JORNAL O DIA

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Teresina, Quarta, 27 de Junho de 2012

Editor: Marcelo Costa // email: jornal@portalodia.com // Fale conosco: 86 2106.9924

Temas polêmicos

Pais devem estar atentos para suprir as curiosidades dos filhos Especialista explica que existe um nível de informação para faixa de idade das crianças, mas que os pais devem adquirir a confiança dos filhos Marcelo Costa Editor Qual foi o pai ou mãe de filhos pequenos que nunca foi surpreendido com perguntas do tipo: como eu nasci? Como cheguei na barriga da mamãe? Normalmente os adultos ficam sem respostas ou apresentam alternativas do tipo “sementinha”. Segundo explica a psicóloga escolar, Maria Gorete Oliveira, quando a criança é muito pequena, com 3 anos, por exemplo, não adianta dizer muito, justamente porque ela nunca vai saber interpretar. “Não é necessário entrar em detalhes. É dizer que ele vai, por exemplo, ganhar um irmãozinho que tá na barriga da mamãe e não muito além disso. Com certeza ela não vai polemizar. Outro assunto vai logo chegar na conversa”, lembrou. Com 5 anos de idade, a criança está começando a perceber a diferença entre o corpo do homem e da mulher, mas isso, no

entanto, não significar dizer que as explicações dos pais precisam passar por aspectos sexuais. Ainda é muito cedo para isso. Alguns crianças certamente são mais maduras que outras, e é necessário fazer essa avaliação. Aos 8 ou 9 anos é possível ir um pouco além da história da sementinha, explicando que os filhos são fruto do amor de um homem e uma mulher que se casam. “Mas também não adianta ir muito além. É importante que ele não pule etapas”, disse. “Já com 10 anos trata-se de um pré-adolescente e já vê as coisas na TV, já interage com outras crianças. Neste caso as explicações já podem ser um pouco mais amplas, mas também sem se aprofundar muito. Não vá além da curiosidade dela”, disse. Para isso, Gorete recomenda que se descubra onde surgiu a dúvida, onde e como ela ouviu sobre o assunto. “Muitas

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“O melhor aprendizado começa com os pais”, alerta a psicóloga escolar, Gorete Oliveira vezes é um dúvida bem simples e você vai acabar se aprofundando sem necessidade”, lembrou. Com quem falar A psicóloga escolar ressaltou outra informação muito importante. Quem

deve primeiro conversar sobre esses assuntos, como sexualidade, drogas, violência e outros, sem dúvida, são os pais. Segundo destaca, primeiro são os pais, depois a escola e em terceiro lugar os

outros amigos, sendo que com esses últimos as informações serão repassados de uma forma “torta”, até pela diversidade de pensamentos. “Os pais são sempre o melhor caminho. Tem

quem conversar porque elas estão vendo as coisas na TV e na rua. Não adianta simplesmente fugir do assunto porque a dúvida vai ficar na cabeça delas e vão acabar buscando respostas em outros locais”, completa. É fundamental também não mentir. Os pais precisam conquistar a confiança dos filhos para que sempre busquem primeiro neles a informação mais correta. No tocante a assunto como a violência, que constantemente vemos nos telejornais ou mesmo nas novelas, os pais podem tratar simplesmente lembrando que existem pessoas ruins. “Não adianta polemizar porque eles ainda não têm maturidade para isso. Lembrando a elas que são atos de pessoas ruins os pais já estão fazendo três coisa importantes – afastando-os de pessoas ruins, lembrando que violência gera violência e os deixando longe de violência”, explicou.

Exame

São Paulo

Escolas reclamam que não recebem mais boletins de desempenho do Enem

Professora ‘orienta’ pais a dar cintadas em aluno

Depois que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi transformado em vestibular, em 2009, as escolas deixaram de receber boletins que mostravam o desempenho pelas competências avaliadas no exame. Os diretores das escolas reclamam e apontam que não têm mais ferramentas para usar o resultado do Enem como parâmetro para melhorar seus cursos. Para os diretores, o Enem perdeu a função de avaliação do último ciclo da educação básica. Antes, as escolas podiam receber um boletim que trazia o desem-

penho dos alunos nas cinco competências da prova objetiva e nas variáveis que compõem a avaliação da redação. As competências fazem parte da matriz de referência do Enem - eixos cognitivos comuns a todas as áreas. Mesmo considerado importante pelas escolas, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), braço do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo Enem, abandonou os boletins a partir de 2009. “Se a intenção é induzir a melhoria do ensino pelo Enem, precisa aproveitar

melhor os resultados”, diz o diretor do Colégio Equipe, Luis Marcio Barbosa. O diretor afirma que o antigo boletim oferecia inúmeras possibilidades de uso pedagógico. “Podíamos levantar mais hipóteses, ver que em uma determinada habilidade os alunos foram melhores que em outras, que precisamos trabalhar melhor o texto argumentativo, a análise de interpretação de gráficos. Coisas que apenas uma média da escola não proporciona.” Atualmente, o Inep divulga apenas a média das escolas nas notas das provas objetivas - levando

em conta a correção pela Teoria de Resposta ao Item (TRI) - e na redação. São dessas informações que saem os rankings de escolas, criticados por especialistas e diretores. O Inep promete fornecer neste ano para as escolas uma nova interpretação da escala de proficiência (que reflete as competências) do Enem. O Inep afirma que está “estudando novas formas de auxiliar as escolas em seus processos de análise e avaliação dos resultados”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Ag. Estado)

Diário oficial

Dilma sanciona lei que cria 77 mil cargos para professor e servidor federal A presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei (nº 12.677/2012) que cria 77.178 cargos efetivos, de direção e funções gratificadas para as instituições federais de ensino. O texto foi publicado ontem no Diário Oficial.

As informações são do Ministério da Educação. A lei foi aprovado pelo Senado em 30 de maio e estabelece a criação de 19.569 cargos de professor de ensino superior e 24.306 de professor de ensino básico, técnico e

tecnológico. Outros 27.714 destinam-se a técnicos administrativos. O texto ainda prevê a reestruturação de cargos técnico-administrativos e redefine suas especificações, o que leva à extinção de 2.571 cargos e 2.063

funções gratificadas. Cargos de confiança passam a ser de direção e funções gratificadas. A ocupação por pessoas não pertencentes aos quadros de cada instituição federal estará limitada a 10% do total. (UOL)

Uma professora da escola municipal José de Anchieta, em Sumaré (a 118 km de São Paulo), mandou um bilhete aos pais de um aluno de 12 anos orientando-os a dar cintadas e varadas para educá-lo. O bilhete, em papel timbrado da escola e escrito à mão, indica que os pais conversem com o garoto e, se isso não resolver, que partam para a agressão. “Se a conversa não resolver. Acho que umas cintada vai resolver (sic)”, diz o recado, com erros de português. Segundo os pais, o menino teve diagnóstico de dificuldade de aprendizagem há dois anos. Ele está na 5ª série e passa por acompanhamento psicológico. Em outro trecho, a docente afirma: “Esqueça tudo o que esses psicólogos fajutos dizem e parta para as ‘varadas’”. A família diz que o aluno sofreu bullying dos colegas após críticas da professora. Os pais teriam procurado a direção, mas não tiveram resposta. A prefeitura afirma que o aluno continua a frequentar as aulas e que a

Conhecimento A secretaria informou que a direção da escola não sabia do envio do bilhete que, devia ter passado pela coordenação família foi atendida pela equipe de orientação educacional da escola após a direção tomar conhecimento do bilhete. Segundo a nota, a Secretaria Municipal da Educação está tomando medidas administrativas e pedagógicas. A pasta “solicitou à direção que relate os fatos por meio de ofício para que as medidas cabíveis sejam tomadas”, afirma o texto. A secretaria informa ainda que a direção da escola não sabia do envio do bilhete, que, pelas regras, deveria ter passado pela orientação ou coordenação, antes de ser entregue aos pais. O nome da professora não foi divulgado. (UOL)

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