Jornal O DIA

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Número de investidores cresceu 631,5% no PI

Entre 2005 e 2010, a Bolsa de Valores atraiu 6.045 piauienses Mayara Bastos Repórter

No Brasil, quando analisado o mesmo período, os compradores individuais de ações na Bolsa passaram de 147.441 para 610.915, elevação de 314,3%, segundo dados divulgados pela BM&F Bovespa. Segundo o economista Fernando Alves, basicamente o mercado acionário proporciona ganhos aos investidores com o crescimento da economia e, consequente aumento no lucro das empresas que possuem ações negociadas na Bolsa de Valores.

Na prática, esses ganhos para o investidor ocorrem através dos dividendos distribuídos por essas empresas e pela valorização de suas ações no mercado. “Comprar ações na Bolsa de Valores é, portanto, uma forma de participar dos resultados gerados pelas empresas em sua atividade. Quanto maior for o lucro que elas apurarem em cada exercício, maior também será a sua parte, já que cada ação representa uma unidade do capital de uma empresa”, explicou o economista. Ele acrescenta que para

ser investidor não é necessário ter muito dinheiro. "Existem muitos programas hoje que permitiram a popularização dessa prática”, frisou. De acordo com a BM&F Bovespa a meta para este ano é que o aumento seja ainda mais expressivo. A meta é ousada: chegar a 5 milhões de investidores até 2014. O número poderá representar um crescimento percentual de 718,4%, conforme a Bovespa.

Ricardo Noblat “Um governo deve saber conviver com as críticas dos jornais para ter um compromisso real com a democracia.”

(Dilma)

Haja coração! Arriscar-se? Quem terá peito para tanto? É por isso que quase todos os ministros do novo governo estão discretíssimos. Temem pisar na bola e ser repreendidos pela presidente. Ou pior: perderem o emprego. Conhecem sua fama de mulher de língua ferina. Ouvem falar de episódio memoráveis que ela protagonizou antes de se eleger. E se acautelam.

“É preciso conhecer todas as regras e os riscos”, alerta especialista Para quem pensa em fazer investimentos na Bolsa de Valores, o economista Fernando Alves orienta que estar bem informado, saber como funciona o mercado de ações e entender os riscos das aplicações. A cautela e o conhecimento, segundo ele, são os requisitos básicos para os investidores iniciantes. “Os investimentos em Bolsa em geral dão lucro a

médio e longo prazo. Por isso, se precisar do dinheiro em curto prazo, o melhor é aplicálo em um fundo que possa ser retirado mais facilmente”, recomendou Alves. Ele afirmou ainda que é preciso ter em mente que o mercado de ações envolve riscos. Ainda que os resultados recentes da Bolsa indiquem lucros altos, os ganhos podem variar devido a conjunturas econômicas,

(Mayara Bastos)

Por ora – e não se sabe até quando - jogam na retranca. Conversas com jornalistas? Apenas o trivial. Sob o compromisso de não serem citados, até avançam, tímidos. Dão uma dica aqui, outra ali. Assunto mais delicado? Nem pensar. Especulações? Esqueça. É muito perigoso.

Pires de Sabóia

Antecipar programas ou projetos em estudo? Nadica de nada. Não que lhes faltem idéias. Mas não se sentem à vontade para submetê-los por antecipação ao crivo do distinto público com receio de ser desautorizados pela inquilina nº 1 da República, a senhora de todas as vontades.

jornalodia@jornalodia.com.br

Lula saiu de cena com a fama do chefe sorridente que passava a mão na cabeça dos seus auxiliares. Carões? Só raramente. E ainda assim seguidos de um agrado ou de um pedido de desculpas caso tivesse se excedido. A fama é injusta. Lula costumava ser tão duro com sua gente como Dilma é. Com pequenas diferenças.

Intervenção, sim senhor Ao dar um prazo para que os prefeitos em falta com o Tribunal de Contas do Estado corrijam esta falha, porque do contrário haverá intervenção, o governador Wilson Martins não apenas dá uma demonstração de respeito para com aquela instituição, como também deixa bem claro que não será tolerante com irregularidades. Não defendemos aqui, e nunca foi o nosso propósito sair à cata de corruptos ou de irregularidades, até porque existem muitos órgãos, em todos os níveis, responsáveis pela identificação destas falhas e apontar caminhos para a punição dos culpados. O que tem faltado, com abundância, em todos os níveis da vida neste País tropical é a decisão segura de aplicar punições. A legislação existe, todos conhecem, e o fato de desconhecer esta ou aquela lei não é motivo para isentar ninguém de culpa, até porque agir com honestidade, com ética e com decência, em qualquer ato praticado na vida é um dever de cada cidadão, não uma virtude. É uma obrigação que naturalmente deve acompanhar a pessoa por toda a sua vida. É pena que nos últimos anos esta matéria também está ausente do currículo pedagógico, desde o ensino básico até o terceiro grau, quando na verdade deveria ser uma constante. Além do mais, as mudanças bruscas operadas na sociedade, atingindo principalmente o ambiente familiar, fazem com que as pessoas, principalmente crianças e adolescentes, percam, desde cedo, ou deixem de aprender as noções básicas de uma coisa fundamental, chamada obediência. De qualquer forma, a posição do governador, estabelecendo um prazo para que os gestores municipais inadimplentes com as prestações contas corrijam esta falha imediatamente, sob pena de sofrerem, já merece nosso apoio, mas entendemos que para dar o exemplo e fazer todos acreditarem que a coisa é para valer, deveria o chefe do Executivo ter decretado o ato intervencionista de pronto, sem esta de prazo, porque assim todos entenderiam que desta vez o jeitinho brasileiro não vai funcionar, e muito menos os votos dados lá nos dois turnos vão servir de escudo para evitar o ato extremo do governante. Errou, tem que pagar e pronto. Mesmo assim, se o chefe do Executivo mantiver a sua posição e não aplicar a velha e costumeira prática de contemporizar, marcharemos, sem sombra de dúvida, a passos largos, para uma moralização na administração pública, e, com certeza, este exemplo servirá também para a própria equipe do governador, pois é comum, aqui e ali, em todos os níveis da administração, tomarmos conhecimento de verdadeiros escorregões por parte de executivos, mesmo aqueles que lidam com pequenas somas. Mas se todos notarem que a regra é para valer, não temos dúvidas, demos uma grande colaboração para a moralização do serviço público, que pode ser o ponto de partida para a implantação de novos e saudáveis hábitos.

Albertão

A visita do governador Wilson Martins ao Estádio Governador Alberto Silva, o Albertão, entre outras coisas, serviu para mostrar ao chefe do Executivo, a herança maldita que ele recebeu de coisas feitas pela metade e de erros acumulados ao longo dos anos, que não exige muito, tanto em recursos financeiros como em esforço pessoal, para corrigir, desde que haja uma determinação de agir com lisura e determinação.

Solução

setoriais ou relativas às empresas propriamente.

Para se ter uma idéia de como as coisas se tornam fáceis, desde que exista realmente vontade de fazer, não precisou de “projeto”, muito menos de reunião de equipe, para que, no mesmo local, o governador já determinasse as primeiras providências, como por exemplo, a colocação de portões para proteger a área, além da determinação de colocação de um servidor para atuar no controle destes mesmos portões, para não prejudicar quem dela quer fazer uso.

Assis Fernandes/o dia

Expressões chulas faziam parte do seu vocabulário em conversas reservadas. Dilma não fala palavrões. E mesmo que reconhecesse um erro no trato com subordinados, Lula tinha dificuldade para se desculpar. Dilma não pede desculpas, ponto. Não existe uma alma no governo que tenha ouvido dela um pedido de desculpas. Em compensação, algumas dezenas de almas foram alvejadas por Dilma com observações depreciativas. Um burocrata importante do governo passado ouviu dela mais de uma vez em reuniões com outros colegas: “Não, fulano, não diga nada. Você só fala besteiras”. O fulano calou-se.

A deputada Lilian Martins, do PSB, secretária

de Saúde, ao visitar o Hospital Getúlio Vargas, lamentou que aquela unidade esteja funcionando apenas com pouco mais da metade de sua capacidade, mas disse que não pretende ativar, pelo menos por enquanto, a urgência e emergência. Até aí tudo bem, mas precisamos ampliar a capacidade de internação, para assim desafogar o HUT. Esta providência é urgente.

Simples

Até parece a estória do ovo de Colombo. Uma coisa tão simples e ninguém teve a iniciativa de fazer antes. O que será?

Saídas

Certamente saídas como esta existem para muitos outros casos, inclusive para aqueles tidos como intrincados, ou de alto custo, onde os administradores começam, na maioria das vezes, por inventar determinados detalhes, para tornar os serviços mais complicados e a execução cara, porque assim, além da oportunidade de movimentar vultosas somas em dinheiro, estes administradores buscam também uma fórmula de mostrar serviços ao chefe e à comunidade, na eterna busca de promoção pessoal.

Saúde

A secretária de Saúde, deputada Lilian Martins, PSB, ao visitar o Hospital Getúlio Vargas, fez também uma constatação lamentável. O maior hospital público do Estado, referência boa parte das regiões Norte e Nordeste do País, onde foram gastos muitos milhões de reais, tem apenas 52 por cento de sua capacidade funcionando, enquanto nossa saúde pública vive momentos de extrema dificuldade e muitos milhares de irmãos nossos padecem por falta de atendimento adequado. É uma pena, mas acreditamos na boa vontade da secretária e no seu sentimento humanitário, para tomar providências.

Esclarecimento

Achamos que aqui vale a pena uma perguntinha para a secretária e para toda a equipe de Governo. Não seria a hora de tornar as coisas mais claras e dizer para toda a sociedade o que podemos fazer para corrigir as falhas encontradas. E mais ainda, onde foram identificadas as maiores falhas no servido público estadual. Não precisa dar nomes, o povo sabe.

Certa vez, reunida com empreiteiros que cobravam caro pela construção de uma estrada no norte do país, a então ministra cansou-se da discussão, levantou-se da cadeira e decretou: “Vocês têm 10 minutos para se entender e baixar o preço”. Saiu da sala. Voltou sem que tivesse havido entendimento. Dispensou-se de chofre. Enquanto esteve fora da sala, ela telefonara para o ministro da Defesa e acertara que o batalhão de engenharia do Exército se encarregaria da obra. Os empreiteiros foram embora chupando os dedos. É por essas e outras que o pessoal do primeiro escalão do governo - na verdade de todos os escalões - anda de crista baixa. Saca aquele tipo de executivo controlador, detalhista, que quer saber de tudo e dar a última palavra sobre qualquer coisa? Assim foi a ministra Dilma. A dela era a penúltima palavra. A última era de Lula. Há quase 60 dias que a última palavra é dela como presidente. E não há o mais remoto sinal de que deixará de ser assim. A última de Dilma? Novas campanhas de publicidade assinadas por órgãos importantes do governo só poderão ser veiculadas depois do seu “de acordo”. Ela quer discutir o conceito das campanhas, examinar layout por layout e esmiuçar o plano de mídia. Ou seja: a distribuição dos gastos por veículos. Há poucas semanas, rejeitou propostas de uma campanha sobre o programa Farmácia Popular apresentadas pelas três agências de publicidade donas da milionária conta do Palácio do Planalto. Desde quando Dilma entende de publicidade? Bobagem! É ela quem manda e pronto. A farta literatura existente sobre administração de empresas e líderes criativos não reserva elogios a gestores dotados das características e do estilo exibidos por Dilma. Recomenda a delegação de tarefas, o estímulo ao conflito de opiniões e a criação de um ambiente movido a entusiasmo – a medo, nunca. Mas se você mesmo quiser tirar a limpo a atual temperatura dentro do governo, avise de supetão a qualquer um dos mais de 30 ministros: “A presidente Dilma quer vê-lo de imediato”. Atenção: certifique-se antes que o ministro não é cardíaco.

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Editor: Marcelo Costa - jornalodia@jornalodia.com.br

cinco anos

Garantir uma boa renda no futuro não depende mais apenas de uma gorda aposentadoria. Um novo mecanismo de investimento, seguro e rentável, vem ganhando adeptos dia a dia, especialmente no Piauí. Entre 2005 e 2010, a Bolsa de Valores atraiu 6.045 novos investidores piauienses que passaram a comprar ações de empresas. O número representa um crescimento de 631,5% em relação ao número de investidores existentes há cinco anos.

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Jornal o dia Segunda, 28/fevereiro/2011

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