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imunização
Faltam vacinas contra a gripe nos postos de Teresina No posto de saúde do Dirceu II, por exemplo, a vacina acabou e o estoque não foi reposto pela FMS Maria Romero
Natacha Maranhão
Especial para Em Dia
Editora
A falta de vacinas contra a gripe, para crianças tem sido uma reclamação constante de muitos pais e mães que pretendem vacinar seus filhos. Eles alegam que não há mais vacinas nos postos, apesar de o prazo ter sido prorrogado por pelo menos mais uma semana. Segundo a Fundação Municipal de Saúde (FMS), a cota distribuída foi correta e não está havendo a falta das vacinas. O posto de saúde do bairro Dirceu Arcoverde II é um dos locais onde o caso está acontecendo. Uma das auxiliares de enfermagem do
posto, que preferiu não se identificar, é quem imuniza uma parte das crianças. Ela diz que já faz algumas semanas que não há mais vacinas e que a procura ainda é grande, mas todo o resto do lote que havia foi transferido para outra unidade de imunização do bairro, onde a procura é maior. Ela não soube explicar o motivo da falta de vacinas e nem a razão de a FMS não ter feito um novo repasse, apesar da demanda. “Quem tomou, tomou. Quem não tomou, não toma mais”, finalizou ela.
Procurada pela equipe de O DIA, a coordenação da Rede de Frio Municipal, responsável pelo armazenamento e distribuição das vacinas, se recusou a dar entrevista ou informar qualquer coisa a respeito do assunto, alegando não ter autorização para falar a respeito. A assessoria de comunicação da FMS informou que não está havendo nada de errado, pois o repasse feito pelo Ministério da Saúde corresponde à quantidade de crianças vacinadas na primeira etapa, já que uma dose única da vacina não imuniza a criança. O que está acontecendo, de acordo com a Fundação, é que há crianças que não tomaram a primeira dose procurando se vacinar na campanha da segunda dose ou, ainda, sendo vacinadas em postos diferentes daqueles em que se vacinaram na primeira campanha, por isso a falta de vacinas não é geral. A dona de casa Dulcilene Maria levou a filha de um
ano para tomar a segunda dose da vacina no posto do Dirceu II e foi informada de que teria que procurar outro local. Ela conta que foi ao posto do Alto da Ressurreição, igualmente na zona Sudeste, e lá também não havia a vacina. "Quero saber se vai ser preciso eu pagar para vacinar minha filha. Fui em dois postos perto da minha casa, um deles é o que ela tomou a primeira dose e ela não pôde ser vacinada", reclama. A segunda fase da campanha foi iniciada no dia 25 de maio e se encerraria no último dia 27, mas foi prorrogada e vai continuar até o dia 1º de julho. A FMS não tem uma relação, dentre os 80 postos da capital, de quais ainda dispõem de vacinas para a segunda dose. A indicação é que a criança que foi vacinada na primeira etapa, caso não encontre a vacina da segunda dose em um dos postos, seja encaminhada para a unidade mais próxima.
Foto: Assis Fernandes/ O DIA
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Jornal o dia Sexta, 1º/julho/2011
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dirceu Postos não têm vacinas contra a gripe
doença
Prefeitura alerta população para incidência de calazar em Teresina A alta incidência de calazar humano em dez comunidades da capital mobiliza equipes de zoonoses da Fundação Municipal de Saúde (FMS), da Prefeitura de Teresina, no trabalho de intensificação de controle da doença. É o que vem ocorrendo no bairro Santo Antonio (Zona Sul), onde foram examinados, nesses últimos dias, 2.222 cães, dos quais 1.104 estavam infectados pela leishmaniose visceral. Em 166 imóveis, os proprietários se recusam a permitir o exame no animal e a FMS apela aos moradores para a necessidade da realização desse trabalho, que é de prevenção da saúde pública. Os números foram divulgados nesta quinta-feira, 30, pela Coordenação da Equipe Técnica de Controle da Raiva, Leishmaniose e Outras Doenças, da Gerência de Zoonoses da FMS. Segundo a coordenadora técnica da equipe, Rosângela Cavalcante, no bairro Santo Antonio, o percentual da população canina infectada é de 49,68%,
considerado bastante alto. “É preciso que haja compreensão desses moradores em permitir a entrada dos agentes de endemias nos imóveis para a realização do Inquérito Sorológico Canino, pois assim a Prefeitura pode trabalhar para proteger a saúde da própria família”, esclarece. De acordo com Rosângela Cavalcante, os animais infectados estão sendo submetidos à eutanásia e o próximo passo é o de borrifação dos imóveis onde foram diagnosticados os cães contaminados, para eliminação do inseto vetor. “Vale lembrar que o procedimento de borrifação só será feito nas casas onde há incidência da doença no animal porque em muitos casos de resistência dos proprietários, eles desejam que o imóvel seja borrifado, mesmo sem a certeza dessa necessidade. Então, é preciso que eles também colaborem e permitam o exame canino”, frisa Rosângela Cavalcante. O trabalho de Inquérito Sorológico Canino já foi também iniciado nos bairros Bela Vista e São Sebastião.
Só no bairro Santo Antônio, zona Sul da cidade, o percentual da população canina infectada por calazar chega a 49,68% Serão ainda alvos da ação os bairros Parque Alvorada, Cidade Nova, Parque Piauí, Santa Maria, Lourival Parente, Angelim e Pedra Mole. Os dez bairros são caracterizados como de transmissão intensa ou moderada e registraram, nos últimos três anos, 91 casos de calazar humano, uma vez que a doença é transmitida do inseto contaminado flebotomíneo (mosquito
palha, entre outros) para o ser humano, sendo o cão seu principal reservatório no Brasil, além da raposa. O Ministério da Saúde revela que a leishmaniose visceral, ou calazar, é um crescente problema de saúde pública no Brasil e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica. Os cães infectados podem ou não desenvolver quadro clínico da doença, cujos sinais são: emagrecimento, eriçamento e queda de pelos, nódulos ou ulcerações (mais frequentes nos bordos das orelhas), hemorragias intestinais, paralisia de membros posteriores, ceratite (inflamação da córnea) com cegueira e caquexia (enfraquecimento extremo). No ser humano, os principais sintomas da doença são: lesões na pele, infecções em órgãos como fígado e medula óssea, febre, anemia, desidratação, desmaios, sangramentos, palidez e perda de peso.
mutirão
"Ser Pai é Legal": 219 crianças tiveram registro civil regularizado no PI O mutirão "Ser Pai é Legal", dentro do projeto "Justiça nas Escolas", divulgou os números de sua primeira etapa, realizada de 20 a 27 de junho. O percentual de acordos foi de 87,17%, com 492 atendimentos, entre audiências, dúvidas e manifestações de outra natureza, sendo que a situação do registro civil de 219 crianças foi totalmente regularizada. Outros 35 casos de reconhecimento de paternidade foram encaminhados para exame de DNA junto à
Justiça Itinerante. A média de audiências atingiu 54,6 audiências/dia. O "Justiça nas Escolas", que no Piauí tem coordenação do juiz Paulo Roberto Barros (6ª Vara da Família) e da servidora Vanessa Brandão, tem o intuito de, em parceria com escolas públicas e particulares, revisar e corrigir a situação de crianças e adolescentes que se encontrem com seus registros incompletos. As audiências do mutirão tem caráter conciliatório.