201706 Jornal da Golpilheira 240 - Junho de 2017

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P. 2 • Editorial

Dor

O Banco da (nossa) terra. Email: geral@jornaldagolpilheira.pt | Preço: € 1,00 | Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XXI | Edição 240 | Junho de 2017

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P. 3 • Comunidade Cristã em festa

Reinauguração da Igreja foi há um ano

P. 6 • Golpilheira bem representada

Mais uma grande FIABA P. 10 • Veteranos organizaram

Torneio da Amizade

P. 5 • Festa juntou tradições e novidades

Paróquia celebrou Santíssima Trindade

P. 11 • Futsal Feminino do CRG

Juniores receberam faixas de campeãs distritais P. 24 • Aniversário do CRG

“Comemorações do Collippo” é o lema da festa de 14 a 17 de Julho

LMF

Apoio

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. abertura .

Jornal da Golpilheira Junho de 2017

.editorial.

.caderno mensal. Por José Travaços Santos

Luís Miguel Ferraz Director

Evocação de Santa Maria-A-Velha, primeiro templo da Batalha Foi aqui que me plantaram, dando-me a primazia de ser o templo da povoação que nascia à sombra do monumento cuja invocação também me pertencia. Cumpri a piedosa missão de ser o panteão dos mestres maiores que então em Portugal havia. Só a ignomínia dos homens do século Vinte desrespeitou a minha condição apagando, ao apagar a minha memória, um dos testemunhos irrepetíveis da Fé, da Arte e da História. Com que nome hão-de ficar os que, sem honra nem glória, me mandaram arrasar?

Dor

É estranha esta dor que se sente tão longe de quem a tem. Não nos toca na pele, mas entranha-se na alma como um espigão afiado. Mistura impotência com vontade de ajudar, espanto perante a tragédia e raiva pelos que dela escarnecem, admiração pelos que correm em socorro e crítica aos que negam responsabilidades, compaixão pelos sofrem e alívio pelos que sobrevivem. Não vale a pena contar como foram as chamas nas árvores, as casas ardidas, as mortes na fuga. Os pormenores foram relatados à exaustão, mostrados em imagem, por vezes demais, até à indecência do espectáculo. É estranha, também, essa dor explorada na voragem do mediatismo, como gasolina que se atira ao chão que já arde. Resta-nos a dor em cada um. Em quem perdeu pais, filhos, irmãos, amigos, o lar e toda uma vida. Em quem viveu de perto o horror e andou na barriga do monstro que há-de ficar-lhe para sempre nos sonhos. E em quem fica apenas com esta dor estranha que se sente tão longe de quem a tem. Resta-nos também a solidariedade da ajuda imediata e, sobretudo, de passarmos a amar mais os outros, a natureza e até as leis que a protegem.

Ao evocar a nossa igreja de Santa Maria-a-Velha, cuja nave foi destruída em 1931 e a capela-mor em meados dos anos sessenta, evoco todas as capelinhas e igrejas que, pelo País fora, foram destruídas, perdendo-se assim, irremediavelmente, expressivos exemplares da nossa arquitectura, vários bem representativos do belo barroco rural, e apagando-se espaços não só religiosos mas também emocionais das populações, pois foi ali que os nossos antepassados rezaram em momentos de aflição, festejaram os seus santos, uniram-se pelo matrimónio ou baptizaram os filhos. No caso de Santa Maria-a-Velha, que fôra erguida nos finais do século XIV para ser prestada assistência religiosa aos obreiros do Mosteiro, houve outra função de relevo histórico: ser o local da sepultura de mestres tão notáveis como Huguet, Guilher-

O Jornal da Golpilheira deixa aqui o abraço solidário a todos os sofreram as verdadeiras dores desta tragédia. E o IBAN da conta solidária Cáritas: PT50 0035 0001 0020 0000 7305 4.

Nascidos em 1947 Os nascidos em 1947, naturais ou residentes da Golpilheira, vão organizar um convívio, no próximo dia 9 de Julho, com vista a celebrarem os 70 anos em grupo, com os respectivos esposos e filhos. A concentração está marcada para as 09h00, junto à igreja da Golpilheira, para participarem juntos na celebração da Missa, às 09h30. Depois, farão uma romagem ao cemité-

rio, com homenagem aos companheiros já falecidos. Por fim, o almoço será no Restaurante Etnográfico do Centro Recreativo da Golpilheira, seguindo-se uma tarde de convívio com direito a lanche de leitão e frango. Os interessados deverão contactar, até 2 de Julho: Lurdes Nico (244765542), José Grosso (936206413), Joaquim Verde (966648255), Guilhermina Monteiro (912279740) ou Armindo Monteiro (911199704).

Convite

Convívio

A organização das festas de Nossa Senhora da Esperança, em São Bento, estão este ano a cargo dos nascidos em 1967, que este ano completam os 50 anos de idade. O grupo está a constituir-se e pede-se a todos os “cinquentões” que queiram juntar-se, naturais ou residentes na freguesia, que contactem o José Luís Costa (918700998) ou o José Bagagem (912216613).

No passado dia 4 de Junho, o grupo dos nascidos em 1948 juntou-se para conviver e celebrar a amizade que os une há 69 anos. O almoço foi no Restaurante Etnográfico da Golpilheira, em frente do qual tiraram esta fotografia de conjunto, para mais tarde recordar.

Cinquentões na festa de S. Bento

Nascidos em 1948

LMF

Convívio

me, Boutaca (Boytac) e talvez, o que hoje é difícil de provar, de Afonso Domingues. Do notável templo restam agora algumas pedras que estão expostas no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. Entre essas pedras, a laje que cobria a sepultura de Mestre Boutaca. A propósito, é de justiça e de louvor, lembrar que o povo da Golpilheira soube preservar e cuidar dos seus dois templos históricos, Senhor dos Aflitos e São Bento da Cividade, o que revela a sua sensibilidade, o seu espírito culto e a compreensão da importância para a memória colectiva destes, grandes ou pequenos, monumentos. A fotografia, que se reproduz, deve datar dos anos vinte do século XX e revela, em corpo inteiro, a igreja de Santa Maria-a-Velha.

Nos setecentos anos da nossa Marinha de Guerra Considera-se o ano de 1317, reinava D. Dinis, como o da fundação da nossa Marinha de Guerra e do início da contagem do tempo para os nossos Descobrimentos. Nesse ano, o Rei confiou ao genovês Manuel Pessanha a total reorganização da frota nacional.

Os humildes pescadores desta faixa da Península Ibérica começavam a transformar-se nos grandes navegadores dos séculos XV e XVI e nos descobridores de caminhos marítimos que nem se imaginavam no Ocidente. Já em tempos recentes, outro grande Rei, D. Carlos I, que havia de ser vítima de um nefando atentado, página negra de tremendas consequências na vida do nosso Povo, ainda havia de explorar o nosso território marítimo, estudando a constituição geológica dos seus fundos e a fauna que o habita, recolhendo dados científicos essenciais sobretudo para a faina piscatória. É hoje imprescindível para o cabal aproveitamento desse vasto território, várias vezes maior do que o continental, fomentar a nossa capacidade naval para o defender e promover uma novíssima política do Mar, para o que é necessário o concurso esclarecido dos profissionais da nossa Armada. Um passo importante, que já foi dado, é o da efectiva presença portuguesa nos pequenos arquipélagos das Desertas e das Selvagens, a sul da Madeira, o que motivou a visita de três Presidentes da República. Visitas de afirmação da nossa soberania.


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. campanha . eclesial .

Junho de 2017

Comunidade Cristã da Golpilheira em festa A Comunidade Cristã da Golpilheira assinalou, no passado dia 28 de maio, o 1.º aniversário da reinauguração da Igreja de Nossa Senhora de Fátima. Foi a 29 de Maio do ano passado que o Bispo diocesano presidiu a esta celebração, num dia memorável, sobretudo pela bela e rica Eucaristia que ali se viveu, depois de seis meses de obras de profundo restauro deste templo. E um ano depois... voltou a fazer-se festa. Neste ano de centenário das Aparições de Fátima, não podia também deixar de se honrar a “Senhora mais brilhante que o sol”, que é padroeira desta igreja, assinalando também

o dia com o encerramento do Mês de Maria. Assim, depois da Missa da manhã, foi apresentado um breve filme sobre as Aparições aos Pastorinhos, após o que todos os fiéis saíram em procissão com a imagem de Nossa Senhora. A ladear o andor, um grupo de crianças e adolescentes da catequese levou as flores que iriam, no final, enfeitar a coluna da imagem, enquanto toda comunidade fazia a sua consagração a Nossa Senhora de Fátima. A manhã terminou num grande almoço de convívio, onde se reuniram cerca de três centenas de pessoas. LMF

MCR

Reinauguração da igreja foi há um ano

No final, as crianças ofereceram flores a Nossa Senhora

Agora que a obra está pronta...

CAMPANHA

LMF

das telhas!

Procissão junto à igreja

Vamos todos ajudar para garantir os fundos necessários sem recorrer à banca... Ainda precisamos de cerca de 90 mil euros. Temos telhas que sairam do velho telhado por donativos de 1.000 euros. Fique com esta recordação da cobertura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Estas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram... Cada telha será emoldurada e levará uma dedicatória desta campanha. Como é óbvio, além desta campanha, aceitamos donativos ou empréstimos de qualquer valor. Será passado o recibo, que poderá deduzir nos impostos. A sua ajuda será bem-vinda!

O seu donativo é mais necessário do que nunca Donativos e empréstimos recebidos (objectivo: 200 mil euros)

NOME Saldo 2015 Saldo 2016 Saldo Janeiro de 2017 Saldo Fevereiro de 2017 Saldo Março de 2017 Saldo Abril de 2017 Saldo Maio de 2017 Anónimo Paróquia da Batalha

Totais

A melhor recompensa será a bênção de Deus, que conhece a intenção e o coração de cada um!

Donativos Campanha Telhas 24.000,00 € 20.000,00 €

1.000,00 €

1.000,00 €

46.000,00 €

OUTROS

Empréstimo

885,00 € 70.193,97 € 260,00 € zero zero 20,00 € 20,00 € 20,00 €

2.000,00 € 62.000,00 €

71.398,97 €

64.000,00 €

Total Donativos 117.398,97 €

Contactos:

igrejagolpilheira@gmail.com Miguel Ferraz - 910 280 820 José Carlos Ferraz - 914 961 543 Carlos Agostinho - 924 106 521 Cesário Santos - 962 343 232 Colabore para a construção desta obra comum da Comunidade Cristã da Golpilheira! Transferência Bancária - NIB: 0045 5080 4015 2316 6922 2 MCR

Precisamos da sua ajuda! Cerca de 250 pessoas no almoço

(enviar comprovativo de transferência)

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. eclesial .

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5.º ano da catequese

LMF

IC

Festa da Esperança

Durante a procissão rezou-se o Terço

Fim do ano catequético e pastoral

Celebração pouco participada a Igreja costumam realizar um evento celebrativo por esta altura, marcando o início da pausa que o período de Verão costuma trazer aos ritmos normais da vida eclesial. É uma ocasião propícia para o encontro e convívio entre aqueles que, ao longo do ano, se empenharam nos diversos sectores da pastoral, como os membros das comissões, catequistas e catequizandos, grupo coral, acólitos, leitores, ministros da Comunhão, equipas de eventos, etc. Infelizmente, notou-se uma fraca participação, tendo em conta que só a catequese movimenta cerca de uma centena de pessoas e outras tantas integram outros grupos... com as respectivas famílias daria um bom grupo! Deveremos analisar o que faltou e insistir no esforço para

participarmos nestes momentos que reforçam a nossa união comunitária. LMF

LMF

No final houve leilão e petiscos

Na Missa do dia 18 de Junho, o 5.º ano de catequese da Golpilheira celebrou a sua Festa da Esperança. No início, fizeram uma breve apresentação do caminho feito ao longo do ano, chegando à conclusão de que Deus nos ama, desde a criação do mundo, até ao amor máximo que foi Jesus Cristo morrer por nós na cruz. Hoje continuamos a sentir esse amor, através do Espírito Santo que anima a Igreja. É por isso que temos esperança na vida e na salvação. O pároco, padre José Gonçalves, resumiu assim essa

mensagem: “Deus ama, Deus vai com cada um de nós, Deus dá-nos vida, Deus cuida de nós, Deus espera-nos de braços abertos. Ele é a garantia da nossa esperança!”. As crianças participaram activamente na Eucaristia, com as catequistas Gracinda Videira e Vera Rito, cantando após a comunhão “Deus precisa de ti... eu preciso de Deus”. No final, receberam das mãos do pároco um diploma desta festa, que assinala o fim de mais um ano catequético. Isabel Costa/LMF

6.º ano da catequese

Festa da Profissão de Fé

Fotovisão

A Comunidade Cristã da Golpilheira celebrou, no domingo 18 de Junho, o encerramento da catequese e das restantes actividades deste ano pastoral. Ao início da manhã, a Missa dominical, na igreja de Nossa Senhora de Fátima teve a especial participação do 5.º ano da catequese, que celebrou a Festa da Esperança. Ao final da tarde, cerca de uma centena de crianças, jovens e adultos voltaram a reunir-se para a oração mariana, feita em procissão com a imagem de Nossa Senhora, em torno da igreja de São Bento. Foi no adro deste templo que se fez, depois, o leilão das ofertas pelas crianças da catequese e um lanche de convívio entre todos. Muitas comunidades em toda

No final receberam um diploma

Grupo da Golpilheira

No passado dia 15 de Junho, celebrou-se a Festa da Profissão de Fé no Mosteiro da Batalha, na Missa das 11h00. As diversas catequeses do 6.º ano da paróquia participaram em conjunto nesta solenidade, também com

a presença do grupo catequético da Golpilheira. Em comunhão e com as catequistas Cristina Agostinho e Isabel Rodrigues, esperamos continuar juntos a contribuir para a caminhada de fé destas crianças, no renovar

do compromisso, o professar da sua própria fé perante Deus, perante si próprio e perante a comunidade. Isabel Costa


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entrevista . . eclesial . .sociedade

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Tradições e novidades pouco consensuais

De pequenino...

MCR

MCR

Antes das ofertas, a procissão do Santíssimo

Oferta da Golpilheira conquistou 2.º lugar

LMF

LMF

Crianças lançam “merendeiras bentas” do alto do Carvalho do Outeiro

LMF

Paróquia festejou a Santíssima Trindade

O imperador e seus “acólitos”

A Santíssima Trindade é a maior festa da paróquia da Batalha, realizada todos os anos no oitavo domingo depois da Páscoa, este ano nos dias 10 a 12 de Junho. O “imperador” foi João Silva da Costa, tendo sido organizada, pela primeira vez, uma comissão para o ajudar na organização, constituída pelos cinquentões de 2017. A recolha das ofertas e andores abriu os festejos, na tarde do dia 10, vindos de vários pontos da paróquia, acompanhados pela Sociedade Filarmónica Avelarense. Ao contrário dos anos anteriores, neste dia não houve a habitual procissão das ofertas e andores, entre o Mosteiro e a Igreja Matriz, o que provocou alguma indignação em alguns mordomos, defensores que a tradição de décadas ou até séculos deveria manter-se. “Quem não sabe, ou não se lembra, deve perguntar a quem sabe”, diziam algumas pessoas que se retiravam com sinais de grande descontentamento. No domingo, foi celebrada Missa às 11h00, muito participada pela população, terminando com a Procissão do Santíssimo no largo do Mosteiro. No final da celebração, decorreu o tradicional desfile das ofertas e andores pelas ruas da vila, desde o Mosteiro até ao Centro Paroquial, um dos momentos de maior beleza e que atrai mais visitantes a estas festas. Outra tradição cumprida foi, à passagem pelo Carvalho do Outeiro, serem atiradas merendeiras bentas sobre o povo, que as recolhe para usar como protecção contra traças da roupa e outras pragas do celeiro. Cerca das 17h30, foi distribuído o pão oferecido pelos mordomos. Na segunda feira, dia 12, realizou-se a Missa, com mais uma alteração à tradição, ao ser pela primeira vez usado o espaço do salão paroquial para a celebração. Nessa noite houve ainda convívio com a proposta de uma sardinhada, mas com pouca adesão por parte da população e algumas lacunas na organização. Para que a festa não perca a grandiosidade de outros anos, será importante ponderar bem todos os momentos da programação, cuidar das tradições e procurar motivar as pessoas para a participação. MCR


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. sociedade .

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Golpilheira bem representada

Mais uma grande FIABA

LMFerraz

fantil e insufláveis. Neste campo de futebol, a tenda electrónica foi o local onde terminaram todos os serões, com muita animação musical.

Demonstração de uma “Batalha Saudável”

apoio municipal às colectividades. Na ocasião, tanto o presidente do Município Batalha como a directora da Segurança Social de Leiria, enalteceram o trabalho das associações em prol da cultura, do desporto e da animação das comunidades. Neste contexto, foi sublinhado,

sobretudo, o trabalho feito com a população mais idosa, cujos programas de “envelhecimento activo” têm dado bons resultados e são uma aposta de referência da autarquia.

Programa variado Durante os quatro dias do certame, estiveram pre-

reuniu ainda a participação de diversos produtores locais, que apresentaram alguns produtos de excelência, como o mel, o azeite, o vinho, a doçaria, entre outros. Funcionou também um parque de diversões, no antigo campo de futebol António Gomes Vieira, com animação in-

sentes cerca de 60 artesãos de vários pontos do País e 17 tasquinhas, a cargo de igual número de associações do concelho da Batalha. O programa gastronómico, cultural, recreativo e desportivo foi muito atractivo, trazendo à Batalha milhares de visitantes. A FIABA deste ano

MCRito

LMFerraz

A 27.ª edição da FIABA – Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha decorreu no Largo Cónego Manuel Simões Inácio, na Batalha, entre os dias 1 e 4 de Junho. A comissão de abertura teve como convidada Maria do Céu Mendes, directora do Centro Distrital de Leiria do Instituto de Segurança Social, que acompanhou a visita por todos os espaços do recinto, com o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, e demais autarcas e representantes de diversas outras entidades civis, religiosas e militares da região. No final, um momento especial de animação foi protagonizado pelos mais velhos, que frequentam a Universidade Sénior e os grupos de ginástica geriátrica do Concelho, a mostrarem que ainda “estão para as curvas” no que respeita a exercício físico e coordenação de movimentos. A sessão de abertura contou, ainda, com a assinatura dos protocolos de

Quim Barreiros atraiu uma multidão logo na primeira noite

Golpilheira presente Também a Golpilheira esteve representada, nomeadamente o Centro Recreativo, cuja equipa de veteranos foi a principal responsável pela organização da tasquinha. No campo da animação, a colectividade esteve representada pelo seu rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” e pela Escola de Dança, na vertente do Hip Hop. Esta edição foi mais um sucesso a todos os níveis. Estão de parabéns o Município da Batalha, os artesãos, assim como todas as pessoas que tornaram possível este evento. Uma palavra de louvor para as associações do concelho, representadas pelos seus voluntários, que a troco de nada são a grande alavanca desta iniciativa. Manuel Carreira Rito

Parte da “equipa” da Golpilheira

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entrevista . . .sociedade

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Todos os grupos em palco no final do espectáculo

Escola de Dança do CRG

Dançarte foi uma verdadeira festa Realizou-se no dia 26 de Maio, no salão de festas da nossa associação, a habitual festa da dança onde se revelam os talentos dos alunos da Escola de Dança do CRG, há alguns anos a cargo dos professores Liliana Ramos e David Brás.

Com a participação de 9 classes, totalizando mais de 130 alunas e alunos, o Dançarte foi mais um êxito, a que já nos habituaram de ano para ano. É gratificante observar a evolução das classes, desde que entram, aos 3 ou 4 anos, até

alunos. Por aquilo que me apercebo diariamente, é extremamente importante o apoio dos avós aos seus netos. Na sua maioria, são eles que os transportam até aos ensaios, devido, em muitos casos, à impossibilidade dos pais conci-

à adolescência, 17 ou 18 anos. É impressionante a cadência desta aprendizagem. Foi um serão muito agradável, presenciado por muito público, composto maioritariamente por familiares e amigos destes

liarem os seus horários de trabalho. Uma palavra de gratidão para eles, assim como para os restantes familiares, e muito especial aos professores Liliana e David, os grandes responsáveis pelo sucesso da dança na nossa colectividade.

Entretanto, no dia 30 de Junho, sexta-feira, às 21h00, decorrerá no CRG a festa de final de ano das escolas de dança e de música. Manuel Carreira Rito

Assembleia Geral Ordinária Realizou-se no dia 27 de Maio a Assembleia Geral Ordinária do Centro Recreativo da Golpilheira, tendo como principal ponto de agenda a aprovação do Relatório da Direcção, Contas de 2016 e Parecer do Conselho Fiscal. Com início pelas 22h00, com cerca de duas dezenas de sócios presentes, começou pela apresen-

Não numerosa a participação

Parque de Merendas do Vale do Lena

Abertura da “época balnear” Após de devidamente preparado, o Parque de Merendas do Vale do Lena recomeçou a receber os seus almoços e petiscos, após um interregno de vários meses. Foi no passado dia 17 de Junho que abriram as “hostilidades” para este ano. A entrada não podia ter sido melhor: costeletas de borrego gre-

lhadas, acompanhadas de pão caseiro, saladas e diversas bebidas, onde a água não foi rainha. O almoço, para alguns, prolongou-se, como é apanágio destes encontros. Jogos de cartas, interrompidos aqui e ali para continuar a petiscar e a matar a sede. Nos intervalos, ainda havia tempo para dormir uma sesta.

Agora que foi retirado o pó às mesas e cadeiras, é conveniente que estes encontros não se interrompam. Venha o próximo e eu lá estarei, seja ou não convidado. Basta passar na estrada, para ver os sinais obrigatórios de paragem. MCR MCRito

LMFerraz

Contas do CRG aprovadas

“Tropa” dos petiscos volta a atacar

tação das contas pelo responsável da empresa que executa a contabilidade do CRG, Manuel Filipe. O exercício foi acompanhado por todos, através de um livrinho onde estava o resumo dos principais documentos. Depois de lidas e apesar de se encontrarem bem explicadas e elucidativas, houve naturais pedidos de esclarecimento,

aos quais se deu resposta convincente. De realçar, depois de vários anos a registar prejuízos, que o ano de 2016 apresentou um resultado positivo de 6.536,15 euros. As Contas, tal como o Relatório da Direcção e o Parecer do Conselho Fiscal foram colocados à votação e aprovados por unanimidade. MCR


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. educação .

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Município da Batalha financia educação

A autarquia da Batalha vai oferecer no próximo ano lectivo os manuais escolares aos alunos dos 5.º e 6.º anos da rede pública concelhia, uma medida aprovada por unanimidade pelo executivo e que decorre do reforço de competências assumidas pela Câmara Municipal na área da Educação. Após esta oferta de manuais do 1.º ciclo pelo Ministério da Educação, no ano transacto, o Município da Batalha pretende agora estender este apoio a mais 260 alunos dos dois anos escolares seguintes, estimando um investimento na ordem dos 35 mil euros. Na mesma linha, foi também decidido que os alunos do 1.º ciclo que receberam manuais escolares no início do presente ano lectivo não terão de os devolver. Estas decisões visam “apoiar, de forma concreta, as famílias de todo o Concelho, numa área de investimento considerada prioritária como é a educação”, refere o presidente da Autarquia, Paulo Batista Santos. E sublinha que esta aposta na “qualificação dos jovens tem sido uma constante, envolvendo a atribuição de diversos apoios relacionados com a acção social escolar, o pagamento de bolsas de estudo, ou mesmo a aquisição de equipamentos para as escolas”.

Câmara pede esclarecimentos ao Governo

Governo corta turmas no Colégio de São Mamede

O Ministério da Educação tornou públicas, no passado dia 30 de Maio, as condições de celebração de contratos de associação para o próximo ano lectivo, onde são evidentes as reduções de turmas em muitas escolas do sector privado e cooperativo. Uma delas é o Colégio de São Mamede, com indicação para a eliminação de turmas no 7.º ano de escolaridade, quando manteve três no ano transacto. De imediato, a Câmara Municipal da Batalha pediu esclarecimento sobre o assunto à secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, defendendo que “a resposta educativa no Colégio de São Mamede é essencial para a estabilidade da oferta” no Concelho, “com especial expressão na contratualização de formação continuada de turmas do 3.º ciclo do ensino básico”. Segundo nota do Município, será de manter, pelo menos, uma turma do 7.º ano, até porque “não há escolas alternativas de proximidade”, estando a da Batalha a 13 kms e a de Santa Catarina da Serra, já no concelho de Leiria, a cerca de 7 kms. Por outro lado, a Escola Básica e Secundária da Batalha está “em fase de arranque de obras de requalificação, (…) o que gera constrangimentos com a recepção de novos alunos”. Paulo Batista Santos, presidente da Autarquia, refere no ofício enviado que “a resposta educativa do Colégio de São Mamede é considerada necessária e integra o Plano Estratégico Educativo Municipal, documento aprovado pelo Conselho Municipal de Educação” e defende que “a confirmar-se esta decisão, ficará comprometido o desenvolvimento do projecto educativo municipal nos termos em que foi definido”.

MCRito

Manuais gratuitos até ao 6.º ano

Muitas crianças e pais na festa do ATL

Feira do Livro e dos ATL da Batalha

Leitura, animação e pequenada O Município da Batalha promoveu, entre os dias 25 e 28 de Maio, a 16.ª Feira do Livro da Batalha. Muitos visitantes passaram pela Praça Mouzinho de Albuquerque, junto ao esplendoroso Mosteiro da Batalha. Estiveram presentes as livrarias Afa’s, Americana, Boa Leitura,

Letras & Livros e ainda a Passos Livreiro Alfarrabista. Estas trouxeram até nós numerosos livros, para todos os gostos, incluindo várias novidades literárias. Neste certame se incluiu a 13.ª Feira dos ATL, que tem como objectivo dar a conhecer aos pais e encarregados de edu-

cação as actividades desenvolvidas durante o ano lectivo nas diversas escolas do concelho. Não faltou muita animação, para gáudio dos mais pequenos, mas que os adultos também gostam. MCR

Apoio às famílias com filhos em idade escolar

ATL mantém preços baixos e estende-se a Agosto A Câmara da Batalha decidiu manter a redução do valor das comparticipações familiares do serviço municipal de Actividades de Tempos Livres (ATL) dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico e dos jardins-de-infância da rede pública do Concelho. Este programa de apoios às famílias com filhos em idade escolar representou, em 2016, um investimento global de 225 mil

euros, abrangendo cerca de 300 crianças, adianta o Município, que aprovou, ainda, a sua extensão ao mês de Agosto. Pretendese, assim, “proporcionar respostas de qualidade e acessíveis a todos os alunos”, também no período do Verão, em que muitos pais não podem estar de férias para cuidar das suas crianças. Segundo nota da autarquia, “as comparticipações familiares

médias mensais por criança representaram 36,20 euros para os alunos que frequentam os jardins-de-infância e de 48,80 euros para os do 1.º ciclo”. A sua definição obedece a critérios legais e à procura de que sejam economicamente suportáveis pelas famílias, “uma vez que se trata de uma resposta essencial para a nossa comunidade escolar”.

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. sociedade .

Junho de 2017

Batalha aprova voto de pesar e faz minuto de silêncio

MCR

A Câmara da Batalha aprovou por unanimidade um voto de pesar e solidariedade com todos os afectados pelos incêndios de Pedrogão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, e homenageou o empenho dos bombeiros e demais entidades envolvidas no combate aos fogos. Lembrando a dimensão da tragédia, sobretudo pela perda de vidas humanas, a autarquia “dirige o seu profundo pesar a todas as famílias que o fogo enlutou e uma palavra de encorajamento e solidariedade a toda a população afectada, nomeadamente aqueles que são agora forçados a refazer, nas suas casas e nos seus negócios, toda uma vida de trabalho”, refere o texto. A nota de pesar manifesta a solidariedade inter-municipal com Pedrogão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera

Paulo Cunha/LUSA

Município solidário com vítimas dos incêndios

Apoio da Câmara Municipal

120 mil euros aos Bombeiros da Batalha Segundo nota do Município, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha vai receber este ano 120 mil euros de apoio financeiro, sendo 60 mil euros para despesas de funcionamento, designadamente no que respeita à manutenção do dispositivo de protecção civil, 30 mil euros para a comparticipação ao investimento, e outros 30 mil euros para assegurar a Equipa de Intervenção Permanente, conforme determinado por lei. Este apoio financeiro demonstra “a importância que a autarquia atribuiu a esta associação, em particular ao seu corpo de bombeiros, que prestam serviços essenciais à população local”, refere o presidente, Paulo Batista Santos. Reconhece-se, assim, o serviço de manifesto interesse público prestado pelos Voluntários da Batalha a todo o Concelho, nomeadamente, pela “salvaguarda das missões ligadas à protecção de pessoas e bens” e garante-se o seu regular funcionamento.

Três candidaturas a fundos comunitários

Câmara vai buscar 100 mil euros

Muitos perderam tudo o que tinham

e termina com a “homenagem a todos os que se empenharam no combate às chamas e auxiliaram no esforço de socorro às vítimas, aos cidadãos anónimos, bombeiros, forças de segurança, forças armadas, autoridades nacionais, distritais e locais”. O Município da Batalha asso-

ciou-se, ainda, ao minuto de silêncio que foi promovido, a nível nacional, às 13h00 do dia 21 de Junho. Autarcas e funcionários juntaram-se na escadaria dos Paços do Concelho em homenagem às vítimas desta catástrofe, uma das mais graves dos últimos anos em Portugal.

Entidades coordenam serviço de assistência

Autarquias e misericórdias da Batalha e Porto de Mós

Distribuição coordenada de alimentos às famílias carenciadas Decorreu nas instalações da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, no dia 29 de Maio, a assinatura de um protocolo que visa operacionalizar a distribuição dos alimentos às famílias carenciadas nos concelhos da Batalha e de Porto de Mós, de acordo com o Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas

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Mais Carenciadas (FEAC). Este assenta na gestão partilhada entre as instituições envolvidas nesta importante resposta social. Este vai ser um trabalho efectuado em conjunto pelas Câmaras Municipais e pelas Misericórdias da Batalha e de Porto de Mós, para possibilitar e garantir uma eficaz partilha

na distribuição de alimentos aos mais carenciados. No total, serão apoiados mais de 222 pessoas, sendo assumida pelas autarquias a aquisição de viaturas com equipamentos de frio, capazes de garantir o transporte e as condições necessárias à boa qualidade dos alimentos e seu fornecimento. MCR

A Câmara da Batalha viu aprovadas três candidaturas a fundos comunitários que ultrapassam os 100 mil euros de incentivo a fundo perdido, em áreas como a qualificação turística, a protecção do ambiente e o fomento de redes de cooperação internacional. No campo do turismo, a autarquia candidatou-se ao Programa de Apoio à Valorização e Qualificação do Destino, tendo submetido o projecto “Batalha – On”, que disponibilizará no centro histórico da vila a internet sem fios gratuita. O projecto prevê ainda o desenvolvimento de uma aplicação móvel destinada à qualificação da experiência turística, com conteúdos em diversos idiomas e ferramentas online para a promoção do território e da região. Ao ministério do Ambiente foi remetida uma outra candidatura ao Programa Fundo Ambiental, para a aquisição de viaturas e outros equipamentos a energia eléctrica para os serviços municipais. Uma última candidatura, submetida ao Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal, no âmbito do Interreg – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, visa a promoção das relações económicas e a implementação de mecanismos de protecção civil e do meio ambiente. “São apoios significativos em áreas consideradas prioritárias para o executivo camarário e um estímulo para a concretização dos diversos projectos”, refere Paulo Batista, presidente do Município, em nota de imprensa.

Conselho da Região Hidrográfica do Centro na Batalha

Despoluição do Lis é urgente

O auditório municipal da Batalha acolheu, no passado dia 21 de Junho, o Conselho da Região Hidrográfica do Centro (CRH), órgão de consulta e apoio da Agência Portuguesa do Ambiente, em matérias relacionadas com os recursos hídricos para as bacias hidrográficas integradas nas respectivas áreas de jurisdição. Participaram na sessão diversos representantes dos ministérios do Ambiente e da Agricultura, bem como de outros organismos da administração pública, instituições de ensino superior e autarcas. Entre outros pontos em agenda, foi analisado o processo de despoluição da bacia hidrográfica do Lis e a construção da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES). Segundo nota de imprensa emitida pelo Município da Batalha, este tema obteve “grande consenso, atendendo à sua importância ambiental para a região, ficando expressa a urgência no desenvolvimento do processo de construção da ETES.


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. desporto .

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Jornal da Golpilheira Junho de 2017

Veteranos do CRG organizaram

Realizou-se no passado dia 10 de Junho o Torneio da Amizade, anualmente promovido pela equipa de Veteranos do CR Golpilheira. Para além da equipa anfitriã, participaram também as equipas do Clube Recreativo de Carvide e do Centro Escolar Republicano Tenente Valdez. O objectivo deste torneio não é conquistar troféus, mas sim conquistar novos amigos. O primeiro jogo começou mais ou menos à hora marcada, para não haver atrasos para o almoço. Cada equipa disputou dois jogos de 60 minutos, divididos em duas partes. A equipa do Tenente Valdez venceu os dois que realizou, a Golpilheira venceu um e perdeu outro e a equipa de Carvide perdeu os dois. Apesar de ter o seu início às 09h30, já havia muito calor. Houve necessidade de regar o sintético por duas vezes. Para combater este calor, para além de água (pouca), tínhamos a máquina de imperial,

Equipa do CRG

Golpilheira acolhe 14.ª edição, organizada pela Demó

Torneio de Futsal Município da Batalha Está a disputar-se até 7 de Julho, no Pavilhão da Golpilheira, o habitual Torneio do Município, organizado anualmente pelo vencedor da edição passada, com a colaboração da Câmara Municipal. Com a participação de 16 equipas masculinas e 2 femininas, representantes das várias colectividades do Concelho, a organização deste ano compete à colectividade da Demó, da freguesia de São Mamede. As equipas estão distribuídas por duas séries, conforme abaixo indicamos: SÉRIE A - Centro Recreativo da Rebolaria, Casa do Povo do Reguengo do Fetal, Centro Recreativo dos Pinheiros, Centro Recreativo J. I. da Demó, Centro S. C. Recreativo das Brancas, Sociedade Recreativa Relvense, Centro Recreativo da Golpilheira e C. C. R. Quinta do Sobrado e Palmeiros. SÉRIE B - Rancho Folclórico Penedo, Associação Recreativa Amarense, Centro R. Desportivo da Torre, U. C. Recreativa de Santo Antão, Associação Recreativa Batalhense, A. C. Recreativa da Calvaria de Baixo, Casa do Benfica da Batalha e A. C. D. R. Casal de São Mamede. Resultados até ao fecho desta edição: 12-06

pronta a trabalhar, gerida pelo nosso veterano Barroca. Não faltaram também as habituais bifanas, muito bem temperadas, como é apanágio dos seus confeccionadores. Os jogos entre todas as equipas foram duma correcção exemplar. As equipas e os seus jogadores respeitaram-se sempre, perante qualquer situação, os seus colegas de “profissão”. Estiveram presentes quatro equipas exemplares, contando também com a da arbitragem. Após o último jogo, reunimo-nos à volta das bifanas, máquina de imperial e outras bebidas. O acampamento foi levantado antes da hora prevista, uma vez que as sandes esgotaram, ao contrário da cerveja. Partimos em direcção à nossa Sede, onde nos esperava um porco assado no espeto, acompanhado com arroz de feijão, saladas, pão caseiro e outros. No salão de festas da nossa Associação, Vítor Cruz, director

Rebolaria – 2/Brancas – 2 Pinheiros – 4/Golpilheira – 2 Reguengo do Fetal – 0/Relvense – 4 Quinta do Sobrado – 3/Relvense – 2 (femininos)

13-06

Demó – 4/Quinta do Sobrado – 0 Rancho Folclórico Penedo – 3/A. R. Batalhense – 3 Santo Antão – 1/Casal de São Mamede – 21

14-06

Torre – 5/Casa Benfica da Batalha - 3 Amarense – 8/Calvaria de Baixo – 2 Golpilheira – 1/Demó – 2 Relvense – 2/Pinheiros – 2 Brancas – 2/Reguengo do Fetal – 1 Quinta do Sobrado – 3/Rebolaria – 0 Rancho Folclórico Penedo – 5/Casal de São Mamede – 1

MCR

15-06

Veteranos do Centro Escolar Republicano Tenente Valdez

MCR

MCR

Torneio da Amizade com Carvide e Tenente Valdez

Veteranos do Clube Recreativo de Carvide

16-06

Calvaria de Baixo – 2/Torre – 3 Casa Benfica da Batalha – 3/Santo Antão – 1 A. R. Batalhense – 0/Amarense – 5 Pinheiros – 4/Reguengo do Fetal – 1

19-06

Reguengo do Fetal – 0/Rebolaria – 5 Demó – 0/Relvense – 1 Pinheiros – 3/Brancas – 5

20-06

Quinta do Sobrado – 3/Golpilheira – 1 Torre – 3/A. R. Batalhense – 4 Santo Antão – 2/Calvaria de Baixo – 13

21-06

Casa do Benfica da Batalha – 0/Casal de São Mamede – 9 Amarense – 1/Rancho do Penedo – 3 Relvense – 4/Golpilheira – 0

dos Veteranos, agradeceu a presença de todos e informou que fizessem de conta que estavam em suas casas. Não faltou também a respectiva sopa, os doces e café. Foi uma tarde de convívio que a todos contagiou. O tempo passava sem se dar por isso, tal era o bom ambiente vivido. No entanto, as equipas convidadas tinham de regressar às suas casas. Foi nesta altura que Victor Cruz agradeceu uma vez mais a presença de todos, neste grande dia de convívio. Aproveitou para entregar as lembranças, todas iguais, apenas com as inscrições diferentes: 1.º lugar, 2.º lugar e 3.º lugar, respectivamente. Os dirigentes de ambas as equipas convidadas foram unânimes em realçar a forma como foram recebidos e tratados. Também afirmaram que pretendiam retribuir da mesma forma, aquando da nossa visita a estas duas equipas. Manuel Carreira Rito


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. entrevista desporto .

Junho de 2017

Futsal Feminino Júnior

Taça Nacional a correr bem Golpilheira-3 / Benfica-0 A equipa de Futsal Feminino Júnior do CR Golpilheira recebeu o Benfica, no passado dia 28 de Maio, para o 4.º jogo da fase de apuramento para a Final Four da Taça Nacional. Dos três jogos que faltavam, não podíamos perder nenhum, sob pena de não conseguirmos atingir os nossos objectivos. No jogo em Lisboa, tínhamos perdido injustamente por 2-1. As nossas jogadoras entraram de forma a resolver o jogo o mais breve possível. Foram criando oportunidades atrás de oportunidades, mas a bola não entrava. Uma vez que as avançadas não marcavam, teve de ser a nossa guarda-redes, Diana, a obter o nosso primeiro golo, ainda na primeira parte. Foi num remate de baliza a baliza, com uma nossa atleta, sem falta, a dificul-

tar a visão à guarda-redes do Benfica. Fomos para o descanso com a vantagem mínima. Era necessário marcar mais golos. Fomos à procura deles. O nosso domínio era total. Premiando este domínio, Inês obteve o segundo. Este golo veio tranquilizar ainda mais a nossa equipa. Desesperado, o treinador da equipa contrária colocou em prática a estratégia da guarda-redes volante. Não conseguiu os seus objectivos, já que uma sua jogadora, num atraso, fez um autogolo. Vitória folgada por três a zero, que veio moralizar ainda mais as nossas jogadoras para os últimos dois jogos. NSPombal-0 / Golpilheira-0 No dia 4 de Junho, a equipa do CRG foi defrontar o Núcleo Sportinguista Pombal. Não assistimos a este jogo, ficaram para

registo o empate sem golos, que deixava tudo em aberto. Na mesma jornada, o Sporting empatou também com o Benfica, pelo que dependíamos apenas de nós para alcançarmos a Final Four. Golpilheira-2 / Sporting-0 A última partida de qualificação foi disputada no dia 11 de Junho, no pavilhão da Golpilheira. Para não depender de ninguém, era obrigatório vencer este jogo. Iniciámo-lo muito bem, remetendo a equipa contrária para a sua defesa. No ataque, o Sporting era inofensivo. A iniciativa de jogo era toda nossa. Mercê deste domínio e de ataques bem planeados, Fabiana abriu o activo. A diferença mínima é sempre muito perigosa, mas fomos para o intervalo com esta preciosa vantagem. No segundo tempo,

a equipa forasteira ainda conseguiu equilibrar o jogo. No entanto, o controlo era nosso e o segundo golo só não apareceu mais cedo, por mera infelicidade das nossas jogadoras. Já perto do final, Beatriz Soares sentenciou o jogo, com um potente remate que levou a bola ao poste, levando-a a embater na guarda-redes e a entrar na baliza. Foi a loucura total. O Sporting já não tinha tempo para recuperar esta desvantagem. Pouco tempo depois, o árbitro deu por terminado o encontro. As jogadoras, equipa técnica, directores e apoiantes em geral vibraram com esta vitória. Acabavam de conquistar um feito inédito: a presença na Final Four, onde estão presentes as quatro melhores equipas de juniores do nosso país. Manuel Carreira Rito

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Equipas do CRG Futebol 11 Veteranos

10-06 – Torneio Amizade Golpilheira – 1/Carvide – 0 Golpilheira – 0/Tenente Valdez – 4 Tenente Valdez – 4/Carvide – 1 Próximos Jogos 24-06 - Tó Mané – Braga/Golpilheira

FUTSAL

Seniores Femininos - Apuramento Campeão

27-05 – Louriçal – 2/Golpilheira – 3 03-06 – Golpilheira – 5/Gondomar – 1 11-06 – Vermoim – 4/Golpilheira – 1 Próximos Jogos 24-06 – 18h00 – (Pavilhão nº. 2 da Luz) – Benfica/Golpilheira

Juniores Femininos - Taça Nacional Júnior A

28-05 – Golpilheira – 3/Benfica – 0 04-06 – N. Sportinguista Pombal – 0/Golpilheira – 0 11-06 – Golpilheira – 2/Sporting – 0 Próximos Jogos FINAL FOUR - Equipas participantes: Golpilheira, Sporting, Restauradores Avintenses, GCR Nun’Alvares. Esta Final Four terá lugar na Covilhã, nas instalações da Universidade da Beira Interior, nos próximos dias 23, 24 e 25 de Junho. Estas equipas jogam todas entre si. Dos resultados verificados sairá a vencedora da Taça Nacional. O sorteio foi realizado esta semana e ditou os seguintes jogos: 23-06 – Nun’Álvares/Sporting 23-06 – Golpilheira/R. Avintenses 24-06 – Sporting/Golpilheira 24-06 – R. Avintenses/Nun’Álvares 25-06 – R. Avintenses/Sporting 25-06 – Golpilheira/Nun’Álvares

MCR

Entrega das faixas de Campeãs Distritais Futsal Feminino Sénior

MCR

Participação modesta no campeonato nacional

Foto protocolar da equipa e entidades

Após o encontro com o Sporting, no dia 11 de Junho, foram distribuídas às atletas, treinadoras, directores e outros colaboradores da equipa do CRG as faixas de vencedor do campeonato distrital de futsal feminino. A cerimónia contou com a presença do

presidente do Município da Batalha, Paulo Baptista, do presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira, Carlos Santos, do director da Associação de Futebol de Leiria, António José, e do tesoureiro do CRG, Carlos Patrício. Também estas entidades receberam

uma faixa de campeão, pela colaboração prestada nesta conquista. Por fim, o director da AFL entregou à capitã de equipa a Taça Distrital. Foi indescritível a alegria patente nos rostos daquelas jovens, que viram assim premiado todo o esforço

ao longo de uma época desgastante. Parabéns a todos que contribuíram para mais este êxito do futsal feminino do CRG, muito especialmente, à treinadora Teresa Jordão, que está de alma e coração nestas conquistas. MCR

Golpilheira – 0/Restauradores Avintenses – 2 Este jogo corresponde à penúltima jornada da época 2016/2017, disputado no passado dia 17 de Junho. Ficou decidido ainda na primeira parte, com os dois golos marcados pela equipa forasteira. O encontro foi bastante equilibrado, decidido apenas em pequenos pormenores. Foi mais objectiva a equipa de Avintes, levando daqui os 3 pontos. A equipa do CRG tem tido uma prestação modesta, apesar da classificação em 3.º lugar para esta fase final. Em 15 jogos realizados, perdemos 12 e vencemos apenas 3. Diversos factores contribuíram para esta presença menos conseguida. Um plantel curto, que ficou cada vez mais reduzido com a lesão de várias atletas, foi uma das principais razões. Se pretendermos continuar a competir ao mais alto nível, o plantel tem de ser aumentado e renovado com mais valores, começando por promover atletas juniores, algumas das quais já demonstraram capacidades para enriquecer a equipa para a época 2017/2018.


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. página infantil .

Jornal da Golpilheira Junho de 2017

Olá a todos! Como é fim do ano, deram-nos 2 páginas para mostrarmos os nossos talentos!


Jornal da Golpilheira Junho de 2017

Jardim-de-Infância da Golpilheira

. pĂĄgina infantil .

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. eventos .

Jornal da Golpilheira Junho de 2017

Gala em frente ao Mosteiro no dia 29 de Julho Teve lugar no espaço “Vinho em Qualquer Circunstância”, na Batalha, no dia 8 de Junho, a apresentação da Gala Miss Portuguesa 2017, que se realizará, no Largo Infante D. Henrique, tendo como pano de fundo o majestoso Mosteiro da Batalha, pelas 21h30 do próximo dia 29 de Julho. Depois do sucesso da edição do ano passado, o evento está, assim, de regresso à Vila Heróica. Isidro Brites, responsável pela selecção das finalistas da Miss Portuguesa 2017, começou por informar que o processo é longo, passando por diversos locais emblemáticos do País. Vão participar 18 candidatas, a seleccionar no Continente e regiões autónomas da Madeira e Açores. Garantidas também nesta gala estão as representantes das comunidades portuguesas da África do Sul, França e Canadá. Rafael Freitas é o estilista escolhido para idealizar e confeccionar as roupas para os

MCR

Eleição da Miss Portuguesa regressa à Batalha

Miss Portuguesa 2016 participou na apresentação

desfiles das diversas candidatas. A apresentação vai estar a cargo de Ricardo Carriço, onde também participam diversos artistas. Cristiana Viana, coroada Miss Portuguesa 2016, na Batalha, irá passar o testemunho na próxima gala. Nesta apresentação, afirmou que o último ano mudou radicalmente a sua vida

e tem sido uma experiência que jamais esquecerá. Paulo Baptista, presidente do Município da Batalha, apresentou um filme da gala anterior, sublinhando o património batalhense. Lembrando que a Miss Portuguesa 2016 representou Portugal no Concurso Internacional de Beleza, Miss Mundo, levando longe a projec-

ção deste evento e do local onde se realizou, o autarca sublinhou que o regresso deste concurso à Batalha “gera nova oportunidade para divulgar a beleza local e do País”. Espera também que o Festival Pirotécnico, a realizar após a eleição, terá “de novo grande sucesso”. Marcou também presença

Pedro Machado, responsável pelo Turismo do Centro de Portugal, que destacou o facto de este evento permitir o “cruzamento do nosso território, que é muito rico em produtos e serviços, gastronomia e património, com estratégias inovadoras que potenciam o negócio turístico”. A tendência dos consumidores assenta cada vez mais na curiosidade por novas ofertas, pelo que deverá dar-se a conhecer “novos locais e novos espaços”, considerando que “a diversidade é muito importante para a escolha dos visitantes”. A segunda edição desta gala na Batalha é uma manifestação de confiança na autarquia, que, com a experiência obtida o ano passado, facilita a organização. “Vai ser uma grande festa, um grande evento, com muita matéria prima para a consolidação do Turismo”, concluiu este responsável. Manuel Carreira Rito

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E.N. 1 - N.º 67 Santo Antão 2440-053 BATALHA Tel. 244 767 923 Fax 244 765 330 E-mail: geral@itvm.com.pt

Zelamos pela sua segurança!


Jornal da Golpilheira

. eventos .

Junho de 2017

Exposição de 17 a 19 de Novembro

Rancho do CRG

DR

O melhor de Portugal chega a Londres Uma empresa de consultadoria britânica com direcção portuguesa, especializada na internacionalização de empresas, vai realizar de 17 a 19 de Novembro, em Londres, a “Portugal International Expo 2017”. Será uma exposição multissectorial que trará ao Reino Unido uma mostra dos melhores ingredientes que Portugal tem e que vão desde as magníficas oportunidades de investimento imobiliário, ideias inspiradoras de viagens através de uma visão genuína sobre turismo e o estilo de vida português, passando pelo que de melhor se faz mundialmente em matéria de mobiliário, têxteis, moda e calçado, sem esquecer a deliciosa gastronomia e os nossos excelentes vinhos. Este evento, que vem sendo preparado com o apoio institucional da AICEP desde Outubro de 2016, foi apresentado ao Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e, na presença de mais de três centenas de empresários portugueses radicados

Pavilhões do “ExCel London”

no estrangeiro, no 1.º Encontro dos Investidores da Diáspora, que se realizou em Sintra, em Dezembro do ano passado. A “Portugal International Expo 2017”, que conta com o apoio do Jornal da Golpilheira na divulgação, terá 3.000 m2 totalmente dedicados a Portugal e conta receber centenas de profissionais e milhares de visitantes no maior centro de exposições de Londres – o ExCel London. Esta exposição de três dias representará o melhor de vários sectores, atraindo empresas e profissionais, potenciando a internacionalização das empresas portuguesas para o Reino Unido, a exportação dos seus produtos, bem como a criação de novos rela-

Hospital de Dia de Psiquiatria

cionamentos B2B. Um dos dias será totalmente dedicado ao contacto com empresas e profissionais locais, donde se destaca a realização de diversas palestras com peritos portugueses e britânicos e acções de degustação de produtos das empresas expositoras. Aliando o facto de apenas em Londres já viverem mais de 100 mil portugueses e de neste momento se estimar estarem a residir no Reino Unido cerca de meio milhão de cidadãos do nosso país, com o facto de Portugal estar na moda e de ter sido recentemente classificado como 5.º País mais pacífico do Mundo, a “Portugal International Expo 2017” irá também abrir as portas ao público

durante um fim-de-semana, dando a possibilidade às empresas participantes de testar o mercado “in loco”, bem como – a um mês do Natal – efectuarem vendas directas ao “mercado da saudade” e ao crescente “mercado da curiosidade”. Neste momento estão já inscritas diversas empresas, firmadas várias parcerias com associações empresariais e industriais portuguesas, bem como com Câmaras Municipais. Estão já acordados diversos patrocínios e também assinados protocolos com Media Partners, o que permitirá uma maior abrangência da Exposição e que ajudará a impulsionar a imagem de Portugal no Reino Unido, em especial nesta cidade cosmopolita de Londres onde vivem certa de 12 milhões de pessoas com firmes hábitos de viajar para o estrangeiro diversas vezes por ano. Para inscrições empresariais e mais informações, consultar a página www. portugalinternationalexpo.com.

Comemoração do Dia da Família O dia 15 de Maio é o Dia da Família. Esta data relembra, nem que seja por um dia, a importância da família para cada um de nós. É no seio da família que devemos ter o maior apoio. Orientados pela equipa multidisciplinar do Hospital de Dia de Psiquiatria, elaborámos em conjunto a “Receita para uma Família Feliz”. Cada um dos utentes trouxe até ao nosso ginásio um ou mais familiares. Um dos objectivos era mostrar as actividades que executamos desde o início da frequência neste serviço, nas

quais todos participam. Tivemos a oportunidade de ver a projecção destas actividades, que mostrou aos nossos familiares algumas aptidões que eles desconheciam. Após a projecção teceram-se alguns comentários, nos quais foi realçado o trabalho desenvolvido neste complexo do Centro Hospitalar de Leiria, situado nos Andrinos, Pousos, o qual em muito contribui para uma recuperação mais rápida dos utentes. No final fomos convidados a passar pela cozinha para um pequeno lanche. MCR

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“As Lavadeiras do Vale do Lena” O rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira, participou este ano em diversos eventos, como um Festival das Sopas (11-02), os Cânticos da Quaresma na Batalha (26-03), uma actuação na FIABA (03-06), participação no Festival de Folclore em Pedrógão Pequeno – Sertã (04-06) e nos festejos da Santíssima Trindade na Batalha (10-06). Estão ainda agendadas as seguintes actuações: 01-07 – Festival de Folclore em Alcácer do Sal. 08-07 – Festival de Folclore em Tábua. 14 a 17-07 – 48.º aniversário do CR Golpilheira. 14-10 – Festival de Folclore da Golpilheira.

Em Porto de Mós

Festas de São Pedro O momento alto do calendário festivo do concelho de Porto de Mós chega com o São Pedro, cujas festas decorrem este ano entre os dias 29 de Junho e 9 de Julho. O programa oferece uma panóplia de actividades lúdicas, culturais e desportivas para todos os gostos e idades, sem esquecer os variados espectáculos musicais, com nomes tão sonantes como The Gift, Apartirtudo, Cuca Roseta, The Tricky Bastards + Dog, Quem é o Bob? – Tributo a Bob Marley, Caelum, Sangre Ibérico, Banda Red, Ala dos Namorados e Expensive Soul. As Festas de São Pedro são também sinónimo de gastronomia, de petiscos, de convívio entre amigos nas tradicionais tasquinhas, onde o cheiro dos coscorões quentinhos, acabados de fazer, aguça a gulosice daqueles que passeiam pelo recinto. Incluem-se, ainda, a Feira Franca, a Feira de Artesanato e a Exposição Auto, Comercial e Industrial.

Realizado em Santarém

Congresso das Testemunhas de Jeová As Testemunhas de Jeová vão promover o seu habitual congresso anual, de 7 a 9 de Julho, este ano com o tema “Não desista”. O congresso é realizado em vários países, sendo a sessão nacional no CNEMA, em Santarém. “A entrada do evento é gratuita e não são feitas colectas de dinheiro”, esclarece a organização em nota enviada ao Jornal da Golpilheira, referindo que “no ano passado, mais de 6.000 pessoas estiveram reunidas em Santarém, ultrapassando os 13 milhões em todo o mundo” e que “este ano ainda são esperadas mais”. O programa do evento é dividido em 52 partes e vai incluir discursos, entrevistas, vídeos curtos e um filme com o tema “Lembre-se da mulher de Ló”, repartido pelas três tardes do congresso. Com o convite à participação de toda a comunidade, Paulo Samuel Madureira, da organização comenta: “Os problemas que passamos podem tirar-nos a paz e alguns até pensam em desistir. O congresso deste ano vai ajudar não só a quem é Testemunha de Jeová mas também a todos os presentes. O programa promete dar-nos forças para continuar a perseverar e para lidar com os problemas da melhor forma possível”.


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Jornal da Golpilheira

. temas .

Junho de 2017

. Curiosidades do passado . #2

. museu de todos.

Por Joaquim Santos, jornalista e investigador

Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

DR

Peça do mês: Fósseis do Jurássico para tocar

Destacamos, neste mês, três peças que são o deslumbre de muitos visitantes no MCCB, em especial os mais jovens. Falamos de três fósseis do Jurássico Superior, que podem ser tacteados pelos visitantes: uma vértebra da cauda de um dinossáurio, um molde interior de um búzio e um caule de uma planta, que estão disponíveis na área que o museu dedica às Origens. As peças relacionam-se com uma longa vitrina que nos conta a história da região, desde o tempo em que o mar aqui chegava. Os fósseis que destacamos permitem uma melhor interpretação da evolução do território, facultando uma experiência sensorial única para todos. Para as pessoas cegas ou com baixa visão, estas peças, junto com outras expostas no museu, constituem uma experiência muito mais enriquecedora, que se complementa com a áudio-descrição (informação detalhada sobre a forma, a cor e a textura da peça incluída no áudioguia). Todas estas peças foram cedidas por empréstimo, valorizando, ainda mais, a participação e a presença da comunidade neste Museu. - Fóssil de vértebra da cauda de um dinossáurio (proprietário: Salvador Santos Carreira) – tem cerca de 150 milhões de anos e terá pertencido a um grande dinossáurio, que viveu na zona da Batalha. Seria um vertebrado pertencente ao grupo de vertebrados de quatro membros (tetrápodes). A maior parte dos dinossáurios extinguiu-se há cerca de 65 milhões de anos. No entanto, sobreviveu um grupo de pequenos dinossáurios que deu origem às aves actuais. Este fóssil formou-se por um

longo processo da mineralização, em que a matéria orgânica foi substituída por matéria mineral. - Fóssil de molde interno de um gastrópode (proprietário: Rui Louro) com cerca de 150 milhões de anos e descoberto em Rio Maior, representa um grande caracol marinho, provando-nos que esta região era coberta por mar. Este gastrópode tornou-se fóssil porque o espaço vazio do interior da concha foi preenchido por sedimentos marinhos. Alimentava-se de caranguejos e de outros moluscos. - Fóssil de pedaço de caule de uma gimnospérmica (proprietário: Salvador Santos Carreira) – também com cerca de 150 milhões de anos, este fragmento pertenceria a uma planta do grupo coníferas, de que fazem parte os pinheiros, os ciprestes e as araucárias. O fragmento do caule tornou-se fóssil através do enriquecimento em sílica na maior parte da peça. Apresenta tons avermelhados que se justificam pela presença de óxidos de ferro. Estes fósseis representam, pois, a riqueza de vestígios paleontológicos na nossa região. Para além dos que assinalamos, é também possível tocar num bloco de calcário com fósseis de ostras e apreciar outros fósseis de invertebrados, como lulas ou ouriços-do-mar e, claro, dos gigantes dinossauros que povoaram esta região. Reforça-se, assim, o convite para uma visita ao MCCB e a conhecer a diversidade geológica e paleontológica da Batalha, com a especial oportunidade de se poder tocar em peças originais.

Nos jornais de Leiria, do século XIX, vão surgindo notícias de interesse histórico do concelho da Batalha, algumas do lugar da Golpilheira. Por exemplo, a nível de tratamento estatístico, no ano de 1891, sobre o Convento de Santa Maria da Vitória, na Batalha, encontramos no jornal “O Districto de Leiria”: “Estatísticas dos visitantes ao monumento da Batalha, no anno de 1891: Adultos sexo masculino 2119; Adultos feminino 1363; Menores 177; Total 3659”. Estas e outras informações fazem a história do concelho da Batalha, retratam o povo e como se organizava e vivia. Apresentamos a seguir mais alguns exemplos:

A vinda da estação de telégrafo para a Batalha “Nova Estação - Devido a instancias do exmo. Sr. Govenador Civil d’este districto, a villa da Batalha vae possuir dentro em breve uma estação telegraphica. E’ um melhoramento importantissimo

que muito utiliza aquele concelho.” - Jornal “A Opinião”, edição de 21 de Julho de 1889. “Começou já a funcionar a estação telegraphica da vila da Batalha. E’ um importante melhoramento que o governo concedeu áquella villa, e que de ha muito se tornava indispensavel, visto ser o unico concelho do districto que não o possuia.” Jornal “O Districto de Leiria”, de 12 de Outubro de 188?.

A construção de uma estrada que liga Porto de Mós, Batalha e Marinha Grande “Algumas corporações e muitos habitantes dos concelhos de Porto de Moz e Batalha, bem como a Junta da Parochia da Marinha Grande, concelho de Leiria, acabam de representar ao governo de sua majestade, pedindo que seja construida uma estrada a macadam, que partindo de Porto de Moz, atravesse a ribeira do Lena e vá terminar na estação de caminho

de ferro de Torres, na Marinha Grande. (...)” - Jornal “Districto de Leiria”, de 27 de Fevereiro de 1887.

Golpilheira: “Anarchistas indigenas” “Amtonio, alfaiate, solteiro, Antonio Quatorze, viuvo e Antonio Paulino, solteiro, todos do logar da Golpilheira, freguezia da Batalha, andaram no dia 31 de julho ultimo a derrotar uma ceara de milho, de José Felippe Velho, de Maceirinha. Nada mais innocente! Não o entendeu porém assim José de Sousa Cardoso, do Arneiro, o qual tentou pôr cobro ao divertimento. O resultado foi apanhar tanta pancada como um tambor n’uma festa e ainda po cima uma navalhada em cada braço, ficando gravemente doente. Passou-se isto proximo do logar de Maceirinha, regressar da festa da Dobarbas.” - “O Districto de Leiria”, de 6 de Agosto de 1892.

. opinião . Mães As mães precisam, urgentemente, de orientação psicológica para promover a grande reflexão que o momento não exige, implora. O ser humano não tem educação emocional para participar, ao vivo, das convulsões sociais, porque a evolução, em ritmo acelerado, ultrapassa as condições de adaptação e conceitos podem se atropelar. Mulheres, quase meninas, estão, precocemente, com seus filhos nos braços, a maioria sem a mínima noção da responsabilidade. Sem emprego, inúmeras delas, na ilusão de conseguir recursos como trabalhadora diarista, procuram vaga na creche, que não existe, para o recolhimento desta criança que deverá ser educada por alguém que, na maioria das vezes, não sabe o que é educar. O círculo vicioso da desassistência põe em risco a formação do ser humano, capaz de atuar como sujeito e objeto das transformações que a humanidade reclama. O que a mãe precisa de saber para ajudar na educação do seu filho? Ele está encantado com esta Era da conexão. Até porque o homem de todas as eras sempre se esforçou para mover

este mundo e o outro para se comunicar. Vem conseguindo verdadeiros milagres e isto não tem limite! Então, desde pequenino, ajude a formar o espírito crítico da criança, oriente, supervisione, diariamente. É uma tarefa sistemática! A mãe não vai conseguir tirar das mãos das crianças os aparelhos cada vez mais modernos e abrangentes de comunicação. Ela consegue, sim, criar regras de uso e não é algo fácil. É um exercício diário que só dará resultados num grande mutirão: família; escola; igreja; juntos educando. Crianças obedecem a quem amam. Ufa! É um alívio saber isto. Não relaxe, elas obedecem, também, ao desconhecido misterioso que lhes impõe ordens. Crianças adoram mistérios. As crianças gostam de jogar com o desconhecido e, não orientadas pelas famílias, ou solitárias por longos períodos, enquanto os pais estão fora de casa, ficam embaladas na rede - web; ali, podem pesquisar sobre as novidades radicais, porque têm autonomia para decidir sobre como preencher o seu tempo. A liberdade infantil induz a atitudes eu-

fóricas, atiçam a curiosidade a novas sensações, e aí, inimigos anónimos podem entrar em ação. Cuidado! O índice de crianças que têm pensamento de suicídio é alto. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a morte por suicídio mata mais jovens do que o HIV em todo o mundo. O Brasil ocupa a 12.º posição na lista de países latino-americanos com mais mortes neste segmento. Atenção: “75% das crianças já viram imagens online que as perturbaram, segundo uma pesquisa da ONG britânica NSPCC. Fabricantes de computadores e revendedores deixam para os pais a tarefa de encontrar e instalar softwares que filtram material inadequado para crianças”. Mães, atenção. A luta atual para se equilibrar no fio esticado do circo da sobrevivência requer um planejamento singular na sua agenda. Não desanime, trabalhe em equipe, estabeleça regras de uso da Internet, use aplicativos e fique de olho nas crianças; sua prioridade! Bem usada a Internet é uma bênção. Ivone Boechat (Brasil)

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Jornal da Golpilheira

. temas .

Junho de 2017

.saúde.

. combatentes .

Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Ana Maria Henriques Médica Interna

A realidade social dos novos combatentes Os combatentes e as suas famílias sacrificaram-se muito, nem sempre ganhando o respeito devido, e muito menos os recursos necessários para poderem viver uma vida produtiva e saudável. Trata-se de um grupo social com grandes pontos fortes, incluindo resistência, perseverança, coragem e habilidades críticas de resolução de problemas, mas que não os impede de enfrentar desafios significativos e complexos. Dos conflitos anteriores à guerra moderna de imposição e manutenção de paz, como a Guerra Colonial, os militares que sofreram traumas físicos e mentais graves, muitas vezes não sobreviveram o tempo suficiente para lidar com as repercussões desses eventos, nem tiveram o apoio ou preocupação das entidades, na maior parte dos casos, por simples amnésia política, muito útil ao descartar de responsabilidades. Não obstante o agravamento dos custos da assistência na doença, quando o seu carácter gratuito deveria ser o benefício mínimo a garantir pelo Estado aos que obrigou a treinos incomuns para estarem prontos, física e psicologicamente, e os deslocou para longe das suas famílias ao serviço da pátria. Como é natural, com os avanços na tecnologia médica e armadura corporal, cada vez mais combatentes sobrevivem a situações que teriam levado à morte

em guerras anteriores. Além disso, as missões tornaram-se mais comuns, os mesmos combatentes repetem missões com frequência e em vários Teatros de Operações e por vezes os intervalos entre a projecção de forças são apenas o tempo de preparação em território nacional para a nova missão. O stress acumulado durante as múltiplas experiências militares pode mudar ao longo da vida do combatente. Com o aumento da exposição ao stress de combate, principalmente no Afeganistão, equiparável ao das ex-colónias, os combatentes podem regressar com problemas de saúde mentais e comportamentais, de que não se apercebem de momento, mas que por falta de acompanhamento poderá vir a ter consequências com sequelas graves no futuro. Os casos vão aumentando, sem, no entanto deles se darem conta, pois os participantes em missões externas regressam, vão passando à reserva e à situação de reforma, e é aí, com a falta de ocupação, que se começam a manifestar, não só pelos traumas que possam vir a surgir, mas também pelos índices de carência económica causada pela incerteza nas regalias, que deixaram de ser certas, e lhes foram mesmo sendo retiradas. Neste rol enquadram-se também os militares em regime de contrato que, após terminarem o seu período máximo de permanência nas fileiras, passam

à disponibilidade, ficando exclusivamente a seu cargo a própria inserção, reforce-se, desacompanhada na vida civil, nem sempre conseguindo novo emprego, o que conduz a situações de pobreza extrema, agravando ainda mais os problemas psicológicos. É aqui que intervêm as direcções e voluntários dos vários núcleos da Liga dos Combatentes, espalhados pelo território nacional, na identificação e reencaminhamento dos casos para as suas valências, os Centros de Apoio Médico, Psicológico e Social. Para além dos serviços específicos que fornecem, os CAMPS têm a oportunidade, deslocando-se também às sedes dos núcleos, de instruir os mesmos, sobre como responder às necessidades das populações militares e famílias. Com esta preciosa ajuda, direcções e voluntários, poderão intervir directamente na reposição do normal percurso de vida, tanto social como psicológico, de tão honrosos homens e mulheres que um dia juraram defender a sua Pátria e os seus concidadãos, sem excepção, com o sacrifício da própria vida. Não deixemos que os nossos combatentes sejam diluídos num grupo social que ao deixar de ser necessário, passe a um incómodo político. Não esqueçamos os nossos combatentes. No mínimo, eles são tão portugueses e cidadãos como qualquer um de nós.

. alerta . População portuguesa volta a diminuir De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, “em 2016, Portugal manteve um saldo natural negativo situado em -23.409”(nascimentos menos óbitos). Desde que não há renovação de gerações em Portugal, existe um défice superior a um milhão e quatrocentas mil crianças em Portugal, que não é compensado, desde 2010, pela imigração. A APFN apela à urgência na implementação de políticas de família estáveis e transversais que possibilitem aos portugueses cumprirem o seu desejo de ter filhos (segundo o estudo de fecundidade do INE, esse

desejo situa-se nos 2,3 filhos), bem longe do que se verifica na realidade. A trajectória de ligeira subida nos nascimentos tem mostrado que pequenos sinais possuem resultados, mas é necessário que estes sinais se reforcem pois estamos ainda muito aquém do potencial existente. A APFN lamenta que Portugal seja um dos países da Europa com menor despesa pública de apoio a famílias com filhos, em termos de medidas de correcção fiscal, equipamentos, serviços e apoios financeiros directos. É para nós evidente que muitos problemas que o País atravessa se

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resolveriam com o desejado aumento da natalidade, que tem sempre como consequência uma dinâmica global de crescimento. Lamentamos profundamente que o foco governativo não incida sobre esta questão essencial e no compromisso sério do Estado com os cidadãos e as suas famílias. Pois é evidente que sem nascimentos em Portugal e uma aposta clara nas políticas de família a sustentabilidade do País fica completamente comprometida, a todos os níveis. Ass. Portuguesa de Famílias Numerosas

Ensino Secundário (15-18 anos) Entre os 15 e os 18 anos, o adolescente deve recorrer ao centro de saúde, pelo menos uma vez, para efectuar uma consulta de vigilância. Após os 18 anos, termina o programa de vigilância de saúde infantil e o eventual acompanhamento pela equipa de Pediatria. Nesta fase da adolescência, a independência é cada vez maior e a responsabilidade atribuída pelas acções deve corresponder a esta independência. O jovem adolescente é capaz de organizar o seu dia-a-dia, de decidir os tempos de estudo e descanso e as actividades que quer ou não realizar. Aqui, os pais devem promover um papel activo na tomada de decisões do foro familiar e individual, encorajando-os a pensar em soluções, em vez de lhes providenciar respostas. As tomadas de decisões devem ser em conjunto, chegando a um consenso entre os objectivos dos pais e do adolescente e exigindo o cumprimento da decisão. O fim do ensino obrigatório (12.º ano) implica uma tomada de decisão muito importante para o jovem: o ingresso no ensino superior ou no mundo do trabalho. Estas não são as únicas opções (trabalhador-estudante; ano sabático; etc.) e qualquer decisão pode ser alterada, mas esta deve ser tomada pelo jovem dentro do seio familiar. Qualquer opção é válida e pode não corresponder às expectativas dos pais, mas deve ser mostrada confiança ao jovem na sua decisão. Nesta fase de vida, o corpo e as suas formas assumem extrema importância. A família deve estar alerta para desajuste na alimentação (por defeito ou por excesso) e para comportamentos menos assertivos em relação à percepção do corpo. Uma alimentação adequada e a prática de exercício físico estabelecem o equilíbrio desejado e que está na base de uma vida adulta longa e saudável. Os jovens adolescentes estão ávidos por diversão e por experiências

novas. Assim, estão também mais expostos a riscos devido a comportamentos negligentes e a pressões dos amigos. Estes assuntos devem ser tema de conversa nas família e os adolescentes devem entender as possíveis consequências de algumas aventuras menos adequadas. Temáticas importantes são o consumo de álcool, tabaco e outras substâncias, a segurança rodoviária, a violência na escola, a segurança nas experiências radicais, entre muitas outras. Nesta altura da vida, a descoberta da sexualidade é uma fonte de preocupação para os adolescentes e para os pais. Conversas abertas, sem julgamento e com garantia de compreensão são fulcrais para uma descoberta saudável e protegida por parte do adolescente. Infelizmente, são cada vez mais os casos de violência nos namoros, por isso, o adolescente deve ter presente que o respeito é essencial numa relação. Os adolescentes têm muitas capacidades, ideias e ideais. Assim, eles devem ser estimulados a participar em actividades de voluntariado, cidadania, associativismo e até política. Desta maneira, muitos podem descobrir onde se sentem melhor e onde se vêem no futuro, além de deixar uma marca bem profunda na personalidade destes adolescentes. Na consulta médica, todos estes temas são abordados e reforçados, mas a base deve ser construída no dia-a-dia. Na escola, existem algumas disciplinas onde as conversas giram à volta desta temática, mas o exemplo que é vivido em casa tem mais impacto do que qualquer informação fornecida na escola. Assim, esta fase de vida, onde pode também terminar a convivência diária com o estudo longe de casa, deve ser principalmente carinhosa, pois uma infância feliz com limites bem definidos, com muito amor e estímulo para a autonomia está na base de jovens saudáveis e responsáveis pelo seu futuro. pub

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Jornal da Golpilheira

. institucional .

Junho de 2017

Centro Recreativo da Golpilheira Relatório da Direcção e Contas de 2016

1 – Introdução No dia cinco do mês de Março do ano de mil novecentos e sessenta e nove, um conjunto de pessoas residentes na Golpilheira decidiram fundar o Centro Recreativo da Golpilheira, tornando-se seus associados. Aos vinte dias dos mês de Agosto de mil novecentos e oitenta, por escritura pública lavrada no Cartório Notarial da Batalha, a associação consignou os estatutos pelos quais se veio a reger, através de uma alteração aprovada pela Assembleia Geral, conforme a acta número treze do dia dezoito de Janeiro de mil novecentos e oitenta. Aos trinta dias do mês de Setembro do ano de mil novecentos e noventa e dois, por despacho do Sr. Primeiro Ministro, expresso no Diário da República número duzentos e trinta e nove do dia dezasseis de Outubro de mil novecentos e noventa e dois, a associação foi declarada de utilidade pública. Aos vinte e dois dias do mês de Julho de mil novecentos e noventa e oito, a Associação do Centro Recreativo da Golpilheira registou-se na Conservatória do Registo Comercial da Batalha como Instituição de Utilidade Pública. Na mesma data procedeu ao registo dos seus fins sociais, composição dos órgãos de gestão e de representação. O Centro Recreativo da Golpilheira tem como finalidade a promoção do bem-estar das suas populações, nos seus múltiplos aspectos, em especial na protecção social da saúde, da velhice e da invalidez dos habitantes com residência permanente na freguesia da Golpilheira e lugares limítrofes, integração social e comunitária de todos os indivíduos, promoção cultural, desportiva e recreativa, desenvolver esforços com vista ao equilíbrio ambiental e paisagístico da região, promover a formação profissional de qualificação, reconversão, aperfeiçoamento ou especialização com vista ao aumento da qualidade de vida dos trabalhadores e a sua realização profissional e humana, promover a investigação, divulgação e preservação dos elementos históricos e sócio - culturais referentes à Golpilheira e zonas limítrofes.

2 – Actividades Sócio-Culturais e Desportivas Ao longo do exercício de 2016, o Centro Recreativo da Golpilheira, conjuntamente com a colaboração dos seus associados, desempenhou diversas actividades de carácter sócio-cultural e desportivas. Todas as secções inerentes ao Centro Recreativo da Golpilheira participaram de bom grado nas actividades, sendo de destacar as seguintes: Aniversário do Clube Semana Cultural Tasquinhas/Fiaba T.T. – Todo Terreno Carnaval O Centro Recreativo da Golpilheira é composto pelas seguintes secções: Bar Futsal Veteranos Escola Música Jornal Rancho Folclórico

Sociedade Inserção (Restaurante) Escolas de Futebol Direcção Escritório Merecem especial realce os projectos em curso no CRG, que trarão à nossa coletividade um acréscimo no seu dinamismo e também assim um acréscimo no seu já riquíssimo património humano, cultural e social. Somente o bom empenho de alguns associados e membros dos órgãos sociais contribuiu para satisfazer compromissos e colmatar necessidades que foram surgindo. Antes de iniciar a exposição de resultados deste relatório, seguem algumas considerações que não se podem descurar, para melhor compreensão do que expomos. - Os gastos e rendimentos foram repartidos (conforme mapas em anexo) em função dos rendimentos próprios de cada uma das secções; - As depreciações estão processadas segundo o método das quotas constantes à taxa mínima; - O inventário encontra-se valorizado ao custo de aquisição.

3 – Actividades Financeiras 3.1 - Resultados Líquidos do Período Análise dos Resultados por Secção: Centros de Custo

Bar Futebol 11 Futsal Veteranos Escola Música Jornal Rancho Folclórico Festa Aniversário Semana Cultural Sociedade de Inserção Tasquinhas Escolas de Futebol T.T. Carnaval Direcção/Escritório Festa Natal Crianças Imposto s/ Rendimento Total

RLE (€)

1 457,15 € 0,00 € 1 668,02 € 681,13 € 6 008,35 € 2 014,98 € 408,17 € 3 392,78 € 963,19 € -16 451,01 € 5 658,92 € 5 243,60 € 3 835,97 € 307,55 € -8 261,04 € 0,00 € -391,61 € 6 536,15 €

3.2 - Rendimentos e Ganhos O Centro Recreativo da Golpilheira gerou um total de rendimentos e ganhos no valor total de 440.452,20€, oriundos das atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2016 em todas as secções. A repartição do tipo de rendimentos obtidos encontra-se conforme os pontos seguintes, tendo sempre o comparativo com o período homólogo de 2015. a) Vendas Jornal Bar Restaurante Total

2016 2015 20 859,12 17 494,26 60 401,06 54 481,13 242 207,45 227 354,79 323 467,63 299 330,18

Comparativamente com o período anterior, registou-se um acréscimo generalizado de 8,06 % nas vendas de todas as secções. b) Outros Rendimentos e Ganhos - Rendimentos Suplementares Serviços Sociais Aluguer Equipamentos Outros Total

2016 82,72 6 600,00 3 121,31 9 804,03

2015 68,32 6 600,00 607,06 7 275,38

Os rendimentos suplementares ascendem a 9.804,03 €, sendo na sua larga maioria respeitantes a aluguer de salas, à semelhança do período homólogo.

- Descontos de Pronto Pagamento Obtidos Jornal Veteranos Festa Aniversário Total

2016 0,00 0,00 0,00 0,00

2015 2,84 0,12 150,00 152,96

- Rendimentos e Ganhos em Investimentos não Financeiros Subsídios investimento Comp. Resc. Contrato Quotas Receitas Eventos Diferença de impostos Recebimento Seguros Total

2016 872,90 229,67 1 931,36 66 833,19 95,52 689,18 70 651,82

2015 872,90 0,00 2.153,09 62.634,17 0,10 0,00 65.660,26

Relativamente a estes rendimentos, destacam-se as receitas obtidas de eventos efetuados durante ambos os anos. - Donativos Junta Freg. Golp. Câm. M. Batalha Junta Freg. Reg. Fetal Junta Freg. S. Mamede Fed. Port. Futebol Ent. Privadas Total

2016 964,00 26 757,00 200,00 0,00 1 614,30 6 986,70 36 522,00

2015 1 050,00 17 898,00 0,00 100,00 1 533,30 2 794,90 23 376,20

Os donativos foram realizados por diversas entidades a algumas secções do Centro Recreativo da Golpilheira, conforme consta nos mapas acima. Na sua totalidade, os donativos revelam um acréscimo de 56,24 %, face ao valor registado no período anterior 3.3 - Gastos e Perdas Por sua vez, o Centro Recreativo da Golpilheira no desenvolvimento de todas as suas atividades, distribuídas pelas diversas secções, incorreu em gastos inferiores aos verificados no período anterior. a) Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas regista um valor superior ao verificado no período anterior. Este gasto representa 39,20 % do total dos gastos da Associação. b) Fornecimentos e Serviços Externos 2016 2015 6 917,35 6 232,59 Subcontratos Serviços Especializados Trabalhos Especializados 4 140,00 5 999,78 0,00 200,00 Public. e Propaganda 0,00 0,00 Vigilância e Segurança 3 088,00 2 410,00 Honorários 7 875,68 6 894,70 Conserv. e Reparação 1 651,51 1 243,00 Serviços Bancários Materiais Ferramentas e Utensílios 5 961,32 2 790,63 1 740,02 1 730,78 Material de Escritório 0,00 0,00 Livros e Doc. Técnica 771,42 565,41 Artigos para Oferta Outros 915,76 777,21 Jornais/Revistas/Imp. 0,00 0,00 Pneus Energia e Fluídos 16 193,21 17 140,03 Electricidade 917,24 0,00 Combustíveis 623,57 510,85 Água Desloc., Estadas e Transp. Deslocações e Estadas 11 831,00 2 473,74 0,00 3 002,72 Transportes de pessoal Serviços Diversos 0,00 0,00 Rendas e Alugueres 5 005,66 4 127,07 Comunicação 2 399,47 3 380,39 Seguros 25,00 25,00 Contencioso e Notariado Limp., Higiene e Conforto 4 532,46 1 854,18 6 772,55 6 795,85 Outros Fornecimentos Total 81 361,22 68.153,93

Esta rubrica de F.S.E. regista um acréscimo de gastos de 19,38% face a 2015, manifestando-se mais significativamente, ao nível das deslocações e estadas, de ferramentas e utensílios e de limpeza, higiene e conforto. c) Gastos com o Pessoal   2016 Remunerações do Pessoal 62 499,49 Vencimentos 643,48 Subsidio Férias 5 931,59 Subsidio Natal 1 790,58 Férias não gozadas 0,00 Ajudas de Custo 15 423,97 Prémios 5 256,07 Subsidio Refeição Comp. Ut. Viat. Própria 1 948,64 0,00 Rescisão Contrato 17 823,01 Enc. s/ Remunerações 1 825,73 Seguros AT, DP e Outros 377,00 Outros Gastos c/ Pessoal Total 113 519,56

Evolução do Activo Corrente:

2015 70 585,72 6 968,46 5 783,46 0,00 0,00 13 241,83 5 295,10 2 214,00 0,00 19 421,29 1 517,74 375,00 125.402,60

Na rubrica de gastos com pessoal constase um decréscimo de 9,48%, derivado à rotatividade de pessoal. Este tipo de gastos representa 26,19% do total de gastos registados em 2015. d) Gastos de Depreciação e de Amortização 2016 27.408,89

2015 30.755,89

No período de 2016, a Associação incorreu em gastos com amortizações dos ativos fixos no montante de 27.408,89€, o que face a 2015 representa um decréscimo de 10,88%. e) Outros Gastos e Perdas 2016 2015   Impostos     IVA 50,11 70,77 Imposto Selo 32,00 32,00 Taxas 689,05 409,50 Outros 0,00 422,33 Correcções Rel. Ex. Ant. Donativos 0,00 1 000,00 Quotizações 480,79 1 312,37 Ofertas e A. Inventários 0,00 0,00 Insuf. Estim. p/ Impostos 204,91 0,00 Outros não especificados 2 793,50 2 533,10 Outras Entidades 36 043,90 35 078,53 Total 40 294,26 40 858,60

f) Gastos e Perdas de Financiamento 2016 981,04 0,00 981,04

Juros suportados Outros juros Total

2015 1.350,19 39,35 1.389,54

No final de 2016, o Centro Recreativo da Golpilheira apresenta gastos no total de 433.524,44 € e rendimentos de 440.452,20 €, o que desemboca num resultado líquido com valor positivo de 6.536,15€.

4 – Activo, Passivo e Fundo Social Seguidamente apresentam-se mapas que permitem apreciar a evolução dos investimentos realizados ao longo do período de 2016. Evolução dos Investimentos 2015/2016: 2015 Activos Fixos Tangíveis Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Equipamento Básico Equipamento de Transporte Equipamento Administrativo Outros Activos Fixos Tangíveis Amortizações Activo Fixo Tangível Activos Intangíveis Projectos de Desenvolvimento Amortizações Activo Fixo Intangível Investimentos Financeiros Participações Capital - Outros Métodos Outros investimentos financeiros Total de Activo Não Corrente

86 790,84 797 552,35 118 201,47 35 000,00 88 106,29 101 680,08 -712 560,93

2016

Variação

86 790,84 0,00 797 552,35 0,00 120 101,47 1 900,00 35 000,00 0,00 88 106,29 0,00 101 680,08 0,00 -739 969,82 -27 408,89

25 210,00 25 210,00 -25 210,00 -25 210,00

Durante o período de 2016, o C.R.G. efetuou investimentos em ativos, nomeadamente equipamento básico e em fundos de compensação de trabalho, pela contratação de pessoal.

0,00 0,00

249,40 249,40 0,00 340,00 414,16 74,16 515 110,10 489 675,37 -25 434,73

2015 5 658,37 15 925,14 3 464,18 14,18 989,91 4 924,73 3 735,31 34 711,82

Inventários Clientes Estado e Outros Entes Públicos Outras Contas a Receber Diferimentos (Seguros) Caixa Depósitos Bancários Total

2016 Variação 6 477,10 818,73 21 260,77 5 335,63 4 852,79 1 388,61 14,18 0,00 1 372,50 382,59 6 542,07 1 617,34 3 628,97 -106,34 44 148,38 9 436,56

Relativamente às rubricas que compõem o ativo corrente, nomeadamente as dívidas de terceiros, caixa e equivalentes, verificase um significativo decréscimo de 27,19 % face a 2015. Evolução do Passivo: Financiamento Obtidos Fornecedores Estado Outros Entes Públicos Outras Contas a Pagar Diferimentos (Subsídios Investimento) Total

2015 2016 Variação 128 839,97 117 219,56 -11 620,41 48 956,64 64 798,44 15 841,80 19 210,66 10 841,07 -8 369,59 132 992,01 115 478,79 -17 513,22 6 153,88 5 280,98 -872,90 336 153,16 313 618,84 -22 534,32

Como se constata pelo quadro acima, registou-se também uma diminuição do passivo de 6,70 % comparativamente com o exercício de 2015, que se verifica essencialmente ao nível dos Financiamentos Obtidos, EOEP e Outras dívidas a Pagar. Esta última, importa referir que é composta, na sua maioria, por valores que alguns Associados e membros dos Órgãos Sociais têm colocado à disposição do centro, como empréstimos particulares, de modo a fazer face a compromissos bancários e necessidades de tesouraria.

5 – Evolução Previsível da Associação A título de conclusão, espera-se que perseverem no incremento dos diversos departamentos que compõe a Associação de forma particular. Esta evidencia potencialidades de crescimento mas este só é possível com a colaboração de todos os seus associados.

6 – Plano de Actividades Quanto ao desenvolvimento do Plano de Atividades para o próximo período, o mesmo será apresentado separadamente pela Direção da Associação.

7 – Proposta de Aplicação dos Resultados No seguimento do bom desempenho da associação, esta gerou um lucro contabilístico, ou seja, incorreu em gastos inferiores aos rendimentos obtidos. Desde modo, a direcção do Centro Recreativo da Golpilheira propõe aplicar o Resultado Apurado no período de 2016, no montante positivo de 6.536,15 € (seis mil, quinhentos e trinta e seis euros e quinze cêntimos) na conta de “Outras Reservas”. Golpilheira, 27 de maio de 2017 A Direcção


Jornal da Golpilheira

. institucional .

Junho de 2017 Balanço Analítico Rubricas

Demonstração de Resultados Geral 2016

2015

RENDIMENTOS E GASTOS

ACTIVO Activo não corrente

Activos fixos tangíveis Outros investimentos financeiros

489 261,21

514.770,10

414,16

340,00

489 675,37

515.110,10

6 477,10

5.658,37

21 260,77

15.925,14

4 852,79

3.464,18

14,18

14,18

1 372,50

989,91

10 171,04

8.660,04

44 148,38

34.711,82

533 823,75

549.821,92

Activo corrente Inventários Clientes Estado e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depósitos bancários   Total do ACTIVO FUNDO SOCIAL PRÓPRIO

Vendas de Mercadorias Prestação de Serviços Vendas e serviços prestados (Volume de Negócios) Subsídios à exploração

2016

2015

323 467,63

299.330,18

0,00

0,00

323 467,63

299.330,18

0,00

5.533,70

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção

0,00

0,00

Trabalhos para a própria entidade Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal

-169 959,47 -156.231,20 -81 361,22

-68.153,93

-113 519,56 -125.402,60

Imparidade de inventários (perdas/reversões)

Fundo Próprio 394 410,73

394.410,73

Provisões (aumentos/reduções) Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizações (perdas/reversões)

Outras reservas

102 184,14

102.184,14

Resultados Transitados

-282 926,11

-261.320,14

6 536,15

-21.605,97

220 204,91

213.668,76

Resultado liquido do exercício Total do Fundo Social PASSIVO Passivo não corrente

Aumentos/reduções de justo valor

0,05

0,00

Outros rendimentos e ganhos

116 977,85

96.464,80

Outros gastos e perdas

-40 294,26

-40.858,60

35 311,02

10.682,35

-27 408,89

-30.755,89

7 902,13

-20.073,54

6,67

6,67

-981,04

-1.389,54

6 927,76

-21.456,41

-391,61

-149,56

6 536,15

-21.605,97

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos

Financiamentos Obtidos

109 304,20

117.158,36

Outras contas a pagar

106 847,29

107.743,98

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

216 151,49

224.902,34

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

Fornecedores

64 798,44

48.956,64

Estado e outros entes públicos

10 841,07

19.210,66

Financiamentos Obtidos

7 915,36

11.681,61

Outras Contas a Pagar

8 631,50

25.248,03

Passivo Corrente

Diferimentos

5 280,98

6.153,88

97 467,35

111.250,82

Total do Passivo

313 618,84

336.153,16

Total do Fundo Social e Passivo

533 823,75

549.821,92

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Exmos. Senhores Associados: De acordo com os estatutos e demais legislação aplicável, o Conselho fiscal, apresenta o seu relatório e o parecer sobre o Relatório da Direcção, balanço e demais documentos de prestação de contas do Centro Recreativo da Golpilheira, referentes ao período findo em 31 de Dezembro de 2016. Examinamos as demonstrações financeiras do Centro Recreativo da Golpilheira, as quais compreendem o Balanço em 31/12/2016, (que evidencia um total de Activo de 533.823,75 euros e um total de Fundo Social de 220.204,91 euros), as demonstrações dos resultados por naturezas e os correspondentes anexos. É da responsabilidade da Direcção a preparação das demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Associação, o resultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema contabilístico de controlo interno apropriado. É da responsabilidade do Conselho Fiscal, expressar uma opinião baseada no exame daquelas demonstrações financeiras. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as regras estatuárias, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável e se as demonstra-

ções financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame inclui: a) A verificação, numa base de amostragem do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Direcção, utilizadas na sua preparação; b) A apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; c) A verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e d) A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão e da Direcção, com as demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. OPINIÃO: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Centro Recreativo da Golpilheira em 31/12/2016, o resultado das suas ope-

ESTATUTO EDITORIAL O Jornal da Golpilheira é um órgão de comunicação social local, de periodicidade mensal, que visa oferecer informação, formação e divertimento aos seus leitores, em especial, à população da freguesia da Golpilheira. O Jornal da Golpilheira é autónomo face aos poderes políticos, confessionais ou outros, orientando a sua conduta no espírito da liberdade de informação, de pensamento e de expressão. Não obstante, assume pautar-se pelos princípios de inspiração cristã. O Jornal da Golpilheira, consciente da importância do passado para a leitura do presente, aposta na recolha e investigação das raízes e vivências desta freguesia e constitui ele mesmo um legado às gerações futuras, como repositório dos seus elementos históricos, culturais, etnográficos e sociais em geral.

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

Fundo Social Resultados Aplicados

19

rações no período findo naquela data, em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilístico (S.N.C.). PARECER: 1. No âmbito das competências legais e estatutariamente conferidas, acompanhamos a gestão da Associação, tendo procedido às verificações dos livros, registos e documentos e à conformidade da sua escrituração com o S.N.C. e com observação dos requisitos legais. 2. A Direcção, os serviços administrativos, e nomeadamente os de apoio à contabilidade prestaram-nos todos os esclarecimentos que solicitamos. 3, O balanço, a demonstração de resultados por naturezas e o respectivo anexo, assim como o relatório de gestão estão elaborados de acordo com a lei vigente, reflectindo com exactidão, não só a situação da Associação como também os resultados das suas operações. 4. Em conclusão somos do parecer que: a) Sejam aprovados o relatório de gestão e da Direcção, o balanço, a demonstração de resultados por naturezas, e o respectivo anexo, referentes ao período findo em 31 de Dezembro de 2016. b) Seja aprovada a proposta da Direcção para aplicação dos resultados. Golpilheira, 27 de maio de 2017 O Conselho Fiscal

O Jornal da Golpilheira, comprometido na realidade presente como forma de preparar seriamente o futuro, assume-se como tribuna e voz dos anseios das populações, tendendo ao progresso das suas condições de vida, num desenvolvimento integrado de todas as suas forças vivas. Procurando a selecção criteriosa da informação, defende uma linha editorial positiva e construtiva, tendo sempre presente a salvaguarda do interesse colectivo. Não descurando o profissionalismo do trabalho apresentado, promoverá a real participação das gentes da terra na elaboração dos seus conteúdos, incluindo as pessoas mais simples, como expressão da riqueza e diversidade do seu viver, pensar e sentir. O Jornal da Golpilheira compromete-se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.

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Jornal da Golpilheira

. sugestões de leitura .

Junho de 2017

Paulus Editora . Espiritualidade . A doença de Alzheimer Bernard Cramet Sabe o que é a doença de Alzheimer? Porque é que esta doença neurodegenerativa provoca tanto medo? Devemos inquietar-nos com as primeiras perturbações de memória? Quem somos quando já não temos recordações? Como viver pessoalmente esta doença que atinge o sentido profundo da existência? Como reagir diante da angústia, da agitação e da agressividade do meu cônjuge, do meu amigo e do meu irmão? Além das aparências, a pessoa atingida pela doença de Alzheimer continua um ser sensível capaz de partilhar os estados afectivos das pessoas que vivem com ela. Mas, para isso, ela precisa da empatia do cuidador, aquela simpatia de se pôr no lugar dela. Graças à descoberta muito importante dos neurónios-espelho (também chamados neurónios empáticos), sabemos que o doente vai reagir por mimetismo. Por isso, empurremos as portas da relação, mesmo quando estiverem fechadas há muito tempo. A reciprocidade poderá dar sentido à vida de um e de outro, e tornar felizes tanto quem recebe como quem dá.

Eu te louvo, Maria Dário Pedroso, sj Queremos aprender com Santo Agostinho quando afirmou: «Para Maria, ser discípula de Jesus foi mais importante do que ser Mãe d’Ele.» Com Maria queremos ser discípulos de Jesus e com ela viver o Evangelho.

O Rosário com Francisco e Jacinta Frei Jean François de Louvencourt Ilust.: Claudio Ungureanu Fundação AIS “Rezar o Rosário com o Francisco e a Jacinta será sempre rezar o Rosário em companhia da Senhora mais brilhante do que o sol, aquela que os introduziu à amizade de Deus, e, através do seu olhar, contemplar o rosto do Jesus! Nada de mais expressivo poderia a Fundação AIS oferecer à Senhora do Rosário, no cinquentenário da consagração desta Obra a Nossa Senhora de Fátima. Possa este livro ajudar-nos a aprender com São Francisco e Santa Jacinta de Fátima a encontrarmonos, também nós, com Deus, através do Coração Imaculado de Maria!” - Ir. Ângela de Fátima Coelho, postuladora da Causa dos Pastorinhos, in Prefácio.

A Árvore de Mouna Maria Teresa Maia Gonzalez Ilustradora: Isabel Monteiro Fundação AIS Um livro que aborda a questão das crianças vítimas da guerra e que foram forçadas, por isso, a abandonar o seu país. Mouna, uma menina síria que vivia em Alepo, cidade martirizada pela guerra civil que dura já há sete anos, é a protagonista desta obra. Tal como muitas outras crianças, também Mouna e a sua família foram forçados a deixar a casa onde sempre viveram por causa da violência dos combates. Neste livro, a premiada autora conta, através da voz desta criança, o drama terrível de quem teve de fugir para salvar a própria vida.

José Matias | Bartleby Eça de Queiroz | Herman Mellville Guerra e Paz Editores Coração de Jesus Dário Pedroso, sj Neste livro, queremos ajudar os leitores, que serão homens e mulheres em oração, jovens e crianças em oração, sacerdotes e religiosos em oração, bispos em oração, a rezar de múltiplas maneiras ao Coração do Redentor, do Amigo dos pecadores, do Messias e Redentor, do Bom Samaritano e do Bom Pastor.

A Questão Género

- Um desafio antropológico

Aristide Fumagalli A diferença entre o homem (masculino e pai) e a mulher (feminina e mãe), considerada como um dado essencial e imprescindível da natureza humana, derivada, por outro lado, da criação divina, hoje está sujeita a um debate orientado pela recente cultura sexual, que, contestando a naturalidade da diferença entre macho e fêmea, reivindica o direito, inclusivamente no plano jurídico, a definir de um modo distinto o género sexual a que cada um pertence.

Domingo Júnior - Tempo Comum II

Jesus usa muitas parábolas para ser compreendido. E o que disse há mais de 2000 anos percebe-se ainda hoje muito bem. Parece que está a falar connosco! E está mesmo! A Palavra de Deus é viva e actual! Quando ouvires as leituras, tenta ver o que Jesus e quer dizer a ti! Obra recomendada para criança entre os 7 e os 12 anos.

A Rainha Santa - D. Isabel de Aragão Armando da Silva Caldas Cordeiro Editado em 1903, este é um interessantíssimo romance histórico, no qual a biografia e a ficção se entrelaçam como era habitual na época – e como voltou a ser habitual nos tempos modernos. Apologia da santidade de D. Isabel, escrito como biografia romanceada, é o único exemplo de colaboração entre os dois autores, de origens e interesses tão díspares: Armando da Silva e Manuel Caldas Cordeiro. Não sendo possível intuir totalmente sobre a dinâmica colaborativa, ela é no entanto desvendada um pouco numa nota final. Esta dá conta da impossibilidade, por motivos de doença, de Armando da Silva ter colaborado em todo o texto. Refira-se que, mesmo assim, este está assinado pelos dois autores. Nesta nova – e apenas segunda – edição, resolvemos manter as ilustrações da época da autoria de Conceição Silva e do Dr. Valle e Sousa. Uma leitura agradável de uma história intemporal que urgia resgatar ao esquecimento.

Chegou um novo Livro Amarelo. Este é também um livro de duas recusas. Recusa do amor físico, uma; recusa do trabalho, a outra. José Matias, admirável e bizarro conto de Eça de Queiroz, publicado em 1897, narra um anacrónico e aberrante caso de amor platónico. Bartleby, admirável e bizarro conto de Herman Melville, publicado em 1853, narra um anacrónico e aberrante caso de recusa do trabalho. Dois contos sublimes, que o professor e ensaísta Ricardo Vasconcelos aproxima no magnífico texto a que chamou «Bartleby e José Matias: Entre Duas Recusas». Revela que José Matias e Bartleby têm um traço forte em comum: a estes heróis deixou de interessar a banalidade do mundo e reservam-se para a contemplação de um mundo puro, distante e imaterial. José Matias ama a divina, e casada, Elsa e é a inacessibilidade física de Elsa que incendeia de amor José Matias. Escrivão de um advogado, Bartleby, com o seu obstinado mergulho numa inexplicável ociosidade em pleno escritório, pode parecer aos olhos das pessoas normais um «íncubo intolerável». Mas mesmo imóvel, no meio do escritório que o patrão teve de abandonar, Bartleby já não é mais do que um puro espírito.

Moby-Dick Herman Melville Guerra e Paz Editores Moby-Dick, obra prima de Melville, o mais experimental dos romances, é a história de um louco e da sua vingança. Depois de ter sido mutilado por uma baleia, o capitão Ahab procura vingar-se. A baleia é Moby Dick, um ser gigantesco, o terror dos baleeiros. Pequod é o navio, em que Ahab instala um poder tirânico com o único propósito de abater o monstro dos mares, objecto de toda a sua raiva. Melville leva-nos por uma viagem inolvidável, uma rota orientada pelo desespero, a loucura e a crueldade. Com conflito, confronto, ressentimento e ódio, esta é a aventura e o romance convertidos em mito, num dos livros mais importantes de todos os tempos. Entre as tábuas do Pequod, concentra-se toda a humanidade. A beleza e a tragédia do ser humano, cercado por um impiedoso oceano e dominado pelo turbilhão duma vingança sem sentido. A luta do homem contra o homem e contra a natureza. No fim, a inevitável derrota. Um livro para ler e reler, que inclui ainda um ensaio de D.H. Lawrence sobre Moby-Dick.

O Fugitivo - A história de Pedro Dias Tânia Laranjo Oficina do Livro Em Outubro de 2016 Portugal acordava com a notícia de dois homicídios em Aguiar da Beira. O suspeito dos crimes acabaria por fugir e tornar-se-ia, durante vinte e oito dias, o homem mais procurado do país. Tânia Laranjo foi destacada, inicialmente, para cobrir a notícia dos homicídios. Acabou por ficar durante os dias da fuga, acompanhar a acção das forças policiais, descobrir casos de Justiça em que Pedro Dias esteve envolvido e que, na maioria das vezes, não chegaram à barra dos tribunais. Porquê? Em Arouca ainda se acredita na inocência do deste homem, mas em quem acreditar? A jornalista vai para além dos dados cronológicos, situa-nos numa vila que viveu dias de medo, descreve-nos cada passo da investigação, revela-nos o estado psicológico dos jornalistas que acompanharam o caso, leva-nos ao local e aos dias do crime e da fuga e deixa-nos com a pergunta: quem é afinal Pedro Dias?

A Sociedade dos Sonhadores Involuntários José Eduardo Agualusa Queztal Editores O jornalista angolano Daniel Benchimol sonha com pessoas que não conhece. Moira Fernandes, artista plástica moçambicana, radicada em Cape Town, encena e fotografa os próprios sonhos. Hélio de Castro, neurocientista brasileiro, filma-os. Hossi Kaley, hoteleiro, antigo guerrilheiro, com um passado obscuro e violento, tem com os sonhos uma relação ainda mais estranha e misteriosa. Os sonhos juntam estas quatro personagens num país dominado por um regime totalitário à beira da completa desagregação. A Sociedade dos Sonhadores Involuntários é uma fábula política, satírica e divertida, que desafia e questiona a natureza da realidade, ao mesmo tempo que defende a reabilitação do sonho enquanto instrumento da consciência e da transformação.

Ai! Joaquinita – Crime à beira de água Pedro Moniz Textiverso O ano de 1928 começou, como sempre, com renovadas esperanças de prosperidade e felicidade. Joaquina Duarte aceitou fazer um favor aos tios da Quinta da Cerca, nas Cortes, e deslocou-se a casa deles para auxiliar nas tarefas domésticas, já que a tia estava prestes a dar à luz. As despreocupadas e inocentes dezasseis primaveras tinham sido vivenciadas com o espírito ledo. A vida era harmoniosa, o coração estava ocupado por um nobre sentimento de amor, que até era correspondido, crescia no seio de uma família que a amava e de uma paróquia que a acolhia maternalmente. Em circunstâncias misteriosas, contudo, Joaquina Duarte aparece morta no rio Lis. O que terá acontecido? Quem ou o que terá provocado a sua morte? – É o que Pedro Moniz procura desvendar, recriando a seu modo o clima tenso que rodeou este acontecimento insólito no meio pacato da região, ilustrado com alguns elementos monográficos da freguesia da Barreira.

Colecção “Os Livros Estão Loucos” Guerra e Paz Editores Estes são clássicos escritos para os mais jovens. As histórias que os grandes escritores contaram estão aqui, mas com as palavras de hoje. Para ler numa hora o que antes se lia num dia. São livros com páginas loucas, letras que crescem e encolhem, frases que saem das páginas...

Robinson Crusoé . de Daniel Dafoe O livro que tens na mão veio de uma ilha deserta. Quer dizer, não é bem deserta. Está lá um náufrago. Chama-se Robinson Crusoé. O barco em que viajava foi apanhado por uma tempestade e ele, o único sobrevivente, foi dar a esta ilha. Se estivesses só, numa ilha deserta, o que farias para sobreviver? Se queres mesmo saber, lê este livro. Robinson Crusoé cria ferramentas, constrói abrigos e barcos, aprende a caçar e a pescar… Torna-se rei da sua própria ilha! Mas será que Robinson está mesmo só? Há movimentos estranhos na ilha… Serão piratas? Pior ainda, serão canibais? E quem é o Sexta-Feira? Isso é nome de gente?! Embarca nesta fantástica aventura e anda viver todas as peripécias! Robinson Crusoé é a mais famosa narrativa de viagens, baseada numa história verídica, e agora contada como nunca imaginaste!

Romeu e Julieta . de William Shakespeare Sim, podes já conhecer a história de Romeu e Julieta. Mas como está contada neste livro, acredita que nunca a leste. Em muito menos palavras, com imagens loucas e com uma forma de contar que te vai pôr a cabeça a andar à roda, reescrevemos em linguagem de hoje a história de Romeu Montéquio e Julieta Capuleto. É verdade, eles amam-se! Mas as famílias odeiam-se. Anda, abre as páginas deste livro: vais ver letras a dançar e frases a lutar como se tivessem espadas. Vais ver como nasce um amor proibido numa noite de verão. A rivalidade entre os Montéquio e os Capuleto é antiga, as famílias fazem de tudo para os afastar. Mas Romeu e Julieta lutam, contra tudo e contra todos, pela paixão avassaladora que os anima desde o primeiro instante em que se cruzam. Com este livro, vais ficar a conhecer toda a história que Shakespeare criou e vais também descobrir que um livro pode ser um grande espectáculo, divertido. E inteligente.

Alice no País das Maravilhas . de Lewis Carroll Oh, que tarde tão aborreci… ZZZZzzzzzz Ah, que susto! Donde é que saiu este Coelho Branco, de olhos cor-de-rosa arregalados, com um colete vestido e um relógio de bolso? Eu sou a Alice e vou desatar a correr atrás do coelho. Tens pernas para correr comigo? De que é que tens medo? Não consegues entrar na toca do coelho? Lê-me e vais ver que encolhes. Lê-me e os teus olhos vão ver seres absolutamente surpreendentes: um Gato de Cheshire que ri, uma Lagarta que fuma, criados com caras de sapo e de peixe, um Chapeleiro louco, uma Lebre de Março, uma Tartaruga Falsa com queda para a música, todo um baralho de cartas com medo de ser decapitado pela Rainha de Copas… Será um sonho, ou o País das Maravilhas existe mesmo? Lê-me e vais ver que cresces.


Jornal da Golpilheira

. entrevista . história .

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Junho de 2017

.história. Miguel Portela Investigador

O Estanco do Tabaco na Região de Pedrógão Grande - Breves apontamentos para o seu estudo Entre os séculos XVI e XVII, os concelhos de Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande alcançaram um notável prestígio cultural e religioso, estendendo-se o mesmo ao domínio económico, sendo esse o tempo, também, de florescimento de novas indústrias tais como as Reais Ferrarias da Foz de Alge e da Machuca (c. Figueiró dos Vinhos), os Moinhos do Papel com Francisco Dufour e seu filho Pedro Dufour (c. Figueiró dos Vinhos), ou os Neveiros do Coentral (nessa época pertencentes ao concelho de Pedrógão Grande). Constatamos que o estanco do tabaco, no território de Pedrógão Grande, alcançou nos séculos XVII e XVIII, uma importância manifesta na economia local e regional. Nesse contexto, verificámos que em 4 de janeiro de 1687 foi contratualizado o arrendamento, entre o capitão Bento Mendes de Almeida e Miguel de Campos, do estanco do tabaco “desta ditta villa de Pedrogam Grande e a freguesia de Sam Domingos de Castanheira deste termo pello tres dittos tres annos digo pello tempo dos mesmos tres annos para elle somente poder vender tabaco, e outrem mais não com condissão que o dito Miguel de Campos seria obrigado a lhe gastar em cada hum dos dittos tres anos setenta e tres arráteis de tabaco os quais pagavão elles Miguel de Campos, e a dita sua molher por preso de mil e quinhentos reis o arratel” (Arquivo Distrital de Leiria [A.D.L.], Livro Notarial de Pedrógão Grande [L.N.P.G.], Dep. V-94-E-9, fls. 69-70v, publicado em PORTELA, Miguel, Figueiró dos Vinhos - Coletânea documental, Coleção Tempos & Vidas - 40, Textiverso, 2017, pp. 197-199). Alcançámos, também, um conjunto considerável de cartas de privilégio do estanco do tabaco passadas a moradores deste território. Dessas, destacamos, a carta de privilégio passada a Sebastião Martins, da Marinha, em 17 de dezembro de 1733, pelo tempo de três anos, a carta de privilégio passada a João Nunes, da Sapateira, em 17 de dezembro de 1733, pelo tempo de quatro anos (documento 1), a carta de privilégio passada a Luísa Tomás, do Coentral, em 11 de novembro de 1734, pelo tempo de três anos, a carta de privilégio passada a Manuel Tomás, da Castanheira, em 1 de março de 1736, pelo tempo de três anos (documento 2), a carta de privilégio passada a Manuel Alveres, das Sarzedas de S. Pedro, em 7 de dezembro de 1737, pelo tempo de três anos e a carta de privilégio passada a Domingos Fernandes Mega, de Pera, em 11 de novembro de 1734, pelo tempo de três anos, entre outras mais cartas (Arquivo Municipal de Pedrógão Grande [A.M.P.G.], Livro de Registos da Câmara de Pedrógão Grande [L.R.C.P.G.], 1736-1741, fls. 8-11; 19-22; 22v-25v; 26-29; 105v109; 109-11). Identificámos, através de uma carta de um “Privillegio para se comprar Tabaco nas fabricas Reais sem que incorram em alguma pena”, lavrado em 4 de fevereiro de 1738, que foram dadas ordens reais no sentido de se poder “livremente mandar buscar tabacos as fabricas reais para seo gasto sem que por isso incorrerem algum tabaco a almocreve ou a outras pessoas que o levarem das ditas fabricas lhos façais restetuir comprindoo assim (…) E nam se continha mais em a dita provizam aqui incerta a qual meu edital sendo aprezentado a Vossas merçes Senhores Juizes ordinarios da villa de Pedrogam Grande logo cumpram sello e asignatura pellos seus do concelho o que cumpriram (…) o que tudo eu Joze Antunes escrivam da Camera nesta villa

de Pedrogam Grande e seo termo por provimento do Douttor Corregedor desta Comarqua de Thomar aqui fis treslado bem e fielmente e na verdade sem levar couza que duvida fassa salvo alguns digos para mayor clareza de verdade” (A.M.P.G., L.R.C.P.G., 1736-1741, fls. 88-89v). Reconhecemos, que o estanco do tabaco na região de Pedrógão Grande, foi um dos mais importantes agentes impulsionadores da economia local e regional conforme podemos constatar através de alguns elementos documentais que aqui apresentámos.

Apêndice documental Documento 1

1733, dezembro, 17, Lisboa - Privilégio do tabaco a favor de Sebastião Martins da Marinha (c. Pedrógão Grande) por quatro anos, com início a 1 de janeiro de 1734 e términus a 31 de dezembro de 1737. A.M.P.G., L.R.C.P.G., 1736-1741, fls. 19v-22. [fl. 19] Privilegio do tabaco a favor de Sebastião Martins do lugar da Marinha deste termo da villa do Pedrogão Grande Dom Joam por Graça de Deos Rey de Portugal e dos Algarves daquem e alem Mar em Africa Senhor de Guine e da Conquista navegação Comercio de Ethiopia Arabia Persia e da India etc: fasso saber aos que esta minha carta de privilegio virem que por parte da Caixa e Admenistrador Geral Manoel Monteyro da Rocha e seus sócios Contradores do Tabaco deste Reyno e ilhas adjaçentes a elles e portos premetidos por quatro annos que hamde principiar no primeyro de janeyro de mil e setesentos e trinta e quatro e acabara no ultimo de dezembro de mil e setesentos e trinta e sete me fes presente que eu fora servido pellas condisoins do dito contrato conseder a elles contratador e mais pessoas as izençoins privilegios liberdades e perogativas que se contem nas = seguintes condisois com condição que elles contratadores e seus estanqueiros feytores adeministradores e criados serão escuzados de todos os emcargos do conselho e lhes não serão lançados alogamentos em suas cazas nem serão obrigados a prisidios nem lhe serão tomadas suas cavalgaduras anttes // [fl. 20] Antes sendolhes nasesarios para serviço do mesmo tabaco se lhe daram por seo dinheyro e as justiças lhas mandarão dar subepena de se proçeder contra elles e de se haver Sua Magestade por mal servido = Com condição querendo elles contratadores arendar outras pasou algumas das Comarquas deste Reyno sidades villas lugares separadamente pera lhes darem tabaco de estanque para provimento dellas e poderão fazer sem que Sua Magestade de lho impida nem nenhum menistro seo e nam pagarão antes digo as tais peçoas nem elles contratadores que fizerem os tais arendamentos sizas nem outra alguma imposição ou portagens ou portos secos = Com condição que em quanto durar o arendamento delles contratadores ou dispois de acabado puderão cubrar tudo o que se lhe ficar a dever porsedido do dito tabaco de seus estanqueyros feytores e adiministradores ou quaisquer pecçoas via executiva e da cadeya asim e da maneyra que se cobrão e executão as dividas que se devem a Fazenda de Sua Magestade e se lhes nam lançaram cavallos nem para serem obrigadas as companhias nem para a criação delles e de tudo serão imzentos e se lhe pasaram as ordens e provizois nesezarias = Com condição que elles contratadores seus estanqueiros feytores adeministradores e criados poderão tomar carros e cavalga-

duras em todas as // [fl. 20v] em todas as partes do Reyno aonde se acharam que lhes forem naseçareas para as condiçois do tabaco as justiças lhes mandaram dar pagando tudo pello seo dinheiro pello justo preço; e se lhes daram alojamento sendolhes nasesarios e se lhes dará pellas justiças do Reyno toda ajuda e favor que por elles for pedido e requerido para boa adiminstração de seus arendamentos para o que se lhes pasarão as ordens e privilegios digo provizois nasecarias = Com condição que os supertendentes ou conservadores provedores corregedores ouvidores juízes de fora e todas as mais justiças deste Reyno e ilhas seram obrigados a dar varejos em quaisquer outras partes digo cazas barcos quintas navios os ou quaisquer outras partes aonde ouver noticia ou suspeyta que se vende ou piza ou semeya ou recebe tabaco sem ser de estanque de Sua Magestade e prosederão contra os culpados na forma da Ley e as culpas e autos que se fizerem se remeteram ao juiz conservador do tabaco desta Corte ou ao supertendente das provincias ou ministros que tiverem este cargo dito negoçio a seu cargo no distrito em que se acharrem os tais descaminhos = Com condição que a elles contratadores seus estanqueiros administradores feytores se lhe não puderão tomar cazas por apozentadoria antes se lhes puderam dar nesta sidade pella parte a que toqua na forma custumada e nas Comarquas e ilhas os corregedores e provedores dellas e nas villas ou juizes de fora ou outras quaisquer justiças lhes mandaram as ditas cazas = // [fl. 21] Com condição que elles contratadores seus estanqueyros e adeministradores e feytores puderão trazer armas ofençivas o defensivas por todo este Reyno sem lhes serem thomadas salvo se forem achadas que com ellas fazem o que não devem adeministração dos ditos estanques = Com condiçam que os filhos daquellas pecçoas que tiverem tenda de tabaco na provincia de Entre Douro e Minho sejam inzentos de os fazerem soldados como tambem ou sera obriado daquella peçoa que lhe vender tabaco na tenda não tendo filho que lhe pocça vender e da mesma sorte lograram este privilegio aquellas pecçoas que tiverem tenda de tabaco na provincia da Beyra Tras os Montes e comarquas da Estremadura por lhes haver consedido e estendido as ditas provincias e comarquas e referido o provilegio pella condição de digo vinte e hum de contrato o dito privilegio gozarão dous estanqueiros em cada freguezia grande e hum nas piquenas = pedindome os ditos contratadores que por quanto de se lhes não guardarem as ditas condiçoins rezulta grande projuizo ao dito contrato lhes fizesse merse de lhes mandar pasar as cartas de privilegios que fossem nasseçarias para as pessoas que crerem com administração do dito contrato do tabaco e condusao de dinheyro prosedido delle // [fl. 21v] delle que se remete a esta Corte requerem as justiças o comprimento das dittas condiçois nas partes que a cada hum tocar e nasesario for por bem do qual foi servido mandar paçar a prezente com o thior das mesmas condiçois pella qual mandoa o dezembargador e conservador do meo tribunal da junta d’adiministração do tabaco e bem asim aos supertendentes e conservadores delle das provincias e comarcas do Reyno a todos os Dezembargadores provedores Corregedores ouvidores juizes de fora e ordinarios e mais ministros e oficiais pessoas a que esta for apresentada e conhecimento della pretender cumpram e guardem aos ditos contratadores e seus estanqueyros feytores e adeministradores e mais pessoas nomiadas nas ditas condicoins todos os privilegios liberdades e inzencois que por ella lhe sam conseidadas bem contradiçam alguma por ser muito conveniente ao meo serviço sede a ellas enteyro comprimento

com declaração que as armas ofensivas e defençivas que se permetem aos ditos contratadores e seus estanqueyros adeministradores e mais pecçoas pera segurança do dinheyro e mais efeitos do dito contracto e boa adiministração della se entende espingardas e clavinas e as mais armas permitidas e não porhibidas o que asim comprirão sem duvida alguma sobpena de mandar proseder contra qualquer o contrario fizer com toda adiministração ElRey Nosso Senhor o mandou por Francisco Nunes Cardial e Luis de Franca Pimentel e João Cabral de Barros Jozeph Pereyra Corte Rial a fez // [fl. 22] A fez em Lisboa Oriental em dazesete de dezembro de mil e setesentos e trinta e tres Lourenço Cosme de Araujo a fez escrever = Francisco Nunes Cardial = Luis da Franca Pimentel Joam Cabral de Barros = por nomiação camara da villa do Pedroguão Grande se fez ileyção pera os estanqueiros no lugar da Marinha a Sebastiam Martins o qual emquanto vender o dito tabaco gozara deste privilegio como nelle se contem = Thomar dazasete de abril de mil e setesentos e trinta e quatro Fr. Manoel Ferreira cumpraçe a nomeação supra Doutor Peri. Cumprasa e rizistes Pedrogão Grande em camara em doze de mayo de mil e setesentos e trinta e seis Torres «Ferreira» Simois Simois procurador Fereyra = e não se continha mais em o dito privilegio que o relatado que todo eu Jozeph Antunes escrivão da camara que sirvo por pruvimento do Doutor Corregedor desta Comarqua de Thomar aqui fiz tresladar bem fielmente na verdade sem levar couza que duvida faça do proprio que torney a emtregar ao sobredito Sebastião Monteiro do lugar da Marinha que voltou a resebeu asignou aqui comigo leu Jozeph Antunes escrivão da camara que o fiz escrever o sobescrevi e asiney (a) Jozeph Antunes

Documento 2

1734, novembro, 11, Lisboa - Privilégio do tabaco a favor de Manuel Tomás da Gestosa, Castanheira (atual concelho de Castanheira de Pera) por três anos, com início a 1 de janeiro de 1735 e términus a 31 de dezembro de 1737. A.M.P.G., L.R.C.P.G., 1736-1741, fl. 22v25v. [fl. 22v] Privilegio do tabaco passado a favor de Manoel Thomas do lugar da Castinheyra deste termo da villa do Pedrogão Grande Dom Joam Por Graça de Deos Rey de Portugal e dos Algarves dalem digo daquem e alem Mar em Africa Senhor da Guine da Conquista navegação comerçio de Ethiopia Arabia Presia da India etc: Faço saber a todos digo saber aos que esta minha carta de privilegio virem que por parte de Contratador Geral Manoel Monteyro da Rocha e seus sócios contratadores do tabaco deste reyno e ilhas adjacentes a elle e portos premitidos por tempo de tres annos que hamde principiar no primeyro de janeyro de mil e setesentos e trinta e sinco e acabar no ultimo de dezembro de mil e setesentos e trinta e sete se me fez prezente que eu fora servido pellas condisois do dito contrato consedera elles ditos contratadores e mais pessoas as izensois privilegios liberdades e prorogativas que se contem nas seguinte coniçois = Com condição que elles contratadores e seus estanqueiros feytores adeministradores e criados serão escusados de todos os emcargos do conselho e lhe não serão lançados alojamentos em suas cazas nem serão obrigados a preçideos nem lhes serão tomadas suas cavalgaduras antes sendolhes nesesarias para o dito servicço // [fl. 23] serviço do tabaco se lhe darão por seo dinheiro e as justiças lhes mandaram dar as penas de se proseder contra elles e de se haver Sua

Magestade por mal servido = Com condição que querendo elles contratadores arendar outras pasar algumas das comarcas do reyno sidades ou villas lugares separadamente para lhes darem tabaco de estanco para provimento dellas e puderão fazer sem que Sua Magestade lho empida nem nenhum ministro seu e não pagaram as tais pessoas nem elles contratadores que fizerem os tais arendamentos siza nem outra alguma emposição ou portagem nem portos secos = Com condição que emquanto durar o arendamento delles contratadores ou dipois de acabado poderão cobrar todo o que se lhe ficar dever prosedido do dito tabaco de seus estanqueyros feytores e adeministradores ou quaisquer pecçoas via executiva e da cadeya asim da maneyra que se cobram e executão as dividas que se devem a fazenda de Sua Magestade e asim elles contratadores gerais como os seus rendeyros adiministradores estanqueyros seram inzentos de terem egoas de criação sem embargo de rozulução de Sua Magestade digo sem embargo do Regimento das Coudelarias nesta parte se ouve por derogado // [fl. 23v] por derogado e por rezulução de Sua Magestade de vinte e seis de outubro deste anno como se declarou a Junta dos tres estas da mesma sorte digo a Junta dos Tres Estados da mesma sorte não serão obrigadas as Companhias nem a outro qualquer encargo militar e provicois nesesarias = Com condição que elles contratadores seus estanqueyros feytores adeministradores e criados poderam tomar carros e cavalgaduras em todas as partes do reyno aonde se acharem que lhe forem nesarias para as condisois do tabaco as justicças lhes mandarão dar pagando tudo pello seo dinheyro pello justo preço esse lhes daram alojamento sendolhes nasesarias e se lhe dará pellas justiças do Reyno a toda ajuda e favor que por elles for pedido e requerido pera boa administração de seus arendamentos para o que se lhe pasarão as ordens e provizois nesesarias = Com condição que os Supertendentes ou Conservadores Provedores Corregedores Ouvidores Juizes de Fora e todas as mais Justiças deste Reyno elles serão obrigados a dar varejas em quaisquer cazas barcos navios digo quintas navios ou quais // [fl. 24] o quaesquer outras partes aonde ouver noticcia ou suspeyta aonde se vende ou piza ou semeya o recolhe tabaco sem ser de estanquo de Sua Magestade e prosederão contra os culpados na forma da Ley e as culpas e outros que fizerem se remetera ao juiz conservador do tabaco desta Corte ou aos Supertendentes das provincias ou ministros que tiverem este negocio a seo cargo no distrito em que se acharem estes des descaminhos = Com condição que a elles contratadores seus estanqueyros administradores ou feytores se lhes não daram digo se lhes não puderam tomar cazas por apuzentadoria antes se lhes mandaram dar nesta sidade pella parte a que toqua na forma custumada e nas Comarcas e ilhas os corregedores ou provedores dellas e nas villas ou juizes de fora ou outras quaisquer justicças lhes mandar as ditas cazas = Com condicão que elles contratadores seus estanqueyros e adeministradores e feytores poderam trazer armas emfensivas ou defencivas por todo este reyno sem lhes serem tomadas salvo se forem achados que com ellas fazem o que não devem para adiministração dosditos estancos = Com condição que os filhos daquellas pecçoas que tiverem tenda de tabaco na pro // [fl. 24v] na provincia de Entre Douro e Minho sejam inzentos de os fazerem soldados como tambem ou criado daquella pecçoa que lhe vender o tabaco na tenda não tendo filho que lho possa vender e da mesma sorte lograrão este privilegio e aquellas peccoas que tiverem tenda de tabaco na provinçia da Beyra por lhe aver consedido e estendido as

ditas provincias e Comarquas o dito provilegio pella condição XXII do contrato referido privilegio gozaram dous estanqueyros em cada freguizia grande e hum nas piquenas = pedindome os ditos contratadores que porquanto se lhes não gordarem as ditas condiçois resulta grande prójuizo ao dito contrato lhe fizese merçe de mandar passar as cartas de privilegios que fossem nesesarias pera as pessoas que corem na adiministração do dito contrato do tabaco e condução dinheyro prosedido delle que se remete a esta Corte requerem as justiças o comprimento das ditas condiçois nas partes que a cada hum toquar e nessesario for por bem do qual foy servido mandar passar a prezente com o thior das mesmas condiçois pella qual mando ao dezembargador e conservador do do meo Tribunal da Junta d’adeministração do tabaco ou bem // [fl. 25] ou bem asim aos supertendentes conservadores delles das provincias e comarcas do reyno e a todos os dezembargadores provedores corregedores ouvidores juizes de fora ou ordinarios e mais ministros e oficiais e pecçoas a que esta for aprezentada e conhecimento della pretençer cumpram e guardem aos ditos contratadores e seus estanqueyros feytores adeministradores juizes de fora ou ordinarios e mais ministros e oficiais e pecçoas a que esta for aprezentada e conhecimento della pretençer cumpram e guardem aos ditos contratadores e seus estanqueyros feytores adeministradores e mais pessoas nomeadas nas ditas condicois dottas os privilegios digo todos os privilegios liberdades e izençois que por ellas lhe for digo lhes sam consedidas sem contradição alguma por ser muito conveniente a meu servicço sede a ellas inteyro cumprimento com declarção que as armas ofençivas e defensivas que se permitem aos ditos contratadores seus estanqueyros adiministradores e mais pecçoas para segurança de dinheyro e mais oficiais do dito contratador digo do dito contrato e sua adiministração delle se entende espingardas e clavinas e mais armas permitidas e não prohibidas a que asim comprirão sem duvidas algumas sobpena de mandar proseçar contra qualquer que o contrario fizer com toda adiministração que ElRey Nosso Senhor o mandou pellos doutores Francisco Nunes Cardial e Luis da Franca Pimintel deputado d’adiministração de // [fl. 25v] d’adiministração do tabaco Jozeph Pereyra Corte Rial a fez em Lisboa Oriental a onze de novembro de mil e setesentos e trinta e quatro Lourenço Gomes de Araujo a fiz escrever Francisco Nunes Cardial Luis da Franca Pimintel cumprase a nomeacção Thomar o primeyro de março de mil e setesentos e trinta e seis Doutor Piri Nomiey no lugar da Castanheyra a Manoel Thomas do dito lugar pera nelle vender tabaco no seo estanquo pello miudo na forma do Rigimento e uso oven doge e durante a dita ocupação gozara todas as izensois deste privilegio Thomar vinte de março de mil e setesentos e trinta e sinco annos Frey Manoel Pereyra digo Manoel Fereyra cumprasea e registes Pedrogão Grande em camara em doze de mayo de mil e setecentos e trinta e seis Torres «Ferreira» Simois Simois procurador Ferreyra = era digo e não se continha mais em o dito privilegio que o relatado o que tudo eu Jozeph Antunes escrivão da Camara que sirvo por provimento do Doutor Corregedor desta Comarqua de Thomar aqui fis tresladar bem fielmente em verdade sem levar couza que duvida fassa do proprio que torney a emtregar ao sobre Manoel Thomas do lugar da Gestoza que de como a resebeu comigo asignou e eu Jozeph Antunes escrivão da Camara que o fis escrever e a escrevi e asigney. (a) Jozeph Antunes .


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Jornal da Golpilheira

. poesia . obituário .

Junho de 2017

.poesia.

Santa Teresinha do Menino Jesus

A Biblioteca da nossa Batalha

Gloriosa Santa Teresinha do Menino Jesus Vida precoce e prodigiosa A tua vida a muitos seduz Na vertente cristã e religiosa Quantos a ti confiaram? As suas recuperações!!! Quantos te amaram?! Quantos entregaram os seus corações?!

Com livros, C.D.s, vídeos e jogos Computadores à descrição Se pedires com bons modos Até te oferecem o coração

Lágrimas de esperança É acordar e sentir O valor da vida É o continuar a sorrir A mágoa de uma ferida. Sarando a dor na alma, Por momentos passados É olhando e viver a calma Com olhos arrasados. O tempo foi bonança, Foi duro sofrimento Hoje me alimento Com lágrimas de esperança. Viver e olhar com emoção, Cada caso ao nosso lado vivido O sofrimento dá coragem ao coração O que em nós foi sofrido. Cada caso vive na memória, Na esperança de vencer Cada dia vivido é uma vitória É tendo fé que se consegue viver. Tantos no mesmo barco à deriva, Que lutam e ficam pelo caminho Até acabar o sabor da saliva Partem na incerteza devagarinho. São estas lágrimas perdidas, De uma luta de esperança Quantas vezes vencidas Que morrem com a lembrança. 12/05/2017 - Marinha Grande José António Carreira Santos

Desde o senhor Presidente Passando ao senhor chefe de divisão Qualquer funcionária é competente Cada caso, tem a respectiva solução

Prodígio considerado Do século dezanove Foste um modelo assinalado Que aos crentes tanto comove!!!

DR

DR

Neste espaço cultural Que é a nossa biblioteca concelhia Todo o cuidado é fulcral Reflectindo-se dia após dia

Lá no céu, Santa das Rosas Intercedendo sempre por nós Ajuda estas almas devotas Que tanto pedem a vós!!! Vaz Pessoa

É preciso controlar Essa juventude irrequieta Um grande poder de amar e perdoar Quando apetece gritar, o melhor é estar quieta É tão grande juventude De querer aprender É bom que alguém se cuide Dos jovens também se aprende a viver Que bonitos observá-los Com as suas ansiedades Aprende-se a amá-los Com as suas “meias-verdades”

Maria Alice da Silva Henriques Conhecida por Alice Rola

Natural do Choupico (Golpilheira)

Dos adultos mais maduros Com outras intenções Existem também apuros Que nos tocam os corações

N. 03/05/1952 • F. 18/06/2017

Biblioteca Municipal Centro de conhecimento e sabedoria A beira de um Mosteiro...Património Mundial És a nossa fantasia… Vaz Pessoa

Residente nos Estados Unidos da América desde 1977, aí faleceu e se realizou o funeral da nossa irmã, cunhada e tia, Maria Alice da Silva Henriques. Agradecemos a todos os que conviveram com ela e lhe proporcionaram momentos felizes, durante toda a sua vida. Agradecemos, também, a todos aqueles que, de alguma forma, acompanharam estes últimos momentos de sofrimento, tristeza e dor. Agradecemos, ainda, a todos os que prestaram o seu apoio e carinho, a nós, familiares residentes em Portugal, neste momento de profunda dor e sentimento de perda, tão agravado pela distância. Lá longe… mas tão perto, descansa em paz, Alice!

Agradecimento

Agradecimento

Maria da Purificação Vieira da Silva Henriques N. 03-02-1958 • F. 01-06-2017

Seu marido, filhos, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Agradecimento

Henrique Monteiro da Silva N. 27-09-1935 • F. 08-06-2017

Seus filhos, noras, genros, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

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Santos & Matias CONSIGO DESDE 1980

SERVIÇO FUNERÁRIO PERMANENTE 244 765764 - 244 768685 96 7027733 - 96 6708993 R. Principal, 141 - Brancas • Est. Fátima, 10B - Batalha AGORA TAMBÉM EM PORTO DE MÓS - LOJA DOM FUAS

Largo do Rossio - 35C - Porto de Mós

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.obituário.

Agradecimento

Obituário

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

João Pereira da Costa

N. 15-05-1939 • F. 11-06-2017 Seus filhos, genros, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.


Jornal da Golpilheira

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. a fechar .

Junho de 2017

Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)

112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506

Ficha Técnica

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Fernando Vaz Machado, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rafael Silva, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1200 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: www.jgolpilheira.wordpress.com/about

[este mês não teve piada]

Silêncio

.fotos do mês.

LMF

Emplastros do emplastro

O homem é do Norte e ficou conhecido por se colocar a jeito para ser filmado ou fotografado: sempre que via uma câmara a apontar a algum famoso, lá aparecia ele por trás a sorrir sem dentes e a dizer que era filho do Pinto da Costa. Ganhou fama e a alcunha de “emplastro”. Ganhou também dentes novos, dizem que pagos pelo Herman. Entretanto, mudou-se cá para a região Centro e dizem que até se converteu ao Benfica, parece que desgostoso com o Porto. Tem sido visto em tudo o que é evento e agora ele é que é o famoso com quem todos querem tirar fotografias! As voltas que a vida dá... Na FIABA, lá estava ele e não faltaram pedidos para “selfies” que correram o facebook de muito boa gente, quais emplastros do “emplastro”. Perante tamanha solicitação, diz-se que começou a pedir um euro por cada foto “e é para quem quer”. Divertido é ele, vergonha tem pouca e parece que, além de dentes, também ganhou esperteza...

Recordar é viver…

Assinatura anual

Portugal: 10 euros • Europa: 15 euros • Resto Mundo: 20 euros

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Já passaram vários anos. Hoje já estão todos com uns quilos a mais. Para os que não sabem, ficam agora a saber que o C. R. da Golpilheira também teve uma Equipa de Futsal Sénior Masculino, a disputar o Campeonato Distrital da A. F. Leiria. Não foram muitos anos. Esta foi uma das últimas a competir.| MCR


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Jornal da Golpilheira Junho de 2017

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