24 de fevereiro de 2023 - Jornal São Paulo Zona Sul

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Cidade terá qualidade de vida preservada?

A Prefeitura concluiu o processo de receber sugestões da população sobre o Plano Diretor Estratégico. Essa lei estabelece definições sobre as construções futuras na cidade, preservação de bairros residenciais, ampliação de serviços e i n fra estru tu ra , á rea s em que pod e ou não hav er comércio Associações de moradores de bairros resid enciais av aliam que o processo de participação popular é falho e que os moradores não sabem os impactos que as mudanças podem ter na qualidade de vida. A Prefeitura afir ma ter recebido milhares de contr ibuiç õ es P����� 3

Imagine perder tudo que tem em sua casa... Essa é a situ a ç ã o a tu a l de c en ten a s de famílias no litor al norte. E n qu an to isso , mu ito s de nós temos em casa objetos em bom estado d e conserva ç ã o e i dea i s p a ra o u so : ro u p as, c o lc h õ es e c o lc h onetes, itens de cozinha, enx o va l de c a ma , m es a e b an h o Tu do isso p o de n os fa z er refleti r so b re c o n sum o c o n s c i en t e.

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24 DE FE VEREIR O DE 2023 - A N O 63 - N O 3.117 Telefone/WhatsApp: (11) 5072-2020 w w w.jornalzonasul.com.br Fim de semana ainda tem Carnaval de rua, mas Bloco da Preta Gil cancelou Página 4 Página 4 Barroca Zona Sul enfrenta forte chuva, mas tem boa pontuação e fica no Grupo Especial
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Informações pelo WhatsA pp (11) 98598-07 74
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ajudar
do litoral, procure doações
sua casa
Jornal

Consumo consciente gera solidariedade

A s o cie d a de m o der na depende do consumo Na verdade as compras são ess enciais para garantir sobrevivência e também qualidade de vida. Sem falar na geração de empregos e fomento da economia. Mas, para que esses objetivos sejam efetivamente alcançados é preciso educar as pessoas para que façam escolhas conscientes.

E esse processo envolve várias q ues t õ es es s en ci a i s p a ra um mundo p ovo ado p or 8 bi l hõ es de s er es h uma n os. A co m p ra precisa ser saudável e provocar impactos ambientais que possam ser revertidos na capacidade de recuperação natural do planeta.

A e d uc aç ão d a s o cie d ade p or t a nt o de v e env o l v er o con h e cim en t o de t o d a a c adei a pro dutiva dos itens adquiridos e t a m b é m a s r e l a ç õ es p ó s-consumo O que isso signi ca?

Signi ca essencialmente que as pessoas precisam se enxergar a n t es co m o cid ad ãos do q ue co m o co n s umido r es. E faz er algumas perguntas:

- Q u a l o dest ino d as emb al a g en s do p r o d u t o q ue es t o u comprando?

- Qual a durabilidade e a capacidade de conserto desse item?

- Há possibilidade de doação do item aind a em b o as condições depois que não tiver mais ut i lid ade p ara mim ou min ha família?

- Esse item cará acumulado em armários ou gavetas na minha casa, sem uso?

- Como esse item vai ser descartado?

- Terá impacto ambiental por cont a do mater ia l com que foi produzido?

- Será pouco usado e acabará

o c u p a n do es p aço em a t er r os s a ni t á r ios? Va le r es s a l t a r q ue os aterros têm vida útil curta e manutenção cara e que em breve na capital paulista, é muito provável que seja preciso custear a exp or t aç ão de lixo p or fa lt a de esp aço p ara garant ir novos aterros com tratamento sanitário adequado Imp or tante ap ontar também que São Paulo diferente de outros municípios pelo país, há muitas décadas não tem mais lixões a céu aberto

Desastres naturais

Na época das chuvas, tem se tornado cada vez mais comum, infelizmente, assistir a desastres naturais como esse que no Carnaval se abateu sobre o município de São S ebastião no litoral n o r t e p a u li s t a, o n de m ui t os m o rado r es d a c a p i t a l p a s s a m dias de folga.

Mas, qual a relação entre as mud anç as climát ic as que provocam tempestades como essa e a geração de resíduos?

O excesso de consumo a produção que não leva em consideração a capacidade regenerativa d a nature za, os avan ços s o bre áreas preser vadas, tudo isso cria pro b lema s que a huma nid ade tem enfrentado como os desastres naturais e pandemias.

Cuidar da geração de resíduos, portanto traz uma re exão sobre aquilo que estamos consumindo o que temos armazenado em excesso o que temos desperdiçado o que temos gastado de dinheiro em itens supér uos, o que temos enviado para aterros sanitários e que poderia ter voltado à economia.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Reciclagem

A cidade de São Paulo é uma das que mais recicla no país. E tem grande infraestrutura tanto para coleta seletiva - com equipes especializadas e caminhões ade qu ados, p ontos de ent rega voluntária, - quanto para o enc a min ha m en t o à r e cic l a g em propriamente dita, com cooperativas de catadores conveniadas à Prefeitura, centrais de triagem mecanizadas.

Aind a assim, muitos morad ore s ain d a n ão s e engaj ar am n a s impl es t aref a d e s ep arar o lixo em dois: o mater ia l limp o e s e co que é re cic l áve l (p ap e l , vidro, metal e plástico) do lixo comum (rej eitos como bituc as de cigar ro, suj eira de var r iç ão doméstica, restos de alimentos, papel higiênico, fraldas, absorventes, etc).

O res u l t ado é q ue cerc a de 40% do material que é encaminhado diariamente aos aterros poderia ser separado reciclado e volt ar ao merc ado em for ma de novas embalagens ou outros produtos. Além de economizar re c urs os naturais e energ i a na p r o d uç ão a r e cic l a g em a in d a p o de prolongar a vida útil dos at er ros s a nit á r ios, p or t a nt o e e v it ar um c usto de dest inaç ão f ina l de resíduos a in d a ma ior para a própria sociedade Se você ainda não encaminha materiais para a coleta seletiva, saiba que é muito simples. Não há necessidade de organizar por tipo de material Basta separar o lixo em dois: comum e reciclável Dep ois, con ra no site https:// w w w.e co urb i s. c o m .b r/ co le t a / index.html qual a data e horário em que a coleta seletiva acontece

na rua onde mora. O site mostra t a m b ém a d a t a e h o rá r io em que p a s s a o c amin hão do lixo comum, p e r mit in d o que c a d a tipo de resíduo seja descartado de forma correta.

Doações

O ano está ap enas no início e para muita gente que perdeu tudo por conta dos deslizamentos e alagamentos na região do litora l p au list a, s erá temp o de re come ç ar a v id a E ess as p ess o a s p er dera m t udo: m ó v ei s, colchões, roupas de cama, vestuário, calçados, eletrodomésticos.

Talvez seja um bom momento para reorganizar seus armários, veri car quais os itens estão esquecidos e sem uso, porém em boas condições e que possam ser aproveitados por essas famílias.

Além de co n t r i b uir n es s e p r o ces s o de r e co n s t r uç ão d a s vidas de famí lias carentes, vo cê ref lete s obre consumo resp on-

SEPARE ROUPAS, COLCHÕES, MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS EM BOM ESTADO DE USO E CONSERVAÇÃO PARA DOAR A FAMÍLIAS QUE PERDERAM TUDO NAS FORTES CHUVAS.

s ável e aind a e v it a enc amin har p a ra at er ros i t en s q ue p o dem s obre c ar regá-los ou até mesmo cont a mina r o m eio a m bient e , como é o c as o de elet ro domést icos e elet rônicos que contêm em s u a co m p osiç ão m et a i s p es ados.

O mesmo vale para colchões, p or exemplo, que são feitos de espuma, um tipo de plástico de difícil reciclagem e que deve ter s eu u s o pro lon gado en qu a nt o possível

Mas, ressaltando novamente, s ó de v e s er do ado aq ui lo q ue está em bom estado de conservaç ão e p o de efet ivamente s er aproveitado

D o e r o u p a s, p o r ex em p lo , que deixaram de ser usadas por tamanho inadequado ou porque não agradam mais. Roupas furadas, manchadas, desgastadas de vem s er des c ar t ad as no lixo comum. Inici at ivas de re cicl ag e m d e t e c i d o ai n d a s ã o i n c i -

pientes, mas há algumas. Informe-se sobre lojas que recebem roupas e tecidos rasgados, meias furadas e as transformam em n o v os p r o d u t os, t a m b ém para doação a pessoas carentes. Para do ar it en s que p o dem s er ap r o v ei t ados p o r fa mí li a s vítimas de desastres naturais, há um endereço na zona sul paulistana: a sede da Cruz Vermelha de São Paulo

A doação dos itens pode ser feita 24 horas por dia. Os mais n e ces s á r ios s ão r o u p a s e co lc h õ es na s e de diret a m ent e na s e de d a ent id ade (Av Moreira G uima rães, 699), p r óxim o ao Aeroporto de Congonhas. O Fun do S o ci a l de S o lid ariedade do Estado de São Paulo também está coletando doações, que p o dem s er feit a s p es s o a lmente no depósito, localizado na avenida Marechal Mário Guedes, 301, no Jaguaré, zona o este da capital paulista, entre 8h e 17h.

Cuidados simples na geração de resíduos durante o Carnaval

Divertir-se na folia carnavales c a dep oi s de doi s an os s em festa, por conta da pandemia de Covid 19, é muito positivo Mas, a preocupação com a geração de resíduos não para durante essa fase do ano

A coleta domiciliar tradicional bem como a seletiva, continuam e seguem o mesmo padrão de horário que pode ser checado em https://w w w e courbis.com b r/co let a/in dex.h t m l A co ncessionária Ecourbis Ambiental é a r es p o n s á v e l p e l a co let a e destinação nal dos resíduos nas zonas sul e leste da capital Mas, para quem vai curtir nas ruas, também é preciso consciência e cautela.

Para se ter uma ideia, só nos quatro dias principais da festa, de acordo com a Secretaria Executiva de Limpeza Urbana (SE-

LIMP) foram ret irad a s 499,79 t o n e l ad a s de lix o d a s v i a s ao longo dos quatro dias de festa. A expectativa da SMSUB é reciclar mais de 50% do material coletado número que pode variar em caso de chuva por contaminação do resíduo Em 2020, foram coletadas 663 toneladas e metade foi reciclada.

Pa ra a re a lizaç ão d a s at i v idades em cada um desses dias

2.649 pessoas atuaram na varrição e 360 veículos foram usados para a execução dos trabalhos.

Foram utilizados 2.323 metros cúbicos de água de reúso e 6.361 litros de desinfetante para a limpeza das vias.

No trajeto dos blocos foram disponibilizados, em média, 314 contêineres, 614 cestos aramados, 520 papeleiras e 200 PEVs (Pontos de Entrega Voluntária).

A S e cr et a r i a E x e c u t i va de Limpeza Urbana – SELIMP faz a gestão dos resíduos sólidos e limpeza das vias públicas e praças onde os blocos irão des lar e é a limpeza mais rápida do Brasil ap ós realização de eventos: em cerca de 40 minutos as vias da cidade são devidamente limpas, lavadas e entregues para a livre circ u l aç ão di ár i a de p es s o a s e veículos.

Outro levantamento anterior feito pela Prefeitura indicava que só no Pré Carnaval de Rua, dias 10 e 11 de fevereiro foram geradas 241 toneladas de resíduos.

O que fazer?

O Carnaval continua na capital e algumas dicas da Prefeitura s ão útei s t amb ém p ara out ros eventos públicos futuros.

Para re duzir o imp ac to ambiental, uma ação importante é

evitar o uso de confetes e glitter b io deg rad á v e l o co m ér cio j á tem esses itens que evitam a poluição das águas e do solo

Na hora de consumir bebidas prontas, pre ra a latinha às garrafas de vidro Vale destacar que o Brasil recicla 99% do alumínio usado nessas embalagens e é um dos c amp e õ es mun di ai s n es s a tarefa.

Não jogue nada no chão Uma b o a idei a p a ra os f uma n t es é levar uma “bituqueira” para descartar o cigarro Se usar descartáveis, como copos e garrafas de pl ást ico pro c ure os Pontos de Ent rega Volunt ár i a (P EVs) de recicláveis para fazer o descarte

Se possível recuse o plástico de u s o único , es p e ci a lm en t e canudos.

C om o lixo doméstico, outro c uid ado im p o r t a n t e é es t a r

Participe, discuta, reflita. Esta página é toda sua!

Quinzenalmente, o Jornal SP Zona Sul trará neste espaço debates e informações sobre preservação e consciência ambiental em meio urbano, com especial ênfase à questão da destinação final de resíduos. Esta página conta com o apoio da EcoUrbis Ambiental S/A, concessionária pública responsável pela coleta, transporte e destinação final de resíduos domiciliares e de saúde na Área Sudeste da capital paulista, que abrange 19 das 32 Subprefeituras, e o objetivo é contribuir para a m pliar ca da vez m a is a conscientiza ção e educação am biental da p op u l ação Envi e su as su g estões de p au ta p ara edu cacaoamb i en tal @j orn al zon asu l com. br

atento ao clima. S e a pre v i s ão in dic a c h u va f o r t e n o di a d a c ol e t a , s el e t iv a ou t r a di c i on a l, pro c ure colo c ar o s aco de lixo na calçada próximo ao horário

de passagem do caminhão, bem acondicionado Ev ite o us o de c a i x a s d e p ap e l ã o q u e p o d e m s er d a nif ic ad a s p e l a á gu a d a chuva

M E I O A M B I E N T E
24 DE FE VEREIR O DE 2023 PÁG. 02

Plano Diretor: participação popular vai trazer mudanças?

De acordo com a Prefeitura, terminou o processo de receber su g estõ es p o p u la res p a ra a elabor ação do Plano Dir tor e E st ra tég ic o , lei qu e defi n e vár ios par âmetr os e r egr as par a o crescimento futuro da cidade, estabelecendo onde poderá haver mais - nou menos! - prédios, comércio, parques, habitações populares, bairros estritamente residenciais...

Agora, essas sugestões ser ão compiladas, av aliadas e o texto receberá alterações para que então uma versão final seja en vi ada p a ra a Câ ma ra M u n icipal, ond e nov os d ebates e mudanças podem ocorrer.

Embora a Prefeitura defenda que houve espaço suficiente par a que cid ad ãos comuns se manifestassem, associações de mo radores disco rdam. Po uca di vu lg a ç ão , fa lta de deb a tes des c en tra li z a do s p elo s m a i s di f eren t es b a i rro s da c i da de, fa lta de deb a tes so b re temas específicos, texto de difícil compreensão pela maioria da comunidade são algumas das críticas.

“O P la n o D ireto r de 201 4 trouxe a con strução avassalador a de pr édios junto a estaç õ es de m et rô Im p a c t o u a s regiões vizinhas, sem estudos prévios. O resultado foi que tudo na cidade continua igual, sua infr aestr utur a per manece a m esm a , ex c et o p o r esses prédios que em tese deveriam a t ra i r m o ra do res u su á ri o s do sistema de transporte público, mas não foi o que aconteceu”, relata Lucila Lacreta, urbanista e d ir e tor a e xe cutiv a d o Mov imento Defenda São Paulo.

O Movimento reúne entidades como a Sociedade Amigos do Planalto Paulista e Associações de Moradores do Jardim da Saúde, ambas atuantes em

bair ros estritamente residenciais, ou seja, onde a implantação de prédios e comércio tem grandes restrições. E la a fi rm a qu e dep o i s dess a a t u a l i z a ç ã o de 2 01 4, o qu e houv e, na r ealidade foi uma elitização dessas ed ificações.

“Não deu cer to, não atr aiu a população de r egiões mais per ifér icas par a mor ar per to do centro, onde há mais oferta de trabalho”, resume. Agora, o Movimento Defenda SP e as entidades por ele representadas avaliam que essa situação não apenas se per petuar á como será agravada, a partir da atual revi s ã o do P la n o “A m i n u t a atual per mite índices ainda maiores para a construção civil, não prevê compensações nem fi n a n c ei ra s n em a mb ien ta i s”, diz “Esses gigantescos prédios r eduzem aer ação, insolação, con somem ág ua, en erg ia...

E o p i o r é qu e n ã o h á sequ er previsão de construção de mais pr aças, não há plane jame nto d e e scolas, hospitais e tc” , completa.

Outra crítica é a de que não h á a va li a ç õ es reg io n ali z a da s.

“Não há mais plano de bairro, as subprefeituras perderam poder de atuação Cada subprefeitura não pode ficar restrita ao trabalho de zeladoria, há muitas car acter ísticas locais q ue deveriam ser levadas em conta no momento de se estabelecer r egr as par a o futur o d a cidad e” , aponta a ur banista. “ As subprefeituras estão próximas a o s p ro b lem a s e à s so lu ç õ es, têm características diferentes e deveriam estar mais presentes nesse processo”, afirma.

Outr o ponto tr azido pelo Movimento Defenda São Paulo é que o Plano Dir etor tem afastado o pequeno comércio.

Se a lei prevê que esses novos pr édios tenham a chamada “fachada ativa”, que são aquelas lo jin h as mon tadas n o piso tér r eo, com entr ad a v oltad a para as calçadas, para o público cir culante no bair r o. “ Na prática, isso afastou o pequeno comércio, antigos comerciantes fo ra m exp u lso s do s b a i rro s. Nesses novos edifícios só grandes marcas têm aberto lojas franqueadas”, comenta.

Polêmica

A qu estã o do avan ç o da c o n s t ru ç ã o c i vi l em b a i rro s tradicionalmente marcdos por residências unifamiliares, sobradinhos antigos e casas térreas ajar dinadas, v êm há tempos tomando espaço até nas redes sociais.

Muitos moradores de bairros como Vila Clementino, Mirandópolis e Bosque da Saúde também se mostram incomodados com o avanço desenfreado de n ovos empreen dimen tos que d escar acter izar iam a r egião, substituindo a paisagem horizontal de residências com mais de 50 anos por inúmeros p rédi o s c o m s t u di o s e o u t ro s fo rma to s de dez en a s de u n idades.

A verticalização, no entanto, é entendida por outro grupo de mor adores como pr ogresso, mudança de hábitos, com famílias buscand o r e sid ê ncias menores e com mais segurança. A existência de espaços coletivos de lazer e serviços - até lavander ias estão saind o d os quintais e indo para áreas comuns dos prédios - é avaliada como tendência moderna. Há ainda a defesa de que os imóveis antigos seriam desatualizados, de cara manute nção e inad e quad os para núcleos familiares menores da atualidade. Assim, mora-

dores e comerciantes estariam interessados em vender, muitos até mesmo para sair da capital.

Audiências

A Prefeitura, por sua vez, d e fe nd e q ue houv e , sim, um longo pr ocesso de aber tur a à participação popular. Em nota, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamen to (SM U L) in fo rmou que “a Prefeitura de São Paulo tem respeitado o compromisso de cond uzir a R e v isão I nte r me d iária do Plano Diretor de forma ampla, participativa, democrática e transparente. Em todas as etapas do processo revisional, os munícipes tiveram oportunidade de participar e deixar sua contribuição, seja em encontros virtuais ou presenciais.”

Seg u n do da do s da SM U L , na Etapa 1, foram realizadas 50 a ti vidades p articip ativa s, qu e r esultar am em 7.9 48 par ticip a ç õ es e 5.6 7 9 c o n t ri b u i ç õ es. E alega que para alcançar esse res u lt a do , a SM U L o rg a n i z o u : 52 dias de Consulta Pública on-line no Par ticipe+ com 2.538

respostas e 1 073 interações; 32

Oficinas presenciais por subprefeituras com 1.716 participantes

e 2 977 contribuições; 9 Audiências Temáticas com 576 participantes, 2.198 visualizações no Youtube e 121 contribuições; 3 Reuniões com Segmentos com 141 participantes, 647 visualizações no Youtube e 30 contribuições ; 2 Encontros com povos ind ígenas Jar aguá e Tenondé Po rã c o m 41 p articipan tes; 2 Reuniões com o CMPU com 749 visualizações e 03 reuniões com o Grupo de Trabalho do CMPU;

1 E n c o n t ro c o m o CO M U SAN Conecta.

Na Etapa 2, foram realizadas 20 a ti vi da des p a rti c i p a ti va s com 4 .5 61 par ticipaçõe s, q ue resultaram em 1.843 propostas e mais 2 544 propostas complementares. Para alcançar esses núme r os, a S MUL or ganizou:

Consulta Pública on-line com 661 propostas pelo Formulário

On-line e 411 pelo site Participe +; Consulta Presencial com 444 pr opostas r e cebid as atr av és da s P ra ç a s de Aten di men to

e even to s partic ipativo s reali z a do s p ela s Su b p refei tu ra s;

1 8 Reu n i õ es en vo lven do 7 8 Ór gãos Colegiados com 636 par ticipante s e 120 pr opostas identificadas e mais 1.114 visualizações; Seminário Acadêmico com apoio do CMPU realizado na Faculdade de Direito da USP

A gor a, na Etapa 3, for am realizadas, até o momento, 15 reu n i õ es c o m ó rg ã o s c o leg i ados e co n selh os mun icipais, além de 3 audiên cias públicas virtuais e presencial. Por fim, a Prefeitura defende que a Revisão Intermediária é o momento opor tuno par a to da a so c ieda de a p o n te o s ajustes que entende serem necessários para o Plano. A Co n su lta P ú b li c a da E tapa 3, aber ta em 13 d e janeiro, emcer rou participações n a sexta-feira p assada, 1 7 de fevereiro. Nela, os interessados puder am sugerir alterações e complementos à Minuta Prévia de Projeto de Lei apresentada pela Prefeitura, para ajustes no Plano Diretor.

24 DE FE VEREIR O DE 2023 PÁG. 03 •URBANISMO

Carnaval de rua continua, mas Bloco da Preta foi cancelado

O Car naval continua na capital paulista Nesse fim de s em a n a de “p ó s Ca rn a va l ”, ainda tem boa programação na Vila Mar iana, com v ár ias atrações, inclusive mega bloc o s n a reg i ã o do Ib i ra p u era M a s, h a verá u m desf a lqu e importante: o Bloco da Pretta, comandado pela cantoroa Pretta Gil, esse ano precisou cancelar a participação n o Carnaval de Rua paulistano por conta do tratamento da artista, que passa por quimioterapia. A apresentação de Pretta no Rio de Janeiro também foi cancelada. Em São Paulo, ela estaria na região do Ibirapuera n o do min g o , 26, a p a rtir do meio-dia.

A folia na r egião começa no sábad o, 25, com o Bloco do Descubra Das 13h às 18h, eles comand am a festa ao so m de p a g o de n a Av. Heli o Pellegrino, com concentração no número 800 e desfile até o número 200.

Ainda no sábado, também entre 13h e 18h, o som potente do Navio Pirata, com Baiana System se apresenta no Ibirapuera, com concentração na Av. Pedro Álvares Cabral, atingindo a região entre Obelisco e Monumento às Bandeiras. O som do grupo é o reggae.

No dia 26, o Bloco do Síndico é que vai ocupar a Av. Helio Pelleg rin o , das 1 3h à s 1 8h , nov ame nte no tr e cho e ntr e o s n ú mero s 200 a 800, c o m foco na MPB.

No do min g o, 26, com o c a n c ela m en t o do B l o c o da Pr etta, não hav er á C ar nav al na região do Ibirapuera.

Mas, tem em Moema, das 14h às 19h O Bloco da Confraternidade vai desfilar das 14h às 19h com suas mar chinhas tr adicionais, sob o comando da Banda do Batata. A concentr ação ser á na R A napurus altura do nº 1415. Depois, o bloco cir cula e m outr as ruas do bairr o: Al. Anapur us 1415, Av. J urema, Al. do s Aicás, A v dos Imar és, Al. dos Anapurus 1415

Evento aprovado

Segundo a prévia da pesquisa feita pelo Observatório do Turismo e Eventos da Prefeitura aponta que a organiza-

Venha viver essa e xperiência!

Fundado em 17 de julho de 1960

Editado por Jornal São Paulo Zona Sul Ltda.

PABX: (11) 5072-2020

WhatsApp: (11) 5072-2020;

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dIRETOR AdMINISTRATIVO

Wagner Luiz d Angelo

Jornalista Responsável

Ana Maria Fuster Coluccio

MTB 23.403

distribuído gratuitamente às sextas feiras em dezenas de bairros da zona sul paulistana.

distribuição também da edição eletrônica em meios digitais.

ção do carnaval de rua, teve 96,3% de aprovação, resultado 14% maior que em 2020 com nota d e 8,8, em escala de zero a dez Já para o público q ue e ste v e no sambód r omo a nota final foi 9 (mais de 50% deram 10).

O u t ro da do de des t a qu e do levantamento foi o crescimento da participação feminina no evento. No carnaval de rua, até o último final de semana, elas totalizaram 57,8% do p ú b lic o , c resc imen to de 2,3% com r elação a 2020. No masculino, houve uma queda proporcional de 3%, fechando em 41,9%. O público feminino foi maior também no sambódromo, nos desfiles das escolas de samba: 59,7%.

HORÁRIO : t e rç a a d o m i n g o, d a s 1 8 h 0 0 à s 2 3 h 0 0

Tel /Whatsapp: 5587-1360 - Retirada e reservas Rua Luís Gois, 1.625 - Esquina com Rua das Rosas

Site: www.gattofiga.com - Redes sociais: @gattofigapizzabar

Barroca Zona Sul desfilará

pelo Grupo Especial em 2024

A Escola de Samba Barroca Zona Sul permanecerá no Grupo de Elite do Carnaval paulistano em 2024. A escola não ficou entre as melhores colocadas na avaliação dos jurados, mas conseguiu pontuação suficiente para não ser rebaixada para o Grupo de Acesso.

A escola, que tem origem na Vila Mariana e atualmente tem sua quadra de ensaios no Jabaquara, totalizou 269,5 pontos, o que a deixou em décimo lu g a r. M a s, p a ra se ter u ma ideia de como a disputa é apertada, vale destacar que a escola campeã teve 270 pontos, ou a pontuação máxima.

A Barroca levou ao sambódromo o tema Guaicurus. Guaicurus”, que contou a história da tribo indígena homônima no Pantanal brasileiro. Historicamente, os guaicurus habitaram os estados do Mato Grosso do Sul, Goiás e a região do Chaco paraguaio. Se aperfeiçoaram na caça e na cavalgada, se apropriando dos artefatos dos colonizadores para aterrorizá-los.

O espírito guerreiro é a marca deste povo indígena. A escola fez várias referências, durante seu desfile, à atual crise vivida por outra tribo, os Yanomamis, na Amazônia. O título ficou com a escola Mocidade Alegre, que levou o tema “Yasuke”, a Morada do Sa mb a à a ven ida. E sse fo i o o 11 título de campeã de sua h istória. O en redo campeão contou a história de um samu-

rai negro. Yasuke, um moçambicano que integrou a comitiva jesu íta italian a, to rn o u -se o primeiro samurai negro da história do Japão. No projeto da Morada do Samba, desenvolvido pelo carnavalesco Jorge Silveira, a bravura e o espírito guerreiro de Yasuke é inspiração para jovens negros da contemporaneidade subverterem a lógica do racismo estrutural que mata e tornarem-se o que desejarem ser.

A disputa mais acirrada foi com a Mancha Verde, segunda colocada do grupo e vice-campeã: a definição ficou para a última nota do quesito fantasia, o 9º a ser lido na apuração. Vão para o grupo de Acesso 1 em 2024 as duas últimas colocadas: Unidos de Vila Maria e Estrela do Terceiro Milênio.

Confira a classificação:

1º Mocidade Alegre – 270 p o n t o s; 2 º M a n c h a Verde –269,9 p o n tos; 3º Império de

Casa Verde – 269,9 pontos; 4 Acadêmicos do Tatuapé – 269,9 pontos; 5º Dragões da Real –269,8 pontos; 6º Tom Maior – 26 9,8 p o n to s; 7 º In dep endente Tricolor – 269,7 pontos;

8º Águia de Ouro – 269,6 pontos; 9º Gaviões da Fiel – 269,6 pontos; 10º Barroca Zona Sul – 269,5 pontos; 11º Acadêmicos do Tucuruvi – 269,4 pontos; 12º Rosas de Ouro – 269,2 pontos;

13º Unidos de Vila Maria – 269,1 pontos; 14º Estrela do Terceiro Milênio – 269,1 pontos No dia 25 de fevereiro, sábado, a Mocidade Alegre volta ao sambódromo do Anhembi, junto com as outras grandes campeãs, para celebrar os resultados Ainda há ingressos disponíveis para o Desfile das Campeãs. Gar anta um lugar pelo site www clubedoingresso.com/carnavalsp ou nas bilheterias físicas disponíveis no sambódromo do Anhembi e no Carioca Club.

Estética e Saúde

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24 DE FE VEREIR O DE 2023 PÁG. 04 •CARNAVAL 2023
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Unifesp alerta para consumo de álcool entre jovens

U m es tu do c o n du z i do p elo D ep a rta m en t o de M edicin a Preven tiva da E sc ola Paulista de M edicin a da U n iversidade Federal de Sã o P a u lo (E P M /U n i f es p ) e qu e a c a b a de s er di vu l g ado no Inter national Jour nal o f D ru g P o li c y revelo u o s perig o s qu e as ch amadas festas open bar , aquelas em qu e se p a g a u m va lo r fixo para acesso liberado e ilimitado ao consumo de álcool, represen tam aos(às) jov ens menor es de 18 anos. Mesmo hav end o legislação que pr oíba a v enda de beb i da s a l c o ó li c a s p a ra a dolescen tes, infelizmente, há uma frequência considerável deles nesse tipo de ev ento, trazen do como riscos e consequên cias n ão apen as a int o x i c a ç ã o e p ro b lem a s p el o uso de álcool, como também maior risco de con sumir outras drogas e de ter sintomas psiquiátricos.

Par a se chegar aos r es u l t a do s , a s p es qu i s a do ra s , por meio d e questionár io a n ô n i m o a p li c a do em s a la de aula, en trevistaram 5.213 est u da n t es do 8.º a n o , em 7 3 es c o l a s p ú b l i c a s b ra s i l eir as. No ger al, a população estudan til era composta por a do les c en t es de 1 3 a n o s, s en do m et a de del es m en inos e a maior ia d e classe so c io ec on ô mic a C (média-baixa), r esidentes em São P a u lo , Fo rta lez a e E u séb i o (CE ). N esta a m o stra , o c o ns u m o ex c es s i vo de á lc o o l f o i relatado po r 1 a cada 5 estu-

dan tes, 6% usaram tabaco e a mesma quantidade usou ma c o n h a Além di sso , qu a se 20% deles(as) r elatar am fr equen tar festas open bar.

“ Notamos muitas difer enças quand o compar amos os(as) adolescentes que frequen tam festas open bar com aqueles(as) que não frequen tam. Do pon to de vista sociodemográfico, encontramos mais meninas de melhor c o n di ç ã o s o c i a l f requ en t a ndo es t es even t o s ”, det a lh a Zila Sanchez, pr ofessor a do Depar tamento de Medicina

P reven tiva da E P M /U n i fesp e coor d enad or a d o estud o.

A média de idade fo i de 13,5 a n o s E n t re o s ( a s ) p a rt i c ipan tes do open bar, mais da metade relatou con sumo ex c essi vo de á lc o o l n o ú lt imo an o, 20% usaram tabaco e /ou maconha. Alé m d isso, 94,2% relata ra m exp o siç ã o à pr opagand a d e bebid as alcoólicas.

Todas as v ar iáv eis incluídas na an álise multivariada, como idade, cidade, nível s o c i o ec o n ô m i c o , u s o de dro g a s, p ro b lem a s c o m o u s o de á lc o o l , s i n t o m a s psiquiátr icos e exposição à propagan da de álcool, perman eceram significativam en t e a s s o c i a da s à p a rt i c ip aç ã o em even to s de o p en bar. De acordo com M arian a G u edes , p ó s - do u t o ra n da qu e p a rti c i p o u do est u do , “quan do comparados(as) aos(às) adolescentes que n ão frequen taram esse tipo de f es t a , a qu eles (a s ) qu e

frequen taram têm cin co vezes mais chan ces de se intoxicarem e de demonstrar problemas pelo uso de álcoo l, e a i n da dem o n stra ra m t er o do b ro de c h a n c es de consumir maconha e d e te r sin tomas psiquiátricos”.

Para San ch ez, o con sumo e xce ssiv o de álcool e a em b ri a g u ez en tre o s(a s) j oven s é uma preocupação de s a ú de p ú b l i c a , “u m a vez qu e eles(as) ten dem a se en vo lver em c o n su mo exc essivo de álc o o l e c o mp o rta men to s de risco mais do que outros g ru po s etários, e ain da são ma is p ro p en so s(as) a experi m en t a r a s c o n sequ ên c i a s negativ as de saúde, sociais e psicológicas d o consumo prematuro”.

“ É fund amental r ev er o c o n tro le so b re a p ro i b i ç ã o de v enda de álcool a menores, assim co mo a implementa ç ã o efeti va e mo n ito ra da da res t ri ç ã o de p ro m o ç õ es e pr opagandas de bebidas a lc o ó li c a s n o B ra s i l H o j e, n ã o h á rest ri ç õ es qu a n t o à ven da de álcool a in divíduos embr iagados, a idade do compr ador não é v er ificad a, os pr e ços são bastante e ncor ajad or e s e as políticas atuais pe r mite m be be r e m l o c a i s p ú b l i c o s , e t u do i s s o facilita o consumo. O estudo, n esse sen tido, n ão só reforç a esse p reo c u p a n te c en á ri o co mo n os traz a urg ên cia de m a i o r ri g o r e m el h o r o l h a r d a saúd e pública par a e ssa qu estão ”, con clu i a pro fessora.

SUS oferece tratamento gratuito

Dentro do Sistema Ún ico de Saúde (SUS), o atendim en t o i n t eg ra l à s p es so a s que sofr em com tr anstor nos decorren tes do consumo de á lc o o l e o u tra s dro g a s f o i estabelecido pela Lei 10.216, de 2001, que constitui também no mar co legal da ch amada R efor ma Psiquiátr ica e deu i m p u ls o à i m p la n t a ç ã o da Rede de Aten ção Psico ssoc i a l (Ra p s), da qu a l fa z em p arte os Cen tro s de Aten ç ã o Psicossocial (Caps).

Os Caps são equipamentos inse r id os na comunid ade e com papel cen tral n a pr oposta de atendimento in teg ral em saú de men tal. No c a so de p a c i en tes c o m tran storn o s relacio n ado s a álcool e drog as, o direcion amen to para o acolh imen to e t ra t a m en to é f ei t o p a ra o s

Ca p s Ál c o o l e D ro g a s (AD ) , que dispõem de equipe multi di sc li p lin a r p a ra o en c amin h amen to de c ada c a so e par a a elabor ação de um Pr ojeto Ter apêutico Singular (PTS), em con jun to com outr os equipamentos, como as UBSs. Relatório Mundial

O Relatório Mundial sobre Drogas, elaborado anualmente pelo Escritório das Nações

Unidas Sobre Drogas e Crime (U NOD C) apo n to u , em sua última edição (2022), que em 2020 cerca de 284 milhões de pessoas com idades entre 15 e 64 anos usaram drogas em todo o mundo, um índice 26% maior que aquele encontrado dez anos antes. Isso representa u m p o ten c i a l de i mp a c to devastador em relação à saúde e às condições socioeconô-

m i c a s desta s p esso a s e su a s famílias.

Um dos alertas do relatório é de que os jovens estão u s a n do m a i s dro g a s , m u i t a s vezes em níveis acima aos das g eraçõ es an terio res, sen do qu e em p a í ses p o b res e em desenvolvimento as pessoas c o m m en o s de 3 5 a n o s representam a maioria em tratame nto d ev id o à utilização dessas substâncias ilícitas. Por tudo isso, a dependência de entorpecentes é considerada uma doença e uma questão d e saúd e pública pe la Or gan ização Mun dial da Saúde (OMS).

Co n fira a s u n idades de saúde que fazem tratamento de tabagismo, alcoolismo e o u t ra s dro g a s p el o s i s t em a busca saúde: http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/

•SAÚDE
24 DE FE VEREIR O DE 2023 PÁG. 05

Vacinação para pets contra raiva é gratuita em postos públicos

A va c i n a ç ã o de c ã es e g a t o s é a m elh o r f o rm a de gar antir a manutenção d e c o n tro le da ra i va n a s p o p ulações de cães e gatos e por consequência para a população humana Ela é obrigatória e deve ser rea li z a da a n u a lmente. Além de ser uma das mais antigas zoonoses conhecidas p ela h u m a n i da de, a ra i va é uma doença infectocontagiosa pr ov ocad a por um v ír us, tr ansmitido nor malmente p elo c o n ta to da sa liva de a n i m a i s do en t es , n a p ele o u mucosa por mor d ed ur as ou escor iações. A d oença pr ovoca a inflamação do cérebro (e nce falite ), fatal e m pr aticamente todos os casos. Por isso a vacinação dos animais é tão importante. Os animais, cães e gatos saudáveis, devem ser vacinados a par tir dos tr ês meses

de i da de. N a c i da de de Sã o Paulo, a Div isão d e Vigilânc ia de Z o o n o ses (D V Z ) da Co o rden a do ri a de V i g i l â n c i a em Saúde (Covisa) possui 16 postos fi xos d a em tod as as r egiões, aos quais os cidadão s po dem leva r seu s an imais par a ser em v acinados gratuitamente.

Para realizar a vacinação,

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o proprietário deve iden tificar, n o comprovan te de vacinação, o nome do animal e nº do Registro Geral Animal (RGA). Cães bravios ou mordedor es, de qualquer espécie, devem utilizar focinheira apropriada, e os gatos devem ser transportados em caixas apropriadas e em segurança.

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24 DE FE VEREIR O DE 2023 PÁG. 06 •PETS
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