. Foram as pessoas mais abastadas, ou proprietárias de estabelecimentos comerciais (na altura tabernas e mercearias) que as compraram. Mas os mais pobres da nossa aldeia também tinham o direito de poder apreciar esta grande invenção. Assim, na primeira metade dos anos 1960, não sei precisar o ano, reuniu-se um grupo de pessoas que decidiram comprar esta caixa mágica, dando letras como meio de pagamento. Era necessária uma sala para a poderem ver, que foi cedida gratuitamente, bem situada,

LMF

Celebrar 50 anos de história

Monteiro, Armando Monteiro Bagagem, Joaquim Monteiro Bagagem, Luís de Sousa Guerra e Luís Bento de Matos. Na altura, o Governador Civil de Leiria era José Damasceno Campos. Estes Estatutos eram compostos por 5 capítulos, com 59 artigos. Até aos nossos dias, foram alterados diversas vezes, adaptando-se a cada época. A última alteração foi aprovada na Assembleia Geral de 17 de Abril de 2018 e tem 34 artigos. No início dos anos 1970, a nossa colectividade atravessou alguns momentos difíceis, estando mesmo inactiva até Abril de 1974. A grande transformação política, económica e social iniciada nesta altura foi o catalisador para este que é hoje o CRG. O entusiasmo era tanto que, após um serão de teatro, à altura chamada “récita”, surgiu a oferta do terreno para a construção da sede, a brita, pedra, areia e outros, para além da vontade manifestada de todos os presentes, homens e mulheres, de trabalharem para o bem comum, pois como diz o ditado: “a união faz a força”. Em Março de 1975, arrendámos o terreno do Campo das Barrocas, por um período de 29 anos. Ainda dentro deste período de arrendamento, este terreno foi adquirido e continua a ser património do Clube. No mês de Maio de 1976, depois de feito o desaterro, colocou-se um marco muito importante, que foi o lança-

mento da primeira pedra da nossa sede. Aproveitando esta embalagem, o levantamento das paredes, com praticamente todos os materiais e mão de obra oferecidos, foi uma realidade. Desta fase até à conclusão da primeira placa, foi um ápice. Com a sede nesta fase, surgiu de imediato a ideia de colocar o bar a funcionar, apesar das condições serem muito precárias. Conseguiu-se, através de muito trabalho e dedicação de alguns, como é natural nestas actividades. A abertura verificava-se apenas no período da noite, com o serviço assegurado, gratuitamente, por um sócio em regime de rotatividade. Esta foi uma das formas para angariar alguns fundos, juntando às quotas e ofertas, para a continuação desta grande tarefa. O levantamento das paredes do piso superior, para o salão de festas, apenas se verificou no ano de 1980, assim como a cobertura. Estava concluída uma enorme e importante fase. No entanto, o edifício, como se diz na gíria, estava “em bruto”. Era necessário e imprescindível iniciar os acabamentos. Com muita dificuldade, estes começaram a ser executados. Primeiro a parte de baixo e depois o salão de festas. Mas, logo após a cobertura, começaram a realizar-se festas, bailes e outros eventos. No início deste século XXI, foi aprovada em Assembleia Geral a construção do Res-

taurante Etnográfico. Foram adquiridos, junto à sede, cerca de 10 mil metros quadrados de terrenos: numa parte, construiu-se o edifício do restaurante e o restante foi vendido ao Município da Batalha, onde se edificou o Jardim-de-Infância, o Pavilhão Desportivo, o Parque Geriátrico e Jardim e uma praça. Tudo isto são capítulos de um percurso em que os sócios, em particular, e os golpilheirenses, em geral, devem ter muito orgulho.

Actividades diversas

Para mim, o grande sucesso da nossa associação foi conseguir construir a sede sem descurar as actividades que davam vida à casa e lhe trouxeram muitos sucessos. Mercê de todo esse trabalho, foi-nos concedido o reconhecimento de Pessoa Colectiva de Utilidade Pública, em 18 de Outubro de 1992, e temos tido há vários anos o Estatuto do Mecenato Desportivo. Infelizmente, foram ficando pelo caminho algumas das actividades desenvolvidas pela nossa associação, com excelentes resultados à época, como é o caso de: Atletismo, Grupo Coral, Orquestra Ligeira, Escola de Música, Futebol de Formação, Equipa de Chinquilho e Teatro. Mas algumas renovaram-se e surgem outras, envolvendo, actualmente, mais de 250 jovens e menos jovens, com muitos professores, trei-


educação destaque • 5

Jornal da Golpilheira • Janeiro / Fevereiro de 2019

Centro Recreativo da Golpilheira Assembleia Geral Ordinária

Convocatória nadores, directores e outros colaboradores nas diversas áreas desportivas, culturais, recreativas e comerciais. Neste momento, temos as seguintes secções em funcionamento: Futsal Feminino Júnior e Sénior; Futsal Masculino Júnior Sub-20; Veteranos de Futebol 11; Núcleo de Desportos Motorizados, que organiza anualmente o já famoso Passeio de Todo-o-Terreno “Anjos Sobre Rodas”; Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”; Jornal da Golpilheira; Biblioteca; Escola de Dança; Danças Modernas; Passeios Pedestres; Ginástica Geriátrica; Ginástica de Manutenção; Bar e Restaurante Etnográfico. Para além destas actividades permanentes, organizamos outras regulamente, como a Semana Cultural, almoços de amigos, espectáculos variados de música e dança, convívios, festas, etc. Participamos, ainda, em eventos concelhios, como o Desfile de Carnaval e a FIABA, na Batalha.

Todas estas actividades deram-nos e continuam a dar muitas alegrias, como testemunham, por exemplo, as várias centenas de troféus que em breve estarão em exposição nas futuras instalações do Bar. De entre muitos feitos, menciono aqui, na minha perspectiva, algumas conquistas mais marcantes: centenas de troféus pela nossa equipa de Atletismo, até 1985; Campeonato Distrital da II Divisão de Futebol de 11, na época de 1997/98; vários prémios pelos grupos de dança, em diversos níveis; título de Campeão Nacional, na 1.ª edição do Campeonato Nacional de Futsal Feminino, na época de 2013/2014.

Futuro

Para assegurar o seu futuro, esta casa tem de cativar cada vez mais a nossa juventude, procurando manter todos os outros. Também é muito importante que estes jovens venham a ser grandes

directores e dinamizadores, para continuarmos com os objectivos para a qual a nossa associação foi criada. Reconheço que, durante estes 50 anos, muito mais coisas se passaram. No entanto, espero que estas memórias ajudem a compreender melhor o que representa a nossa colectividade. A Golpilheira – tenho a certeza – não seria a mesma se não existisse esta grande obra. E, por isso, merecem a nossa homenagem os que nos antecederam nesse trabalho, alguns deles já falecidos. Uma última palavra para sublinhar a coexistência pacífica que existe e sempre existiu, ao longo de todos estes anos, entre as duas entidades mais representativas da comunidade, a Associação e a Igreja. Não me esqueço também do papel desenvolvido pela Junta de Freguesia da Golpilheira, apesar das suas limitações. O futuro é um sonho... Nunca deixemos de sonhar. Manuel Carreira Rito

2019 - Ano de festa e obra

Parabéns a nós! Este ano comemorativo das “Bodas de Ouro” da oficialização do Centro Recreativo da Golpilheira deverá ser celebrado com a colaboração dos sócios, dos golpilheirenses e dos muitos amigos de outras terras que frequentam e apreciam esta casa que é a todos acolhe. Assim, pede-se a participação activa de todos nos muitos eventos regulares que aqui acontecem, como se pode ver no cartaz para os próximos meses, publicado na última página. Data especial será a festa popular de aniversário,

normalmente organizada no período do Verão, este ano marcada para os dias 12 a 15 de Julho. Colaboração será, também, importante na dinamização e acompanhamento das diversas actividades, desde o desporto à cultura, onde a presença dos adeptos e do público é a única maneira de incentivar e premiar o esforço dos que nelas representam o nosso Clube. Por fim, uma nota para as obras que estão a decorrer e que representam o dinamismo sempre presente nesta casa. Uma das principais alterações

será a mudança do bar para a fachada sul do edifício, permitindo um mais fácil acesso e estacionamento, a construção de uma esplanada e a modernização destes serviços. Ao mesmo tempo, serão renovados e criados espaços para outras secções, nomeadamente, da área cultural. Este ano do 50.º aniversário do CRG tem tudo para ser um grande ano para a Golpilheira. Assim o saibamos aproveitar e viver intensamente. Os parabéns serão, sobretudo, para nós! LMF

No dia 22 de Março de 2019, pelas 21h00, reúne-se a Assembleia Geral Ordinária, pelo que convoco todos os sócios a assistirem à reunião com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Relatório da Direcção, Contas do Exercício de 2018 e Parecer do Conselho Fiscal. 2. Eleição dos novos Corpos Gerentes para o próximo triénio. 3. Outros assuntos de interesse para a Colectividade. Nos termos dos estatutos, não comparecendo a maioria dos associados à hora marcada, será a reunião efectuada às 22h00 do mesmo dia, com qualquer número de sócios, não podendo os restantes discordar daquilo que foi deliberado. Dada a importância da reunião, agradecemos a comparência de V/ Ex.as.

O Presidente da Mesa da Assembleia Carlos Agostinho Costa Monteiro

Assembleia geral extraordinária

Empréstimo aprovado Realizou-se, no dia 14 de Dezembro, uma assembleia geral extraordinária do Centro Recreativo da Golpilheira, tendo como principal ponto da ordem de trabalhos a autorização para contrair um empréstimo. Depois de cumpridas as formalidades, o presidente da direcção da colectividade, Fernando Ferreira, explicou o motivo da necessidade deste empréstimo. Em primeiro lugar, destina-se à liquidação de uma dívida, no valor de 78.000 euros, com a finalidade da imediata libertação da hipoteca que incide sobre o edifício do Restaurante Etnográfico. Em segundo lugar, será para custear despesas com a construção do novo bar, cujos preparativos já se iniciaram. Assim, o empréstimo a efectuar será até ao limite máximo de 100 mil euros e por um período de 15 anos, sem garantia real. O seu suporte vai ser através de avalistas voluntários, havendo neste momento alguns. As condições deste empréstimo serão ajustadas entre a direcção do CRG e a entidade bancária onde o mesmo

será efectuado. Depois dos esclarecimentos a todos os presentes, esta decisão foi aprovada por unanimidade. Passou-se ao segundo ponto da agenda, outros assuntos de interesse para a colectividade. Foi lida, em primeiro lugar, uma proposta do Município da Batalha para a transferência de gestão do edifício da antiga extensão de saúde da Golpilheira, património municipal actualmente sem utilização, na linha da descentralização que está a ser feita por todo o Concelho. A resposta a esta solicitação tem de ser dada no prazo de 45 dias, com proposta concreta de utilização para actividades de carácter social ou cultural. Ficou mandatada a direcção para estudar o assunto, sendo ainda decidido dialogar com a Junta de Freguesia da Golpilheira, outra entidade contactada para este efeito, a fim de aferir do interesse comum. Deve estudar-se muito bem como é que se deve utilizar o edifício, cumprindo com os condicionalismos impostos pelo protocolo com o Município da Batalha. MCR


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Jornal da Golpilheira • Janeiro / Fevereiro de 2019

reportagem

Nascidos em 79 organizaram

No passado dia 26 de Janeiro, apesar de ter sido uma noite bem fria de Inverno, graças à “Geração 1979”, foi bastante animada e calorosa a presença no Centro Recreativo da Golpilheira. Este foi o local escolhido pelos festeiros deste ano do Senhor Bom Jesus dos Aflitos para realizarem o seu primeiro evento de angariação de fundos para a festa. Os meninos e meninas que este ano completam as 40 primaveras organizaram uma festa com a temática de música dos anos 80. Uma época que ficará, para sempre, como a que gerou mais ‘hits’ e de estilos bastante variados. Esta década foi uma das mais ricas musicalmente, com letras de significado profundo, baladas românticas que marcaram

DR

“Festa M80” aqueceu a Golpilheira

Os organizadores

gerações e com o crescimento do ‘rock’ político. Também foi uma época próspera para as

músicas ‘disco’ e para a consolidação da carreira de grandes estrelas da ‘pop’.

Para agraciar esta viagem no tempo, presentes na decoração da festa estiveram ícones

deste período, como os famosos cubos mágicos, os discos de vinil, e ainda fotos e vídeos de nomes consagrados desta altura, como Michael Jackson e Madonna, entre outros. Houve comida e bebidas preparadas pelos festeiros, que vestidos a rigor alegraram a festa. A animação esteve a cargo do DJ Oliver e DJ Luís Sousinha, com os sucessos inesquecíveis que marcaram os anos 80. Pudemos relembrar alguns dos êxitos internacionais que embalaram as festas de outros tempos e que deixaram saudades. Aguardem as nossas próximas iniciativas... a próxima será a Festa das Sopas, no dia 16 de março. Os festeiros

Dança foi protagonista

Teve lugar no dia 21 de Dezembro, no salão de festas da nossa colectividade, a festa anualmente dedicada a todas as crianças da freguesia A festa foi animada pelos elementos de todos os níveis da Escola de Dança do CRG, orientados pelos seus professores. Partindo dos mais novos e terminando nos mais velhos, todos efectuaram brilhantes actuações, muito aplaudidas pelo público presente, que enchia por completo este salão. Os seus aplausos foram um tributo à dedicação e amor destes jovens e seus professores à dança. A grande maioria dos presentes eram familiares e amigos dos dançarinos. Neste

MCR

Festa de Natal do CRG

Todos ao palco

público, é de realçar a presença em grande número dos avós de muitos jovens. Muitos deles são transportados para os ensaios semanais por estes mesmos avós, dado que são

em horários nos quais os pais estão a trabalhar. Antes de terminar o espectáculo, e a pedido dos jovens presentes, compareceu o pai-natal, para lhes entregar as

tão ansiadas prendas. Também os professores foram brindados com um pequeno, mas simbólico “mimo”, oferecido pelos responsáveis da Escola de Dança. À saída, tinham

possibilidade de comer umas filhós ou bolos, acompanhados pelo café da avó, cuja receita revertia para as iniciativas desta secção do CRG. Manuel Carreira Rito

Jantar de Natal

MCR

Convívio do pessoal do CRG

Dirigentes e funcionários

Decorreu no dia 4 de Janeiro um jantar de convívio da direcção e pessoal do Centro Recreativo da Golpilheira, uma iniciativa que muitas organizações realizam por ocasião do Natal e final do ano. A direcção

aproveitou para, desta vez, dar folga aos funcionários, proporcionando-lhes um serão fora do seu ambiente de trabalho. A refeição foi diversificada e muito boa. Nos intervalos, o tempo foi aproveitado para

se conviver um pouco, o que muitas vezes faz falta na nossa vida. Perto do final, realizou-se a troca de prendas, tradicional nestes convívios. Esperamos que este convívio se torne regular. | MCR


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Jornal da Golpilheira • Janeiro / Fevereiro de 2019

Natal do infantário

MCR

Realizou-se no dia 14 de Dezembro a festa de Natal do Infantário Mouzinho de Albuquerque, da paróquia da Batalha, no auditório do centro paroquial. A animação esteve a cargo dos pais das crianças e dos funcionários da instituição. Foram apresentadas algumas coreografias, peças musicais e de teatro, de acordo com a quadra natalícia. As apresentações foram muito aplaudidas e

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as crianças interagiram em algumas situações. Notava-se que, à medida que o espectáculo decorria, estavam a ficar mais irrequietas, à espera que o pai-natal chegasse. E não é que chegou, mercê da insistência das crianças. Entregou, um a um, as lembranças que trazia. Esta é uma altura sempre repleta de magia, para contentamento das crianças. MCR

Momento de interacção de pais e crianças

Pioneiros da Batalha

Escuteiros fazem almoço de Reis O salão da igreja da Golpilheira foi, mais uma vez, o local escolhido para o almoço de Reis organizado pelos Pioneiros do Agrupamento 194 Batalha do Corpo Nacional de Escutas, no dia 6 de Janeiro. Cerca de 200 pessoas aceitaram o convite, entre colegas escuteiros, familiares e outros amigos da comunidade, aproveitando para degustar uma boa refeição e conviver em alegre amizade. Com o apoio

LMF

Junta de Acção Social da Batalha

No final houve teatro

dos pais e da Comissão da Igreja da Golpilheira, a cozinha funcionou perfeitamente e o desafio foi superado. Os Pioneiros quiseram também enriquecer a tarde com um momento de teatro natalício, onde não faltou o toque de humor que é bem característico deste movimento juvenil católico. A representação falou do nascimento de Jesus e da adoração dos Magos, mas com a actualização

da mensagem para os nossos dias e algumas “piadas” que ajudaram a todos a pensar nas prendas que hoje o Menino gostaria de receber: paz e amor entre todos. As receitas do evento serão utilizadas para ajudar no financiamento das actividades anuais desta secção dos escuteiros da paróquia da Batalha, onde estão também vários jovens da Golpilheira. LMF


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Jornal da Golpilheira • Janeiro / Fevereiro de 2019

igreja

Encontro juntou toda a vigararia

No dia 18 de Janeiro, cerca de uma centena de catequistas da nossa vigararia estiveram reunidos num encontro de formação e convívio, no centro paroquial da Batalha, com a participação de um grupo bem representativo da Comunidade Cristã da Golpilheira. O tema principal do encontro foi o envolvimento dos jovens em Igreja, que anima a Diocese de Leiria-Fátima neste biénio de 2018-2020. O padre Eduardo Caseiro, da pastoral juvenil diocesana, falou da importância do trabalho a fazer no acolhimento e integração dos jovens nas comunidades cristãs, especificando o papel especial da catequese neste campo. “A catequese no caminho dos jovens” foi o mote para uma reflexão sobre a centralidade da catequese como via de ligação aos mais novos e ponto de partida para um trabalho mais frutuoso a continuar após o Crisma. Para tal, é

DR

Catequistas em formação sobre jovens e diaconado

Intervenção do P. Pedro Viva

importante ouvir as suas preocupações, aceitar as suas propostas e envolvê-los activamente na vida concreta das comunidades, para que sintam que têm um lugar que lhes pertence e um papel insubstituível a desempenhar. Os catequistas têm uma função importante neste trabalho, sobretudo com o exemplo de vida que consigam transmitir aos mais novos. É fundamental que a catequese, mais do que

transmitir alguns conhecimentos sobre a fé, ofereça às crianças e adolescentes a oportunidade de experimentarem na vida concreta o que significa ser cristão e viver os ensinamentos de Jesus Cristo. Outro tema abordado no encontro foi o diaconado permanente, um ministério ordenado que ainda não existe na nossa diocese. O padre Pedro Viva, responsável diocesano por este assunto, explicou por que é fundamen-

Convívio Ondjoyetu

Encontro vicarial da Batalha

Vai realizar-se, no dia 23 de Fevereiro, no salão da igreja dos Pinheiros, nos Marrazes, uma tarde de convívio com o lema “Prestar contas da Missão”, organizada pelo grupo diocesano Ondjoyetu. Trata-se de uma sessão em que João Antunes falará da sua experiência de seis meses de missão em Angola, na localidade da Donga, região do Gungo, diocese do Sumbe, geminada com Leiria-Fátima. Em 2017, antes da partida, organizou um almoço de angariação de fundos e agora que “prestar contas” a quem o apoiou e aos que desejam saber mais sobre o trabalho feito nesta comunidade dinamizada pela Diocese. O encontro, a iniciar pelas 15h30, contará com animação pelo duo “Daniel Silva & Ana” e terá lanche associado.

No primeiro ano do biénio pastoral dedicado aos “Jovens, Fé e Vocação”, uma das iniciativas programadas é um encontro do Bispo diocesano com os jovens, em cada uma das nove vigararias. Entre 5 de janeiro e 23 de março, D. António Marto está percorrer a Diocese, esperando encontrar os mais novos para os escutar e lhes fazer o convite a uma participação mais ativa na vida das comunidades. No nosso caso, será no centro paroquial da Batalha, no dia 23 de março, às 21h00. Os objetivos são: proporcionar oportunidade de reflexão entre os jovens; dar a palavra aos jovens para exprimirem a sua perspetiva sobre a fé e a Igreja, por forma a que sintam que a sua visão é tida em conta; criar proximidade com o Bispo diocesano e com o Departamento de Pastoral

Contas da missão

Bispo à conversa com os jovens

Proposta de férias diferentes

“Equipa-te!” com a Cáritas A Cáritas Jovem da Diocese de Leiria-Fátima está a preparar mais um “Equipa-te” para os próximos dias 2 a 4 de Março. Nas férias do Carnaval, esta é mais uma oportunidade para adolescentes entre os 12 e 14 anos passarem três dias de aventuras e novas experiências.

tal existirem diáconos permanentes, uma vez que é um ministério e uma vocação específicos dentro do corpo da Igreja. Não servem para “substituir” os padres ou para resolver o problema de haver poucos, mas são uma forma concreta e própria de servir o Povo de Deus e de viver a vocação cristã. O seu papel é especialmente importante para o anúncio da Palavra de Deus, para a celebração litúrgica de baptismos, matrimónios, funerais e outras celebrações que não a Missa, bem como para a prática da caridade e da administração dos bens da Igreja. Quem sentir esta vocação deverá contactar o pároco ou o serviço diocesano (diaconadopermanenteleiria@gmail.com). Os participantes manifestaram interesse e apreciaram a formação, tal como o lanche de convívio com que terminou a noite. Célia Capitão

O “Equipa-te” é um projecto de actividades lúdicas, com o objectivo de proporcionar experiências diferentes a adolescentes num ambiente descontraído e divertido, onde a animação não vai faltar. As inscrições estão abertas, nas instalações da Cáritas (244823692) ou em caritasjovem.pt.

Juvenil e Vocacional. Quanto aos destinatários, são “todos os jovens, a partir dos 16 anos de idade, mesmo que não estejam ligados a grupos paroquiais”. Pede-se a especial mobilização de grupos paroquiais de jovens, escuteiros e movimentos apostólicos, acólitos, os que fazem a preparação para o Crisma, etc., sempre “sem carácter obrigatório, mas para quem se interesse efetivamente por participar”. Para preparar o encontro, já se distribuíram tarefas: “As Pedreiras e o Juncal vão preparar a apresentação do tema, a Batalha ficará responsável pelo acolhimento, o grupo dos Caminheiros assume o momento de oração, a Calvaria a animação musical e todas vão colaborar para o lanche final”, refere o padre José Henrique Pedrosa. “Esperamos que este caminho de preparação possa ajudar a dinamizar

os jovens nas várias paróquias, a criar um espaço de partilha entre as várias paróquias da vigararia, e ser um ponto de partida para outras iniciativas quer nas paróquias quer a nível vicarial”, comenta o vigário, adiantando que “vamos também procurar incentivar os jovens a participar noutras iniciativas diocesanas, nomeadamente na Peregrinação Diocesana e nos momentos de oração Shemá”. Espera-se que a iniciativa não acabe por aqui, mas tenha continuidade, tanto na reflexão futura nos mesmos grupos sobre a vivência do encontro, como na maior participação e interesse dos jovens na vida das suas comunidades, para que eles possam aproveitar a ajuda de Deus e da Igreja na vida concreta e, por outro lado, que a Igreja possa aproveitar o dinamismo, energia e criatividade que eles trazem consigo. LMF


ambiente • 9

Jornal da Golpilheira • Janeiro / Fevereiro de 2019

Mais de 800 alunos envolvidos em campanha ambiental

Ao longo de todo o mês de Janeiro, mais de 800 alunos do concelho da Batalha participaram na campanha de sensibilização ambiental “Lixo Culpado”, promovida pela SUMA em parceria com o Município. Reforçando os investimentos em educação ambiental, a autarquia tem vindo a desenvolver junto das faixas mais jovens da população, em estreita colaboração com a empresa concessionária dos serviços de limpeza urbana e de recolha

DR

“Lixo Culpado” do mau ambiente

Todos a aprender

de resíduos, várias campanhas pedagógicas que abrangeram a totalidade dos alunos do 1.º ciclo e do pré-escolar de toda a

rede pública concelhia. “Faça Você Mesmo” e “Lixo Culpado” foram as campanhas realizadas, cujos objectivos

pretenderam sensibilizar os mais pequenos para a importância da reciclagem, atendendo ao ritmo com que deixamos de dar uso aos objectos, com os inerentes impactos negativos a nível económico, social e ambiental e apresentando a mudança comportamental das famílias e reutilização dos pertences como alternativas sustentáveis para esta problemática. Os alunos envolvidos receberam, no final das sessões, copos retrácteis reutilizá-

veis, por forma a reforçar a mensagem de sensibilização ambiental junto dos pais e encarregados de educação. No entender de Paulo Batista Santos, presidente da autarquia, estas acções são também um “investimento na Educação”, pois “é imperioso que se adoptem mudanças quanto ao paradigma comportamental das famílias, atendendo especialmente ao número elevado de resíduos que são produzidos diariamente”.

Recolha de grandes volumes

Ecopontos não são para lixo nem “monos”

LMF

Tem sido frequente observar a colocação de lixo, sobretudo de grandes dimensões, junto dos ecopontos. Esta atitude será motivada, com certeza, por falta de informação dos utilizadores, pelo que passamos a esclarecer o sítio e o modo de proceder adequados.

Os ecopontos servem apenas para colocação de materiais recicláveis, a saber: Ecoponto amarelo para embalagens de plástico, metal e de cartão para bebidas como leite ou sumos, sem produtos gordurosos; Ecoponto azul para papel e cartão limpos; Ecoponto verde para vidro.

Os contentores de lixo, quem têm um serviço diferente de recolha, servem para colocação do lixo indiferenciado. Este deve ser colocado em sacos devidamente fechados e dentro dos contentores. É junto destes – e não dentro – que devem ser colocados os resíduos de grandes dimen-

sões, como mobílias, colchões, electrodomésticos, pneus e outros objectos volumosos fora de uso. No entanto, é muito importante telefonar primeiro para o número 244 766 077, para combinar com os serviços o dia ideal para essa entrega. Assim se evita que os “monos”

estejam mais do que um dia na via pública e ajuda os técnicos a virem preparados para a recolha adequada. A nossa saúde e o bem-estar de todos dependem de gestos simples. E não custa nada fazer bem feito, até porque o serviço é completamente gratuito!

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Jornal da Golpilheira • Janeiro / Fevereiro de 2019

cultura

Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

DR

Moluscos Gastrópodes do Jurássico

Durante o período do Jurássico, a terra sofreu significativas mudanças geográficas, ambientais e biológicas. O super-continente Pangeia começou a fragmentar-se, dando lugar a duas grandes massas continentais: a Leuroásia (a Norte) e a Gondwana (a Sul). A Ibéria era, nessa altura, uma ilha separada da Euroásia e da América por mares pouco profundos. Na sua margem ocidental, coincidindo com a abertura do sector Norte Atlântico, começava a formar-se a Bacia Lusitaniana, um golfo que daria lugar ao território da Batalha. Contrastando com as serras, a Oeste do Planalto de São Mamede, desenvolveram-se relevos suaves, entre linhas de água e vales. Nestas zonas mais baixas predominavam argilas, arenitos e margas, e alguns calcários. O vale do Lena (designado em Geologia por Vale Tifónico) é exemplo dos vales formados. Este resulta da erosão acentuada de rochas menos resistentes por terem sal-gema e gesso. Estas rochas, formadas por evaporação em antigos mares e submetidas à pressão de sedimentos mais densos que se lhes sobrepuseram, subiram à superfície através de falhas profundas, nas quais o magma em ascensão facilitou o processo. As salinas de Rio Maior e as águas salgadas nas Termas das Brancas resultam deste fenómeno geológico. A presença de fósseis de gastrópodes e moluscos de água doce, assim como de vertebrados, entre os quais os dinossáurios (dominantes), indicam que no final do jurássico predominariam nesta zona ambientes marinhos litorais e mesmo já terrestres. Destacamos este gastrópode, que se evidencia num pequeno bloco de calcário. Foi encontrado em Rio Maior e testemunha a presença de invertebrados marinhos do Jurássico Médio (entre 173 e 164 milhões de anos) nesta região. A peça foi cedida a título de empréstimo pelo coleccionador Rui Louro e encontra-se exposta, junto com outros fósseis marinhos, na vitrina que o Museu dedica às Origens do Território. Esta e outras peças do Jurássico podem ser conhecidas no MCCB, relembrando que, aos primeiros domingos do mês, há visita guiada a todos os interessados em saber mais sobre as nossas origens. O encontro tem lugar às 11h30 no Museu. Neste dia, os visitantes residentes e naturais do concelho da Batalha têm entrada gratuita. Fonte: Catálogo do MCCB, Edição do Município da Batalha, 2011.

Curso livre no Mosteiro da Batalha

“No tempo de D. João I” rei, desde a sua ligação à cidade de Lisboa ao corpo de legistas que procura reunir ao serviço da coroa. Não menos importante será a análise da construção da memória deste monarca, da sua família e da sua dinastia e que se sustentou na produção cronística, na construção do mosteiro da Batalha e que desempenhou e ainda desempenha um papel fulcral no imaginário da sociedade portuguesa actual. O curso tem acreditação (25h) pelo Conselho Científico/Pedagógico de Formação Contínua e conta com a coordenação de Amélia Aguiar Andrade, João Luís Fontes, Joaquim Ruivo e Miguel Metelo de Seixas. Informações e inscrições para 244765497 ou rmiguel@mbatalha.dgpc.pt, ou em mosteirobatalha.gov.pt.

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória vai promover um curso livre, com o tema “No tempo de D. João I”, nos dias 23 de Fevereiro, 9, 16 e 23 de Março. A crise de 1383-85 e a emergência da dinastia de Avis marcam um momento fundamental para compreender o Portugal dos séculos XIV e XV. Este curso livre pretende fornecer aos formandos perspectivas actualizadas e fundamentadas sobre o principal protagonista desta época de charneira – o rei D. João I – nos seus múltiplos aspectos, ou seja, como mestre de uma ordem militar, como grande chefe militar e como fundador de uma nova dinastia alicerçada na sua família. Simultaneamente, pretende-se estabelecer uma reflexão sobre elementos fundamentais da sua afirmação como

DR

. museu de todos .

Congresso internacional no Mosteiro

Hidráulica em edifícios monumentais O Mosteiro de Santa Maria da Vitoria vai acolher um congresso internacional, nos dias 22 e 23 de Fevereiro, sobre o tema “A hidráulica em edifícios monumentais”. O sistema hidráulico é um subsistema arquitectónico que só pode ser compreendido atendendo à constituição dual da sua estrutura: a que se situa ao nível do solo, referente à água potável (subsistema hidráulico inferior); e a que concerne às águas pluviais (subsistema hidráulico superior). Ambos implicam aspectos de importância capital para o funcionamento de qualquer edifício: captação, distribuição e evacuação das águas. Na última década, foram realizados trabalhos de investigação sobre a componente hidráulica da arquitectura histórica monumental, religiosa e civil, considerando as questões técnicas e as de carácter artístico, não só em Portugal, como também na Europa. Reconhecendo a importância destas novas pesquisas, foi criado o Gabinete de História, Arte e Cultura da Água, integrado no CLEPUL | Centro de Li-

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teraturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa e no IECCPMA | Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes, com o principal objectivo de promover estudos e actividades de extensão dedicados à hidráulica na arquitectura histórica. Neste sentido, o Mosteiro da Batalha foi recentemente alvo de uma investigação inovadora que compreendeu o levantamento fotográfico e de dados concernentes a cada uma das suas gárgulas, atendendo, entre outros factores,

às dimensões construtivas e iconográficas. A informação recolhida permitiu produzir um ‘corpus’ das gárgulas do edifício, que se oferece como matéria para a realização de novos planos de intervenção, conservação e musealização do monumento. Neste congresso será esse o tema de fundo, especialmente dirigido a investigadores e outros interessados em História da Arte, História da Arquitectura, História e Teoria do Restauro e da Conservação, Iconografia e Iconologia. A organização é da ARTIS – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, CLEPUL – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Mosteiro da Batalha/Direcção-Geral do Património Cultural e Gabinete de História, Arte e Cultura da Água (CLEPUL/FLUL), com a colaboração do CEPAE – Centro de Património da Estremadura e do Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes. Mais informações para congressobatalha@gmail.com ou em congressobatalha.wixsite.com/home

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cultura • 11

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Dança da Batalha ruma a Nova Iorque

DR

A Escola de Dança B.ballet, da Batalha, teve uma participação de grande sucesso na competição “Performance Awards Portugal 2019”, nos passados dias 11 e 12 de Janeiro, no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, com 15 medalhas de ouro e 22 de prata conquistadas pelos seus alunos, com idades dos 6 aos 17 anos. “Ninguém esperava as fantásticas classificações que os nossos alunos obtiveram”, revela a directora artística da escola,

Neuza Neves, confessando-se “extremamente orgulhosa dos nossos pequenos grandes bailarinos, pois assim se vê a qualidade e empenho do ensino que lhes prestamos”. Além de enaltecer a prestação dos seus bailarinos, na página de Facebook da B.ballet, esta responsável agradece o empenho dos pais dos alunos, a organização exemplar desta iniciativa e o apoio dado pelo Município da Batalha à participação da escola. A competição foi organizada

pelo Conservatório de Música de Santarém, representante em Portugal da conceituada “American Academy of Ballet”, visando a avaliação de desempenho dos alunos deste tipo de dança. Como prémio adicional, 8 dos 15 medalhados a ouro garantiram bolsas de formação para participar na edição de 2019 da “Summer School” que decorrerá na “Adelphi University”, em Nova Iorque, entre 16 de Junho e 10 de Agosto deste ano.

Foto do grupo no final da competição

“Tenor do Povo” no Mosteiro

DR

RusselI Watson na Batalha

O conceituado artista britânico Russell Watson vai apresentar-se em concerto, na Batalha, no dia 21 de Junho, às 21h30, na zona frontal do Mosteiro. Com entrada gratuita, espera-se um “concerto único, repleto de simbolismo” refere nota da autarquia, adiantando que o cantor será acompanhado por uma orquestra ao vivo. Russel Watson, intitulado de “Tenor do Povo”, canta desde criança, tendo ficado conhecido internacionalmente, em 1999, ao cantar o hino nacional do Reino Unido no Estádio de Wembley. Aclamado pelo público,

o cantor ultrapassou ao longo da sua carreira vários obstáculos, tendo desempenhado funções de operário fabril até enveredar definitivamente pela música. Assim, o sucesso e o reconhecimento do público só anos mais tarde chegaram, com a apresentação do seu primeiro álbum, “The Voice”, no estádio de Old Trafford, a convite do presidente do Manchester United. O álbum foi considerado pela crítica um trabalho surpreendente e de grande qualidade artística. Com uma voz surpreendente, desde então, Russel Watson tem-se afirmado na cena internacional como um dos mais versáteis intérpretes de ópera. Integrado da programação da rede “Lugares Património da Humanidade”, o concerto será mais uma aposta em “afirmar a Batalha como palco de grandes eventos de dimensão internacional, em linha com o que vem sendo realizado nos últimos anos”. Assim, segundo o presidente da Câmara, Paulo Santos, “a Batalha vai receber em 2019 grandes concertos e produções musicais, com a presença já confirmada de reputados artistas internacionais e outros ainda em negociação”.

Dia Europeu da Pessoa com Deficiência

Roteiro acessível O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, na celebração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a 9 de Dezembro, lançou o roteiro turístico acessível da Batalha, que junta conteúdos relativos às características de acessibilidade de diversos equipamentos culturais, com o intuito de promover recursos e soluções de apoio às pessoas com deficiência. Com linguagem simples e acessível, o documento disponibiliza informação sobre a história dos equipamentos, recursos de acessibilidade existentes e informações úteis, como horários, dias de encerramento e contactos. Na sua elaboração, colaboraram ainda o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, das Grutas da Moeda, do Posto de Turismo da Batalha, o Ecoparque Sensorial da Pia do Urso, bem como a plataforma online “TUR4all Portugal”, exclusivamente dedicada ao turismo acessível e que disponibiliza ao público um conjunto de informação fiável e validada por técnicos especialistas em matéria de acessibilidade física e de conteúdo. DR

Escola de Dança B.ballet da Batalha


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Jornal da Golpilheira • Janeiro / Fevereiro de 2019

sociedade

Projecto ainda está em fase de análise técnica

No âmbito da estratégia municipal de incentivo à reabilitação urbana e recuperação do edificado em degradação ou devoluto, o Município da Batalha vai avançar com a delimitação de uma Área de Reabilitação Urbana (ARU) na sede de freguesia da Golpilheira. “Embora seja uma freguesia relativamente recente”, criada a 31 de Dezembro de 1984, a partir da freguesia da Batalha, “trata-se de um lugar que remonta aos primórdios do município e que conheceu um forte crescimento urbano nos últimos dois séculos, cujo edificado regista níveis preocupantes de degradação e torna-se urgente criar um programa específico para apoio e estímulo à reabilitação”, defende o presidente da câmara, Paulo Batista Santos. A delimitação das ARU é da competência dos órgãos municipais e sujeita a comunicação ao Instituto da Habitação e da Reabilitação

LMF

Golpilheira poderá ter Área de Reabilitação Urbana

Aldeia poderá ficar ainda mais bonita

Urbana. Em termos legais, é uma “área territorialmente delimitada que, em virtude da insuficiência, degradação ou obsolescência dos edifícios, das infra-estruturas, dos equipamentos de utilização colectiva e dos espaços urbanos e verdes de utilização colectiva, designadamente no que se refere às suas condições de uso, solidez, segurança, estética ou salubridade, justifique uma intervenção integrada, através de uma operação de reabilitação urbana aprovada em instrumento próprio ou em plano

divulgação

de pormenor de reabilitação urbana”. A operação de reabilitação urbana, por sua vez correspondente ao “conjunto articulado de intervenções visando, de forma integrada, a reabilitação urbana de uma determinada área”. A aprovação de uma ARU atribuí à área um conjunto significativo de efeitos e benefícios, entre os quais se destaca a obrigação da definição dos benefícios fiscais associados aos impostos municipais sobre o património, redução do IVA e tributação mínima

das mais-valias imobiliárias. Decorre também daquele acto a atribuição aos proprietários do acesso aos apoios e incentivos fiscais e financeiros à reabilitação urbana, bem como a condições mais favoráveis de acesso a fundos europeus. Segundo nota da autarquia, “o projecto de delimitação da ARU da Golpilheira encontra-se numa fase final de avaliação técnica e perspectiva-se a sua aprovação definitiva em Abril de 2019, o que irá permitir aprovar e desenvolver novos projectos

de reabilitação já a partir do Verão deste ano”. Na fundamentação desta medida de renovação urbanística do lugar da Golpilheira, o presidente da autarquia cita o livro “Golpilheira Medieval - Documentos Históricos”, do professor Saul António Gomes, editado pelo Jornal da Golpilheira com o Município em 2009: “A importância de uma terra mede-se, não por quilómetros ou número de habitantes, mas pelo sangue, suor e lágrimas que nela se verteram e, como é óbvio, pela intensidade das vidas que nela se ergueram”. A ARU da Golpilheira passará a ser a terceira do Município da Batalha, juntando-se às da Vila da Batalha e do lugar de Reguengo do Fetal, ficando assim alargada o território de reabilitação a que se junta a intervenção urbanística já encetada na Aldeia da Pia do Urso, na freguesia de São Mamede.

Plano municipal já está aprovado

Aposta na renovação urbana A Câmara anunciou este mês a aprovação do Plano Municipal de Obras de Reabilitação da Batalha como “referencial dos principais investimentos de reabilitação urbana no horizonte do ano 2020, data em que se assinalam os 520 anos da criação da vila e concelho da Batalha”. O documento indica a “projecção das principais realizações físicas previstas” e remete para ideias como “a Batalha na sua vivência social, ambiental, económica e cultural” e “uma evocação à Batalha antiga dos finais do século XIX e início do século XX, onde

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pontificavam o Caminho de Ferro Mineiro do Lena e a exploração mineira na bacia do Lena, esta com início por meados de 1855, bem como os primeiros anos de democracia com mudanças na administração local e o surgimento de novos negócios”. Segundo nota da autarquia, parte significativa das obras estão enquadradas na Área de Reabilitação Urbana (ARU) da vila, aprovada e com financiamento europeu garantido para mais de 2 milhões de euros. O principal alvo é a revitalização de edifícios históricos, que será objecto de

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recurso ao Instrumento Financeiro de Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU), com que disponibiliza empréstimos em condições mais favoráveis face às existentes no mercado. Ao todo, o plano representa um investimento municipal de 1,7 milhões de euros. É “um ciclo de investimento ambicioso e reformista, mas realizado com sensibilidade ambiental, económica e cultural”, considera o presidente da Câmara Municipal, Paulo Batista Santos, referindo que “mais não fazemos do que conservar, valorizar e promover a Batalha como local de excelência”.

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Programa Nacional de Investimentos 2030

No âmbito da apreciação parlamentar do Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030, o Município da Batalha enviou a todos os grupos parlamentares a proposta, já mais do que uma vez reclamada, da construção de um nó de ligação do IC9 com a A1 e a cidade de Fátima, em Casal do Meio, na freguesia de São Mamede. Entre os argumentos apresentados, a autarquia aponta o desenvolvimento e sustentabilidade da Área de Localização Empresarial (ALE) onde já estão instaladas diversas grandes empresas, como “um importante investimento estrangeiro do grupo italiano Fassa Bortolo ou a maior empresa produtora de faiança da Península Ibérica e uma das maiores da Europa, que emprega mais de 800 trabalhadores”. Esta é uma razão de peso, dado que o investimento nas acessibilidades às ALE é uma das principais linhas de interesse para o plano do Governo.

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Por outro lado, defendo o município batalhense, esta ligação ao IC9 em São Mamede vem responder “ao principal fluxo trânsito e fundamento da construção do IC9, no tocante à mobilidade como elemento de promoção do turismo e das actividades económicas”, dada a importância do eixo Fátima/Batalha na procura turística em constante crescimento nos últimos anos. Já em 2014, a Câmara da Batalha apresentou ao Governo e à empresa Infraestruturas de Portugal um projecto para esta obra, integrado no Plano de Acção de Mobilidade Urbana Sustentável da Região de Leiria. O eixo de apoio à ALE de São Mamede e a ligação do IC9 à EN356 representaria um investimento global de 600 mil euros, tendo a Câmara da Batalha manifestado “a sua disponibilidade para comparticipar financeiramente neste projecto estratégico ao desenvolvimento da região”.

A comunicação da autarquia seguiu para os grupos parlamentares e para o Conselho Superior de Obras Públicas, entidade a quem compete emitir parecer relativamente às dimensões estratégicas, técnicas e económico-financeiras do PNI 2030. Recorde-se que este será o instrumento de planeamento do próximo ciclo de investimentos estratégicos e estruturantes de âmbito nacional na próxima década, envolvendo quase 22 mil milhões de euros. Foi discutido no parlamento no passado dia 31 de Janeiro, mas a proposta do PS ficou longe de gerar consensos, sendo criticada por todos os restantes partidos. PSD e CDS acham-no eleitoralista, enquanto BE e PCP acusam ser pouco ambicioso. Resta esperar pelo resultado e que esta importante obra para a região centro seja nele contemplada.

DR

Batalha quer nó do IC9 Nova viatura para “Escola Segura”

Câmara renova frota O Município da Batalha está a renovar a sua frota de equipamentos e viaturas, optimizando os custos de manutenção e promovendo mais eficiência nas respostas às tarefas de administração municipal, representando um investimento global de 95 mil euros, sendo uma parte significativa com recurso ao sistema de locação por “renting” com despesas de manutenção incluídas. Simultaneamente, a autarquia decidiu alinear uma viatura pesada de mercadorias e cinco viaturas ligeiras de passageiros, com recurso a hasta pública agendada para o dia 1 de Fevereiro. No mesmo âmbito, o Município vai oferecer uma nova

viatura ao Posto Local da Guarda Nacional Republicana, para o projecto “Escola Segura” e outras operações de vigilância, nomeadamente, de prevenção da floresta, uma vez que se trata de uma viatura com tracção integral e adaptada aos caminhos florestais. Segundo o presidente da Câmara, “esta medida visa renovar alguns equipamentos e viaturas municipais com uma média de 15/20 anos, por outros mais eficientes e com menos custos de manutenção”. Quanto à viatura para a GNR, “é um contributo essencial para apoiar as importantes missões no concelho da Batalha, seja na segurança das crianças ou na prevenção de fogos florestais”.


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sociedade

divulgação

Descentralização avança

Câmara aceita competências A Câmara da Batalha decidiu aceitar a transferência da totalidade das novas competências a receber da Administração Central do Estado, as previstas neste primeiro pacote da designada descentralização, o que já foi aprovado também pela Assembleia Municipal. Em concreto, a autarquia aceita passar a exercer competências nos domínios das vias de comunicação, justiça, estruturas de atendimento ao cidadão, habitação, apoio às equipas de intervenção permanente dos bombeiros, gestão do património e estacionamento. Aprovada foi também a concordância em que a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) possa receber novas

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competências relativas à promoção turística, justiça, gestão de fundos comunitários e de programas de captação de investimento e ainda de decidir sobre a construção e investimento em quartéis de bombeiros. Segundo o presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, “o Município da Batalha foi o primeiro da região a dispor de estruturas de atendimento ao cidadão (Espaço do Cidadão e Loja do Cidadão) e um dos primeiros a receber novas competências na área da Educação”, pelo que “estamos convictos de que estas tarefas são melhor desempenhados a nível local com vantagem para a qualidade e eficiência nos serviços em causa”.

Já em 2019, a Câmara quer gerir algumas estradas nacionais (EN 356-2 e EN 356, nas zonas urbanas), bem como os edifícios desactivados e praticamente em ruínas do Instituto da Vinha e do Vinho, à entrada sul da vila, defendendo “a requalificação urbana e ambiental daquele espaço”. Também sobre a manutenção de competências na área da Educação e ao nível da Saúde, o executivo municipal expressa vontade de continuar a assegurar e receber estas responsabilidades, “até porque foram esclarecidas pelo Governo as condições de financiamento destas competências com maior peso financeiro”.

Câmara anuncia “lucro” em 2018

Município com saldo positivo Não se trata de um lucro como o das empresas, já que essa não é a forma de analisar as contas de uma câmara municipal, mas sim um exercício orçamental da verba que no final do ano fica em disponibilidade para aplicar ano seguinte. Cerca de 1,2 milhões de euros é o valor adiantado pelo Município da Batalha nesse “saldo”, no final do ano de 2018, num valor de cerca de 15 milhões de euros de execução orçamental. Segundo nota da autarquia, esse valor transitado para o ano de 2019 será aplicado no reforço de verbas para “garantir a participação municipal em novas candida-

turas a fundos europeus, com destaque para os projectos de mobilidade suave (ecovias), renovação e conservação da rede de águas e apoio ao desenvolvimento das áreas de acolhimento empresarial, para além dos recentes projectos de requalificação urbana no centro histórico do Reguengo do Fetal e a concretização do programa em parceria com o Politécnico de Leiria de adaptação de edifícios históricos para residências para estudantes”. Segundo Paulo Batista Santos, presidente da Câmara, “o ano de 2019 começa com sinais positivos, quer nos indicadores de atracção eco-

nómica, turismo e na criação de mais postos de trabalho, quer na saúde financeira da Câmara que lhe permite fazer face aos grandes desafios dos fundos comunitários do Portugal 2020”. Ainda assim, reconhece que não é “objectivo de um município gerar lucros excessivos, mas antes ter uma gestão equilibrada de recursos, pelo que importa salientar que o valor do saldo apurado em 2018 regista uma redução face aos anos de 2016 e 2017, tendo em conta a opção assumida pelo executivo de redução da carga fiscal sobre os munícipes, através da diminuição dos impostos, tarifas e taxas municipais”.

CPCJ da Batalha tem nova presidente

Crianças desprotegidas são prioridade A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Batalha elegeu como nova presidente, no passado dia 13 de Novembro, a representante da Câmara da Batalha, Liliana Ribeiro. Na mesma sessão, a presidente indicou como sua secretária

Sónia Gameiro, que recebeu um voto de louvor por unanimidade pela dedicação e qualidade do trabalho desempenhado ao longo dos últimos anos na presidência da CPCJ. A ex-presidente, que atingiu

limite de mandatos, agradeceu o louvor e sublinhou a “excelência” da equipa com que trabalhou, em “dedicação à causa das crianças e jovens mais desprotegidos”. Já a nova presidente para os próximos três anos agradeceu a confiança

nela depositada e assumiu o compromisso de procurar continuar o bom trabalho que está a ser feito, tendo como preocupação prioritária a “máxima dedicação às crianças” que precisam do apoio desta comissão.


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Batalha ON com o Turismo de Portugal

“Europa Nostra”

Protecção do Mosteiro procura prémio A Câmara Municipal da Batalha submeteu a obra de requalificação ambiental na frente do Mosteiro da Batalha aos prémios “Europa Nostra”, o concurso europeu mais prestigiado que distingue os melhores projectos de conservação, restauro e investigação sobre o património. A candidatura submetida à Comissão Europeia contou com a recomendação do director do Mosteiro, Joaquim Ruivo, da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), da Direcção Regional de Cultura do Centro e do CEPAE – Centro do Património da Estremadura.

Recorde-se que a “Operação Urbanística de Salvaguarda aos Impactos de Ruído e Poluição sobre o Mosteiro Santa Maria da Vitória” consistiu na criação de uma barreira acústica e visual entre o monumento e o IC2, cujos efeitos de minimização da poluição sonora e dos gazes dos veículos já foi comprovada, além de ter melhorado significativamente a paisagem frontal. A obra foi realizada pelo Município, em parceria com a Direcção Geral do Património Cultural, e empresa Infraestruturas de Portugal e da CCDRC, num investimento superior a meio milhão de euros, financiados em parte por fundos comunitários.

Projecto em parceira com NERLEI e ACILIS

Inovação para turismo mais sustentável “Batalha – Comércio com História” é um projecto inovador de sustentabilidade social e ambiental no turismo e dinamização do comércio local, que junta a NERLEI - Associação Empresarial da Região de Leiria, a ACILIS - Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós, e o Município da Batalha, em candidatura enquadrada no programa “Valorizar” – Linha de Apoio à Sustentabilidade do Turismo de Portugal, e que pretende potenciar e dinamizar diversas intervenções específicas a concretizar no centro histórico da vila da Batalha com forte impacto nas actividades económicas. Esta linha de apoio foi recentemente reforçada com 10 milhões de euros, tendo por objecto o apoio a iniciativas e a projectos que promovam a sustentabilidade social e ambiental

no turismo, prevendo a candidatura da Batalha um investimento global superior a 375 mil euros. O projecto a concretizar no centro histórico da vila da Batalha contempla acções de requalificação urbana e de melhoria no acolhimento dos turistas, com destaque para a reformulação do parque de autocarros junto ao Mosteiro da Batalha, promovendo igualmente a valorização de toldos, esplanadas e estruturas de apoio ao comércio local. Para o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, “este projecto representa uma parceria estratégica de qualificação da oferta turística e de modernização do comércio tradicional”, o que é imperativo dado que “a Batalha beneficia de um monumento de referência mundial”.

O Município da Batalha submeteu uma candidatura ao Turismo de Portugal, no âmbito do programa “Valorizar”, que prevê “a disponibilização de acesso wi-fi nos centros históricos e em zonas de afluência de turistas, maximizando a experiência em Portugal, promovendo a gestão inteligente dos destinos e posicionando o turismo como líder no desenvolvimento de ‘smart cities’ e de formas mais sustentáveis de gestão das cidades e dos seus recursos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e para o desenvolvimento económico”. Assim, a proposta é a de instalação de torres de rede pública de acesso gratuito à internet em várias áreas da vila e em toda a zona envolvente do Mosteiro da Batalha, como as praças Mouzinho de Albuquerque e D. João I, o Largo Infante D. Henrique e o Largo do Condestável, bem como as zonas de estacionamento no Largo Cónego Simões Inácio. “É mais uma acção de qualificação da oferta turística local, representando um investimento global de cerca de 80 mil euros, e será um passo em frente na forma como a Batalha se apresenta ao PUB

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Wi-Fi gratuito na vila

turismo que visita da vila e o seu Mosteiro”, refere o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos. Recorde-se que, em 2018, o turismo registou um crescimento impressionante na Batalha, com o Mosteiro a continuar na liderança dos monumentos nacionais mais visitados a nível nacional.


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infantil

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Jardim-de-Infância da Golpilheira

m o B o n r e v n I a r a p ! s o to d


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desporto

Superliga Distrital de Futebol de 7

Futebol 11 – Veteranos

Futsal Feminino Júnior

MCR

Muito mais do que um jogo

CR Golpilheira – 0 Caneças – 2

Realizou-se no dia 12 de Janeiro, no parque de jogos municipal na Batalha, um encontro convívio entre duas equipas que se conhecem há alguns anos, o CRG e o Caneças. A preparação para o jantar no Restaurante Etnográfico da Golpilheira começou aqui, neste rectângulo verde. Foi um jogo que se enquadrou muito bem, do princípio ao fim, no espírito pelo qual se regem e norteiam os Veteranos. O encontro decorreu bem para ambas as equipas, em primeiro lugar porque não houve lesionados e o “vídeo-árbitro” funcionou muito bem. O resultado fica para a história, mas não é o objectivo principal destes encontros. É aqui,

no campo, que se começam a criar as condições para nos sentarmos à mesa, cara a cara, sem qualquer preconceito. A equipa de arbitragem esteve muito bem e não houve necessidade de mostrar qualquer cartão, dada a correcção de todos os intervenientes. Após o banho tomado, como é costume, o nosso “aguadeiro”, Luís José, para os amigos “Barroca”, efectua a distribuição das minis fresquinhas, transportadas em duas malas térmicas. Após esta iniciativa que acontece em todos os jogos em casa, dirigiram-se todos os atletas ao nosso Restaurante Etnográfico, para tomarem parte na empreitada que nos esperava. A mesa estava bem composta, com as entradas e bebidas à disposição. Antes do prato

principal, foi servida sopa que estava deliciosa. De seguida, foi servido o jantar propriamente dito, com o prato de Bacalhau e Carne de Porco à Alentejana, havendo assim uma alternativa para todos. Como é normal e habitual, durante o jantar, a conversa entre os participantes é quase constante. Consumada esta etapa, como é hábito, apareceu o “carro” carregado de doces, para contentamento dos mais gulosos. Para terminar, foi servido café e alguns digestivos. Antes da partida, como é usual nestes encontros, a equipa da casa entrega uma lembrança à equipa forasteira. Luís Félix, elemento da direcção dos nossos Veteranos, agradeceu à equipa do Caneças, pela sua simpática presença. Foi comum a ambos directores o desejo de continuação destes encontros, já que têm produzido bons frutos. Estes convívios têm proporcionados momentos de rara felicidade. Admitiram a fácil adaptação dos elementos de ambas as equipas. Para terminar, Félix não se esqueceu de informar que a viagem de regresso a Caneças tinha uma paragem a poucos quilómetros da nossa sede. Esta paragem, como é habitual, verifica-se em casa do também veterano Victor Cruz e, com sua autorização, para a habitual prova do “Vinho do Porto” da Golpilheira. Para terminar, desejou-se boa viagem de regresso a toda a equipa do Caneças. Manuel Carreira Rito

À beira de novo título Esta equipa é bastante coesa, com um lote de atletas com muito boa qualidade, que dão à treinadora Teresa Jordão uma grande facilidade na rotação das mesmas, sem perder a intensidade de jogo. Está a ter um comportamento brilhante, uma vez que faltam poucos jogos para renovarem o título de campeãs distritais. Na Taça Distrital, vão disputar a final, com o Sporting de Pombal, em data e local ainda por agendar. Esta será a repetição da final da época passada, que vencemos. Após o final do campeonato distrital, vamos disputar a Taça Nacional. MCR

MCR

A equipa CRG Labaredas iniciou em Setembro de 2018 a sua participação na Superliga de Futebol 7 do distrito de Leiria. A criação da equipa surgiu da vontade de alguns elementos das primeiras equipas de futebol júnior da colectividade, que iniciaram a sua prática desportiva no campo das barrocas. No campeonato que agora terminou, conseguiram um conjunto de 6 vitórias e 4 derrotas, somando um total 18 pontos, ficando num honroso 3.º lugar. Apresentamos os resultados no quadro ao lado. Destaca-se o jogo em que a equipa CRG Labaredas derrotou por 4-3 os campeões desta edição, “Café os Trevos”, que não tinham perdido qualquer ponto. Finalizado o campeonato, as atenções viram-se para as eliminatórias da taça, que decorrerão nas próximas semanas.

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CRG Labaredas apresenta-se


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Futsal Sénior Feminino

MCR

CRG segue no campeonato nacional

Terminou, no dia 20 de Janeiro, a primeira fase do campeonato nacional de futsal feminino sénior, em que a Golpilheira disputou o apuramento na zona Sul. O primeiro objectivo foi conseguido, uma vez que nos classificámos em 4.º lugar, que nos

dá acesso à fase final, de apuramento do campeão nacional, que tem início no dia 24 de Fevereiro, às 16h00, no Pavilhão Desportivo da Golpilheira. Este resultado vem, também, garantir a presença no campeonato nacional para a próxima época.

Nesta fase de apuramento do campeão, participam as quatro melhores equipas da zona Sul e número igual da zona Norte. Sabemos que não temos as armas que outras equipas possuem, mas vamos lutar pela melhor classificação. Na época 2013/2014, em que se realizou pela primeira vez um campeonato nacional desta modalidade, não partimos como favoritos. No entanto, com muito trabalho, concentração, empenho, orientação e espírito de sacrifício, a nossa equipa venceu brilhantemente e conseguiu ser a primeira campeã nacional de Futsal Feminino Sénior. Desde então, todos os anos temos chegado a esta fase final e, este ano, vamos uma vez mais disputar jogo a jogo, à procura do melhor resultado. Manuel Carreira Rito

Futsal Masculino Júnior

Passo a passo, uma equipa a evoluir

Veteranos Futebol 11

12-01 – Golpilheira – 0/Caneças – 2 02-02 – Golpilheira – 1/Mafra – 2 Próximos Jogos 23-02 (Alcácer do Sal) – Alcácer do Sal/Golpilheira 23-03 (Batalha) – Golpilheira/Seca Pipas 06-04 (Barreiros) - Barreiros/Golpilheira 27-04 (Caneças) – Caneças/Golpilheira Adiado (V. N. Poiares) – Os Idosos/Golpilheira

CRG Labaredas - Futebol 7 Superliga Distrital

1.ª volta CRG Labaredas 5 / Monte Real 1 CRG Labaredas 2 / Espaços Verdes 4 CRG Labaredas 0 / Os Ferreiros 3 CRG Labaredas 0 / Café Os Trevos 2 CRG Labaredas 6 / AR Batalhense 5 2.ªvolta CRG Labaredas 0 / Café os Ferreiros 3 CRG Labaredas 5 / Monte Real 0 CRG Labaredas 5 / Espaços Verdes 1 CRG Labaredas 4 / Café os Trevos 3 CRG Labaredas 5 / AR Batalhense 0

Futsal Feminino Sénior

Taça de Portugal 16-12 – Belenenses – 6/Golpilheira – 4 (após pen.)

Campeonato Nacional - Apuramento/Sul

22-12 – Golpilheira – 1/Quinta dos Lombos – 1 13-01 – Valverde – 1/Golpilheira – 1 20-01 – Golpilheira – 3/Povoense – 0 Campeonato Nacional – Apuramento Campeão 24-02, 16h00 – Golpilheira/Nun’Álvares 03-03 – Vermoim/Golpilheira 10-03 – Quinta dos Lombos/Golpilheira 17-03 – Golpilheira/Santa Luzia 24-03 – Novasemente/Golpilheira 07-04 – Golpilheira/Benfica 14-04 – Sporting/Golpilheira

Campeonato Distrital

20-12 – N. S. Pombal – 1/Golpilheira – 4 06-01 – Ribafria – 1/Golpilheira – 16 12-01 – Golpilheira – 5/N. S. Pombal – 1 19-01 – Ribeira do Sirol – 2/Golpilheira – 10 27-01 – Rib. Sirol – 1/Golpilheira – 12 – Taça Distrital 03-02 – Golpilheira – 11/Almeirim – 1 Próximos Jogos 09-02, 15h00 (Fátima) – Fátima/Golpilheira 16-02, 15h00 (Caldas da Rainha) – Vidais/Golpilheira 23-02, 15h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Ilha

Futsal Masculinos Sub/20 Campeonato Distrital

Equipas de Futsal do CRG

Almoço e convívio de Natal

MCR

ÉPOCA DESPORTIVA 2018/2019

Futsal Feminino Júnior

MCR

Integrada na série B, na primeira fase, a equipa de Futsal Masculino Júnior do CRG teve uma prestação um pouco discreta. Neste momento, a disputar o Grupo B – 1ª. Fase – Série A, está a ter um comportamento muito melhor. Com seis jogos disputados, conseguiu quatro vitórias, um empate e uma derrota. Na Taça Distrital, venceram a Quinta do Sobrado por 2-1, após prolongamento, apurando-se desta forma para a fase seguinte. MCR

. equipas.CRG.

Realizou-se, no dia 5 de Janeiro, o almoço de convívio das equipas de futsal do CRG, no salão de festas. Estiveram presentes os atletas das nossas equipas de juniores e seniores femininas e juniores masculinos sub-20. Para além dos atletas, estiveram também os treinadores, directores e outros colaboradores, bem como alguns familiares. O almoço foi servido pelo nosso Restaurante Etnográfico. Estava delicioso, assim como todas as sobremesas, bebidas e café. Perto do final, realizou-se a tradicional troca de prendas entre os elementos destas três equipas. Viveram-se momentos hilariantes, com prendas oferecidas com muita imaginação e significado. Esperamos que para a próxima época esta festa se repita. | MCR

22-12 – Dino Clube – 1/Golpilheira – 1 28-12 – Golpilheira – 9/Barreiros – 2 06-01 – Telheiro – 2/Golpilheira – 4 12-01 – Golpilheira – 3/Santiago da Guarda – 7 18-01 – Louriçal – 1/Golpilheira – 7 27-01 – Q. Sobrado – 1/Golpilheira – 2 (prol.) – Taça 02-02 – Golpilheira – 6/Dino Clube – 0 Próximos Jogos 08-02, 21h30 (Barreiros) – Barreiros/Golpilheira 16-02, 17h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Telheiro 23-02, 15h00 (Santiago da Guarda) – S.G./Golpilheira 02-03, 15h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Louriçal

jogos Venha ver os e apoiar as

ipas! u q e s a s s o n ra Venha mostra ira! ilhe garra da Golp


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economia

Organização de negócios e referenciação

Batalha integra a rede

Empresária golpilheirense num dos encontros BNI

O BNI – Business Network International acaba de surgir na Batalha, à semelhança do que já acontece noutras cidades e vilas do nosso país e em muitas outras de 74 países por todo mundo, numa rede de mais de 247 mil empresários e profissionais liberais. Com o nome “BNI Vitória”, o grupo da Batalha está a constituir-se e a apresentar-se aos empresários e às empresas como “nova realidade impulsionadora de negócios”. Definindo-se como a “maior organização profissional de negócios e referenciação do mundo”, esta organização “trará uma inevitável projecção do concelho da Batalha a nível nacional e internacional”, considera a golpilheirense Carina Pereira, directora consultora do grupo. Este é um projecto “direccionado para os empresários com potencial empreendedor, com capacidade e ambição para fazer crescer os seus negócios”, baseando-se nos princípios de uma “nova economia em que as conexões certas são tudo”. Para “um crescimento de negócios inigualável”, o que se oferece é “um programa de referência estruturado, positivo e profissional, que permite desenvolver relacionamentos sólidos e de longo prazo”, refere a empresária.

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Grupo “BNI Vitória” vai surgir na Batalha

Cidades e Vilas Cerâmicas Portuguesas integram o Agrupamento Europeu

Fundado nos Estados Unidos em 1985, por Ivan Misner, um dos maiores especialistas do mundo em “networking” e em “marketing palavra-passa-palavra”, segundo o jornal “The New York Times”, o BNI tem uma filosofia assente no poderoso conceito “Givers Gain®”, que se traduz em “fazer do ajudar os outros uma forma de alavancar o seu próprio negócio”. Isto é, quantas mais referências de negócio passar aos seus colegas membros, mais referências de negócio poderá receber. “No BNI Vitória só pode constar uma empresa de cada ramo de actividade e, se procura mais visibilidade, credibilidade e rentabilidade para o seu negócio, então esta oportunidade é para si”, remata Carina Pereira, deixando o convite ao contacto pelo email escritorio@bnicentro.com.

Em Roma

Desde o passado dia 13 de Dezembro que Portugal, Alemanha, Polónia e República Checa são os novos membros da AeuCC – Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial de Cidades Cerâmicas, que já era constituído pela Itália, França, Espanha e Roménia. A decisão foi tomada em Roma (Itália) durante a Assembleia Geral daquele organismo europeu, que esteve associada a uma grande conferência sobre a cerâmica, realizada no Senado Italiano, para apreciar as potencialidades económicas e culturais deste material/produto que testemunha a vida do homem desde a origem do mundo. A AeuCC, constituída em Janeiro de 2014, contará a partir de agora com a participação de mais de 130 cidades e vilas cerâmicas de toda a Europa, nomeadamente 36 cidades italianas, 22 francesas, 28 espanholas, 16 romenas, 10 alemãs, 6 polacas, 3 checas e 14 portuguesas, entre as quais a Batalha. Trata-se de uma plataforma, prevista na Estratégia Europeia 2020, para promover e apoiar o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo da Europa, no quadro das políticas de coesão

económica, social e territorial, com o objectivo de facilitar e promover a cooperação transnacional e inter-regional valorizando este produto ligado ao imaginário e património cultural do continente europeu. Um dos momentos altos do AeuCC é a realização de um fim-de-semana em toda a Europa dedicado à Cerâmica, intitulado “Bom Dia Cerâmica”, que este ano terá lugar a 18 e 19 de Maio, para chamar a atenção do público e das autoridades nacionais para este produto e material ligado aos primórdios da civilização e que até hoje constitui um testemunho da criação humana. Em Portugal, a Associação das Cidades e Vilas Cerâmicas (APTCVC) tem como membros fundadores os municípios de Alcobaça, Aveiro, Barcelos, Batalha, Caldas da Rainha, Ílhavo, Mafra, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Tondela, Torres Vedras, Viana do Alentejo, Viana do Castelo e Vila Nova de Poiares, todos com fortes tradições ou importância económica no campo da cerâmica artesanal, patrimonial ou industrial. Em breve poderão aderir várias outras cidades e vilas portuguesas com tradição e património nesta área.

Casa do Mimo organizou seminário

A Associação Casa do Mimo organizou, no passado dia 24 de Novembro, um seminário subordinado ao tema “Novos Olhares sobre a Perturbação do Desenvolvimento Intelectual – PDI”, no Auditório Municipal da Batalha. Tratou-se de um momento formativo para profissionais

das áreas da saúde, educação e reabilitação, bem como para pais, assistentes operacionais e estudantes destas áreas. Com intervenções pluridisciplinares, fez-se a abordagem à etiologia da PDI e seus sinais de alerta, clarificaram-se conceitos, diferenciando a PDI da doença mental, ofereceram-se

perspectivas de resposta a necessidades de profissionais de educação, saúde/reabilitação e pais no âmbito desta problemática e apresentaram algumas propostas de acompanhamento e intervenção no sentido de melhorar a qualidade de vida da pessoa com deficiência.

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Perturbação do Desenvolvimento Intelectual


À mesa! temas • 21

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.gastronomia.

Este é um espaço de partilha de saberes e experiências gastronómicas, sejam elas receitas tradicionais, culturas diferentes e porque não novas combinações e práticas de comidas saudáveis. Envie as suas sugestões para: mesa@jornaldagolpilheira.pt

Uma re cozinhar nfeição não é apena s in ão Uma refe é apenas confecc gerir alimentos, io iç sempre qu ão será um mome nar uma refeição. n e cozinha r for um ato de partilha cto de am or!

Fevereiro é um mês particularmente frio! Pensando um pouco nas festividades do mês e nos produtos próprios da época, segue a sugestão para uma ementa bem quentinha para partilhar num jantar especial… rica em cor, sabor e amor!

Laranjas... e luzes Eis a rainha da inspiração: a laranja, ela que é um dos citrinos mais populares na nossa alimentação. A laranja é muito mais que uma fonte de vitamina C, pois contém também flavonóides e betacaroteno. Em conjunto, essas propriedades funcionam como um potente antioxidante, que ajuda a limpar o organismo, prevenindo diversas doenças, muito em particular gripes e constipações. A laranja cuida ainda da saúde da pele, já que ajuda a manter a pele hidratada e saudável.

Salada de camarões, laranja, rúcula e romã

Escolha um prato de servir bem bonito e coloque as laranjas descascadas e cortadas às rodelas, tempere com azeite e vinagre. Acrescente os camarões já descascados, tanto faz que sejam cozidos ou fritos, mas que sejam bem temperados, bem picantes… Por fim, finalize com umas folhas de rúcula e uns grãos de romã, símbolo da paixão e da riqueza. Podemos acompanhar esta entrada com um vinho licoroso moscatel rosé.

Salmão com Molho de Laranja e Ervas Aromáticas

Esta receita combina dois sabores bastante fortes, o salmão e a laranja, e juntos fazem um prato perfeito e muito fácil de cozinhar… Coloque os lombos de salmão num tabuleiro e tempere de ambos os lados com sal, pimenta, alho esmagado. Junte o raminho de alecrim, folhinhas de tomilho, o louro e regue com o sumo de laranja. Deixe marinar. Numa frigideira antiaderente, leve ao lume o azeite e, quando estiver quente, frite os lombos de salmão 2 minutos de cada lado, até ficar lourinho, e reserve. Numa outra frigideira, leve ao lume a manteiga e deixe aquecer. Adicione a raspa de laranja e salteie um pouco, sem deixar alourar. Junte o marinado e uma colher de amido de milho dissolvido. Mexa e coloque novamente os lombos de salmão na frigideira. Deixe cozinhar em lume médio durante 3 minutos de cada lado. Retire o salmão para um prato de servir. Junte a salsa ao molho e verta sobre o salmão. Pode servir este prato acompanhado com puré de batata, feijão-verde cozido ou outros legumes a gosto. No momento de servir a refeição, abra

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• Salada de camarões, laranja, rúcula e romã • Salmão com molho de laranja e ervas aromáticas • Crepes flambeadas com licor de laranja

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Cristina Agostinho

“Se a Senhora das Candeias estiver a rir, está o Inverno para vir; se estiver a chorar, está o Inverno a passar.” Tal como em Portugal celebramos, no dia 2 de Fevereiro, a Senhora das Candeias, os franceses celebram “La Chandeleur”. Em Portugal, cozinhamos fritos, tradicionalmente com azeite novo, como por exemplo filhoses, celebrando assim a luz. Os franceses cozinham e comem crepes, o que, segundo a lenda, lhes garantirá abundância durante o ano inteiro.

uma garrafa de vinho branco, bem fresco, para deixar fluir os sabores… sugiro a escolha pelas castas Arinto e Viogner.

Crepes flambeados

Coloque 100 gr de farinha numa tigela e faça uma cova ao meio, deite 3 ovos inteiros, raspa de meia casca de laranja, uma pitada de sal e 1 dl de leite muito frio. Mexa tudo muito bem com uma vara de arames e adicione o restante leite (1,5 dl). Por fim, junte 50 gr de manteiga derretida. Deixe a massa descansar um pouco e faça os crepes normalmente, na frigideira ou

na máquina. Para flambear: leve ao lume uma frigideira grande com 75 gr de manteiga, 150 gr de açúcar, um muito pequeno cálice de rum, um cálice de licor de laranja e a raspa de laranja. Deixe ferver um pouco. Dobre os crepes, coloque na frigideira, polvilhe com açúcar e lance o fogo e deixe terminar o álcool. Sirva os crepes imediatamente acompanhados com uma colheita tardia, portuguesa de preferência. Finalize com uma doce conversa, um sorriso e um café! Bon appétit, mes chers!

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temas

.política.

.política.

.fiscalidade.

Augusto Neves Presidente da Concelhia do PS

André Sousa Presidente da JSD Batalha

Manuel Rascão Marques Solicitador

A transferência de competências para as autarquias locais e entidades intermunicipais

Eleições Europeias Cobrança de quotas dos membros de ordens profissionais pela A união europeia trouxe imensos benefícios para os países inteAutoridade Tributária: uma utilização grantes do projecto, principalmente no desenvolvimento económico, indevida de recursos públicos estabilidade política, mobilidade

Propõem-se o Governo através da Lei-quadro 52/2018 transferir competências para o chamado “Estado local”. Tem como seu objecto a concretização dos princípios da subsidiariedade, da descentralização administrativa e da autonomia do poder local. Visa garantir sobretudo a eficiência e eficácia da gestão pública garantindo para tal a transferência para as autarquias locais dos recursos financeiros, humanos e patrimoniais adequados, considerando os actualmente aplicados nos serviços e competências descentralizadas. Estas transferências ocorrem gradual e voluntariamente sendo que em 1 de Janeiro de 2021 cessa a gradualidade e a voluntariedade. Não será, por ventura a descentralização ideal como algumas vozes tem referido. Mas não deixa de ser um importante instrumento ao serviço do poder local e dos seus munícipes. O ordenamento jurídico existente deixa as freguesias sem capacidade de cumprirem tais objectivos. Cerca de mil freguesias não reportam qualquer funcionário ao seu serviço. Ora sem recursos humanos e materiais nada é executável. Mas esta lei-quadro desenvolve uma enorme responsabilidade sobretudo para os municípios. Responsabilidade na gestão e na capacidade de delegação nas freguesias parte das suas competências e dos seus recursos. Espera-se muitos dos senhores presidentes de câmara, assim tenham eles essa capacidade para acompanhar os princípios vertidos neste diploma legal. Também esta lei nos termos do Art.º 4.º n.º 4” in fine” determina a adequada participação da comunidade local na avaliação dos serviços descentralizados. Esta participação, se efectiva, não é de somenos importância e pode até causar alguns engulhos nos mais centralizadores. Mas o tempo é de legítima expectativa para as populações sobretudo as mais recônditas do interior do país. Cabe a todos os envolvidos não as defraudar. Uma última nota para a justiça: Este relevante sector da sociedade tão criticado porque sim e porque não, tem vindo a dar mostras que não há intocáveis e que não vão fáceis os tempos para os “donos disto tudo”.

entre territórios e na integração social/cultural dos povos. É assim claro, para a maioria dos cidadãos, que o projecto europeu é vantajoso para os seus países. No entanto, existe uma percepção negativa e de desconhecimento do trabalho realizado pelas várias instituições europeias, nomeadamente pela falta de informação das suas funções, responsabilidades e consequências práticas na vida quotidiana de cada cidadão. Não será exagerado afirmar a imagem negativa da generalidade dos portugueses por algumas exigências e/ou obrigações, tais como o controlo orçamental, quotas das pescas, banca central europeu, entre outros casos. Existe, assim, a necessidade de aproximar o cidadão do centro de decisão europeu, explicando as suas funções e criando canais de envolvimento das populações na definição das políticas futuras. As próximas eleições para a o Parlamento Europeu serão uma excelente oportunidade para os políticos e partidos explicarem, junto da população, as suas ideias e, sobretudo, a importância deste órgão no panorama nacional e europeu. Por culpa dos media, desinteresse da população, ou ineficácia dos políticos, estas eleições costumam ser as menos participadas no panorama eleitoral português, mas talvez sejam aquelas a que deveríamos dar mais importância. A aprovação do orçamento da Comissão Europeia, eleição do seu presidente, votação e discussão de legislação, entre outras funções, torna este órgão o centro democrático de decisão da União Europeia, sendo que as suas decisões afectam de maneira significativa todos os cidadãos europeus. Além do mais, pela instabilidade política que tem vindo a crescer na Europa, motivada pelo “Brexit”, crise migratória e crescimento dos populismos, reforça-se a importância deste acto eleitoral no futuro desta mesma organização. Por isso, apelo a todos a que votem, no próximo dia 26 de Maio, nos futuros representantes de Portugal no Parlamento Europeu.

A Autoridade Tributaria (AT) veio recentemente determinar que é o órgão competente para a cobrança de quotas em atraso dos membros de ordens profissionais, o que encontra acolhimento legal. No entanto, é uma má solução porque o procedimento tributário não se mostra adequado a esta cobrança, sendo excessivo, desproporcionado e configurar uma utilização indevida de recursos públicos. Por um lado, neste caso, as prerrogativas da AT no procedimento tributário são manifestamente excessivas. Há um enorme desequilíbrio entre a AT e o profissional associado da ordem com quotas em atraso. É que a AT surge no processo executivo tributário munida de poderes próprios de execução coerciva enquanto o profissional associado da ordem tem o seu direito à defesa fortemente limitado, apenas podendo socorrer-se da oposição à execução com base num rol taxativo de fundamentos. Por outro lado, embora o órgão cobrador seja distinto do órgão executor, não existe a intervenção de um terceiro, nomeadamente de um Tribunal, que zele pela legalidade, imparcialidade e transparência do procedimento, o que tudo coloca em crise os princípios fundamentais que devem orientar a actuação da AT, justamente por estar em causa a cobrança de dívidas não tributárias. Além disso, não parece que haja um interesse público que justifique o processo de execução fiscal. As ordens profissionais têm vindo a assumir, sobretudo, a defesa dos interesses dos seus profissionais associados, o que não é compatível com a utilização de recursos próprios do Estado para cobrança de dívidas tributárias, onde existe um verdadeiro interesse público. A utilização da AT para cobrança de dívidas não tributárias subverte as funções da AT, que se vê transformada numa “agência privada” de execuções, ao serviço de interesses privados. Em tempos de racionalização dos recursos do Estado, é até algo estranho que os recursos humanos, técnicos e informáticos da AT sejam privatizados desta forma, deixando de estar exclusivamente afectos à cobrança de dívidas tributárias.

Em vez de se privilegiar o interesse público, utilizam-se meios públicos para defender interesses privados de grupos profissionais. Esta solução pode ter graves consequências. Os milhares de processos de execução fiscal de quotas em atraso de ordens profissionais irão, provavelmente, prejudicar os processos de execução fiscal de dívidas tributárias, que perderão celeridade e eficácia. A não ser que haja um considerável reforço de meios. O que terá consequências para os contribuintes que ficam, assim, onerados com os encargos de cobrança de dívidas relativamente às quais são totalmente alheios. Em última instância, são as próprias bases da tributação que ficam em risco, o que importa prevenir e acautelar. Por fim, esta opção não só não traz vantagens como prejudica os associados da Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução. Os Solicitadores e Agentes de Execução são os profissionais especializados na cobrança de dívidas privadas. Apenas estes profissionais asseguram que esta cobrança se realiza de forma não invasiva dos direitos dos associados das ordens profissionais. Acresce que os Solicitadores e Agentes de Execução não podem ser tratados como se não existissem, desperdiçando a sua formação e investimento profissional. Estes profissionais devem poder conseguir reunir um volume de trabalho que lhes permita uma vida condigna e adequada às despesas exigidas para o exercício da profissão. Também por essa razão, as cobranças de quotas em atraso dos membros de ordens profissionais devem ser atribuídas aos Solicitadores e Agentes de Execução. Face ao exposto, esta autêntica utilização indevida de recursos públicos deve terminar, fazendo com que a cobrança de quotas em atraso dos membros de ordens profissionais se efectue através de um processo de execução que não privatize recursos públicos e que assegure que os Solicitadores e os Agentes de Execução desempenham as suas funções profissionais. Seria, simplesmente, a solução mais justa e equilibrada para todos, incluindo para os contribuintes.


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.economia.

.agricultura.

.combatentes.

Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Ano novo, vida velha? Cristina Agostinho Mestre em gestão

Em Portugal, um quarto da riqueza está nas mãos de 1% da população Um estudo publicado neste início de ano, no sítio do Banco Central Europeu, conclui que o peso da fortuna dos mais ricos ainda é maior do que se julgava. Em particular, no caso português, um quarto da riqueza está nas mãos de 1% da população. Com base nos dados deste estudo, 1% dos mais ricos nos EUA detinham 34% da riqueza total das famílias, um valor que é o mais alto entre as economias mais desenvolvidas. Nos países da zona euro, a concentração da riqueza é menor: 1% da população detém 24% da riqueza na Alemanha, 21% na Itália e 17% na Holanda. Em Portugal, para o qual o Instituto Nacional de Estatística não publica o peso dos rendimentos e da riqueza dos 1% mais ricos, é interessante verificar que o inquérito realizado pelo BCE calcula que esta parte da população detém 21% da riqueza total. O estudo agora publicado sugere que o número mais próximo da realidade poderá estar situado entre 25% e 26%. Entre os nove países da zona euro analisados, Portugal é o terceiro país com uma maior concentração da riqueza, apenas atrás da Áustria e da Alemanha.

.impressões. Por Luísa M. Monteiro Um prédio é assim, feito de idas e vindas; permanências, intermitências. As pessoas mudam-se, faz parte do crescer. Tantos já entraram depois de mim e saíram, e eu na mesma, como se nada na realidade tivesse acontecido. Vizinhos novos, que bom digo sempre, na esperança de serem aqueles agora mais próximos de nós que os anteriores. Acho normal a mudança; achava, até ontem - pois quando os vizinhos de quem gostamos muito, aqueles de quem gostamos mais e de tanto lhes querermos consideramos nossos, quando eles deixam o nosso prédio, que tristeza meu deus, que sensação de aldeia vazia. Um pedaço do mundo desabou.

José Jordão Cruz Engenheiro Técnico Agrário

Acabada a euforia consumista (e carregadinha de boas intenções… de que o inferno está cheio) da quadra natalícia e da entrada num novo ano, de imediato, passou-se ao período de, a todos os níveis, se fazerem balanços e também algumas previsões. Dum modo geral, a comunicação social, nacional e regional, com maior ou menor isenção, recorda-nos o que de mais relevante se passou, tanto quanto a factos positivos como negativos, embora, em termos de audiências, estes tenham sempre mais impacto. Talvez porque, desde cedo, somos mais “martelados” com este tipo de notícias, ou então teremos um qualquer mecanismo interior que dá mais ênfase à morbidez, e daí a nossa propensão para as desgraças… desde que estas não nos batam à porta, claro! Enfim, no que refere a Portugal, dum modo geral, 2018 não diferiu grande coisa dos dois anos anteriores, a não ser no aumento exponencial de greves, e nem valerá a pena recuarmos mais, porque só iríamos reabrir feridas que ainda não sararam e provavelmente nunca sararão… Quanto ao que há a esperar em 2019, em termos internacionais tudo leva a querer que o planeta Terra será um lugar cada vez mais perigoso para se viver, dado o aumento de “mandantes”, por esse mundo fora, cada vez mais radicais, se não mesmo completamente irresponsáveis. Mas, aqui, no nosso “rectângulo”, 2019 também não deverá ser de grandes auspícios, dado que teremos duas eleições pela frente: em Maio, para o Parlamento Europeu; em Outubro, para as Legislativas. Ora, já todos conhecemos bem o “calibre” dos nossos políticos e, pela amostra a que já assistimos em 2018, vamos voltar a ter uma guerra acintosa e bem sujinha, de provocações e promessas falaciosas. Na sua mensagem do ano novo, o Sr. Presidente da República bem apelou aos consensos; ao bom senso; à contenção; a que os políticos não façam promessas que sabem que não cumprirão, etc., etc. O azar – especialmente para nós, zé-povinho – é que à hora da mensagem do Sr. Presidente os políticos estariam todos com os ouvidos ainda ensurdecidos da berraria a que estiveram sujeitos durante a noite e não a conseguiram ouvir.

Preparação de terreno e plantação de vinha - I Para instalar uma vinha nova, é muito importante planear bem a instalação, pois é elevado custo de uma plantação que se quer de qualidade, a começar pela aquisição do enxerto pronto (planta já enxertada pelo viveirista), cujo porta-enxerto deve ser bem enraizado e isento de doenças, nomeadamente do lenho. É muito importante que o viveirista seja certificado, dando garantias de qualidade varietal e de sanidade… Também se pode instalar só o bacelo ou porta-enxerto, procedendo-se, no ano seguinte, à enxertia no local definitivo, com a casta pretendida. É importante também fazer-se a análise de solos, para melhor podermos escolher o porta-enxerto, a adubação de fundo e, até, análises de para detectar doenças do solo. No caso de se ir instalar a nova vinha no mesmo terreno aonde já havia vinha, deve o terreno ser cultivado com cereais, pelos menos, durante 3 anos. Após estes cuidados, devemos preparar bem o solo, com uma lavoura profunda, nunca inferior a 80 cm. Nunca se deve fazer esta operação com o terreno muito húmido, pelo que é preferível esta prática no Verão. Deve aproveitar-se esta operação para se incorporarem os nutrientes necessários, conforme os resultados das análises. A época de plantação vai desde Dezembro (em certos locais) até fins de Maio, no caso de não se conseguir fazer mais cedo, devido a condições climatéricas desfavoráveis. As plantas, quer sejam os bacelos ou já enxertadas, devem ter um bom desenvolvimento radicular, com o mínimo de 3 raízes bem conformadas, não descurando um bom desenvolvimento da parte aérea da planta. Devem cortar-se as raízes / podar, de modo a facilitar a plantação. Se utilizarmos um abre-covas, as raízes devem ser cortadas de modo a que fiquem com 7,5 a 10 cm de comprimento. Se se plantar com ferro, as raízes devem ser cortadas de modo a que fiquem com 3 a 4 cm de comprimento. No caso de se plantar a videira já enxertada, não será necessário podar a parte aérea. No caso de se plantar o bacelo / porta-enxerto, a poda da parte aérea será num único lançamento de 2 olhos. (Continua na próxima edição)

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Por isso, não devemos estranhar que, durante as duas campanhas eleitorais que se avizinham, estes nossos especiais cidadãos, que tanto se “sacrificam” por nós, não sigam as recomendações do nosso Presidente. Mas será apenas porque as não ouviram. Homessa!... Aliás, para que estamos nós aqui com estas ironias, quando os políticos sabem perfeitamente que o que nós gostamos é que nos mintam e enganem? Sendo assim, e é sistematicamente assim, por que carga d’água é que hão-de mudar o discurso, se é com este que continuam a ser eleitos, desde há mais de 40 anos? Bem, cada vez são eleitos com menos votos, é certo. Mas as leis eleitorais existentes permitem isso e, como têm a “faca e o queijo na mão”, naturalmente que não as vão mudar. Lá masoquistas, eles não são. Enfim, já nos alongámos demasiado nestes intrincados (se não mesmo tenebrosos…) meandros, pelo que o melhor é regressarmos à terra, falando um pouco de nós, combatentes, porque também somos cidadãos de pleno direito. Como tal, queremos o melhor para nós e para as nossas famílias, para os amigos e para a comunidade em que estamos inseridos. Ou seja, temos necessidades e anseios semelhantes a toda a gente, talvez com uma excepção (nada despicienda, aliás): como combatentes que fomos, ao serviço da Pátria, interiorizámos princípios de honra, disciplina e sentido do dever que, de algum modo, nos tornam únicos, no seio de uma comunidade que teima em não nos querer compreender, nem às nossas necessidades específicas. Infelizmente, é devido a esta incompreensão (ou desprezo?...) que continuamos a não dispor de um lugar digno para nos reunirmos e podermos recordar factos que só nós compreendemos; tal como o nosso concelho será, presentemente, o único que, na sua sede, não dispõe de um monumento ou memorial, que recorde, para a posteridade, todos aqueles que o souberam elevar bem alto e tal mereciam! Mas, como no início dissemos, de boas intenções… e promessas ocas, está o inferno cheio. Mudaremos de opinião quando, com factos, nos demonstrarem o contrário. Um bom ano de 2019 para todos os batalhenses… sem qualquer excepção!


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temas

.saúde.

.viva a vida.

Ana Maria Henriques Médica Interna

Carina Pereira Terapeuta

Vacinas Edward Jenner foi pioneiro na descoberta das vacinas e do processo de imunização, tendo descoberto e desenvolvido a vacina da Varíola, a primeira com administração à escala mundial. Este acontecimento teve lugar em 1789, altura em que a varíola era responsável por cerca de 20% das mortes na Europa. Desde esta descoberta, muitas outras vacinas surgiram e muitos países aderiram a planos de vacinação. O Plano Nacional de Vacinação (PNV) português foi criado em 1965, tendo como objectivo vacinar o maior número de pessoas com as vacinas mais adequadas, o mais precocemente possível, promovendo a protecção individual e com uma mais-valia para a Saúde Pública. Ao longo dos anos, este programa foi alterando o perfil das doenças existentes no nosso país, surgindo assim a necessidade constante de rever o PNV, tendo em conta também a evolução científica. As vacinas são seleccionadas com base na epidemiologia das doenças, na evidência científica do seu impacto, na sua relação custo-efectividade e na sua disponibilidade no mercado. A vacinação deve ser vista como um direito e um dever dos cidadãos, quando decidem cumprir o plano de vacinação, deles próprios e dos menores a cargo. Com esta decisão, estão a defender a sua saúde, a Saúde Pública e a praticar um acto de cidadania. As principais características do PNV são o seu carácter gratuito e universal, ser coordenado e financiado por organismo públicos, ter uma prescrição universal num calendário recomendado e ser administrado por enfermeiros nos centros de saúde e hospitais públicos. Estes programas

Carboxiterapia

de vacinação promovem a equidade, proporcionam igualdade de oportunidades, protegem a saúde e previnem doenças, independentemente do género, da etnia, da cor da pele, da religião, do estatuto social, dos rendimentos familiares ou das ideologias. Como Nelson Mandela disse, “através da vacinação milhões de crianças foram salvas e tiveram a possibilidade de viverem com mais saúde, mais tempo e melhor, uma vez que foram maiores as hipóteses para aprender, brincar, ler e escrever, sem sofrimento”. Uma elevada cobertura vacinal permite imunizar quem é vacinado, mas também evitar a propagação de doenças, uma vez que a imunidade de grupo impede a circulação da doença, sendo assim a vacinação um acto individual, mas também um acto social, permitindo esta imunidade de grupo. Actualmente existe uma cobertura de 95% na generalidade das vacinas para crianças (< 18 anos). Com este PNV, já foi erradicada uma doença (varíola), eliminadas 4 doenças (poliomielite, difteria, rubéola e tétano neonatal) e controladas 7 (tétano, N. meningitidis C, H. influenzae B, hepatite B, parotidite epidémica, tosse convulsa e tuberculose). O sarampo já esteve entre as doenças eliminadas, mas as notícias recentes descrevem alguns casos. Num futuro próximo, existe a expectativa de controlo do cancro do colo do útero e da infecção por S. pneumoniae. Ao longo deste ano, iremos desenvolver este tema das diferentes vacinas que constam no PNV, fazendo referência às respectivas doenças que previnem.

A carboxiterapia consiste na aplicação subcutânea de dióxido de carbono, com fins terapêuticos, favorecendo a oxigenação sanguínea. Melhora a circulação e oxigenação dos tecidos e é indicada para o combate à celulite, gordura localizada, flacidez, estrias, micro-varizes e pré e pós lipoescultura. O dióxido de carbono, o gás que é aplicado, distende a pele e estimula a produção de colagénio, o que impulsiona o metabolismo. Em decorrência da produção de colagénio, a pele adquire

maior elasticidade, o que reduz consideravelmente a flacidez das áreas onde é aplicado. O tratamento também pode ser indicado para as estrias, olheiras, rejuvenescimento corporal e facial. Sabe-se que na actualidade este procedimento é uma das melhores terapias para combater a celulite, o envelhecimento corporal, flacidez e acúmulo de gordura, uma vez que a aplicação promove o rompimento das fibroses e melhora a vascularização das áreas onde há a aplicação.

Como funciona a carboxiterapia para olheiras? O procedimento consiste numa aplicação e injecção de CO2 no canto externo de cada olho. A ponta da agulha deve ser direccionada para a parte de cima dos olhos e, depois, para a inferior, tirando as olheiras tanto de baixo quanto de cima. A falta de oxigenação adequada na pele da pálpebra inferior permite que o tom azulado dos vasos sanguíneos fique exposto através da pele fina das

pálpebras. A carboxiterapia ajuda a melhorar a capilaridade da pálpebra inferior e a aumentar a camada dérmica de colagénio da pele. Com a injecção de uma pequena quantidade de gás de dióxido de carbono, o fluxo sanguíneo é intensificado, oferecendo benefícios circulatórios duradouros. O tom azulado é substituído pelo tom rosa saudável, pelo que a pele ganha uma aparência mais luminosa, que dura cerca de seis meses.

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.rumos&andanças. Márcio Lopes Docente do IPLeiria

Muito antes de o rei D. Dinis ter intensificado as sementeiras do Pinhal de Leiria, no início do Século XII, já havia uma ocupação muçulmana no lugar que hoje é conhecido por São Pedro de Moel. Nesse tempo de dominação árabe, São Pedro de Moel era um golfo que servia de ancoradouro, onde desaguava o rio Moher. Vem daí a toponímia Moel e não Muel. O antigo rio Moher era caudaloso, nascia na ribeira da Lagoa das Éguas (foto), a partir da confluência com a ribeira do rio Tinto (dessas duas ribeiras nasce, hoje, o ribeiro de São Pedro) e seguia até ao mar. Foi devido ao rio, de águas largas, que, durante o domínio árabe, houve um avanço no cultivo de cereais e, consequentemente, a existência de moinhos para os moer e, daí, a denominação da região e do rio Moher. O signo linguístico

Moel vem de Moher que, por sua vez, decorre topograficamente da moagem de cereais à beira-rio. Mas o que aconteceu ao rio Moher? Onde ele está? Tudo se move e transforma continuamente à superfície da Terra. Durante a Idade Média, Portugal sofreu vários abalos sísmicos, nomeadamente nos anos de 1191, 1256, 1290 e 1321, que, certamente, não só tenham mudado a fisionomia do rio Moher, mas o tenham, sobretudo, desviado e, por fim, enterrado. Os rios nascem, e alguns morrem para sempre. Mas os rios, para além de moldarem progressivamente os solos por onde correm e erodem, urdem a história das regiões. Qual é a relação que existe entre São Pedro de Moel e Porto de Mós? Em plena época de pujança

económica dos romanos na Lusitânia, no século I d.C., a ‘civitas’ de Collippo abrangia Porto de Mós. E é provável que os romanos já explorassem o sal e os cereais da região de Moher (São Pedro de Moel), assim como os olivais de Porto de Mós. Portanto, os primeiros cultivadores de cereais na região do Moher foram os romanos e, no século XII, os árabes. Com o avanço unificador de D. Afonso Henriques, já sem os árabes, os habitantes da região de Moher mantiveram o cultivo de cereais e os moleiros precisavam das mós para que os seus moinhos produzissem. Pelo rio Moher, o mar entrava com água salgada até às marinhas (Grande e Pequena), alcançava a ribeira de Amor, entroncava com o rio Lis e, de imediato, no rio Lena. Ou seja, é através desse curso

.templosdanossaterra. José Eusébio Médico veterinário

Esta igreja está situada no largo do Arieiro, no lugar de Casal do Meio, da freguesia de São Mamede, e é também conhecida por capela dos Casais dos Lobos. Este lugar fica situado no limite Norte da freguesia de São Mamede. A actual capela foi construída por volta dos anos 1960. A capela primitiva foi fundada em 24 de Dezembro de 1933 e talvez tenha sido essa a data da sua construção. Era muito mais pequena do que a actual e as paredes eram fracas e construídas em pedra, com cal, alguma terra e com pouco ou nenhum cimento. No meu tempo de garoto, lembro-me das paredes da capela de origem estarem a esborrar, tendo sido alagada e construída PUB

a que agora existe no local. A Padroeira deste lugar é Nossa Senhora da Memória e festeja-se no 3.º domingo de Agosto. Nossa Senhora da Memória é bastante venerada e alvo de bastantes promessas pelos devotos das redondezas, podendo comprovar-se pelo ouro que lhe tem sido oferecido e que, no dia da festa, a sua imagem ostenta em procissão. A festa em sua honra é célebre pela sua chanfana e até se diz, com alguma graça, que para estas bandas não se pode ser cabra nesta altura do ano, tal a quantidade de carne de cabra que se confecciona para esta iguaria, que é muito apreciada e degustada nesta localidade e nesses dias de festa.

Fotos do autor

Igreja de Nossa Senhora da Memória

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Foto do autor

O rio Moher e Porto de Mós

de água impulsionado pelo mar e pelo rio Moher, hoje São Pedro de Moel, que os moleiros, em demanda das mós, navegavam pelos rios Lis e Lena até ao porto de atracagem…em Porto de Mós. Eis o nome. As toponímias das regiões

i ndi ca m se m pre a re l a çã o identitária das gentes com o território que povoam. E Porto de Mós é assim. Deve o seu nome a um rio já morto em São Pedro de Moel, cujo único vestígio é aquele ribeirozito que desagua na praia.


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história

. curiosidades

dopassado.#14

. história . Saul António Gomes Historiador

Mosteiro da Batalha: Panteão Real Joaquim Santos Jornalista e investigador

Guarda dormia ao lado de D. João I no Mosteiro O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, no ano de 1876, era alvo de crítica no jornal “Correspondencia de Leiria”. O guarda dormia no interior do monumento, com cama instalada ao lado do túmulo de D. João I. O periódico leiriense pedia que o Director das Obras Públicas do Distrito de Leiria actuasse, perante a situação a que chamou de “profanação”: “Profanação d’um monumento – Em seguida publicamos uma carta enviada por um nosso amigo, para a qual chamamos a attenção do sr. Director das Obras Publicas d’este districto, relatando que o individuo que serve de cicerone no Convento da Batalha, está fazendo dormitório da capella do Fundador no mosteiro de Santa Cruz. Como o nosso amigo estranhamos o facto, e pedimos providencias. Eis a carta. Meu Caro Redactor – Visitámos no dia 15 do corrente, o edificio monumental da Batalha e no meio de tantas belezas d’arte que encerram aquella epopêa de pedra, perante as quaes pelas possuir, todo o bom portuguez se deve sentir orgulhoso, deparou-se-nos, na cappela denominada do – Fundador – um espectáculo repugnante, attendendo ao local. Tal foi elle: Uma cama, ou por outra, uma tarimba, onde o respectivo guarda, quasi ao lado de D. João 1º, descansa a sonno solto das suas fadigas de cicerone, sonhando talvez com as boas esportulas que recebe dos visitantes. Um puceiro cheio de feijões, couves, etc. e duas melancias debaixo de tal improvisada cama!... Edificante na verdade!... Cousas d’estas não se commentam e sò diremos que ellas jamais se veriam em um paiz que não fosse Portugal, onde tão pouco respeito ha pelos objectos que attestam as nossas glorias passadas! Pedimos te, pois, meu caro redactor, te dignes rogar, no teu bem redigido jornal, a quem competir, seja d’ali tirada immediatamente a tarimba e removido para outro local mais apropriado o deposito de hortaliças e fructas!”

Autor desconhecido, (1876, 27 de Agosto, nº 96), Correspondencia de Leiria, p.3.

Falecimento de um pintor e de um arquitecto do Mosteiro O ano de 1884 trouxe alguns falecimentos de pessoas que colaboraram com o mosteiro da Batalha. Depois de em Agosto ter falecido o pintor encarregado de restaurar as vidraças do monumento, no mês seguinte morreu Lucas Pereira, um arquitecto que tinha longa ligação com o mosteiro: “Falleceu a semana passada na villa da Batalha, o sr. José Maria do Céo, pintor encarregado da restauração das vidraças do soberno monumento. Exercia aquelle cargo ha mais de trinta annos, e tinha alguns trabalhos, principalmente em ornato, que muito concorriam para fazer realçar as formosíssimas janellas de tão elegante quão magestoso edificio, conhecido geralmente pela denominação de convento da Batalha.”

Autor desconhecido, (1884, 17 de Agosto, n.º 125), O Districto de Leiria, p. 3. “Falleceu na Batalha o sr. Lucas José dos Santos Pereira, architeto há muitos annos empregado no monumento d’aquella villa. Á enlutada familia do finado enviamos sentidos pezames.”

Autor desconhecido, (1884, 14 de Setembro, n.º 129), O Districto de Leiria, p. 2.

Na Batalha Real de Aljubarrota, como refere Fernão Lopes, caíram mortos muitos castelhanos, “chamorros” e portugueses. Chamorro era o nome desdenhoso que os partidários do Mestre de Avis e Rei de Portugal chamavam aos portugueses que optaram pela lealdade ao Rei de Castela. Os números avançados pelos cronistas antigos falam em 3500 mortos no combate, subindo esse número, nos dias seguintes, atendendo aos que foram mortos “por fora”, a aproximadamente 10 000. Diz a crónica quinhentista que já várias vezes citámos, que “aqui foram mortos muitos grandes de Castella, porque oito carradas de corpos delles se levaram ao Mosteiro d’Alcobaça e os sotterraram nas crastas. E tambem se fezeram covas pella charneca onde a batalha foi e os soterraram. E per onde os acharam mortos os soterravam. E oje [c. ano de 1600] se vem pedras levantadas de sepulturas no meo dessa charneca, ao menos quando dam fogo ao mato se parecem melhor. Estam algum tanto arredos da estrada mea legoa alem da yrmida de S. Jorge, indo para Aljubarrota.” A exaltação da vitória portuguesa, jubilosamente aclamada com procissões e festas e “muitas alegrias” por todo o Portugal, com especial destaque para as cerimónias e procissões desde então levadas a cabo, todos os anos, na cidade de Lisboa,

culminaria com a construção do Mosteiro da Batalha. O essencial deste mosteiro estava edificado quando D. João I faleceu, na véspera do aniversário da grande batalha, em 1433. Desses sensivelmente quarenta anos de obras existiam os livros dos contos e despesas, guardados no arquivo conventual, ainda por 15901600, infelizmente perdidos depois dessa data. Depois de 1415, da conquista de Ceuta e do falecimento da rainha D. Filipa de Lencastre, a batalha assumiu a vocação de panteão real de Portugal. Em 1426 estava em curso a construção da Capela do Fundador, para receber os túmulos dos reis e infantes filhos e descendentes de D. João I. À sua entrada, foram lançadas as ossadas do escudeiro Martim Gonçalves de Macedo, o que defendera, na tarde da batalha, com perigo de perda da sua própria vida, a vida do seu senhor e rei de Portugal. Fonte quinhentista, todavia, refere-se-lhe nestes termos: “Neste Mosteiro a parte da Capella delRey Dom João de boa memoria na nave de fora está huma sepultura sem letras, rasa, na qual se mandou lançar o seu

porteiro da camara, que pedio aquelle jasigo a elRey naquelle lugar, dizendo, que pois fora porteiro na vida, que o queria ser tambem depois de morto. O que elRey muito agradeceo.” Junto a essa sepultura está outra, também rasa, de Diogo Gonçalves Travassos, com uns DD góticos resplandecentes. Na nave central da igreja, ainda, foi permitida a sepultura do Mestre Mateus Fernandes, arquitecto das obras, e de Maria de Vivar, avós e bisavós dos Vivares ou Bívares, dos Arrais e também dos Boutacas. Junto ao antigo púlpito, no cruzeiro da igreja, viam-se as sepulturas dos importantíssimos vedores das obras, nomeadamente a do vedor João Homem. Nas capelas da cabeceira da igreja, por outro lado, foram acolhidos os restos mortais de fidalgos próximos dos reis de Avis: na de Santa Bárbara, D. Mécia Coutinho, na de Nossa Senhora do Rosário, Cunhas, na de Nossa Senhora da Piedade, Coutinhos e na capela de S. Sebastião, Sousas. Apresentamos imagens de túmulos régios e de alguns fidalgos no Mosteiro da Batalha.


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Jornal da Golpilheira • Janeiro / Fevereiro de 2019

. história . Miguel Portela Investigador

O entalhador de pedra Alexandre Rodrigues da Rosa de Leiria e as obras do Seminário de Jesus Maria José em Coimbra Em 2 de abril de 1755, foi celebrado em Coimbra um contrato entre Alexandre Rodrigues da Rosa, entalhador de pedra, morador na cidade de Leiria e o reitor do Seminário de Jesus Maria José da cidade de Coimbra, D. Nicolau Gilbert para a execução de dois retábulos colaterais e um sacrário para a nova igreja do dito seminário. Obrigou-se esse entalhador a fazer os retábulos em pedra lioz que se tirava dos arredores de Leiria, assim como a fazer um sacrário para um dos altares comprometendo-se a dar a obra acabada dentro de dois anos. Estas obras ascenderam a 1800000 réis, ou seja, 2000 cruzados por cada um dos retábulos e mais 200000 réis para o transporte e mais o necessário para a sua condução de Lavos até Coimbra. Obrigou-se Alexandre Rodrigues da Rosa “não só a dar a dita obra feita sem que elle dito Muito Reverendo Reytor concorra com couza alguma para ella nem seu Seminario, mas tãobem a conduzilla a sua propria custa para o Porto de Lavos para ahi embarcar para esta çidade de forma que todo o prigo e prejuizo que ouver mençionada obra havia de ser por conta delle impreiteiro fazendo de novo toda e qualquer pessa que quebrar athe o dito çitio, e da mesma forma os caixõins em que háde vir resguardada a dita obra, e tudo o nesesario para elles dandolhe elle dito Muito Reverendo Reytor mais duzentos mil reis alem dos quatro mil cruzados preço porque ajustara os mençionados retabolos, e do dito çitio e Porto de Lavos athe esta çidade serião os carretos á custa e por conta do Seminario ficando somente por conta delle impreiteiro todo o prigo e risco da obra athe o mesmo Seminario com a condisão somente delle Muito Reverendo Reytor pagar a hum offeçial que elle impreiteiro nomear para vir na companhia da mesma obra satisfazendolhe a trezentos reis por dia, e besta athe Lavos, e de Lavos athe Leyria, e cazo que algum dos barcos em que ella for conduzida se afundar será este prigo e risco por conta do mesmo Seminario sendo todo o mais risco por conta delle dito impreiteiro como fica dito”. São várias as cláusulas consignadas neste contrato, sendo exibido também o treslado de uma procuração lavrada em Leiria, em 31 de março de 1755, onde Pedro Ribeiro de Leiria se fazia representar neste contrato por José Moreira Bernardes como fiador do citado entalhador. Neste contrato não ficou assinalado o autor do risco. Todavia, são arrolados os “apontamentos que no fim desta nota vão copiados todas as sirconstançias, e meudezas da mesma planta e apontamentos” com pormenores precisos de execução no que concerne às diversas cores das pedras a aplicar bem como dos diversos detalhes da obra. Com este documento revisitámos uma página pouco conhecida da história de Coimbra, muito em particular do entalhador Alexandre Rodrigues da Rosa e da sua participação das obras da nova igreja do Seminário de Jesus Maria e José.

APÊNDICE DOCUMENTAL Documento 1

1755, abril, 2, Coimbra – Escritura de contrato que fez Alexandre Rodrigues da Rosa, entalhador de pedra de Leiria com o reitor do Seminário de Jesus Maria José de Coimbra, D. Nicolau Gilbert para a execução de dois retábulos e um sacrário para a igreja desse seminário. Arquivo da Universidade de Coimbra, Cartório Notarial de Coimbra, Livro de Notas n.º 11 [1755-1756], do notário António Lopes da Cruz Freire, Dep. V-1ªE-9-2-235, fls. 36v-39. Obrigação que fas Alexandre Roza, Intalhador de Pedra morador na çidade de Leyria, á obra que fas ao Seminário de Jezus Maria Jozé desta mesma çidade. Em nome de Deos Amen. Saybão quantos este publico instromento de contrato de obrigação, fiança ou como em direito milhor dizer se possa e mais firme e valliozo for virem que no anno do Nassimento de Nosso Senhor Jezus Christo de mil e seteçentos e sincoenta e sinco annos aos dois dias do mes de abril do dito anno nesta çidade de Coimbra e Collegio do Seminario de Jezus Maria Jozé extramuros da mesma onde eu Taballião ao diante nomeado vim chamado, e ahi se achava prezente o Muito Reverendo Dom Nicolláo Giliberti como Reytor delle, e bem asim Alexandre Rodrigues da Roza, Intalhador de Pedra e morador na çidade de Leyria pessoas reconheçiadas de mim Taballião e das testemunhas deste instromento ao diante nomeadas e asignadas de que dou feé serem os proprios, e me foy aprezentado o bilhete da destrebuissão cujo theor he o seguinte: ¶ A Lopes //

obrigação que faz Alexandre Rodrigues da Roza, Intalhador de Pedra da çidade de Leyria ao Seminário de Jezus Maria Jozé desta çidade em o primeiro de abril de seteçentos e sincoenta e sinco. Destrebuido no Livro a folhas setenta // Carvalho // e não se continha mais em o dito bilhete que aqui copiei na verdade. E logo por elle Alexandre Rodrigues da Roza foy dito a mim Taballião em prezença das mesmas testemunhas que elle tinha justo com o sobredito Reytor deste Seminario por ordem que para hisso tinha de Sua Exsellençia Reverendisima delle fazer dois retabolos para os altares coleterais que se hãode fazer na nova Igreja do dito Seminario os quais se obrigava a fazer de pedra lios que se tira dos arredores de Leiria das cores que mostra a planta, e se declara nos apon- // [fl. 37] nos apontamentos que no fim desta nota vão copiados todas as sirconstançias, e meudezas da mesma planta e apontamentos, e tambem hum sacrario em hum dos altares na forma que se dis nos ditos apontamentos, cuja obra, hãode dar feita digo havia de dar feita e acabada, boa de reçeber sem defeito algum dentro de dois annos que prinçipiarão a correr do dia da fatura desta escriptura, a qual obra ajustara em preço çerto e quantia de quatro mil cruzados a saber dois por cada hum dos retabolos por cujo preço se obrigava não só a dar a dita obra feita sem que elle dito Muito Reverendo Reytor concorra com couza alguma para ella nem seu Seminario, mas tãobem a conduzilla a sua propria custa para o Porto de Lavos para ahi embarcar para esta çidade de forma que todo o prigo e prejuizo que ouver mençionada obra havia de ser por conta delle impreiteiro fazendo de novo toda e qualquer pessa que quebrar athe o dito çitio, e da mesma forma os caixõins em que háde vir resguardada a dita obra, e tudo o nesesario para elles dandolhe elle dito Muito Reverendo Reytor mais duzentos mil reis alem dos quatro mil cruzados preço porque ajustara os mençionados retabolos, e do dito çitio e Porto de Lavos athe esta çidade serião os carretos á custa e por conta do Seminario ficando somente por conta delle impreiteiro todo o prigo e risco da obra athe o mesmo Seminario com a condisão somente delle Muito Reverendo Reytor pagar a hum offeçial que elle impreiteiro nomear para vir na companhia da mesma obra satisfazendolhe a trezentos reis por dia, e besta athe Lavos, e de Lavos athe Leyria, e cazo que algum dos barcos em que ella for conduzida se afundar será este prigo e risco por conta do mesmo Seminario sendo todo o mais risco por conta delle dito impreiteiro como fica dito; e como os quatro mil cruzados preço porque ajustara os dois retabolos com os duzentos mil reis para os carretos, e o mais nesesario para a condução athe Lavos fas a quantia de hum conto, e oitoçentos mil reis será elle Reverendo Reytor obrigado a darlhe a elle impreiteiro sincoenta mil reis cada mes postos na çidade de Leyria que vem a fazer nos ditos dois annos em que háde dar acabada a obra a quantia de tres mil cruzados fazendo já para esta conta sincoenta mil reis que confesava na minha prezença e das ditas testemunhas ter recebido em moeda corrente da mam delle Muito Reverendo Reytor cuja quantia abonaria em todo o tempo, e o cresimo lho satisfaria depois de açentos os retabolos na Igreja para que hãode servir cujo açento será também por conta delle impreiteiro sem que por isso lhe haja elle dito Muito Reverendo Reytor ou seu Seminario de dar couza alguma alem da referida quantia que fica expresada, e só lhe dará os offeçiais de pedreiro nesesarios aos quais satisfará elle Reverendo Reitor, e também a madeira nesesaria para // [fl. 37v] para os andames, e a elle impreiteiro cama e meza emquanto durar o açento dos retabolos na dita Igreja, e cazo que por algum acontesimento elle dito impreiteiro deixe de continuar a […] tivamente a dita obra se lhe não fará o pagamento do mes ou mezes porque não trabalhar, com a condição tambem de que trabalhando elle, e o dito Reverendo Reytor lhe faltar com algum dos referidos pagamentos nos tempos mencionados não seria obrigado a dar a obra acabada dentro dos ditos dois annos, mas sim se acresentarão tantos dias porquantos se dilatar qualquer dos pagamentos, e praticando-se estes na forma ponderada em faltar a não fazer a obra no dito tempo se lhe não darião os duzentos mil reis mencionados para os caixõins, carretos e mais presizos para a condução athé Lavos ficando elle sempre obrigado a por no dito çitio a obra a sua propria custa e isto com penna da sua omissão, e a satisfação, e complemento de todo este contrato obrigava sua pessoa e bens asim moveis como de rais havidos e por haver onde quer que os tiver e lhe forem achados, e que renunçiava o Juis e Juizes de seu foro que hora tem e pello tempo ao diante possa vir a ter quer seja por previlegio ou por direito e que se obrigava a responder pello contheudo neste todas suas duvidas e dependençias parante quem elle Muito Reverendo Reytor ou seu Seminario o queira obrigar, e demandar sem poder declinar para outro foro ou Juizo algum porque tudo renunciava e ferias gerais e expeçiais e todos os mais previlegios, leys, direitos e ordenassõins que per sy e em seu favor alegar possa que de nada podia usar nem gozar antes em tudo ter e comprir, e guardar como nelle se contem e que querendo mover alguma duvida ou vir a este com alguma couza que empida seu devido comprimento e plenario efeito dise não queria ser ouvido em Juizo nem fora delle sem primeiro e com efeito depozitar na mam delle Reverendo Reytor ou na de quem seu poder tiver tudo o que por este lhe for pedido sem para o haver de reçeber lhe ser nesesario dar

Postal ilustrado do Seminário de Coimbra. Col. C. Pap. Borges – 21. fiança ou abonação alguma porquanto sem ella já desde agora para então o havia por abonado e esta clauzulla depozitaria escrevi eu aqui publico Taballião de requerimento e consentimento delle impreiteiro para se haver de comprir na forma da ley novíssima e que emquanto não fizese o dito depozito lhe seria denegada a audiençia e todo o mais remedio de direito e de demandar com couza alguma. E logo por elle Muito Reverendo Reytor foy dito em minha prezença e das mesmas testemunhas que comprindo elle impreiteiro este instromento com todas as clauzullas e condisõins respectivas á dita obra dos ditos dois retabollos se obrigava a satisfazer tambem o que estava pella sua parte para cujo comprimento dise se sobmetia debaixo das referidas com condisoins neste declaradas, e por tambem estar prezente Jozé Moreira Bernardes, Cursante nesta Uneverçidade, e nella // [fl. 38] nella morador pessoa reconheçida de mim Taballião das mesmas testemunhas de que dou feé serem o proprio em prezença dellas me foy dito que como procurador que hera de Pedro Ribeiro da çidade de Leyria e mo fes sero pella procuração que ao diante vay copiada que elle na forma della se obrigava com o fiador e prinçipal pagador á satisfação da dita obra com todas as clauzullas e condisõins que nesta nota ficão declaradas tudo na forma que seu constituinte declara na procuração que aqui havia por expressas, declaradas e que para tudo asim haver de comprir dise que em nome delle seu constituhinte obrigava sua pessoa e bens havidos e por haver e que se sobmetia debaixo de todas as mais clauzullas, condisõins, pennas e obrigasõins, renunçias, desaforamentos e seguranças deste contrato, e apontamentos dos ditos retabolos, e a procuração tudo o seu theor he o seguinte: ¶ Apontamentos para os dois altares collatrais e modo como hãode ser feitos que he como se segue // Hum hade ser com sacrario segundo o risco que se fizer, e no simo deste altar no meio delle háde ter hum maço de espigas como se vé no risco // No outro altar háde ser feito mesmo como mostra o risco só em lugar das espigas hãode ser asusenas // O primeiro degrao do altar deve ser amarello // O primeiro levo [sic] do primeiro pedestal háde ser vermelho // o pedestal hade ter façie amarella de redor, e o fundo preto, e a simalha do mesmo pedestal háde ser vermelha // A urna do altar terá as misolas brancas, a cornija debaixo, e a de sima amarella, e o corpo da urna vermelho, as palmas brancas, e o fundo preto // A banqueta vermelha // o primeiro levo [sic] do segundo pedestal amarello, as misolas brancas, os fruteiros e a concha do meio branca, o fundo dentro vermelho, e a simalha de sima que guarneçe as ditas misolas amarella, e a façie de redor, e quartões piquenos imbutidos brancos, as bazes e capiteis das colunas brancas // As colunas pretas lizas sem fazerlhe os festõins no terço com condisão porem que sejão inteirisas // o archritava amarello, o frizo branco, a simalha e remates amarellos e os timpanos dos remates pretos, a tarja do meio vermelha // O nicho terá a sua cornija de redor vermelha e a goarnição de dentro amarello, e todo o lizo que ficar entre a coluna e o nicho branco // O pedestal que háde soster a imagem terá a cornija preta, e a folhagem branca // O raprezalho tanto de huma parte como da outra amarello // O ornato de sima destes ambos altares hãode ter a façie debaixo e roço das misolas branco, as misolas todas vermelhas, o fundo aonde pouzão as espigas azul, e espigas, e o seu peé branco, a cornija e remate preto e o findo debaxo do remate e a façie que se segue atras das misolas brancas // As raprezalhas tanto de huma parte como de outra e a cornija vermelha, e o fundo amarello // Todo o sobredito hade ser feito segundo as medidas que se vé no risco, e na forma que o mesmo mostra na planta como no levantamento // [fl. 38v] como no levantamento, as pedras devem ser lustradas e as juntas bem unidas e o embutido bem limpo: ¶ Saybão quantos este publico instromento de poder e procuração bastante virem que no anno do Nassimento de Nosso Senhor Jezus Christo

de mil e seteçentos sincoenta e sinco annos aos trinta e hum dias do mes de março do dito anno nesta çidade de Leyria e cazas de morada de mim Taballião ao diante nomeado ahi foy prezente Pedro Ribeiro pessoa conheçida das testemunhas ao diante nomeadas e asignadas morador nesta dita çidade pello qual foy logo dito parante mim Taballião e das mesmas testemunhas que hera verdade que elle prezente outrogante de sua proprio e livre vontade sem constrangimento de pessoa alguma fazia e ordennava como com efeito logo fes e ordenou por seu serto e em tudo a bondoso e bastante Procurador com toda a sua livre e geral admenistração e com poder de poder sobstabalesser os poderes desta em hum e muitos Procuradores e revogallos se comprirem cada ves que quizerem ficandolhe esta em sy sempre boa na forma e maneira que em ella se conthem e declarar sem falta alguma a saber a Jozé Moreira Bernardes, Cursante na Univercidade de Coimbra e em a dita çidade asistente para que elle ou seos sobstaballesidos todos juntos ou qualquer delles de per sy in solidum possa em nome delle constituhinte asignar em huma escriptura de fiança que fas a huma obra de dois retabollos na forma do risco e suas condisõins para a Igreja do Seminario da dita çidade de Coimbra que háde fazer Alexandre Rodrigues da Roza desta çidade de Leyria tudo na forma e condisõins da dita escriptura para a dita obra asima declarada de que se trata e para que a dita obra asima por parte do dito Alexandre Rodrigues da Roza não tenha falta alguma o abona e fia em toda a falta que ouver na dita obra dos ditos dois retabollos tudo na forma asima especificado e para este efeito da poder ao dito Jozé Moreira Bernardes ou seos sobstabellesidos para poderem asignar a dita escriptura deste contrato e tudo pello dito seu Procurador asima nomeado feito requerido alegado e asignado para este efeito prometia de haver por bom firme e valliozo para sempre sob obrigação de sua pessoa e todos seos bens que para hisso havia por obrigados, e de os relevar do embargo da satisfação que o direito em tal cazo otorga em feé e testemunho de verdade asim o disse e outorgou pedio e aseitou eu Taballião pellos auzentes a que tocar possa quanto o direito me permite e forão testemunhas ao tudo prezentes parante as quais por mim lhe foi lida e que com elles aqui asignarão Mathias Lopes e Manoel Lopes filhos de Jozé Lopes Boticario desta dita çidade, Manoel Prereyra da Costa publico Taballião de Nottas que o escrevi // Pedro Ribeiro // Mathias Lopes // [fl. 39] Mathias Lopes // Manoel Lopes // Alexandre Rodrigues da Roza // o qual instromento aqui treslladei de meu Livro de Notas bem e fielmente na verdade sem couza que duvida faça e o proprio Livro me reporto e portanto o fis e asigney em publico e razo eu Manoel Pereyra da Costa publico Taballião de Notas que o escrevy // Lugar do signal publico em testemunho de verdade // Manoel Pereira da Costa // e não se continha mais em os ditos apontamentos e procuração que tudo aqui copiei na verdade em feé e testemunho da mesma asim o outrogarão e rogarão a mim Taballião lhe fizese este instromento neste meu Livro de Notas em que asignarão e consederão dois deste theor e os mais que delle comprirem que aseitarão e eu como pessoa publica estipullante e aseitante o estipullei, e aseitei em nome de quem tocar possa quanto em direito devo e posso ao que forão testemunhas prezentes Jaime António de Magalhãins natural desta çidade filho do Bacharel Manoel de Magalhãins, e o Padre Lourenço das Neves morador no lugar de Castello Viegas deste termo, e hora asistente no mesmo Seminario que todos aqui asignarão depois que este lhe foy lido por mim António Lopes da Crus Freyre Taballião que o escrevy. (a) Nicolao Giliberti (a) Joze Moreira Bernardes (a) Alexandre Rodriguez da Roza (a) Jayme António de Magalhãins (a) Lourenço das Neves


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leituras

Paulus Editora . Espiritualidade . Paternidade humana reflexo da paternidade divina

- Ensaio no encalço da observação do Papa Francisco na Amoris Laetitia José dos Santos Tavares Cabral

«O problema nos nossos dias não parece ser tanto a presença invasiva dos pais, mas ao contrário a sua ausência, o seu afastamento», escreve o Papa Francisco na Amoris Laetitia. Esta questão da ausência da figura simbólica do pai na família pareceu-nos sumamente importante. Por duas razões: por um lado, perceber que o enfraquecimento desta figura desestabiliza a família e a sociedade, desestrutura os filhos, tirando-lhes o rumo, a segurança e a vontade de assumir um projecto de vida e, por outro, perceber que numa sociedade na qual o homem já não sente a beleza, a grandeza e o conforto profundo contidos na palavra pai, também estará em causa aquilo que é o fundamento e o horizonte último da fé cristã: a contemplação do Pai celeste – «mostra-nos o Pai, e isso nos basta», diz Filipe a Jesus (JO 14, 8).

Como falar às crianças sobre Deus Allie Connors

Como falar as crianças sobre boas escolhas Connie Clark

“Como é que eu falo às crianças sobre…?” Esta é uma pergunta muito comum dos pais, mas também dos professores e catequistas. Os conceitos abstractos, as temáticas difíceis de abordar e os assuntos sensíveis requerem um tipo de linguagem particular que dê à criança informação suficiente sem ser demasiado complexa ou confusa. O mesmo se aplica aos aspectos da nossa fé. Como é que falamos às crianças sobre o imenso conceito que é Deus? E como é que abordamos os aspectos da moralidade ou de boas escolhas? Estas duas questões são respondidas nestes dois livrinhos desta interessante colecção da Paulus.

Desposada com Cristo - Livro + CD

Cânticos para o ritual da consagração das Virgens. Pe. Diamantino Faustino

O presente livro de partituras refere-se aos cânticos da missa para o Ritual da Consagração das Virgens. A composição é do padre Diamantino Faustino, para a ocasião da consagração de duas pessoas na paróquia de Linda-a-Velha na Ordem das Virgens, em Janeiro de 2016. Trata-se de uma Ordem “adormecida” há séculos e agora restaurada no patriarcado de Lisboa. A execução das 7 músicas, incluídas em CD, é da Escola Diocesana de Música Sacra.

Os verbos de Deus

- Com reflexões sobre os milagres de Jesus e sobre o sonho de uma existência alternativa Carlo Maria Martini Essencial e directo, o cardeal Martini, nesta obra, aborda o tema do desejo de Deus e da busca do Homem como seu interlocutor, descrevendo a acção de Deus através dos seus principais verbos que aparecem na Sagrada Escritura: criar, prometer, libertar, ordenar, providenciar e amar. Deus tem um sonho para cada ser humano. O Homem pode perscrutar e descobrir este sonho procurando os verbos de Deus e olhando para os milagres de Jesus. Estes representam o sonho de um mundo novo, do reino de Deus, de outra forma de existir. Este texto inédito do cardeal Martini foi retirado de um curso de exercícios espirituais pregados na Terra Santa.

Paulinas . Espiritualidade . Ir a Roma e ver dois Papas - Crónicas D. Nuno Almeida

Ao ler as crónicas do padre Nuno Almeida, escritas durante a sua permanência em Roma, coincidindo com o ano da fé 2012-2013, descobrimos mais do que o puro relato dos acontecimentos. Na sua escrita encontramos a sensibilidade e a delicadeza da sua vida, descortinamos a força da fé que lhe guia o caminhar, saboreamos pequenas sementes que trazem dentro a força que muda mundo. – Do prefácio.

A liturgia segundo o Papa Francisco - Guia de estudo e reflexão Pe. Ricardo Figueiredo Partindo de vários pronunciamentos do Papa Francisco, sobre a Liturgia na vida e na missão da Igreja, o Padre Ricardo Figueiredo oferece-nos um Guia de estudo e reflexão quer individualmente quer para os grupos – que bem podem continuar a chamar-se «sinodais» – nesta fase de recepção da CSL. Este é um subsídio pastoral proposto especialmente para o Ano dedicado à Liturgia que o Patriarcado de Lisboa pretende viver.

Declaração sobre as associações maçónicas

Congregação para a doutrina da Fé

O presente volume refere-se aos mais recentes documentos eclesiais sobre a Maçonaria, publicados pela Congregação para a Doutrina da Fé ou por algumas conferências episcopais. A finalidade desta iniciativa editorial é lembrar aos fiéis a inconciliabilidade que existe entre a fé cristã e a Maçonaria, propondo sempre o pensamento da Igreja sobre as associações maçónicas.

Sirvo a Igreja com Paixão D. Ildo Fortes

D. Ildo Fortes é bispo da diocese de Mindelo há 7 anos, tendo a diocese sido criada há 15 anos, altura em que passaram 28 anos da visita de João Paulo II a Cabo Verde, o primeiro Papa a pisar aquela terra. As datas que esta obra pretende assinalar não constituem propriamente datas jubilares, mas não deixam de ser efemérides, tempo de graça e de vida cristã de uma diocese jovem, com muitos desafios e grandes sinais de vitalidade. Este livro recorda essa história e dá a conhecer o pensamento e o magistério deste jovem bispo.

Misericordiosos como o Pai

- Catequeses sobre a misericórdia Francisco

Quis o Papa Francisco que a Igreja vivesse um Jubileu Extraordinário da Misericórdia de 8 de Dezembro de 2015, solenidade da Imaculada Conceição, a 20 de Novembro de 2016, solenidade de Cristo, Rei do Universo. Um tempo de graça para a Igreja, no qual o sumo pontífice exortou os fiéis a serem misericordiosos como o Pai. É um compromisso que interpela a consciência e a acção de cada cristão. Com efeito, não é suficiente experimentar a misericórdia de Deus na própria vida; é necessário que quem a recebe se torne também sinal e instrumento para os outros. Além disso, a misericórdia abraça toda a nossa existência diária.» Nesta publicação, reúnem-se as catequeses de Francisco durante o Ano Santo da Misericórdia.

Os danos do espiritismo

- A acção oculta do Maligno nas supostas comunicações com o Além Francesco Bamonte

Milhões de pessoas dão-se ao «espiritismo» para estar em contacto com algum familiar defunto, procurando de boa fé um conforto para a sua dor ou por brincadeira, confiando-se ao mundo do oculto com superficialidade. Em todo o caso, trata-se de pessoas que crêem estarem a aproximar-se do Além, mas de facto afastam-se de Deus. Este livro, escrito por um conhecido exorcista italiano, oferece a prova absoluta das práticas espíritas (desde a escrita automática ao pêndulo) que tentam evocar os mortos para interrogá-los. Não é um ensaio teológico para especialistas, mas uma narração de experiências neste campo que pode fazer luz sobre um assunto actual, através das referências à Bíblia e à doutrina da Igreja. Um texto sério para quem deseja aprofundar o tema, útil para quem não quer deixar-se enganar e indispensável a quem já caiu na ratoeira.

Caminhar no amor

- A teologia moral do Papa Francisco Aristide Fumagalli

«A teologia que caracteriza o magistério do papa Bergoglio, quando cotejada com os conceitos tradicionais da doutrina moral, pode parecer menos definida. Mas nem por isso é menos teológica. Aliás, na medida em que almeja mais directamente captar a palavra que Deus dirige aos homens na sua história concreta, apresenta-se como teologia mais radical, no sentido de estar mais próxima da raiz que a alimenta. No estilo teológico de Francisco sobressai mais claramente que é a Palavra viva de Deus, a ressoar na vida concreta dos homens, que inspira e conforma as palavras dos homens sobre Deus» (A. Fumagalli).

Cenas de Deus

- Retratos e coisas da vida D. Nuno Brás Lucerna «A Bíblia diz-nos para amar o nosso próximo, e também nos diz para amar os nossos inimigos: talvez por serem geralmente as mesmas pessoas». Quando Chesterton escreveu esta frase em 1910 ele não estava simplesmente a fazer uma discutível constatação ou uma piada fácil. Insinuou uma verdade mais crucial. O cristianismo vive sempre na fronteira de um dilema dramático. O cristianismo ou se descobre nos acontecimentos da vida diária ou não é cristianismo. Neste livro, D. Nuno Brás parte directamente para essa descoberta. Uma vez que há 2000 anos Deus decidiu entrar no comboio da história, agora todos os pequenos e grandes acontecimentos passam a ter um ingrediente secreto que é preciso descobrir. Esse ingrediente secreto é a bondade meticulosa e premeditada do Deus bom, que fez tudo e que tudo governa, e a tudo e a todos quer levar a bom termo. Este é um livro de leitura fácil e de conteúdo profundo que pode muito bem acompanhar o caminho de todo o leitor que não se cansou de fazer duas perguntas: “onde está Deus?” e “quem é Deus?”

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leituras • 29

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Não a ti, Cristo, Odeio ou Menos Prezo

Fernando Pessoa Org. Manuel S. Fonseca Guerra & Paz

Esta antologia começa num meio-dia de fim de Primavera, com um risonho, ágil e imparável Menino Jesus em fuga. E acaba, dolorosa e nocturna, em morte, cabeça acolhida aos braços de Cristo, nesses braços cujo estranho amor é o fim do mundo. Pela primeira vez, reúnem-se num só livro os textos que Fernando Pessoa e os seus heterónimos escreveram sobre a figura de Jesus Cristo. O resultado é uma visão pessoana surpreendente da figura de Jesus: por um lado, uma imagem de inocência e pura vitalidade a convocar uma devoção comovente, por outro lado, um livro doutrinariamente anticristão. É estranho que esta vertente, anticristã, em louvor de um Cristo Menino, libertador e pagão, nunca tenha sido aprofundada pelos especialistas de Pessoa. São 36 textos, poesia e prosa, com momentos sublimes, que visitam e seguem Cristo. Se de alguma coisa gostava, Fernando Pessoa gostava de ser extravagante. A extravagância pressupõe uma determinada, mas indireccionada, vontade de vaguear. Fernando Pessoa gostava de vaguear por Jesus Cristo. Cultivou dele, vagueando-o, do presépio à cruz, uma visão extravagante, fora de todos os códigos.

O Filho da Rainha Gorda

Gestão do Talento em Organizações da Península Ibérica

- D. Pedro V e sua mãe, D. Maria II Maria Filomena Mónica Com gravuras da autoria do rei D. Fernando II

Dora Martins Rita Moreira da Cruz

Quetzal

Editora RH

O que acontece quando uma investigadora, socióloga e professora como Maria Filomena Mónica decide contar uma história de encantar aos netos? Juntam-se a história da sua família, a da Rainha D. Maria II e a História de Portugal. Esgotado há vários anos, «O Filho da Rainha Gorda» volta a ser publicado pela Quetzal, com as gravuras do rei D. Fernando II. É um belíssimo livro de História, narrado de forma clara e divertida, um enternecedor conto de Natal, dedicado a miúdos e graúdos. Foi escrito numa altura em que Filomena Mónica lia o diário manuscrito de D. Pedro V, sobre quem escreveu uma biografia. Se toda a História de Portugal fosse assim contada – como se de um conto infantil se tratasse –, seria muito agradável de ler e aprender pelas crianças.

A gestão do talento tem vindo a dominar o debate da gestão de pessoas nas organizações do século XXI. No sentido de ajudar a preparar os novos desafios da gestão de talento, este livro conjuga um enquadramento reflexivo do ciclo de gestão de talento com testemunhos de 15 empresas ligadas à indústria e consultoria, assim como organizações de economia social com actuação no domínio da acção social, saúde e bem-estar. Privilegia uma abordagem actual sobre o contexto organizacional ibérico, valorizando um conteúdo abrangente – atracção, retenção e desenvolvimento do talento através de uma gestão integrada de práticas de gestão e desenvolvimento de pessoas, alinhada com a cultura organizacional e competitividade do negócio. A parte final do livro apresenta a importância de olhar para as pessoas como eixo principal da estratégia das organizações e de um estilo de liderança adaptado para a diversidade global de talentos. A pluralidade de perspectivas e os diferentes desafios que caracterizam a gestão de talento enriquecem o debate que pretende ser inspirador dos que agora estão a iniciar a exploração do tema enquanto domínio de investigação ou de intervenção ou somente daqueles que procuram aperfeiçoar as suas estratégicas de actuação.

História de Colmeias nos Jornais de Leiria - De 31 de Outubro de 1854 a 25 de Abril de 1974 Joaquim Santos Inforletra

Almanaque de Natal Guerra & Paz O Natal já passou, mas, como diz o ditado… pode ser quando o homem quiser. Neste Almanaque de Natal, que pode servir para preparar os festejos do próximo ano, surge uma compilação de factos, curiosidades, tradições, decorações, canções e muito mais, onde o humor é garantido… Num volume profundamente ilustrado, não faltam curiosidades, ideias, jogos, música e entretenimento. Conheça historietas e anedotas, permita que os cheiros da cozinha invadam o seu lar, decore e dê mais cor à sua vida, abrace a família e os amigos e diga-lhes que os ama, brinque e jogue com eles. Recolha-se, faça uns minutos de silêncio e divirta-se com este livro. Sinta o perfume do amor, da harmonia, da alegria, do que é nacional e deve ser preservado, e acredite que todos os dias podem ser dias de Natal. Acredite numa maior justiça, até porque a maior injustiça do Natal, afinal… sabe qual é? O peru é que morre e a Missa é do galo! Um excelente presente para si e para os seus, num único volume.

ADAL – 30 anos de atletismo

O Arquivo Distrital de Leiria tem um espólio de jornais de Leiria riquíssimo, pela sua diversidade mas também por reunir as colecções praticamente completas dos periódicos que existiram na história da imprensa da cidade. Analisámos um por um, cada jornal e as suas notícias, resultando no trabalho cronológico que identifica a história de Colmeias dos séculos XIX e XX (até Abril de 1974). Nestes jornais, podemos compreender a evolução da freguesia de Colmeias, quem foram os seus protagonistas do desenvolvimento e os sonhos do seu povo para erguer a terra em que hoje vivemos. Aqui fica a mostra histórica, depois de um ano de investigação quase diária nos escaparates do Arquivo Distrital, de muita paciência e dedicação para analisar cada jornal, cada notícia. Estamos em crer que a informação que publicamos neste livro é uma memória muito importante para melhor perceber quem fomos, quem somos e quem desejamos ser no futuro. – O autor.

Os Rumplings e a Aventura dos Sabores Francisco Moreira Ilust. Luís Frasco

Joaquim Santos

Oficina do Livro

Associação Distrital de Atletismo de Leiria

Queres conhecer os Rumplings? Os Rumplings são criaturas peculiares e apetitosas, de natureza simples, que têm a pele macia, a face peluda e cujo mundo gira em torno dos alimentos, na Vila de Kaér. O Rocket e o Xamã Ruffalo preocupam-se para onde andarão a desaparecer os seus conterrâneos e questionam-se sobre o seu modo de vida. Até a pequena introspectiva Jodie, pergunta se os Rumplings da Casa dos Alimentos e dos Sabores serão mesmo um povo grandioso. O responsável pelo desaparecimento dos habitantes é o Snifer, que com promessas de alimentação e de habitação gratuitas, alicia os Mineiros e os Salteadores de Alimentos a juntarem a ele e à Igreja dos Alimentos no Stratus Superior. O Xamã Ruffalo tem uma premonição de uma grande catástrofe, mas ao partilhar a sua visão com os restantes Rumplings, na Assembleia, assusta-os e afasta-os ainda mais. Eles preferem ir viver com o Snifer e os outros, do que terem de enfrentar a realidade. Mal sabiam eles que o Xamã Ruffalo estava certo!

Este trabalho de investigação, da autoria do jornalista Joaquim Santos, é sobretudo uma recolha dos principais acontecimentos do atletismo de Leiria, publicados nos semanários Região de Leiria e Jornal de Leiria, pelo período de três décadas de existência da Associação Distrital de Atletismo de Leiria (ADAL), de 1987 a 2017. É um modo interessante de acompanhar a história desta associação, onde se inclui a história de muitas outras, que viveram e vivem momentos de glória através da prática do atletismo, como foi o caso do Centro Recreativo da Golpilheira. O livro contém, ainda, muitos dados estatísticos da ADAL, bem como um caderno de mais de 100 páginas coloridas, recheadas com fotografias dos principais momentos competitivos e celebrativos do atletismo distrital. Será fácil encontrar por lá alguns rostos bem conhecidos da nossa terra… PUB

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AGENTE PRINCIPAL

Ortigosa na Imprensa Regional Micael Domingues Edição de autor Este livro apresenta uma evolução de acontecimentos que marcaram este território ao longo dos últimos séculos e que contribuíram significativamente para uma identidade cultural assente em fortes raízes, costumes e tradições que permanecem há várias gerações. Fruto de uma ampla e original investigação de arquivo, foi possível recolher e publicar um incontornável conjunto de notícias sobre a Ortigosa. Documentos outrora difundidos na imprensa regional, que o tempo esqueceu, e que hoje nos permitem reviver episódios que ficaram gravados na história social, religiosa, política e administrativa deste território. O autor apresenta esta investigação em três capítulos. O primeiro, Ortigosa na Imprensa Regional, é uma organização cronológica das principais notícias e recortes de imagens publicados nos jornais do concelho de Leiria. De 1854, ano do primeiro jornal publicado na região, até 2013, data da aprovação do decreto-lei que oficializou a União das Freguesias de Souto da Carpalhosa e Ortigosa. No segundo capítulo são publicados os Suplementos integrantes nas edições de jornal. O último capítulo destaca as Publicações locais, com alguns livros, jornais, boletins e folhetos conhecidos e publicados na freguesia de Ortigosa. PUB


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poesia/ /obituário

Jornal da Golpilheira • Janeiro / Fevereiro de 2019

. Poesia . A nostalgia da solidão

A plebe do amor

O acreditar é saber ver

Caminhei Andei Sonhei Mas fui eu Somente meu Meus pecados Minhas lutas Minhas lágrimas Meus estigmas Minhas labutas Mas fui eu Somente eu Li Escrevi Vivi Sofri Sobrevivi Mas fui eu Somente meu Minhas aflições Minhas rejeições Minhas complicações Sobrevivi Lutei Amei Adorei Mas consegui Sobrevivi Um ano passou Será que alguém...me amou?... Aonde está A minha “ Verónica”?... Para limpar minha face Aonde está a minha “Benilde”?... Para lhe dar um beijo Sem jeito Quem me quer Colmatar O perpetuar O interlúdio No estúdio No meu caminho Vizinho Nesta bargânha Que ninguém me apanha Querer Estar só Puder Ter alguém Que me ame Que me chame Estou aqui Só para ti... Vaz Pessoa

A paixão tem amor O amor tem paixão A Madame tem ardor A Galega comichão O Fidalgo erecção A Baronesa ardor O Plebeu tesão A Criada calor A Rainha tentação O Rei potência A Doutora sofreguidão O Camponês resistência Na plebe social Na Monarquia do gemido O amor é fulcral Para a vida ter sentido Seja em Sintra Ou Algueirão Madame ou pelintra No amor há solução Liberte sempre o seu fulgor Gema e faça gemer Cultive o amor E faça-o espremer Augusto Sesimbra Seja feliz...liberte-se!

É de olho bem aberto Que se vê e acredita no que vê Não é ser demasiado esperto É sentir o valor de quem lê. Olhar e acreditar É o sentir a razão Não deixar parar O valor real do coração. Sentir com justo valor O valor de quem o tem É semear com amor E não rejeitar ninguém. É olhando em frente De cabeça bem erguida Enfrentando toda a gente Vencerá como pessoa querida. A vida é um facto Quando queremos brilhar E é em cada acto O valor que os outros nos possam dar. Confiar é acreditar É viver e sentir a vida E com coragem sabê-la enfrentar Sempre de cabeça erguida. António José Carreira Santos

Embarcar Nesses dias em que me ia junto ao cais ver os barcos a chegar e seus arrais, não pensava, nem me via noutros dias que não esses. Era como o sol nascente a emergir sem mais ser que aquele sol que vai partir findo o dia, sem saber dos outros dias que fez seus. Contemplava como um cego encandeado o reflexo dessas naus no mar espelhado, quais fantasmas do meu ser e doutros seres a mim iguais. Nem pensava ser demais esta paixão que nutria pelo mar dessa ilusão de sair de quem eu era, desta guerra de viver. Embarquei naquela fresca madrugada, consentindo o mar lambendo-me a jangada. Não quis nada mais sentir, só este ouvir o mar em mim. Foi então que fiz, enfim, esta viagem sem saber o que encontrar além da margem, sem ter pressa de chegar, nem devagar, à eternidade. ©1993 LMFerraz

. obituário . AGRADECIMENTO

Fernando Pereira da Costa

N. 16-08-1936 • F. 26-09-2018 A família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram estar presentes no funeral deste seu ente querido, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem neste momento de despedida. Rogamos a todos uma oração pelo seu eterno descanso. O nosso bem-haja! AGRADECIMENTO

Armando Gomes Monteiro

N. 31-03-1945 • F. 21-12 -2018 Sua esposa e filhos agradecem o carinho e a presença na cerimónia do seu ente querido, apesar de não podermos agradecer individualmente a todas as pessoas que de alguma forma manifestaram o seu apoio neste momento difícil, nenhuma palavra e gesto de carinho foi esquecido e nós queremos expressar nestas sinceras palavras que foi muito reconfortante sentir que vocês estiveram connosco. A todos, o nosso muito obrigado.

AGRADECIMENTO

Maria da Piedade

N. 31-07-1923 • F. 27-12-2018 Seus filhos, Maria do Rosário Piedade Santos Pragosa e José da Piedade Santos, genro, nora e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. As boas memórias são os nossos maiores tesouros e ajudam-nos a suportar a dor da perda… Descansa em paz!

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OBITUÁRIO

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

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a fechar • 31

Jornal da Golpilheira • Janeiro / Fevereiro de 2019

. telefones úteis .

Número europeu de emergência Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Correios (CTT) - Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas) SUMA - Levantamento de “monos”

112 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 766 744 244 767 178 244 769 290 244 769 101 244 765 497 244 764 080 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506 244 766 007

. Tintol & Traçadinho . Está tudo eufórico com a perspectiva de o Papa vir a Portugal outra vez! Até o Governo!...

É normal. Temos um Estado muito católico...

terço .fotodestaque. LMF Estrela e prendas

. ficha técnica Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Fernando Vaz Machado, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rafael Silva, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Sede do proprietário e da redacção . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira . Tel. 965022333 / 910 280 820 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Rua Santa Margarida, 4A - 4710-306 Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1.000 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: jornaldagolpilheira.pt/about

...basta ver as Finanças: de tudo o que a gente ganha, leva um terço!

A brincar, a brincar, os escuteiros puseram a malta a pensar que estrelas andam a ser seguidas e que prendas andam a ser dadas ao Menino Jesus. Houve reis da fama, reis da bola, reis do poder e... eles foram os reis da comédia!

. recordar é viver .

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de Joaquim Vieira

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O Centro Recreativo da Golpilheira comemora meio século de existência, no próximo dia 5 de Março, data dos primeiros Estatutos. As fotografias aqui apresentadas retratam o lançamento da primeira pedra da actual sede, efectuado no dia 17 de Maio de 1976. Este foi o arranque da construção de uma grande casa como é a nossa, onde muitas actividades se desenvolveram e continuam a desenvolver. | MCR


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divulgação

Jornal da Golpilheira • Janeiro / Fevereiro de 2019


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