nome da revista ROLÉ
sumá rio 14
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MÚSICA
MODA
ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
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nome da sessão SUMÁRIO
A viagem não é só visual. Pega esse som e coloca pra tocar no seu ROLE
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CIDADE MARVILHOSA
ARQUITETURA E URBANISMO
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TODO MUNDO USA (RECUSE IMITAÇÕES)
LOIRO
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GASTRONOMIA
3 POR 10 REAIS
DESCE MAIS UMA AI CHEFIA
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CHEGA DE SAUDADE
TA TUDO DOMINADO
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nome da revista ROLÉ
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ARQUITETURA nome E URBANISMO da sessão por Capture the Moment
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nome ROLÉ da revista por Fabio Kronenberger
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ARQUITETURA nome E URBANISMO da sessão
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nome ROLÉ da revista
*CIDADE* MARAVILHOSA
por Danilo Alves
Tão marcantes como o Cristo ou o Pão de Açúcar na paisagem carioca, as favelas se espalham pelo cenário do Rio. Hoje, são cerca de 763, segundo dados do Instituto Pereira Passos (IPP). A hprimeira favela carioca, o Morro da Providência, ganhou seus primeiros barracos há quase 120 anos.
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ARQUITETURA nome E URBANISMO da sessão
Brasil e nas Américas, o Brasil recebeu perto de quatro milhões de escravos, durante os mais de três séculos de duração do regime escravagista. Pelo Cais do Valongo, na região portuária da cidade, passou cerca de um milhão de africanos escravizados em cerca de 40 anos, o que o tornou o maior porto receptor de escravos do mundo.
De lá até aqui, as favelas da “Cidade Maravilhosa” abrigam um povo, em sua maioria preto, que não tece escolha sobre seus destinos. Largos a sorte por uma abolição mal pensada, tomaram os morros como casa. E mesmo depois de anos dedicados a construção da cidade, não tiveram se quer a chance de se fazerem presentes e tomarem posso daquilo que ajudaram a construir. A cidade maravilhosa é fruto de sangue e trabalho escravo. Mas essa cidade, também pode ser considerada desse povo?
Em 2012, a prefeitura do Rio de janeiro acatou a sugestão das Organizações dos Movimentos Negros e, em julho do mesmo ano, transformou o espaço em monumento preservado e aberto à visitação pública.
Vemos isso como o exemplo que vem mais a frente, o Cais do Valongo. Este, o principal porto de entrada de africanos escravizados no
Em meio a monumentos tombados, a Cidade Maravilhosa pertence mesmo ao povo preto? texto adaptado de Janaina Carvalho para G1
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nome ROLÉ da revista
por José Augusto Mengão
A falsa abolição
que não me Trouxe melhoria (...) 10
ARQUITETURA nome E URBANISMO da sessão
Resisto, pobre, preta, periferia!
por Fabio Kronenberger
PRETO CISMADO, Aláfia
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nome da revista ROLÉ
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Todas as imagens via Google Maps
ARQUITETURA nome E URBANISMO da sessão
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ROLÉ
recuse imitações
“Amor, não me leve a mal Hoje não eu vou lhe ver Por que é carnaval Ligue a televisão e Veja o Baile do Municipal Hoje eu sou só folia Colar da Bahia E chinelo novo...” GRUPO FUNDO DE QUINTAL
por Paulo Heuses
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MODA
todo mundo usa
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ROLÉ
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Crônicas Cariocas: o restante do país não ama chinelos como nós por Felipe Lucena
Contudo, nas horas livres é liberdade para os pés. Chinelos em quase todos os lugares e sem perder o estilo. Todavia, ainda há quem não ache isso legal, que discorde do poder estético dos chinelos. Que pessoal mais pé (chinelo) no saco. Cada um sabe onde pisa. Vamos em frente MODA
ROLÉ
loi
Há alguns anos atrás o cabelo loiro descolorido era extremamente marginalizado. O motivo? Amplamente utilizado por corpos pretos e periféricos, tanto que recebeu a alcunha de “loiro pivete”. “Super Sayajin” diziam, entre memes, deboches e enquadros policiais aos indivíduos queadotavam essa estética o cabelo descolorido se projetou e ganhou hype, a moda periférica chegou ao asfalto e ao instagram de grandes influenciadores brancos, artistas e profissionais da moda. De repente o “loiro pivete” invadiu salões, cresceu no mercado ese tornou objeto de desejo e consumo, virando figura carimbada na classe média altabrasileira. Nada incomum, aconteceu o mesmo com o “risco” na sobrancelha, a cultura dos paredões, o funk, e em tantos outros exemplos possíveis de se enumerar numa rápidareflexão de cinco minutos…
via Pinterest
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MODA
ro Já as pessoas pretas, aquelas para quem se endereçavam os memes e o racismo,continuaram sendo marginalizadas e demonizadas. De novo, nada incomum.
O debate sobre apropriação e como membros de uma cultura dominante incorporamelementos de grupos oprimidos é antigo e extenso. No nosso caso a premissa continuasendo a mesma: O que é criado na favela é objeto de desprezo até ser incorporado, virar moda e tendência em rostos, corpos e espaços brancos. Amam a cultura preta masodeiam gente preta. texto adaptado de Alexandre Santana para Mundo Negro
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ROLÉ
“TODO MUNDO MEIO QUE CRIA O LOIRO DOURADO COM OURO, E AÍ EU PENSEI, TEM ESSA PERCEPÇÃO DE QUE OS MENINOS NEGROS COSTUMAM FAZER ISSO NOS MOMENTOS DE FESTA, QUE É O REVEILLON, É O CARNAVAL, ENTÃO, SINTO QUE APESAR DE TODA A REPRESSÃO, APESAR DE TODOS OS OLHARES ATRAVESSADOS, DE TODO OLHAR DO POLÍCIA, DA VIOLÊNCIA POLICIAL QUE ISSO PODE OCASIONAR, TIPO É UM MOMENTO DE FESTEJAR E A GENTE VAI BOTAR ESSA COROA, A GENTE VAI BOTAR ESSE OURO E A GENTE VAI SAIR, A GENTE VAI SAIR PARA BRILHAR, SABE? E A GALERA VAI VER OS PIVETES NA RUA MESMO, É ISSO.”
VINÍCIUS CANTUÁRIA 20
MODA
por Luana Ribeiro
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ROLÉ
via Pinterest
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MODA
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ROLÉ
via Unsplash
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3 POR 10 REAIS
GASTRONOMIA
ANOS 60 Enquanto Tom Jobim e Vinícius babavam por Helô Pinheiro e compunham “Garota de Ipanema”, os primeiros tonéis de mate já começavam a circular pelas praias do Rio. Na sequência, veio o limão, formando a combinação perfeita pra esfriar o corpo no calor do verão carioca.
ANOS 70 O Biscoito Globo — pasme — nasceu em uma padaria do bairro do Ipiranga, em São Paulo, pelas mãos dos irmãos Jaime, Milton e João Ponce. As roscas de polvilho chegaram ao Rio de Janeiro em 1954, mas só invadiram de verdade a orla nos anos 1970. De lá pra cá, se tornaram a comida mais clássica das praias cariocas, a ponto de terem sido tombados como patrimônio cultural e imaterial da capital fluminense em 2012.
ANOS 80 Nos loucos anos 80, quando a humanidade celebrava as “maravilhas” do microondas e da comida congelada, sanduíche “natural” era uma gororoba feita com atum em lata, maionese de pote, pão integral só que não e — ufa! — meio grama de cenoura e meia folha de alface. Essa receita virou hit na famosa barraca do Pepê, na Tijuca, e viralizou entre os surfistas e a geração “saúde”, desbancando o bom e velho milho verde e o abacaxi com groselha.
ANOS 90 Espetinhos de camarão assassinos, empadinhas, sacolés e saladas de frutas fizeram sucesso nos anos 1990. Mas o que virou febre foi o suco de laranja com cenoura, pra dar aquela turbinada no bronze. Seu reinado, porém, acabou abafado pela chegada fulminante do queijo coalho, que se tornaria uma iguaria praiana definitiva, espalhando-se por todo Brasil.
ANOS 2000 Ingrediente da vida toda no norte do Brasil, onde o é servido numa espécie de sopa salgada que acompanha o peixe frito, o açaí conquistou o Brasil (e o mundo) quando o açúcar entrou na jogada. Doce e geladinha, a fruta virou febre, deixando todo mundo com língua de chow-chow e cérebro congelado nas praias brasileiras.
ANOS 2020 Se os sushis (medo!) já ensaiavam circular pelas praias, agora eles ganharam a concorrência de dadinhos de tapioca com geleia de pimenta, biscoito de polvilho com ervas da Provença e outras invenciones além de, claro, muito gim-tônica com pimenta rosa. texto adaptado de Adriana Setti para The Summer Hunter
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ROLÉ
por Barbara Wagner
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GASTRONOMIA
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ROLÉ
desce mais u 28
MODA via Unsplash
uma ai chefia 29
ROLÉ
A palavra “boteco” é diminutivo de “botequim”, que, por sua vez, tem a sua origem na palavra “botica”, armazém onde se vendia de tudo um pouco no começo do século passado. Os clientes iam para as boticas, faziam compras e aproveitavam para colocar a conversa em dia. Com o tempo, os proprietários das boticas começaram a servir aos fregueses aperitivos junto com uma bebida. Como muitos bares naquela época não eram tidos como locais para “homens de família”, as boticas eram uma alternativa e logo se transformaram em um ponto de encontro, aonde os fregueses iam mesmo quando não precisavam abastecer suas despensas. Muitos botecos g uardam essa tradição até hoje.
via A Vida Numa Goa
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GASTRONOMIA
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ROLÉ
QUERIDÃO M ES T R E FERA CHAPA P A T R Ã O A M I G O C H E F I A CAMPEÃO
via Pinterest
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via Pinterest
GASTRONOMIA
Os pê-efes vieram depois, a partir da década de 50, e popularizaram os botequins, de acordo com a antropó- loga Janine Collaço, pesquisadora do Núcleo de Antropologia Urbana da Universidade de São Paulo. O Brasil começava a se urbanizar e a se industrializar, e os operários e operárias precisavam de uma comida rápida, barata e caseira. Foram para o botequim. texto adaptado de Dona Manteiga
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via Google e Buzzfeed Brasil
ROLÉ
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GASTRONOMIA
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nome ROLÉ da revista
ESTAÇÃO PRIM DE M 36
nome daMÚSICA sessão
MEIRA todas as imagens via Agência O Globo
MANGUEIRA 37
nome ROLÉ da revista
OLARIA
CANDELÁRIA
CURVA DA COBRA faria
chalé santo an tônio via Pinterest
pendura saia
O MORRO 38
nome daMÚSICA sessão
A esse núcleo inicial vieram juntarem-se as famílias expulsas dos cortiços do centro da cidade, demolidos para dar lugar a grander avenidas e modernas construções. Surgiu assim na Mangueira uma comunidade de gente pobre, constituída quase em sua totalidade por negros, filhos e netos de escravos, inteiramente identificados com suas manifestações culturais e religiosa. texto adaptado de Mangueira, História do Morro - site oficial.
via Pinterest
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nome da revista ROLÉ
via Agência O Globo
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nome daMÚSICA sessão
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nome ROLÉ da revista
sei lá
Vista assim do alto Mais parece um céu no chão Sei lá Em Mangueira a poesia Feito um mar se alastrou E a beleza do lugar Pra se entender Tem que se achar Que a vida não é só isso que se vê É um pouco mais Que os olhos não conseguem per ceber E as mãos não ousam tocar E os pés recusam pisar Sei lá, não sei Sei lá, não sei Não sei se toda a beleza De que lhes falo Sai tão somente do meu coração Em Mangueira a poesia Num sobe e desce constante Anda descalça ensinando Um modo novo da gente viver De sonhar, de pensar, de sofrer Sei lá, não sei Sei lá, não sei não A Mangueira é tão grande Que nem cabe explicação Vista assim do alto Mais parece um céu no chão Sei lá
via Pinterest
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ma
angueira
nome daMÚSICA sessão
Em Mangueira a poesia Feito um mar se alastrouv E a beleza do lugar Pra se entender Tem que se achar Que a vida não é só isso que se vê É um pouco mais Que os olhos não conseguem per ceber E as mãos não ousam tocar E os pés recusam pisar Sei lá, não sei Sei lá, não sei Não sei se toda a beleza De que lhes falo Sai tão somente do meu coração Em Mangueira a poesia Num sobe e desce constante Anda descalça ensinando Um modo novo da gente viver De pensar, de sonhar, de sofrer Sei lá, não sei Sei lá, não sei não A Mangueira é tão grande Que nem cabe explicação Sei lá, não sei Sei lá, não sei Sei lá, não sei Sei lá, não sei Música Sei lá, Mangueira - Paulinho da Viola
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via Agência O Globo
nome ROLÉ da revista
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nome daMÚSICA sessão
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nome da revista ROLÉ
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CHEGA DE
SAUDADE 46
nome daMÚSICA sessão
VAI, MINHA TRISTEZA E DIZ A ELA QUE SEM ELA NÃO PODE SER DIZ-LHE NUMA PRECE QUE ELA REGRESSE PORQUE EU NÃO POSSO MAIS SOFRER CHEGA DE SAUDADE A REALIDADE É QUE SEM ELA NÃO HÁ PAZ NÃO HÁ BELEZA É SÓ TRISTEZA E MELANCOLIA QUE NÃO SAI DE MIM, NÃO SAI DE MIM, NÃO SAI MAS SE ELA VOLTAR, E ELA VOLTAR QUE COISA LINSA, QUE COISA LOUCA POIS HÁ MENOS PEIXINHOS A NADAR NO MAR DO QUE OS BEIJINHOS QUE EU DAREI NA SUA BOCA DENTRO DOS MEUS BRAÇOS OS ABRAÇOS HÃO DE SER MILHÕES DE ABRAÇOS APERTADO ASSIM, COLADO ASSIM, CALADO ASSIM ABRAÇOS E BEIJINHOS E CARINHOS SEM TER FIM QUE É PRA ACABER COM ESSE NEGÓCIO DE VOCÊ VIVER SEM MIM NÃO HÁ PAZ NÃO HÁ BELEZA É SÓ TRISTEZA E A MELANCOLIA QUE NÃO SAI DE MIM, NÃO SAI DE MIM, NÃO SAI DENTRO DOS MEUS BRAÇOS OS ABRAÇOS HÃO DE SER MILHÕES DE ABRAÇOS APERTADO ASSIM, COLADO ASSIM, CALADO ASSIM ABRAÇOS E BEIJINHOS E CARINHOS SEM TER FIM QUE É PRA ACABER COM ESSE NEGÓCIO DE VOCÊ VIVER SEM MIM NÃO QUERO MAIS ESSE NEGÓCIO DE VOCÊ LONGE DE MIM VAMOS DEIXAR DESSE NEGÓCIO DE VOCÊ VIVER SEM MIM
Chega de Saudade - João Gilberto
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nome da revista ROLÉ
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nome daMÚSICA sessão
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ROLÉ nome da revista
Essa novidade, em compasso dois por quatro, era diferente de tudo o que até então existia. Até porque, no falar carioca dos anos 1950, bossa significava forma de fazer, jeito, maneira. Mas de fazer com um toque diferenciado, inovador, criativo. Tradicionalmente, aceita-se que foi na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro que ocorreram as primeiras manifestações do que chamamos de bossa nova. Mas poderia ser em uma casa, como aquelas ajardinadas tradicionais da Tijuca. Ou em um apartamento de fachada retilínea, que cortava o horizonte na Zona Sul: Copacabana ou Ipanema. Instrumentistas, compositores e cantores, apreciadores do jazz e da música erudita, tiveram participação efetiva no surgimento da bossa – mistura de ritmos brasileiros ao som de requintada harmonia. Refinada por contar com material oriundo do jazz americano, justamente por esse aspecto, recebeu críticas e elogio.
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Surgiram dissonâncias que criaram, musicalmente, efeitos narrativos extremamente diferenciados do que era feito até então. Havia algo de novo no ar. A música popular brasileira e a música carioca não seriam mais as mesmas. O som que se espalhava era intimista: harmonias dissonantes e acordes elaborados ressoavam pelos espaços das residências onde estavam jovens – quase todos universitários de Engenharia, Arquitetura e Filosofia, que haviam estudado piano (alguns com as mães, conhecedoras da música clássica e do jazz) – no cômodo individualizado, chamado de sala de música, ou na sala de visitas, reunidos sob o olhar cúmplice e observador dos pais. A esse grupo juntavam-se amigos e amigos dos amigos, que se espalhavam pelo chão; naquela turma ninguém sentava em cadeiras. Aliás, uma atitude muito natural, completamente bossa nova.
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nome daMÚSICA sessão
O barquinho - João Gilberto
x4
“eu vejo na cor dos seus olhos. as noites do rio ao luar. vejo a mesma luz, vejo o mesmo céu vejo o mesmo mar”
“muita calma pra pensar e ter tempo pra sonhar da janela vê-se o corcovado o redentor, que lindo”
Ela é Carioca - Tom Jobim
“mesmo a tristeza da gente era mais bela e além disso se via da janela um cantinho de céu e o redentor” Carta ao tom 74 - Vinícius de Morais
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Corcovado - Tom Jobim
“céu tão azul, ilhas do sul e o barquinho, coração deslizando na canção”
imagens via Google Imagens
nome ROLÉ da revista
via Pinterest
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nome daMÚSICA sessão
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nome ROLÉ da revista
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TUDO dom 54
nome daMÚSICA sessão
O minado 55
ROLÉ
por Vicent Rosenblatt
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nome daMÚSICA sessão
Chegando aos anos 1980, o funk que fazia sucesso no Brasil ainda se baseava no que vinha dos Estados Unidos, com músicas de batida acelerada e letras mais erotizadas, exclusivamente em inglês. Foi no fim da década que, ao incluir a bateria eletrônica ao ritmo, o produtor musical Fernando Luís Mattos da Matta, conhecido como DJ Malboro, lançou seu primeiro álbum — o Funk Brasil — e consolidou o funk nacional, com produções inteiramente nacionais e letras em português que retratavam a realidade das favelas.
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nome da revista ROLÉ
por Vicent Rosenblatt
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nome daMÚSICA sessão
por Vicent Rosenblatt
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PARADO NO nome ROLÉ da revista
BAILÃO 60
nome daMÚSICA sessão
“O funk é uma cultura de baile, das grandes equipes de som, nas quadras da favela. Falando tecnicamente, sua sonoridade tem samplers, atabaques, percussão brasileira. Já em termos de lírica, as letras são crônicas do que acontece no espaço. É no funk que se experimenta novas gírias e construções de palavras. Até os dicionários mais conservadores são tomados por essa criatividade, essa forma de expressar e poetizar o que é peculiar do morro”. textos desta matéria adaptados de Adriana Izael para Correio Braziliense via Pinterest
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por Vicent Rosenblatt
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