Jornal do Comércio Hauer - Edição nº 159

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EXEMPLAR

HAUER BOQUEIRÃO ALTO BOQUEIRÃO XAXIM UBERABA GUABIROTUBA

GRÁTIS

Ano 9 – Edição Nº 159

CIRCULAÇÃO

2ª quinzena de dezembro de 2015

EDIÇÃO QUINZENAL

Foto: Divulgação

Queda nas vendas

Comércio tem o pior Natal dos últimos anos

Pág.

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Foto: Divulgação

w w w.jo rnaldo co mercio hauer.co m.br

Sombra, água fresca e praia limpa

Foto: Rafael Silva/Cohab

Diversão

Festival de Férias da Prefeitura de Curitiba promove atividades em espaços públicos para a criançada

Pág.

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No Paraná, quase todos os pontos do litoral estão próprios para banho

Pág.

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2 Editorial

Edição quinzenal

STF, Lava Jato e capitalismo de quadrilha Por Hélio Duque* O grito lancinante do juiz Sérgio Moro ecoou na sociedade e foi ouvido pelo Supremo Tribunal Federal: “O processo da Lava-Jato tem ido bem, mas não posso assegurar o dia de amanhã. Do ponto de vista de iniciativas mais gerais contra a corrupção, existe um deserto. Parece que a Operação Lava Jato, nessa perspectiva, é uma voz pregando no deserto”. O terremoto que viria a seguir com a “operação catilina”, nos lembraria o ano de 63 A.C., em Roma. No Senado, Cícero denunciava o senador Catilina, ávido de riqueza e poder: “Quo usque tandem abutere, Catilina patientia nostra?” Tradução: “Até quando Catilina abusarás da nossa paciência?” Na república romana ele foi expulso do parlamento; no Brasil, a prisão do senador e de um poderoso banqueiro, determinado pelo STF, demonstrava que o combate a ações ilícitas é uma rota sem volta. A ministra Cármen Lúcia antecipou o que virá pela frente: “Na história recente de nossa pátria, houve um momento em que acreditamos que a esperança tinha vencido o medo. No julgamento da ação penal 470 (mensalão), verificamos que o cinismo venceu a esperança. Agora, ao que parece, estamos constatando que a desfaçatez venceu o cinismo. Quero avisar que o crime não vencerá a justiça”. O mais antigo ministro do Supremo, Celso de Mello deixa claro: “A imunidade parlamentar não é manto protetor de supostamente comportamento criminoso. É preciso esmagar e destruir com todo peso da lei esses agentes criminosos que atentaram contra as leis penais da República”. Os indiciados na Lava Jato, detento-

res de imunidade parlamentar, terão, nos próximos meses, satanás na espera para conduzí-los ao portal do inferno. Se em Brasília a situação é pânica, em Curitiba o rodízio nas celas da Polícia Federal está longe de ter chegado ao fim. A ação jurisdicional do Poder Judiciário, do Ministério Público Federal e dos delegados da Polícia Federal, está permitindo que o Brasil indignado conheça a profundidade da captura do Estado pelo conluio, envolvendo poder público, empresários poderosos, políticos delinquentes e burocratas estatais marginais, responsáveis pela existência de verdadeiro capitalismo de quadrilha. Realidade sintetizada na “Folha de S.Paulo” (26-11-2015) pelos colunistas Jânio de Freitas: “As relações capitalistas adotam predominantemente no Brasil, procedimentos à margem da lei e da ética”; e Vinícius Torres Freire: “Políticas que criam quase-monopólios ou oligopólios, com reservas de mercado, protecionismos e exigências irrealistas de produzir com conteúdo nacional, degringolam em caixas-pretas. Em ambientes obscuros, sem concorrência, propícios ao mofo da corrupção, da propina, do tráfico de influência”. A Operação Lava Jato, ao radiografar essa realidade imoral, comprova com farta documentação e depoimentos arrasadores dos beneficiários desse “status quo”. O combate à corrupção tem na sua força-tarefa figuras jovens, gerando grande esperança para o futuro brasileiro. Quase todos na faixa média dos 40 anos, a exemplo do juiz Sérgio Moro, que tem 42. Guardando não apenas nos obje-

tivos, mas na composição dos seus integrantes grande semelhança com a “Operação Mãos Limpas”, ocorrida na Itália. Ela foi conduzida, também, por jovens juízes: Antonio Di Pietro, 42 anos; Gherardo Colombo, 46 anos; e, Piercamillo Davigo, 42 anos. Na Itália, o governo de Bettino Craxi, do Partido Socialista, combateu com agressividade e indignação a “Mãos Limpas”. Em agosto de 1992, Craxi compareceu ao parlamento desafiando os seus membros. Da tribuna afirmou: “Que se levante aquele que não tomou um financiamento ilícito neste país”. Ninguém se levantou e todos ficaram calados. A sociedade indignada se mobilizou apoiando a “Mani Pulite” (Mãos Limpas), sepultando o sistema político que virou pó. Prisões, confisco de bens, condenações por crimes contra a administração pública ocorreram aos milhares. O próprio Bettino Craxi, condenado em 1993, fugiu e exilou-se na Tunísia, na sua residência na Villa Hammamet, até a morte no ano 2000. Em 1994, o empresário de Milão, Berlusconi, vinculado a Bettino Craxi, com o mote “Queremos uma política diferente, nova e limpa”, no recém criado partido Forza Itália se elegeria primeiro ministro. No mesmo ano o governo aprovou decreto-lei que os italianos apelidaram de “salva ladrões”. Obstaculizando prisão cautelar por crimes de corrupção. Foi um golpe na “Mãos Limpas”, pela libertação da maioria dos corruptos. A reação vigorosa dos magistrados ameaçando renunciar e o apoio da sociedade, obrigou o governo a revogar o decreto

chamado pelos italianos de “salvi ladri”. Infelizmente muitos dos corruptos libertados pelo famigerado decreto de Berlusconi, continuaram livres, defendidos por grandes escritórios de advocacia. O paralelismo traçado tem objetivo. O que ocorreu na Itália deve ser um alerta para que no Brasil, casuísmos jurídicos não atropelem a Lava Jato. Os brasileiros decentes, comprometidos com o futuro dos filhos e netos, precisam se mobilizar no apoio incondicional à Operação Lava Jato. Igualmente a opinião pública. Foto: Ângelo Rigon

*Hélio Duque é doutor em Ciências, área econômica, pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Foi Deputado Federal (1978-1991). É autor de vários livros sobre a economia brasileira.

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ANOS

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Bairro

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O ano de 2015 termina com saldo positivo para o vereador Geovane Fernandes Os moradores do Boqueirão começam o ano de 2016 com agradecimentos ao trabalho do vereador Geovane Fernandes O trabalho do vereador Geovane Fernandes continua e antes do encerramento do ano de 2015 mais obras foram concluídas, foram implantadas na terça-feira (22/12/2015) tartarugas nos cruzamentos das ruas Conde de São João das Duas Barras com a Evaristo da Veiga, Rua Professor José Nogueira dos Santos com a Evaristo da Veiga e a Rua Raggi Izar com a Evaristo da Veiga, no Boqueirão. Além das ruas acima citadas também o cruzamento da Rua Waldemar Kost com a Bom Jesus de Iguape, no Hauer, receberam nesta terça-feira as tartarugas. Agradecimentos Também foi concluída a primeira etapa das obras de revitalização das ruas Oswaldo do Nascimento Bittencourt e da Humberto Higino Parolin. Os moradores agradeceram o trabalho realizado pelo vereador, como é o caso de Luís Carlos, morador da Rua Humberto Higino Parolin, “estamos muito felizes com essa obra que o vereador

Obras da Rua Humberto Higino Parolin

Geovane Fernandes propôs para nossa rua, moro aqui há cinco anos e tem moradores que moram aqui há 40 anos e tem muito que agradecer”. Outro morador que demonstrou felicidade ao ver as obras de revitalização da Rua Humberto Higino Parolin foi Eugênio, conhecido como Neco, “quero agradecer ao vereador Geovane Fernandes, pois moro aqui há mais de 40 anos, nunca tivemos apoio de vereador nenhum da região, somente mandavam tapa-buracos e

Tartarugas implantadas no Boqueirão

isso piorava ainda mais a situação. Agora graças ao vereador Geovane Fernandes estamos recebendo a revitalização da nossa rua, o tão esperado asfalto”. Mas o trabalho não para por aí 2016 está apenas no início, o vereador Geovane Fernandes, juntamente com sua equipe estão nas ruas para trabalhar e concluir muitas obras em prol da população curitibana. Por Camila Moreira | jornalista


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Capa

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Verão começa com as praias próprias para banho no Paraná A temporada de verão no Paraná começa com a maioria dos pontos de monitoramento da qualidade da água própria para banho no litoral do Estado. O primeiro boletim de balneabilidade do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) mostra que apenas dois pontos do Litoral estão impróprios para banho, a Ponta da Pita, em Antonina; o rio Nhundiaquara na altura do largo Lamenha Lins, em Morretes. Os boletins serão divulgados semanalmente, sempre nas quintasfeiras, com dados do monitoramento de 47 pontos no Litoral e 16 pontos nas praias artificiais do lago de Itaipu e um ponto no terminal turístico do reservatório de Capivara, no Rio Paranapanema, no município de Primeiro de Maio. A referência de utilização nos boletins são os resultados das cinco semanas anteriores à divulgação do primeiro da temporada, conforme estabelecido por resolução nacional.

Foto: Divulgação

Apenas dois pontos do Litoral, em Antonina e Morretes, estão impróprios

Os boletins ficarão disponíveis no site do IAP (www.iap.pr.gov.br) e do Verão Paraná (www.verao.pr.gov. br). Como nos anos anteriores, também serão instaladas bandeiras na orla das praias, nos rios e nos reservatórios para indicar os locais próprios e impróprios para banho. A cor vermelha indica que a água

não é recomendada (imprópria), enquanto que a azul demonstra que a região está própria para banho. Monitoramento Para analisar a qualidade das águas, o IAP coleta amostras em diversos pontos e utiliza um equipamento francês que emite resulta-

dos em 24 horas e garante precisão e agilidade na verificação. O monitoramento da qualidade da água no Litoral, Costa Oeste e Norte do Estado é realizado desde a criação do órgão ambiental e avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que indica a possibilidade de contaminação por esgoto sanitário, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). As análises devem avaliar a possibilidade de uso da água para atividades de lazer de contato primário, ou seja, não indicada para consumo. As amostras de água são coletadas do mar e dos rios nos dias e locais que registram maior fluxo de banhistas, onde há maior possibilidade de contaminação. Além disso, são coletadas amostras de locais onde há maior probabilidade de contaminação, como saídas de galeria de águas pluviais e foz de rios no mar.

O governador Beto Richa e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab anunciaram investimentos de R$ 252 milhões para a ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário nos municípios de Matinhos e Pontal do Paraná, no Litoral do Estado. Será o maior investimento em saneamento da história na região e beneficiará cerca de 60 mil moradores das duas cidades, além dos veranistas. Os recursos são provenientes da Caixa Econômica Federal e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), dentro do programa Saneamento para Todos, do Governo Federal, que utiliza recursos do FGTS. Do total anunciado, R$ 176,4 milhões serão financiados pela Caixa e R$ 58,8

Foto: Divulgação

Litoral receberá investimento de R$ 252 milhões para sistema de esgoto

Investimento é resultado da parceria entre Governo Estadual e Federal, dentro do programa Saneamento para Todos. milhões pelo BRDE. As obras começam em janeiro de 2016 e serão concluídas em 2019. Richa destacou que os fortes investimentos em saneamento já realizados no Litoral refletiram nos índices de balneabilidade e fizeram com que, pela primeira vez,

todas as praias paranaenses estejam próprias para banho. “Estamos mudando a estrutura dos municípios dessa região. Agora, com esse grande investimento, os índices de coleta e tratamento de esgoto no Litoral do Paraná serão superiores à média nacional e próximos aos de

países de primeiro mundo”, afirmou o governador. Com as obras, o índice de atendimento com coleta e tratamento de esgoto em Matinhos passará dos atuais 52,02% para 85% da população urbana. Em Pontal do Paraná o índice será elevado dos atuais 25,95% para 75%. “O Litoral sofre muito com a situação de casas com fossas sépticas, que além de não dar uma garantia na questão ambiental, também prejudica a saúde das pessoas, com o transbordamento”, ressaltou o presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche. “Da forma que vamos implantar este projeto, com a coleta e o tratamento do esgoto, vamos controlar a emissão, garantindo a preservação dos rios e mananciais”, disse.



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Economia

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O pior Natal para o comércio nos últimos anos Resultado repetiu o movimento desanimador das datas especiais para o comércio varejista Na semana do Natal de 2015, o comércio brasileiro teve receita de R$ 50,551 milhões. Em 2014, o volume havia sido de R$ 59,244 milhões. Em Curitiba os números também comprovam a diminuição nas vendas neste período: a queda real – já descontada a inflação – foi de 15,7%. Os dados são da pesquisa realizada pela Associação Comercial do Paraná (ACP) por meio do Instituto Datacenso. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) também confirma que este foi o pior Natal em volume de vendas em 10 anos para os shoppings centers brasileiros. Segundo a Alshop, as vendas no período do Natal caíram 1% em 2015, já descontada a inflação, se comparadas com as do mesmo período do ano passado. O recuo é o maior registrado nos últimos 10 anos. O levantamento não informa os valores das vendas do período natalino, apenas a variação em relação a 2014. Os segmentos que apresentaram aumento no volume de vendas, em comparação com 2014, foram os de perfumaria e cosméticos, com alta de 3,7%, seguidos pelo de joias e relógios, com crescimento de 3,2%. Na outra ponta, os artigos de decoração para o lar caíram 13,3%. Até mesmo a venda de brinquedos, tradicionais motivador do comércio nesse perí-

Foto: Divulgação

Queda nas vendas no período natalino foi de quase 16%

odo do ano, apresentou queda de 0,8%. Para 48% dos empresários ouvidos pela pesquisa o movimento de Natal foi inferior ao registrado em 2014, igual para 27% e superior apenas para 23% dos entrevistados pelo Instituto Datacenso. “A conjuntura econômica adversa, a taxa de inflação, os juros elevados, o nível de endividamento da maioria das famílias e o desemprego foram as alternativas mais citadas pelos comerciantes para justificar o péssimo desempenho do comércio natalino em 2015”, comentou o di-

retor do Datacenso, economista Cláudio Shimoyama. Mais da metade dos comerciantes procurou alavancar as vendas mediante promoções especiais de produtos, sorteios e distribuição de brindes aos clientes, mas a maioria (65%) não contratou mão de obra suplementar para atender a demanda do final de ano, que conforme o esperado acabou não acontecendo. Com relação a 2016, 47% dos comerciantes se mostraram preocupados (15 pontos percentuais a mais que em 2014), 17% acreditam em novas oportunida-

des e 4% estão desanimados. “O aspecto positivo é que a parcela razoável de 32% dos empreendedores está confiante e entusiasmada com a recuperação em 2016”, assegurou Shimoyama. O consumidor na hora de decidir pelos presentes deu preferência a roupas (62%), brinquedos tradicionais (35%) e calçados (30%), sendo o valor médio gasto por presente de R$ 81,00. A maioria presenteou até três pessoas (filhos, pais, netos e sobrinhos pela ordem), gastando um total de R$ 243,00. Em 2014 o gasto médio para três presentes havia sido de R$ 285.00



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Opinião

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Tédio é a falta de projeto Por José Pio Martins

Recentemente, deparei-me com duas situações. Na primeira, eu almoçava com dois amigos, ambos na faixa dos 55 anos de idade, funcionários públicos bem remunerados e entrando na aposentadoria. A conversa girava em torno do que fazer com os muitos anos de vida à frente. Na outra situação, conversava comigo uma mulher que trabalha como voluntária em uma instituição de câncer infantil, e ela me dizia que essas instituições enfrentam dois grandes desafios: conseguir doações e recrutar pessoas para trabalho voluntário no atendimento às crianças. Um dos amigos comentava que muitos funcionários públicos bem pagos se acomodam no salário elevado e na estabilidade do emprego, não se interessam por outras atividades e, quando vem a aposentadoria, entram em inatividade e preenchem seus dias em viagens e ócio. Passados alguns meses, começam a ficar angustiados, surge o vazio existencial e muitos entram em depressão. Alguns não conseguem se desapegar da repartição e ficam retornando a ela como se não tivessem saído dali. Essa situação se repete, ou pode se repetir, com qualquer um que se

aposenta e fica perdido sem saber o que fazer com o tempo livre. Falei aos amigos sobre o relato da mulher voluntária e lembrei-lhes uma frase de Divaldo Franco, conhecido orador espírita. Perguntado sobre que conselho daria aos que sofrem de solidão nas grandes metrópoles, ele respondeu: “a solidão da metrópole não é a solidão que o rodeia, é a solidão que o habita”. E então ele disse: “Pratique a solidariedade, pois não é solitário quem é solidário”. Divaldo mencionou as centenas de pessoas que jazem em leitos de hospitais, muitas delas sozinhas, apenas aguardando a hora de morrer, desejosas de que apareça alguém para conversar ou contar-lhes uma história. Para um aposentado de boa renda e com o tempo livre, as opções do que fazer são muitas. O ócio, o tédio e a falta de motivação derivam da falta de projeto. Fazer cursos, estudar um idioma, dar aulas gratuitamente, fazer trabalho voluntário, dedicar-se a atividades sociais... as opções são muitas. A solidariedade faz bem a quem pratica. A bem dizer, o brasileiro não é dado a atividades sociais de beneme-

rência. Doar alimentos no Natal, distribuir roupas usadas no inverno ou ainda contribuir com doações quando ocorre uma enchente é muito pouco, e é uma forma de disfarçar nosso baixo índice de solidariedade. Em países adiantados, é alto o número de pessoas com atividade social rotineira e que fazem doações filantrópicas regularmente. Aqui no Brasil, é difícil as pessoas enfiarem a mão no bolso para ajudar as instituições de caridade. Lembro-me de certa reportagem que falava da falta de papel higiênico em uma universidade pública de São Paulo. Um dirigente da instituição afirmou: “Há empresários muito ricos que se formaram aqui e nunca doaram um centavo à instituição. A universidade de Harvard recebe US$ 30 bilhões em doações anualmente”. No Brasil, muitas pessoas justificam a falta de disposição para doar sob o argumento de que há muito desvio. É verdade. Mas há formas de doar seu tempo ou dinheiro diretamente aos necessitados sem que nenhum malandro roube no meio do caminho. O trabalho voluntário é uma delas, e ainda ajuda a diminuir o tédio derivado de

nada fazer. Infelizmente, a corrupção e os desvios reduzem o grau de confiança da sociedade nas instituições. E a falta de confiança reduz a benemerência. Mas dá para contornar o problema, basta querer.

José Pio Martins, economista e reitor da Universidade Positivo



Geral 11

Edição quinzenal

Festival de Férias reunirá 15 mil crianças em Curitiba Cerca de 15 mil crianças, entre 6 e 12 anos, são esperadas para mais uma edição do Festival de Férias de Verão, promovido pela Prefeitura de Curitiba, por meio de Secretaria Municipal do Esporte e Lazer e Juventude. As atividades acontecerão em 62 locais, das 14h Às 17 horas, nas 10 Administrações Regionais da cidade, entre os dias 11 e 15 e 18 e 22 de janeiro. O Festival de Férias acontece em espaços públicos, como praças e nos Portais do Futuro e também em associações comunitárias. A participação é gratuita. O atendimento prioritário é para crianças em período escolar, na faixa entre 6 e 12 anos, mas está aberto a toda a comunidade. Serão promovidas atividades culturais, artísticas, recre-

Foto: Rafael Silva/COHAB/Arquivo

Iniciativa da Prefeitura atenderá crianças de 6 a 12 anos de idade

Festival de Férias de Verão reunirá 15 mil crianças.

ativas e principalmente atividades pré-desportivas, com disputas de modalidades como voleibol, basquete e futsal. Nas atividades recreativas haverá

cama elástica, muro de escalada, brinquedos infláveis, jogos gigantes, perna de pau, slackline, entre outros. “O Festival é uma oportu-

nidade de lazer para a toda a comunidade. A participação é fácil e gratuita. É destinado a crianças até 12 anos, mas o objetivo é que sirva como um espaço para que as famílias aproveitem as férias de verão”, diz Cláudio Geronimo, coordenador da Lazer Comunitário, da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude. Nesta edição do Festival, os brinquedos infláveis permanecerão todos os dias nas Administrações Regionais. Outra novidade será a presença de monitores para auxiliar os professores durante as atividades. Informações podem ser obtidas nos Núcleos Regionais da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude, localizados na Administrações Regionais.



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FATOS MARCANTES NA HISTÓRIA

17 DEZ

Fim aos marajás Fotos: Divulgação

Em 17 de dezembro de 1989, Fernando Collor de Mello é eleito presidente da República. As eleições de 1989 ganharam uma importância extraordinária para a sociedade brasileira. Uma delas era que 29 anos já se haviam passado desde o último presidente eleito pelo voto popular. Collor renunciou em 1992.

21 DEZ

O fim da URSS Em 21 de dezembro de 1991, Mikhail Gorbatchov não conseguia mais controlar o país, conduzindo uma grave crise econômica, social e política. Boris Yeltsin ganha poder com o golpe iniciado quatro meses antes e Gorbatchov renuncia. As repúblicas pedem independência sucessivamente.

22 DEZ

A morte de um lutador

Em 22 de dezembro de 1988, o líder dos seringueiros Chico Mendes é assassinado em Chapuri, no Acre, apesar das denúncias e dos pedidos de proteção por parte de entidades ambientalistas. Ele foi assassinado no quintal de sua casa com um tiro de escopeta.

24 DEZ

A morte veste branco Em 24 de dezembro de 1865, o grupo Klu Klux Klan inicia suas atividades, levando o pânico a vários Estados norte-americanos. O movimento é o maior expoente da intolerância racial nos Estados Unidos, com práticas de assassinato e terrorismo contra minorias. O grupo, embora enfraquecido, continua vivo e ativo.

Geral 13

Em Curitiba, Monobloco e Garibaldis e Sacis dão início ao Pré-Carnaval 2016 Período que antecede a festividade é mais comemorado que o próprio Carnaval O grupo carioca Monobloco e o bloco curitibano Garibaldis e Sacis subirão no trio elétrico para dar o pontapé inicial do Carnaval 2016 em Curitiba. As apresentações, que fazem parte do pré-Carnaval, acontecem no dia 17 de janeiro, domingo, na Avenida Marechal Deodoro, a partir das 15h. O Carnaval curitibano segue até o dia 8 de fevereiro, reforçando a proposta iniciada em 2013 pela Fundação Cultural de Curitiba, transformando a data em uma comemoração multicultural. A Marechal também receberá, na semana seguinte (dia 24) – e pelo segundo ano consecutivo -, o Carnaval Eletrônico (a programação será divulgada na próxima semana). Já no dia 31, acontece mais um desfile do Garibaldis e Sacis na Avenida, ao lado de atração a ser divulgada. O bloco ainda desfila, no dia 30, no bairro Sítio Cercado, juntamente com a Escola de Samba Imperatriz da Liberdade. A exemplo dos anos anteriores, a Marechal Deodoro também será palco dos desfiles das escolas de samba e blocos carnavalescos, no dia 6 de fevereiro (um sábado). Rock e Zumbis As atrações do carnaval curitibano não param por aí. Também está confirmado o Curitiba Rock Carnival, feito em parceria com o Psychocarnival, que volta a acontecer em três dias (de 6 a 8 de fevereiro),

O grupo carioca Monobloco e o bloco curitibano Garibaldis e Sacis subirão no trio elétrico para dar o pontapé inicial do Carnaval 2016 em Curitiba. no estacionamento da Câmara Municipal. Já a Zombie Walk, organizada pela ZW CWB, que acontece no dia 7 (domingo), sai da Boca Maldita até a Praça Nossa Senhora de Salete. Outros eventos já confirmados são o Baile da Terceira Idade, os bailes da Regional Bairro Novo e outras atividades culturais à escolha do público, como a eleição do Cortejo Real (dia 20 de janeiro) e a apuração das notas das escolas de samba (dia 7 de fevereiro). As escolas promovem ainda ensaios abertos ao público durante o mês de janeiro. O Carnaval de Curitiba 2016 é uma realização da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC). O Pré-Carnaval, o Curitiba Rock Carnival e o Zumbi Walk têm patrocínio da Skol e promoção da RPC TV. A programação do Carnaval 2015 está sujeita a alterações. Acompanhe o site da FCC (fundacaoculturaldecuritiba.com.br) para saber mais detalhes e outras atualizações.



Porção de alimento que cabe na boca Acidente em banheiros com aquecedor

Edição quinzenal

Muito bom; excelente "Desculpe, (?) Eu Vou Chorar", sucesso de Leandro e Leonardo

Entretenimento 15

A mãe da mãe Acarinhar; afagar

© Revistas COQUETEL Dois tipos de encontros vocálicos (Gram.) Marinheiro

Edson Celulari, ator

Dinheiro (gír.) Alvo da acusação

Ladeira (abrev.) Habito; resido

Sufixo de "doçura" Limites entre países

Prefixo de "enlatado" Que tem nome igual

Conteúdo da bola de futebol

Tirar a umidade; secar

Coberta de óleo (forma)

Ouro, em espanhol (?)-shirt, tipo de blusa unissex A pessoa muito acima do peso

Parasita como a lombriga

Ministério da Educação (sigla)

Consoantes de "riso" Tipo de trepadeira

com as suas coisas

BANCO

Carro de uso militar Sem brilho; opaco

afetiva, seja mais flexível com padrões e diminua algumas exigências.

Peixes: Sociedades, parcerias e no-

vos contatos serão mais frequentes na vida profissional. Se possui alguÓsmio ma, remodelagens serão comuns. (símbolo) Loucos; malucos 13

Solução N A A R U U T A F A R R O N O T P E I U R S A O S

João Paulo (?), papa polonês

A pessoa cuidadosa com as suas coisas

Sujeira de móveis Aplicação; emprego Sílaba de "turno"

Ósmio (símbolo) Loucos; malucos

3/hot — oro. 4/bird. 5/ótimo. 6/untada. 10/caprichosa.

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Solução A V A Z L A M E U N T O D M E G C A S

B O O M A T E C A R I C A S M D C O R O R O E E N X U T A D A V E R M B E S A R S J C A FO R S I BI P R I C H O D I O D

T R I T O N G O E H I A T O

N A A R U U T A F A R R O N O T P E I U R S A O S

BANCO

Virgem: Questões financeiras e materiais terão novo momento no segundo A pessoa semestre. cuidadosa

(?) dog, sanduíche com salsicha

Escorpião: Cuide para não ser to-

Ouro,mado(a) em pelo consumismo. Na vida espanhol

Sucede tipo de como a ao "M" blusa lombriga Sagitário: Há tendências para lentiunissex Gêmeos: Algumas questões relacionadão diante de certos interesses, mas A pessoa (?) dog, das ao lar e a família que não ficaram muito a perseverança será essencial. sanduíche bem definidas no ano que passou terão acima com chances para esclarecimentos e novas do peso salsicha Capricórnio: Momento importante direções no ano novo. Consoantes Carro de Ministério de "riso" uso militar da Edupara aperfeiçoar conhecimentos cação Tipo de for relacionado a Sem brilho; Câncer: Tudo o que profissionais ou resolver burocracias (sigla) trepadeira opaco estudos, informações e aperfeiçoamenassociadas a área. Sujeira de À exceção to de sua capacidade será mais móveis de frequente aos cancerianos em 2016. Pássaro, Aquário: UmaAplicação; etapa para disciplina em inglês emprego e persistência com algumas metas, João Leão: Assuntos materiais e finanças especialmente profissionais e diante Revista Paulo (?), Sílaba de em quamarcarão 2016 com mais intensidade, de algum projeto pessoal. papa "turno" drinhos polonês seja para consolidar objetivos especiais

ou mesmo organizar pendências. Sucede ao "M"

À exceção de Pássaro, em inglês Revista em quadrinhos

Tiraralgum a Coberta ou para solucionar problema. umidade; de óleo secar (forma)

Conteúdo da bola de

Libra: O trabalho aponta mais discifutebol plina com estudos, especializações ou mesmo com execução de ideias que apenas idealizava.

T R I T O N G O E H I A T O

Idoso (pop.) Recuperar; recobrar

atenção especial, seja por prevenções

Prefixo de "enlatado" Que tem nome igual

B O O M A T E C A R I C A S M D C O R O R O E E N X U T A D A V E R M B E S A R S J C A FO R S I BI P R I C H O D I O D

Feminino de "conde"

Som de pancada (HQ)

HORÓSCOPO QUINZENAL

Ladeira (abrev.) Habito; Áries: Período em que a saúde tomará resido

Touro: Tendências para uma manifestação criativa de sua parte como, por exemplo, alguma habilidade ou vocação que faça ter mais autonomia ou expan(?)-shirt, dir algum objetivo antigo profissional. Parasita

A mãe da mãe Acarinhar; afagar

Sufixo de "doçura" Limites entre países

A V A Z L A M E U N T O D M E G C A S

Muito bom; excelente "Desculpe, (?) Eu Vou Chorar", sucesso de Leandro e Leonardo

Porção de alimento que cabe na boca Acidente em banheiros com aquecedor

Idoso (pop.) Recuperar; recobrar

3/hot — oro. 4/bird. 5/ótimo. 6/untada. 10/caprichosa.

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Dinheiro (gír.) Alvo da acusação

Feminino de "conde"

Som de pancada (HQ)

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Dois tipos de encontros vocálicos (Gram.) Marinheiro

Edson Celulari, ator


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