18 REGIÃO | MARINHA GRANDE
Região de Leiria 2 | Julho | 2010
Margem do rio lis requalificada A margem esquerda do rio Lis, entre a ponte das Tercenas e o mar, vai ser requalificada, num projecto orçado em 900 mil euros e cujo protocolo foi assinado na última semana entre a Câmara da Marinha Grande e a Administração da Região Hidrográfica do Centro O trabalhos, que vão começar depois da época balnear e durar dez meses, vão recuperar uma zona degradada e descaracterizada
devido “às obras de regularização do rio”, à “utilização desregrada das áreas mar-
ginais” e “à falta de ordenamento dos espaços”, segundo a autarquia. O plano de reabilitação e valorização do património natural visa, nomeadamente, consolidar uma rede de caminhos pedonais e cicláveis, plantar pinheiros-mansos e promover a biodiversidade local. Na margem direita do rio Lis será plantada vegetação “capaz de garantir a interligação entre a mata e o rio”.
Sindicato denuncia salários em atraso na Epamg Cerca de 60 docentes da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG) têm os salários em atraso há quatro meses, de acordo com o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC). Segundo Ana Sotaia, dirigente do
sindicato, os professores internos não recebem há dois meses e que o ordenado de Fevereiro só há duas semanas foi pago aos formadores externos. O sindicato apelou ainda à intervenção do Governo para ajudar a instituição a
fazer face às dificuldades financeiras que a escola está a passar. “Tudo faremos para que os salários dos docentes da EPAMG sejam pagos.”, esclarece Ana Rita Carvalhais, coordenadora do SPRC.
PSP que matou mirone com pena suspensa Arrependimento ∑ Arguido colaborou com autoridades e mostrou-se arrependido O arrependimento, a colaboração com as autoridades na reconstituição dos factos e estar integrado na sociedade foram alguns dos aspectos tidos em conta para a aplicação de pena suspensa de dois anos e meio a Paulo Soares, agente da PSP, pela morte de um mirone na Praia das Pedras Negras, em Abril de 2008. O arguido, que não esteve presente no Tribunal da Marinha Grande, dia 24, por se encontrar de baixa médica, foi condenado pelo crime de homicídio por negligência simples. Recorde-se que o arguido estava no interior
do carro, na Praia de Pedras Negras, com uma mulher, na madrugada de 25 de Abril de 2008, quando a vítima, Fernando Oliveira, se aproximou da viatura e espreitou para o interior. Uma atitude “à semelhança do que era usual fazer”, referiu a juíza Ana Paula Baptista, na leitura do acórdão. O arguido, que não estava de serviço, pediu à vítima para abandonar o local e, como esta não o fez, saiu do carro, identificandose como polícia e disparou dois tiros para o ar. Seguiu-se um terceiro disparo, na direcção da vítima, que acabou por
ser fatal. “Este caso concreto denota uma conduta extremamente gravosa que tem de ser julgada severamente para que a comunidade sinta que a norma prevaleceu sobre a infracção”, justificou a magistrada. Todavia, o facto de o arguido ser jovem, “trabalhador, estar integrado na sociedade”, ter colaborado com as autoridades, mostrandose “arrependido” e se encontrar de baixa médica, levaram o colectivo a suspender a pena de prisão efectiva. MG