ume L Forluz
Revista da Fundação Forluminas de Seguridade Social
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ano I dezembro de 2012
Serviço voluntário: quem ajuda recebe bem-estar e satisfação
páginas 20 e 21
entrevista
finanças em dia
vem comigo
Claudia Ricaldoni, presidente da Anapar, fala de sua gestão e relembra vivência na Fundação
Saiba como se planejar financeiramente para começar o ano livre do endividamento
Pegamos carona no motor home do assistido André Luiz Côrtes às belas paisagens do Chile
Devido à estratégia de longa data, passivo judicial da Forluz é enxuto
o primeiro cartão de débito
Lume
editorial
Siga conosco e feliz Ano Novo! A segunda edição da revista virtual Lume chega até você num piscar de olhos: é clicar e acessar. Estamos de volta cumprindo nosso propósito de agregar mais informação e conteúdo sobre a Fundação e o sistema de previdência complementar para os nossos participantes. E na última edição do ano, tem muita coisa boa para você e sua família. De início, uma entrevista com Claudia Ricaldoni, presidente da Anapar, conhecedora profunda do assunto fundo de pensão. No Vem Comigo, acompanhe uma viagem de motor home por belíssimas paisagens do sul do continente, mais precisamente o Chile incluindo a região da Patagônia. E no Previdência em Foco abordamos porque é fundamental ter cada vez mais cedo um plano de previdência privada. Saiba no Finanças em Dia como fechar bem o ano, com planejamento, e não sucumbir às compras, festas e passeios. E quem sabe começar 2013 no azul? E se você ainda não faz e já pensou em fazer algum trabalho voluntário, Boas Ideias traz várias dicas a respeito. Depois de tudo isso e muito mais, vá correndo para a página de passatempo, que agora é animado, super bacana. Experimente e ganhe brindes. Lume: cada dia mais surpresas, cada dia melhor. Boa leitura e feliz 2013! Victor Correia Editor Geral
expediente Fundação Forluminas de Seguridade Social - Forluz // A Revista Lume é uma publicação eletrônica semestral, editada pela Assessoria de Comunicação // Editor Geral: Victor Aluísio Silva (MTb MG03519JP) // Edição de Texto: Viviane Primo, Cinara Ribeiro e Patrícia Ferreira (estagiária) // Projeto gráfico e diagramação: Link Comunicação Empresarial (www.linkcomunicacao.com.br) - João Clemente // Imagens: Fotolia // Ilustração/Quadrinhos: Giselle Vargas // Redação: av. do Contorno, 6500 - Lourdes - Belo Horizonte - MG // CEP 30.110-044 // Telefone: (31)3215-6701 // E-mail: revistalume@forluz.org.br //Portal: www.forluz.org.br As matérias publicadas nesta revista têm caráter exclusivamente informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da Forluz. // Os textos assinados não correspondem necessariamente a opinião da Lume ou da direção da Entidade.
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Edifício Bontempo Em agosto, a Forluz transferiu sua sede para o Edifício Bontempo, a um quarteirão do antigo endereço. O principal objetivo da medida foi reduzir o custeio administrativo e otimizar o retorno dos investimentos. No 3º andar, onde está instalado o atendimento presencial, o ambiente foi adaptado para facilitar o acesso de participantes assistidos e, principalmente, de pessoas portadoras de necessidades especiais.
giro Forluz PGF Forluz 2012 O Programa de Gestão da Forluz (PGF) chegou à sua décima edição ratificando o compromisso de ter uma equipe focada e comprometida com os interesses de seus participantes. A reunião aconteceu no último dia 15 de dezembro e contou com uma dinâmica de grupo e a palestra do jornalista Luciano Pires, que falou aos presentes sobre como motivar as pessoas à ação em busca de seus sonhos particulares ou em equipe e dos objetivos que parecem inatingíveis.
Palestra sobre ética Os empregados, contratados e estagiários da Forluz assistiram, em outubro, à uma palestra ministrada pelo professor Lélio Lauretti. O evento foi demandado pelo Comitê de Conduta e Ética da Forluz e faz parte de um plano de ação que visa instruir os empregados a respeito do assunto, para que saibam se portar diante de situações do cotidiano.
Pesquisa “Forluz Família”
Reuniões presenciais O Programa de Educação Previdenciária e Financeira da Forluz – Para Viver Melhor encerrou 2012 com um saldo muito positivo. Ao todo, foram realizados 24 encontros, onze deles de iniciativa da própria Forluz e outros sete demandados por áreas das patrocinadoras e Associação dos Eletricitários – AEA-MG, além de seis encontros do Programa de Preparação para Aposentadoria (PPAs). Com as palestras, alcançamos mais de 2 mil pessoas, ou cerca de 10% de nossos participantes.
No início de dezembro, a Forluz encaminhou a seus participantes uma pesquisa para avaliar o interesse pela implantação de um plano previdenciário instituído denominado “Forluz Família”. Ele se destinaria aos familiares dos participantes, especialmente marido/mulher e filhos. Até o momento, das respostas obtidas, 90% foram favoráveis à sua criação. Para mais informações sobre a Fundação, acompanhe seus diversos veículos de comunicação ou acesse a seção de notícias do portal:
www.forluz.org.br
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entrevista
Maior participação dos eleitos traz solidez Foto: arquivo pessoal
Nosso bate-papo desta edição é com a presidente da Anapar, a mineira Cláudia Muinhos Ricaldoni, ex-diretora representante dos participantes da Forluz por três mandatos.
Lume - Estamos vivendo a consolidação do ambiente de juros baixos na economia. Diante dessa realidade, que cuidados devem ter entidades e participantes?
Ricaldoni r e aposentad i sucecsasrCláudia Presidente ex os o rperadaiêncAnapar ia emprego
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emprego
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vida
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prego sucessem o carreira
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vida
vida
planos
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gia
cv
CMR - Primeiro é necessário esclarecer que o juro baixo não leva necessariamente à rentabilidade baixa. Os títulos públicos e privados indexados à taxa Selic certamente apresentarão rentabilidade bem menor. Assim, não mais teremos título pagando juros acima de 3% a longo prazo. Ocorre que títulos de renda fixa são apenas uma das possibilidades de investimento. Os gestores das entidades devem procurar diversificar sua carteira de investimentos, de forma a minimizar o efeito da queda dos títulos de renda fixa. Por outro lado, é importante neste processo de diversificação procurar investimentos que casem rentabilidade com segurança. Os participantes devem cada vez mais se informar sobre onde estão sendo investidos seus recursos e fiscalizar estas aplicações. Nosso sistema vai passar por um período de ajuste, o que não deixa de ser uma oportunidade para que os participantes assumam cada vez mais seu papel dentro das entidades de previdência complementar. Lume - Uma das bandeiras da Anapar é a eleição de diretores representantes dos participantes. O tema tem tido receptividade junto aos fundos de pensão do país? CMR - Ainda temos muita resistência das patrocinadoras e mesmos dos gestores das entidades em reconhecer a
necessidade da gestão compartilhada. Mas, mesmo assim, é cada vez maior o número de diretores eleitos no sistema. Em relação às entidades patrocinadas por empresas estatais, a grande maioria já tem diretores executivos eleitos. Na nossa avaliação, é uma tendência irreversível. Lume - A Forluz tem um diretor executivo eleito por participantes desde 1994, diretoria que você ocupou por três mandados inclusive. Como isso contribuiu para o avanço da Fundação? CMR - O fato de termos diretores eleitos permite que a entidade caminhe na direção da maior transparência, trazendo para o dia a dia da fundação as demandas concretas dos participantes. A consequência disso é que a entidade se torna receptiva à estas demandas, e dessa forma se aproxima cada vez mais dos participantes. A relação muda: o participante ao defender suas posições, defende também a entidade, pois se reconhece parte do sistema. A tendência é da entidade se tornar mais sólida. Não tenho dúvidas em afirmar que a Forluz hoje é referência no sistema, não porque não haja conflitos, mas porque a forma de resolvê-los privilegia a negociação e o não o conflito.
É necessário criar ou desenvolver um programa de formação permanente dos gestores
Lume - Outro ponto que você defende é o fim do voto de qualidade para as decisões do Conselho Deliberativo. Sem essa solução, como resolver temas mais polêmicos sem entravar a vida da Fundação? CMR - Eu sempre cito como exemplo o Plano B da Forluz, que é o único plano do nosso sistema em que a patrocinadora não tem o voto de minerva. O plano vai muito bem e os conflitos são resolvidos na negociação, como foi resolvida a mudança da Tábua AT 49 para AT 83 e a redução da taxa de juros. A "vida da Fundação" é preocupação constantes dos participantes, pois, em última análise, são eles que sofrem as consequências de qualquer problema. Com representantes legitimados pelos participantes, com conhecimento do sistema, não vejo nenhum problema na extinção do voto de qualidade. A gestão democrática é ainda a melhor forma de gestão: dá trabalho, mas funciona. Lume - Uma das dificuldades dos conselheiros, sejam representantes das patrocinadoras ou dos participantes, é às vezes o pouco conhecimento sobre o assunto. Como sanar essa deficiência? CMR - Esta deficiência é histórica. Vem de um tempo em que as patrocinadoras e os gestores das entidades não queriam abrir espaço para os participantes. A partir do reconhecimento da legitimidade destas representações, é necessário criar ou desenvolver um programa de formação permanente dos gestores. Estamos falando de todos: indicados ou eleitos. A entidade deve incluir no seu orçamento este programa de formação, de forma prioritária e não de forma marginal.
Lume - A pedido dos sindicatos e entidades que representam os participantes, a Forluz está estudando a implantação de um plano instituído para familiares de ativos e assistidos. Na sua visão, é um caminho possível de ser trilhado? CMR - É um caminho bem possível e uma forma de fomentar o sistema fechado, ampliando sua oferta para aqueles que de outra maneira só teriam o sistema aberto como alternativa. A Anapar aposta no crescimento dos planos instituídos como forma de fomentar o sistema, tanto é assim que também instituímos nosso plano, o Anaparprev, hoje administrado pela Petros. Lume - O que a Forluz representou e representa na sua vida ainda hoje? CMR - A Forluz foi a escola em que estudei previdência complementar. Com o apoio dos sindicatos e da Associação de Aposentados, criamos um núcleo de discussão de previdência complementar que foi referência durante muito tempo dentro do sistema. Nesse processo consolidamos muitas das posições que defendemos hoje perante os diversos atores do sistema. Acredito que a Forluz ainda é referência no sistema e isso se deve em grande parte à forma de gestão construída ao longo do tempo, onde patrocinadores e participantes negociam à exaustão seus conflitos. O que torna a Forluz exemplo não é inexistência de contradições, problemas ou conflitos, mas a forma institucionalizada de lidar e resolvê-los. entrevista
Lume
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raios x
vem comigo
Aventura no motor home
Plano B Concedido (Cotas) Renda variável
85%
Assistido da Forluz, André Luiz Côrtes, e sua esposa percorrem o sul do continente e compartilham conosco essa emocionante experiência
85% 77,39%
80,12%
Plano A
53,74% RMA 46,24% Ibovespa 43,83% Selic
5%
BC
53,74% RMA 46,24% Ibovespa 43,83% Selic
5%
Janeiro - 2010
2011
Novembro- 2012
Janeiro - 2010
Período: 01/01/2010 a 30/11/2012
2011
Novembro- 2012
Período: 01/01/2010 a 30/11/2012
Nesta edição do “Vem Comigo” vamos pegar carona no motor home do André Luís Côrtes e de sua esposa, Cristiane Bacha dos Santos. Sempre apaixonados por viagens e aventuras, em 2010, a chegada da aposentadoria permitiu que eles realizassem o sonho de “levar a casa em suas viagens”. Desde então, já rodaram mais de 70 mil km com a “casa” sobre rodas. Para a primeira grande viagem do casal, durante meses, eles consultaram mapas, sites e dicas de outros viajantes para que
Plano B - A conceder (Perfis) Renda variável
Rentabilidade 2012 (até novembro)
85% BaC
53,74% RMA 46,24% Ibovespa 43,83% Selic
Plano B Concedido ( Cotas)
19,21%
12,48%
Ultraconservador Conservador
13,13%
Moderado
14,06%
5%
Agressivo
15,50% Janeiro - 2010
2011
Período: 01/01/2010 a 30/11/2012
Novembro- 2012
“Em Puerto Natales, embarcamos juntamente com nosso veículo em um navio da Navimag Ferries, rumo à costa do Pacífico, pelos fiordes gelados da Patagônia chilena até Puerto Montt”, conta André. É esta última etapa da viagem, no Chile, subindo depois à capital Santiago, que você acompanha por meio do diário de bordo do nosso casal.
Plano A
12,85% 75,13%
pudessem traçar o curso dessa aventura inesquecível. Depois de tudo pronto, em 11 de maio de 2011 partiram rumo ao sul do Brasil, Uruguai, Argentina e Chile, incluindo a belíssima e inóspita região da Patagônia. Na verdade, a viagem começou em Lambari, onde residem, passando por Foz do Iguaçu, Piratuba (parque de águas termais), em Santa Catarina, e Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, de onde seguiram para os países vizinhos.
10,77%
RMA
Foto: arquivo pessoal
Plano A Renda variável
O casal em Santigo, capital chilena
RMA (Rentabilidade Mínima Atuarial) – É a rentabilidade mínima que os ativos de um plano de benefícios devem ter para que o plano possa cumprir seus compromissos futuros. No caso dos Planos A e B da Forluz, a rentabilidade mínima esperada equivale ao IPCA-IBGE + 6% a.a.
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vem comigo
Aventura no motor home Assistido da Forluz, André Luiz Côrtes, e sua esposa percorrem o sul do continente e compartilham conosco essa emocionante experiência
Para a primeira grande viagem do casal, durante meses, eles consultaram mapas, sites e dicas de outros viajantes para que
pudessem traçar o curso dessa aventura inesquecível. Depois de tudo pronto, em 11 de maio de 2011 partiram rumo ao sul do Brasil, Uruguai, Argentina e Chile, incluindo a belíssima e inóspita região da Patagônia. Na verdade, a viagem começou em Lambari, onde residem, passando por Foz do Iguaçu, Piratuba (parque de águas termais), em Santa Catarina, e Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, de onde seguiram para os países vizinhos. “Em Puerto Natales, embarcamos juntamente com nosso veículo em um navio da Navimag Ferries, rumo à costa do Pacífico, pelos fiordes gelados da Patagônia chilena até Puerto Montt”, conta André. É esta última etapa da viagem, no Chile, subindo depois à capital Santiago, que você acompanha por meio do diário de bordo do nosso casal.
Foto: arquivo pessoal
Nesta edição do “Vem Comigo” vamos pegar carona no motor home do André Luís Côrtes e de sua esposa, Cristiane Bacha dos Santos. Sempre apaixonados por viagens e aventuras, em 2010, a chegada da aposentadoria permitiu que eles realizassem o sonho de “levar a casa em suas viagens”. Desde então, já rodaram mais de 70 mil km com a “casa” sobre rodas.
O casal em Santigo, capital chilena
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Dia a dia sobre rodas Fotos: arquivo pessoal
Dia 23 de maio - Partimos para Puerto Natales, capital da província de Ultima Esperanza, na Patagônia chilena. Este é o ponto de partida para explorar as belas paisagens naturais nas proximidades, incluindo Parque Nacional Torres del Paine, o Monumento Natural Gruta Milodone e o Parque Nacional Los Glaciares, na Argentina. Atravessamos a fronteira. Foram apenas 12 km de estrada de rípio (estradas de cascalhos muito comuns no sul da Argentina e no Chile).
Parque Nacional Torres del Paine
Dias 24 e 25 de maio - Rodamos 60 km em excelente rodovia até Cerro Castilho, mais 25 km de asfalto e depois 55 km de rípio em excelentes condições até o camping no Lago Pehue, dentro do Parque Nacional Torres Del Paine. Dormimos no camping em frente ao maciço de granito que forma as Torres Del Paine. Na tarde do dia seguinte voltamos para Puerto Natales e embarcamos no navio Evangelistas, da Navimag, rumo à costa do Pacífico até Puerto Montt.
Navio da Navimag no Pacífico
Foram quatro dias de viagem sem muito luxo, boa comida e acomodações bem razoáveis. Passamos pelos fiordes do Pacifico, região bem inóspita. Este navio faz a rota uma vez por semana (às sextas-feiras) e é a única ligação entre a parte mais desenvolvida do Chile com o sul do país. Além da carga, o navio transporta turistas do mundo inteiro, ávidos por conhecer essa fascinante região.
Dias 30 e 31 de maio - De Puerto Montt partimos para Puerto Varas, uma pequena cidade próxima, na região dos lagos e vulcões. Fizemos um passeio pelo lago Todos os Santos, por $8000 pesos (cerca de R$30,00). É imperdível. De lá fomos para o vulcão Osorno. São 12 km de subida íngreme e, nos metros finais, o motor home foi de segunda, quase perdendo o fôlego. Na chegada à estação de esqui, céu aberto e o vulcão sorrindo para nós.
Puerto Varas
Dia 1º de junho - Nosso destino seguinte: Valdívia, uma cidade com mais de 120 mil habitantes, onde nos surpreendemos ao ver diversos lobos marinhos ao lado do mercado. Eles vão atrás das sobras dos peixes que são limpos no local. E ficam lá, brincando uns com os outros, às vezes rugem e ameaçam atacar os turistas. Como a aventura não pode parar, no dia seguinte chegamos cedo a Vila Rica. Paramos para tirar fotos do vulcão e seguimos para Pucón, a cidade mais procurada pelos brasileiros no Chile. Conhecemos outros lagos e termas, todos com excelente estrutura.
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Lobos marinhos em Valdívia
Dia 04 de junho - Partimos rumo à Vinícola Concha & Toro, aproximadamente 30 km de Santiago. Já em Santiago fomos ao Parque Municipal, ao Cerro de San Cristobal de onde se avista boa parte da cidade. Neste parque tem um zoológico, um teleférico, além de outros atrativos. Saímos de lá e fomos ao mercado municipal. Se você gosta de comer peixes e frutos do mar, não deixe de conhecer. O local tem vários restaurantes, música e dança. De lá percorremos a pé toda a área central, onde se localizam os museus, as praças, o palácio de La Moneda (sede do governo), além de catedrais e prédios suntuosos.
Cerro de San Cristobal
De volta pra casa Dia 07 de junho - Seguimos rumo a Caracoles. A travessia da cordilheira dos Andes foi “show de bola”. Havia neve em toda subida, o filete preto do asfalto parecia serpentear no branco da neve tendo o céu azul como testemunha.
Caracoles
Na descida, já do lado argentino, a beleza é outra. Descemos em um cânion com paredes coloridas e um rio de degelo marcando a sequência da estrada. Chegamos à Mendoza ao entardecer. Dia seguinte fomos passear no centro, conhecer as belíssimas praças, os calçadões e também o Parque San Martin, fechando essa linda aventura.
Dicas No Chile os postos não costumam ceder água com facilidade; energia é 1 mais fácil. Mas com o jeitinho brasileiro se consegue. Os postos da rede
Chile
Copec com certificado “Pronto” são os melhores. Os preços do navio (cabine e transporte do veículo), apesar de tabelados, 2 devem ser negociados. Como acontece sempre, em alta temporada os preços dobram. (www.navimag.com) Caracoles
Santiago
André também se coloca à disposição para passar dicas aos 3 interessados. É só escrever para acortes.mg@gmail.com
De engenheiro a consultor Valdívia Puerto Varas
André Luiz Côrtes entrou na patrocinadora Cemig, em 1978, na Escola de Formação Profissional de Sete Lagoas, como estagiário. Foi admitido na empresa na área de Projetos de Subestações, onde permaneceu até se formar em engenharia elétrica na PUC em 1985. Trabalhou como engenheiro na área de construção, manutenção e operação de subestações e, em seguida, em usinas da região Sudeste. Passou a gerente de divisão, em 1995, na transmissão em Caxambú e Contagem. Em 1998, ingressou na distribuição, indo trabalhar no Sul de Minas e depois na capital. A partir de 2005, em Juiz de Fora, trabalhou em várias gerências da distribuição. Em 2009, último ano na empresa, atuou como consultor de Manutenção em Belo Horizonte.
Cerro Castilho Puerto Natales
Aposentou-se em 2010 e reside hoje em Lambari, onde tem uma pousada e restaurante com a esposa (www.peskdoganso.com.br). Viaja bastante e também trabalha como engenheiro consultor numa empresa de engenharia. vem comigo
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para viver melhor previdência em foco
Previdência complementar, uma escolha essencial Entenda melhor por que é necessário pensar sobre o assunto e ter, cada vez mais cedo, um plano de previdência privada
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revidência privada complementar pode ser definida como um sistema para a complementação dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social (INSS). É dirigida aos trabalhadores com contrato de trabalho regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e pelos Regimes Próprios de Previdência Social, ou seja, aos trabalhadores cujos contratos são disciplinados pelos estatutos de municípios, estados, União e demais entes públicos. A previdência complementar possui duas modalidades: Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) e Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPCs).
Em outras palavras, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar, também conhecidas como fundos de pensão, são organizações sem fins lucrativos que oferecem planos de benefícios previdenciários coletivos a um grupo de empregados de uma mesma empresa ou associados de uma determinada agremiação, por exemplo, sindicato ou órgão de classe. 12
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Como funciona um plano de previdência complementar Aderindo a um plano de previdência complementar, você e a empresa que o contratou fazem uma contribuição mensal, que é acumulada numa conta nominal. Essa conta recebe o nome de conta de aposentadoria e todo o saldo é aplicado em investimentos. Quando você requerer seu benefício neste plano, o valor da prestação mensal será calculado com base no saldo de sua conta de aposentadoria. Segundo as normas dos fundos de pensão, esse plano é classificado na modalidade contribuição variável (CV), ou seja, aquele em que os benefícios programados são de contribuição definida (CD) na fase de formação da poupança e, após a concessão, pode ser transformado em benefício definido (BD), garantindo uma renda mensal vitalícia. Esse plano também prevê benefícios temporários e em percentual do saldo da conta de aposentadoria. Na realidade, os planos de previdência atuam como um investimento de longo prazo: quanto maior o volume investido, maior será a renda mensal. E você não perde. Hoje, se você mudar de emprego é possível resgatar o que foi depositado, transferir para outro fundo ou manter a aplicação. A regra básica é que você verifique o plano oferecido pela empresa. Em alguns casos, você precisa cumprir um tempo mínimo de contribuição para ter direito sobre os aportes feitos por ela.
Quando começar a poupar Planejar-se para o futuro é o primeiro passo para uma vida sossegada quando se aposentar. "Quanto mais cedo a pessoa começar a poupar para a previdência, maior será a renda e menor o valor que ela terá de depositar todo mês para conseguir manter o mesmo padrão de vida lá na frente", diz o professor de finanças, André Massaro, de São Paulo. Afinal, a expectativa de vida está aumentando e você poderá vir a ser um centenário. E é nessa fase da vida que o trabalhador mais precisará de recursos financeiros para a manutenção do padrão de vida e da saúde. previdência em foco
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A tabela abaixo mostra os números de quanto você pode acumular com um investimento mensal de R$ 100,00, e quanto esse valor poderá lhe render na aposentadoria, durante 20 anos:
Poupança mensal
(R$)
1ª fase : investimento
2ª fase : renda
Período
Período
(anos)
Rendimento ao mês
Valor ao final do período
(%)
(R$)
(anos)
Rendimento ao mês
Valor da renda mensal
(%)
(R$)
100,00
35 anos
1,00
649.526,91
20 anos
1,00
7.081,04
100,00
30 anos
1,00
352.991,38
20 anos
1,00
3.848,26
100,00
25 anos
1,00
189.763,51
20 anos
1,00
2.068,77
100,00
20 anos
1,00
99.914,79
20 anos
1,00
1.089,26
100,00
15 anos
1,00
50.457,60
20 anos
1,00
550,08
100,00
10 anos
1,00
23.233,91
20 anos
1,00
253,29
100,00
5 anos
1,00
8.248,64
20 anos
1,00
89,93
100,00
1 ano
1,00
1.280,93
20 anos
1,00
13,96
Fonte: invertia.terra.com.br/previdencia
Os investimentos As Entidades Fechadas de Previdência Complementar devem seguir regras determinadas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN para aplicação dos recursos dos participantes. O CMN define em que ativos (ou seja, títulos de renda fixa, variável, imóveis e empréstimos) a entidade pode investir, os limites máximos em cada tipo de investimento, qual risco pode assumir e como ela deve diversificar suas aplicações. Além disso, os profissionais que lidam com o dia a dia das aplicações ainda devem seguir as diretrizes da Política de Investimentos e as determinações do Comitê de Investimentos. Os investimentos com a finalidade de previdência complementar devem ter um caráter de longo prazo e seus ativos devem ser investidos prudentemente e de forma diversificada, incluindo bens imóveis e ativos financeiros. 14
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O que considerar ao optar por um plano de previdência privada? Você precisa definir qual o estilo de vida pretende levar ao se aposentar. Isso fará toda a diferença. Se você pretende passar o tempo todo viajando é muito importante saber o destino e o custo deste sonho. Alguns sonham em abrir um negócio próprio. Qual o investimento necessário? Quanto de reserva preciso ter até o negócio começar a dar lucro? São perguntas simples cujas respostas são fundamentais na hora de planejar o futuro. Com uma gestão séria e bem planejada, os ganhos obtidos nos investimentos podem ajudar a formar um bom pé de meia no longo prazo. Se aos bons resultados adicionarmos aportes adicionais que as empresas fazem neste tipo de plano, não é exagero afirmar que, com disciplina, você poderá formar uma pequena fortuna antes de sua aposentadoria.
Porque investir em previdência Investir em previdência complementar é, hoje, uma necessidade urgente também em razão do aumento da longevidade. Para se ter ideia, atualmente temos somente 1,4 contribuintes para cada aposentado da previdência social do país. Contudo, estudos do IPEA apontam que em 2032 essa relação se inverterá e teremos mais aposentados do que contribuintes.
61,7 43,9
43,7 43,4 34,6 22,7 2008
2050
2032
Aposentados
Fonte: IPEA
Contribuintes
A previdência Social é deficitária, e tal como está, vai faltar dinheiro para pagar seu benefício.
R$
O gráfico abaixo mostra o déficit : (em bilhões de reais) 2006
37,6 44,9
2007 2008 2009 2010 2011
O teto pago pelo INSS não vai sustentar seu padrão de vida:
36,2
R$ 3.916,20 reais é o valor
42,8 39,7 36,5
máximo pago aos benefíciários. Por isso, planos de complementação de aposentadoria são cada vez mais procurados pelos trabalhadores e incentivados pelo governo.
Fonte: Ministério da Previdência previdência em foco
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para viver melhor finanças em dia
Que tal um ano novinho em folha. E no azul? Saiba o que fazer para que o desejo de colocar as finanças em dia não fique somente nas promessas de Ano Novo
N
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a cultura Ocidental, fim de ano acabou exageradamente associado à
comemoração e ao consumo, traduzido em festas, presentes, ceia de
Natal e, às vezes, aquela escapadinha para curtir o réveillon na praia. Embalados pelo prazer de reunir a família e os amigos, e pela euforia daquele dinheirinho extra do décimo terceiro e da participação nos resultados (PR's), muita gente acaba se relaxando no controle do orçamento. Mas as festas passam e junto com a ressaca da champagne e da queima de fogos chegam as faturas do IPVA, IPTU, gastos escolares e outros. Mas é bom saber que este pode ser o momento ideal para equilibrar as finanças e começar bem o ano que se inicia. Afinal, ano novo é sinônimo de vida nova. Com um pouco de dedicação e persistência, é possível se livrar das dívidas e finalmente planejar a troca do carro, a compra da casa própria e, quem sabe, aquela viagem dos sonhos?
A palavra chave para isso é planejamento. Segundo o consultor financeiro Erasmo Vieira, é preciso fazer uma lista das despesas realmente necessárias e definir qual o valor disponível para elas. E uma vez que o orçamento esteja definido, manter firme a decisão Foto: arquivo pessoal
de não extrapolar o valor estabelecido. O consultor diz que o segredo está em manter como prioridade a realização dos Erasmo Vieira
sonhos da família de curto, médio e longo prazo. “Tenha algum
objetivo que motive você a dizer 'não' para algumas coisas e conquistar outras”, aconselha.
Com relação às despesas de início de ano, Erasmo diz que o melhor é pagar à vista sempre que possível, principalmente os tributos como IPVA e IPTU. “Assim, você já começa o ano liberando seu orçamento desses compromissos mensais e, no caso do IPVA, ainda recebe um desconto de 3%”, orienta. Já para os gastos escolares, a dica do consultor é classificar as compras entre necessidades e desejos. “Livros, por exemplo, são necessidades e devem ser priorizados, mas pode-se tentar um livro usado. Mochila da moda e tênis novos podem ser classificados como itens de desejo”. Para quem optar por financiar os materiais ou uniformes, a sugestão de Erasmo é que o financiamento não ultrapasse 3 ou 4 parcelas. “Prestaçõezinhas somadas produzem grandes faturas”, diz.
Confira as dicas de pagamentos para as principais despesas do início de ano IPTU
Sempre tente pagar à vista. O parcelamento deste imposto pode gerar juros que vão de 1% a 2% ao mês. Já as multas para o não pagamento costumam variar de cidade para cidade, mas podem atingir o valor de até 20% da conta.
Sites úteis:
www.planilhar.com.br
Material Escolar
IPVA
Neste imposto, o desconto à vista é de 3%. Tirar dinheiro da poupança ou de aplicações com renda fixa para pagar à vista é uma opção interessante, porque o desconto é maior que o rendimento dessas aplicações, que giram em torno de 0,58% ao mês, 6% ao ano.
www.controlefinanceiropessoal.com.br
O pagamento à vista dos materiais pode render descontos de até 10%. Já para aqueles que não possuem essa opção, pode ser feito o parcelamento, desde que com cautela. Os atrasos no pagamento podem gerar juros na média de 250% ao ano. Se houver dívidas na mensalidade da escola, o ideal é procurar a instituição e buscar uma negociação atrativa por meio de pagamentos em parcelas.
www.dinheirama.com
www.financaspraticas.com.br
finanças em dia
Lume
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Investimentos Orçamento sob controle, é hora de planejar os investimentos. É provável que neste momento você ainda disponha de uma quantia pequena e não saiba muito bem por onde começar. Mas, de acordo com o educador financeiro Conrado Navarro, isso não é empecilho. “O importante é associar a disciplina do investimento a objetivos bem definidos, só assim o investimento será
Foto: arquivo pessoal
visto como parte essencial do orçamento, independentemente da receita mensal familiar”, orienta. Para quem não sabe por qual investimento começar, a indicação de Navarro é um plano de previdência para o futuro, com a caderneta de poupança para o curto prazo, Tesouro Direto para o curto e médio prazos e algum fundo de ações para o longo prazo. “A partir daí, o interesse trará ao investidor novas possibilidades”, sugere. Conrado Navarro
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Outra dificuldade encontrada por quem está começando a investir pode ser a falta de experiência. Nesse caso, o educador diz que o ideal é abusar da tecnologia e dos serviços disponíveis para automatizar os investimentos. “O Tesouro Direto, por exemplo, permite que os cupons pagos semestralmente (pós-fixados) sejam reinvestidos de forma automática. Transferências agendadas (DOC ou TED) ou aportes programados em aplicações (fundos de investimento, poupança, títulos etc.) podem ser feitos por meio do sistema online de seu banco”. Mas é preciso ser cuidadoso. Segundo Navarro, os benefícios trazidos pela Internet tornam os investidores mais confiantes, dando-lhes a ilusão de conhecimento e de controle. Só que o excesso de confiança pode resultar em perdas e arrependimentos. Ele acredita que é preciso aliar as informações disponíveis n a Int er ne t à p ar t icip aç ão e conhecimento. “Sugiro participar de cursos e palestras presenciais. Isso irá ajuda-lo a filtrar as informações online, já que esse é um ambiente mais suscetível ao compartilhamento de informações incorretas” afirma.
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Três passos para definir o investimento ideal para sua família Desafiar a aversão ao risco. Este quesito implica, necessariamente, conhecer bem o próprio sentimento em relação às muitas opções de investimento disponíveis hoje em dia. Trata-se do aspecto emocional, pessoal e puramente humano que envolve o processo de decidir-se entre uma ou outra alternativa. Duas questões precisam ser digeridas: 1) Você conhece bem as alternativas de investimento disponíveis e seus riscos? e 2) Qual seu grau de aversão ao risco?
Avaliar a relação entre risco e retorno de uma alternativa financeira. Conhecer-se bem e definir seu grau pessoal de aversão ao risco abre as portas para que seu dinheiro possa ser inteligentemente aplicado. A questão passa a ser por que devo optar por determinado produto? O investidor deve aprender a dividir os investimentos em períodos (curto, médio e longo prazo) e a diversificar sem que haja exposição excessiva, mas de forma que aplicações mais arrojadas também sejam consideradas.
Alinhar objetivos pessoais e familiares às decisões financeiras. Se investir é interessante, investir para a realização de projetos é ainda melhor. Metas são importantes para criar motivação e disciplina, dois grandes aliados das pessoas bem-sucedidas financeiramente (vimos isso na primeira pergunta). O primeiro passo é guardar dinheiro, o que lhe permitirá planejar e investir para chegar lá. A graça do investimento é permitir que a liberdade por ele proporcionada seja diariamente valorizada.
Indicadores econômicos em 2012 Posição até novembro
24,29% 23,16%
14,02%
13,23%
7,09% 6,04%
IRF-M
IMA-B Total
Ibovespa
Poupança
IPCA
IGP-M
Ouro
1,27%
Dólar Comercial
5,01%
Referencial para investimentos finanças em dia
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boas ideias
Engrossando a corrente do bem Voluntariado cresce no país e é uma forma efetiva de ajudar os menos afortunados e a si próprio
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s desigualdades e os problemas sociais sempre existiram no mundo inteiro. Uma forma encontrada para suprir as deficiências deixadas pelo Estado é o trabalho voluntário. Além de funcionar como um agente transformador da sociedade, suprindo as necessidades dos menos favorecidos, o trabalho voluntário contribui para o bem-estar de quem o pratica. Afinal, ao se envolver em causas sociais, o voluntário tem a oportunidade de vivenciar novas experiências, conviver com outras realidades e fazer novas amizades. Em matéria publicada recentemente pela Revista Máxima, o pesquisador americano Allan Luks, no livro The Healing Power of Doing Good (O Poder Curativo de Fazer o Bem, sem tradução para o português), afirma que "quem realiza pelo menos quatro horas de trabalho voluntário por mês tem dez vezes mais chances de ter uma boa saúde do que quem não voluntaria”. A explicação? De acordo com a psicóloga Cleonice de Andrade (SC), o voluntário vivencia um poderoso sentimento de satisfação, resultado da diminuição do estresse e da liberação de endorfinas, neurotransmissores que provocam sensação de felicidade. "A pessoa se sente valorizada, útil, com boa autoestima. Tudo isso por saber que tem algo para contribuir”. No Brasil, o número de voluntários vem crescendo, e cada vez mais pessoas se conscientizam de que cabe aos cidadãos, e não somente ao
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Seja mais um Para quem tem vontade de se envolver em alguma atividade voluntária, mas não sabe por onde começar, a tabela abaixo pode ajudá-lo a encontrar o trabalho ideal
Foto: arquivo pessoal
governo, tentar mudar as desigualdades que os cercam. Segundo um levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU), após a instituição do Ano Internacional do Voluntariado, em 2001, o número de voluntários no Brasil passou dos 22 milhões para 42 milhões. Dyellen Carvalho é uma grande entusiasta da força dessa corrente do bem. Professora do curso de cabeleireiro da ONG Mudança Já, Dyellen diz que a atividade é acima de tudo um grande prazer. “Os sorrisos dos alunos que vem aqui e dizem que conseguiram Dyellen Carvalho alcançar seus objetivos, e estão ganhando seu próprio dinheiro, é motivo de muita alegria. Sou muito satisfeita por ser voluntária”.
Tempo disponível
Atividade
Onde começar
Presencial
Palestras, recreação, visitas em hospitais
Hospitais, creches
Contínuo
Atividades em abrigos, asilos, oficinas
Asilos, abrigos, creches
Eventual
Eventos, campanhas, visitas, oficinas
ONGS e instituições de caridade
À distância
Digitação, tradução, cuidar de sites
ONGS e instituições de caridade
Fonte: site Planeta Sustentável/Atitude
Saiba mais A Internet também pode ser um ótimo caminho para quem deseja se tornar um voluntário. Diversos sites se dedicam a fazer esta ponte entre voluntários e instituições, disponibilizando informações de instituições filiadas que precisam desse tipo de apoio.
Foto: arquivo pessoal
www.vagas.org.br/voluntariosbrasil Mesmo quem tem pouco tempo disponível pode encontrar formas de ajudar, como é o caso da atuária da Forluz, Natália Damasceno, que realiza ações esporádicas em diversas entidades. “Participo de ações pela igreja e com a minha família. Já fizemos de doações de materiais escolares a Natal e dia das crianças”, conta. Para Natália, dedicar uma parte do tempo Natália Damasceno ajud ando o pr óx imo é mui t o recompensador. “Não consigo achar algo mais gratificante do que ver cada sorriso e receber os abraços das crianças e dos idosos”.
www.portaldovoluntario.org.br www.voluntarios.com.br
Leia também A onda é mundial: (www.veja.abril.com.br/especiais/filantropia) Você também pode mudar o mundo: (www.veja.abril.com.br/especiais/filantropia) Trabalho voluntário: embarque nessa: (www.tudoleia.com.br) boas ideias
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especial
Na conta sub judice
Gestão criteriosa torna passivo da Fundação mobilizado para demandas judiciais bastante reduzido comparativamente ao patrimônio
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os últimos anos tem crescido significativamente a reserva financeira nos fundos de pensão do país destinada ao pagamento de ações judiciais. Dados de setembro divulgados pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – Abrapp dão conta que as instituições apresentam um passivo da ordem de R$ 21,3 bilhões em demandas judiciais, dos quais somente R$ 13,6 bilhões estão provisionados, ou seja, alocados para eventual pagamento, enquanto R$ 7,7 bilhões ainda precisam ser aportados.
Foto: arquivo Forluz
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Tal cenário requer das entidades uma gestão muito atenta, a fim de proteger os interesses dos participantes. Nesse aspecto, segundo o consultor Jurídico da Forluz, Fábio Brandão Totti, “a Fundação tem adotado, ao longo dos anos, uma estratégia de acompanhamento criterioso, buscando sempre negociar as demandas e encontrar formas alternativas de prevenção e solução de conflitos”. Essa atuação resultou em um percentual que hoje, somados os demais custos processuais, fica abaixo de 0,075% do total nacional divulgado pela Abrapp. A Forluz possui hoje um Fábio Totti passivo em demandas judiciais que soma cerca de R$ 15 milhões, valor que representa, com os custos envolvidos, em torno de 0,15% do seu patrimônio. “Esse valor está todo provisionado e representa um número confiável, verificado em mais de 15 anos”, ressalta o consultor.
Valores destinados a compromissos com ações judiciais
R$ = mil
2010
2011
2012
Total compromissado
11.130
12.735
13.600
Valor a ser aportado para acabar com as pendências
6.867
7.370
7.700
Fonte: Abrapp/Set. 2012
Fábio Totti destaca que esse montante significa uma grande economia para a Fundação, uma vez que as despesas geradas pelas ações judiciais acabam sendo pagas por todos os participantes, na medida em que o dinheiro gasto em condenações pela Justiça é financiado pelo próprio plano. Grande parte desse resultado positivo se deve ao trabalho preventivo realizado pela Forluz. O setor jurídico da Fundação procura, sempre que possível, levar conhecimento das peculiaridades relacionadas ao sistema, tanto aos julgadores quanto aos participantes. “As entidades de previdência, sobretudo as fechadas, possuem um arcabouço de legislação própria, nem sempre conhecido pelo julgador. No que diz respeito aos participantes, sempre que necessário prestamos toda a assessoria a respeito das questões jurídicas, inclusive no atendimento presencial”, complementa. O trabalho preventivo, aliado à boa gestão desenvolvida pela Forluz juntamente com a patrocinadora, vem contribuindo para que grande
parte das questões demandadas possa ser solucionada. “A Forluz e a Cemig sempre tiveram uma postura extremamente correta com relação aos direitos dos participantes, fato sempre destacado pelos participantes e suas entidades representativas”. Para Fábio, trabalhar pela redução do número de demandas, no atual cenário do contencioso judicial nos fundos de pensão, favorece tanto os fundos quanto os participantes. Segundo ele, não se pode negar aos participantes a oportunidade de buscar seus direitos, mas é preciso entender que não se trata de uma luta entre entidade e participantes, mas da resolução de conflitos que pertencem a todos, como numa cooperativa. “Eventual demanda de alguns pode se tornar conta a ser paga por todos; por isso, o ideal é trabalhar sempre preventivamente, destacando o conhecimento e a mediação”, conclui. especial
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artigo
O seu risco de algum dia você está consciente dele? Para uma aposentadoria tranquila, é preciso tomar decisões que, em alguns casos, se prolongam para o resto da vida Por José Ribeiro Pena Neto, diretor de Seguridade e Gestão da Forluz
N
o número passado da Revista Lume, nosso colega Antônio Carlos comentou sobre os riscos a que a Forluz está sujeita e como são administrados. Disse também que o participante precisa estar consciente de alguns desses riscos para tomar decisões de caráter individual. Queremos deixar aqui um lembrete sobre pontos fundamentais na tomada dessas decisões.
O primeiro é sobre a necessidade de preparação financeira para a aposentadoria. Todos temos de estar conscientes de que vamos ficar velhos. Um dia perderemos a capacidade ou a vontade de trabalhar, mas não vamos deixar de viver. E para viver bem, inclusive para cuidar da saúde, é fundamental uma renda adequada. Para praticamente todos os empregados das nossas patrocinadoras não basta a aposentadoria oficial. Quanto mais cedo você começar a poupar para o futuro, melhor. Se demorar muito, vai ficar difícil, se não, impossível, principalmente agora que os juros obtidos nas aplicações estão baixos. Se você é participante de plano previdenciário da Forluz, já tomou uma medida de grande importância para sua aposentadoria. Se ainda não é e pode ser, isto é, se é empregado de alguma de nossas patrocinadoras, está perdendo tempo, porque, além de não estar 24
Lume
E para viver bem, inclusive para cuidar da saúde, é renda adequada
poupando para seu futuro, também está abrindo mão de um sócio – a empresa – disposto a ajudá-lo. E preste atenção: onde você vai achar alguém que queira depositar em uma conta sua o mesmo valor que você deposita todo mês? Durante sua vida laborativa, você precisa acompanhar de perto sua poupança previdenciária. No nosso caso, o plano da Forluz ao qual está filiado. De um lado, para avaliar a gestão: está sendo competente? De outro, para tomar as decisões que lhe cabem: nível de contribuição (preciso aumentar?); perfil de investimentos (posso e quero correr mais risco para tentar obter mais rentabilidade?). Nessa tarefa, são ferramentas úteis o simulador, o atendimento da Forluz, as palestras que promovemos, as matérias divulgadas em nossos veículos de comunicação e toda informação que você tiver dos mercados financeiro e previdenciário. Vamos imaginar que você foi prevenido e formou reserva adequada. Por exemplo, aderiu ao Plano B da Forluz, calibrou bem sua contribuição e fez boa escolha de perfil de investimentos. Agora, aposentado, basta requerer o benefício para usufruir tranquilo dessa reserva, certo? Não totalmente. O principal você fez: poupou o que precisava. Chegou a hora de transformar esse montante em renda. E isso ainda depende de escolhas que são só suas. Para ajudá-lo, vamos comentar os riscos que você tem. São basicamente dois: o financeiro e o da longevidade. O financeiro é que essa reserva não renda aquilo que você esperava. O da longevidade é que você viva mais do que a poupança foi planejada para sustentar. Como administrar esses riscos? Depende da forma de renda que você escolher: vitalícia (com ou sem pensão); temporária em valor certo ou temporária em valor variável (“cotas”). Optando pela renda vitalícia, você transfere o risco financeiro e o de sua sobrevivência para o plano. Como um dos participantes,
Foto: arquivo Forluz
fundamental uma
Jim O’Neill, Sachs Asset Management José Ribeiro
uma fração desse risco ainda será sua, mas serão solidários com você todos os demais participantes e as patrocinadoras. Você não terá de tomar mais decisões em relação ao plano. Sua renda terá valor fixo, corrigido anualmente pela inflação até você morrer. Se tiver optado pela conversão em pensão, seus beneficiários passarão a receber uma renda. Na renda certa, o risco financeiro é transferido para o plano, mas o risco de sua sobrevivência é só seu. Se você ainda estiver vivo quando cessar o pagamento, o que fará? Para reduzir esse risco, é bom que você tome medidas preventivas: por exemplo, formar uma poupança que possa sustentá-lo se isso ocorrer. Se optar pela renda “em cotas”, todo o risco financeiro e sobrevivência é seu. Se a rentabilidade não for boa, a renda não será aquela que você gostaria que fosse e, pior, o dinheiro vai acabar mais cedo. Como reduzir esse risco? A única forma é acompanhando de perto a gestão da Forluz e cobrando de seus representantes providências caso ela não seja competente. Para prolongar a duração da reserva, você pode calibrar o percentual de retirada. Para isso, porém, tem de estar preparado para se sujeitar em determinado momento a uma renda menor. Sua decisão dependerá de vários fatores, tais como, idade, composição familiar, outras fontes de renda na aposentadoria, tolerância ao risco. Sugerimos a leitura de artigo sobre o assunto no Jornal Forluz de dezembro de 2009, disponível em nosso portal. Um ponto fundamental na análise: pense em sua capacidade de tomada de decisão não só na hora da aposentadoria como depois de uns anos. Será que com mais idade você ainda terá capacidade ou vontade para se preocupar com finanças? artigo
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passatempo vaga-lume Aqui você se diverte e ainda concorre a brindes. Para esta edição, será realizado o sorteio de cinco brindes culturais (pares de ingressos para cinemas, teatros ou shows, livros, CDs e DVDs) na segunda quinzena de fevereiro de 2013. Para concorrer, imprima esta página, circule as 10 palavras ou expressões existentes relativas aos enunciados e envie para a Forluz. Os assistidos devem enviar por correio para: Av. do Contorno, 6500 – 4º andar – Lourdes – Belo Horizonte – MG – CEP: 30.110-044, aos cuidados da Assessoria de Comunicação. Os participantes ativos poderão enviar por malote para FPR/AC.
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Mundo da palavra
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1.
Prestação previdenciária assegurada por plano administrado por seu fundo de pensão, recebida em espécie, desde que cumpridos os requisitos do regulamento.
2.
Percentual do salário, a ser recolhido pelo participante e/ou patrocinadora, para custear os benefícios descritos no regulamento, que pode ser mensal ou extraordinária (aporte).
3. Pessoa física vinculada à uma patrocinadora e afiliada ao plano de benefícios de uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC).
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nas mesmas condições anteriores ao desligamento, devendo pagar, além de suas contribuições individuais, as que eram feitas pela patrocinadora em seu nome.
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5. Empresa ou grupo de empresas, a União, os
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4. Instituto que consiste na permanência no plano
Estados, o Distrito Federal, os municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas que instituam, para seus empregados ou servidores, plano de benefícios de caráter previdenciário, por intermédio de EFPC.
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6.
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Benefício previdenciário concedido ao participante do Plano B da Forluz que se aposenta pelo INSS por invalidez, é considerado incapaz pela perícia da Fundação e tem, no mínimo, 12 meses ininterruptos de inscrição no plano (exceto acidente de trabalho). Esse benefício, excluindo participante em BPD, baseia-se nos salários de contribuição.
7. Aplicação que tem seu rendimento desconhecido no momento inicial da operação e o investidor só saberá a rentabilidade ao vender o titulo. 8. Nome oficial do Programa de Educação Previdenciária e Financeira da Forluz. 9. Hipótese utilizada como parâmetro para o retorno de investimentos, geralmente fixada em 5% a.a., mais indexador econômico. 10. Perfil de investimento voltado para quem é bastante prudente, mas admite um mínimo de risco. 26
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