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Páscoa e Soberania
Podemos dizer que soberano mesmo é Deus. Ele é investido de sabedoria divina, mas que se tornou humana em Jesus Cristo, preocupado com o bem-estar social, com a dignidade das pessoas, tendo uma preferência especial para quem sofre limitações físicas, sociais, falta de segurança alimentar e as carências que dificultam a soberania de vida sadia, com a condição de dignidade humana.
O sentido da Páscoa está enraizado no Senhor e Cristo Bom Pastor, naquele que acolhe o ser humano para lhe dar soberania. Mas, ao buscar o conceito de soberania, aparece: "A soberania é uma autoridade superior que não pode ser restringida por nenhum outro poder e, portanto, constitui-se como o poder ab- soluto de ação legítima no âmbito político e jurídico de uma sociedade".
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Soberania não significa imposição, uma ação arbitrária em relação aos "súditos", mas capacidade de resgatar a dignidade das pessoas sob os cuidados da autoridade soberana. É uma ação pascal, quando refletida a partir da Pessoa e da vida de Jesus Cristo que agiu soberanamente em relação aos seus seguidores. Portanto, ser soberano é uma dignidade capaz de realizar uma cultura fraterna.
No mundo muito desfigurado pela escravidão e submissão, possibilitando construir uma sociedade marcadamente doente, a própria soberania fica também desfigurada e perde sua viabilidade como instrumento de humanização. Esse fato toca no mundo da admi-
Jesus foi pastor, como porta de entrada do rebanho, diferente de salteadores e causadores de maus tratos. Muitos entram pelas portas dos fundos, por falta de soberania.