João Henrique de Oliveira Conceição | Arquitetura e Urbanismo | Portfólio 2018

Page 1

PORTFÓLIO

João Henrique de Oliveira Conceição | Arquitetura e Urbanismo | 2018


2


João Henrique de Oliveira Conceição Arquiteto e Ubanista Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) 2013-2018

3


4


TRABALHOS SELECIONADOS

Curriculum Vitae

pág. 6

Projeto Final

pág. 8

Projeto Residencial Multifamiliar

pág. 22

Projeto Residencial Multifamiliar

pág. 28

Projeto Urbano

pág. 36

Projeto Utópico

pág. 50

Projeto Espaço do Trabalho

pág. 60

Menção Honrosa

Fotografias

pág. 66

Hobby

5


CURRICULUM VITAE JOÃO HENRIQUE DE OLIVEIRA CONCEIÇÃO Brasileiro Solteiro 25/12/1992 Lisboa, Portugal Telefone: +351 938 776 874 joaohenriquec92@gmail.com

FORMAÇÃO ACADÊMICA 2000-2010

Ensino Fundamental e Ensino Médio em Colégio Santo Inácio

2011-2013.1

Engenharia de Produção em PUC-Rio

2013.2-2018.1

Arquitetura e Urbanismo em PUC-Rio

2016.1

Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FAUL)

FORMAÇÃO COMPLEMENTAR E PARTICIPAÇÕES ACADÊMICAS 2009

Programa Miniempresa da Junior Archievement

2009

Certificado de inglês da Universidade de Cambridge, nível FCE

2014

Curso de SketchUp Pro - Instituto Bramante

2017

Curso de Rhinoceros

2017

Monitor de Projeto: assistente do professor

2017

Voluntário no Projeto “One - South America”

IDIOMAS Português Inglês Espanhol

6


PRÊMIOS 2014

Menção honrosa com projeto “Galeria Entrelinhas” Disciplina “Projeto Espaço do Trabalho”

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 08/2017

Carvalho Hosken S/A Estagiário de Arquitetura e Desenvolvimento Urbano: Desenvolvimento de projetos e designer gráfico

08/2018

EXPERIÊNCIA TÉCNICA AutoCad 2D AutoCad 3D Photoshop Illustrator Indesign SketchUp Rhinoceros Vray Grasshopper Kerkythea 3DS Max 2014 Vectorworks QGis Microsoft Office

7


PROJETO FINAL 8


Fazenda de microalgas em Cubatão: infraestrutura como integradora da paisagem 5º ano - PUC-Rio Individual Orientador: Carlos Eduardo Spencer Rio de Janeiro, Brasil 2018 Local: Cubatão, São Paulo, Brasil

9


MICROALGAS

APROXIMAÇÃO COM O CAMPO

CUBATÃO (IMPLANTAÇÃO)

Microalgas são seres unicelulares fotossintetizantes que há alguns anos têm chamado atenção por sua capacidade de produção de biocombustíveis a partir do óleo gerado por elas. As vantagens dessa técnica incluem a alta produtividade, não competição com áreas agrícolas e consumo de gás carbônico. Dessa forma, fazendas de microalgas são capazes de produzir a mesma quantidade de biocombustível que fazendas de soja utilizando uma área trinta vezes menor e garantindo a limpeza do ar a partir da absorção de CO2.

ELEVADO RENDIMENTO EM BIOMASSA

RÁPIDO CRESCIMENTO

MICROALGAS

SEQUESTRO DE CO2

TANQUES DE ARMAZENAMENTO

PROPOSTA DE PROJETO

NÃO COMPETEM COM ÁREAS AGRÍCOLAS

CO2 + NUTRIENTES + LUZ SOLAR

TUBOS BIOREATORES

CENTRIFUGADOR

ADA FILTR BIOMASSA

BIOCOMBUSTÍVEL

SE

CA

RAÇÕES

10

REMÉDIOS

ALIMENTOS


A partir da análise do mapa de qualidade do ar do Brasil, foi possível constatar a oportunidade da fazenda de microalgas na cidade de Cubatão em São Paulo como possibilidade de melhoria nos níveis de poluição. Após uma análise do contexto urbano e natural do munícipio, o projeto surge com a intenção de conectar a população ao ecossistema de mangue presente na área criando um parque produtivo que se implanta como plataforma.

11


ANÁLISE URBANA - CUBATÃO USOS DO SOLO

GEOMORFOLOGIA

0

1000

2500

5000

10000m

VEGETAÇÃO

1000

2500

5000

10000m

0

1000

2500

5000

10000m

MOBILIDADE

0

12

0

1000

2500

5000

10000m


MAPA SÍNTESE

0

1000

2500

5000

10000m

Serra do Mar como barreira física para dispersão do gás carbônico emitido pela indústrias

As áreas aproveitáveis para construção representam apenas 18% da área total do município

Rodovias

Mangues sofrendo ocupações irregulares

Ferrovias facilitam transporte de cargas

13


CENÁRIO ATUAL

Ocupação ilegal

Integração com a paisagem / Educação ambiental

Indústrias e moradias ilegais invadem a área do mangue causando degradação e poluição.

Ocupação planejada que agregue conhecimento da população sobre o ecossistema do mangue com o intuito de conscientizar sobre a sua importância.

Infraestruturas isoladas

Infraestruturas permeáveis

Apesar de serem símbolo e figura característica da cidade, as indústrias se encontram isoladas da malha urbana e não há interação e conhecimento da população sobre os processos que ocorrem nelas.

14

INTENÇÕES PROJETUAIS

Troca de informação e conhecimento entre a produção e os visitantes estabelecida através da integração física para gerar entendimento de todos os processos do sistema.

Infraestruturas urbanas centralizadas

Infraestrutura pulverizada

Centralidade urbana ao longo da Avenida 9 de Abril com a carência de espaços públicos de qualidade.

Disseminar espaços de convivência, lazer e estar visando a existência coletiva da infraestrutura com a paisagem e as espécies nativas do ecossistema.


ESTUDOS DE IMPLANTAÇÃO

Fazenda Horizontal:

Fazenda Vertical:

Fazenda “em fita”:

-Necessidade de grande área disponível

-Dificuldade de manutenção devido a altura

-Não agride o ecossistema

-Sem integração entre a produção, o homem e o ecossistema

Áreas degradadas como oportunidade de implantação de infraestruturas de produção

2,5

-Sem integração entre a produção, o homem e o ecossistema

-Integração entre a produção, o homem e o ecossistema

Mapeamento flora

Mapeamento aves

Estudo de insolação para evitar sombras nos tubos fotobioreatores

Padronização dos elementos estruturais visando facilidade de produção e viabilidade econômica

km

Limitação de raio de 2,5km garantindo a caminhabilidade do parque

15


BIOFILIA Afiliação da espécie humana com outros organismos vivos

Microalgas

Fauna

Flora Buscando a conexão entre as pessoas e os manguezais de Cubatão, realizou-se um mapeamento das principais espécies que o habitam. Assim, a plataforma foi capaz de gerar um fluxo em que o visitante pudesse vivenciar, estudar e se envolver com a fauna e flora local. Dependendo das condições de cada área, a plataforma possui diferentes tipos de relação com seu entorno admitindo alturas diferentes. 16


PAISAGEM FAUNA AVES Egretta Caerulea (Garça Azul)

Tringa Flavipes (Maçarico de perna amarela)

Anas Bahamensis (Marrecatoicinho)

Eudocimus Ruber (Guará Vermelho)

Phalacrocorax Brasilianus (Biguá)

Rynchops Niger (Talha-mar)

CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS

PEIXES

Lucina Pectinata (Berbigão) Crassostrea Rizophorae (Ostra) Mytella Falcata (Mexilhão) Littorina Angulifera (Caramujo) Limnoria Lignorum (Barata de Praia) Penaeus e Xiphopenaeus spp. (Camarão) Macrobrachium spp. (Pitú) Potimirim Potimirim (Camarão Prego) Callinectes Danae (Siri Azul) Aratus Pisonii (Caranguejo) Chasmagnathus Granulata (Caranguejo) Goniopsis Cruenata (Caranguejo Aratu)

Mugil Curema (Parati) Mugil Platanus (Tainha) Eugerres Brasilianus (Caratinga) Diapterus Rhombeus (Carapeba) Eucinostomus Melanopterus (Carapicus) Genidens Genidens (Bagre Urutu) Anchoviella Lepidentostole (Manjuba) Harengula Clupeola (Sardinhas Cascudas) Atherinella Brasiliensis (Peixe Rei) Citharichthys Spilopterus (Linguado) Microphis cf. Lineatus (Peixe Corneta) Poecilia Vivipara (Guaru)

MAMÍFEROS

RÉPTEIS E ANFÍBIOS

Lontra Longicaudis (Lontra) Procyon Cancrivorus (Mão Pelada) Hydrochaerus Hydrochaeris (Capivara) Myocastor Coypus (Ratão do Banhado) Cerdocyon Thous (Raposa) Galictis Cuja (Furão) Didelphis Aurita (Gambá) Dasypus Novencinctus (Tatu) Rattus Norvegicus (Ratazana) Sotalia Brasilensis (Boto Cinza)

Caiman Latirostris (Jacaré de papo amarelo) Tupinambis Merinae (Teiú) Liophis Miliaris (Cobra D’água) Helicops Carinicaudus (Cobra D’água) Bothrops Jararacussu (Jararacuçus) Leptodactylus cf. Ocellatus (Rã) Bufo Crucifer (Sapo) Osteocephalus Langsdorfii (Perereca) Hyla Arildade (Perereca) Hyla Minuta (Perereca)

Altura mínima: 0,50 m Contato com a água e com espécies de áreas de lodo

FLORA Paspalum Vaginatum (Grama Doce)

Laguncularia Racemosa (Mangue branco)

Spartina Alterniflora (Capim Paraturá)

Rhizophora Mangle (Mangue Vermelho)

Acrostichum spp. (Samambaias do brejo)

Avicennia Schaueriana (Mangue Preto)

Mapeamento das espécies que compõem a flora do manguezal

Altura mediana: 4,00 m Contato com as copas das espécies de médio porte da flora

Altura máxima: 9,00 m Contato com as copas mais altas e com ninhos das aves

17


ESTRUTURA

Flanges de conexão entre as peças

Dobradiças para abertura do guarda corpo facilitando a manutenção do sistema

Conexão entre os tubos fotobioreatores protegida dentro do guarda corpo

Grade de piso Metalgrade código M-30A sem pintura Dimensão : 1,584 x 1,485 m

Peça com viga principal, vigas secundárias e guarda corpo soldados em fábrica com pintura branca e membrana de poliureia impermeabilizante e anticorrosiva Tubos fotobioreatores Schott Diâmetro: 12 cm

Painéis de Metalgrade código M-30A sem pintura Dimensão: 0,990 x 1,287 m Pilar de concreto

Sapata de concreto

Viga metálica Conectores (parafusos) Conector telescópico metálico Borracha de vedação (Neoprene)

Chapa do inserto metálico Pilar de concreto

Cantoneiras de conexão entre os painéis de Metalgrade e o corrimão

18

Grampos de fixação para conexão entre as grades de piso Metalgrade e as vigas

Detalhe de ligação entre pilar de concreto e estrutura metálica


Relação de raios dos elementos estruturais

Dimensionamento das peças estruturais Raio 1: 0 m

4,5 m

Raio 2: 15 m Raio 3: 30 m Raio 4: 55 m Raio 5: 65 m Raio 6: 125 m Raio 7: 145 m 1 2

3

4 5

6

7

8

Raio 8: 180 m

Divisão da bioplataforma em peças que possam ser transportadas em caminhões e trens

Peça 1 Raio: 0 m Número de peças: 84 unidades

Peça 2 Raio: 15 m Número de peças: 60 unidades

Peça 3 Raio: 30 m Número de peças: 129 unidades

Peça 4 Raio: 55 m Número de peças: 116 unidades

Peça 5 Raio: 65 m Número de peças: 141 unidades

Peça 6 Raio: 125 m Número de peças: 195 unidades

Peça 7 Raio: 145 m Número de peças: 826 unidades

Peça 8 Raio: 180 m Número de peças: 1567 unidades

Seção da bioplataforma

Seção da bioplataforma com área de cobertura em grade Metalgrade

19


PRODUÇÃO INPUT OUTPUT ETE

ETE OBSERVATÓRIO

OBSERVATÓRIO

Sistema de produção de biocombustível

Entrada do parque junto com tanques de armazenamento das algas

Estação de tratamento de esgoto para coleta de nutrientes existentes no esgoto doméstico que são necessários para o crescimento e reprodução das microalgas

Observatórios que garantem visadas para o mangue, a malha urbana de Cubatão e as indústrias

Escoamento da produção próximo as linhas férreas com programas complementares como laboratórios de estudo, centro de visitantes e tendas de apoio ao centro de artes já existente. Lajes de cobertura com placas capazes de filtrar CO2 que será utilizado pelas microalgas na sua reprodução

20


Produção de biocombustível no Brasil

Estimativa de produção 160000 metros de fotobioreatores

Cenário atual: Soja

Especulação extrema para cenário futuro: Microalgas

3,362 toneladas/ hectare Área de produção: 33.890.000 hectares

100 toneladas/ hectare

4 hectares: 160000 metros de fotobioreatores

Produção de 400 toneladas de biocombustível

Área de produção: 1.139.381,1 hectares Área 30 vezes menor que a atual

21


PROJETO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR 22


Residência multifamiliar Glória 4º ano - PUC-Rio Individual Rio de Janeiro, Brasil 2017 Local: Glória, Rio de Janeiro, Brasil

23


0

2,5

5

A nova edificação, situada no bairro da Glória, pretende agregar-se ao local seguindo as mesmas peculiaridades. Dessa forma, o edifício busca trazer espaços de convivência entre os moradores com áreas comuns espalhadas pelos pavimentos gerando fluxo constante entre eles. Além disso, as tipologias de cada apartamento prioriza a integração evitando fechamentos entre os cômodos. A presença do verde intensifica o sentimento de comunidade já existente na área através de hortas compartilhadas por todos. Com isso, elas são implantadas em platôs existentes na parte traseira do terreno procurando tirar proveito de sua topografia e, assim, baratear os custos de obra.

10

IMPLANTAÇÃO

Volume total possível a ser ocupado cumprindo a legislação e obedecendo as exigências de afastamentos e gabarito máximo.

24

Recúo na fachada principal gerando espaço para convívio entre os pedestres e alargando a calçada que, em diversas partes da rua, é muito estreita.

A partir do estudo de insolação do terreno, conclui-se que a área dos platôs é propícia para existência de horta comum aos moradores.

O verde, presente no bairro em diversos espaços públicos, é proposto em todo o projeto promovendo conexão com a natureza e ajudando no problema de drenagem presente na rua.


PLANTAS BAIXAS Garagem

Academia Horta Apartamentos

Portaria Manutenção Salão de eventos Apartamento zelador Jardim externo

Apartamentos

Lavanderia Apartamentos Horta

Apartamentos

25


CORTES

FORRO EM GESO ACARTONADO CHAPA OSB RIPAS DE MADEIRA - WOOD FRAME LÃ DE PET CHAPA OSB MANTA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FECHAMENTO DE MADEIRA

LAJE DE STEEL DECK FORRO EM GESO ACARTONADO

CANTONEIRA

0

26

2,5

CANTONEIRA DE LIGAÇÃO ENTRE PILAR E VIGA OU VIGA E VIGA

5

DETALHE FAC


FACHADAS

27


PROJETO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR 28


Residência multifamiliar Santo Cristo 4º ano - PUC-Rio Grupo: João Henrique Conceição, Daniel Maia, Marina Guimarães Rio de Janeiro, Brasil 2017 Local: Santo Cristo, Rio de Janeiro, Brasil

29


O QUE ESTAMOS COMENDO?

DE ONDE VEM A COMIDA QUE COMEMOS?

Evolução na oferta de produtos últimos 10 anos

90%

da comida que consumimos vem da CEASA- RJ (Central de Abastecimento do Rio de Janeiro). A mais próxima ao local do projeto é a unidade Grande Rio à 22km de distância.

Hortigranjeiros Pescados

PROJETO

Cereais Produtos Diversos

Aumento da oferta de Hortigranjeiros, além de já serem os alimentos mais procurados pelos consumidores

ONDE É PRODUZIDA ESSA COMIDA?

São Paulo

33%

Rio de janeiro

21,3%

Minas Gerais

17,7%

Outros

28% >

80%

agricultura familar tradicional

COMO ISSO REFLETE NO PROJETO? CRIAÇÃO DE UMA FAZENDA URBANA Fomentando o DESENVOLVIMENTO da região, criando milhares de NOVOS EMPREGOS, criando uma NOVA CENTRAL DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS Para uso dos moradores e do bairro. um novo ESTILO DE VIDA aliado a uma alimentação SUSTENTÁVEL E CONSCIENTE.

QUAL A RELAÇÃO COM A ZONA PORTUÁRIA?

PESSOAS

Com a revitalização dessa área, a zona portuária recebeu uma

ÁGUA PLUVIAL

LIXO ORGÂNICO

quantidade massiva de investimentos, dentre eles o setor residencial

PRODUTOS ORGÂNICOS

DECOMPOSITOR

Crescimentos demográfico e populacional acentuados nos próximos 20 anos devido à demanda residencilal criada na nova área

30

PRODUTOS AQUÁTICOS

FRUTAS E VERDURAS


Intenção de ativar o fluxo entre a Rua Santo Cristo e a Avenida Cidade de Lima, com a repetição de um módulo mínimo de m2

Repetição de bloco ao longo do terreno de forma escalonada, definindo um percurso e quebrando a forma do terreno

Alternância gradativa do gabarito, buscando semelhança com o entorno imediato

Surgimento de novos fluxos separados pelo posicionamento do edifício

Recuo de blocos alternados, gerando varandas e novas visadas

Rotação de parte da edificação, alinhando-a a rua Sara. Com isso, novos fluxos são criados, trazendo dinamicidade ao espaço livre

31


Fazenda Urbana do Rio de Janeiro A F.Urb.Rio tem como principal objetivo diminuir a distância entre o alimento orgânico e seus consumidores. Além disso, ela busca conscientizar, reeducando a população, para que todos se envolvam na produção de seus alimentos do dia-a-dia. Dessa forma, a edificação aproxima não só seus moradores, mas também de toda a vizinhança. A fazenda urbana, localizada nos dois primeiros pavimentos do edifício, concentra diferentes tipos de produção que nascem com equipamentos providos de luz LED. Dentre elas, destacam-se os sistemas hidropônicos, aeropônicos e as trutiferías. Juntos, esses sistemas produzem até 18T diárias de alimentos orgânicos.

No escalonamento dos andares, nascem hortas, por sua vez privadas, controladas por um orgão privado que visa a produção de alimentos que necessitam de luz solar direta para seu crescimento.

Área de apoio da Fazenda Urbana:

Loja

- Central de embalagem - Central de distribuição - Central de Reciclagem - Salas de pesquisa - Central de Lixo - Tratamento de esgoto - Vestiários - Administração

Entrada Apartamentos Trutiferias

Criação de trutas que auxiliam na nutrição e desenvolvimento das plantas

Cultivo Hidropônico Cultivo Aeropônico Banco de Sementes

Mudário

Centro Gastronômico e mercado dos produtores Entrada Apartamentos

CORTE TRANSVERSAL

32

CORTE LONGITUDINAL


PLANTA BAIXA SUBSOLO

PLANTA BAIXA 9O PAVIMENTO

PLANTA BAIXA 1O PAVIMENTO

PLANTA BAIXA 11O PAVIMENTO

PLANTA BAIXA 2O PAVIMENTO

PLANTA BAIXA 13O PAVIMENTO

PLANTA BAIXA 3O PAVIMENTO

PLANTA BAIXA 16O PAVIMENTO

PLANTA BAIXA 4O PAVIMENTO

PLANTA BAIXA 18O PAVIMENTO

33


Apartamento tipo 1

Apartamento tipo 2

Apartamento tipo 5

Apartamento tipo 6

Apartamentos Tipo

Tipo 1 - 50 m2 Tipo 2 - 70 m2 Tipo 3 - 75 m2 Tipo 4 - 75 m2 Tipo 5 - 25 m2 Tipo 6 - 60 m2 Tipo 7 - 80 m2 Tipo 8 - 65 m2 Tipo 9 - 50 m2

Pavimentos Pares

34

Pavimentos Ă?mpares


Apartamento tipo 3

Apartamento tipo 7

Apartamento tipo 4

Apartamento tipo 8

Incentivo ao espaรงo de cultivo individual dos moradores

35


PROJETO URBANO 36


Projeto urbano 3ยบ ano - PUC-Rio Individual Rio de Janeiro, Brasil 2016 Local: Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, Brasil

37


MAPA SÍNTESE ANÁLISE URBANA DA REGIÃO

As zonas de proteção ambiental que rodeiam a área, sofrem crescente ocupação irregular, proveniente da expansão da malha urbana, colocando em risco a diversidade do ecossistema local.

Por estar concentrada em um vale delimitado pela maciço da Pedra Branca, alagamentos e deslizamentos são comuns na área. As zonas alagadas, caracterizadas pelos brejos, são concentradas no interior do recorte, o que fez com que as construções e estradas fossem consolidadas ao redor dessa área de risco.

As centralidades do bairro estão, majoritariamente, concentradas no Recreio dos Bandeirantes, enquanto vargens apresenta apenas uma de âmbito regional.

0

1000 2000

500

A

crescente pressão prevê ocupação das áreas que estão sob proteção ambiental e áreas alagadiças, degradando os ecossistemas locais e criando construções instáveis. urbana

O local é cortado pela Avenida das Américas, via de aglomeração de fluxos e capitais que influencia diretamente no entorno quanto a investimentos futuros da região metropolitana. Também acabou por concentrar, a ocupação da área de Vargens ao seu redor, por ser a principal conexão dessa área com o resto da cidade.

A área do Recreio é a com maior densidade, dada pela especulação imobiliária proveniente da ocupação, já saturada, da Zona Sul. Além disso, as comunidades também concentram uma grande densidade, porém estão espalhadas em pequenas porções por todo o recorte.

0

1000 500

38

2000


INTERVENÇÃO PROJETUAL A partir da análise geral da Região de Vargens e Recreio dos Bandeirantes, definiu-se um recorte menor para intervenção.

MAPA SÍNTESE

MAPA DE INTENÇÕES

39


40


ESPAÇOS LIVRES E INFRAESTRUTURA VERDE

Ambiente físico alta qualidade

Ambiente físico baixa qualidade

Atividades necessárias

Atividades opcionais

Atividades sociais

Verde Acessível Arborização das vias e criação de parques inseridos na malha urbana trazendo áreas verdes para próximo das pessoas.

MOBILIDADE URBANA

Ruas Caminháveis Restauração e modificação das áreas de passeio visando aumentar a caminhabilidade das ruas.

Intermodalidade de transportes Implementação de ciclovias para garantir o acesso ao principais pontos de ônibus e BRT.

Permeabilidade Nova malha urbana com quadras que possibilitem o caminhar de distâncias pequenas.

PADRÕES DE USO E OCUPAÇÃO Nova legislação de gabaritos

2016

2056

Legibilidade Edificações com gabarito limitado e pouco ou nenhum afastamento frontal criando corredores caminháveis.

2036

2076

Evitar Espraiamento Plano de densificação da área visando ocupar primeiramente as áreas já adensadas mas que ainda possuem vazio urbanos.

Zona Unifamiliar Gabarito: 3 pavimentos Seguindo legislação atual Zona Habitação Social Gabarito: 3 pavimentos T.O. - 80% I.A.T. - 2,4 Zona Uso Misto Gabarito: 5 pavimentos T.O. - 70% I.A.T. - 3,5 Zona Multifamiliar Gabarito: 6 pavimentos T.O. - 70% I.A.T. - 4,2

41


PLANO DE INTERVENÇÕES

5

15

30

Estrada do Pontal A dificuldade de locomoção de pedestres e ciclistas é o principal problema da via que possui calçadas estreitas ou inexistentes em alguns trechos. A proposta implementa um alargamento das calçadas e uma faixa exclusiva para ciclistas. Além disso, novas edificações de uso misto são criadas em alguns pontos visando um pavimento térreo com comércios e serviços que atendam a população da área e do condomínio Maramar, já que atualmente a locomoção até as centralidades do Recreio é necessária. 42


Av. das Américas A falta de arborização e a proximidade com veículos motorizados em alta velocidade na avenida cria desconforto e insegurança para o trânsito de pedestres e ciclistas. Com uma nova arborização, procura-se conter a ilha de calor formada na via e criar espaços de convívio e permanência nos canteiros já existentes, principalmente nos próximos as estações de BRT onde a densidade é maior. Junto a isso, o alargamento das calçadas, que contarão com uma ciclovia, e as novas edificações com serviços no pavimento térreo irão atrair os transeuntes tornando os pontos do BRT em lugares com atividades frequentes. 43


Plano de massa

Área 1 - Tecido urbano

1

2

3

Midiateca Escola Equipamentos públicos -Midiateca -Escola

Edificações de uso misto -Térreo comercial -Residencial

Edificações multifamiliares

Detalhes e Tipologias

1

Av. Aílton Henrique da Costa A via apresenta um novo caráter que procura atrair os pedestres com edificações de uso misto e gabarito de até 5 pavimentos. Assim, garante-se que os moradores tenham olhos para rua fazendo com que os que transitam se sintam mais seguros. A proposta de manter os edifícios sem afastamentos frontais e laterais procura garantir uma continuidade visual (legibilidade) transformando a via em um grande corredor. O afastamento nos fundos dos lotes cria um espaço permeável de possível convivência entre os moradores dos edifícios além de drenar a água da chuva para reuso ou para o lençol freático. Além disso, a arborização das calçadas e do canteiro central cria um corredor verde na avenida tornando o passeio confortável.

44


2

Av. Guiomar Novaes

Concregrama: -Praรงa -Canteiros

Concreto: -Praรงa

20.00

Grama: -Praรงa -Canteiros

3.00

6.80

Piso tรกtil: -Esquinas

1.50

6.80

2.50

Asfalto: -Vias

4.00

45


3

Canal das Taxas

A rua paralela ao Terreirão, ao lado esquerdo do Canal das Taxas, se torna exclusiva para o uso do pedestre devido a sua pequena largura. A nova praça procura criar um espaço de lazer e convivência dos moradores do Terreirão em uma área natural no meio urbano. Atividades diversas como esportes e hortas comunitárias são estimulados para fortalecer o sentimento de comunidade e integrar a população. A área conta ainda com uma nova midiateca do bairro que carece de um ambiente de aprendizado e pesquisas.

Intertravado vermelho: -Platô de cruzamento

Grama: -Praças -Parque -Canteiros

Intertravado cinza: -Vias de pedestre

Piso tátil: -Esquinas

Asfalto: -Vias

2.50

5

Situação atual

46

15

30

Proposta

1.50

5.90

1.50

6.50

4.00


Plano de massa

Área 2 - Tecido urbano + Área natural

2 3 Mercado Hospital

1 Habitação social

Edificações de uso misto -Térreo comercial -Residencial

Equipamentos públicos -Hospital -Mercado

Edificações multifamiliares

Detalhes e Tipologias

5

1

15

5

15

30

Canal de Sernambetiba Os quatro quadrantes são limitados por duas barreiras físicas: a Avenida das Américas e o Canal de Sernambetiba. A nova ponte de uso exclusivo para pedestres e ciclistas cria uma rota que conecta toda a região do recorte sendo uma continuidade dos parques propostos. Ela gera uma nova área que pode abrigar atividades diversas, além de um parque de skate localizado embaixo do viaduto. A idéia é a de um ambiente com grande fluxo de pessoas que seja seguro e diminua a necessidade do uso de automóveis no bairro.

47


2 Parque Linear

Com a expansão do bairro, uma nova malha viária é projetada para uma área onde atualmente encontram-se poucas edificações espraiadas. O parque linear é proposto cortando toda essa nova malha conectando-a ponta a ponta. Ele convive com o meio urbano no qual está inserindo estendendo-se por algumas quadras ou lotes de edificações e garantindo o contato direto do homem com o verde e a água. Por ser uma área alagável, foram criados lagos para alargamento do canal diminuindo o risco de inundações. Nesses lagos estão presentes estações de tratamento da água para que ela chegue limpa ao Canal de Sernambetiba.

48

Intertravado vermelho: -Platô de cruzamento

Grama: -Praças -Parque -Canteiros

Madeira: -Ponte

Piso tátil: -Esquinas

Asfalto: -Vias


3

Praça próxima a estação BRT

A nova área a ser adensada conta com a facilidade da estação BRT localizada na Av. das Américas. Dessa forma, a implementação de novos equipamentos urbanos públicos, como mercado e hospital, é necessária para suprir a demanda da população. Esses espaços gerados visam atrair também um público além dos moradores que veja neles uma possibilidade de encontros e lazer. Além disso, a permeabilidade dos passeios com novos canteiros e árvores diminui o risco de alagamentos.

Intertravado vermelho: -Platô de cruzamento

Grama: Concregrama: Piso tátil: -Praças -Pocket Parques -Esquinas -Parque -Canteiros

Asfalto: -Vias

49


PROJETO UTÓPICO 50


Sines Hotel Safari 3ยบ ano - FAUL Individual Lisboa, Portugal 2016 Local: Sines, Portugal

51


O projeto surge com a finalidade de construir uma arquitetura híbrida em um terreno de 120 hectares. Visando manter a identidade da termelétrica presente, os princípios de conexão e geração de energia foram aplicados em todo o projeto. A proximidade de 20 km com um Safari e a necessidade de manutenção das condições do mesmo, é a alternativa encontrada para que a conexão dos indivíduos seja ainda mais forte com a natureza e para que a preservação dos animais garanta ainda uma energia sustentável para o hotel. A presença dos animais tem um papel maior do que o de entretenimento e conservação das espécies. É através deles e de tanques biodigestores que se pretende produzir a energia necessária para o funcionamento do edifício. Essa técnica do biogás alimenta bactérias com restos de alimentos e excrementos de animais para que elas gerem fertilizantes para o solo e gás metano que alimenta geradores e aquecedores. A intenção é a de que o novo projeto tire a imagem poluente que a termelétrica carrega consigo. Ao adentrar o edifício principal, o indivíduo se vê no meio de caminhos criados que o guia a vivenciar e sentir a arquitetura. Essas trilhas acontecem ao meio de jardins e espelhos d’água, elementos da natureza que são trazidos para dentro do prédio. Ainda no pavimento térreo, é possível observar a veterinária que pretende aproximar ainda mais os animais das pessoas e para conscientizálas dos cuidados necessários. Durante anos a termelétrica escoou água de volta para o mar após usá-la como fonte de energia, assim, o aquário do hotel tem a finalidade de estudar e conservar as espécies do mar de Sines e Portugal visando a preservação daquelas em extinção. A conexão e convivência acontece entre as pessoas em todo o edifício. O piso gradeado garante as visadas para os pavimentos acima e abaixo e são criados jardins para convívio e ócio de todos os hóspedes. Além disso, as varandas de cada quarto são voltadas para dentro do edifício possibilitando a interação entre as pessoas mesmo quando dentro de seus espaços privados.

52

Os quartos compartilhados têm o intuito de baratear os custos de estadia no hotel e de fazer com que as pessoas se conheçam e compartilhem experiências novas. Todos eles possuem cozinhas próprias para que os hóspedes possam aproveitar e diminuir seus gastos. A reserva desses quartos é fortemente encorajada a todos já que são eles que possuem as melhores visadas para o terreno: a praia, o safari e a piscina. Devido a grande quantidade de pilares, a impressão de floresta dos mesmos é causada naqueles que transitam. Com isso, a nova estrutura toma conta de todo o edifício nascendo a partir de pilares árvores que dão espaço a mirantes e jardins. A grelha estrutural surge como uma capa de proteção nas fachadas pois seus interiores vazados garantem a entrada de luz e ventilação natural. A ideia para essas grelhas é a de que plantas do tipo trepadeira cresçam ao longo delas e, junto com os jardins verticais localizados em outras partes da fachada, diminuam a poluição do ambiente e realizem o controle térmico no interior do edifício.

Promover um novo hotel no terreno

Revitalização da Termelétrica de Sines

Preservar espécies do Gerar energia através Badoca Safari de biogás

Intensificar a convivência dos hóspedes


PLANTA BAIXA Tร RREO

PLANTA BAIXA 1ยบ PAVIMENTO

53


CORTE A

FACHADA SUDESTE

54


CORTE B

55


FACHADA NOROESTE

FACHADA SUDOESTE

56


FACHADA NORDESTE

57


Esplanada tĂŠrreo

Esplanada 1Âş pavimento

58


Quarto compartilhado

Spa

59


PROJETO ESPAÇO DO TRABALHO 60


Galeria Entrelinhas 2º ano - PUC-Rio Grupo: João Henrique Conceição, Ana Beatriz Rondon Rio de Janeiro, Brasil 2014 Local: Centro, Rio de Janeiro, Brasil

Menção Honrosa

61


CONCEPÇÃO PROJETUAL O projeto partiu de uma ideia inicial de criar uma malha, constituída por vigas e pilares metálicos, que ocupa quase toda a área do terreno com módulos de 4x4m. Ao ser suspensa, essa malha é preenchida de acordo com as necessidades do programa. São deixados módulos vazios que exaltam a continuidade estrutural, tornando possível a criação de novos espaços e planos no futuro, além de proporcionar ao visitante e ao artista uma vivência do espaço entre as linhas da malha. Dessa forma, volumes, planos e linhas guiam o projeto. As linhas podem ser entendidas como a simplificação da forma dos volumes e planos. Ela define espaços que se relacionam de diferentes modos com a arquitetura da galeria. Os volumes, distribuídos assimetricamente, reforçam a ideia de movimento. Esse jogo de cheios e vazios, além de expressar as diferenças de alturas, pretende demonstrar a flexibilidade observada na área que está em constante mudança, seja com obras de restauração ou com a construção de novos edifícios. O caráter mutável da edificação permite ao visitante “perder-se” no labirinto de vigas e pilares, tendo experiências diferentes em casa um dos níveis da galeria. Toda essa estrutura metálica constrói uma nova paisagem onde o terreno se transforma em galeria e a galeria se transforma em terreno.

62

Malha estrutural preenchendo o terreno

Diferentes alturas dos pavimentos remetendo a constante mudança de gabaritos da área do centro do Rio de Janeiro

Distribuição do programa da galeria de artes e dos ateliês na malha

Circulação entre os módulos e os pavimentos


DESENHOS TÉCNICOS

PLANTA BAIXA TÉRREO

PLANTA BAIXA 1º PAVIMENTO

PLANTA BAIXA 2º PAVIMENTO

PLANTA BAIXA 3º PAVIMENTO

CORTE A

CORTE B

63


Ateliê para uso público

64


Sala de exposições

65


FOTOGRAFIAS 66


Lisboa, Portugal

Sicilia, Itรกlia

Lima, Peru

Sรฃo Paulo, Brasil

Londres, Inglaterra

Minas Gerais, Brasil

67


68

Barcelona, Espanha

NazarĂŠ, Portugal

Porto, Portugal

Lima, Peru

Nova York, Estados Unidos da AmĂŠrica

Cusco, Peru


Berlim, Alemanha

Phuket, Tailândia

Maldivas

Lisboa, Portugal

Hong Kong, China

Cingapura

69


70

Tróia, Portugal

Madri, Espanha

Bienal de Veneza, Itália

Madri, Espanha

Nova York, Estados Unidos da América

Lisboa, Portugal


Londres, Inglaterra

Cascais, Portugal

Lisboa, Portugal

Cingapura

Orlando, Estados Unidos da AmĂŠrica

Maldivas

71



Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.