Edição 157

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GERAL

DOMINGO, 10/04/2011

www.AQUIES.com.br

CACHOEIRO DE ITAPEMRIM E REGIÃO SUL

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

Escritório de Gestão de Projetos é modelo para o estado

»» Trabalho do EGPP é referência para outras prefeituras

A equipe do Escritório de Gestão de Projetos Prioritários (EGPP) de Cachoeiro de Itapemirim, vinculado à Secretaria Municipal de Gestão Estratégica, recebeu ontem os servidores da Central de Convênios da prefeitura de Vila Velha. Na reunião, realizada no Centro de Manutenção Urbana, no bairro São Geraldo, o EGPP apresentou o trabalho desenvolvido na elaboração de projetos e captação de recursos por meio de convênios para a execução de diversas ações em Cachoeiro. Durante a reunião foram apresentados os mecanismos utilizados para identificar as necessidades de cada secretaria municipal, o planejamento anual do

divulgação/pmci

EGPP e a metodologia de trabalho aplicada Segundo o coordenador executivo do escritório, Michel Adriano Rabbi, um dos pontos mais importantes para a organização e acompanhamento dos

processos é a documentação de todos os fatos. “Tudo deve ser documentado para facilitar o acompanhamento e direcionamento das ações quanto à captação e investimento dos recursos”, diz.

A interlocução entre a Central de Convênios da prefeitura de Vila Velha e o EGPP de Cachoeiro foi sugerida pela Caixa Econômica Federal, que considerou o trabalho realizado pelo escri-

tório como modelo de execução e atuação em conjunto com o órgão. Isso porque o EGPP também fiscaliza se os recursos são aplicados conforme o projeto de solicitação. O trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Cachoeiro aprimorou e facilitou o relacionamento com a Caixa. Também favoreceu ao crescimento do fluxo de recursos federais destinados para investir no município”, afirmou a gerente regional de Governo e Judiciário da Superintendência Regional Sul do Espírito Santo, Jocilda Nunes Frota. Para o secretário municipal de Assuntos Estratégicos e responsável pela Central de Convênios/

Escritório de Projetos da Prefeitura de Vila Velha, Winker Denner, o que levou a criação dessa central é a necessidade de buscar soluções para alguns problemas encontrados em projetos desenvolvidos anteriormente. Além disso, os trabalhos são desenvolvidos com a metodologia de monitoramento das ações, o que também acontece em Cachoeiro de Itapemirim “Enquanto centralização dos trabalhos, organização e estrutura criada pelo governo do prefeito Casteglione, Cachoeiro está mais avançado. É por essa razão que estamos aqui debatendo o que é feito para aplicarmos em Vila Velha e melhorar o nosso trabalho”, afirma Denner.

marataízes

NACIONAL

Termina sem consenso Vereador suspeito de receber Bolsa Família reunião sobre royalties Maratimba.com

Agência Congresso

Terminou sem consenso a reunião com deputados e senadores sobre a partilha dos royalties do pré-sal. Lideres das duas Casas se reuniram ontem na sala da Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados, onde o relator da matéria senador Vital do Rêgo (PMDB/ PB) deveria fazer a apresentação parcial do seu parecer. Após quase três horas a portas fechadas os lideres foram unânimes ao afirmar que falta consenso, “embora se busque

isso até a última hora”, revelou o relator Vital do Rego. A data inicial para a entrega por ele para seu parecer, que era esta quinta-feira, foi transferida para segunda-feira. “Falta fechar a parte das planilhas”, declarou o relator. Ficou acertado na reunião que ainda serão apresentadas mais duas propostas ao parecer do relator. Uma por parte dos estados não produtores, pelo deputado Marcelo de Castro (PMDB/PI) e outra pelos estados produtores, pelo senador Francisco Dornelles (PP/RJ).

O vereador Luiz Carlos Silva Almeida, que cumpre seu segundo mandato na Câmara de Marataízes, supostamente recebia do Programa Bolsa Família (PBF), desde 2004, os valores mensais de R$ 30,00, que só deixaram de ser sacados em março de 2007. O primeiro mandato do vereador teve início em 2005. Durante mais de dois anos, os saques continuavam sendo feitos sem nenhum problema. Seu cadastro fa-

miliar junto ao programa, em setembro de 2009, indica que sua renda familiar era de apenas R$ 62,50 por pessoa. A família do vereador no programa federal é composta por 4 pessoas. O benefício consta como cancelado somente em outubro de 2009. A titular do cadastro pesquisado no Portal da Transparência é Luciana Marques de Almeida, esposa do vereador. O vereador rebate as denúncias afirmando que nunca fez cadastro no programa

e o cadastro foi feito na escola de sua filha quando o programa ainda tinha o nome de Bolsa Escola. Na época, sua filha havia efetuado um único saque de R$ 240,00 por achar que não tinha nenhum problema. Assim que o vereador ficou sabendo do fato exigiu que a mesma cancelasse o benefício que foi feito em três ocasiões e ainda assim continuava recebendo novos cartões. “Eu tenho consciência da importância do Programa Bolsa Família e jamais me utilizaria desse recurso,

divulgação

não existe cadastro feito por mim nem por minha esposa”, disse o vereador.


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