jornal Cruzeiro Abril 2013

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SANTA ROSA• Abril de 2013

Ano 3 • Edição 36

8 Bem Público

Comunidade se manifesta contra a venda de bem público

3 Canil Público Questão não está sendo tratada como deveria, diz Benvegnu

9 Maus-tratos Mais um cão maltratado e abandonado

6 Educação 10Taxa de vestibular Projeto de alfabetização Estudante de baixa renda fica isento para cegos é premiado


2 Em Brasília, 24 horas

ExpoCruzeiro @ Tenho acompanhado pela mídia, facebook em especial, as articulações para a realização da ExpoCruzeiro 2013. Um evento que se consolida em nosso bairro a cada edição. Mostra o valor do trabalho e da dedicação voluntária de pessoas abnegadas em fazer o bem em prol de uma comunidade. Este é o espírito da Expo. Parabéns a todos. Creio inclusive que a Feira poderia buscar recursos na capital federal. Fica a dica. Cruzeirenses @ Outra ideia para os organizadores da ExpoCruzeiro e aos amigos do Jornal Cruzeiro: realizar durante a Expo, o II Encontro de Cruzeirenses. Reunir os amigos do bairro que estão espalhados Brasil e mundo afora seria uma boa oportunidade durante a realização do evento. Fica a ideia para os organizadores pensarem e, quem sabe, realizar o segundo encontro. O primeiro foi um sucesso total. Pelo menos uma centena de “desgarrados” estaria aí durante as festividades. Cobra-se um valor fixo e organiza-se um dia com atividades de integração. Tomara que consigamos realizar o nosso segundo encontro, depois de muitos anos. Luz mais barata @ Em Santa Rosa, por obra do Governo Dilma, o preço das contas de luz já está sendo reduzido em até 33%. E é do deputado Bohn Gass a emenda que pretende incluir mais cooperativas de eletrificação rural na PEC da redução das tarifas de energia elétrica. Por conta deste esforço do deputado gaúcho, um representante das cooperativas, dias atrás, brincou: “A Dilma é a mãe da redução da tarifa. E com esta emenda, o pai será o Bohn Gass”. Orlando em Brasília @ O ex-prefeito Orlando Desconsi é visto com frequência no Congresso Nacional. Radicado na capital

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Geral Carlos Leite de Oliveira (Zé) embrasilia24h@gmail.com Jornalista, trabalha em Brasília.

federal, circula com desenvoltura pelos ministérios, Senado e Câmara dos Deputados. Atualmente exerce a função de assessor do Governo gaúcho em Brasília. Participa de reuniões junto ao governo federal para discutir projetos de interesse do Rio Grande do Sul. Por onde anda, goza da confiança e simpatia de servidores e políticos de todas as siglas. Colhe o que plantou. Sua esposa Vera trabalha na Caixa Econômica Federal, como servidora concursada. Partiu @ Mais uma cruzeirense das antigas faleceu nesta semana. Dona Eunice Menuci, esposa do saudoso Darci Menuci, partiu para outro plano no último domingo, em Porto Alegre. Deixa os filhos Ana Júlia, Janice, Luciana e Ângelo, além de netos. Eunice morou muitos anos em Cruzeiro, ao lado do antigo Moinho. Deixa saudades aos amigos que tiveram a honra de conhecê-la. @@@@@@EXPRESSASEXPRESSAS # Se tivesse vivo entre nós, Apolônio Leite de Oliveira teria completado 89 anos no último dia 10. # E a caixa d’água de Cruzeiro? Até quando persistirá a situação atual? Poder público demora muito para tomar as providências necessárias. # No orçamento da União para este ano, investimentos em saúde chegarão a quase R$ 100 bilhões; e na educação serão R$ 81 bilhões. Dinheiro de nossos impostos. # E o prefeito Alcides Vicini está cuidando bem de Cruzeiro? # Outra cruzeirense que nos deixou cedo foi a Jussara Motta. Filha da octogenária Maria Motta. Deixa o filho Augusto, o Guto, que reside em Brasília. Jussara foi da geração da juventude das décadas de 60 e 70 em Cruzeiro. Deixa muitos amigos e saudades de todos.

Alexandre Luis Thiele dos Santos Advogado. Especialista em Direito Civil Lato Sensu OAB/RS 71.791 Professor das Faculdades Integradas machado de Assis alethiele09@gmail.com

O Direito à Saúde e a Busca deste Direito “A saúde é direito de todos e dever do Estado...”. Não causa espanto ouvir tal fragmento de lei, trazido pelo artigo 196 da Constituição Federal, da boca de alguns cidadãos que, em dado momento, tiveram de ir com mais afinco em busca de seu direito. De fato - e de direito -, a saúde deve ser garantida “mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” – concluindo o texto do artigo retro. Embora a lei já expresse o dever da administração em possibilitar ao cidadão o acesso aos sistemas públicos de saúde, incontáveis são os casos de quem não consegue atendimento ou não o tem adequadamente. Por conta disso, crescente é o número de processos judiciais contra Municípios, Estados e União, ajuizados por pessoas que, com sucesso, buscam a efetividade de seu direito. As ações visam o alcance dos mais diversos objetos como fornecimento de medicamentos, de equipamentos/aparelhos para tratamento contínuo, próteses (auditivas, visuais, membrais, etc), cadeiras-derodas, tratamentos para câncer, hipertensão, diabetes, depressão, problemas cardíacos, renais, entre outros, até cirurgias – dentre as mais comuns, bariátricas (redução do estômago em casos de obesidade), cardíacas e, em casos mais excepcionais, procedimentos estéticos (dependendo da causa do dano). Neste último caso, fornecimento de próteses mamárias para mulheres que

retiraram a mama em razão do câncer, faz parte do rol de pedidos. Sendo visto como problema de saúde pública, crescente, também, são as demandas para internação e tratamento compulsórios de pessoas afetadas pelos efeitos da drogadição, mal reverberante nos tempos atuais. Em casos mais urgentes, medidas antecipatórias dos efeitos da sentença buscam o alcance do objeto desde o início do processo, em especial, nos casos em que a espera pode causar o agravamento da doença ou incorrer a pessoa em risco de morte. Tratando-se de saúde, necessária é a análise do caso concreto, sempre voltada à garantia à vida, saúde e dignidade da pessoa que necessita de cuidados médicos, sobretudo, àqueles que carecem de recursos para custeio de tratamentos e procedimentos cirúrgicos. O ingresso no Poder Judiciário tem sido o meio hábil a buscar a efetividade do direito garantido constitucionalmente, mas que, por políticas muitas vezes ineficazes, tem aniquilado ao cidadão o acesso pela via administrativa. Em muitos casos, quando não negado, o coloca em uma espera que a urgência de seu problema não pode esperar, incorrendo no risco de sequelas irreversíveis. Ao cidadão cabe saber que, mais que um bem valioso, a saúde é um direito e garanti-la é um dever dos entes da administração, ainda que judicialmente acionados em razão de sua própria ineficiência. Semana que vem: Contratos de planos de saúde: direitos e limitações dos segurados.


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Entrevista

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O canil de Santa Rosa e o Bem Estar animal O presidente da Fundação de Saúde – Fumssar - Luís Antônio Benvegnú esclarece ao jornal Cruzeiro sobre a questão do Canil Público. Segundo Benvegnú, a questão não está sendo tratada como deveria. “Um canil público”, esclarece, “é apenas parte das soluções de um problema bem mais amplo, que abrange inclusive o comportamento humano no que se refere aos tratos e cuidados com seus animais de estimação. O bem estar animal precisa ser discutido e a população conscientizada de seus deveres com os animais que adota”. Falar em canil é uma forma muito reduzida de se abordar uma questão que é mais ampla e complexa, porque canil nos leva a pensar em cachorro, tão somente, e isto reduz muito a tratativa do problema. Bem estar animal. É preciso pensar nos animais em geral, e sobre isto devemos considerar o dois aspectos. O primeiro, que é socialmente importante e em destaque, é o bem estar animal. Muitas pessoas compram ou adotam animais de estimação sem considerarem as responsabilidades que isto

Reforma do canil iniciada e interrompida. acarreta. Quando percebem o trabalho que envolve os cuidados com os animais não o querem mais, simplesmente desistem de criá-lo e o abandonam. Há também os casos de cavalos puxando carroças e sofrendo maus tratos. Nós como sociedade precisamos tratar disto, os animais estão aí e não podem ser maltratados, não podem ficar descuidados. Este é um fator importante, porque às vezes estes animais nas ruas incomodam, latem, miam, entram nos pátios, provocam acidentes e atrapalham. Isto tudo diz respeito ao bem estar animal. Então a abordagem deste tema é diferente, todos os segmentos da sociedade organizada tem que se envolver. Refiro-me à prefeitura, às ONGs

e a comunidade em geral. Não acho que a discussão deve se limitar à construção de um canil, pois isto criaria a ilusão de que o problema dos animais estaria resolvido, e isto não é verdade. Zoonoses O outro aspecto importante é o que trata das zoonoses, que são doenças transmitidas às pessoas pelos animais. Esta é a verdadeira preocupação, uma obrigação do sistema de saúde, leia-se Fundação de Saúde em Santa Rosa no que se refere à preocupação com animais. Nós como Fundação de saúde temos preocupação é com as zoonoses, e por hora não existem zoonoses importantes que se exigisse tratar dos animais

como, por exemplo, cachorros transmitindo leishmaniose ou raiva. A Fundação vai preocupar-se com canil público se ele for uma solução para um caso de zoonose que, como já explicado, afetaria a saúde humana. Gestão e funcionamento de um canil Temos um exemplo de um município que construiu um prédio para um canil e as ONGs fazem a manutenção. A prefeitura repassa um valor mensal e a administração e cuidados fica a cargo das ONGs, que operam o canil, fazem os tratamentos, buscam profissionais que fazem a castração, fazem realocações de animais e buscam outras pessoas que queiram adotá-los.

Então há que se considerar que um canil exige um funcionamento ininterrupto. São vinte e quatro horas por dia inclusive nos finais de semana, e deve ter veterinários e funcionários à disposição para cuidar e alimentar os animais. Nunca houve, na Fumssar, previsão nem de equipe e nem de recursos financeiros para que um canil funcionasse com qualidade. Construir um prédio e jogar cachorros lá dentro nós não faremos. Por outro lado o bem estar animal talvez precisasse de um espaço para colocar os animais que estão sofrendo, por um período. Acho interessante o trabalho de ONGs que resgatam animais, castram e os colocam para adoção. Mas não é a fundação que vai decidir quem e como será administrado um canil, se ele for construído. Esta é uma discussão que vai ser feita em conjunto com a prefeitura, junto com a câmara de vereadores, com as associações. Deverá ser uma solução construída com muito diálogo, para que se possa ter uma solução positiva. Não se pode decidir levianamente sobre gastos de dinheiro público. Há que se ter muita seriedade na condução deste assunto. Exigência legal Há uma lei muni-

cipal que estabelece que a Fumssar é responsável por todo bem estar animal, no entanto esta lei, ainda não regulamentada, não estabelece de onde sairão os recursos para tal fim. No entanto há pareceres do Tribunal de Contas do Estado que dizem que os recursos da saúde não podem ser usados para o bem estar animal, somente em zoonoses. A regulamentação da lei depende do legislativo municipal, e nesta regulamentação estaremos presentes para exigir que se estabeleça com clareza o que é bem estar animal e que é zoonose. Canil inacabado Foi iniciada a construção de um canil, não sabemos com que objetivo, e não temos recursos para custear sua manutenção. Temos uma audiência marcada com o Ministério Público justamente para tratar deste assunto onde também discutiremos a lei que atribui responsabilidades à Fumssar mas não esclarece de onde sairão os custeios. Acho que é o momento apropriado para colocar toda a situação dos animais em discussão com a população de Santa Rosa, para buscar alternativas e conscientização das responsabilidades que todos temos com o bem estar animal.


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Geral/Saúde

Grupo multiprofissional estrutura-se para acompanhar pacientes de cirurgia bariátrica feitos pelo SUS Cirurgia bariátrica, conhecida também como cirurgia da obesidade e cirurgia de redução do estômago é recomendada principalmente para pacientes com o índice de massa corporal superior a 40Kg/m². O excesso de peso pode trazer agravamentos médicos como a hipertensão, diabetes e disfunções respiratórias, problemas osteoarticulares. A cirurgia bariátrica não tem fins estéticos. É uma cirurgia que vai alterar os hábitos e a qualidade de vida do paciente com o objetivo de fazê-lo ter uma vida mais saudável e longa. A cirurgia é dividida em dois tipos de abordagem. A abordagem aberta aquela onde é feita uma incisão no abdômen - e a videolaparoscópica. Nesse segundo tipo de abordagem, uma câmera é colocada no abdômen para que o médico visualize a cirurgia por um monitor. Nesta modalidade a dor, no pós-operatório é menor e a recuperação mais rápida. É uma cirurgia cara e poucos hospitais administrados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) realizam o procedimento. Pré-Requisitos para a Cirurgia Bariátrica Para ser submetido aos tratamentos cirúrgicos, o paciente deve: -Estar com 45kg acima do peso ideal ou com o IMC de 40Kg/m² ou superior a isso; -Pacientes com IMC de 35kg/m² mas que tenham problemas de saúde relacionados à obesidade; -Estar na faixa etária de 16 a 60 anos; A c o m p a n h a m e n to psicológico e cirurgia bariátrica. O tratamento da obesidade com a cirurgia bariátrica deve ser acompanhado com uma adaptação do paciente em sua nova forma de vida. Nesse momento, a psicologia ajuda o paciente

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Agenda da Saúde Dengue, o vírus do descaso, do descuido e da preguiça. Vitória Nardes Trofóloga CRT 44565

Médico Fernando Farias a refletir sobre sua nova personalidade para que a adaptação seja a melhor possível. O acompanhamento psicológico deve iniciar antes mesmo que ocorra o procedimento cirúrgico. O período após a cirurgia é considerado pelos pacientes como o mais difícil, devido ao desconforto e falta de adaptação. Após o procedimento, o psicólogo deve acompanhar o paciente no intuito de auxiliá-lo nessa nova fase, pois ele terá que lidar com uma nova aparência, as dificuldades do pós-operatório e as limitações alimentares. Também quanto à nova maneira de se alimentar é muito importante o acompanhamento nutricional. A preparação psicológica familiar A preparação psicológica familiar é de grande valia neste processo. Estando preparada, a família rapidamente irá identificar as dificuldades que o operando ou operado está passando podendo oferecer o incentivo necessário, pois cabe à família a delicada tarefa de adequar o novo cardápio ao cirurgiado. Esse apoio é extremamente importante para que possíveis dificuldades como o medo do pa-

ciente sejam verificados. A família deve trabalhar em conjunto com os médicos e especialistas. Em Santa Rosa, o número de pessoas que fizeram ou estão aguardando para realizarem a cirurgia pelo Sistema Único de Saúde vem aumentando, e já existe a necessidade de estruturar uma equipe profissional de apoio para o pré e pós-operatório. O vereador Osório, sensível à necessidade das pessoas que lhe pedem apoio ao pleitearem este tipo de cirurgia, vem organizando encontros com as pessoas que fizeram ou vão fazer a cirurgia no intuito das mesmas terem aqui na cidade o apoio profissional necessário, evitando terem que se transladar à cidade onde irão ser operadas. Este grupo, cientes da necessidade deste apoio profissional, reuniu-se no Centro Cívico no dia 12 de abril para assistirem a uma palestra com o Dr. Fernando Farias, que atende a estes encaminhamentos quando feitos ao hospital da ULBRA em Canoas, e mostrou-se apoiador na construção de uma equipe multi-profissional que envolve cardiologista, endocrinologista,

Você já deve ter ouvido falar centenas de vezes sobre o mosquito da dengue, o famoso AEDES AEGYPTI, o transmissor do dengue. Se você soubesse como é fácil eliminar esse mal poderia ajudar os órgãos públicos a economizar dinheiro e serviços que evidentemente seriam aproveitados em outros setores mais necessitados e urgentes. E vejam como é fácil aprender esses métodos: basta colocar dentro daquele pneu velho um pouco de terra e adubo orgânico e transformálo em um belo arranjo floral. Verificar se a caixa d’água se encontra bem fechada. Manter os ralos, as calhas e os bebedouros bem limpos e higienizados. Juntar aquelas latas velhas, garrafas sem tampas, os potinhos cheios de água da chuva e todas aquelas vasilhas que foram jogadas no quintal, no horta ou debaixo do pomar, colocá-los em sacos de lixo e deixá-los à disposição do caminhão de lixo. É tão fácil, mas parece que tudo tem que ser feito pelo poder público. Quando fores ao jardim limpe com cuidado a água que está parada no pratinho do vaso e encha-o de areia. É rápido e protetivo. A temporada da piscina já acabou. Limpe a sua. Assim também estarás colaborando psicóloga, nutricionista e assistente social. A psicóloga Juliana Schubert, presente neste encontro, e que acompanha informalmente este trabalho do Vereador Osório com o grupo há algum tempo, nos informa que o grupo está em construção, e o objetivo é seguir a metodologia do hospital da ULBRA.

com a saúde pública. Tudo tão fácil, rápido e prático. Mas levar a população a realizar esses serviços parece que cada dia se torna mais inviável. Parece que a maioria da população espera pela doença para poder reclamar, pedir, chorar, enfrentar filas, dormir nos hospitais e até muitas vezes chorar nos velórios, pois a dengue MATA. Muitos preferem ficar sentados, olhando televisão, navegando na internet ou brincando no celular. Mas limpar a sujeira da sua propriedade.... Isso não. É preferível morrer de dengue do que fazer uma limpeza. E diante dessa realidade que temos no nosso querido e amado país, chamado Brasil, há uma triste estatística de mais de 70 milhões de brasileiros infectados pelo vírus do descaso, do descuido e da preguiça. E, portanto aí vai o alerta: Se você não quer: - Febre alta; - Falta de apetite; - Hemorragias; - Sangramento de nariz e gengivas; - Dores de cabeça; - Sensações de desânimo e fraqueza; - Dores musculares E, às vezes, até óbito, então mãos à obra. O melhor e mais infalível remédio contra a dengue é a limpeza. E sendo esta a mais dura e crua realidade eu escrevo, divulgo, falo e assino embaixo.


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Geral

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DROGAS: MAIS QUE UM PRAZER OU DEMÊNCIA, UM PEDIDO DE AJUDA. A pedido de uma leitora, quero compartilhar da minha visão sobre este tema polêmico: drogas. Peço que me perdoem se minhas idéias, eventualmente, parecerem um ataque. O meu único propósito é de ajudar a trazer uma luz para tantas pessoas vítimas direta e indiretamente deste vício. Para começar, permito-me dizer que o vício das drogas é uma doença. Muda na forma em relação a outras tantas doenças, mas o seu conteúdo destrutivo e sofredor é o mesmo das demais. E como toda doença, também esta pede remédio, não punição. Pode parecer estranha esta colocação, fora da realidade. No entanto, assim o coloco para que possamos olhar de frente esta situação, sem julgamentos, vergonha ou condenação. E também para enfatizar que, como toda doença, esta também não deixa de ser, em realidade, um pedido de ajuda. Existe uma maneira de ajudar, de realmente ser útil, e que vai além dos tratamentos convencionais. Não estou desfazendo estes tratamentos, pelo contrário. Não há dúvidas que, para proteger a integridade física e emocional destes pacientes, muitas vezes tratamentos profissionais se fazem necessário. Mas é possível ajudar ainda mais

corrige um pensamento faltoso tanto de quem dá quanto de quem recebe este pensamento. Funciona porque é um apelo às Leis de Deus, que transcendem as leis do mundo. Todas as leis do mundo são baseadas em crenças, já as Leis de Deus são a verdade. Nenhuma crença pode afetar o poder da verdade. É por isso que podemos e devemos apelar ao pensamento curativo, sempre. Só assim estaremos nos permitindo ser um instrumento de cura, tanto aos outros quanto à nós mesmos. Só assim poderemos amar o próximo como a si mesmo, que é o grande mandamento de Deus. Que o Amor de Deus abençoe a todos, e que a Sua paz se faça presente no lugar da dor. Esta é a minha vontade para com todos. Aprendiz Feliz. a estas vítimas e seus familiares. Estou me referindo a ajuda mental, que ocorre à nível de pensamento. É uma forma de ser caridoso para com o próximo. A verdadeira caridade não é identificarse com a doença ou dor de alguém. Isto é dar realidade ao sofrimento, reforçando-o na mente de quem sofre e de quem está tentando ajudar. A verdadeira caridade é ver além da dor, além do nível físico. É saber que por detrás de cada pessoa está um Santo Filho de Deus, criado e sustentado em Seu Amor. E é a este Amor, que está sempre presente, visto que é a fonte da vida, que podemos apelar. Uma forma de fazer-

mos este apelo é unindo-nos mentalmente ao irmão. Não através da crença no sofrimento, e sim através do Amor de Deus. Assim aceitaremos que há um só Amor que a todos sustenta. Uma vez que doença é falta de amor, nós podemos suprir esta falta, oferecendo o reconhecimento deste Amor para o outro e para nós mesmos. Este reconhecimento tem o poder de operar milagres, pois muda totalmente o foco do pensamento. De um pensamento isolado e doentio para um pensamento que comunga do Amor de Deus. Tudo isso acontece a nível de pensamento, a outra pessoa sequer precisa saber que está sendo lembrada. É uma cura que funciona pois

Espiritualidade Arceli Wolanin A transformação espiritual não pode ser obtida em uma solução rápida. Essa caminhada é de degrau em degrau, não precisamos mudar de religião, devemos sim mudar nossas atitudes, começar a caminhar a estrada do bem. Não devemos buscar da evolução a necessidade de preencher nosso vazio interno, removendo o sofrimento, o desejo de ser especial, de ser melhor, para ser o “Único”.

A espiritualidade do falso é achar que é perfeito e com tendencia de falar, vestir e agir com a ilusão da evolução . Cuidar com o orgulho de achar “eu sou melhor” e não aceitar

novas oportunidades de aprendizado. Na caminhada da evolução da espiritualidade é eterna. “A essência do Amor é a percepção” precisamos manter a fé.


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Especial de Educação

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Uma vontade, uma ideia, uma vocação. Uma solução encontrada pelo curso técnico em publicidade do Instituto Estadual de Educação Visconde de Cairú para alfabetizar um único aluno cego tornou-se um projeto premiado. Quem segura uma ideia quando ela é nobre? Todo o esforço empreendido tinha como objetivo a alfabetização daquele único aluno, e não foram medidos esforços, nem poupadas horas de trabalho. Valia a pena alfabetizá-lo, nem que fosse o único, e era, naquele momento, o único. A vocação de um professor é ensinar, e alguns a entendem como um impulso divino que dá sentido à sua vida. Nesta medida, superar barreiras é apenas uma de suas tarefas diárias. Não há obstáculo que os faça recuar ou desistir. Faremos um trabalho árduo, envolvendo tanta gente para alfabetizar um único aluno? Sim, faremos, sem pestanejar na resposta. O jornal Cruzeiro congratula-se com esta atitude de vida, e faz questão de dividir essa história com quem ainda não a conhece. A escola sentiu a necessidade de buscar ferramentas mais apropriadas para a alfabetização dos portadores de deficiência visual no momento em que tiveram um aluno cego em suas classes escolares. Como alfabetizá-lo? Com orientação da professora Maritê Oliveira e coorientação da Professora Ivete Correa, os colegas do aluno, muito

curiosos e interessados, começaram a preocupar-se e buscar soluções juntamente com os professores. O material disponível em braile requer o acompanhamento de um profissional especializado, mas este profissional dispunha de poucas horas na semana para acompanhar o aluno. A biblioteca da escola também não tem livros em braile à disposição dos alunos, e o colega, recém iniciando sua vida estudantil não sabia ler em braile. Como resolver a questão? A solução partiu do interesse de todos, alunos, colegas e professores envolvidos. Após muita pesquisa chegaram à conclusão que o audiobook seria a ferramenta adequada, além da utilização de todo material impresso em braile à disposição do aluno. A partir daí foi necessária muito estudo para se conseguir transformar em livro falado, e de forma correta, várias das inúmeras histórias da literatura infantil. De posse de livros clássicos da literatura infantil, os alunos transformaram-nos em áudio, com leitura e interpretação deles próprios. Foram produzidos vários CDs cujos títulos foram impressos em braile nas capas. O material ficou então à disposição de todos na biblioteca da escola além de terem sido doados vários outros CDs à escola da vila Glória, cujo trabalho principal é o atendimento de alunos deficientes visuais. O projeto começou em março de 2012 e, segundo os professores, ainda não terminou, e talvez não termine nunca, reinventando a aprimorando-se. Os

professores já estão pensando em gravar livros didáticos para o auxílio de alunos de classes mais avançadas. A idéia do projeto, segundo Fábio Rafael Meinertz, é encontrar ferramentas mais adequadas para o melhor desenvolvimento do aprendizado, buscando material que supra as necessidades dos alunos conforme a deficiência de cada um e que ajude-o a superar suas dificuldades. O esforço de todos foi a questão preponderante para o sucesso do projeto pois apresentaram-se dificuldades de toda ordem. Um dos principais problemas, como esclarece Valdir Mendonça, foi o equipamento e o espaço, que não eram os mais adequados, para a gravação dos áudios. Neste ano de 2013 a escola deverá receber equipamento de gravação mais moderno que permitirá um aumento de qualidade nas gravações. A fidelidade aos textos foi outra questão de importância capital explica Tamara de Oliveira, pois o texto falado não pode distorcer o

que o autor escreveu. Cada palavra, ponto e vírgula deviam ser observados em respeito aos direitos autorais, esta aliás, é uma das razões pelas quais a sonoplastia não foi usada nos texto clássicos. Explica ainda a professora Maritê que a sonoplastia (representação de sons como ruídos, barulho do vento, o canto de pássaros ou latido de cães) não foi usada nos livros da literatura clássica, mas foram amplamente usadas nas histórias criadas pelos próprios alunos, onde então tiveram maior liberdade artística. A sonoplastia dos textos e a clareza da fala também exigiram muito trabalho, como relata Heloisa dos Santos, pois os audiobooks eram destinados às crianças em iniciação escolar. Então vários testes foram efetuados, gravando-se e ouvindo-se a gravação, corrigindo e alterando até atingir a qualidade desejada. Por fim, e como não poderia deixar de ser, o projeto foi premiado no Concurso Nacional de Tecnologias Sociais, promovido pela revista Ensinar e Aprender.

Educação para cegos. Acredita-se que as expectativas e os investimentos dos educadores devem ser os mesmos em relação a todos os educandos. Os alunos cegos e com baixa visão têm as mesmas potencialidades que os outros, pois a deficiência visual não limita a capacidade de aprender. No entanto, esses alunos recebem aulas em um contexto impregnado de padrões de referências e experiências eminentemente visuais que os coloca em situação de desvantagem, pois os conteúdos escolares privilegiam a visualização em todas as áreas de conhecimento, de um universo permeado de símbolos gráficos, imagens, letras e números. Assim, necessidades decorrentes de limitações visuais não devem ser ignoradas, negligenciadas ou confundidas com concessões ou necessidades fictícias. As estratégias de aprendizagem, os procedimentos, os meios de acesso ao conhecimento e à informação, bem como os instrumentos de avaliação, devem ser adequados às condições visuais destes educandos. Fonte: Portal Mec.

O que é cegueira? A cegueira é uma deficiência visual, ou seja, uma limitação de uma das formas de apreensão de informações do mundo externo - a visão. Há dois tipos de deficiência visual: cegueira e baixa visão. Devido às muitas discussões sobre a deficiência e seus estigmas, é comum a preocupação com os termos utilizados a fim de que eles não sejam pejorativos nem reflitam preconceitos. Em face disto, algumas pessoas preferem o termo deficiente visual à palavra cego. Todavia, esses termos não são equivalentes. O conceito de deficiência visual é mais abrangente visto que engloba não só a cegueira como também a baixa visão. Embora haja quem acredite ser o termo “cego” preconceituoso ou pejorativo, não se deve compartilhar dessa premissa. Utiliza-se a palavra por seu caráter descritivo: cego é aquele que é privado de visão, segundo o dicionário Houaiss. E é dessa realidade que estamos tratando. Não há preconceito na utilização do termo cego. O preconceito está em pressupor que o cego é um sujeito menos capaz.


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Especial

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Ecologia

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Passeata marca protesto contra venda de Bem Público. Maria Inês Pedroso, professora e escritora, participante desta caminhada em defesa do bem público dá sua opinião. “Estamos hoje aqui reunidos em frente a antiga prefeitura com um grupo de pessoas da sociedade civil, com representantes de várias entidades, militantes da área cultural, da educação, associação dos ciclistas, porque estamos preocupados com a possibilidade o de o município vender ou colocar em leilão algumas áreas do município que para nós são extremamente importantes. O que nós pensamos: Vamos deixar vender o bem público? De quem é o bem público? É do povo e o povo somos nós. Então vamos dar nossa opinião. Ficamos muito preocupados com a possibilidade da venda desta área onde hoje é a pista de bicicross, que fica em frente ao mercado Nacional, na Teixeira Mendes. É uma área verde belíssima. E aí eu pergunto, como vai ser a cidade daqui a 10, 20, 30 ou 40 anos, se áreas como estas forem vendidas

do povo, sou defensor da preservação destes bens públicos, pois a sociedade não pode ser subtraída do seu lazer nestas áreas. Este manifesto, bem como as ações vindouras, tem por objetivo levar este assunto ao debate público de forma que a possível venda ou leilão não seja feita à revelia da vontade do povo. É chegada a hora de o povo aderir a este movimento que defende o bem público que é de cada cidadão santa-rosense. hoje em 2013? Como ficaria a nossa qualidade de vida? Outra área que também se falou da possibilidade de ser coloca à venda é a área onde hoje tem o ginasião Moroni. Também questionamos: É isso que a sociedade santa-rosense quer? É necessário isso? Porque colocar à venda? E se isso acontecer, será feito sem consultar o povo que somos nós, sociedade santa-rosense? Que cidade nós queremos, desenvolvida? Claro que queremos. Uma cidade que tem um belo desenvolvimento imobiliário? Sim queremos. Mas também queremos

uma cidade que pense no meio ambiente, no verde, na qualidade de vida da população, e é por isso que hoje estamos fazendo o nosso primeiro manifesto com uma caminhada até a pista de bicicross, onde vamos debater o assunto e as próximas ações como sociedade civil, para deixar bem claro o que pensamos quanto à venda do bem público.” Valdemar Fonseca, vereador. Enfatiza Fonseca: “Não”. Não se deve vender este espaço que é uma área nobre da cidade. É um bem público que já é usado pelos

nossos jovens para a prática de bicicross. Aliás, a pista deveria ser melhorada, pois nossa juventude precisa ter mais alternativas de lazer em áreas públicas, e não ser privada do seu direito de lazer pela venda de um bem que é do povo. Esta área não tem preço, temos que ter cuidado para não confundir interesse do povo com interesse do município. A possibilidade de venda desta área bem como o ginásio Moroni é inaceitável. A venda destas áreas será um privilégio apenas para o comprador. Para o povo será um leso, para as gerações futuras será uma perda imensurável. Como vereador, representante legal da vontade

O bairro Cruzeiro está com mais uma novidade, a Manequim boutique que entre muitas novidades no vestuário oferece à comunidade a linha de calçados Gabrielle Cristina com sua lindíssima coleção 2013. Conheça mais este espaço dedicado à beleza da mulher.

Roberto Colpo, advogado. Sou contra a venda de bem público. Ainda mais em área nobre. Se a área não está sendo utilizada então que se dê utilização a ela. Até então existe uma pista de bicicross, mas pode ser construída aqui uma extensão do mercado público ou até mesmo uma pista de bicicross profissional. Em minha opinião não há justificativa para a venda à iniciativa privada. A área pública tem que ser preservada como bem da comunidade, para usufruto próprio. É necessário se fazer audiências públicas para que a comunidade se manifeste e decida. Se a

comunidade discutir o assunto e decidir, aí então teremos uma posição. Jornal – Juridicamente é possível a venda destas áreas se assim o prefeito decidir? Roberto Colpo – É possível sim, existe um procedimento que tem que ser seguido, pois a legislação permite a desafetação da finalidade pública. Porém tem todo um trâmite antes, um processamento, uma discussão comunitária. Qual é a utilidade que a municipalidade quer dar com o resultado da venda do bem público? Existe um conselho da comunidade, conselho de sustentabilidade de desenvolvimento urbano aqui no município onde a sociedade está representada, é paritário, parte da comunidade e parte da prefeitura. Estes membros devem discutir com as instituições que eles representam, mas tendo uma visão futurista, porque uma área não se repõe, se for vendida não repõe ela no mesmo lugar. E aí fica a pergunta, porque vender? Como cidadão eu quero que esta área permaneça à disposição da comunidade. Não vejo justificativa para extrair da comunidade este bem público por razão nenhuma.


Escola Bráulio de Oliveira valorizando saberes, evidenciando a ética do cuidado. A Escola Estadual de Ensino Fundamental Coronel Braulio Oliveira foi fundada em 07/06/1939 e localiza-se no Bairro Cruzeiro, em Santa Rosa. Em 2013, o grupo de trabalho é formado por 32 professores e 13 funcionárias. Aproximadamente 600 estudantes frequentam este educandário que está sob a direção da professora Maristela Susana Kronbauer, assessorada pelas professoras Isalete Teresinha Mahl, Margarete Kaefer, Susiane Catiussa Vargas Palaver e Ledy Zimmermann. Nossa escola busca o constante aprimoramento pessoal e profissional de todo seu grupo de educadores, por acreditar que a educação de qualidade se faz a partir do processo de ação-reflexão-ação e é com este intuito que desenvolve o projeto de Formação Continuada, neste ano denominado “Escola Braulio de Oliveira Valorizando Saberes, Evidenciando a Ética do Cuidado”. Tendo em vista a consolidação do objetivo central do projeto, estarão acontecendo inúmeras atividades no decorrer deste ano; entre elas, destacamos

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Geral

SANTA ROSA • Abril de 2013

a Caminhada pela PAZ, realizada no dia 27 de março , a qual envolveu toda a Comunidade Escolar e local, em busca da paz verdadeira; aquela que Cristo nos deseja e pela qual deu sua vida em nosso favor. Eis aí, o real sentido da Páscoa : momento de passagem da escuridão para a luz, da

morte para a vida e da violência para a paz. Tendo a certeza de que para haver PAZ necessitamos de muito amor e, o amor de Deus para conosco é infinito e incondicional, é que neste ano, em especial, todas as ações desenvolvidas por nossa escola estarão voltadas neste sentido.

Caminhada pela paz

Peça teatral encenada pelos alunos

Exerça sua cidadania denunciando maus-tratos ou crueldade com os animais. O Brasil possui legislação pertinente e autoridades competentes que são responsáveis pela manutenção da lei e punição de crimes. Caso você presencie maus tratos a animais de quaisquer espécie, sejam domésticos, domesticados, silvestres ou exóticos, vá a Delegacia de Polícia mais próxima e faça um boletim de ocorrência (BO), ou compareça à Promotoria de Justiça do Meio Ambiente. Os maus tratos vão de abandono, envenenamento, mutilação, animais presos constantemente com correntes pesadas, cordas que sejam muito curtas, mantidos em lugar anti-higiênico, presos em locais incompatíveis com o porte do animal, locais sem iluminação ou ventilação, como também animais presos ao relento, expostos às intempéries do tempo e com escassez de alimento e de água, A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da lei Federal nº 9.605, que prevê como pena a detenção de 3 meses a 1 ano e multa. Ao fazer a ocorrência, tente narrar com exatidão o ocorrido, se possível fotografe. Quanto mais detalhada a narração maior a chance de sucesso na investigação. È importante que o denunciante leve por escrito a lei federal acima descrita. O autor da denúncia não será o autor do processo judicial que for aberto a pedido do delegado. O decreto 24645/1034,

reza em seu artigo 1º “Todos os animais existentes no país são tutelados pelo estado”, logo, uma vez concluído o inquérito, para a apuração do crime, ou elaborado TCO, o delegado encaminhará ao juízo para a competente ação penal onde o Autor da ação será o Estado e não você. Não tema denunciar. Não se cale frente aos crimes com animais e o meio ambiente, e exija das autoridades responsáveis as providências previstas por lei.

O cão da foto, a que chamamos de Vitório, foi encontrado perambulando pelas ruas do bairro Cruzeiro por integrantes do Movimento Mais Vida. Seu estado era lastimável. Seu dorso apresentava ferimentos de tosa à faca ainda com sangramento. É um cão dócil e afetuoso. Não conseguimos imaginar o tipo de pessoa que possa ter feito isto. Foi recolhido, tratado e adotado. No seu novo lar é muito bem tratado. Observem as fotos.

Dorso tosado a faca

Vitório em sua nova casa, e seu olhar cativante.


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Sicredi União RS reúne veículos de comunicação de toda a região. A Sicredi União RS reuniu na noite de terça-feira (09) os veículos de comunicação da região de atuação. Entre rádios, jornais, revistas e portais de notícias, cerca de 80 profissionais se fizeram presentes no evento que ocorreu na sede administrativa em Santa Rosa. No encontro a Cooperativa apresentou a linha publicitária e algumas ações que estarão sendo realizadas neste ano durante as comemorações dos 100 anos. Também houve a presença do Superintendente de Comunicação e Marketing e Canais do Sicredi, Daniel Ferreti, que falou sobre os direcionamentos de comunicação e estratégia do sistema Sicredi e da importância em ter mais uma Cooperativa centenária. Segundo o presidente da Sicredi União RS, Fernando Dall’Agnese, este ano de 2013 é especial pela comemoração dos 100 anos, que além da história mostra a força da Cooperativa: “Com a nossa história de 100 anos podemos aprender muito e também projetar o nosso futuro

Imprensa reunida para apresentação da linha publicitária do Sicredi através das nossas experiências já vividas, afinal são poucas as instituições que conseguem chegar fortes e solidas nesta fase”, destaca Fernando. O Superintendente da Sicredi União RS, Sidnei Strejevitch falou que entre os projetos referentes ao centenário da Cooperativa estão à finalização de um livro e a construção de um monumento: “Ainda neste ano devemos finalizar o livro que conta a história da nossa Cooperativa e também a construção do monumento dos 100 anos no município de Cerro Largo que foi onde a Sicredi União RS começou”, salienta Sidnei. No encontro foram apresentados os detalhes sobre a campanha de prêmios do

Sicredi, Milhões de Amigos, Milhões em Prêmios que iniciou na última segunda-feira e estará sorteando para os associados que utilizarem os produtos e serviços participantes da campanha um carro zero quilômetro no valor de R$ 40 mil por semana e no final da promoção um carro e uma casa no valor de R$ 250 mil. A Sicredi União RS completa oficialmente 100 anos no dia 06 de julho de 2013. Atualmente a Cooperativa conta com 122 mil associados nos 39 municípios da área de ação.

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Cresol se consolida como parceira dos microempreendedores Os microempreendedores de Santa Rosa e região tem a sua disposição desde maio de 2012 o Programa Gaúcho de Microcrédito do Governo do Estado que é operacionalizado pela Cresol – Cooperativa de Crédito com Interação Solidária. Trata-se de uma linha de financiamento para pessoas físicas ou jurídicas formais e informais que desejam ampliar ou investir em um pequeno negócio,

cujo faturamento anual não supere os 120 mil. A taxa de juros é de 0,64% ao mês e o prazo máximo de pagamento é em até 24 parcelas. O valor pode chegar até R$ 10 mil para capital de giro e até R$ 15 mil para investimentos em máquinas, equipamentos novos e usados, bem como melhoria e ampliação de instalações do negócio. Segundo a Cresol já

foram assinados mais de 500 contratos de microcrédito desde maio de 2012. No total foram liberado mais de R$ 4 milhões e 700 mil. A média por operação gira em torno de é de R$ 9.000,00. Mais informações sobre o programa de microcrédito podem ser obtidas junto a Cresol Santa Rosa, na Rua Dr. João Dahne, 36, ou pelo telefone (55) 3512-4352.

Estudante de baixa renda fica isento da taxa de vestibular em instituição federal Brasília – Estudantes de baixa renda que cursaram todo o ensino médio em escola pública não precisam mais pagar taxa de inscrição em vestibulares de instituições federais. A isenção está garantida pela Lei 12.799, de 10 de abril de 2013, publicada na edição de hoje (11) do Diário Oficial da

Distribuidora de produtos Veterinarios Contrata:

VENDEDOR

Área de Atuação: Santa Rosa e Região Requisitos: Formação em Técnico Agrícola ou Zootecnia, Carro Próprio, Conhecimento da Região, Experiência em Vendas, Residir na Região Oferece: Carteira Assinada, Salário Fixo + Comissão, Premiação por metas de vendas, Despesas de viagem Enviar currículo para: distribuidora.prod.veterinario@gmail.com

União. Há instituições federais que já adotam isenção total ou parcial para alunos de baixa renda e, com a lei, a gratuidade passa a ser obrigatória. Para ter a isenção total da inscrição nos processos seletivos, o candidato precisa comprovar que atende cumulativamente às exigências da lei: ter renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral na rede privada. A lei estabelece ainda que, em outros casos, as instituições federais de educação superior podem adotar critérios para isenção total ou parcial do pagamento de taxas de inscrição

de acordo com a carência socioeconômica dos candidatos. A Universidade Federal de Goiás (UFG) é uma das instituições em que o estudante que cursou o ensino médio em escola pública e que faz parte de família com renda mensal de até um salário mínimo por pessoa pode se inscrever para requerer isenção na inscrição para o vestibular. A UFG oferece um número determinado de vagas para conceder a isenção. A taxa de inscrição do vestibular é R$ 130,00. As universidades federais da Bahia e de Pernambuco, por exemplo, também têm processos de gratuidade. Elas adotavam critérios próprios. Fonte: Agência Brasil


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Bairro Cruzeiro e suas peculiaridades. Todos sabem que o uso da carne de peixe é muito saudável, mas com a aproximação da Páscoa o consumo aumenta, devido à tradição de se comer peixe na Sexta-feira santa. Nossa cidade, no dia 27 de março realizou a 21ª Feria do Peixe que mais uma vez foi um sucesso, mas a vinte e seis anos atrás, quando esta gama de informações sobre as benesses da ingestão da carne de peixe na culinária não tão era divulgada, um comerciante cruzeirense inovou criando a Feira

conta Schoffen, “eu abri aqui no bairro uma churrascaria. Tínhamos uma boa clientela e segui no ramo por um bom tempo, mas alguns depois resolvemos mudar de atividade e criamos um armazém, que depois transformamos em mercado.” “Naquele tempo o que mais tinha oferta era peixe de rio,” con-

ta, “mas existia mais consumo do que oferta, então resolvi criar peixe para abastecer o mercado. Funcionou, e desde então fazemos esta feira do peixe vivo aqui no mercado. Para minha família é motivo de alegria ver os fregueses saírem com os peixes vivos e saudáveis para alimentarem suas famílias.

A feira do mercado Schofen do Peixe Vivo, que em seu vigésimo sexto ano continua oferecendo aos cruzeirenses peixes vivos com excelente qualidade e preços. É um orgulho para o bairro. O jornal Cruzeiro,

valorizando este ato que se repete há tantos anos, procurou o casal de empresários o Sr.Alzido e Elida Schoffen para nos contar como nasceu esta idéia. “Há 40 anos atrás”,

Schofen mostra uma de suas carpas


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ALUGA-SE Salas comerciais em ótimo ponto. Av. Rio Branco 188, em frente ao mercado público. Estacionamento fácil. Salas térreas especiais para consultórios e escritórios. Tratar 3512-8420

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