JORNAL O DIA

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Esportes

Teresina, Quarta, 27 de Junho 2012 .d o

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Libertadores

Hora de jogar como campeão Time de Tite pode entrar para a história do clube. Para isso, precisa passar pelo Boca Juniors na decisão da Libertadores. O primeiro duelo acontece hoje O Corinthians está a dois passos do paraíso. O maior sonho da Fiel nunca esteve tão perto de ser realizado. Faltam “apenas” 180 minutos e o penúltimo degrau para o clube alvinegro poder alcançar o topo da América será vencido hoje, a partir das 21h50 (de Brasília), no mítico estádio de La Bombonera, em Buenos Aires, diante do perigosíssimo Boca Juniors. Com um time sem craques, formado apenas por operários, o Corinthians, enfim, chegou à final da Copa Libertadores depois de 52 anos de história da competição. E é justamente essa face “cascuda” e “raçuda” da equipe que faz o seu torcedor acreditar que “deste ano não passa”. Com esse time de Tite, não há ousadia. A equipe vai ao ataque na base do contagotas. Parece saber exatamente o que quer do jogo e não se deixa levar pelo adversário. Se não marca muitos gols, pelo menos não toma

também - foi vazado apenas três vezes em 12 jogos, melhor marca da história da Libertadores. Assim, o Corinthians foi derrubando seus adversários e se fortalecendo ao longo da competição - não custa lembrar que a trajetória da equipe começou com um suado empate por 1 a 1 contra o fraco Deportivo Táchira, na Venezuela, garantido apenas nos minutos finais com um gol de cabeça do volante Ralf. A maior prova de que dá para confiar nesse time foi dada à Fiel nas semifinais contra o Santos. Sem jogar um futebol vistoso, de encher os olhos, a equipe soube anular as principais peças do atual campeão da Libertadores (leia-se Neymar e Paulo Henrique Ganso) e aproveitar os espaços oferecidos. Simples assim, chegou à decisão com todo merecimento. Contra o Boca Juniors, a tática não será alterada. Sem se expor, a meta é voltar para casa com pelo menos um empate. Na pior das hipóteses, derrota por apenas um gol de diferença - na final, gols marcados fora de casa não contam mais como cri-

Leão não resiste a eliminações e deixa o comando do São Paulo Leão está fora do São Paulo. O treinador não resistiu às eliminações no Campeonato Paulista, na Copa do Brasil e a um início irregular no Campeonato Brasileiro e foi demitido pela diretoria tricolor ontem. O próprio técnico anunciou sua saída, após rápida conversa com o presidente do clube, Juvenal Juvêncio. “Quero confirmar que, a partir de agora, não sou mais o técnico do São Paulo. O (presidente) Juvenal me disse: “Vamos encerrar”. Agradeci. Deve ter dado uns 30 segundos de conversa. Saí numa boa. Não existe nenhum constrangimento. Cada um segue para o seu lado”, relatou. A diretoria agora corre atrás de substitutos. Abel Braga, do Fluminense, e Muricy Ramalho, do Santos, são os sonhos da

Leão comunicou a decisão após conversa com o presidente diretoria. O português André Villas Boas, exChelsea, também estava na mira, mas foi descartado. Leão garante que não tinha problemas com o elenco tricolor, muito embora circule nos bas-

tidores do clube que ele e Rogério Ceni nunca se deram bem. O treinador diz ainda que não ficou surpreso com a demissão. “Felizmente, nunca tive nenhum problema de relacionamento com ninguém do elenco. Sobre a saída,

Zinho não garante continuidade de Joel não foi surpresa. Cheguei para dois meses e acabei ficando oito. Sem problemas”, disse. A passagem do técnico à frente do time do Morumbi, a segunda de sua carreira, durou pouco mais de oito meses. Ele foi contratado no dia 24 de outubro de 2011. A princípio, apenas para a reta final do Brasileirão 2011. Na virada da temporada, porém, a diretoria resolveu renovar o vínculo. Sob o comando de Leão, o Tricolor disputou 44 jogos - foram 26 vitórias, seis empates e 12 derrotas. No Paulistão, o time caiu diante do Santos, na semifinal. Na Copa do Brasil, também na semi, foi eliminado pelo Coritiba. No Brasileirão, três vitórias em casa e três derrotas como visitante em seis jogos. (Globoesporte.com)

Eurocopa

Espanha e Portugal definem 1º finalista O primeiro finalista da Eurocopa sairá hoje de um choque em Donetsk, a partir das 15h45 (de Brasília), entre uma seleção que quer manter a sua hegemonia e uma em busca de seu primeiro grande título. A Espanha, campeã europeia em 2008 e mundial em 2010, terá pela frente Portugal, que tem o vice-campeonato europeu de 2004 (perdeu a final dentro de sua própria casa para a Grécia) como melhor colocação em uma competição de grande porte. Apesar de os espanhóis serem favoritos, o debate sobre o jogo gira em torno de um português: Cristiano Ronaldo. Tanto de

um lado como de outro falou-se muito do atacante do Real Madrid. Entre os espanhóis, há um imenso respeito pelas qualidades do craque. “Precisaremos desativá-lo, impedir que tenha influência no andamento da partida. Conseguimos fazer isso no Mundial de 2010 e ganhamos o jogo”, disse o técnico Vicente Del Bosque. Ele se referiu à partida válida pelas oitavas de final da Copa do Mundo, na África do Sul, vencida pela Espanha por 1 a 0. Na concentração portuguesa, a expectativa é de que Cristiano Ronaldo decida a partida como decidiu as duas últimas (fez dois gols nos 2 a 1 sobre

a Holanda, um no 1 a 0 sobre a República Checa e ainda mandou quatro bolas na trave). “Estamos muito bem no ataque e Cristiano Ronaldo tem muito a ver com isso. Só não fizemos gol na Alemanha, mas criamos muitas chances naquela partida”, afirmou o treinador Paulo Bento. Paulo Bento promete que a sua equipe será corajosa e não repetirá o papelão feito pela França no jogo das quartas de final contra a Espanha (abriu mão de seu estilo de jogo e ficou o tempo todo na defesa, mesmo depois de ter sofrido o primeiro gol). “Não vamos ficar só nos defendendo. Sabemos que a Espanha

tério de desempate. Em uma decisão de 180 minutos, Tite sabe muito bem que é importantíssimo chegar no dia 4 de julho, no Pacaembu, em boas condições. Além de fazer bem para o moral do grupo, isso inflará ainda mais a fanática torcida corintiana. Tanta confiança é retratada com o comportamento de quem acompanha ou torce pelo time do Parque São Jorge. No embarque, em São Paulo, na última segunda, clima festivo. No desembarque, a mesma coisa. A torcida, antes receosa, agora arrisca até sua pele para ver o time de perto, na torcida adversária. Entre os dirigentes, difícil não ver um mostrando a alegria em um farto sorriso e ar de satisfação. Como nunca se viu, o Corinthians está mais do que pronto para deixar de ser o alvo das piadas dos adversários. Basta provar que a crença de sua torcida é maior do que qualquer mandinga vinda de todos os lados. Manter a invencibilidade de 12 jogos na competição deste ano é dar um passo gigantesco à glória. (Agência Estado)

Flamengo

Mudança

tem pontos vulneráveis e vamos tentar explorá-los. Temos o nosso jeito de jogar e essa é a nossa inspiração para acreditar que é possível bater o melhor time do mundo”. Estilo por estilo, a Espanha tem um que vem dando ótimos resultados há cinco anos. E Del Bosque diz que não há motivo para mudar, embora esteja recebendo algumas críticas por insistir em montar o time sem um centroavante de ofício. “Passamos a vida procurando um estilo e agora que encontramos um que tem dado resultados também há gente insatisfeita. Parece que nunca estamos satisfeitos”. (Agência Estado)

A permanência de Joel Santana como técnico do Flamengo não foi garantida pelo diretor de futebol do clube, Zinho. Após o primeiro treino desta semana, na tarde de ontem, no Ninho do Urubu, o dirigente definiu preservar os jogadores e foi à sala de coletiva responder sobre a situação do comando técnico rubro-negro. “O Joel é o nosso treinador. Eu não garanto a permanência de um profissional, nem a minha eu garanto. Quem garante a minha é a presidente. No momento ele é o nosso treinador, mas se ganhar ou perder, temos que analisar. Infelizmente no Brasil a cobrança é assim, no Flamengo é maior ainda, estou dando confiança a todos. Não dá para responder. Hoje, terça, ele não está demitido”, ressaltou o dirigente. O clima com os jogadores também não é dos mais amistosos. Sem repaldo da diretoria e no elenco, a sua saída pode se tornar inevitável em caso de derrota para o Atlético-GO, no próximo domingo. A cúpula de futebol do clube já estuda nomes para substituir o treinador. “Não posso falar se são amigos íntimos. Quando termina um treinamento, não sei se vão tomar um refrigerante com Joel Santana. É impossível o Joel ter intimidade com todos, já que o elenco tem mais de 30 jogadores. Há uma relação boa, de diálogo, ambiente tranquilo. Dentro do clube, na minha visão, não vejo nenhum tipo de problema. Um jogador que não tá jogando, tem mesmo que ficar chateado. Vejo alguns jogadores insatisfeitos por estarem no banco, isso é normal no futebol”, con-

cluiu o diretor executivo Zinho. A dificuldade de contratar jogadores para reforçar o Flamengo para o Campeonato Brasileiro também foi explicado por Zinho. O dirigente ressaltou que vem trabalhando e fez propostas, mas os valores pedidos não estão de acordo com o que o clube pode bancar. Segundo ele, os desfalques de Léo Moura e Deivid também contam. “O time não vai ser só o de hoje, estamos trabalhando para trazer reforços. Não vou me cansar de pedir a paciência do torcedor para isso. Eu gostaria de trazer o Kaká, o Marcelo, ou o Thiago Silva. Se nem o PSG conseguiu tirar o Thiago Silva do Milan... está difícil contratar um jogador de nível de Seleção. Com o Flamengo, eles acabam pedindo salários absurdos. Porque com o Flamengo tem sempre que ser mais caro? O Flamengo tem que começar a se posicionar dessa forma. O Flamengo tem que começar a se valorizar mais”, disse Zinho. Ainda sobre contratações, Zinho afirmou que pode vir mais quatro jogadores para reforçar o Flamengo ao longo do Brasileiro, citando o nome do volante Cáceres, do Libertad-PAR. “Tenho que reforçar o elenco. E o elenco que nós temos é bom, tem que responder. Se chegar é dois, o Cáceres que tá tudo certo e um lateral-esquerdo e num mais, só outros dois. Isso faz termos um elenco forte. Treinando, com uma boa conduta, vem as vitórias. O Flamengo tem que brigar pela ponta. Os reforços são bem vindos? Sim”, enfatizou Zinho. (Lancenet)

2014

Jérôme Valcke defende uso de aeroportos militares na Copa O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, sugeriu ontem, em Recife, o uso de aeroportos militares no caso de haver insuficiência de aeroportos para atender à demanda durante a Copa

do Mundo de 2014. Ele lembrou que “nada funciona cem por cento o tempo todo” e garantiu que a Fifa sempre busca soluções para os problemas que podem ocorrer. “A ideia é superar qual-

quer obstáculo”, observou ao afirmar que na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, a Fifa comprou escadas para sanar uma dificuldade constatada em um dos aeroportos, onde

não havia meios para levar as pessoas do avião para o aeroporto. O secretário-geral concedeu entrevista no Palácio do Campo das Princesas, depois de ter visitado a

Arena Pernambuco, estádio que está sendo construído em São Lourenço da Mata, a 19 quilômetros do Recife. Valcke também não quis antecipar o preço dos ingressos da Copa das Con-

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federações, que deverão começar a ser comercializados no final do ano. Apenas adiantou que “não será muito diferente da África do Sul”. (Agência Estado)

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