JG_248 Março/Abril de 2018

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Muitas reportagens

Muito futuro

e votos de um feliz

36 páginas de coisas boas

Baile da Pinhata, TT, Música, colóquios, Sociedade, política, Carnaval, convívios... aniversários, obras... religião, desporto...

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tempo pascal!

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O Banco da (nossa) terra.

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Preço: 2€ | Director: Luís Miguel Ferraz | Bimestral | Ano XXII | Edição 248 | Março / Abril de 2018

R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • www.creditoagricola.pt

Futsal Feminino Júnior da Golpilheira ‘dobra’ Campeonato e Taça

sãepmaC Campeãs

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

abertura

.editorial.

Luís Miguel Ferraz Director

Obrigado Após a profunda remodelação do Jornal da Golpilheira no início deste ano, a palavra que mais ecoa no nosso coração é “obrigado”. A tantos leitores e assinantes que manifestaram o seu apreço pelo nosso trabalho e a sua fidelidade ao nosso Jornal. Aos anunciantes que acolheram da melhor forma as nossas propostas. A todos os colaboradores e amigos que reforçaram a sua confiança neste projecto. Esta segunda edição significa que prosseguimos o caminho. Passa mais tempo entre cada edição, mas não passa o nosso amor a esta terra e a estas gentes de que somos parte. Nem passa o desejo de mantermos próximos. A todos, Santa Páscoa!

.carta do Brasil.

Novo jornal está bonito Olá a todos! Antes de mais, parabéns pela nova bonita face do nosso jornal. O novo jornal está lindo, mais bem acabado e papel super bom. Parei tudo para o ler de fio a pavio. Do que li, saliento a protecção ao Mosteiro, o novo lar da Misericórdia e a Batalha rumo à festa da Diocese. Quanto aos vitrais, achei bonita a expressão “cereja no topo do bolo”. Ficará linda a igreja para eu ver na minha próxima visita. Quanto às antigas capelas da Golpilheira e de São Bento, bem como outras coisas da freguesia, poderiam aparecer num roteiro turístico de toda a nossa região. É muito bela. A gente só aprecia quando está longe e pensa um pouco mais. Também li sobre a capela de Nossa Senhora do Caminho, na Batalha, que deve ser protegida como fizeram em São Jorge. E rezo sempre pelos mortos que vejo nos agradecimentos. Bom, por aqui, continuo a minha instalação. Já circulo mais à-vontade e começo a trabalhar mais regularmente na pastoral, que é muito intensa e desafiadora. Mando-vos uma foto da zona onde resido. A paróquia fica no horto florestal, região Norte, que se

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“O meu bairro”

chama Santana. Apesar de ser numa comunidade pobre, é uma zona com um pulmão verde muito bonito. Recordo a bonita festa que fizeram dos meus 50 anos de sacerdócio e ainda estou saboreando o que me fizeram e ficou no meu coração. Não tenho palavras humanas para agradecer. Naqueles dias fiquei muito pensativo e rezei muito por todos e todas. As minhas orações vão continuar a ser por todos vocês. As ofertas também foram muito boas, 900 euros da Golpilheira e o mesmo da Batalha. Estou a administrar

estas ofertas com o coração nas mãos e ajudando as famílias mais carentes e as crianças em situação de risco. Se puderem continuar a enviar as vossas ofertas, ficarei muito grato, por poder ajudar mais pessoas. Recebam a minha bênção sacerdotal e a todos vocês desejo saúde, paz e felicidade. Rezem também por mim. Nossa Senhora de Fátima nestes 100 anos de presença continue acolhendo cada um de nós, pois Ela é Mãe. Um abraço do vosso missionário no Brasil, P. João da Felícia

. agenda regional . 7 Abril, Sábado, 19h30 – Festival de Sopas dos Caminheiros da Batalha, no Salão Paroquial da Calvaria 7 Abril, Sábado, 21h30 – Concerto “Missa Brevis” na igreja do Mosteiro da Batalha 8 Abril, Domingo – Visita Pascal na Golpilheira 14 Abril, Sábado, 22:00 – “Cocktail Party” dos festeiros 1968/1998 no Salão de São Bento 16 Abril, Segunda-Feira – Fim do prazo para votar no Orçamento Participativo 20 Abril, Sexta-Feira, 21h00 – Vigília de Oração pelas Vocações nos Franciscanos 21 Abril, Sábado, 21h00 – 55.º aniversário do Rosas do Lena, na Rebolaria. 22 Abril, Domingo – 40.º Aniversário dos Bombeiros Voluntários da Batalha (09:00 - Hastear de Bandeiras no Quartel da Batalha; 09:30- Romagem ao cemitério; 10:30 - Recepção às entidades e convidados; 11:00 - Missa de homenagem aos Bombeiros falecidos; 12:00 - Sessão Solene; 13:30 - Desfile de Bombeiros; 14:00 - Almoço convívio no pavilhão multiusos). 22 Abril, Domingo, 08:00 – Passeio/Peregrinação “Clássicos a Fátima” 22 Abril, Domingo, 16:00 – Ordenação de sacerdotes e diáconos na Sé de Leiria 25 Abril, Quarta-Feira – Feriado Dia da Liberdade 26 Abril, Quinta-Feira, 10:30 – CPCJ constrói “Laço Azul” e várias actividades, no Largo Mouzinho de Albuquerque, no âmbito da “Campanha Laço Azul”. 29 Abril, Domingo, 18:00 – Crisma na Batalha 1 Maio, Terça-Feira – Feriado Dia do Trabalhador 6 Maio, Domingo – Dia da Mãe 6 Maio, Domingo, 09:00 – Primeira Comunhão na Golpilheira (Missa meia hora mais cedo do que o costume). 6 Maio, Domingo – Rosas do Lena promove “Uma tarde na ponte da Boitaca” 17 a 19 Maio, Quinta-Feira a Sábado – Congresso Histórico sobre a Diocese 27 Maio, Domingo – Festa da Santíssima Trindade - Paróquia da Batalha 30 Maio a 3 Junho, Quarta-Feira a Domingo – FIABA - Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha 31 Maio, Quinta-Feira – Feriado; 16:00 – Missa e procissão do Corpo e Sangue de Cristo em Leiria 8 Junho, Sexta-feira, 17h30 – Colóquio “Portugal e a 1.ª Grande Guerra” no Mosteiro 9 Junho, Sábado, 21h30 – Concerto pela Paz nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro 9 Junho, Sábado – “Festival da Cerveja” pelos Festeiros 1978 (Sr. Aflitos) 10 Junho, Domingo – Feriado Dia de Portugal 15 a 17 Junho, Sexta-Feira a Domingo – Festa da Fé em Leiria


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Duas Assembleias Gerais

O Centro Recreativo da Golpilheira realizou recentemente duas sessões da Assembleia Geral. A primeira, extraordinária, no dia 16 de Fevereiro, tinha como único ponto de agenda a alteração dos estatutos da associação. Há bastante tempo que os estatutos se revelavam desadequados à realidade da acção e do modo de funcionar do CRG, pelo que se impunha a sua actualização. O assunto já fora abordado em assembleias gerais anteriores, havendo uma comissão constituída para a nova redacção do documento mais importante da associação. O resultado desse trabalho foi apresentado nesta sessão, tendo sido aprovado por unanimidade. Os novos estatutos deverão ser, entretanto, registados em notário e publicados em Diário da República, bem como divulgados na página oficial do CRG na internet que está a ser preparada.

LMFerraz

CRG tem novos estatutos e contas aprovadas

Assembleia Geral aprovou contas

Contas aprovadas e bom ambiente

A segunda foi a sessão ordinária para análise e votação as contas de 2017, no dia 29 de Março. Há alguns anos que não se realizava dentro do prazo previsto nos estatutos, aspecto que foi elogiado pelos sócios.

As contas revelaram o crescimento do movimento financeiro do clube, com um volume de rendimento e ganhos na ordem dos 470.00 euros. Os gastos e perdas foram de cerca de 460.000 euros, pelo que se registou um saldo positivo a rondar os 10.000

euros, após o registo de cerca de 30.000 euros amortizados à divida, que ronda os 190.000 euros. Uma preocupação que se mantém é a baixa taxa de liquidez, o que indicia a necessidade de renegociação das dívidas, mas a saúde financeira da associação tem vindo a ser recuperada e a sua subsistência não está em risco, dado o elevado valor do seu activo e bens próprios, avaliados em cerca de meio milhão de euros. As contas foram aprovadas por unanimidade, bem com um voto de louvor à direcção e restantes órgãos sociais, pelo trabalho que têm desempenhado. Foi especialmente sublinhado o espírito de voluntariado, de associativismo e de responsabilidade que têm demonstrado, expresso num ambiente saudável de colaboração entre todos, que cativa, inclusivamente, outros sócios a participar activamente nas actividades realizadas. Luís Miguel Ferraz

CRG reviveu tradição

Banda Kroll animou “Baile da Pinhata”

Reis deste ano ladeados pelos do ano passado

LMFerraz

Realizou-se no dia 24 de Março, no salão de festas do Centro Recreativo da Golpilheira, o “Baile da Pinhata”, antiga tradição que se realizava antigamente durante a Quaresma. Abrilhantou-o a Banda Kroll, com a sua excelente música. O salão esteve cheio. As pessoas divertiram-se, comeram umas bifanas e beberam uns copos, tudo dentro das regras. A sala estava bem apetrechada para o pessoal não passar sede e fome. As entradas tiveram um valor simbólico de 2 euros. As fitas para abertura da pinha venderam-se a bom ritmo. Quando chegou a altura mais esperada, um a um, os pares foram chamados, ao toque da Valsa da Meia Noite, para segurarem a respectiva fita. Assim que todas as fitas estavam atribuídas, foi altura da cicerone Helena Pimparel dar a ordem para as puxarem. O casal sortudo foi a Ana Rito e o André Monteiro. Foram coroados e receberam a capa de reis pelo par do ano passado, Elsa Domingues e Helder Fernandes. Tiveram ainda como presente um jantar romântico no restaurante do CRG e uma garrafa de Gin, oferta da empresa Scorpio. Serão reis durante um ano, com o compromisso de passarem o testemunho na Quaresma de 2019 ao par vencedor. O baile durou até às tantas, sempre dentro da ordem e com civismo.

Os pares seguram a sua fita, momentos antes de se abrir a pinha...

Breve significado deste baile

Este baile, que em determinadas regiões também se chama Baile da Pinha, vem de épocas antigas e realizava-se num espírito cristão litúrgico do domingo “Laetare”, domingo em que, sensivelmente ao meio da Quaresma, a Igreja convidava os fiéis a porem de parte a penitência

e celebrarem a alegria da antevisão da Ressurreição de Jesus na Páscoa que se aproximava. Enquadra-se, portanto, no mesmo sentido em que se insere a “MiCarême” francesa, um baile que se realiza normalmente na véspera da Páscoa, quadra em que as famílias que residem fora aqui se reencon-

tram. Com a sala esplendorosamente decorada e repleta de gente, chega o momento solene da abertura do baile, com a chegada da corte real: rei e rainha do baile, acompanhados pelos respectivos vassalos e aias ou damas de honra. Na Golpilheira, foi parecido... Manuel Carreira Rito


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reportagem

16.º “Anjos Sobre Rodas”

“Recordar os velhos tempos”. Foi com este pensamento que se iniciaram os preparativos de mais um passeio de todo-o-terreno (TT) dos “Anjos sobre Rodas”, secção de desportos motorizados do Centro Recreativo da Golpilheira, membro n.º 233 da Federação Portuguesa de Todo-o-Terreno. Assim que arranca o novo ano, o passeio começa a ser planeado: data a definir, trajecto a marcar, muita coisa a decidir. O dia 10 de Março de 2018 foi o escolhido para o grande evento, envolvendo não só a nossa terra, como as zonas envolventes. O núcleo é pequeno, mas muito unido, cada um com a sua função, para que se chegue ao grande dia e nada falhe. O receio começa a surgir quando estamos no início do ano e o nome das tempestades já vai na letra “F”. Tudo indica que no dia do passeio a tempestade irá passar pela Golpilheira. Foi um risco, mas quem gosta de TT sabe o que é viver e sentir a adrenalina do momento. Não choveu, São Pedro ficou do nosso lado, e mais de uma centena e meia de pessoas almoçaram debaixo de uma ponte onde nada faltou: comer, beber, diversão e muita, mas mesmo muita lama (faz parte). Não podíamos deixar de passar por dois ou três pontos de referência

neste nosso passeio já com alguns anos: “subida do marreco”, convívio debaixo da ponte da A8, paragem para abastecimento no Café Octávio (não foi nem de água nem de combustível!) e, claro, o nosso ‘trial’ na zona da Canoeira. Estiveram, então, envolvidas as freguesias da Golpilheira, Parceiros e Azóia, Maceira e Batalha. O dia foi passado entre o “redline” e as “alternativas” de jipe, de mota ou dentro da barraca de imperial, e todos chegaram ao fim, ao ‘trial’. Mais de 300 bifanas foram consumidas naquele que poderia ter sido o fracasso dos últimos tempos. Mas não… mais um ano, mais um sucesso. Ouviram-se as críticas, boas críticas: trajecto fantástico, comida reconfortante, convívio fenomenal e, no fim, por entre imperial e sangria, todos nós nos estávamos a divertir. Vamos ao banho, tirar o excesso da lama (só o excesso) e vamos jantar, chegou ao fim mais um grande passeio organizado pelo grupo de todo-o-terreno do CRG. Obrigada a todos os que connosco construíram e ajudaram a crescer todos os anos os “Anjos sobre Rodas”, passando por participantes, patrocinadores, os que ajudam, os que atrapalham, todos nós somos importantes. Até para o ano Dalila Pereira

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MCRito

Bonita vista aérea do passeio, com o rio Lena a transbordar

‘Trial’ não estava fácil para motas

LMFerraz

André Carvalho/Tensideias

Sucesso confirmado do passeio TT da Golpilheira

...nem para carros

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

Golpilheira bem representada

Festejos carnavalescos na Batalha Na sexta-feira, dia 9 de Fevereiro, a vila da Batalha inundou-se com mais de 700 crianças, adolescentes e jovens das escolas públicas e privadas do Concelho, num grandioso desfile carnavalesco. Dos jardins-de-infância ao 12.º ano, a festa a todos contagiou, com muitos pais, animadores e professores a ajudarem a manter o ritmo. Foi uma espécie de aperitivo para o que viria depois. A participação no corso organizado pelo Município da Batalha exige uma preparação de vários dias antes pelas associações participantes. Este é um trabalho efectuado por muitas pessoas, durante várias noites. Por muito simples que sejam os fatos ou os carros, estes consomem muito trabalho, que é feito com muito gosto e voluntariamente. Chegado o dia “D”, lá partimos para o local do desfile… A chuva ameaçava aquele domingo 11 de Fevereiro, mas não cumpriu. O que se cumpriu foi mais um corso a juntar cerca de um milhar de foliões, entre associações, grupos das ATL e outros que se juntaram para uma divertida festa. Também o público mostrou não ter medo da previsão meteorológica e compareceu em grande número, ganhando uma tarde de boa disposição. Da Golpilheira, a participação foi em massa: dois grupos de crianças (dos ATL do Jardim-de-Ínfância e da escola primária) a representar a profissão de jardineiro; um grupo da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Golpilheira, a lembrar os velhos tempos da vida rural da nossa aldeia; um grupo da Comissão da Igreja da Golpilheira, a apresentar o cenário do “Jardim do Éden”; um

grupo da Comissão da Igreja de São Bento, a continuar a história com o “Paraíso Perdido”, cheio de “adões” e “evas” a reclamarem contra o assédio, mas prontos para a sedução; e um grupo do Centro Recreativo da Golpilheira, com o mote “CRG Fresh”, com copos ambulantes. Ao todo, mais de 150 pessoas cá da freguesia. O importante é a participação e a diversão que a todos contagiou, mas ainda trouxemos o prémio do 3.º lugar, na categoria de carros alegóricos, com o “Jardim do Éden”. No final, a maioria ainda deu uma volta pela Golpilheira e juntaram-se quase todos num petisco animado com baile carnavalesco, no CRG, até final da noite. Baile voltou a haver na noite de segunda-feira, na tenda montada junto à zona desportiva da vila da Batalha. Tenda que foi, manifestamente, pequena para as várias centenas de pessoas que quiseram aproveitar esta proposta de divertimento carnavalesco. A festa foi organizada em parceria pelo Centro Cultural e Recreativo da Quinta do Sobrado e Palmeiros e pelo Município da Batalha. Abriu com a artista Rosinha, acompanhada pelo seu acordeão, duas bailarinas e a música brejeira que lhe dá fama. Pela uma da madrugada, continuou com o DJ Nuno Fernandez, com os ritmos do samba e da música de dança a manterem o espaço em apertado alvoroço por várias horas. O Jornal da Golpilheira partilha várias centenas de fotos de todos estes momentos, na página jornaldagolpilheira.pt. LMF

Grupos das Comissões das Igrejas da Golpiheira e de São Bento

Grupo da Comissão de Pais das Escolas da Golpilheira

Grupo do Centro Recreativo da Golpilheira

Grupo ATL do Jardim-de-Infância da Golpilheira

Fotos: LMFerraz

Crianças do Jardim-de-Infância da Golpilheira no desfile das escolas

Crianças do 1.º Ciclo da Golpilheira no desfile das escolas

Grupo ATL do 1.º Ciclo da Golpilheira


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reportagem

Convívios... VI Festival de Sopas

Rancho em convívio com a gastromia Organizado pelo rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira, decorreu, no dia 17 de Fevereiro, o seu VI Festival de Sopas. Foi mais um êxito, não só pela participação das pessoas, mas também pela forma como tudo correu. A direcção do Rancho agradece a todos os que nos visitaram, assim como aos restaurantes e pessoas particulares que tiveram a amabilidade de nos oferecer uma sopa. Da mesma forma, agradece a todos os componentes do Rancho que tornaram possível a realização deste evento. Os agradecimentos vão também para o Jornal da Golpilheira e para o Centro Recreativo da Golpilheira, pelo apoio que nos deram. Lígia e Manuel Rito Ferraz, directores

Sopas do Rancho

Almoço para os vitrais

Mais uma chicharada Depois do sucesso da primeira edição, em Novembro passado, a Comissão da Igreja da Golpilheira promoveu mais um almoço à base de chícharos com bacalhau, no passado dia 18 de Fevereiro. Participaram cerca de 120 pessoas, tendo o saldo de cerca de 700 euros revertido para os vitrais da igreja de Nossa Senhora de Fátima, que estão em fase de execução.

Chicharada II

Preparação das festas

Sopas em São Bento e na Golpilheira Sopas das festas de São Bento

Fotos: LMFerraz

Os nascidos nos anos de 1968 e 1998 organizaram um festival de sopas, no salão de São Bento, no passado dia 3 de Março, tendo em vista angariar verbas para a festa em honra de Nossa Senhora da Esperança, que se realizará naquela igreja, no último fim-de-semana de Agosto, dias 25 a 27. Também os nascidos em 1978 organizaram um festival de sopas, no salão da igreja da Golpilheira, no dia 17 de Março, desta feita para angariar verbas para a festa do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, a realizar no principal centro de culto da Comunidade Cristã da Golpilheira, no primeiro fim-de-semana de Agosto, dias 4 a 6. Em ambas as ocasiões, muitas dezenas de pessoas aproveitaram para o convívio e para degustar a maravilhosa gastronomia local. Tanto os jovens de 50 e de 20 anos, que assumiram a comissão de festas de São Bento, como os de 40 anos, que assumiram a comissão de festas da Golpilheira, provaram estar preparados para “dar o litro” para que ambas venham a pautar-se pelo sucesso.

Sopas das festas da Golpilheira


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Concerto “espiritual” de João Gil

MCRito

Mosteiro acolhe “Missa Brevis”

Canto das Almas Santas

Golpilheira participou

Rancho Rosas do Lena mantém tradição dos Cânticos da Quaresma Organizada pelo rancho folclórico Rosas do Lena, teve lugar no exterior e interior do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, vulgo Mosteiro da Batalha, no dia 25 de Março, mais uma apresentação dos cânticos tradicionais da Quaresma. Participaram três grupos: Rebolaria, Golpilheira e Reguengo do Fetal. Esta iniciativa visa manter uma tradição ancestral, que devemos deixar para as gerações vindouras. Cada grupo à sua maneira interpretou os cânticos escolhidos pelos próprios. No final, dirigimo-nos à sede do Rosas do Lena, onde nos esperava um farto lanche. Foi altura para conversarmos um pouco, enquanto consertávamos o estômago para mais um copo. Este dia foi muito importante para todos nós, que gostamos da nossa cultura, pois José Travaços Santos completava a bonita idade de 87 anos. Este homem, da vastidão da sua cultura, não deixou de pedir aos presentes para continuarem a preservar e a transmitir aquilo que mais nos identifica: a nossa cultura, os nossos usos e costumes e a nossa história. Aproveitou ainda para incentivar a juventude a integrar os grupos folclóricos, pois eles são a garantia do futuro. A seguir a estas palavras, cantaram-se os parabéns em viva voz, culminando com José Travaços a apagar as velas. Da nossa parte, desejamos que tenha muita saúde, para continuar entre nós por mais uns bons anos, para nos transmitir toda a sua sabedoria. | MCR

Grupo da Golpilheira

O grupo da Golpilheira cantou os seguintes cânticos: “Almas Santas”, “As Cinco Chagas de Cristo”, “Cinco Chagas Oferecidas ao Senhor” e “As Sete Dores da Maria”. Publicamos as letras destes três últimos.

As Cinco Chagas de Cristo Pelas vossas cinco chagas Sagradas fontes de amor Desça sobre as nossas almas (bis) Vosso sangue redentor Perdoai-nos ó meu Deus Já que tanto nos amais Nunca mais já pecaremos (bis) Nunca senhor nunca mais Cinco Chagas Oferecidas ao Senhor Primeira Excelência oferecida ao senhor, Avé Maria cheia de Graça. Cheia de graça, de graça está cheia, Pelo mar abaixo o sol a rodeia. O sol a rodeia, deixá-lo rodear, Nasce na serra põe-se no mar. Põe-se no mar, deixá-lo lá pôr, São as Cinco Chagas do Nosso Senhor. (Repetir cinco vezes) As Sete Dores de Maria Primeira Excelência vós Virgem tiveste, Senhora da Graça que graça nos deste Assim vós mereceste no céu ser coroada, Rainha dos Anjos Mãe do céu chamada.

“Missa Brevis” (Missa Breve) é o nome do concerto que se realiza no próximo sábado, 7 de Abril, às 21h30, na igreja do Mosteiro da Batalha. O projecto, da autoria do conhecido músico João Gil, apresenta composições derivadas de textos litúrgicos, em latim, com o intuito de celebrar a fé, num concerto único, interpretado pelo ensemble “Cantate”, onde se integram Luís Represas e Manuel Rebelo (vozes),

Manuel Paulo (piano) e Diana Vinagre (violoncelo). O concerto, com entrada gratuita, está inserido no 36.º Festival Música em Leiria e na programação da Rede Cultural da Região de Leiria. Segundo o compositor, o espectáculo “assenta num registo melódico espiritual, em que são convocados todos os sentidos e que me trazem à memória os meus tempos de criança”.

Festa de aniversario a 21 de Abril

Rosas do Lena celebra 55 anos O rancho folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, comemora o seu 55.º aniversário e o 18.º aniversário do Museu Etnográfico da Alta Estremadura, no próximo dia 21 de Abril, com um serão que começa pelas 21h00, com o mote “O Povo que Canta e que Reza”. O primeiro momento será a inauguração de um painel de azulejos alusivo à secular Festa da Santíssima Trindade, numa parede exterior do edifício. Depois, a inauguração de um monumento de homenagem à Escola de Harmónios e Concertinas do Rosas do Lena e ao seu mestre Joaquim Moreira Ruivo, no pátio de honra da sede, obra executada e oferecida pelo canteiro Armando Pinheiro. No interior da sede será, também, descerrada uma fotografia do acordeonista Vergílio José Pereira, uma figura incontornável da história do agrupamento, recentemente falecido.

O serão prossegue com a apresentação do novo disco compacto (CD) do grupo, gravado em Novembro último, com o nome que intitula esta sessão e que regista vários aspectos da Cultura Popular da Batalha e da Alta Estremadura. Por fim, o já habitual Encontro de Cantadores e de Tocadores de Instrumentos Tradicionais que contará com a participação de artistas das Caldas da Rainha, de Alcanhões, Santarém, da Lapa, Cartaxo, e do Rosas do Lena.

Tarde na Ponte da Boitaca

No dia 6 de Maio, o rancho Rosas do Lena volta a promover a iniciativa “Uma tarde na ponte da Boitaca”, com artesanato ao vivo e à venda, taberna típica, animação musical, visita ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota e outras iniciativas.

Formação musical

Alunos no “universo da ópera” Mais de 1500 alunos do 1.º Ciclo ao Secundário do concelho da Batalha participaram no projecto “Ópera no Património”, contactando com o universo deste estilo musical, em muitos casos, pela primeira vez. As sessões, realizadas nos estabelecimentos de ensino no final de Fevereiro, envolveram descrições resumidas das óperas mais

conhecidas, sendo complementadas com diversos recursos audiovisuais, num contexto informal e participativo e dinamizadas por músicos experientes da Orquestra do Norte. O programa é financiado pelo Programa Centro 2020 e inclui os municípios da Batalha, Leiria, Pinhel, Viseu, Foz Côa e a Universidade de Coimbra.


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

sociedade

Protecção de menores em destaque

“Campanha Laço Azul” CPCJ

Batalha

Balanço de 2017 e Plano para 2018 Em reunião de Assembleia Geral foi apresentado, no passado dia 29 de Janeiro, o balanço da actividade processual desenvolvida pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Batalha em 2017 e analisadas as suas conclusões. Esta Comissão, através da sua modalidade restrita, trabalhou no ano transacto um total de 97 processos, traduzindo-se este número num aumento de cerca de 60% em relação a 2016. Destaca-se o facto de a maior percentagem de comunicações de situação de risco ou perigo terem sido feitas por pais ou familiares e outros membros da comunidade, o que se interpreta como uma crescente confiança no acompanhamento feito por esta CPCJ e o reconhecimento da importância da “prevenção”, um dos factores prioritários sempre em curso e mote para um trabalho sinérgico com as entidades com competência em matéria de infância e juventude. A par do que se verifica a nível nacional, a problemática mais presente nas sinalizações recebidas remete para a “violência doméstica” e para vários tipos de “negligência”, o que indicia a contínua necessidade de se promover a capacitação parental. Das actividades programadas no “Plano de Acção para 2018” destacam-se, entre outras, a “Campanha Laço Azul”, inserida no Abril – Mês da Prevenção dos Maus Tratos, que, com a colaboração das escolas, levará as crianças a manifestarem-se sobre os “afectos”. A “Caminhada pelos Direitos das Crianças” e diversas acções destinadas aos profissionais da Saúde, da Educação, famílias e jovens, preenchem as demais iniciativas.

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) da Batalha vai aderir, uma vez mais, à “Campanha Laço Azul”, que marca o mês de Abril com o tema da prevenção dos maus-tratos e visa sensibilizar a população para esta problemática da protecção e cuidado dos mais frágeis da sociedade. Para tal, entre outras iniciativas, vai promover, no dia 26 de Abril,

às 10h30, no Largo Mouzinho de Albuquerque, no centro da vila da Batalha, a construção de um “laço azul humano”, com as crianças das creches, infantários e jardins-deinfância do Concelho. A “Campanha do Laço Azul” (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A., quando uma avó, Bonnie Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com

que as pessoas se questionassem”. A história que contava aos “curiosos” era a dos maus-tratos de que os seus netos eram vítimas e que vitimou mortalmente um deles. Escolheu a cor azul em referência às nódoas negras que ostentavam e, por todo o mundo, à medida que a campanha foi crescendo, este foi o símbolo adoptado definitivamente.

Aniversário assinalado na Batalha

Bombeiros comemoram 40 anos A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho da Batalha irá comemorar o seu 40.º aniversário no próximo dia 22 de Abril. Depois da “visita” à Golpilheira, no ano passado, a efeméride será, este ano, na vila da Batalha. O dia começará pelas 09h00, com

o hastear de bandeiras no Quartel da Batalha, seguindo-se a romagem ao cemitério, para homenagem aos membros da corporação já falecidos. Pelas 10h30, será a recepção às entidades e convidados, que participarão na Missa das 11h00, no Mosteiro, também em memória

dos bombeiros falecidos. No final da Missa, decorrerá uma sessão solene, com bênção de viaturas, promoções e condecorações, a que se seguirá o tradicional desfile pelas ruas da vila. O último pronto do programa será um almoço de convívio, no pavilhão multiusos.

Encontro na Batalha

Associação Ser Mais Valia A Associação Ser Mais Valia vai promover um encontro de comemoração do seu primeiro ano de funcionamento, no próximo dia 14 de Abril, na vila da Batalha, com o apoio da Câmara Municipal e do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. A ocasião servirá para dar a conhecer as nossas realidades históricas, naturais e culturais, para além da riqueza da nossa gastronomia. A Ser Mais Valia é uma Associação de Voluntariado para a Cidadania e Desenvolvimento, sustentada pela

experiência resultante de quatro anos de missões no âmbito do projecto-piloto Mais Valia, da Fundação Calouste Gulbenkian. A Ser Mais Valia constituiu-se como associação em Novembro de 2016, tendo actualmente 57 associados na sua bolsa de voluntariado. Trata-se de uma associação de voluntariado qualificado, formada por profissionais experientes, com mais de 55 anos de idade, que oferecem o seu saber e experiência, actuando em parceria com instituições públicas e

da sociedade civil, Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento, nacionais e internacionais. Tem prestado serviços de enorme relevância social, cultural e educativa no apoio às comunidades dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Em Maio de 2017, foi reconhecida pelo Camões – Instituto de Cooperação da Língua Portuguesa, como Organização Não Governamental para o Desenvolvimento. Maria Graciela de Sousa Pinheiro (associada)

Cruz Vermelha e Missão Continente

Recolha solidária de alimentos A Cruz Vermelha Portuguesa e a Missão Continente voltam a promover uma recolha de alimentos, a realizar entre os dias 6 e 8 de Abril, nas mais de 400 lojas desta cadeia, por todo o País. Com o mote “con-

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

Ciclo comemorativo “da guerra e da paz” na Batalha

“De La Lyz ao Armistício” Ano Europeu do Património Cultural, conta com o apoio da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha e tem o alto-patrocínio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Em Abril de 1918, as tropas portuguesas em Flandres confrontaram-se na Batalha de La Lys com os horrores do primeiro conflito à escala mundial. Alguns meses depois, em Novembro, acabava, após milhões de mortos, esse conflito. No contexto de um monumento que desde 1921 acolhe as homenagens nacionais ao Soldado Desconhecido, a Liga dos Combatentes, a Câmara Municipal da Batalha e o Mosteiro da Batalha/DGPC, programaram um conjunto de actividades comemorativas, com o mote “Da guerra e da paz: de La Lyz ao Armistício”. A propósito desta efeméride centenária, “a iniciativa visa sobretudo celebrar o espírito da paz e, igualmente, reflectir sobre as causas e consequências da guerra, o papel de Portugal nesse conflito e o contexto da sua entrada”, refere a organização. O ciclo integra-se no

Colóquio e exposição em Abril

Assim, no próximo dia 6 de Abril, pelas 16h30, terá lugar no auditório do Mosteiro da Batalha o 1.º colóquio, sendo convidada de honra a secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, que abrirá este ciclo comemorativo com uma conferência sobre a 1.ª Grande Guerra, seguida do coronel Carlos Mendes Dias, que falará sobre “Geopolítica / Geostratégia e a origem da Guerra”. Segue-se, às 18h30, a inauguração, na Galeria Mouzinho de Albuquerque, da exposição “A aviação militar portuguesa na 1.ª Grande Guerra”, em parceria com o Museu do Ar (Comissão histórico-Cultural da Força Aérea).

Iniciativas até Novembro

No dia 8 de Junho, às 17h30, no auditório do Mosteiro, acontece um 2.º colóquio sobre “Portugal e a 1.ª

Grande Guerra”, com o coronel Luís Albuquerque a apresentar o tema “A Grande Guerra nas colónias portuguesas” e António José Telo a abordar “Os militares do CEP sacrificados pela má política”. No dia 9 de Junho, às 21h30, acontece um Concerto pela Paz, nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro, com a Banda Filarmónica das Cortes, a Banda Sociedade Filarmónica Ouriense e o Coro Essence Voices, de Ourém. No dia 12 de Outubro, na Sala do Capítulo do Mosteiro, o coronel Américo Henriques conduz uma visita guiada, sob o mote “O povo português e a 1.ª Grande Guerra” No dia 9 de Novembro, às 17h30, o auditório do Mosteiro acolhe o 3.º colóquio, sobre o tema “Portugal e a 1.ª Grande Guerra”, com as conferências “A Guerra acabou. E agora?”, pelo major-general Aníbal Flambó, e “Portugal na Grande Guerra: Uma visão geral e panorâmica”, por Luís Alves Fraga. Por fim, a 10 de Novembro, às 21h00, na igreja do Mosteiro, acontece o 2.º Concerto pela Paz, com a Banda Sinfónica da Força Aérea.

Centro do Património da Estremadura as câmaras de Leiria (presidente), Pombal e Caldas da Rainha (vogais), e, no Conselho Consultivo, a câmara de Ourém e personalidades a convidar. “A dinâmica do CEPAE pressupõe uma visão de património alargada, global e aberta ao futuro, bem como uma visão cultural do património indissociável da sua componente turística, potenciadora do desenvolvimento da região, mas também das indústrias criativas e da inovação através do design”, refere a nova direcção no seu plano de actividades para o mandato. Defendendo “a

valorização do património imaterial, do património literário e artístico e a valorização, promoção e salvaguarda do património rural, não esquecendo, também, a importância do património ambiental e dos contextos humanos e ambientais, pensando o património cultural de forma integrada”, a direcção aponta o “reforço das parcerias com outras associações ou instituições” e a aposta na “investigação” e na “edição de publicações”, numa linha de continuidade com anteriores direcções.

Intercâmbio e promoção do turismo para seniores

Batalha cria “Erasmus sénior” A Câmara da Batalha vai financiar o intercâmbio de turistas e possibilitar o acesso a programa turísticos aos seniores que frequentam a Academia Sénior da Batalha. Com o nome “Erasmus Sénior – Viver +”, em referência ao programa de intercâmbio internacional de estudantes jovens,

este projecto visa oferecer condições para “viajar e conhecer melhor Portugal e outros países, ao abrigo de um programa de promoção turística para seniores, a preços acessíveis”. Segundo a autarquia, será dada prioridade a pessoas com poucos recursos e que mostrem interesse

“6 Horas no Mosteiro”

Está patente até 20 de Abril, no piso superior do Claustro Afonso V do Mosteiro da Batalha, a exposição “6 Horas no Mosteiro”, uma mostra dos trabalhos de desenho de alunos do Curso CientíficoTecnológico de Design, Cerâmica e Escultura, do 11.º e 12.º anos, do Colégio de São Miguel, de Fátima. Estes trabalhos foram desenvolvidos durante uma aula de desenho no próprio Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Após uma visita guiada, cada aluno pôde registar em desenho de observação o enquadramento que mais o inspirou, colocando assim em prática conhecimentos adquiridos nas disciplinas do curso. Composta na sua maioria por desenhos em papel de aguarela com a aplicação de técnica mista e tinta da china, bem como trabalhos de linogravura sobre diversos suportes, “6 Horas no Mosteiro” procura oferecer uma visão realista da arquitectura do monumento.

No Exploratório

CEPAE com nova direcção Em assembleia eleitoral do passado dia 27 de Março, foram eleitos os novos órgãos socias do CEPAE – Centro do Património da Estremadura para o biénio 2018/2020. Adélio Amaro foi eleito presidente da direcção, sendo vice-presidente Pedro Redol, secretária Helena Godinho, tesoureira Ana Moderno e vogal Luís Miguel Narciso. Em lista única aprovada por unanimidade ficaram, na Assembleia Geral, as câmaras municipais da Batalha (presidente), Marinha Grande (vice-presidente) e Porto de Mós (secretária), no Conselho Fiscal,

Exposição até 20 Abril

em viajar e no intercâmbio cultural, havendo uma dotação orçamental de 15 mil euros para este fim. A decorrer na “época baixa”, entre Outubro e Maio, o programa espera “envolver mais de três centenas de seniores locais e duplicar esse valor nas visitas de seniores estrangeiros à Batalha”.

“Rosetta – no rasto do Cometa” O Centro Ciência Viva de Coimbra inaugurou, no passado dia 28 de Março, uma nova exposição, baseada na viagem da sonda Rosetta pelo Sistema Solar. “Rosetta – no rasto do Cometa” é o nome da mostra criada pela Cité de l’Espace, o centro de ciência de Paris, França, e tem a astronomia como temática principal. Tendo sido adaptada pela Rede de Centros Ciência Viva para ser exibida em Portugal, a mostra esteve já em diversos centros do país, chegando agora ao Exploratório para estar em exibição cerca de três meses, com entrada livre. A exposição conta o percurso da sonda Rosetta desde que, em 2004, foi lançada pela Agência Espacial Europeia para investigar o cometa 67 P ChuryumovGerasimenko, a 480 milhões de quilómetros de distância da Terra. Além desta viagem, a exposição dá ainda a conhecer outros astros, como meteoros e asteróides do Sistema Solar.


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sociedade

Câmara defende novo Centro de Saúde na Batalha

Descentralização pode avançar na Saúde O Governo português tem apresentado às autarquias uma proposta de descentralização na área da Saúde, no sentido de transferir para a sua gestão a competência de construção e equipamento de novas unidades de prestação de cuidados de saúde primários, à semelhança do que já aconteceu na área da educação com as escolas e pessoal não docente. Em resposta, a autarquia da Batalha já fez saber que está disponível para aceitar essa proposta, adiantando como prioridade a construção de um novo Centro de Saúde na vila da Batalha. O actual edifício, que “serve um universo de mais de 9.000 utentes”, tem mais de 30 anos e está “limitado nas suas valências”. Assim, um investimento estimado em 900.000 euros é o apontando pela autarquia para uma nova sede da Unidade de Saúde Familiar da Batalha. “A atribuição de competências às câmaras municipais na área da saúde é um passo em frente na melhoria das condições de vida das pessoas, uma vez que viabiliza novos investimentos e potencia melhores cuidados de saúde”, afirma Paulo Santos, presidente da Câmara Municipal.

Moção aprovada por unanimidade

Assembleia Municipal insiste na eliminação das portagens na A19 A Assembleia Municipal da Batalha aprovou por unanimidade, no passado dia 28 de Fevereiro, uma moção em que defende, uma vez mais, a eliminação ou um regime de redução das taxas de portagem em vigor na auto-estrada A19 (variante da Batalha), documento já enviado ao Ministério do Planeamento e das Infra-estruturas. Esta é mais uma iniciativa, a somar a tantas outras do Município e da própria Assembleia Municipal, acusando o facto de esta variante, construída, supostamente, para desviar o trânsito da frente do Mosteiro, não estar a cumprir esse objectivo por ter custos para quem a utiliza. A moção, apresentada pela bancada do PSD e apoia por todas as outras, lembra que “foram gastos milhões de euros numa alternativa rodoviária que, afinal, não assegura a pre-

servação do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, acrescendo que que a Subconcessão Litoral Oeste representa um défice anual para o Estado Português superior a 190 milhões de euros, segundo os dados mais recentes divulgados pela Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos/Ministério das Finanças”. O facto de ter portagens leva a esmagadora maioria dos automobilistas a preferir o IC2, “facto que é confirmado pela reduzida utilização” da A19, o que resulta na “continuação da degradação do Mosteiro, nomeadamente através da poluição que resulta do dióxido de enxofre, acentuadas vibrações e emissão de níveis de poluição sonora que ultrapassam largamente os valores permitidos no Regulamento Geral do Ruído”. Este assunto esteve também relacionado com a obra em curso na frente do momento,

tendo participado nesta sessão da Assembleia Municipal um técnico responsável pelo projecto. Respondendo a todas as dúvidas dos deputados sobre esta matéria, assegurou que se procuraram “soluções ao nível do que de melhor se faz na Europa” e que “é garantida a redução dos impactos da poluição sonora, visual e ambiental, sobretudo ao nível das vibrações e gazes emitidos pelos veículos”. Ainda assim, “não é a solução total para o problema” e só a redução drástica no número de veículos, sobretudo pesados, poderia responder mais eficazmente a esse objectivo. “Se um dia houver outras condições, esta solução foi construída de modo a poder ser totalmente reversível, sem grandes impactos construtivos e financeiros”, garantiu.

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Investimento em limpeza florestal e equipamentos

A história do Verão e do Outono do ano passado dificilmente sairá da memória dos portugueses nos próximos anos. Condições atmosféricas especialmente adversas e uma clara incapacidade de resposta por parte das estruturas da protecção civil, com inúmeras indicações de incompetência, incúria, leviandade e, até, fraude pelo meio, deixaram um rasto de centena e meia de mortos e um País com a floresta quase toda reduzida a cinzas. No concelho da Batalha, registaram-se fogos de alguma gravidade, sobretudo em Outubro, nas freguesias do Reguengo do Fetal e de São Mamede, mas nada que se compare à catástrofe natural ocorrida no Pinhal de Leiria e em tantas outras zonas do País. Tentando evitar igual cenário no Verão que se aproxima, o Governo avançou com a obrigatoriedade de limpeza das matas e florestas, sobretudo na proximidade de habitações e outras construções, e o agravamento das coimas por incumprimento, com prazo definido até Junho. Na Batalha, o Município tem mos-

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Tudo pela prevenção de incêndios edifício, sempre que esta faixa abranja terrenos ocupados com floresta, matos ou pastagens naturais”. Se o não fizerem, a Câmara irá “substituirse aos alegados infractores, os quais terão que ressarcir o município pelas despesas efectuadas”. Refira-se ainda que, para 2018, as coimas decorrentes do incumprimento vão de 280 a 10.000 euros para pessoas singulares e de 1.600 a 120.000 euros para pessoas colectivas.

Limpeza das matas é obrigatória até 31 de Maio

trado também preocupação com este assunto, sobretudo na limpeza de matas e gestão de faixas de combustível nos terrenos, caminhos e estradas municipais e no investimento em motobombas a gasolina, reforço de pontos de água e equipamentos de apoio ao primeiro combate. “Estas acções serão realizadas em colaboração com as juntas de freguesia e representam um investimento global superior a 90 mil euros”, adianta a autarquia, indicando como objectivo “aumentar a resiliência do espaço florestal aos incêndios e atenuar a sua propagação, consistindo no corte e limpeza dos terrenos públicos, de

bermas e valetas”. O presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, considera ainda que “tão relevante como a acção das autarquias na prevenção é a colaboração e informação da população, seja na limpeza dos seus terrenos, seja na primeira reacção em caso de incêndio”. Para tal, recorda que “os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou entidades que, a qualquer título, detenham terrenos confinantes a edifícios inseridos em espaços rurais, são obrigados a proceder à gestão de combustível numa faixa de largura não inferior a 50 metros, medida a partir da alvenaria exterior do

Militares da GNR reforçam sensibilização

A Guarda Nacional Republicana (GNR) encontra-se a percorrer o concelho da Batalha, tendo em vista reforçar a sensibilização junto da população para a prevenção de situações que possam contribuir para o surgimento de incêndios florestais. A operação “Floresta Protegida 2018” iniciou-se no passado dia 19 de Fevereiro e passa por aconselhar e informar sobre a limpeza dos terrenos, passando a ser de fiscalização intensiva dos terrenos em infracção, após o prazo legal para esta acção.

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sociedade

Investimento de 1,2 milhões de euros

O município está a investir cerca de 1,2 milhões de euros no alargamento da rede de saneamento básico nas freguesias da Batalha e da Golpilheira, pretendendo chegar a mais 450 casas e cerca de mil pessoas. A obra visa a “optimização da capacidade instalada e da adesão ao serviço” e “garantir a melhoria das condições ambientais em lugares do concelho da Batalha, através da execução de sistemas de drenagem de águas residuais domésticas a convergir para sistema multimunicipal de despoluição das bacias do Lena, Lis e Ribeira de Seiça, garantindo o fecho da malha de sistemas de saneamento existentes”. Este projecto conta com cerca de 85% de financiamento comunitário, no valor de 600 mil euros. “A instalação do saneamento é daquelas obras que não se vêem, porque se fazem debaixo da terra, mas trata-se de um empreendimento estratégico, essencial para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes”, considera o presidente da autarquia, Paulo Batista Santos.

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Alargamento da rede de saneamento

Está na hora de voltar a “Golpilheira em Movimento”...

Projecto em execução para candidatura

Ecovia liga Batalha à Golpilheira O Município da Batalha anunciou ter pedido a “reprogramação das verbas inscritas no Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial para Região de Leiria”, no período de 2014 a 2020, tendo em vista “recuperar alguns dos projectos inscritos que se encontravam sem dotação orçamental”. Um desses projectos é a ecovia “Colipo ao Vale do Lena”, que ligará as freguesias da Batalha e da Golpilheira, desde a zona do Parque dos Infantes, no centro da Vila, passando pela Faniqueira e pelo centro

da Golpilheira, até à Quinta de São Sebastião do Freixo, num percurso pedestre de cerca de 7,5 quilómetros. A ideia partiu de um trabalho elaborado por alunos do Curso de Turismo do Agrupamento de Escolas da Batalha. Segundo fonte da autarquia, o projecto de traçado está em fase de elaboração e ainda não completamente definido, após o que será submetido a candidatura. Quanto à obra, não se prevê grande intervenção física na estrada ou passeios, mas apenas a colocação de sinalética a

definir o percurso. A maior fatia desta intervenção, com um total de 300 mil euros, será a construção de uma nova ponte pedonal e para ciclistas, junto ao açude da Batalha, na Ponte Nova, projecto já antes anunciado pela autarquia e que poderá vir a ser financiado neste contexto. O objectivo, segundo a Câmara, é “criar mais um factor de atracção na oferta turística concelhia, promovendo a dinamização e a preservação do património material, bem como a sustentabilidade ambiental e dos recursos”.

Investimento de meio milhão de euros A SUMA, empresa que faz a recolha de resíduos e limpeza urbana no concelho da Batalha, desde 1995, apresentou em Março deste ano uma nova frota de camiões destinados a este serviço, num investimento que rondou os 500.000 euros. Segundo o presidente do Conselho de Administração da empresa, Jorge Rodrigues, esta renovação do parque de viaturas pesadas enquadra-se na revisão realizada ao contrato de prestação de serviços celebrado com a autarquia da Batalha e consiste na aquisição de viaturas recolhedoras e compactadoras de PUB

resíduos sólidos urbanos de diversas capacidades e ainda uma viatura lava contentores de 8.000 litros. As novas viaturas são menos poluentes em termos de emissão de gazes e de ruídos, “cumprindo com as mais recentes normativas europeias para esta área”. Também o presidente da Câmara, Paulo Santos, sublinha que esta nova frota representa “uma maior eficiência nos serviços prestados e um ganho substantivo quanto à sustentabilidade ambiental, objectivo em que o Município da Batalha se encontra particularmente empenhado”.

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Golpilheira recebe 7.000 euros

12 propostas a votação até 16 de Abril

Câmara distribui 450.000 euros pelas freguesias

Orçamento Participativo

A Câmara da Batalha anunciou o reforço da “descentralização de algumas tarefas para as freguesias, mais próximas dos cidadãos, bem assim apoiando em parceria as famílias mais carenciadas e atingidas pelo flagelo dos incêndios”, com um reforço orçamental de cerca de 450 mil euros. Referindo-se a projectos realizados no último trimestre de 2017, o Município informa um apoio de 6.985,34 euros “para suporte de investimentos de conservação e manutenção realizados pela freguesia da Golpilheira” e o montante de 18.295,94 euros “para a reabilitação de habitação fustigada por incêndio no Reguengo do Fetal”. O grosso do reforço foi para “requalificação da rede viária e pedonal nas freguesias, no valor de 437.117 euros, tendo maior expressão os projectos de intervenção na estrada do Alqueidão da Serra e Covão do Espinheiro (São Mamede), estrada das Fontes (Reguengo do PUB

Fetal) e a requalificação do Parque de Autocarros na Vila da Batalha”. Estas intervenções “visam ainda garantir a melhoria das condições de segurança e de acessibilidade nos arruamentos em vários lugares do concelho da Batalha, prolongando igualmente a vida útil das estradas e dotando-as de passeios e zonas de protecção aos peões que utilizam estas vias para caminhadas ou percursos pedestres demarcados no concelho da Batalha”. Para o presidente da Câmara Municipal da Batalha, Paulo Batista Santos, “o caminho de colaboração com as freguesias é essencial para o desenvolvimento e coesão do Concelho, sempre procurando melhorar as infraestruturas públicas disponíveis para os cidadãos”. Segundo o autarca, são “obras estruturais há muito reclamadas pelas populações, que implicam o reforço do investimento por parte da Câmara, só possível graças à sua boa saúde financeira”.

Está em fase de votação, até 16 de Abril, mais uma edição do Orçamento Participativo da Câmara da Batalha, que garante uma verba até 30.000 euros para o projecto mais apreciado pelos cidadãos. Este ano foram aprovados 12 projectos como aptos a receber a votação do público, menos duas do que no ano anterior. A saber, pela ordem em que se apresentam na página op.cm-batalha.pt: 1 – Monumento ao Combatente na vila da Batalha 2 – Criação de açudes ao longo do rio Lena 3 – Veículo ligeiro de combate a incêndios para os Bombeiros 4 – Colocação de piso de madeira no pavilhão multiusos 5 – Reconstrução de fontenário em frente ao Mosteiro 6 – Pavimento para atletismo na zona desportiva 7 – Projecto de internamento domiciliário (com condições) 8 – Espaço de Inovação Pedagógica do Agrupamento de Escolas 9 – “APP Escola” – JSD propõe aplicação informática para a escola

10 – Uma carrinha para a associação Casa do Mimo 11 – “O polivalente da tua escola feito por ti” 12 – Requalificação de ruas na Faniqueira A votação é feita exclusivamente na internet, na página acima indicada, bastando a criação de um registo ou autenticação com a conta de Facebook. Cada proposta tem a respectiva descrição e um botão “votar”, podendo cada pessoa optar pelo voto em mais do que uma delas. Paulo Batista Santos, presidente da Câmara, considera que “o Orçamento Participativo é um instrumento fundamental para estimular a participação dos cidadãos na governação” e sublinha que as anteriores edições permitiram intervenções “que reflectem na sua diversidade aspectos diferenciados de valorização do património existente, mas também na melhoria dos acessos viários”. Recordamos que o projecto dos vitrais para a Igreja da Golpilheira, foi o grande vencedor da edição de 2017 do Orçamento Participativo.

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

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“Experiência única” é pré-finalista

Batalha concorre às “7 Maravilhas à Mesa” des hoteleiras e produtores locais, consistindo na criação um roteiro gastronómico acessível, que junta gastronomia de excelência e espaços culturais inclusivos. A mesa candidata pretende proporcionar a todos os cidadãos, independentemente das limitações que apresentem, uma experiência sensorial única, através da degustação de pratos de elevada qualidade, de onde constam o leitão e o bacalhau, mas oferecendo também os vinhos da Adega Cooperativa da Batalha e do azeite da Pia do Urso. DR

A candidatura submetida pela Câmara Municipal da Batalha ao concurso “7 Maravilhas à Mesa” foi nomeada pré-finalista, como uma das 49 mesas que disputarão o concurso. De acordo com a entidade organizadora, foram submetidas na primeira fase 182 candidaturas, que, depois de avaliadas por um painel de reputados especialistas, seleccionaram as 49 mesas agora divulgadas. A mesa “Experiência única”, proposta pelo Município da Batalha, assenta na base de uma parceria que envolve restaurantes, unida-

Ideia passa por degustação multi-sensorial

Agrupamento de Escolas da Batalha

O Agrupamento de Escolas da Batalha integra a rede de escolaspiloto de aplicação do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC), que visa a promoção de melhores aprendizagens, indutoras do desenvolvimento de competências de nível mais elevado, assumindo a centralidade das escolas, dos seus alunos e professores, e permitindo a gestão do currículo de forma flexível e contextualizada. Nesse âmbito, o Agrupamento implementou o projecto “Robots@ School”, que pretende que os alunos do 1.º Ciclo desenvolvam competências a nível das aprendizagens curriculares, cívico/sociais, financeiras, a nível da resolução de problemas e pensamento crítico, recorrendo ao uso das TIC, da codificação e da robótica. Uma mais-valia deste projecto prende-se com o facto de ser desenvolvido em parceria com escolas de outros países europeus,

DR

Projecto “Robots@School” potencia flexibilidade

Escola sai à rua

através da plataforma ‘eTwinning’, e dentro do próprio Agrupamento, de forma vertical, com os colegas do 10.º ano dos cursos profissionais de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e de Técnico de Turismo.

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O projecto tem uma vertente de interacção com a comunidade envolvente e com um símbolo histórico da vila, o Mosteiro da Batalha. A questão de base assenta numa situação de simulação de sismo a ocorrer nesta vila e que poderá ter como causas

alguns danos na infra-estrutura do Mosteiro. Deste modo, os alunos vão montar e programar um pequeno robô que, após ser accionado o plano de evacuação do Mosteiro, vai entrar dentro do edifício e, através de sensores, procurar vítimas. A fase final será um simulacro, no Mosteiro da Batalha, com todas as instituições de intervenção a nível municipal. Uma fase importante do projecto assenta também no contacto directo, por parte dos alunos, com as instituições de serviço público que integram o Plano Municipal de Emergência, de modo a conhecerem as instituições de serviço público da comunidade envolvente, os diferentes tipos de instituições, as funções de cada uma das instituições, os serviços que prestam à comunidade envolvente, a sua orgânica e funcionamento a nível municipal e qual o papel que desempenham numa situação de sismo.

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

Comunidade de Casais dos Ledos

A comunidade dos Casais dos Ledos, na paróquia da Batalha, juntouse em grande número para prestar homenagem a uma sua conterrânea, no dia em que faria 100 anos, a 17 de Março. O gesto é digno de destaque, neste ano do centenário da restauração da Diocese, pois encarna o espírito de “celebração” daqueles que foram a alma da história das nossas comunidades. Trata-se de Maria de Jesus, falecida a 26 de Setembro de 1999, que dedicou toda a sua vida a servir esta comunidade, sobretudo na catequese, na orientação da oração e na guarda da igreja, sendo recordada por muitos como “uma mãe”, pelo carinho e cuidado com que a todos tratava. Não só a formação espiritual das crianças e adultos a preocupava, sendo também frequente a acção caridosa para com quem não tinha que comer ou vestir. Foi, ainda, durante muitos anos a colectora

DR

Homenagem à centenária Maria de Jesus

e distribuidora do jornal A Voz do Domingo, que tratava de fazer chegar a muitos leitores. A “singela homenagem do centenário do nascimento da ‘ti Maria de Jesus”, organizada pela Comissão da Igreja local, começou com a de-

Igreja foi decorada com motivos ligados à homenageada

posição de uma coroa de flores na sua campa, seguida da celebração da Eucaristia e terminando com um convívio. No salão da igreja foram expostos diversos objectos, fotos e memórias escritas da homenageada. Para a ocasião foi editada uma

pagela, a marcar a data da efeméride, com a sua foto e a oração preferida: “Deus manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao Vosso”. Dentro, um resumo do que ela representava para a comunidade. LMF

Encontro e peregrinação bienal

DR

Automóveis… “Clássicos a Fátima” Organizada pelo Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra, a 3.ª edição do encontro/ peregrinação “Clássicos a Fátima” realiza-se no próximo dia 22 de Abril. Tal como em 2014 e em 2016, voltam a ser convidados todos os condutores e amigos de automóveis clássicos (matrícula anterior a 1995) a “desfrutar o presente ao volante do passado”, lema da organização. A concentração será a partir das 08h00, nos parques 13 e 14 do Santuário de Fátima, estando a bênção dos automóveis e automo-

Imagem do ano passado

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bilistas marcada para as 11h00 no recinto dos clássicos. No local estará montada a “aldeia do clássico” com zona da restauração e exposição de viaturas clássicas exclusivas, estando previstas actuações de grupos locais, animação e muita música. A iniciativa tem também carácter solidário, sendo os lucros para apoiar a aquisição de equipamento de protecção individual para a Associação de Bombeiros Voluntários de Fátima. Inscrições e informações em www.classicosafatima.com ou pelo telefone 962 108 562.

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

religião

Preparação e celebração da Páscoa

Orações diversas na igreja da Golpilheira

Fotos: LMFerraz

O Papa Francisco voltou a propor, pelo terceiro ano, a toda a Igreja a jornada de oração “24 Horas para o Senhor”, nos dias 9 e 10 de Março. “Em cada diocese, pelo menos uma igreja ficará aberta durante 24 horas consecutivas, oferecendo a possibilidade de adoração e da confissão sacramental”, referia na sua mensagem para a Quaresma. O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, reforçou este convite, propondo a todas as comunidades da Diocese que realizassem esta iniciativa, o que muitas delas cumpriram. Foi o caso da Batalha, onde, à semelhança do ano passado, se dividam algumas horas pelas várias igrejas da paróquia. A Golpilheira esteve em adoração das 20h00 à 22h00 do dia 10, e foram várias dezenas as pessoas que participaram, entre elas numerosos grupos de crianças e adolescentes da catequese. Foi uma oração muito participada, onde se rezou também pela Diocese que este ano está a comemorar os 100 anos da sua restauração. Também com grande participação das catequeses, realizou-se a campanha de preparação da Páscoa, nas missas dominicais da Quaresma. Cada grupo, domingo a domingo, foi apresentando a sua cruz com elementos comemorativos da história local e da História da Salvação.

Especialmente significativo foi o Domingo de Ramos, com a bênção inicial na Igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos e a procissão de entrada desde aí até à igreja de Nossa Senhora de Fátima. Na Sexta-Feira Santa, dia 30 de Março, pela manhã, realizou-se a Via-Sacra, com o guião proposto pela Diocese para assinalar o Centenário da Restauração. Várias centenas de pessoas participaram e, de novo, várias crianças da catequese se juntaram, cabendo-lhes a animação e as leituras da oração. À noite desse dia, o grupo golpilheirense FA(X) – Famílias em Cristo realizou na igreja o último tema do retiro popular desta Quaresma, a que se juntaram mais algumas pessoas. Uma celebração intensa de meditação da Palavra de Deus, onde o tema da Diocese voltou a estar em destaque. Finalmente, na manhã do Domingo de Páscoa, uma igreja repleta cantou os aleluias da alegria pela Ressurreição de Cristo. A festa da Páscoa continua por mais 50 dias, até ao Pentecostes, e tem especial intensidade no Domingo de Pascoela, 8 de Abril, em que se realizará a visita pascal pela Comunidade Cristã da Golpilheira. LMF

Adoração “24 horas para o Senhor”

Catequeses realizaram campanha da Quaresma

Via-Sacra na manhã de Sexta-Feira Santa

Bênção dos Ramos

Oração com o retiro popular na noite de Sexta-Feira Santa

Aleluias na manhã de Páscoa


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

Crisma será a 29 de Abril

As duas dezenas de adolescentes do 10.º ano do centro de catequese da Golpilheira têm intensificado nos últimos meses a sua preparação para o grande dia do Crisma, que será a 29 de Abril, às 18h00, no Mosteiro da Batalha, presidido pelo Bispo diocesano, D. António Marto. Além das sessões regulares de catequese, têm participado em algumas actividades paralelas, como foi o caso, no dia 23 de Fevereiro, da oração “Shemá” que o Serviço Diocesano de Pastoral Juvenil (SDPJ) organiza nas últimas sextas-feiras do mês, no Seminário de Leiria. A experiência foi positiva, pois este é um momento de oração especialmente pensado para os jovens e é sempre muito marcante para eles. No dia seguinte, em 24 de Fevereiro, alguns deles foram participar numa outra actividade do SDPJ, em Porto de Mós, integrados num grupo de cerca de centenas e meia de colegas do 10.º ano de catequese de outras paróquias da região. O ambiente foi uma sessão de tribunal, onde o réu foram os 10 anos de catequese. Valeu a pena? Há motivos para condenar ou absolver a catequese? Essas e outras perguntas foram sendo debatidas, com uma clara valorização do trabalho catequético e o crescimento humano e espiritual a que ajudou em cada um deles.

LMFerraz

A preparação para o grande dia

Crismandos apresentam o seu compromisso

Depois de uma reunião com todos os crismandos e pais da paróquia, presidida pelo pároco, padre José Gonçalves, no domingo 24 de Fevereiro, ficaram mais conscientes da importância do sacramento que vão receber e de algumas questões de ordem prática sobre o mesmo. Assim, no dia 4 de Março, entregaram no

altar a sua inscrição/compromisso em como estão decididos a receber o sacramento do Crisma. Na proximidade da Páscoa, foram aconselhados a participar activamente nas celebrações ricas próprias deste tempo. Entretanto, farão ainda uma visita conjunta ao Convento da Visitação, na Faniqueira, para

tomarem contacto com a vocação religiosa, especificamente, à vida contemplativa. Voltarão a uma celebração conjunta, no próximo dia 22 de Abril, na Missa dominical da Golpilheira, para contar essa experiência e pedirem a toda a comunidade que reze por eles.

Golpilheira participou em iniciativa vicarial

Catequese vocacional na Batalha ram, não desistiram e foram fiéis entusiastas ao programa, ao conteúdo e principalmente ao apelo desta equipa SAV, à qual agradecemos todo o em-

DR

No sábado 3 de Fevereiro, a vigararia da Batalha acolheu a proposta do Serviço de Animação Vocacional (SAV) da Diocese de Leiria-Fátima para uma catequese especialmente dedicada ao 9.º ano, com o tema “O que te enche o coração?”. Cerca de 120 jovens participaram na iniciativa, que visou “comunicar o conceito de vocação cristã, promover e propor as vocações ao sacerdócio e à vida consagrada através de testemunhos reais e fazer compreender que a vocação nasce no compromisso com a vida cristã no quotidiano”, conta a catequista Isabel Costa. Houve “peddy-paper” pela vila, com oficinas temáticas sobre personagens como Teresa de Calcutá, João Paulo II, Francisco de Assis, João Maria Vianey, Teresa do Menino Jesus e os Pastorinhos de Fátima. “Embora tenha chovido ao longo desta tarde, os jovens não desanima-

penho, carinho e tempo despendido”, refere a catequista. No final houve partilha das reflexões entre grupos, foi apresentado

Alguns catequisandos da Golpilheia com a catequista e o padre André

o “coração” de cada grupo na Missa vespertina, no Mosteiro da Batalha, com participação directa nas três invocações do Acto Penitencial e em sete invocações para a Oração Universal. Num das fotos, poderemos ver parte de um grupo da catequese da Golpilheira junto com outros elementos da paróquia da Batalha, já que foram sorteados elementos dos vários centros de catequese. Numa outra foto, observa-se o grupo já na missa, aquando da sua participação com o coração preparado e pronto a partilhar com a assembleia. Deu-se continuidade a este encontro nas catequeses seguintes e cada jovem trouxe ainda consigo um apelo vocacional ou compromisso na oração para cada dia do mês de Fevereiro, através de um folheto distribuído no final da Missa pelo SAV.


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

religião

Paróquias de Aljubarrota, Batalha, Calvaria, Juncal, Pedreiras e Reguengo do Fetal

“Terminamos com chave-de-ouro o ciclo de peregrinações à Catedral de Leiria”, considerou o Bispo diocesano, D. António Marto, no domingo 11 de Março, no final da jornada que mobilizou cerca de quatro centenas de pessoas da vigararia da Batalha. O início da peregrinação estava previsto em caminhada, mas a chuva e o vento dessa tarde obrigaram a transferir a dinâmica prevista para dentro do templo. Um grupo de jovens e adultos da paróquia da Calvaria apresentou uma encenação sobre a história da Restauração da Diocese, cujo centenário é o móbil destas peregrinações, culminando com o desenvolvimento da temática da carta pastoral do Bispo diocesano para este ano, concentrada nas palavras “sair”, “escutar” e “festejar”. Em jeito de celebração, os textos e os gestos foram intercalados com cânticos, orientados por um grupo da paróquia das Pedreiras. Uma “aberta” permitiu que todos saíssem para o adro da Sé, onde D. António Marto fez, simbolicamente, o acolhimento aos peregrinos. Se há uns anos foi ele a percorrer as paróquias em visita pastoral, onde se sentiu “acolhido em festa”, esta ocasião serve também para “retribuir essa visita”, na igreja onde tem a sua sede e de onde exerce o seu múnus de pastor. Em resposta, uma largada de balões com “mensagens de amor” à Diocese, preparadas pelos vários anos de todos os centros de catequese da vigararia, retribuiu a expressão de alegria pelo reencontro. De regresso ao interior, as bandeiras das várias paróquias abriram o cortejo, simbolizando a união de todas as comunidades ao Bispo e a esta Igreja particular de Leiria-Fátima. Depois, em tom coloquial e envolvendo as crianças e os adultos em

LMFerraz

Vigararia da Batalha em peregrinação à Sé

Coral da Golpilheira (reforçado com outros elementos) animou a Missa

diálogo, o pároco da Sé, padre Gonçalo Diniz, fez as “honras” da casa. Primeiro, dando a conhecer alguns dos marcos históricos desta diocese, datas, pessoas, acontecimentos que se cruzam necessariamente com a própria história e significado desta igreja catedral. Depois, explicando algumas das características estéticas, arquitectónicas e artísticas do templo e do seu recheio, que ajudam a acompanhar e a compreender a própria história que por ele passou ao longo de séculos. Dois desses pormenores: o “objecto que a torna diferente de todas as outras igrejas” e de onde deriva o seu nome, a cadeira (sede ou cátedra) do Bispo; e a pedra branca que lhe dá a cor dominante, vinda da Ataíja, território da paróquia de Aljubarrota, desta vigararia da Batalha.

Missa foi o centro

Chegou, então, o centro do programa comemorativo, a celebração da Eucaristia, com animação coral e instrumental pelo grupo da Comunidade Cristã da Golpilheira, reforçado

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com elementos dos corais da Batalha, dos Casais do Ledos e da Calvaria. Os acólitos da Batalha, os leitores de Aljubarrota, o peditório e ofertório por leigos do Juncal, o rito de envio preparado por Reguengo do Fetal e Pedreiras completaram o conjunto de funções na celebração, significando, também, a união de todas as comunidades nesta Ação de Graças. As leituras do dia apresentavam Jesus como sinal supremo do amor de Deus, o Filho enviado para nossa salvação. “É um amor que a humanidade seria incapaz de imaginar”, sublinhou D. António Marto, apontando “ternura, afecto, bondade, graça e fidelidade” como características desse amor que “nos dá toda a confiança e alegria”. O Bispo reforçou que “Jesus é o centro de todo o Evangelho e o que nos dá a certeza de que o amor de Deus é infinitamente maior do que o nosso coração e do que o nosso pecado”, um amor que “nunca nos abandona”, que “não desiste de cada um de nós” e “é capaz de transformar em graça a vida mais desgraçada”.

A partir desta palavra, D. António Marto defendeu que esse é o papel da Igreja, que “não está no mundo para condenar, mas para ser lugar do amor infinito de Deus”. E deixou aos fiéis da vigararia da Batalha três desafios: a “renovar a fidelidade ao amor de Deus”, a “viver como filhos dignos desse amor”, e a “manifestar aos outros esse amor, em obras de misericórdia, para que todos tenham uma vida digna, boa, fraterna, justa e alegre”. O rito de envio, no final da celebração, foi como que a aceitação deste convite. Representantes de cada paróquia vieram receber das mãos do Bispo um candelabro aceso e a missão de serem “mensageiros do Evangelho da paz e testemunhas do amor de Deus no mundo”, a “evangelizar os pobres e consolar os corações atribulados”, a “partilhar com alegria e entusiasmo a fé” e a “levar um sorriso de esperança e um abraço de paz para todos os que encontrarem no caminho quotidiano”. Luís Miguel Ferraz

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

Peregrinação ao Santuário de Fátima

A Diocese de Leiria-Fátima cumpriu a sua 86.ª peregrinação ao Santuário de Fátima, no passado dia 18 de Março. Os avisos da protecção civil durante toda a semana alertavam para a ocorrência de chuvas e ventos fortes, com as tempestades a ganharem nomes de gente, como agora é moda. Mas muitas foram as gentes que não se deixaram intimidar e se puseram a caminho, a pé, rumo ao Santuário de Fátima, na madrugada de domingo 18 de Março. Foi o caso de algumas pessoas da Golpilheira que foram me grupo, em convívio e oração da Via-Sacra. Não faltaram alguns chuviscos, mas a noite manteve-se calma e permitiu uma caminhada sem grandes sobressaltos. Eram cerca de 09h00, quando os grupos vindos dos quatro cantos da Diocese começaram a agrupar-se noutros tantos pontos de encontro. Os tais que vieram a pé, alguns deles em Via-Sacra ou oração pessoal, e muitos outros que se lhes juntaram de automóvel ou autocarro. “A alegria de ser Igreja em caminho com Maria” era o tema desta peregrinação e foi em caminhada que estes grupos rumaram dos quatro pontos cardiais para Capelinha das Aparições. Pelo caminho, seis estações serviram para a oração por esta Igreja “que recorda e agradece”, “que vive da fé”, que é “mariana”, que está “em saída missionária”, “que escuta” e “que festeja e celebra”. À chegada à Capelinha, todos saudaram a Mãe, unidos ao Bispo diocesano, D. António Marto, que presidiu ao Rosário e, depois, à Eucaristia. A chuva e o sol foram alternando a sua aparição, obrigando ao jogo do abre-e-fecha dos chapéus. A inconstância do clima será uma das justificações para que não estivesse a “multidão” esperada. Mas a per-

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Bispo convida os diocesanos a “mostrar Jesus”

Moldura de bandeiras representa diversidade das comunidades

sistência dos que vieram mereceu o elogio do Bispo, alegre por ver a “coroa à volta da Mãe e da Padroeira”, formada pelas bandeiras dos padroeiros e os estandartes da Festa da Fé de todas as comunidades desta Diocese de Leiria-Fátima. Também os jovens e os escuteiros mereceram uma referência na saudação de D. António Marto, pelo “testemunho de entusiasmo, alegria e fé”. O Evangelho do dia referia um grupo de gregos que queria ver e conhecer Jesus. Partindo daí, o Bispo diocesano afirmou a importância do encontro “pessoal e íntimo” com Ele, “que remete para a hora do grande encontro, na cruz em que Se oferece para a salvação de todos, entrega de vida para que todos tenham vida”. Este é um encontro de amor, “um amor que não morre, mas é gerador de nova aliança, de uma humanidade nova em fraternidade”, referiu D. António Marto, sublinhando que “só o amor atrai, cativa e conquista”. A esse propósito, o Pastor lembrou “tantos homens e mulheres,

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jovens e adultos, que perderam o horizonte da fé e continuam hoje à procura de Deus” e deixou a pergunta: “que podemos oferecer-lhes para lhes mostrarmos Jesus?”. Remetendo à resposta dada pelo Papa Francisco, D. António Marto apontou três ofertas que deveremos levar ao mundo: o Evangelho, onde Jesus Ressuscitado fala ao coração de cada um e revela a beleza do seu rosto; o crucifixo, que é sinal do amor com que Ele morreu por nós; e o testemunho da fé, que mostra a sua vida em nós, na caridade, no serviço aos outros, na entrega e na luta pela justiça e pela paz”. Em resumo, um apelo: “sejamos discípulos missionários, Igreja em saída, ao encontro de todos os que querem ver Jesus”. Essa é uma tarefa em que Maria nos pode ajudar, ela que foi “o primeiro exemplo da discípula” e portadora do “Evangelho da alegria e da misericórdia” ao mundo, conclui o Bispo. A Eucaristia foi o último momento do programa da peregrinação deste ano, não havendo outras

actividades que habitualmente se realizavam durante a tarde. A proposta do almoço partilhado nos parques, por vigararias, foi também praticamente inviabilizada pela chuva que continuava a “abençoar” as terras da Cova da Iria.

Festa da Fé em preparação

Além da presença dos estandartes que cada paróquia está a preparar para a Festa da Fé, este grande evento diocesano, agendado para os próximos dias 15 a 17 de Junho, foi especialmente referido no final da Eucaristia. Após o convite do Bispo diocesano à participação massiva de todos, foram chamados ao altar os representantes das paróquias-sede das nove vigararias, para receberem das suas mãos uma placa em madeira. As restantes paróquias levantaram, no final da celebração, o mesmo objecto, que será a base da maqueta da igreja matriz que cada uma deverá levar para a referida Festa da Fé, na cidade de Leiria. LMF

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

religião

Testemunho da fé pelo serviço

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Momento de oração na Golpilheira

nho que cada um faz durante a semana e que traz consigo para o dia-a-dia. A experiência de ser instrumento nas mãos de Deus numa realidade concreta provoca um conjunto de pequenas transformações interiores, que devem ser apreendidas por cada um, e que, com fé e perseverança, podem vir a transformar a vida.” Este primeiro ano de Missão na Batalha foi marcado por uma generosa recepção da comunidade, que só faz os missionários ansiarem pelos próximos dois anos nesta localidade incrível. A nossa missão externa passou por vários locais e por diver-

LMFerraz

A “Missão” andou pelo “País” e também pela Diocese de LeiriaFátima, no passado mês de Fevereiro, nas paróquias de Vieira de Leiria, Alqueidão da Serra, Alcaria, Boa Vista, Santa Eufémia e Batalha, tendo passado também pela Golpilheira. Este é um projecto católico que organiza e desenvolve as Missões Universitárias em várias faculdades de Portugal, podendo actualmente ser encontrado nas faculdades do Porto, de Lisboa e de Coimbra. Cada missão consiste numa semana de apostolado e de acção social intensivos numa terra portuguesa, durante as férias entre o 1.º e o 2.º semestres escolares. Assim, todos os anos por esta altura, milhares de jovens partem para testemunhar a fé em Jesus e mostrar como se pode viver uma fé jovem através da caridade e do serviço. Todos os que vivem esta alegria em Cristo são chamados a missionar e a contagiar corações! E, para isso, não é preciso ir até aos confins do mundo… Não é sequer preciso ir mais longe do que o virar da esquina. Podemos e devemos missionar aqui, no nosso país, que tanto precisa de nós para continuar a “inspirar gerações que vivam a fé católica em missão”! A “Missão País” divide-se em três componentes. A primeira é a missão externa, que consiste no contacto dos missionários com a comunidade local onde a Missão ocorre. Para esse contacto ser o mais abrangente e próximo possível a cada pessoa, os missionários dividem-se em grupos mais pequenos – comunidades – e missionam em locais diversos. A segunda é a missão interna, que se pode traduzir no espírito de grupo entre os missionários, desenvolvido a partir da experiência de voluntariado e de oração. Por fim, a missão pessoal, que consiste na aprendizagem e no cami-

LMFerraz

“Missão País” na paróquia da Batalha

sas pessoas: no Centro de Dia e na Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia, tivemos a oportunidade de estar em contacto com as gerações mais antigas, que tantas histórias tinham para nos contar e tanta coisa nos ensinaram; no ATL, durante a pausa lectiva de Carnaval, e na Escola Sede e Centro Escolar, estivemos com as gerações mais jovens, que nos contagiaram com a sua energia e alegria de viver. Durante o dia, vários missionários iam também de porta em porta, visitar as pessoas que não encontraríamos em nenhum dos locais onde

fazíamos missão, com o intuito de evangelizar, ajudar nas suas tarefas diárias ou simplesmente fazer companhia. Por detrás de muitas portas, há uma solidão enorme, e os nossos missionários iam porta a porta com a missão de levar a paz a essas casas. Durante esta semana, a missão interna contou com várias actividades ao cair da noite: conhecemos três testemunhos de vida e de fé; visitámos Fátima para uma oração; tivemos uma noite de esclarecimento de dúvidas de fé; celebrámos uma vigília na igreja da Golpilheira; e apresentámos um teatro no auditório paroquial. Na última noite, tivemos ainda vários jantares com algumas das famílias da Batalha, que se disponibilizaram para receber dois ou mais missionários para a refeição, com o propósito de os conhecer melhor. Para os jovens missionários, foi a oportunidade perfeita para contactarem mais intimamente com a comunidade. Quanto à missão pessoal, cada ano os missionários fazem um caminho de fé inspirado num excerto de um Evangelho. Passagem essa que dá também origem ao lema da Missão de cada ano (“A Paz Esteja em Tua Casa”, em 2018). Maria e Guilherme

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

Convocatória para a Festa da Fé Caros Diocesanos, A nossa querida Igreja Diocesana de Leiria-Fátima rejubila neste ano de centenário da sua restauração. Dá graças a Deus por estes cem anos de vida como comunidade que, em conjunto, caminha na descoberta, no aprofundamento e no testemunho da Fé. Por este motivo iremos juntos agradecer e celebrar a nossa comunhão eclesial com uma Festa, a Festa da Fé. Não se limitará apenas a alguns dias, porque começa desde já nos nossos corações e também em todos os momentos que partilhamos juntos como paróquia, movimento, congregação: como Diocese. Faremos esta Festa da Fé nos dias 15 a 17 de Junho de 2018. Estaremos todos em Leiria para partilhar a alegria de ser Igreja em missão. Convoco toda a Diocese para este momento que será o ponto culminante deste Ano Jubilar. Desde já, o meu agradecimento. DR

† António Marto, Bispo de Leiria-Fátima

Ordenações na Sé a 22 de Abril

dois novos padres serão os diáconos António Cardoso e Eduardo Caseiro. Este último, natural da Barreira, tem ligações familiares à Golpilheira, pelo que teremos esse motivo acrescido para participar na celebração. Como preparação, haverá uma vigília de oração, no Convento de São Francisco (Portela), em Leiria, na sexta-feira 20 de Abril, às 21h00.

Eduardo Caseiro

LMFerraz

O domingo 22 de Abril, em que termina a Semana de Oração pelas Vocações, terá como motivo acrescido de festa a ordenação de três diáconos e dois novos padres na Diocese de Leiria-Fátima. A celebrações será presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto, na Sé, às 16h00. Os novos diáconos serão o seminarista diocesano Rui Ruivo e os frades franciscanos Luís Mota e Sérgio Gois. Os

LMFerraz

Novos padres e diáconos

António Cardoso

Centenário da Restauração da Diocese

Congresso histórico evocativo da Diocese Um dos momentos marcantes das comemorações do Centenário da Restauração da Diocese será o congresso histórico, a decorrer nos dias 17 a 19 de Maio, no auditório 1 da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria. Organizado pelo Departamento

do Património Cultural da Diocese de Leiria-Fátima e pela Academia Portuguesa da História, o congresso “pretende ler, em diacronia, as diferentes conjunturas históricas relativas à estruturação de uma comunidade circunscrita a um território eclesiástico específico que

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nasce no contexto do humanismo e ganha uma escala global a partir do século XX”. O vasto conjunto de conferencistas inclui reputados historiadores e investigadores de diversas instituições associadas ao congresso, alguns deles da própria área da Diocese.

Destaca-se, no primeiro dia, às 21h00, na Catedral de Leiria, um concerto pela Escola de Música do Orfeão de Leiria/Conservatório de Artes. Os interessados em participar deverão inscrever-se até 10 de Maio (congresso@leiria-fatima.pt ou 244 845 030).

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infantil

Visita de estudo ao Quartel da Batalha

Os nossos Bombeiros vistos pelas crianças As crianças do Centro Escolar da Batalha foram fazer uma visita ao Quartel dos Bombeiros Voluntários da Batalha, no passado dia 3 de Março, no âmbito do projecto “Robots@ school”, em curso no Agrupamento de Escolas da Batalha. A professora Renata Cruz, natural da Golpilheira, partilhou com o nosso Jornal alguns textos das crianças. São elas que escrevem a notícia…

Eu fui com a escola ao quartel dos bombeiros e fui ver as garagens que tinham muita s ambu lância s. Eu também fui ver a sala de comunicações, a secretária, sala de convívio e a sala de primeiros socorros e a cozinha. E nós fizemos perguntas ao comandante na sala de reuniões. Lanchámos na sala de treino. E os nomes dos bombeiros são: Fernando Bastos, que é o comandante, o bombeiro Telmo e o bombeiro Pedro. E fomos ver os camiões na parte de trás do quartel. Os bombeiros são muito importantes porque salvam as vítimas e apagam os fogos. Eu vi os bombeiros, eles vestiram-se com os fatos de combate e foram eles que apagaram os fogos do Pedrogão Grande. E, há 15 anos, eles apagaram um fogo na Batalha e foram com os carros de combate e com os camiões de combate e com o tanque de água. E quando há fogos nas matas usam camiões equipados. Eles dormem no quartel. Eu acho que estes bombeiros são os melhores bombeiros da Batalha e o seu quartel está bem equipado para os combates dos incêndios. Eu gostei muito desta visita e no final voltei para a escola.

Tomás Bastos

A visita ao quar tel foi emocionante, os bombeiros disseram as coisas que faziam de impor tante. Havia muitas salas: a sala de comunicação, a sala de convívio, a sala de primeiros socorros e a sala de exposição. Havia uma secretaria e uns dormitórios. As senhoras da secretaria eram duas administrativas. A sala de exposição tinha troféus e tinha uma maqueta do quar tel dos bombeiros de fósforos. Os camiões eram três usados, dois para casas e um para florestas. Havia ambulâncias para transpor tar doentes e outras muito urgentes. Os camiões para apagar casas tinham muitas botijas de ar e os de florestas tinham ganchos compridos. Havia dois tanques cheios de água. Os fatos para incêndio de casa são mais resistentes e os de florestas são menos resistentes. Os dois tinham máscaras e uns lenços para se protegerem dos gases e do fumo do fogo.

Mar tim Franco

Os Bombeiros são mui to importantes. Os Bombeiros têm de treinar para ir apagar os fo Os Bombeiros estão se mpre prontos para irem gos. apagar os fogos. O quartel dos Bombe iros é muito grande. Os Bombeiros quando estã Os Bombeiros têm mui o a dormir, se toca o alarme de emergência , eles têm de acordar. tos A garagem é muito gr carros e camiões diferentes. ande, eles têm duas ga ragens. A cozinha é gira e gr ande. O Comandante tem de ser Os Bombeiros trabalha responsável e dizer o que fazer. m muito e são mesmo muito importantes. Eu vi muitas ambulâ ncias e os diferentes fa tos dos Bombeiros. Eles são muito simpá ticos. Eu gostei muito desta visita ao Quartel dos Bombeiros da Batalha Nós lanchámos no gi . násio com mini-baliz as e um palco grande e o chão do palco é verd e.

Beatriz Neto


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

Nós hoje fomos ao quartel dos bombeiros e aprendemos muitas coisas. Vimos a sala de convívio, os dormitórios, a secretaria, a sala de comunicações, a sala de primeiros socorros, e uma maquete do quartel feita com fósforos. Eu sei quant os são os bombeiros, os bombeiros são 21 bomb eiros, é muito lindo o quartel. Havia duas secretárias, a Sofia e a Quitéria. Nós fomos à cozinha, ao auditório, e à sala de exposição. Nós vimos todos os carros e eram muito fixes. Vimos duas pessoas mascaradas, um de uma cor e outro de outra cor. Vimos o comandante que se chamava Fernando Bastos. Um carro com 9 antenas e são muitas antenas e o carro era muito pequeno, mas as 9 antenas servem para comunicar com os outros carros e são também muitos carros. dizia Vimos capacetes antigos e outros novos. Havia um que uma coisa… Nós gostamos muito da vista ao quartel dos bombeiros, fomos aos quartos dos senhores e das senhoras. Foi uma vista de estudo espectacular!

Bárbara Rino

Eu fui aos bo mbeiros e eles têm de estar quartel dos sempre lá no bombeiros. Lá eu vi: a secr de comunicaçã etaria, sala o, as garage ns com ambulâ de convívio ncias, a sala e a sala de primeiros so Eles apagam corros. fogos eu vi lá no auditó dos bombeiro rio um quarte s em miniatur l a feito com chama maquet fósforos que a. se Trabalham lá no quartel 21 bombeiros, 2 de central te lefónica e 1 operadoras empregada de pessoa respon limpeza. E a sável pela in stituição é Jorge Novo e o presidente o comandante chama-se Fern instituição ando Bastos. presta emergê A ncia médica, doentes, incê transporte de ndios, inunda çõ Eles têm muit es e corte de árvores. os carros e am bulâncias, ti mais ou meno nham um carro s um jipe co m rodas muit carro com um o enchidas, tanque de ág um ua. Quando nó escadas os bo s descemos as mbeiros Pedr o e Bruno esta se com fatos. vam a vestir O bombeiro Pe dro vestiu-s azul que era e com um fato um fato de ap agar um incênd e o bombeiro io numa casa, Bruno tinha um fato verm apagar o fogo elho e é para do mato ou da floresta. Eu gostei muit o da visita e acho que os ou também gostar tros meninos am. Eu não go stei da visi adorei esta ta, eu adorei visita aos bo , mbeiros da Ba talha!

Maria Inês Coel ho

Hoje fui ao quarte l dos Bombeiros da Batalha e vou-te contar. Primeiro, fomos à sala de comunicações e lá havia um senhor, mas às vezes são senhoras que lá trabalham. Depois fomos à secretaria e lá estava a secretária Quitéria. Vimos a sala de estar, lá havia sofá, pufes, cadeirões e televisão, também havia jogos. Há dormitórios de meninos e das meninas, as casas de banho e o balneário. Na sala museu havia uma miniatura do quartel feita de fósforos pintados. Fomos à sala de reuniões, lá preenchem uma ficha sobre o quartel dos bombeiros. Vimos um pavilhão e lanchámos lá. O que eu percebi dos Bombeiros da Batalha é que eles são muito precisos e são muito importantes, eles têm muito bom coração. Sem eles o mundo era cinzas e não havia nada nem ninguém, eles são muito precisos e são muito amigos da população. Eu adorei a visita ao quartel. Eu adoro os Bombeiros da Batalha. O comandante chama-se Fernando Bastos. Ele é engraçado!

Luísa Oneto


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desporto

Futsal Feminino Sénior

A equipa de futsal feminino sénior do CRG entrou na fase de apuramento de campeão nacional no início de Fevereiro. Os primeiros três jogos saldaram-se em vitórias, 1-3 na Quinta dos Lombos, por 3-1 com a equipa de Santa Luzia e por 2-4 no GCR Nun’Álvares. Mas a 4.ª jornada, no dia 3 de Março, trouxe o primeiro desaire, frente à equipa da Novasemente. O jogo que até começou bem, com um rápido contra-ataque a permitir a Irina inaugurar o marcador. Após o intervalo, previa-se uma segunda parte muito complica. Tínhamos de fazer frente a uma equipa que tudo iria fazer para vencer o encontro. Fomos resistindo com muita valentia e entreajuda, mas a equipa de Espinho iria ser mais feliz, conseguindo dar a volta ao resultado, com a obtenção de dois golos. Desde aí, as coisas não têm corrido bem. Voltámos a perder na visita ao Benfica (6-0) e ao Sporting (3-2) e, em casa, com o Vermoim (0-3), no passado dia 31 de Março. Mas os resultados não espelham exactamente o valor da nossa equipa. Este último, por exemplo, é muito enganador. Frente a frente estavam duas equipas que até este momento tinham igual número de pontos. Previa-se um encontro muito equilibrado, o que veio a acontecer. Foi mais feliz a equipa de Vermoim, que conseguiu concretizar as oportunidades de golo, em que a nossa não foi eficaz. Na primeira parte, a equipa forasteira, marcou dois golos. A nossa, para além de algumas oportunidades não concretizadas, ainda teve a bola nos postes por duas vezes, teimando a bola em não entrar. No segundo tempo, a sorte continuou em não estar do nosso lado. É daqueles jogos em que, por muitas oportunidades criadas, a bola não entra. Foi ainda a equipa adversária que conseguiu obter o terceiro golo. Vamos continuar a trabalhar, pois os resultados positivos hão-de chegar. Força “Golpilhas”.

Adeus à Taça

Quanto à Taça de Portugal, depois de uma vitória por 5-1 contra a Juventude de São Pedro, veio o encontro mais temido, com a equipa do Sporting, no dia 24 de Março, no pavilhão da Golpilheira. Era aguardado com enorme expectativa, uma vez que tínhamos perdido em Lisboa por 3-2 na semana anterior para o campeonato, mas desta vez jogávamos em casa e estava em causa a possibilidade de passarmos à próxima eliminatória. Na primeira parte, batemo-nos de igual para igual, com o Sporting a conseguir marcar apenas um golo, a dois minuto do intervalo. No segundo tempo, verificou-se uma reacção da nossa equipa, como lhe competia. Fomos à procura dos golos, mas infelizmente não conseguimos marcar. Em permanente contra-ataque, foi a equipa forasteira que obteve mais 5 golos. Melhores dias virão… MCR

MCRito

O título a fugir

Depois do campeonato, a conquista da Taça Distrital

Futsal Feminino Júnior

Golpilheira repete “dobradinha” A equipa de futsal feminino júnior do Centro Recreativo da Golpilheira repetiu o feito da época passada, ao vencer o campeonato distrital e ganhar a final da taça distrital, nesta época de 2017/2018. A “dobradinha” desta dupla conquista volta a elevar o nome do CRG nesta modalidade, onde já foi campeão nacional. Quanto ao campeonato, este é o terceiro ano consecutivo em que a Golpilheira se sagra campeã distrital. A conquista do título confirmou-se na penúltima jornada, no dia 24 de Fevereiro, com o resultado de 6-2, frente à equipa de Vidais. Apesar dos números expressivos, não foi uma vitória fácil, pelo menos na primeira parte. A nossa equipa até começou muito bem, com Inês a abrir o activo, mas a equipa visitante mostrava-se atrevida e começava a incomodar a nossa guarda-redes. De tanto insistir, chegaram ao empate. Este golo não nos incomodou e, passado pouco tempo, marcamos o nosso segundo golo, por Joana. Mas, uma vez mais consentimos o empate. No segundo tempo, tudo foi diferente. O intervalo fez bem às nossas atletas, que nem parecias as mesmas. Os golos foram surgindo, uns atrás dos outros, por Sara (2) e Bia (2). Escusado será dizer que, no final, houve festa de toda a equipa. Fomos mais regulares neste campeonato e, por isso, merecemos este título.

Final da Taça

Quanto à vitória na final da Taça, foi também muito sofrida, frente à equipa do Sporting de

Pombal, segunda classificada do campeonato, com o 5-2 a decidir-se apenas nas grandes penalidades. Para o campeonato, a Golpilheira já tinha vencido esta equipa por duas vezes, mas um jogo da taça e, para mais, uma final, é sempre diferente… O jogo decorreu no dia 11 de Março, no pavilhão desportivo dos Pousos, disputado com muita correcção, lealdade e equilíbrio. A nossa equipa começou melhor, com Sara a inaugurar o marcador. Mas a equipa de Pombal foi à procura do empate, o que conseguiu, enquanto a Golpilheira desperdiçava diversas oportunidades para fazer o segundo. Acusando o golo adversário, a nossa equipa desorganizou-se um pouco e permitiu novo golo do Sporting de Pombal, resultado com que chegou o intervalo. Esperava-se uma segunda parte empolgante, já que a Golpilheira não se iria dar por vencida facilmente. Assim foi, depois de muita insistência, com Bia a restabelecer a igualdade, após assistência de Joana, já perto do tempo regulamentar. O vencedor tinha de ficar definido nesse dia e seguiu-se o prolongamento, em que nenhuma das equipas marcou, levando a decisão para as grandes penalidades. Estiveram muito bem a nossa guarda-redes e as marcadoras de serviço. Marcámos as três penalidades, por Sara, Bruna Folgado e Bia. A nossa guarda-redes defendeu brilhantemente a primeira penalidade do Pombal, moralizando a equipa. O Pombal apenas concretizou uma penalidade.

Após a marcação da terceira penalidade, foi uma explosão de alegria por parte das atletas, treinadora, outros directores e apoiantes. A vitória foi merecida, mercê de muito trabalho, esforço e dedicação. Se fosse o Pombal a vencer, não seria também injusto, dado o equilíbrio entre as duas equipas. Depois desta festa, chegou a altura de as nossas jogadoras recebem a respectiva medalha e a capitã levantar a Taça. Foi mais uma tarde inesquecível para as cores da Golpilheira.

Taça Nacional

Entretanto, nova competição, desta feita, a taça a nível nacional. A Golpilheira não foi feliz nos dois primeiros jogos, perdendo com o Sporting (2-9) e com o Módicus (3-2). Mas voltou às vitórias na terceira jornada, com 7-0 frente ao Grupo Desportivo Valverde. Para continuar a sonhar com a 2.ª fase da Taça, era imprescindível ganhar este jogo, o que conseguimos por números bem expressivos, como demonstra o resultado. Controlámos o encontro de princípio ao fim e os golos aconteceram com naturalidade. Na primeira parte, marcámos quatro golos, distribuídos por Bia (2), Sara e Beatriz Gomes. No segundo tempo, o sentido de jogo não se alterou, o que nos permitiu marcar mais 3 golos, todos por Bia. Bom resultado, que nos dá um certo optimismo quanto aos outros jogos que ainda faltam. Força “Golpilhas”. Manuel Carreira Rito


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. equipas do CRG. FUTEBOL 11 Veteranos

24-02 – Golpilheira - 2/Tremez – 0 03-03 – Pé Canhão – 3/Golpilheira – 4 17-03 – Garcia – 0/Golpilheira – 1 Próximos Jogos 05-05 – Crato/Golpilheira 12-05 – Tremez/Golpilheira 26-05 – Carvide/Golpilheira

FUTSAL Seniores Femininos

LMFerraz

Apuramento de Campeão Nacional

10-02 – Golpilheira – 3/Santa Luzia – 1 18-02 – Juv. S. Pedro – 1/Golpilheira – 5 – (Taça de Portugal) 24-02 – GCR Nun’Álvares – 2/Golpilheira - 4 03-03 – Golpilheira – 1/Novasemente – 2 10-03 – Benfica – 6/Golpilheira – 0 17-03 – Sporting – 3/Golpilheira – 2 24-03 – Golpilheira – 0/Sporting – 6 (Taça de Portugal) 31-03 – Golpilheira – 0/Vermoim – 3 Próximos Jogos 07-04, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Quinta dos Lombos 21-04, 18h00 (Santa Luzia) – Santa Luzia/Golpilheira 28-04, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/GCR Nun’Álvares 05-05, 18h00 (Pav. Nap. Guerra) – Novasemente/Golpilheira 19-05, 18h30 (Golpilheira) - Golpilheira/Benfica 26-05, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Sporting 02-06, 18h00 (Vermoim) – Vermoim/Golpilheira

Participaram 36 equipas e cerca de 400 atletas

8.º Torneio da Páscoa

UDB inunda a Batalha de futebol É já o 8.º ano desta organização da UDB – União Desportiva da Batalha e “sucesso” é a palavra que melhor a descreve. O Torneio de Páscoa, no passado dia 31 de Março, voltou a inundar a zona desportiva da vila com futebol, contando com a participação de 36 equipas e cerca de 400 atletas. Com apoio do Município da Batalha e da Associação de Futebol de Leiria, o evento decorreu durante todo o dia, com jogos entre equipas de futebol de formação, nos escalões de Petizes, Traquinas A e B, Benjamins A e B, Sub-12 e Sub-13, que agrupam crianças entre os 5 e os 13 anos. Como é natural no futebol, há classificados, prémios e taças, “mas o principal objectivo do APOIO

torneio é o fomento do futebol de formação e a promoção da camaradagem, espírito de equipa, desportivismo e convívio entre clubes”, adianta Nelson Marcelino, presidente da UDB. Foi isso que se viu no momento de entrega das taças e medalhas a todos os atletas, com a cordialidade de quem encara o desporto como uma vitória em si mesmo. Além dos responsáveis da UDB, a cerimónia contou com a presença do vice-presidente da autarquia, Carlos Monteiro, do vereador do Associativismo e Desporto, André Loureiro, e do presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, o batalhense Luciano Gonçalves. Este ano, houve a novidade da primeira participação de uma

equipa da Associação de Futebol de Santarém, o que poderá indiciar o alargamento deste torneio no futuro. Mas isso exigiria que houvesse mais espaços para a realização de jogos. A esse propósito, Nelson Marcelino adianta que a própria actividade regular da UDB já justificaria “mais um campo de futebol de 7, para podermos dar resposta às muitas dezenas de atletas que, de ano para ano, vão aumentando”. Reconhecendo que a zona desportiva da vila está já muito saturada de infra-estruturas, este responsável considera que “um campo fora da vila, mesmo nas freguesias da Golpilheira ou do Reguengo do Fetal, poderia ser uma mais-valia”. LMF

Juniores Femininos

Campeonato Distrital de Juniores Femininos 24-02 – Golpilheira – 6/Vidais – 2 03-03 – Ribeira do Sirol – 2/Golpilheira – 12 11-03 – Golpilheira – 5/S. Pombal – 2 – Final da Taça Distrital

Taça Nacional

17-03 – Golpilheira – 2/Sporting – 9 25-03 – Módicus – 3/Golpilheira – 2 30-03 – Golpilheira – 7/Grupo D. Valverde – 0 Próximos Jogos 07-04, 16h00 (P. M. José Gouveia) – Sporting/Golpilheira 15-04, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Modicus 22-04, 16h00 (Pavilhão de Valverde) – Grupo D. Valverde/ Golpilheira

Juniores Masculinos

Campeonato Distrital – Grupo B – 1ª. Fase

10-02 – Golpilheira – 0/Juncalense – 6 16-02 – Arnal – 3/Golpilheira – 4 24-02 – Golpilheira – 5/Pederneirense – 5 25-02 – Serro Ventoso – 2/Golpilheira – 8 03-03 – Golpilheira – 4/Mirense – 3 24-03 – Golpilheira – 5/Casal do Grilo – 2 (Jogo treino)

Karaté

Torneio Complementar –Série B

07-04 (Serro Ventosos) – Serro Ventoso/Golpilheira 14-04, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Dino Clube 21-04 (Pederneira) – Pederneirense/Golpilheira 25-04, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Catarinense 01-05, 16h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Serro Ventosos 05-05, (Albergaria dos Doze) – Dino Clube/Golpilheira 12-05, 15h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Pedenneirense 19-05, 17h00 (Santa Catarina) – Santa Catarina/Golpilheira

Golpilheira recebe taça nacional A Associação Tigre Shotokan Karaté-Do da Batalha vai organizar a 18.ª Taça Nacional JSKA Portugal em karaté shotokan, no próximo dia 8 de Abril, no pavilhão da Golpilheira. Segundo a organização, são esperados cerca de centena e meia de atletas em competição e outras tantas pessoas envolvidas no apoio à realização do evento. Orientada pelo sensei Álvaro Carvalho, esta associação do concelho da Batalha está aberta a novos praticantes desta arte marcial, pelo que esta poderá ser boa oportunidade para apreciar mais em pormenor em que consiste. A sua finalidade, mais do que “desenvolver a força física”, visa “o desenvolvimento do equilíbrio e harmonia, por meio de treinos disciplinados envolvidos em paz e integridade de carácter”.

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Filipa Silva Solicitadora Agente de Execução Estrada de Fátima, n.º 16-B, R/C Esq. 2440-100 Batalha Telm. 910 865 979 | Tel./Fax 244 765 466 4830@solicitador.net

Páscoa Feliz!


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política

Presidente da Golpilheira

JSD Batalha tem nova direcção

As eleições para os órgãos da Juventude Social Democrata do Concelho da Batalha (JSD Batalha), no passado dia 10 de Fevereiro, elegeram a lista A como a vencedora. A comissão política é agora liderada por André Sousa (na foto), natural da Golpilheira, que conta ainda com uma equipa de dez militantes, entre os quais João França (secretário-geral), André Oliveira (vice-presidente) e Ana Ruivo (vice-presidente). Outras duas golpilheirenses integram esta lista, Ana Rita Pereira Monteiro e Eduarda Maria Cordeiro Fernandes, ambas com responsabilidades na área de Formação e Eventos.

Para além da Comissão Política, as eleições elegeram como presidente da Mesa do Plenário o antigo presidente da Comissão Política, Eduardo Almeida, também ele da Golpilheira. Os novos órgãos pretendem “promover uma democracia de valores, socialmente justa, de livre iniciativa e de igual oportunidades no nosso concelho, querendo ter um papel preponderante no debate de políticas locais, com ideais claras e objectivas, sobretudo em relação ao emprego jovem”. Em comunicado à imprensa, os novos dirigentes referem querer “aproximar a política da população em geral e sobretudo da faixa etária mais jovem”, estando a preparar diversas iniciativas nesse sentido, entre as quais a “elaboração de um estudo sobre a perspectiva do Concelho no ano de 2050, data simbólica que explicita a necessidade e a importância de debater o concelho a médio e longo prazo”.

Recolha de assinaturas para formar partido

“Democracia21” visitou a Batalha O movimento cívico “Democracia21” promoveu um “encontro liberal” na Batalha, no passado dia 31 de Março, com a presença da sua principal mentora, Sofia Afonso Ferreira (foto ao lado). A iniciativa inseriu-se num programa de recolha de assinaturas a nível nacional, para se constituir como partido. “Depois de vários eventos em Lisboa, Porto e Braga, foi a vez do movimento organizar o primeiro encontro na Batalha”, refere a fundadora, sublinhando a beleza do local escolhido, o Hotel Mestre Afonso Domingues, com vista para o Mosteiro. Várias pessoas aceitaram o convite, difundido sobretudo nas redes sociais, a partir da página facebook. com/Democracia21, para assinar e apoiar o movimento, conhecer os fundadores e debater política e diversas questões da sociedade. Entre outros temas, “foram discutidos vários problemas da região, os fogos no ano passado e as actuais medidas de prevenção, a política nacional e internacional, e, como não podia deixar de ser, que linhas defende um partido liberal e o que propõe em relação ao País”, refere Sofia Afonso Ferreira ao Jornal da Golpilheira. No evento foi servido o vinho branco Ala dos Namorados, “escolhido por ser um vinho da região”, comenta a fundadora do Democracia 21, que pretende assumir-se como partido político de direita liberal.

“É uma área política em falta no panorama nacional”, considera, apontando como principal bandeira a “diminuição do peso do Estado e dos impostos na vida dos cidadãos”. Para atingir o objectivo de se tornar partido, precisará de 7.500 assinaturas, pelo que o périplo pelo País continua, tendo no horizonte a possibilidade de concorrer já às eleições de 2019 para o Parlamento Europeu, onde os partidos liberais “têm uma força enorme”.

DR

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Vinho regional para o brinde da subscrição

Acilis na Batalha e em Porto de Mós

Formação sobre protecção de dados A ACILIS vai promover em Abril duas sessões de esclarecimento sobre o Novo Regulamento Geral de Protecção de Dados, que entrará em vigor a 15 de Maio deste ano. A primeira será no Auditório Municipal da Batalha, no dia 5, e a segunda

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no Auditório Espaço Jovem de Porto de Mós, no dia 12. Recorde-se que a nova directiva regula a protecção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento e circulação de dados pessoais, introduzindo novas regras e elevadas coimas pelo

incumprimento, o que exige uma atenção cuidada das organizações e empresas que lidam com esses dados. As sessões são gratuitas para os associados, mas sujeitas a inscrição prévia (244 860 970 / mail@acilis.pt).

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empresas • 27

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Empresa batalhense em empreitada de 26,23 milhões de euros

A Oliveiras, S.A – Engenharia e Construção e a Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira (ABLGVFX) assinaram, na manhã de 3 de Março, na sede desta associação, o auto de consignação da empreitada de Modernização dos Blocos de Rega V e VI do Aproveitamento Hidroagrícola da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira. No mesmo dia ocorreu o lançamento da primeira pedra da obra, em cerimónia presidida pelo ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, com a presença do primeiro-ministro, António Costa. Em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro destacou que o investimento no sector agrícola por meio da modernização e criação de regadios “é estratégico para o País”, possibilitando responder “ao desafio imposto pelas alterações climáticas”. “Isto melhora a produtividade da nossa agricultura, mas também aumenta a capacidade de reserva e permite uma gestão mais eficiente da água”, disse. O obra entregue à Oliveiras SA resulta de uma adjudicação de 26,23 milhões de euros, com um prazo de execução de 22 meses. O projecto está dividido em dois blocos de rega, que

DR

“Oliveiras” moderniza rega na Lezíria Grande

Lançamento da 1.ª pedra

beneficiará uma área superior a 2.300 hectares de terrenos férteis, onde serão executados 38 quilómetros de condutas com diâmetros compreendidos entre 1400 mm e 125 mm. A empreitada inclui a construção de

duas estações elevatórias e respectivos acessos: a estação elevatória da Caliça, situada no rio do Risco e destinada a reforçar o caudal do canal principal com um volume máximo de 12 m3/s, e a estação das Galés, que

pressurizará a rede de condutas dos dois blocos de rega. A construção de dois novos pontões, um na estrada do Camarão e outro no interior do perímetro, em Bico do Ruivo, ambos sobre o canal principal, completa a adjudicação. De referir que, com 280 funcionários, esta empresa batalhense foi fundada no ano de 1981, sendo a principal do Grupo Oliveiras, que inclui ainda a Gestoliva – Sociedade Imobiliária SA e a Oliveiras – Participações e Investimentos SGPS, SA. Desde o seu início sediada no concelho da Batalha, a Oliveiras, S.A – Engenharia e Construção investiu em 1990 em novas instalações, recentemente remodeladas e ampliadas. Em 2017 adquiriu escritório próprio em Lisboa, no Prior Velho. Do seu currículo destacam-se obras em diferentes sectores e áreas: abastecimento de águas, ambiente, aproveitamentos hidráulicos, desporto e lazer, edifícios industriais, perfurações, perfurações horizontais TAB, reabilitação e renovação de edifícios, rede de gás, requalificações urbanas, saneamento, vias de comunicação e urbanização.

“Veggie Family” marca inovação na Batalha

A “Veggie Family” é um novo conceito de serviço gastronómico surgido no Casal da Amieira, Batalha, em Agosto de 2017 e que está em franca expansão. O nome inclui os dois conceitos essenciais: uma família e uma proposta vegetariana. Ou melhor, uma ideia que surge a partir de uma família vegetariana. Que explica melhor é Inês Silva, mentora deste projecto de confecção de “marmitas vegetarianas” entregues ao domicílio. Se há negócio que encarna o conceito de “familiar” é este. “Tudo partiu do facto de a nossa família se ter tornado vegetariana e querer desmistificar que alimentação é esta”, bem como “pensarmos em levar a comida tradicional cá de casa até outras pessoas”. Porque muita gente lhes perguntava como passavam sem os saborosos pratos tradicionais da gastronomia portuguesa, Inês Silva começou a mostrar “refeições práticas, saborosas, coloridas e até mesmo tradicionais, apenas substituindo

DR

Marmitas vegetarianas ao domicílio

Divulgação em facebook.com/VeggieFamily

a proteína animal e seus derivados pela proteína de origem 100% vegetal”. A este objectivo juntou-se o de “proporcionar conforto ao cliente na sua hora do almoço, quando não tem tempo para preparar a sua refeição, oferecendo-lhe uma marmita com comida pronta a consumir”.

Assim nasceu a “Veggie Family”, que está a registar uma crescente procura e fidelização de clientes. Alguns deles, curiosamente, “nem são vegetarianos, mas gostam de experimentar sabores e experiências novas”. Com uma ementa semanal que inclui sopas, saladas e muitos pratos

tradicionais, bem como “salgados” que podem ser congelados para consumir mais tarde, a empresa usa as redes sociais Facebook e Instagram para mostrar o seu trabalho e divulgar a sua oferta diária. Aí se destacam os “lanches saudáveis e deliciosos, confeccionados artesanalmente, ideais para qualquer lancheira”. Tudo isto a reservar por encomenda até às 17h00 do dia anterior e entregue em recipiente próprio para ser aquecido no microondas. Quanto ao futuro, “estamos a actuar na zona da Batalha, mas brevemente vamos chegar às cidades de Leiria, Marinha Grande e Alcobaça”, avança Inês Silva, que pondera ainda vir a possibilitar o serviço de levantamento em sua casa ou mesmo de confecção demonstrativa em casa do cliente. O que não quer dispensar é “a autenticidade, a simpatia, a proximidade com o cliente e a atenção às preferências individuais, bem como os ‘miminhos’ que são já a nossa imagem de marca”.


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

temas

.política.

.combatentes.

Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

100.º aniversário do fim da 1.ª Grande Guerra de 1914-1918 – 78.º aniversário do Núcleo da Batalha André Sousa Presidente da JSD Batalha

Dinheiro = Felicidade? Já é antiga a expressão portuguesa “o dinheiro não traz felicidade”, prosseguida de prontas respostas, também elas antigas, ditas na gíria popular: “se assim não o é, dá-me o teu e sê feliz”. Mas quem terá razão nesta discussão da importância do dinheiro na fórmula da felicidade? Eu diria: ambos. Por um lado, é inegável a relevância do rendimento e do dinheiro acumulado na conta bancária (ou debaixo dos colchões, ou mais recentemente investido em ‘bitcoins’) no índice da felicidade de cada indivíduo e, consequentemente, na felicidade conjunta de um país. Por outro, existem outros factores a ter em conta. Segundo a última edição do relatório “World Happiness Report” (índice de felicidade dos países), publicado pela ONU, Portugal situa-se na 77.ª posição numa tabela que inclui 156 países, liderada pela Finlândia. Comparando esta tabela com a do PIB per capita (PIB dividido pelo número de habitantes), verificamos que o nosso país se situa na 43.ª posição (dados do FMI), ou seja, 34 lugares acima do obtido no outro indicador. Identificamos a existência de vários países mais felizes do que Portugal, apesar do rendimento per capita inferior. Guatemala, país da América Central, que apresenta um PIB per capita de 8.173 dólares por habitante (contra os 30.258 dólares de Portugal), é considerado o 30.º país mais feliz do mundo (37 posições acima de Portugal). Será que esta diferença se explica pelas vibrantes músicas latinas versus o triste fado de Coimbra? Muitos outros factores entram nesta equação, como a esperança média de vida, apoio social, percepção da corrupção e a percepção de generosidade. Não descurando que a maioria dos países mais felizes do que Portugal tem um valor de riqueza superior ao nosso, podemos e devemos pensar noutros factores e tentar melhorá-los. É hora de os nossos agentes políticos reflectirem cada vez mais na satisfação dos seus cidadãos como factor de desenvolvimento (não só crescimento) do nosso país. Uma nota final para um dos países menos felizes do mundo, a Síria, onde já morreram mais de 500.000 pessoas, incluindo 20.000 crianças em 7 anos de guerra, enquanto a comunidade europeia e, principalmente, nós enquanto humanos pouco ou nada fazemos. A felicidade também é relativa.

Já em diversas ocasiões abordámos factos e pormenores relacionados com a 1.ª Grande Guerra 1914-1918. Voltamos hoje ao tema, por dois motivos especiais: 1.º, porque, como sabemos, no próximo dia 9 de Abril fará 100 anos que, em França (região da Flandres), se travou a sangrenta batalha de La Lys, com consequências dramáticas para as nossas tropas que nela participaram; 2.º, como igualmente sabemos, no dia 11 de Novembro também se comemorarão 100 anos sobre a data em que os beligerantes assinaram o Armistício, que pôs fim a essa guerra, que durou mais de 4 anos. Ora, para assinalar estas efemérides, a DGPC/Direcção do Mosteiro, a Liga dos Combatentes/Núcleo da Batalha e o Município Batalhense decidiram levar a cabo, na nossa Vila, e no decorrer deste ano, um conjunto de emblemáticos eventos, alusivos a tais acontecimentos; eventos esses que, à partida, serão constituídos por três colóquios, uma exposição, uma palestra e alguns concertos musicais. Os três colóquios, que irão decorrer no auditório do Mosteiro, terão todos o mesmo formato e número de intervenientes: um apresentador, um moderador e dois oradores; a palestra irá ter apenas um orador e decorrerá na Sala do Capítulo do Mosteiro, enquanto os locais dos concertos musicais ainda estão dependentes das condições meteorológicas e dos espaços disponíveis, pois apesar de na Batalha existirem dois auditórios – o Municipal e o do Centro Paroquial – infelizmente nenhum deles dispõe de palco capaz de albergar uma Banda Sinfónica (Exército, Marinha, GNR, Força Aérea, PSP…). Entretanto, todos os eventos irão PUB

.impressões. Por Luísa M. Monteiro Vejo daqui deste muro um homem a acenar a um amigo, que dele dista uns trinta metros. Quão libertador, um aceno. Quem me dera hoje acenar a alguém.

ser amplamente publicitados, através de cartazes, folhetos, desdobráveis, etc. e, desde já, podemos avançar com a calendarização dos mesmos: o 1.º (colóquio) irá decorrer nos dias 6 e 7 de Abril; o 2.º (colóquio) está aprazado para os dias 8 e 9 de Junho; o 3.º (palestra) tem data marcada para 12 de Outubro; o 4.º (colóquio) ocorrerá em 9 e 10 de Novembro. Iremos trazer até nós os melhores historiadores e investigadores, em particular sobre o período desta guerra – antecedentes, o conflito em si e as suas consequências – sendo que todos são professores universitários, pois queremos garantir que estes eventos tenham o mais elevado nível e rigor histórico. Deixando os restantes quatro para mais próximo das datas em que se irão realizar, falemos apenas mais um pouco do 1.º evento, a realizar em 6 e 7 de Abril, cuja data não foi escolhida ao acaso mas, sim, em particular todo o programa do dia 6, se insere nas comemorações do 78.º aniversário do Núcleo de Combatentes da Batalha, conforme passamos a referir: Dia 6 – 16h00: Recepção aos convidados (porta traseira do Mosteiro); 16h30: Abertura e apresentação do colóquio; 18h00: Encerramento do colóquio. 18h30 – Inauguração oficial, na Galeria Mouzinho de Albuquerque, da exposição “Aviação Militar Portuguesa na Grande Guerra 1914-1918”. Trata-se de uma exposição extraordinária, como os seus visitantes irão ter oportunidade de apreciar (irá estar na Galeria até 22 de Maio), mas conseguir trazê-la à Batalha constituiu uma odisseia, porque a Galeria Mouzinho de Albuquerque – tal como acontece com os palcos

dos auditórios da Vila – também está longe de ter as condições ideais para exposições desta envergadura e grandiosidade (em ambos os casos, a Batalha já merecia melhor…). Mas este dia não acaba aqui, pois, a partir das 19h30, seguirse-á um jantar-convívio, no salão de festas dos nossos Bombeiros Voluntários, encerrando assim as comemorações do 78.º aniversário do Núcleo. Neste convívio, estarão presentes as entidades convidadas, os exmos. intervenientes no colóquio e os sócios e familiares do Núcleo de Combatentes que se venham a inscrever (actuação do nosso Grupo Coral Misto, que encerrará com o Hino dos Combatentes). Informamos ainda que o colóquio, exactamente por ser o primeiro do ciclo de eventos de 2018, terá uma solenidade especial, contando com a presença de vários e ilustres convidados. Além disso, a entrada, para a ele assistirmos, é livre e esperamos que, pelo menos os sócios do Núcleo, em geral, e os que irão participar no jantar-convívio, em particular, não desperdicem a oportunidade de viverem uma bela tarde de lazer, cultura e confraternização. Finalmente, mais informamos que, no dia 14 deste mês de Abril, teremos também as cerimónias nacionais comemorativas do “9 de Abril / Dia do Combatente” que, como habitualmente, voltarão a decorrer na nossa Vila, este ano com um brilho especial, não só por se assinalarem os 100 anos do fim da I.ª Grande Guerra, mas também porque serão presididas por Sua Excia. o Sr. Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa.


temas • 29

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.saúde.

.viva a vida.

Gessoterapia Carina Pereira Médica Interna

– Modelar o corpo, adelgaçar e reduzir a celulite

A Gessoterapia é um procedimento estético que utiliza o gesso como potenciador do protocolo de tratamento para modelar o corpo, adelgaçar e reduzir a celulite. O gesso é um produto natural à base de minerais, que, combinado com cosméticos específicos, permite resultados surpreendentes em tratamentos cosméticos. O tratamento de Gessoterapia inicia-se com uma massagem localizada nas zonas diagnosticadas e é aplicado um protocolo preparado de substâncias activas, específicas. Depois de concluída esta etapa, a zona onde queremos reduzir volume, eliminar celulite ou o edema, é envolvida com

Ana Maria Henriques Médica Interna

gesso e fica em repouso durante alguns minutos para solidificar e fazer o seu trabalho de oclusão, potenciando assim os princípios activos aplicados anteriormente. Neste momento, o gesso trabalha também como potenciador térmico, ampliando o seu efeito anti-celulítico, redutor de gorduras localizadas e modelador. O número de sessões varia de acordo com os objectivos e necessidades de cada caso. Ainda assim, finalizada a primeira sessão, a Gessoterapia pode diminuir até 7 cm a zona tratada. Este tratamento activa a circulação e a regeneração dos tecidos e reduz significativamente e de forma visível a celulite desde a primeira sessão. Este tratamento está indicado para questões associadas à retenção de líquidos, edema, celulite, gordura localizada e flacidez. O diagnóstico é fundamental para o melhor aconselhamento possível! A “Operação Bikini” já começou, aconselhe-se na Clínica Viva!

As famílias vão evoluindo com o passar do tempo e existem alguns momentos chave que denominamos estádios do ciclo de vida familiar. Cada etapa tem problemas específicos e tarefas importantes a realizar para o bem-estar da família e para o crescimento dos seus membros. A primeira fase de uma família tradicional é constituída por duas pessoas, correspondendo a um casal sem filhos. Esta fase corresponde ao tempo desde a coabitação até ao nascimento do primeiro filho. Nesta etapa é importante o estabelecimento de uma relação mutuamente satisfatória, o reajustamento das relações com as famílias alargadas e amigos, de modo a incluir o cônjuge, a criação de um espaço próprio dentro da relação e a decisão de método contraceptivo. Por último, a preparação para a gravidez e nascimento do primeiro filho são também assuntos a abordar. A construção da relação vai depender da resolução de problemas que emergem no dia-a-dia normal. É essencial gerir o envolvimento da família, conjugando a coesão do casal e a capacidade de gerir a proximidade da família de origem. A intimidade do casal deve ser fomentada, sendo desejável o equilíbrio entre os espaços para planos individuais e para actividades e interesses comuns. O estabelecimento de papéis, a negociação de tarefas e a complementaridade são sinais de uma relação saudável e de uma primeira fase da família bem-sucedida. Nesta primeira fase podem surgir algumas dificuldades que se prendem com a interferência dos pais na vida do casal, dificuldades de adaptação

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Casais sem filhos e famílias com filhos pequenos do casal se o “background” dos cônjuges for muito diferente ou mesmo um desajuste sexual, para o qual contribuem mitos ou mal-estar não partilhado. A segunda etapa consiste na família com filhos nascidos há pouco tempo. Aqui surgem novas preocupações com a educação dos filhos, dificuldades em adaptar a casa e a vida familiar e o reajustamento das relações com a família alargada, sendo de realçar o papel dos avós. Algumas famílias conseguem delegar os cuidados aos filhos por períodos mais ou menos curtos, sendo que estão a beneficiar de um suporte importante para minimizarem a sobrecarga e a falta de tempo para si próprios. Inerente a esta etapa de vida está também a adaptação ao desgaste físico e à falta de intimidade. O desempenho dos papéis parentais e a redistribuição de tarefas e tempos livres são assuntos a definir pelo casal no dia-a-dia, sendo que o reajustamento da relação do casal e apoio ao desenvolvimento do filho são fundamentais. Alguns problemas individuais e das relações podem complicar a boa progressão da vida familiar. As mais frequentes resultam da imaturidade do casal, a gravidez não desejada, a prematuridade ou deficiência dos filhos. As famílias funcionais conseguem adaptar-se às pressões externas, respondem às necessidades de desenvolvimento dos seus membros, relacionam-se de forma madura e adulta, cumprem as suas funções e resistem às crises.

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história

. curiosidades

do passado.#10

. caderno mensal . José Travaços Santos Etnógrafo e investigador

Morreu o Pintor José Manuel Soares Joaquim Santos Jornalista e investigador

Promessas na rebolaria a Santo António, com chouriços e chispos de porco A população da Rebolaria e localidades vizinhas, do qual se inclui a Golpilheira, acorriam a uma capela com a devoção a Santo António, com o objectivo de pagar as promessas devidas. No jornal “O Distrito de Leiria” de 1885, relata-se o costume que tinha como requisito o pagamento com chouriços e chispo de porco. “Deve efectuar-se ámanhã, no logar da Rebolaria, freguezia e concelho da Batalha, a duas leguas d’esta cidade, uma usança que tem o seu tanto ou quanto d’extravagante! Há no aludido logar uma capellinha, onde se venera a imagem do Thaumaturgo Portuguez – Santo Antonio – e com a qual os povos circunvizinhos têem grande devoção. Assim que algum dos devotos tem um transtorno na sua vida, ou que se vê afllicto por doença dos seus, ou que, em summa, não lhe correm bem os seus negócios, pegase com o santinho e faz-lhe promessas, que religiosamente cumpridas, caso o milagre se opere. A offerta, porem, d’essas promessas só tem logar, e isto invariavelmente, na segunda feira gorda de cada anno. Seja qual fôr o motivo, que deu origem á promessa, esta só pode ser satisfeita em chouriços e chispos de porco! Cada um dos offerentes procura, por todos os meios ao seu alcance, quando mata o seu porquinho, fabricar chouriços muito grandes, e são os que sahem maiores que no dia de signado, segunda feira gorda, se levam de presente ao santo. Como os milagres feitos, durante o anno, são muitos, arranja o nosso thaumaturgo da Rebolaria, kilos e kilos de chouriços e chispos de porco! E’ pois amanhã, como já fica dito, o dia das ofertas, começando a festa por missa resada, que celebra o prior da freguezia. Finda a missa, vende-se em leilão no adro da capella, toda a carne ensacada e chispos, cujo produto entra no respectivo cofre, e é aplicado ao culto e obras no pequenito templo. Se o estimavel leitor quer fazer sortimentos de magníficos chouriços e de melhores chispos, pode dirigir-se amanhã ao local designado e ahi obterá por diminutíssimo preço. Ganha com o passeio de certo, porque faz acquisição de boa carne por pouco dinheiro,e gosa ao mesmo tempo, do sitio em que está erecta a capellinha, um panorama dos mais arrebatadores.” Autor desconhecido, (1885, 15 de Fevereiro, nº151), Secção Noticiosa, O Districto de Leiria, p. 2

Desapareceu um dos principais pintores portugueses do século XX, o Mestre José Manuel Soares, que teve largos anos casa e galeria de arte em Leiria, onde fez inesquecíveis exposições sobre temas históricos, nomeadamente sobre os Descobrimentos, em que tive a honra de colaborar com pequenos textos. Natural de São Teotónio, Odemira, vivia na Costa da Caparica, tendo passado os últimos 16 anos acamado e impossibilitado de trabalhar. Era casado com a também pintora Ângela Soares (Ângela Vimonte). Na Batalha pintou alguns dos seus quadros e fez, pelo menos, duas exposições na Galeria Municipal Mouzinho de Albuquerque. Mestre José Manuel Soares, além de pintor, era igualmente autor de banda desenhada. Além de vários quadros sobre temas batalhenses, num deles reproduzindo com grandes rigor e beleza o pórtico manuelino da Igreja Matriz, ilustrou a capa do disco com o “Hino à Batalha”, interpretado e com música de Frei e Vicente (Vicente do Nascimento). Na fotografia, que se reproduz, tirada nas Capelas Imperfeitas, está o pintor e à sua esquerda Frei e Vicente. Em baixo a pintora Ângela Soares. Na cidade de Pinhel, como em tempos o “Jornal da Golpilheira” noticiou, há um museu dedicado a José Manuel Soares.

Regionalização? Municipalização? Quando se julgava definitivamente extinta a pretensão partidária, que é apenas partidária e não popular nem de interesse popular, da regionalização, por vezes habilmente disfarçada de descentralização, volta a falar-se, um pouco surdamente, na divisão artificial do nosso País, um País uno, com o mesmo idioma de Norte a Sul (com a excepção daquela pequeníssima parcela de Miranda do Douro), com uma cultura comum ( Camões, Gil Vicente, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, Florbela Espanca, Fernando Pessoa, José Régio, Miguel Torga, etc., etc., donde são senão de Portugal inteiro?) e com uma história de quase milenar sangue comum e fraternidade. Para quê além do governo central e do parlamento central mais uns tantos governos regionais e parlamentos regionais, intermediários, que o Povo tem de sustentar, entre os municípios e o Terreiro do Paço? Para quê? A gestão local pertence aos municípios, quando muito alargada às suas associações de conveniência. Os municípios são os únicos intermediários entre o povo e o poder central, intermediários necessários e credíveis em que o Povo pode fazer ouvir a sua voz e fazer vingar as suas legítimas pretensões. Em que o Povo pode participar, realmente, na governação. Tudo o mais que se pretender é peso para a sua bolsa e filtro para as suas reivindicações. Como escreveu Miguel Torga no volume XVI do seu Diário, “(…) Quem não sente a unidade da Pátria na própria carne, está predisposto para a ver aos bocados. Por mim, que sou de todas as

terras de Portugal, e só me compreendo tão transmontano como beirão ou alentejano, não consigo imaginar-me estrangeiro em Viana, Tomar ou Silves. Sempre pensei que certos países, como Espanha ou a Jugoslávia, se desmembrariam mais cedo ou mais tarde naturalmente. Eram aglomerados compulsivos de nações, sem ligação umas às outras, estranhas na língua, na religião e nos costumes. Mas nós somos uma família unida a viver em harmonia há oitocentos anos dentro do mesmo agro patrimonial, sem contradições de nenhuma ordem e sem nenhum dos herdeiros pensar sequer em partilhas. Eu, pelo menos. E cada dia menos, até porque, mais cedo do que era de prever, os factos se encarregam de, tragicamente, me dar razão”. Lembro que este texto do XVI volume do “Diário” de Miguel Torga (toda a obra de Miguel Torga deve ser urgentemente lida) foi escrito em Setembro de 1991.

Quais são as raízes da democracia? É nos municípios, nas cooperativas das mais variadas espécies, na prática sempre que necessário dos referendos, na liberdade plena da expressão do pensamento, no atendimento das reivindicações dos povos e na efectiva participação popular na governação, que estão as raízes da Democracia. Se as afastarmos deste campo propício ao seu desenvolvimento, dificilmente a planta vingará e atingirá os fins esperados e desejados, acabando tudo por não passar de mera encenação.

A árvore do ano A árvore europeia do ano é um sobreiro português, com a linda idade de 234 anos, agora um monumento classificado em Águas de Moura, no concelho de Palmela, na nossa Estremadura Transtagana (para além do Tejo). Já considerados árvores nacionais, os sobreiros são um símbolo de Portugal, como o é a cortiça que produzem, sendo de lembrar que há também uma razão histórica para o serem: ter a sua madeira, como a da sua constante companheira, a azinheira, servido para construir as caravelas dos nossos Descobrimentos, que se já eram originais por outros motivos também o são pelas madeiras empregadas. Uma boa razão também para se tornarem das árvores preferidas na arborização dos espaços urbanos.


história • 31

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. história .

O pintor Domingos Nicolau Ferri: novos dados biográficos Miguel Portela Investigador

a sua participação nas obras da capela do Santíssimo Sacramento na igreja de Figueiró dos Vinhos [1796-1798]

Domingos Nicolau Ferri filho do pintor Orazio Ferri A atividade artística desenvolvida pelo pintor Domingos Nicolau Ferri foi documentada por nós na obra Figueiró dos Vinhos - 8 Séculos de História: Passado. Presente. Futuro. (PORTELA, Miguel - Figueiró dos Vinhos - 8 Séculos de História: Passado. Presente. Futuro., Coleção Tempos & Vidas - 41, Figueiró dos Vinhos: União das Freguesias de Figueiró dos Vinhos e Bairradas e Textiverso, 2017). Nessa obra, o referido pintor, então denominado por Domingos Nicolau Ferril, foi apresentado como pintor da Capela do Santíssimo Sacramento da Igreja de S. João Batista de Figueiró dos Vinhos. Pouco mais se sabia acerca deste artista que supúnhamos ser estrangeiro. Contudo, a verdadeira identidade do autor das pinturas dessa Capela do Santíssimo Sacramento só seria revelada na sequência da descoberta do registo de batismo. Graças a este documento, inédito, foi possível apresentar a data e local do batismo de Domingos Nicolau Ferri permitindonos determinar a nacionalidade de seus pais e avós, assim como a correta grafia do seu apelido. Sabemos agora que Domingos Nicolau Ferri foi batizado, em 29 de novembro de 1738 na Igreja de S. Pedro em Torres Novas filho do também pintor italiano Orazio Ferri e de sua esposa Antónia Faré sendo neto paterno de “Domingos Ferri, Menistro de Praduveque e de sua molher Anna Ferretti” e materno de “Antonia Faxé filha de Pedro Foósê, e de Madallena Fasxê, natural de Lisboa, baptizada na Igreja do Lorretto da dita cidade” (Apêndice documental – documento 1). Seu pai, o pintor Orazio Ferri que entrou para a Irmandade de S. Lucas, em Lisboa, em 1731, com uma esmola 480 reis (TEIXEIRA, Francisco Augusto Garcez, A Irmandade de São Lucas, Corporação de Artistas. Estudo do seu Arquivo, Lisboa: Imprensa Beleza, 1931, p. 95), encontrava-se nesse ano em Torres Novas a executar diversos trabalhos para as Irmandades e Confrarias locais. As obras da Capela do Santíssimo Sacramento da Igreja de S. João Batista de Figueiró dos Vinhos no século XVIII A Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos possuía em 1758, oito altares, designadamente “o altar-mor aonde costuma estar o Sacrario (por que hoje por estar a Capella mor arruinada à seis annos está em huã Capella chamada do Sacramento aonde esteve ao seu principio), o altar das Almas, o de São Salvador, o de São Pantaleão, o do Senhor Jesus, o de Nossa Senhora do Rosario, o do Divino Espirito Santo, e huã Capella do Sacramento aonde hoje se acha o Sacrario” (Arquivo Nacional Torre do Tombo, Memórias Paroquiais, 1758, Figueiró dos Vinhos, liv. 15, caderno 83, fls. 517-520). Foi a partir de meados do século XVIII que a Irmandade do Santíssimo Sacramento de Figueiró despendeu grandes quantias monetárias na aquisição, arranjo e restauro de tecidos, pinturas, ornamentos e peças de prata que enriqueceram a Igreja Matriz desta vila. Em 1783, havia sido solicitado à Santa Sé, um Breve de Roma, pelo qual se desembolsara 9 680 réis, para que o altar-mor desta igreja alcançasse a condição de altar privilegiado - o que veio a acontecer pela mão do Papa Pio VI. Entre maio de 1796 e junho de 1797, assentou a Irmandade do Santíssimo Sacramento a receita total dos seus rendimentos nos 300 353 réis, havendo sido contabilizadas “humas pedras do Altar que se demolio do Nome de Jezus duzentos réis”. Todavia, a despesa,

Pormenor da Capela do Santíssimo Sacramento na Igreja de S. João Batista em Figueiró c. 1930.

no mesmo período, ascendia aos 292 878 réis. Dessa despesa, 63 061 réis foram gastos em paramentaria para a capela-mor, mormente em peças de bélbute para o pano da tumba e manga da cruz, tafetá carmesim, galões de seda, franjas finas, holandilha fina, seda branca e damascos. Encomendaram-se dois frontais, cortinas para a boca da capela, manga para a cruz e um pano para a tumba ao mestre António Nunes, da vila de Figueiró, pelo valor de 6 400 réis (Apêndice documental – documento 2). Nesse período, empregou essa Irmandade avultadas quantias em obras na Capela do Santíssimo desta igreja, principalmente, rebaixando-a seis palmos, tendo sido apeadas as suas colunas e assentandoas de novo. De igual modo, foi derrubada uma parede existente e edificando-se uma outra, executou-se o ladrilho de cantaria, e madeirou-se por cima a abóbada de novo, gastando diversas quantias na aquisição de materiais como sejam, cal e alguma telha, e nos oficiais que rebocaram, caiaram por fora e por dentro a dita capela do Santíssimo. Sabemos também, que nesse período gastaram-se vários montantes com “os páos para padeeiras, para madeirar a Capela, ripas e pregos para a mesma – 2$210. Com cal, areia, e telha para a dita Capela – 6$250. Com a obra do retábulo, altar, credencias, e sacrário, que se rematou a Manoel Craveiro de Sá Pereira – 28$000. Mais com dar ao ditto por se acrecentar o risco da obra – 3$040. Em fazer a Crus, e peanha para o Santo Christo, e alimpar as reprezas do retabolo – 2$230 reis. Com a pintura de toda a Capela, arco, retabolo, camarim, sacrario, Crus com o oiro, tintas, óleo, e com o Mestre Pintor Domingos Niculao – 63$905. Em argolinhas para as cortinas – $560. Com o feitio das grades da Capella, madeiras, pregos, e ferrage – 22$020. Com o feitio do arco, e madeira e pregos para se sigurar as cortinas – 1$420 reis. Com dois arateis de chumbo para chumbar os cancaros das grades – $160” (Apêndice documental – documento 2). Entre os anos de 1797 e 1798, continuaram a ser desembolsados elevados montantes em certas obras, como, por exemplo: “Com a pintura das grades da Capella - 12.000 reis. De madeira, pregos, e feitio da Esa - 4.100 reis. Com a postura das quortinas, fitas, trança, linhas, pregos, cordel, escapolas, trabalho do alfaiate, e carpinteiro, e com armar o trono - 3.215 reis. Com o oiro para o Sacrario - 3.480 reis.”. No ano de 1799, as obras são dadas como concluídas, tendo o Pe. José António Ferreira da Cruz ofertado 6 400 réis no sentido de se transportar o Santíssimo para a nova capela. A Irmandade do Santíssimo Sacramento, nessa data, pagara ao Irmão Reverendo José Craveiro de Faria, assistente em Lisboa, 28 800 réis pela aquisição, nessa cidade, de um baldaquino para a Irmandade do Santíssimo (Arquivo da Igreja de S. João Batista de Figueiró dos Vinhos, Receitas e Despesas da Irmandade do Santíssimo de Figueiró dos Vinhos,1751-1798, pp. 146-150). O pintor Domingos Nicolau Ferri e as obras da Capela do Santíssimo Sacramento de S. João Batista no século XVIII Entre maio de 1796 e junho de 1797, assentou a Irmandade do Santíssimo Sacramento a despesa “com a pintura de toda a Capela, arco, retabolo, camarim, sacrário, Crus com o oiro, tintas, óleo, e com o Mestre Pintor Domingos Niculao sesenta e tres mil novecentos, e sinco reis – 63$905” (Apêndice documental – documento 2). Esta afirmação revela o nome do pintor Domingos Nicolau Ferri, conforme assinou, que executou toda a pintura da Capela do Santíssimo da Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos, a qual não chegou aos nossos dias. Em 23 de julho de 1797, quando a referida Irmandade do Santíssimo Sacramento procedeu ao termo de aprovação das suas contas correspondentes ao período compreendido entre 1796-1797, esteve presente nesse ato de Mesa celebrado nesse dia “o Pintor Domingos Niculáo, que fes a obra da pintura da Capela por elle foi dito ser verdadeira a despeza lansada nas contas a f. 141v.,” (Apêndice documental – documento 2). Em síntese Com este estudo demos a conhecer a filiação do mestre pintor Domingos Nicolau Ferri assim como contribuímos com elementos inéditos que nos permitem conhecer melhor a obra deste artista, principalmente a sua participação nas obras na Capela do Santíssimo Sacramento da Igreja de S. João Batista em Figueiró dos Vinhos entre 1796-1798.

Capela do Santíssimo Sacramento na Igreja de S. João Batista em Figueiró em 2016.

APÊNDICE DOCUMENTAL Documento 1

1738, novembro, 29, Torres Novas [S. Pedro] – Registo de batismo de Domingos Nicolau Ferri filho de Orazio Ferri e de sua esposa Antónia Faré tendo sido padrinho Nicolau Boldelli, italiano, por procuração do Padre João Lopes de Oliveira. Arquivo Nacional Torre do Tombo, Livro de registo de Batismos da Paróquia de S. Pedro de Torres Novas [1727-1761], PT/TT/PRQ/ PTNV15/001/00005, assento n.º 2, fl. 95v. [fl. 95v] Villa – Domingos Aos vinte e nove dias do mez de novembro de mil e settecentos e trinta e outo annos, baptizei e puz os Sanctos Olleos a Domingos Nicullao, filho legitimo de Oracio Ferri natural de Praduveque, Bispado de Fezula, Reino de Gran Duque de Tuscana filho de Domingos Ferri, Menistro de Praduveque e de sua molher Anna Ferretti; e de Antonia Faxé filha de Pedro Foósê, e de Madallena Fasxê, natural de Lisboa, baptizada na Igreja do Lorretto da dita cidade. Forão padrinhos Niculao Boldelli, Italiano Romano; tocou por procuração o Padre João Lopez de Oliveira, prioste [sic] desta Igreja e envocarão por madrinha Nossa Senhora da Soledade de que fiz este asento que asignei, diçe, mez, e anno ut supra. (a) Cura o Padre Manoel Gomez de Oliveira.

Documento 2

1797, julho, 23, Figueiró dos Vinhos – Registo da despesa da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Igreja de S. João Batista de Figueiró dos Vinhos entre o fim do mês de maio de 1797 e 17 de junho de 1797. Arquivo da Igreja de S. João Batista de Figueiró dos Vinhos, Receitas e Despesas da Irmandade do Santíssimo de Figueiró dos Vinhos, 17511798, fls. 137, 139v-143v. [fl. 137] Contas da receita, e despeza pertencentes á Irmandade do Santíssimo Sacramento as quais thoma o Reitor da mesma, o Reverendo Joze António Ferreira de Lacerda ao Thezoureiro Joze da Roza, pelo anno que teve principio no fim de maio de 1796, e finda em 17 de junho de 1797. // [fl. 139v] Despeza Achou dispender em pagar o alcanse das contas pasadas como se vê a f. 136 vinte, e nove mil, e tres reis – 29$003. Com os Padres que fizerão a Semana Santa des mil, e quatrocentos reis – 10$400. Com os Sermõens da mesma Semana Santa quatro mil, e oitocentos reis – 4$800. Com a sera para a mesma, e festa do Sacramento vinte e hum mil quatrocentos, e noventa reis – 21$490. Com a festa do Sacramento Padres, e Sermão quatrocentos e sesenta reis – 4$160 [69$853] // [fl. 140v] 69$853 Retro Com o livro para acentar os Irmãons mil, e duzentos reis – 1$200. Com a encadernação do Compromiso quatro mil, e quatrocentos reis – 4$400. Com o ofício da Irmandade de mil setecentos e oitenta reis – 1$780. Com a tumba para a Irmandade sete mil, e duzentos reis – 7$200. Com huma pesa de bélbute para o pano da tumba, e manga para a Crus, doze mil quatrocentos e vinte reis – 12$420. Com quarenta e tres côvados de tafetá carmezim a 350 cada côvado quinze mil duzentos, e vinte e sinco reis – 15$725. Em comprar dés varas de galão de seda para a manga da Crus a 140 cada vara mil, e quatrocentos reis – 1$400. Em comprar 20 varas do dito a cento e sesenta cada vara para o pano da tumba tres mil, e duzentos reis – 3$200. Em comprar 12 varas de franja fina para o mesmo pano que pezou hum aratel e 4 oitavas seis mil e duzentos reis – 6$200. Com o feitio da mesma franja a cento e vinte cada vara mil quatrocentos, e quarenta reis – 1$440. Em comprar 20 côvados de olandilha fina para forro do pano, e manga tres mil duzentos, e quarenta reis – 3$240. Em comprar 12 varas de galão para as cortinas da Capela a 130, mil quinhentos, e sesenta reis 1$560 [129$618] // [fl. 141] Retro 129$618 Em comprar côvado e meio de damasco de seda branco, e côvado e meio de damasco de lam, e galõis para acrescentar dois frontais tres mil, e seiscentos reis – 3$600.

Em retros para as ditas obras setecentos, e trinta reis – $730. Em feitio dos ditos dois frontais, das cortinas para a boca da Capela, manga da Crus e pano para a tumba, que tudo se deo a fazer ao Mestre António Nunes da villa, seis mil, e quatro centos reis – 6$400. Com o Capelão da Irmandade, trezentas missas dois mil, e seiscentos reis – 2$600. Com mais seis missas de costume antigo da Irmandade setecentos e vinte reis – $720. Em comprar meio aratel de incenso cento, e vinte reis – $120. Em fazer renovar a Capela para o Santíssimo Sacramento que constou de rebaixala seis palmos, apear as columnas, cal recentalas, romper a parede de tras, fazer outra de novo, fazer o ladrilho de cantaria, e madeirar por sima da abobeda de novo, alguma telha, rebocar, e caiar a Capela por fora, e por dentro, com os officiaes, que fizerão tudo isto dezoito mil oitocentos noventa e sinco reis – 18$805 [162$683]. // [fl. 141v] 162$683 Retro Com os páos para padeeiras, para madeirar a Capela, ripas e pregos para a mesma dois mil duzentos e des reis – 2$210. Com cal, areia, e telha para a dita Capela seis mil duzentos, e sincoenta reis – 6$250. Com a obra do retábulo, altar, credencias, e sacrário, que se rematou a Manoel Craveiro de Sá Pereira vinte, e oito mil reis – 28$000. Mais com dar ao ditto por se acrescentar o risco da obra tres mil quatrocentos e quarenta reis – 3$040. Em fazer a Crus, e peanha para o Santo Christo, e alimpar as reprezas do retabolo dois mil duzentos trinta reis – 2$230 reis. Com a pintura de toda a Capela, arco, retabolo, camarim, sacrário, Crus com o oiro, tintas, óleo, e com o Mestre Pintor Domingos Niculao sesenta e tres mil novecentos, e sinco reis – 63$905. Em argolinhas para as cortinas, quinhentos, e sesenta reis – $560. Com o feitio das grades da Capella, madeiras, pregos, e ferrage vinte e dois mil, e vinte reis – 22$020. Com o feitio do arco, e madeira e pregos para se sigurar as cortinas mil quatrocentos e vinte reis – 1$420 reis. Com dois arateis de chumbo para chumbar os cancaros das grades – cento e sesenta reis – $160 [292$878]. Despeza // [fl. 142] Despeza – 292$878 Do que se verifica exceder a rriceita lansada a f. 14 na quantia de sete mil quatrocentos setenta e sinco reis por cuja cauza fica liquida a quantia. Liquida = 7$475 E deste liquido pertence ao capital desta Irmandade, que se deve por a juro sinco mil, e duzentos reis – 5$200. A saber 3200 reis do distrate para preencher os 25000 reis, que distratou o Doutor Abreu, sendo Reitor Visente de Sá. Dívidas, que se ficão devendo a esta Irmandade. António Joze de Faria da villa tres mil duzentos setenta e dois reis – 3#272. António Mendes da Aldeia de Annadavis de juro douzentos, e sincoenta reis – $250. António Simões do Cazal d’Alge de foro trezentos reis – $300. De Manoel Mendes da Lavandeira de foro trezentos reis – $300. E hum frango vinte reis – $020 [4$142] // [fl. 142v] 4$142 Retro Maria Quaresma viúva do Cazal dos Ferreiros meio alqueire de trigo – $240. Joze Cunha pelo acompanhamento de sua sogra duzentos reis – $200. Salvador dos Santos da villa pelo acompanhamento de seu pai duzentos reis – $200. Joze Carvalho do Chavelho pelo acompanhamento de seu pai duzentos reis – $200. Manoel Simõis Fidalgo da Aldeia pelo acompanhamento de sua molher duzentos reis – $200. O mesmo de ser oitenta reis – $080. Joze Simõis da Aldeia da Crus pelo acompanhamento de sua molher duzentos reis – $200. O Padre Joze António Ferreira da Crus de huma esmola que pormeteo para as obras seis mil, e quatrocentos reis – 6$400. João Marques da villa por seu sogro, que devia ao Reverendo Prior quatro mil reis – 4$000. O mesmo Reverendo Prior deo na mão de João de Soiza quatro mil, e oitocentos reis – 4$800. De bélbute que cresceo da pesa que se comprou mil seiscentos, e vinte e sinco reis – 1$625 [22$287]. Francisco Joze Martins hade dar // [fl. 143] Retro 22$287. Hade dar pela molher de Manoel de S. Joze, em cuja mão o gardião de Trancozo deo de esmola, mil e duzentos reis – 1$200. De que se verifica ficar liquido Dinheiro – 7475 Em dívidas – 23487 Tudo – 30962 E por esta forma houve elle dito Reitor esta contas por lansadas que asignou com o dito Thezoureiro e comigo Joze Craveiro de Sá Pereira, Escrivão nomeado pelo Reverendo Reitor que o escrevi, e asignei. (a) Joze Craveiro de Sá Pereira (a) Joze António Ferreira de Lacerda Reitor (a) Joze da Roza Rovisco e Andrade Thezoureiro Termo de aprovação destas contas Aos vinte e tres dias do mes de julho de 1797 nesta villa de Figueiró dos Vinhos e na Igreja Matris dela onde eu Escrivam estava ahi, hera prezente o Reitor pasado o Padre Joze António Ferreira de Lacerda, e os mais officiais, e juntamente // [fl. 143v] e juntamente os novos officiais, Reitor Affonso de Sá, Thezoureiro da Capela Manoel Caetano de Moraes, e o primeiro Thezoureiro da Irmandade Joaquim Joze da Roza, e o segundo o Reverendo Padre Joaquim de Sá, e todos os mais Irmãons das mezas velha e nova, e por estes forão aprovadas estas contas depois de por mim Escrivão lhe serem lidas, e estando prezente o Pintor Domingos Niculáo, que fes a obra da pintura da Capela por elle foi dito ser verdadeira a despeza lansada nas contas a f. 141v., e por iso asignava o prezente termo com os officiais de huma, e outra meza, de que para constar fis o prezente termo que asignei com os sobreditos Joze Craveiro de Sá Pereira Escrivão que o escrevi, e asignei. (a) Joze Craveiro de Sá Pereira (a) Joze António Ferreira de Lacerda (a) Affonso de Sá Mexia Magalhães (a) Joze Pedro Da Vide Craveiro de Almeida (a) João Correa de Sá Telles (a) Manoel Caetano de Morais Thesoureiro (a) Joaquim Joze da Roza Allmeida Thesoureiro (a) Domingos Nicolao Ferril (a) Francisco Craveiro de Faria (a) João Sousa e Allmeida


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

leituras

Paulus Editora . Espiritualidade . Bíblia infantil Ómar León

29 histórias bíblicas contadas de forma simples e ilustradas. Histórias que despertarão o interesse e motivarão os pequenos leitores a conhecer mais sobre a Palavra de Deus. Entre as histórias contam-se aquelas que são mais emblemáticas: Abraão, Noé e o dilúvio, Moisés e o Êxodo, o nascimento de Jesus, a história de Pedro, Paulo e Estêvão (estas três últimas, uma novidade nas bíblias infantis). As histórias podem sem lidas pelas crianças ou contadas pelos pais. Apresenta ainda belas ilustrações.

Acredito e Professo - Álbum da profissão de Fé

Álbum, edição de luxo, destinado à Profissão de Fé. Está dividido em quatro partes (Creio em Deus Pai, Creio em Jesus Cristo, Creio no Espírito Santo, Creio na Igreja). Associado a cada parte uma frase bíblica que ilumina a verdade professada e algumas frases de santos ou documentos da Igreja que nos ajudam a entender o Credo. É acompanhado por belas composições gráficas que associam pinturas clássicas ao design juvenil. Pretende também ser um livro onde os jovens possam guardar as principais recordações: lista de convidados, mensagens importantes, fotografias e frases mais importantes.

Deus e o hipercubo - Itinerário matemático no cristianismo Francesco Malaspina

Neste livro, o autor confronta de modo sério e competente dois temas complexos e aparentemente sem relação: matemática e Deus. Neste esforço consegue-se traçar um fascinante paralelismo entre matemática e fé. A matemática fala de entes abstractos, mas fortemente ligados à realidade. Ainda que Deus possa parecer abstracto, longe do mundo, está, pelo contrário, profundamente inserido no Homem através da Encarnação de Jesus Cristo. Como duas linhas paralelas não se encontram nunca senão no infinito, assim é belo pensar que a matemática e Deus terão um ponto comum na eternidade.

Adão e Eva no Paraíso, seguido de O Senhor Diabo e outros contos Eça de Queiroz

Guerra e Paz Editores Adão e Eva no Paraíso, seguido de O Senhor Diabo e outros contos inclui todos os contos que Eça deixou completos e publicou em vida. Jorge Luís Borges dizia que o conto «serve para expressar um tipo especial de emoção, de signo muito parecido com a poética, mas não sendo apropriado para ser exposto poeticamente, representando uma narrativa próxima da novela, mas diferente dela na técnica e na intenção», e Eça parece antecipar todas as características do conto moderno. Como diria António José Saraiva, para Eça «o conto é geralmente uma tese e uma fantasia; ou melhor, uma tese revestida de fantasia – melhor ainda uma fantasia armada sobre uma tese». Há a promessa de satisfazer o gosto de cada um dos leitores, pois aqui se encontram os temas predilectos de Eça: a impossibilidade de realização do amor, o adultério, o divino, a crítica à cultura burguesa, até o fantástico. Eça explora e tira o máximo partido deste género literário, dando assim asas a uma maior criatividade da sua escrita.

Peregrinos de Santiago

Luís Filipe Fernandes

Este é um texto que pretende evidenciar a dimensão de peregrino de todo aquele que ruma até Santiago de Compostela. O autor pretende restaurar o carácter espiritual do caminho de Santiago, através de referências bíblicas de Tiago, passando pela dimensão mais espiritual do caminho. «Qualquer pessoa pode iniciar um Caminho de Santiago. Para o crente, peregrinar é uma oportunidade para aprofundar e purificar a fé, para uma reparação interior e conversão, para renovar o sentido da sua existência. Para o não-crente, pode ser um momento de encontro consigo mesmo, com os outros, com o mundo, e, sem que se espere, com o próprio Deus.»

Combater os pensamentos negativos Jöel Pralong

Este é um livro de autoajuda, na área da motivação. Num primeiro momento o autor qualifica o tipo de pensamentos negativos que nos assolam e explica como eles podem agir de forma muito concreta no nosso dia a dia. Nos capítulos precedentes o autor aborda algumas técnicas de carácter cristão, como a oração incessante e a recitação do Rosário, como forma de combater os pensamentos negativos. «[...] abandonar-se ao amor de Deus é livrar-se de todo o tipo de angústias. O poder de Deus sobre uma alma é um fogo devorador que queima todas as escórias e resistências.»; «A ocupação do espírito em afazeres do trabalho, em actividades desportivas ou lúdicas com os outros ou em caminhadas pela natureza proporciona uma saudável fadiga e elimina os pensamentos obsessivos. Cultivar amizades simples e sãs preenche o coração e eleva o espírito acima das exigências, pois nada é mais pernicioso para o espírito que o isolamento.»

Cardeal Cerejeira Luís Salgado de Matos

Gradiva O brasão do Cardeal Cerejeira sintetiza o homem e a obra, o místico e o militante. É encimado pela tiara, distinção que o Patriarcado de Portugal partilha com o Sumo Pontífice. No topo do escudo, um triângulo dourado com o tetragrama hebraico do nome divino evoca a Santíssima Trindade e para alguns é maçónico. O seu sucessor, D. José Policarpo, registou esta opinião, sem a endossar. Abaixo, no centro da cruz a negro, o Sagrado Coração de Jesus, central para a espiritualidade de Cerejeira, tal como a mística Santa Teresa do Menino Jesus, simbolizada pelas três rosas, logo abaixo. A estrela de sete pontas simboliza Nossa Senhora. A divisa é: «Venha a nós o vosso Reino», frase do Pai-Nosso sugerindo a intervenção religiosa no social. Com um texto de apresentação pelo Sr. D. Manuel Clemente, Cardeal Patriarca, este livro percorre a vida do Cardeal Cerejeira, que foi patriarca de Lisboa por largos anos, de 1929 a 1971. É mais um importante contributo de Luís Salgado de Matos, conceituado investigador e historiador, para a compreensão da história da Igreja e de Portugal no século XX.

Corrosão - Combater a corrupção na Igreja e na sociedade Peter K. A. Turkson Vittorio V. Alberti

Editora Paulinas Livro-entrevista do cardeal ganês Peter Turkson, que dirige o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (criado durante este pontificado, em Agosto de 2016). Esta obra, prefaciada pelo Papa Francisco, é uma alegação a favor da dignidade humana tantas vezes espezinhada hoje. As principais vítimas do «cancro» social que é a corrupção são os pobres e os fracos. É por isso que o Papa Francisco quis juntar a sua voz à do cardeal Turkson para reafirmar que é preciso debelar o cancro da corrupção com um «novo humanismo»: «Devemos falar de corrupção, denunciar os seus males, percebê-la, manifestar a vontade de afirmar a misericórdia sobre a mesquinhez, a curiosidade e a criatividade sobre o cansaço resignado, a beleza sobre o nada. Nós, cristãos e não-cristãos, somos flocos de neve, mas, se nos unirmos, podemos transformar-nos numa “bola de neve”: num movimento forte e construtivo. Eis o novo humanismo, este renascimento, esta re-criação contra a corrupção que podemos realizar com audácia profética. [...] É urgente tomar consciência disso e, nesse sentido, precisamos de uma educação e de uma cultura misericordiosa, precisamos de cooperação por parte de todos segundo as suas próprias possibilidades, os seus próprios talentos e a sua própria criatividade.»

João de Deus em Leiria – Caminhos para lá chegar… Joaquim Santos

Inforletra Esta é mais uma obra sobre um pedaço da história de Leiria, fruto do trabalho de pesquisa do jornalista e investigador Joaquim Santos. Fundado em 1936, o Jardim-Escola João de Deus de Leiria era o sexto da rede criada por João de Deus, em 1911, em Coimbra, que se estenderia a todo o País. Na sua base, um método de ensino inovador, assente na sua célebre Cartilha Maternal, publicada em 1876 e que ainda hoje é usada nestas escolas. Joaquim Santos reconstitui parte dessa história, sobretudo em relação à instituição escolar leiriense, mas também com muitas achegas e documentos importantes (alguns deles inéditos) sobre a personalidade e a escrita de João de Deus, bem como a sua relação com a cidade de Leiria e desta para com ele, até pelos anos que se seguiram à sua morte, em 1896. Depois, um vasto rol documental sobre como se instituiu e cresceu o Jardim-Escola João de Deus em Leiria e como contribuiu ao longo de décadas para o desenvolvimento da região e das suas gentes.

Arco-Íris Lusitano

Fernando Jorge Vaz Machado Chiado Books Era de somenos importância saber o meu nome. Fernando Jorge Vaz Machado é um Homem de escrita. Escrita sentida e não forçada. Inspirada mas trabalhada com alma lusitana. Uma escrita que brota das entranhas da alma. Escrita erudita, semierudita ou popular. Fernando Jorge Vaz Machado sob o seu alter-ego literário de Vaz Pessoa enaltece o sentimento. O sentimento do querer vencer. O sentimento de enaltecer o valor Humano. Ser Humano tem valor. A nossa identidade é tudo. A Língua Portuguesa nesses quatro cantos do mundo, precisa ser reavivada, degustada, saboreada e ter valor. Nós Lusitanos temos muito valor. Quer sejam Portugueses, Brasileiros, Angolanos, Moçambicanos, Cabo-verdianos... todos nossos lusófonos somos gente capaz de dar cunho, à literatura, que é tão mal tratada. Ser amante da cultura é amar a escrita. Vaz Pessoa ama a escrita, morre por ela e é Poeta de sentimento desde nascença. Não se é Poeta...nasce-se Poeta.


leituras • 33

Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

Entrevista a Fernando Jorge Vaz Machado

“A nossa vida é um arco-íris a ser degustado”

Nascido em 1970, em Luanda (Angola), Fernando Jorge Vaz Machado é filho de pai batalhense, sendo a mãe de Bragança. Foi um dos refugiados da Guerra Ultramarina, regressando a Portugal, mais propriamente à Batalha, no Verão de 1975. Mas a sua vida passou também por Lisboa, Colmar (França), Bruxelas (Bélgica) e Puerto Ordaz (Venezuela) e considera-se um viajante, tanto pelo mundo como dentro do próprio país. Com formação na área da contabilidade e gestão, é sobretudo nas letras e no campo da espiritualidade que tem desenvolvido a sua aprendizagem de vida. Assume-se, sobretudo, como poeta,

e tem divulgado o seu pensamento, em especial, nos jornais, como tem sido o caso do Jornal da Golpilheira. Este mês apresenta-se em livro, com o título “ArcoÍris Lusitano”, editado pela Chiado, motivo pelo qual fomos conhecê-lo melhor.

meçaram como pseudónimo. O Vaz Pessoa e o Augusto Sesimbra, que será um desdobramento literário do anterior. Existe outro alter-ego espiritual, no entanto reservo o direito inusitado de não divulgar.

Quem é Fernando Jorge Vaz Machado? É um homem de escrita degustada e reavivada. Escrita de inspiração pura que brota na alma…

Publica frequentemente em jornais. É uma opção para chegar a mais público ou apenas uma forma mais fácil de comunicar? Publico em jornais para chegar a um público mais vasto e ser comunicativo para os amantes da leitura e da escrita.

Com que idade começou a escrever poesia e como sentiu esse apelo? Desde tenra idade. O apelo vem desde os tempos de escola. O Vaz Pessoa desde cedo e o Augusto Sesimbra bastante mais tarde, mas não tardio… As ideias pairam no ar, mas necessitam de ser exaradas. Esses nomes são os que aparecem a assinar os poemas… quem são? Vaz Pessoa é o próprio. Augusto Sesimbra é o lado “B” do Vaz Pessoa. Ou digamos que é o Vaz Pessoa de “pernas para o ar”. Porquê os pseudónimos? Há mais? São alter-egos espirituais, que co-

Arco-Íris Lusitano é o seu primeiro livro? É a realização de um sonho, uma meta atingida ou apenas mais um passo? Arco-íris lusitano é o meu primeiro livro publicado. É uma meta realizada e um sonho... mas simplesmente um primeiro degrau. O próximo será o Coruchéu poético. E porquê este título para a obra? Arco-Íris Lusitano, simplesmente porque a nossa vida é um arco-íris a ser degustado. Depois da tempestade ou do tempo nebuloso, aparece o arco-íris... como tudo na vida.

Os temas que encontramos vão desde a filosofia e o sentimento até aos nomes de terras e de pessoas e aos objectos do dia-a-dia. Há uma linha condutora, uma ideia de fundo, ou é apenas o pensamento a vaguear?... A linha de fundo é o amar a escrita, seja prosa ou poesia. A diversidade de temas enriquece o valor da palavra escrita. De todos esses temas, o que mais o emociona e inspira para escrever? Como destrinçar os meus “filhos” que são meus escritos… Quem é o leitor típico a quem destina este livro? O leitor é o amante da boa escrita. A determinação é deveras inusitado de alvitrar suposições. Se tiver de resumir esta obra numa frase, numa mensagem, o que diria? A mensagem é degustar a escrita. Nessa dicotomia de um Vaz Pessoa mais maduro e de um Augusto Sesimbra mais inusitadamente atrevido. A verdadeira qualidade é deveras semelhante, mas que apresenta de maneira diversificada.

Joaquim Santos apresentou livro

A apresentação do livro “Imprensa de Leiria na História”, da autoria do jornalista e investigador Joaquim Santos, foi o mote para encher a Igreja da Misericórdia – Centro de Diálogo Intercultural de Leiria, no passado dia 3 de Março. Entre cerca de uma centena de pessoas, podiam contar-se muitos dos jornalistas da região, transformando o evento num verdadeiro encontro da imprensa. Essa foi, aliás, umas das intenções do autor da obra, que quis com esta investigação “fazer uma homenagem aos jornais e jornalistas de Leiria, sobretudo aos quatro títulos regionais em actividade, pela sua persistência, coragem e contributo para a evolução social da região”. A sessão cumpriu esse objectivo e foi, também, uma tertúlia de autoreflexão sobre a história, a realidade presente e as perspectivas de futuro dos jornais regionais. Joaquim Santos começou por lembrar o percurso do jornalismo feito em Leiria, desde O Leiriense, em 1854, e como tanto mudou em mais de século e meio. É esse percurso que apresenta no livro, avançando cronologicamente pela descrição de cada um dos títulos que foram surgindo até aos nossos dias,

LMFerraz

Homenagem à imprensa em Leiria

Momento da apresentação do livro

quase todos já desaparecidos. Não falta lá o Das Duasuma, percursor do Jornal da Golpilheira, quando era feito com a freguesia da Barreira, daquele concelho. Também o investigador Micael Domingues deixou algumas pistas para a compreensão dessa história. Coube ao jornalista Jacinto Silva Duro, que prefacia o livro, lançar o debate sobre os “desafios da migração digital”, tema que está no centro das preocupações da imprensa escrita actual. Francisco Santos, director do Região de Leiria, João Nazário, director do Jornal de Leiria, e Nuno Henriques, chefe de redacção do

Diário de Leiria, acabariam por focar também essa preocupação. Todos sublinharam a importância do jornalismo de proximidade para o desenvolvimento local e para a “saúde da democracia”, bem como a excelência do trabalho que é feito neste campo na região Centro. E todos revelaram a preocupação sobre como sustentar um futuro em que o papel perde leitores e anunciantes, enquanto o digital não é ainda uma resposta consolidada e tarda em encontrar um modelo de negócio que o financie. À volta disto, identificaram-se problemas como o corte em recursos humanos qualificados nas redacções,

a dificuldade em responder a gabinetes de informação cada vez mais profissionalizados, com a consequente maior permeabilidade às “notícias falsas” e à propaganda institucional, ou a falta de investimento público e privado neste “serviço à cultura e à democracia”. Também o director do PRESENTE, padre Jorge Guarda, interveio no painel, sublinhando a “marca católica” nesta história e o desejo de que ela continue a dar o seu contributo como parceira na comunicação regional, em ordem a uma sociedade mais justa, plural e desenvolvida. “O futuro é uma incógnita”, o “cenário é pouco luminoso” e parece que só “uma estratégia comum” poderá evitar a “extinção”, ouviu-se. “Não é pela subsidiação que se resolve o problema”, defendeu o presidente do Município de Leiria, Raul Castro. Mas “estamos longe do último capítulo desta história”, afirmou, encerrando a sessão com uma nota de confiança na imprensa leiriense e o compromisso de uma “parceria empenhada” para garantir esse futuro, “fundamental no processo de desenvolvimento local”. LMF


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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

do leitor

O País em euforia é Carnaval

. Poesia .

Chegou o entrudo, Delícias de Carnaval Vamos apreciar tudo Viver alegrias e Portugal. Por todo o lado Se vê tanto mascarado A criança vive alegrias É a esperança da fantasia. Sai à rua em multidão O povo disfarçado É hora de diversão O Carnaval é por todo o lado. Dum trapo velho se faz novo, Para se manter a tradição Em massa aparece o povo Para gozar o Carnaval trapalhão. Foram passos do meu caminho, Que tanto me seduziu Foram laços de carinho De um tempo que tanto sorriu. O tempo vai com o tempo, A vida nos vai conduzindo Vamos esperando cada exemplo Da vida que nos vai fugindo.

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Arco-íris, meu amor Arco da aliança Arco da velha abastança Gotas no ar Emoção a pairar Visão gloriosa Deusa da glória Vicissitude passageira Excelência laboriosa Íris mensageira Vermelho do amor Da paixão, do ardor Laranja do sucesso Amarelo da alegria Verde do esperar Esperança Azul do mar Anil Saberes mil Índigo Livre de perigo Violeta Tocar a corneta Arco-íris Cores viris Soluções de querer Pedidos de poder Vencer Na beleza No Arco-íris a certeza Vitória Vaz Pessoa

É momento de liberdade, Extravasando cada momento O tempo nos deixa saudade Ficam as recordações no pensamento. José António Carreira Santos, 09-02-2018

. obituário .

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas doze a folhas treze, do Livro Duzentos e Vinte e Nove - B, deste Cartório. António Paulo Monteiro Batista, NIF 159 257 379 e mulher Helena Maria Matias Calado Monteiro Baptista, NIF 105 550 256, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, lá residentes na Rua D. Maria Júlia Salles Zuquet, n°.8, Moinho de Vento, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores de metade indivisa do prédio rústico, composto de vinha, figueiras, macieiras e oliveiras, com a área de dois mil e setecentos metros quadrados, sito em Marco, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com caminho, de sul com António Maria da Costa, de nascente com Joaquim Monteiro Amarelo e de poente com António Justino dos Santos, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 8690, com o valor patrimonial correspondente de IMT de €813,69, a que atribuem o valor de três mil e quinhentos euros. Que, os justificantes adquiriram o referido direito no prédio, no ano de mil novecentos e noventa e cinco, por doação verbal de Maria de Lourdes Rosário Monteiro Amarelo, viúva, mãe do marido, residente na Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o identificado direito predial em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, amanhando a terra, recolhendo os frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa-fé, durante aquele período de tempo, adquiriram o identificado direito no prédio por usucapião. Batalha, oito de março de dois mil e dezoito. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/5 Jornal da Golpilheira, n.º 248, 26-03-2018

Agradecimento

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

Joaquim de Sousa Filipe

N. 30-07-1945 • F. 01-03 -2018 Sua esposa, filhas, genros, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Júlia de Jesus Henriques

N. 09-04-1937 • F. 12-03 -2018 Seu marido, filhos, genros, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Agradecimento

Maria da Conceição Marques Filipe

N. 08-12-1930 • F. 21-03-2018 Seus filhos, genro, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que os acarinharam neste momento de dor e tristeza, ou de outra forma manifestaram o seu pesar. Um especial agradecimento à direcção do Lar de Nossa Senhora da Glória, em Matoeira, bem como à equipa médica, enfermeiros e auxiliares, pelo carinho, dedicação e profissionalismo que prestaram ao nosso ente querido. A família reconhecida agradece todas as demonstrações de solidariedade, pela perda do seu ente querido. A todos, muito obrigado. Tratou Funerária Nacional – Cerfuni, Lda.

Luís Vieira da Silva

Agradecimento

Agradecimento

Agradecimento

N. 08-04-1930 • F. 23-02-2018 Sua esposa Aurora Bernardes dos Santos, filhos Maria da Glória, José, Jaime, Maria Goretti e Pedro Luís Santos Silva, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. “Aqueles que amamos não morrem... Apenas partem antes de nós…”

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Henrique Vieira Patrício N. 07-01-1937 • F. 25-03 -2018 Sua esposa, filhos, genros, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

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Jornal da Golpilheira • Março / Abril de 2018

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. Tintol & Traçadinho . Que aconteceu para estares com um olho negro?

Estava à mesa e disse: “Amo-te tanto, que não sei se conseguiria viver sem ti!”

Então, a minha mulher perguntou: “Isso és tu a falar ou o vinho?”

E eu respondi: “Sou eu, a falar para o vinho”...

Amor .fotodestaque. MCR/LMF

. ficha técnica Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Fernando Vaz Machado, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rafael Silva, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Rua Santa Margarida, 4A - 4710-306 Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1.100 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: jornaldagolpilheira.pt/about

O segredo dos campeões Depois de mais um ano com a “dobradinha” de campeonato e taça distritais conquistados, fomos investigar junto da meninas do futsal júnior da Golpilheira qual será o segredo dos campeões. Após investigação profunda, baseada em registos fotográficos do arquivo não secreto do Jornal, descobrimos: 1.º - muito suor, garra, técnica, esforço e dedicação; 2.º - ouvir quem mais e melhor sabe do assunto; 3.º - festejar em espírito de equipa, união e amizade. Com esta receita, ganha mesmo quem não fica em 1.º lugar.

. recordar é viver .

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A foto deste mês retrata a tentativa de fazer renascer o Atletismo na nossa Associação. Esta secção ficou inactiva no ano de 1985, depois de tantas alegrias e troféus trazer para a nossa recheada sala das taças. Esta foto tem cerca de vinte anos. Todos os atletas nela retratados têm hoje mais de vinte anos. Não me atrevo a dizer o nome deles. Ponham a memória a trabalhar e reconheçam-nos. | MCR


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