Revista Institucional 4ª Ed.

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Forluz

Revista da Fundação Forluminas de Seguridade Social

R$99

,99

ano II dezembro de 2013

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Como proteger as crianças da influência danosa do consumismo

páginas 16 a 19

entrevista

artigo

passatempo

Com a palavra, José Ribeiro Pena Neto, diretor de Seguridade da Forluz, agora à frente da Abrapp

O professor Leopoldino, participante da Forluz, conta como assalariado pode tornar-se milionário

Conheça o game Palavras Espaciais. Divirta-se, aprenda e concorra a brindes culturais


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Perfil Agressivo

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Foto: arquivo Forluz

JosĂŠ Ribeiro

Foto: arquivo pessoal

Juliano Faria

Foto: arquivo pessoal

Eduardo Leopoldino, que aborda como um assalariado pode se tornar milionĂĄrio

Eduardo Leopoldino

Lume


editorial

O empenho de cada edição! Não custa relembrar ao nosso leitor que a Lume nasceu com o propósito de ampliar o conhecimento sobre previdência e sobre a própria Fundação para seus participantes. E, a cada edição, procuramos aprimorar o conteúdo e sermos fiéis a esse objetivo. Veja só o que preparamos para você. Nossa entrevista traz diretor de Seguridade e Gestão da Forluz, José Ribeiro Pena Neto, que assume a presidência da Abrapp. Daí, passe com calma no Vem Comigo: conheça e tenha dicas do corredor Juliano Faria, engenheiro e participante do Plano Taesaprev. E no Previdência em Foco vamos abordar o pouco caso do brasileiro com a aposentadoria, os vários regimes de previdência e a Forluz nesse contexto. No Finanças em Dia, um assunto premente, nos dias de hoje: como os pais podem ajudar os filhos a se tornarem consumidores conscientes. Você sabia que BH terá um sistema de aluguel de bicicletas? Conheça detalhes no Boas Ideias. Nossa matéria especial é sobre a qualidade do atendimento da Forluz, conforme atestam os usuários. Temos também um artigo de Eduardo Leopoldino, assistido da Fundação e professor universitário, que fala sobre como um assalariado pode se enriquecer. Depois, vá ao Passatempo, onde você aprende, se diverte e concorre a brindes! Boa Leitura e entretenimento! Victor Correia Editor Geral

expediente Fundação Forluminas de Seguridade Social - Forluz // A Revista Lume é uma publicação eletrônica semestral, editada pela Assessoria de Comunicação // Editor Geral: Victor Aluísio Silva (MTb MG03519JP) // Edição de Texto: Viviane Primo, Cinara Ribeiro e Pedro Fonseca (estagiário) // Projeto gráfico e diagramação: Link Comunicação Empresarial (www.linkcomunicacao.com.br) - João Clemente // Imagens: Fotolia // Ilustração/Quadrinhos: Giselle Vargas // Redação: av. do Contorno, 6500 - Lourdes - Belo Horizonte - MG // CEP 30.110-044 // Telefone: (31)3215-6701 // E-mail: revistalume@forluz.org.br //Portal: www.forluz.org.br As matérias publicadas nesta revista têm caráter exclusivamente informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da Forluz. // Os textos assinados não correspondem necessariamente a opinião da Lume ou da direção da Entidade.

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Para Viver Melhor Novas ações do programa de educação previdenciária e financeira da Forluz foram realizadas de junho a setembro. Para a maioria, foram escalados especialistas como o médico Marcos Cabrera e o consultor financeiro Erasmo Vieira. Cerca de 1.700 pessoas assistiram aos eventos até setembro, período que culminou com o encontro para crianças. Com atividades lúdicas e brincadeiras, elas foram levadas a pensar no futuro e a poupar parte das economias em prol de um sonho maior.

giro Forluz Instrução Normativa 1343 A Receita Federal divulgou a Instrução Normativa (IN) 1.343, que trata da compensação no Imposto de Renda para quem fez contribuições para planos de previdência complementar entre janeiro de 1989 e dezembro de 1995. Tendo em vista que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu o mérito dos reclamantes, os fundos de pensão, entre os quais a Forluz, passaram a ter como árdua tarefa levantar os valores envolvidos para permitir essa restituição.

Kit especial de adesão Empregados recém-chegados às patrocinadoras passaram a receber, a partir de setembro, um novo kit de adesão à Forluz, mais moderno e atrativo. O material é composto por documentos normativos, formulários, além de cartilhas e folder. Visando reduzir custos e evitar grande quantidade de material impresso, o kit passou a ser dotado de um pen drive em forma de cartão de crédito (pen card), com todo o material em meio digital. A intenção é auxiliar o participante no momento de filiação à Forluz e evitar o uso excessivo de papel.

Novo vídeo da Fundação Um novo vídeo, voltado para educação previdenciária, foi divulgado no final de junho. Ele resume a importância da Fundação na vida dos participantes e orienta os empregados recém-admitidos pelas patrocinadoras que ainda não aderiram aos planos quanto à solidez da Entidade. As características dos planos e serviços existentes e o funcionamento da contribuição dos empregados e das empresas também foram mostrados.

Nova Marca A Forluz ganhou, em novembro, nova marca gráfica, que veio reforçar conceitos como segurança, confiabilidade, perenidade e transparência, presentes em sua história. Outros atributos encomendados para a nova marca foram elegância, humanização e manutenção da cor laranja. Clique aqui e assista a vinheta. Para mais informações sobre a Fundação, acompanhe seus diversos veículos de comunicação ou acesse a seção de notícias do portal:

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entrevista

A Abrapp segundo seu novo presidente O diretor de Seguridade da Forluz e presidente eleito da Associação, José Ribeiro Pena Neto, fala sobre os desafios à frente da entidade nacional

Foto: arquivo Forluz

Lume - Fale um pouco sobre sua trajetória como dirigente da Forluz e da Abrapp: há quanto tempo está no sistema, área de atuação e os principais momentos vividos na Fundação e na própria Abrapp?

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JR - Estou na Diretoria da Forluz desde 1996. Sempre na área de Previdência, ou Seguridade como alguns preferem. Durante algum tempo, dirigi também a área de saúde e já há alguns anos a área administrativa passou a integrar minha diretoria. Entre os principais momentos que marcaram minha trajetória na Fundação destaco a migração de planos realizada em 1997. A Forluz foi a primeira grande entidade a fazê-la e com sucesso absoluto, servindo de modelo para outras fundações. Conseguimos reequilibrar os nossos planos, respeitando plenamente os direitos dos participantes e dando tranquilidade às patrocinadoras. Outros momentos marcantes foram o grande acordo realizado em 2003 que pôs fim às pendências mais significativas que tínhamos no judiciário; a implantação de um modelo de gestão moderno, em que se destacam a gestão integrada de ativos e passivos, o comitê de investimentos técnico e independente, o gerenciamento de riscos e a área de compliance subordinada ao Conselho. Na Abrapp, estou na diretoria desde 2005. Posso destacar a consolidação de uma regulação moderna, a interlocução ativa com o governo e a sociedade, a implantação de uma nova estrutura de regulação e supervisão (CNPC-SPPC e Previc), a consolidação da Associação como grande foro de excelência técnica e a perfeita integração com Sindapp e ICSS.


Lume - Como funcionam, que relação guardam entre si e de que se ocupam cada um dos órgãos do sistema. Ou seja, Abrapp, Sindapp e ICSS? JR - A Abrapp é a associação representativa dos fundos de pensão. Tem representação no Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC e na Câmara de Recursos da Previdência Complementar – CRPC, órgãos da Previdência Social. É a interlocutora das entidades com os órgãos governamentais, com associações que representam instituições financeiras, sociais e profissionais e com organismos internacionais. É também o grande centro de excelência técnica da previdência complementar no Brasil, ministrando cursos, seminários e palestras e promovendo o grande Congresso anual, bem como discutindo no âmbito de suas comissões técnicas os grandes temas do setor. O Sindapp é o sindicato que representa as entidades. Cuida da defesa dos dirigentes no exercício dos atos regulares de gestão, promove a ética, faz a defesa das entidades no âmbito judicial e extrajudicial. O ICSS é o órgão certificador que confere certificados de capacitação a dirigentes e profissionais de seguridade social. Os três órgãos trabalham em conjunto, atuando de forma coordenada. Seus dirigentes mantêm permanente contato que busca, em última análise, o fortalecimento e crescimento da previdência complementar. Utilizam a mesma estrutura física e equipe de apoio sediada em São Paulo.

Nosso grande desafio para 2014 é sensibilizar os candidatos à Presidência da República sobre a importância da previdência complementar para o país, de forma que o vencedor volte a incluir nosso sistema entre suas prioridades de governo

Lume - Quais os principais desafios dos fundos de pensão para 2014 e como a Abrapp pode ajudar a superá-los?

Lume - O que o senhor tem a dizer sobre a relação institucional da Abrapp com a Previc. Há aspectos a melhorar?

JR - Nosso grande desafio para 2014 é sensibilizar os candidatos à Presidência da República sobre a importância da previdência complementar para o país, de forma que o vencedor volte a incluir nosso sistema entre suas prioridades de governo. Outro grande desafio é gerir nossos planos em mais um ano que se afigura desfavorável do ponto de vista da economia e do mercado de capitais. Temos que manter nosso foco no longo prazo, contornando os problemas que sabemos são conjunturais.

JR - A Abrapp e a Previc têm excelente relacionamento institucional. Temos mantido com a Superintendência diálogo de alto nível, expondo nossos pontos de vista e sugestões que são sempre levados em conta. Acreditamos que a Previc ainda precisa aumentar seu esforço no sentido de simplificar e desburocratizar processos de autorização de funcionamento, criação e alteração de planos, bem como tornar mais eficiente a fiscalização, com efetiva implantação da chamada supervisão baseada em riscos. Outro ponto pelo qual lutaremos é a instituição de mandatos para os dirigentes da Previc. Só assim ela se transformará em órgão de Estado e não de governo, que foi a proposta da Abrapp desde o início. É importante dizer que o nosso relacionamento com o governo se dá não só com a Previc, mas com outros órgãos, destacando-se o Ministério da Previdência e a SPPC.

Lume - Que relevância os fundos de pensão têm hoje na economia brasileira? Essa importância tende a aumentar? JR - Os fundos de pensão representam hoje a grande fonte de capital nacional para investimentos de longo prazo. Acreditamos que essa importância tem tudo para aumentar, desde que o sistema se mantenha saudável e receba a atenção necessária do governo. Isso poderá se dar pela maior abrangência da previdência complementar que passou a alcançar os servidores públicos da União e de vários estados e esperamos que venha a se expandir também na iniciativa privada por exigência do próprio mercado.

Lume - Desde 1978 a Abrapp representa os fundos de pensão no Brasil. Em sua gestão, como fortalecer a previdência complementar no país? JR - Além da já citada busca de inclusão da previdência complementar fechada entre as prioridades do próximo governo, podemos mencionar: 1) tributação: incentivos para empresas de médio e entrevista

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pequeno porte patrocinarem planos previdenciários; alternativa para participantes que declaram no modelo simplificado ou que já alcançaram o limite de dedução; revisão do regime regressivo. 2) capacitação dos gestores e técnicos para gerir planos em ambiente que exige maior expertise e exposição a risco. Isso envolverá um programa de certificação moderno e a criação de veículos de disseminação da cultura previdenciária. Pensamos em implantar a chamada Universidade Abrapp. 3) criação de um processo de autorregulação que permita às entidades se policiarem através de práticas modernas de governança e às autoridades supervisoras focalizarem nos pontos de maior risco. 4) Foco do órgão supervisor na cultura de fomento e acerto, deixando de fazê-lo na fiscalização e punição. 5) Atenção redobrada à implantação da previdência complementar do servidor público. Se bem feita, servirá de exemplo para toda a sociedade e será um grande fator de disseminação. Lume - Neste momento de grandes mudanças na economia, o que os participantes devem estar mais atentos em relação aos planos de previdência que possuem? JR - O participante precisa manter seu foco no longo prazo. Teve ficar atento a problemas conjunturais, mas não se esquecer de que previdência é um produto de longo prazo de maturação. Em décadas de poupança, é natural que haja anos desfavoráveis. O importante é que no acumulado os resultados sejam satisfatórios. Medidas tomadas com o olhar apenas no momento presente podem se revelar inadequadas no futuro. Lume - Quais os riscos de maior impacto na gestão dos fundos de pensão e que deveriam ser acompanhados de perto pelos participantes? JR - Os participantes devem exigir uma gestão profissional e transparente de seus planos. Que os fundos de pensão tenham pessoas capacitadas, processos decisórios balizados em fundamentos técnicos e governança adequada. E acima de tudo que o contrato previdenciário, isto é, os regulamentos dos planos sejam respeitados. Lume - Os fundos de pensão brasileiros estão bem posicionados em suas práticas em relação aos estrangeiros mais importantes? Nesse caso, que exemplos devemos seguir na consolidação do nosso sistema? JR - Podemos dizer que nossa legislação e regulamentação são avançadas e modernas. Isso não significa que não temos nada que aprender com outros países. Devemos aproveitar a experiência bem sucedida de nações onde a previdência complementar tem uma 08

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Os mais jovens precisam ser alertados. O cenário mudou. É preciso se adaptar, contribuindo um pouco mais para a aposentadoria e o atuário tem papel fundamental na disseminação dessa cultura previdenciária cobertura muito mais ampla que a nossa. Existem também organismos internacionais, como a OCDE e o Banco Mundial, que se dedicam a estudar os problemas previdenciários e podem nos ajudar. Alguns pontos a considerar: gestão de investimentos em economias desenvolvidas e com baixas taxas de juros, investimentos em private equity, investimentos em diferentes moedas e países, integração entre mercado segurador e previdência complementar, mercado de anuidades, fundos de pensão setoriais e outros. Lume - Qual a estratégia da Abrapp e dos demais órgãos do sistema para incentivar a ampliação do conhecimento dos profissionais dos fundos de pensão? JR - Nossa principal ação nesse sentido é a criação da Universidade Abrapp, alicerçada no notável cabedal técnico acumulado ao longo dos anos e nos programas de intercâmbio que temos mantido com organismos internacionais, tais como OCDE, OIT, Banco Mundial, Wharton School e também nacionais, por exemplo, FGV e Fipecafi. Queremos facilitar a disseminação do conhecimento técnico em alto nível para os profissionais que já estão no sistema, o que a Abrapp de certa forma já tem feito através de seus programas de educação, e alcançar também potenciais futuros profissionais que hoje estão sendo formados por diversos cursos, como ciências atuariais, economia, administração, direito, comunicação. A Universidade Abrapp poderá se transformar num veículo de disseminação da cultura previdenciária a toda a sociedade brasileira, fator essencial para que a previdência complementar se dissemine no Brasil. 07


vem comigo

O “doce vício” da corrida Enquanto para alguns correr é um transtorno e só o fazem por indicação médica, outros sentem enorme prazer. É o caso de Juliano Faria, participante do Plano Taesaprev

Hoje um entusiasta e adepto como poucos, o engenheiro florestal Juliano Faria pratica corrida todos os dias após o trabalho e também nos fins de semana. Empregado da Transmissora Aliança de Energia Elétrica – Taesa, desde 2007, o participante do Plano Taesaprev da Forluz conta que a prática esportiva começou ainda na infância, por meio de esportes coletivos como futebol, handebol e basquete. Mas como boa parte das pessoas, ao ficar adulto, vieram a falta de tempo, a acomodação e o sedentarismo. Após orientação médica, o participante resolveu dar um basta no comodismo e cuidar da saúde. Para isso, sua força de vontade foi fundamental. “Comecei em outubro de 2009, em Brasília, em função do sobrepeso e por orientação médica. Resolvi criar uma rotina de me exercitar pelo menos três vezes por semana, independente de estar em viagem ou não”, relembra. Juliano conta que as caminhadas foram o primeiro estágio para voltar a incluir exercícios na sua vida. Depois, passou a correr, motivado por amigos que já praticavam o esporte. “Fui começando bem devagar. Aumentei os trotes intercalados por caminhadas e, gradativamente, melhorei o tempo e a distância de corrida. Hoje corro 10 km facilmente”. Cumprir essa rotina diariamente carregando objetos pode ser um grande desafio. Juliano usa como estratégia carregar apenas o essencial, mas já se acostumou com o peso da mochila, quando é necessário levá-la. Ele também ressalta que procura levar roupas confortáveis na prática da atividade. “Deixo os sapatos na empresa toda segunda-feira. Levo também roupas adequadas. Após atravessar a baía, me troco no banheiro da estação das barcas, coloco a roupa de trabalho numa pequena mochila e

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pratico minha corrida diária com a mochila nas costas. À medida em que se acostuma ao peso extra, o balanço da mochila acompanha o do corpo e eles se harmonizam”, ressalta.

com 98 afirma que pretende melhorar ainda mais o índice de massa corporal (IMC). “O meu objetivo é chegar a um bom IMC, com cerca de 92 quilos. Portanto, ainda faltam 6. Quero perder peso na mesma velocidade que ganhei, sem milagres”.

Os resultados dessa aposta em qualidade de vida já são notados. Quando começou a prática da corrida, há quatro anos, pesava 109 quilos. Hoje

Para Juliano, o maior benefício que a corrida trouxe foi a “sensação de estar vivo e bem”. Segundo ele, uma sensação de tarefa cumprida ao final de uma corrida, seja competitiva ou não: uma mistura de prazer e leveza, que deixa a impressão de que o cansaço do corpo descansa a mente e o espírito.

2 - Praia da Boa Viagem Boa Viagem é uma praia com cerca de 450 metros. Possui areia clara e fina e águas esverdeadas transparentes. Avista-se dela, à esquerda, o Museu de Arte Contemporânea e, no lado oposto, a passarela que dá acesso à ilha de mesmo nome.

1 - Estação Praça Arariboia - Começo do trajeto A Estação Praça Arariboia é o terminal hidroviário de passageiros, localizado na praça de mesmo nome, no centro de Niterói, entre a orla e a avenida Visconde do Rio Branco. A praça, inaugurada em 1908, homenageia o cacique Arariboia, fundador da cidade.

3 - Museu de Arte Contemporânea Obra de Oscar Niemeyer, o Museu de Arte Contemporânea - MAC foi inaugurado em 1996. Devido à beleza e singularidade de suas formas, desde que foi aberto tornou-se um novo símbolo de Niterói, alcançando notoriedade nacional e internacional.

4 - Praia de Icaraí

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A praia de Icaraí margeia o principal bairro de Niterói, de mesmo nome. Alí estão as pedras de Itapuca e do Índio, pontos para pescadores e apreciadores da paisagem local e do restante da baía de Guanabara. Icaraí tem espaço para vários esportes e calçadão.

6 - Fortaleza de Santa Cruz A Fortaleza de Santa Cruz é um complexo arquitetônico majestoso, que impacta o visitante. Além da beleza do conjunto, entre suas atrações estão as celas de prisioneiros com gradis robustos e a capela de Santa Bárbara, em estilo colonial. 10

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2 Baía de Guanabara

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Niterói

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Final do trajeto


Além de vida saudável, o exercício lhe acrescentou algo mais: Paisagem e meditação A paisagem para a prática de exercícios físicos pode ser um fator de incentivo. Nesse sentido, Juliano pode se orgulhar de percorrer o trajeto de 6 km passando pela “belíssima Orla de Niterói”, como define o local (veja ao lado). O participante ainda lembra que o exercício exige muita disciplina, mas que tudo é recompensado por uma vida mais saudável. “Hoje, mesmo com todas as obrigações e compromissos, sempre invento um tempo para permanecer na prática da corrida, que para mim é um doce vício”, destaca. Com orgulho, o engenheiro diz que começou a participar de competições, como a Corrida da Rocinha, com dez quilômetros de percurso. Ele também apresenta algumas das suas técnicas para aproveitar bem o exercício. “Pratico uma forma de meditação durante a corrida, quando consigo me integrar à paisagem e acalmar o pensamento, sentindo a respiração com algum fundo musical. Nos fins de semana, costumo correr de manhã.”

Os filhos como incentivo Pai de dois filhos, Kauã de 6 anos e Bêni de 1 ano e dois meses, Juliano também lembra que fazer exercício físico é um benefício tanto para o presente quanto para o futuro. E uma ótima técnica para superar o desânimo. “Criei a rotina de voltar pra casa correndo todos os dias. Quando estou desanimado pelo cansaço e dores musculares, lembro do brilho dos olhos dos meus filhos. Lembro também que me cuidando e correndo sempre terei uma grande probabilidade de rever aqueles olhos por muitos anos”, destaca.

Boa forma e boas histórias Em um momento de descontração, o participante conta que a prática da corrida lhe traz boas histórias. “Outro dia de manhã, na ida para o trabalho, tive que correr para alcançar as roletas da estação das barcas. Um funcionário da concessionária, ao notar minha desenvoltura, comentou: - 'olha lá o coroa! corre igual a um garoto!'. Ao ouvir aquilo, deletei o 'coroa' e aceitei o comentário como elogio ao meu preparo físico”.

Recomendação e cuidados O empregado da Taesa indica a corrida aos amigos e leitores da Revista Lume. “Recomendo a caminhada inicialmente e a corrida com aumento gradual após um tempo de condicionamento físico a todos aqueles que querem levar uma vida mais saudável e, portanto, melhor. Aumentar gradualmente a carga de exercícios é fundamental para a continuidade da atividade”. Juliano ainda dá um conselho aos interessados em iniciar a prática do esporte: “Faça um check-up antes de praticar a caminhada ou corrida. Comece gradualmente, pensando sempre nas pessoas que você mais ama. Quem corre vive mais, e naturalmente ama mais!”.

Para conhecer os roteiros turísticos de Niterói: http://www.trilhacultural.com.br/roteiroTuristico/niteroi-rj.php A revista O2 pode ajudar quem está interessado em começar a prática da corrida: http://o2porminuto.ativo.com/index/home Já na revista Runner's World, o interessado pode ficar por dentro do principais eventos de corrida pelo país: http://runnersworld.abril.com.br/ vem comigo

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para viver melhor previdência em foco

Apenas 5% da população brasileira pensa na aposentadoria Mesmo com avanços na saúde e aumento na expectativa de vida, grande parte dos brasileiros não faz poupança previdenciária

Foto: equipe Forluz

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uase metade dos brasileiros, 48%, não faz nenhum tipo de contribuição previdenciária para garantir renda após deixar o mercado de trabalho. É o que aponta o indicador Serasa Experian de Educação Financeira do Consumidor, de junho de 2013. Os mais precavidos, que contribuem para a previdência oficial e para planos de previdência privada, somam apenas 5%. Outros 2% têm apenas previdência privada e 3% não souberam responder. Essa é a realidade vivida pela vendedora autônoma Maria Francisca dos Santos. Com renda irregular, entre R$ 2 e 5 mil mensais, Maria não faz qualquer contribuição previdenciária. Em 2011, ela sofreu um enfarto e ficou internada por mais de um mês. Após a alta médica, teve que ir à luta para quitar as dívidas. Questionada sobre o que faria caso não pudesse mais trabalhar, não soube dizer. “Gasto R$ 600,00 Maria Francisca por mês só em medicamentos. Não contribuí nem mesmo para o INSS. Se eu parar de trabalhar amanhã, seja por doença ou até por idade, não sei como vou viver”.


Se eu parar de trabalhar amanhã, seja por doença ou até por idade, não sei como vou viver O sistema de previdência foi criado para proteger o trabalhador e sua família. Também foi projetado para assegurar a manutenção financeira de uma pessoa que deixa de trabalhar. Seja por questões de saúde, acidente, prisão, morte, gravidez, desemprego ou velhice.

Regimes previdenciários O trabalhador brasileiro tem algumas opções para garantir a sobrevivência na aposentadoria. São três os regimes previdenciários disponíveis no Brasil: o regime geral, o regime próprio e a previdência complementar, que pode ser aberta ou fechada.

Previdência Social no Brasil

Regime Geral de Previdência Social

Regime de Previdência Complementar

Regime Próprio de Previdência Social

(RGPS)

(RPC)

(RPPS)

Entindades Abertas de Previdência Complementar

Entindades Fechadas de Previdência Complementar

(EAPC’s)

(EFPC’s) previdência em foco

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Regime Geral De natureza pública, é administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. É responsável pelos pagamentos das aposentadorias e demais benefícios aos trabalhadores brasileiros, com exceção dos servidores públicos. A principal vantagem da contribuição para o INSS é garantir o recebimento de um benefício mensal vitalício durante a aposentadoria. O regime oferece um teto de benefícios que nem sempre é capaz de manter o padrão de vida das pessoas quando elas se aposentam.

As Entidades Abertas de Previdência Complementar Como o próprio nome diz, funciona como um sistema para a complementação dos benefícios pagos pelo INSS. As entidades abertas de previdência complementar são sociedades anônimas, cujos planos de benefícios são acessíveis a qualquer pessoa física. Visam lucro para os acionistas. São os planos encontrados nas instituições financeiras, como por exemplo, os bancos. A regulamentação e a fiscalização dessas entidades são feitas pelo Ministério da Fazenda, por intermédio do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e da Superintendência de Seguros Privados - Susep.

As Entidades Fechadas de Previdência Complementar Mais conhecidas como fundos de pensão, são instituições sem fins lucrativos que mantêm planos de previdência coletivos. Têm acesso exclusivamente os empregados de uma empresa, membros de associação ou servidores públicos de ente federativo (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) que aderem aos planos. Elas são reguladas e fiscalizadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc.

Regimes próprios São aqueles destinados aos servidores públicos. São administrados independentemente por cada ente federativo e supervisionados também pelo Ministério da Previdência Social.

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A categoria da Forluz A Forluz é uma entidade de previdência complementar fechada dos empregados da Cemig e de suas subsidiárias Cemig Distribuição, Cemig Geração e Transmissão, Gasmig, Cemig Telecom, Rosal Energia, Sá Carvalho, Cemig Saúde e Taesa. São administrados pela Fundação os planos de benefícios A, B e Taesaprev. Mais de 8 mil participantes ativos e cerca de 13 mil assistidos estão vinculados à Fundação. Nesse tipo de plano, o trabalhador e a empresa que o contratou fazem uma contribuição mensal para uma conta em nome do empregado. Na Forluz, ao se desligar da patrocinadora, o participante tem direito ao saldo total correspondente às suas contribuições, mais uma parte do que a empresa contribuiu.

O ganha-ganha da previdência complementar É bom pra você! A principal vantagem é a formação de uma poupança previdenciária complementar para a proteção do participante e de sua família. É a chance do trabalhador manter o padrão de vida após a vida laborativa, obtendo também proteção familiar, segurança, tranquilidade e incentivos fiscais. Além disso, os investimentos realizados, os recursos portados de outros planos e as contribuições feitas pelo empregador para os participantes não sofrem qualquer tipo de tributação. As contribuições dos participantes podem ser deduzidas até o limite de 12% dos rendimentos tributáveis no ajuste anual do Imposto de Renda. Haverá tributação apenas no recebimento do benefício ou resgate das contribuições, podendo ser no regime progressivo ou regressivo, conforme escolha do participante no momento da adesão ao plano.

É bom pra empresa! O patrocinador que cria plano de benefício previdenciário para os empregados demonstra responsabilidade social e preocupação com o futuro das pessoas. As empresas que oferecem planos de benefícios previdenciários para os empregados conseguem aumentar a produtividade, diminuir a rotatividade e a manter talentos, além de remunerar melhor com menor custo. A empresa que oferece plano previdenciário é bem vista pelos empregados e pela sociedade. Fortalece a marca e se torna um diferencial em relação às outras empresas. Além disso, podem contar com incentivos fiscais. As contribuições realizadas pela empresa para o plano de benefícios podem ser deduzidas como despesas operacionais até o limite de 20% da folha de salários. Essas contribuições não se vinculam ao contrato de trabalho e nem geram custos adicionais, como encargos sociais e outras obrigações.

É bom para o país! Os fundos cumprem papel importante no desenvolvimento socioeconômico do país. Eles representam um patrimônio aproximado de R$ 626 bilhões, cerca de 15% do PIB, investidos em diversas empresas, projetos de infraestrutura, na área da construção civil, em ações, em títulos de empresas, dentre outros setores, gerando mais riquezas e empregos para o Brasil. Em junho de 2012, existiam cerca de 332 EFPC's, administrando 1.129 planos de benefícios de 2.349 patrocinadores e 505 instituidores, protegendo cerca de 6 milhões de pessoas, entre trabalhadores, aposentados, assistidos e dependentes.

previdência em foco

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para viver melhor finanças em dia

Proteção necessária e urgente às crianças

Pais podem ajudar filhos a se tornarem consumidores conscientes na vida adulta

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s crianças estão expostas a fortes apelos de consumo diariamente e os estímulos publicitários estão por toda parte. Diante dessa realidade, como fazer com que os pequenos se tornem adultos conscientes e equilibrados também nas finanças? Os pais devem assumir a responsabilidade e saber dizer não pode fazer muita diferença no processo de educação e aprendizado dos pequenos. A criança brasileira é a que mais assiste TV no mundo. São quase 5 horas diárias, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Em áreas de alta vulnerabilidade social e econômica, esse tempo chega a 9 horas por dia. Enquanto a publicidade “conversa” com as crianças por longas horas por meio da TV, os pais têm cada vez menos tempo com elas. Bastam apenas 30 segundos para uma propaganda influenciar uma criança, de acordo com pesquisa realizada pela Associação Dietética Norte Americana Borzekowiski Robison. Não é por acaso que as crianças influenciam 80% das decisões de compra em família, segundo Ana Lúcia Vilela, presidente Instituto Alana. Na casa do participante Ronaldo Geraldo Chagas Gomes a história se repete. Incentivar uma alimentação saudável, por exemplo, é uma


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árdua missão para a família. Sua filha Sophia, de 8 anos, costuma dar palpites na hora da compra. “Ela gosta principalmente das guloseimas e frear o consumo desse tipo de alimentação não é uma tarefa fácil”, explica. Ele conta que Sophia é vidrada em TV, e gosta de Nickelodeon, Discovery Kids e Gloob. “Ela é massacrada diariamente com propaganda para o consumo infantil”.

Limite também é amor “Dizer não é difícil, porém, necessário”, conta Ronaldo Chagas. Para ele, pais que trabalham fora tentam compensar a ausência comprando coisas desnecessárias para os filhos. “Sophia queria um Furby que na época custava R$ 400,00. Não concordamos porque consideramos custo e benefício incoerentes. Dissemos não, mas ela decidiu comprar com o dinheiro que juntou da mesada. Foram vários meses juntando R$ 20,00 ou R$ 30,00 por mês. Foi duro vê-la gastar todo o dinheiro de uma vez, mas o ensinamento não podia ficar pra depois”, lembra. Desde cedo, Ronaldo e a esposa passam conceitos financeiros para a filha. Um dos primeiros presentes do bebê foi uma previdência privada e a caderneta de poupança. De forma lúdica, o dinheiro é um assunto tratado com naturalidade, seja por meio da mesada, de gratificações e até de descontos na mesada, em caso

de mau comportamento. “Ela adora juntar dinheiro, e depois do episódio do Furby, não gastou dinheiro à toa mais”. Segundo o psicólogo clínico e pesquisador em psicologia cognitivocomportamental, Lorenzo Natale, dizer não aos filhos requer o autocontrole. Alguns pais dizem sim sem pensar nas consequências a médio e longo prazo. O dizer não também implica em saber ou finanças em dia

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aprender a manejar a impulsividade e a frustração dos filhos. Por não saberem o que fazer nessas horas, alguns pais dizem sim para evitar situações com as quais não sabem lidar. Além disso, segundo Lorenzo, o sentimento de culpa pode enviesar o processo de tomada de decisão dos pais. Numa tentativa de compensar a ineficácia em proporcionar experiências psicoafetivas familiares de qualidade, pais ausentes, agressivos, negligentes ou chatos podem acabar dizendo sim. “É mais fácil e rápido dar ao filho o que ele pede, do que programar com ele uma atividade de lazer durante a semana”, explica. Para cada situação, existem respostas mais ou menos apropriadas e cabe aos pais agir de forma consciente. Para o psicólogo, a melhor forma de ajudar os filhos é, em primeiro lugar, buscar ajuda: lendo literatura a respeito, educando-se, aprendendo um pouco sobre pedagogia, psicologia, sociologia. “Poucos pais são educadores natos e podem dar-se ao luxo de educarem os filhos de uma forma intuitiva. No entanto, para a grande maioria, a paternidade e a maternidade podem ser um longo processo de contínuo aprendizado, geralmente baseado no senso comum eu em um aprendizado de tentativa e erro”. Para Lorenzo, os pais devem ensinar os filhos a serem menos impulsivos, a pensarem a curto, médio e longo prazo. Devem criar formas de autocontrole e de resolução de problemas e ensinar o manejo do estresse por meio de estratégias de enfrentamento.

De olho no futuro das crianças Para ajudar os pais a criar estratégias para educar os filhos financeiramente, a Fundação, por meio do Programa de Educação Previdenciária e Financeira - Para Viver Melhor, realiza o tradicional Dia das Crianças Forluz. Com foco nos benefícios da educação financeira, o evento comemorativo atrai cerca de 100 crianças, de 4 a 12 anos.

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No último evento, o participante Odair Santos Júnior, engenheiro da patrocinadora Cemig, parabenizou a iniciativa do encontro. “Saúdo a todos os envolvidos no Programa, que cativaram a mim e a meus familiares pelo empenho, dedicação, gentileza e carinho demonstrados”. Por meio da peça, Dona Baratinha, da dupla Jojô e Palito, a Fundação deixou o recado de que o sacrifício de juntar dinheiro hoje pode trazer um benefício maior amanhã. O animador tio Lânio também fez brincadeiras temáticas no palco com disputas entre meninos e meninas. As brincadeiras procuraram ressaltar a importância de guardar uma parte do dinheiro e usar a outra para as necessidades e o lazer. Para ver as fotos do evento clique aqui!


Onde buscar ajuda: Vídeos:

Home pages:

Criança, a alma do negócio

Facebook – Criança livre do consumismo

Turma da Bolsa - vídeos educativos para pais e filhos

Institucional - Criança livre do consumismo Saúde Plena - Qualquer objeto para criança é brinquedo

Eventos:

Psicologia/Livros:

Feira para troca de brinquedos

Currículo do psicólogo entrevistado Lorenzo Natale

Todos os anos, entre setembro e outubro, acontece feira de eventos em todo o país. O encontro é voltado para a saúde financeira e visa incentivar a troca de brinquedos.

Psicologia Financeira Vera Rita - Livro - Psicologia Econômica Trabalha na implantação da Psicologia Econômica no Brasil desde 1994, sendo pioneira na análise de fenômenos econômicos na ótica combinada da Psicanálise e da Psicologia Econômica.

finanças em dia

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boas ideias

Mais saúde e praticidade com as bicicletas Será implantado em BH o aluguel de bicicletas, alternativa que visa desafogar o trânsito e oferecer mais qualidade de vida e praticidade à população

Belo Horizonte ganhará um sistema de aluguel de bicicletas em 2014. O projeto nomeado Bicicletas de Uso Compartilhado está com o processo licitatório em andamento, para escolher a empresa que prestará o serviço. A BHTrans estima que, no primeiro semestre do ano que vem, trinta pontos de aluguel estejam instalados na capital. A área central será a principal beneficiada.

Além de 300 bicicletas convencionais, 60 bicicletas híbridas, com pedal assistido por motor, estarão disponíveis à população. A devolução das bicicletas poderá ser feita em qualquer estação independente de onde foi retirada. Os valores já foram definidos pela prefeitura e serão de R$ 3 para o aluguel por um dia, R$ 10 para o aluguel mensal e R$ 60 pelo período de um ano.

Bons exemplos No Brasil, a maior malha cicloviária está no Rio de Janeiro e é constituída por cerca de 300 quilômetros distribuídos por toda a cidade. São Paulo também é referência na implantação do serviço, com 128 estações e 1280 bicicletas disponíveis. Amsterdã, na Holanda, é referência mundial. Apesar das ruas estreitas, a cidade investe no veículo e na integração entre os outros tipos de transporte, como barcos e trens. Em Barcelona, na Espanha, o aluguel começou por iniciativa da Prefeitura, na tentativa de desafogar o trânsito. A ideia foi aceita e logo os ciclistas aderiram a um tipo de bicicleta dobrável, de fácil logística em transportes públicos. É interessante destacar que, em Barcelona, as ciclovias possuem semáforos específicos para elas. Já em Dublin, na Irlanda, a inovação são os bicicletáxis, transporte não poluente e mais barato para moradores e turistas.

O olhar da população

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Patrícia Sartini é dona do Restaurante Alegria, na Savassi. Há cerca de um mês a empresária instalou um bicicletário em frente ao


Foto: equipe Forluz

estabelecimento na rua Sergipe. Segundo ela, a iniciativa visa incentivar os clientes a ter uma qualidade de vida mais saudável, além de ser uma ação social. “É uma questão de gentileza urbana. O pouco que você tem, pode fazer bem para o outro”. Sartini mora no bairro Santo Antônio e vai trabalhar de bicicleta todos os dias. Ela afirma que também incentiva seus funcionários a aderirem a esse meio de Patrícia Sartini transporte e planeja contratar ciclistas para fazer as entregas do restaurante.

Velocidade média referente a horários de pico Velocidade média para bicicletas -

6 km/hora Velocidade média de ônibus - 4 km/hora Velocidade média para pedestre - 4 km/hora Velocidade média de carros -

Quantidade de calorias perdidas

(Valores relativos à uma pessoa de 70kg)

280 Cal (1 h) Carro - 160 Cal (1 h) Caminhando - 210 Cal (1h)

Foto: arquivo pessoal

Vinícius Mundim utiliza a bicicleta para ir trabalhar há quatro anos. Ele percorre três vezes por semana um trajeto de 8 km, entre o bairro Dom Cabral a Savassi. Na opinião do ciclista, o projeto é uma alternativa positiva, pois em cidades onde o sistema foi implantado a mudança no trânsito pode ser percebida. Para Mundim, que já participou de reuniões feitas pela prefeitura com alguns ciclistas, o preço do serviço é bastante acessível. Segundo ele, o pagamento pelo uso da bike pode evitar o sucateamento do serviço, como acontece em Buenos Aires, capital Argentina, onde o usuário não precisa pagar pelo serviço. Dessa forma, ele vê como positiva a ação, se houver uma real integração entre ônibus, metrô e bicicleta. “É mais Mundim interessante para algumas pessoas irem de bicicleta da Savassi até o Centro e de lá pegar o metrô ou ter mais opções de ônibus”, afirma.

18 km/hora

Bicicleta -

Trajeto São Gabriel à Savassi (Valores anuais)

= = + ESTACIONAMENTO = + ROTATIVO = + +

1400,00 R$ 760,00 R$ 5124,00 (mensalista) R$ 3960,00 (4 horas) R$

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especial

Atendimento focado na satisfação dos clientes Saiba um pouco mais sobre as atividades desenvolvidas e como trabalha essa área chave no relacionamento com os participantes da Fundação Desde 2009, quando foram retomadas sistematicamente as pesquisas de avaliação dos serviços prestados pela Forluz, os setores ligados ao atendimento da Fundação têm registrado sempre alto nível de aprovação. Dentro da Gerência de Previdência, Atuária e Atendimento, essas atividades compõem-se do atendimento presencial, call center (atendimento telefônico 0800) e atendimento via e-mail. E, ano após ano, as pesquisas mostram que, em conjunto ou separado, eles dão um show de bola.

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De janeiro a setembro deste ano, foram feitos 3.913 atendimentos presenciais, 34.175 por telefone e 6.559 por e-mail. Para atender tal demanda, há cinco anos o nível geral de satisfação apontava que 93,6% dos entrevistados estavam satisfeitos e muito satisfeitos, números que foram subindo nos anos subsequentes. A capacidade dos atendentes em transmitir confiança/segurança ficou em 100% para o atendimento presencial e 98,97% para o 0800 em 2012. Em 2013, a pesquisa foi reformulada. A avaliação passou a ser por pontuação de 1 a 10, em vez dos conceitos como ótimo, bom, ruim, etc. Nos seus vários quesitos, o 0800 obteve média geral 9. Há mais de dois anos, a forma de avaliação do atendimento presencial também mudou, passando a ser feita durante todo o ano “in loco”.

Atendimento telefônico 0800 em 2013

8,0

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Fonte: Pesquisa de Satisfação 2013

9,2 O cumprimento dos prazos de resposta prometidos

9,1 Rapidez no atendimento às ligações 9,2 O interesse em resolver efetivamente a demanda do participante 9,1 A capacidade de transmitir confiança/segurança para o participante 8,5 O conhecimento para atender às necessidades específicas do participante 8,5

9,0

9,5

10,0

Média Geral: 9,0


97,52%

95,75%

98,85%

99,30%

98,46%

99,08%

98,98%

99,12%

Avaliação de atendimento - nível de satisfação

Fonte: pesquisa ‘‘in loco’’ Forluz

97,87%

Atendimento presencial em 2013

Média Geral (ótimo/bom): 98,33% jan/13

fev/13

mar/13 abr/13

mai/13

jun/13

jul/13

ago/13

set/13

Quem é quem

Nosso diferencial Para o participante Eduardo Lemos de Lima, o atendimento presencial superou as expectativas. “Vim aqui apenas para tirar uma dúvida, mas vou embora pra casa com meu problema resolvido. Não é fácil entender de previdência complementar fechada, mas o período da aposentadoria foi se aproximando e passei a acompanhar mais as informações no site e no jornal. Apesar do assunto ser complexo, a explicação que a atendente me deu ficou muito clara e me possibilitou tomar uma boa decisão. Agora é hora de olhar pra frente, para o futuro, e ter um pouco mais de tranquilidade. Afinal de contas, foram 30 anos de trabalho”, ressalta. As equipes de atendimento fazem provas, recebem treinamentos e passam por processo de aprendizado constante. O supervisor das equipes do 0800, Davi Francisco, acredita que o atendimento melhora porque os atendentes têm a filosofia de que a satisfação dos participantes é o mais importante e que, para isso, é preciso aprimoramento contínuo. ”Como nosso foco é o participante, estamos sempre em busca de mais conhecimento”, esclarece. Além disso, Davi explica que os atendimentos são pautados por respeito, gentileza, objetividade e satisfação do participante. Os atendentes são escolhidos por meio de uma avaliação minuciosa, e após serem contratados passam por vários treinamentos e são acompanhados sempre de perto. “Provas são aplicadas para avaliar o conhecimento técnico e as escutas das ligações garantem a exatidão das informações passadas. Se for transmitida alguma informação incorreta, entramos em contato para retificar o quanto antes. Estamos atentos aos desvios e em busca da melhoria contínua dos nossos serviços”, garante.

Veja como se organiza nosso atendimento: Gerência/Setor de Previdência: O que faz: coordena, organiza e treina o setor Quem: Wilson Geraldo Silva

Setor de atuária: O que faz: gestão do Plano B, Taesaprev e gestão atuarial Quem: Thiago Gonçalves, João Gabriel e Gabriela

Atendimento agendado: O que faz: atendimento especializado, e com hora marcada, com foco em atendimento previdenciário em geral, concessão de benefício e institutos Quem: Gláucia Amorim, Rejane Couto

Atendimento geral:

O que faz: requerimento de benefício e atendimento geral da Forluz, que inclui empréstimo, folha de pagamento, cadastro, entre outros.

Quem: Camila Porto, Roberta, Bruna

Call center/0800

O que faz: atendimento geral, com abertura de protocolos de atendimento nos casos mais complexos. Possui 10 anos de existência, 11 atendentes, um supervisor, um instrutor de treinamento e um monitor de qualidade Quem: atendentes terceirizados, coordenados de perto pelo empregado Davi Francisco

Back office/Atendimento eletrônico

O que faz: respostas às demandas dos participantes enviadas por e-mail e através de telefone também. Retornam os protocolos abertos e encaminham para os setores responsáveis Quem: Tatiana Pires Botelho especial

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artigo

De assalariado a aposentado milionário. É possível? Estatísticas mostram que muita gente no país consegue alcançar esse patamar. E, acredite, boa parte vive mesmo é de salário. Por Eduardo Leopoldino de Andrade, professor universitário e assistido da Forluz

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pós minha aposentadoria na Cemig, em 1996, tornei-me professor universitário. A maioria dos meus alunos me perguntava constantemente: “Professor, é possível enriquecer como assalariado?” A resposta era sempre a mesma: “Sim, é possível, depende apenas de sua vontade!”. Olhando as estatísticas, vemos que a cada ano cerca de 10 mil pessoas acumulam mais de um milhão de dólares em bens no Brasil. Não há uma estatística mostrando quantos são assalariados, mas se olharmos para as estatísticas dos EUA podemos supor que há muitos assalariados entre os novos milionários. Essa é uma estatística que tem surpreendido os próprios americanos, que também estão vivenciando um processo de concentração de renda. É claro que não é fácil atingir essa marca. Acumular um milhão de dólares em investimentos financeiros depende da quantia que a pessoa consegue poupar por mês. Muitos leitores que poupam um valor pequeno podem estar se perguntando: que milagre vou conhecer agora? Não há milagre. Você apenas verá que acumular dinheiro é consequência de dois fatores: o valor que pode poupar por mês e o tempo de vida dedicado à acumulação. Se poupar um valor pequeno, evidentemente gastará mais tempo para acumular um capital que lhe dará tranquilidade na velhice, mesmo que não seja um milhão de dólares. Esse é um desafio para o qual temos que nos precaver: viver uma velhice com tranquilidade e qualidade de vida e, mais importante, uma

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Ninguém fica rico somente porque quer. Não tem que ser “pão duro”, mas gastar com

velhice longa. As projeções do IBGE apontam para um grupo populacional numeroso com idade acima de 80 anos, que está sendo chamado de quarta idade. Para aproveitarmos esse “bônus de idade”, temos que estar economicamente preparados. Ao longo de minha vida, conheci várias pessoas que, mesmo trabalhando toda a vida como assalariadas, se aposentaram na condição de milionárias. Qual é o segredo delas? Pesquisando, descobri que a fórmula não é complexa e pode ser resumida em uma frase: filosofia de vida adequada e orientada para a construção de capital, sem perda do prazer de viver. Um assalariado somente poupa se deixar de consumir. Ninguém fica rico somente porque quer. Não tem que ser “pão duro”, mas gastar com sabedoria. Se a pessoa foi criada em uma família que lida naturalmente com o dinheiro, gastando com responsabilidade, traz essa filosofia do berço. Mas ela pode ser adquirida e praticada, desde que a pessoa tenha vontade e disciplina para isso. Vejamos as características dessas pessoas. A primeira característica é a capacidade de planejar o orçamento doméstico, separando bem o dinheiro para consumo e para poupança. E, claro, ter disciplina para cumprir o orçamento ao longo do mês. Lembro-me de uma historinha pessoal. Quando estudante, minha família teve uma empregada que tinha dois filhos. Cada um seguiu seu caminho até que, um dia, encontrei a ex-empregada no centro de Belo Horizonte. Uma senhora elegante e bem vestida. Ao longo da conversa, fiquei sabendo que seus dois filhos haviam se formado em universidades e estavam bem empregados. Um pouco por distração, demonstrei minha surpresa e ouvi uma resposta que nunca saiu de minha cabeça: “Eduardo, você não sabe o que consegue um pobre que tem a ambição de vencer na vida!” Não precisava falar mais nada: filosofia de vida. Se você conseguiu formar um capital, tem que saber administrá-lo. Essa é a segunda característica. Administrar o dinheiro é tão difícil

Foto: arquivo pessoal

sabedoria

Jim O’Neill, Sachs Asset Management Eduardo Leopoldino de Andrade

quanto ganhá-lo. Para isso, temos que nos preparar, buscar informações, conhecer as formas de aplicar dinheiro, sua rentabilidade e grau de risco. Lembre-se: não há investimento sem risco. Por isso, é preciso fazer um planejamento, começando pela identificação clara de seus objetivos: com qual finalidade está poupando o dinheiro e por quanto tempo ele pode ficar aplicado. Também é fundamental conhecer a sua tolerância ao risco e, principalmente, sua capacidade de recuperação caso ocorra alguma perda. O planejamento se torna ainda mais importante, se você estiver próximo da aposentadoria. Considerando a possibilidade de se viver muito e entrar no grupo da quarta idade, o planejamento tem que considerar todos os aspectos futuros: família, projetos de vida, sonhos a realizar, outras fontes de renda, possibilidades de trabalho, e outros. E não se iluda: os gastos após a aposentadoria não diminuem, aumentam! Para multiplicar o dinheiro, às vezes você tem que empreender, tem que deixar de ser rentista para entrar no mercado produtivo. As oportunidades são muitas e, ao longo da vida, sempre surgem. Uma forma de você estar disponível para o surgimento de oportunidades é cultivar um bom círculo de relacionamentos – terceira característica. Sempre há um amigo com alguma ideia que pode se revelar muito interessante. Também nesse caso, você tem que estar preparado para identificar e avaliar bem as oportunidades. Lembre-se: a preparação é a chave do sucesso. Como se diz no interior, se o cavalo passar arreado, você tem que saber montá-lo. Para mais detalhes, acesse: www.dicasdoprofleopoldino.com.br artigo

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passatempo vaga-lume Aqui você se diverte e ainda concorre a brindes. Para esta edição, será realizado o sorteio de cinco brindes culturais (pares de ingressos para cinemas, teatros ou shows, livros, CDs e DVDs) até 28 de fevereiro de 2014. Agora, a brincadeira ficou ainda mais lúdica, divertida e repleta de conhecimentos. Um jogo interativo online foi criado especialmente pra você aprender mais e se divertir. Para entrar no jogo, clique no link no pé da página e siga as orientações. Ao acertar o desafio, preencha o formulário eletrônico que será disponibilizado. Ele será disponibilizado e enviado automaticamente à Forluz para você concorrer aos brindes, até a data definida no alto.

Palavras Espaciais edição 2

Entre no jogo agora mesmo!

CLIQUE AQUI 26

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Alô, interior.

É a Forluz ao telefone!

Você sabia que a Fundação passou a disponibilizar o serviço de atendimento telefônico personalizado para participantes ativos e assistidos do interior de Minas e de outros Estados? O atendimento é realizado às terças-feiras e o agendamento deve ser feito via Central de Atendimento. No dia e hora combinados, um analista entra em contato e presta as informações necessárias.

Central de Atendimento: 0800 0909090

Marcou. A Forluz liga para você!


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