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Luís Eduardo Magalhães, 30 de maio de 2015 | Ano VII | R$ 3,00 | Edição 195

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MATOPIBA O LUGAR CERTO PARA INVESTIR

O Jornal Notícias do Oeste tem acompanhado o comportamento do PIB dos principais municípios da região, do Estado, e dos principais produtores de grãos do Brasil. Confira a analise... ///A3

Cobertura imunitária da vacinação contra aftosa na Bahia cresce mais de 10% O índice de cobertura imunitária da vacinação contra a Febre Aftosa na Bahia está entre 80 e 90%, bem superior ao último estudo realizado em 2010, que apontou a eficiência abaixo de 80%. Esses dados foram obtidos pelo Estudo de Avaliação da Eficiência Vacinal Contra Febre Aftosa ///A5

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Luís Eduardo Magalhães - 30 de maio de 2015

AGORA É FATO: MATOPIBA, UMA NOVA REGIÃO AGRÍCOLA

Por: Fernanda Costa

No início de maio, a Presidente Dilma Rousseff assinou o decreto que delimita a região agropecuária denominada MATOPIBA. No dia 15 de maio, foram lançados no auditório Kátia Abreu, no SENAR em Luís Eduardo Magalhães, os termos do PLANO DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO DO MATOPIBA – NOVA FRONTEIRA PARA A AGRICULTURA DO BRASIL. Estiveram presentes na solenidade o Prefeito Humberto Santa Cruz, a Ministra da Agricultura Kátia Abreu, o Vice-governador João Leão, o governador Rui Costa, bem como o presidente da Embrapa Maurício Lopes e técnicos dos diversos setores que incorporam o projeto. Segundo a ministra Kátia Abreu, este decreto terá a função de se elaborar e criar a agência de desenvolvimento de recursos internacionais e da união, com fundo de investimento para financiamento da agroindústria. O QUE É MATOPIBA? É uma fronteira agrícola que, através do decreto, torna-se reconhecida e com recursos e incentivos específicos para a região. Reúnem parte dos estados do Maranhão (33%); Tocantins (38%); Piauí (11%); e Bahia (18%). A região tem mais de 70 milhões de hectares, unida pela força principalmente de sua agricultura, que conta com 337 municípios distribuídos em 31 microrregiões. Pela primeira vez estão reunindo informações de diversos setores para planejar uma única região, através do GITE (Grupo de Inteligência Territorial Estratégica), que tem como objetivo gerar e gerenciar os diversos dados estratégicos e unificá-los para um melhor aproveitamento das intervenções. Para delimitar esta área, foram considerados 5 fatores: clima/topografia; quadro agrário; quadro agrícola; infraestrutura; e quadro socioeconômico. A conclusão desses fatores resultou em diagnósticos com três eixos básicos: a melhoria da infraestrutura, a inovação em tecnologia e o aumento classe média rural. Dados colhidos de 2000, 2010 e 2015 mostram a dinâmica da soja no MATOPIBA. Enquanto o Brasil cresce entre 4,2 e 4,6%, nesta área o crescimento é de 20%. Segundo Evaristo Miranda, pesquisador da EMBRAPA, graças a esta unificação de recursos, o nordeste irá, pela primeira vez, produzir mais grãos que o sudeste. Projeções indicam que essa nova fronteira agrícola deverá produzir mais de 22 milhões de toneladas de grão nos próximos anos. Nas vias de fato, o decreto tem a intenção de agrupar políticas públicas que já existem e torna-las mais

hábeis no que diz respeito a chegar às mãos de quem precisa. Tem como objetivo integrar políticas públicas municipais, estaduais e federais e tudo o que compete ao desenvolvimento de novas atividades econômicas e a promover a inserção social. Ele ainda incorpora áreas que ainda irão crescer, através de incentivos não só financeiros como também de desenvolvimento. Dessa maneira os nativos, os agricultores de menor poder aquisitivo, poderão ser inseridos através de cursos de gestão, de formação e qualificação. Este novo conceito de desenvolvimento econômico terá ações integradas nos diversos setores, iniciando-se pelas assinaturas de diversos convênios com as prefeituras em aquisição de tratores e programas de ampliação da Classe Média Rural. De acordo com o vice-governador João Leão, os recursos virão através do PAC, de investimentos do Banco do Nordeste, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. No que se diz respeito a potenciais operações para um desenvolvimento, podem ser citados: Diminuir a burocracia para facilitar o dia a dia do agricultor. A ministra Kátia Abreu sugere a criação de casas do Agricultor onde todos os problemas do pequeno ruralista, como por exemplo, licenças ambientais e certidões seriam resolvidas de forma rápida e prática em um único local. A ministra ainda citou a criação do SUAGRO – “como o SUS para a agricultura” que contaria com assistência técnica uma vez por mês ao pequeno agricultor; com crédito facilitado e aprimoramento de mão de obra. Criação de uma maior conectividade, tornando a internet banda larga acessível em áreas rurais; Melhorar a infraestrutura através de intervenções em BRs, como a 040 e a 242. Também foi citada a criação de um terminal exclusivo para grãos no Porto de Aratu, na Bahia de Todos os Santos. Colocar mais rotas comerciais e a liberação do aeroporto de Luís Eduardo, o maior do interior do Estado. Melhorar a quantidade e a qualidade do fornecimento de energia que por sua vez possibilitará a industrialização dos produtos obtidos. Criação de sistema de logística voltado à produção agrícola e armazenamento desses produtos. Melhorar a capacitação da mão de obra. Segundo o presidente da EMBRAPA, Maurício Lopes ”tecnologia é quem faz toda a diferença. Antes era terra e trabalho”. O que se deve fazer, através dessas intervenções é trazer esta tecnologia para as mãos agricultor, com a responsabilidade de se criar uma agricultura menos carbonizada e mais sustentável. Diminuir a ameaça fitossa-

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nitária através do programa nacional de prevenção às pragas. Nesse quesito, a EMBRAPA tem desenvolvido em seus campos nacionais e internacionais, pesquisas que desenvolvem soluções para situações não só do presente, mas também possíveis problemas futuros. GRANDES INCENTIVOS, GRANDES DESAFIOS. Nem tudo são flores. Da teoria à prática há um grande abismo. Há muito que se fazer, principalmente no ao que se diz respeito à “ilha de prosperidade, no mar da Pobreza”, citado por Evaristo Miranda. Em relação especificamente ao nosso estado, a variação do PIB no oeste da Bahia está mais baixo que outras regiões do Matopiba. Segundo o vice-governador João Leão, muitas microrregiões do nosso estado têm problemas socioeconômicos, perdendo inclusive para Maranhão e Piauí. A geração de renda está com um seleto grupo de grandes agricultores que detém a tecnologia, mas isto por falta até então de incentivos por parte do governo, já que os novos empresários rurais tem se destacado por sua ousadia, riqueza cultural e sabedoria. As ameaças fitossanitárias têm exigido grandes investimentos de recursos para este setor, tendo que sempre ser vista e revista para novos diagnósticos e melhorias genéticas. Antônio Divino de Moura, diretor do INMET, citou que o déficit hídrico em grande parte do Brasil e também nesta região tem afetado consideravelmente o resultado das projeções. A deficiência energética é uma questão emergencial e requer muita burocracia e recursos financeiros. Segundo o governador do estado, Rui Costa, “ainda que a Bahia tenha vencido todos os leilões de energia eólica e tenha abundância suficiente para ter energia solar, a ausência de ilhas de transmissão tem sido um fator limitador para o crescimento deste setor”, o qual é sem dúvidas um grande entrave para o crescimento de diversos setores, não só na agricultura, mas também na industrialização. Aprender, diagnosticar e agir serão fatores decisivos para que estas intervenções interligadas tornem o decreto vivo e alcance seus inúmeros objetivos, principalmente aquele citado pela ministra, aumentando e melhorando a qualidade de vida do agricultor, elevando a classe média rural .

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CEP 47850-000 Luís Edaurdo Magalhães - BA Diretor JR Costa jrcosta8@gmail.com redator@noticiasdooeste.com Redator: Ricardo Lemos Colunistas: Karol Favoto e Rosiele Favoto

O Jornal Notícias do Oeste é uma publicação da Editora Vale Circulação: Luis Eduardo Magalhães, Barreiras, Roda Velha e Rosário Imprensão: Gráfica Imprima Ltda.CNPJ 04.256.147/0001-20 - Taguatinaga - DF

Tiragem 5000 exemplares As matérias e artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, necessariametne a linha editorial deste jornal.


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AGRONEGÓCIO O OESTE DA BAHIA E O MATOPIBA A área de cerrado na Bahia, que compõe o MATOPIBA, fica a oeste do Rio São Francisco, com área de 6,4 milhões de hectares, engloba sete municípios: Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves, São Desidério, Correntina, Jaborandi e Cocos. Segundo dados do IBGE, a Bahia está entre os dez maiores produtores de soja, algodão, milho e café irrigado do Brasil, concentrada principalmente na área de influência de Luís Eduardo Magalhães. Esta região é caracterizada por possuir médias e grandes propriedades rurais. A estações de chuvas são bem definidas na região, com índices pluviométricos que chegam a 1.800mm o desenvolvimento de várias atividades agropecuárias, hoje consolidadas. Com a delimitação do MATOPIBA, esta nova fronteira agrícola brasileira deverá ter alta de 7,90% em sua produção de grãos, o que permitirá a região ser responsável por 9,7% da produção de 201,5 milhões de toneladas previstas no Brasil. Segundo o setor produtivo na região do MATOPIBA, além do clima favorável e do perfil dos produtores, o conglomerado dos quatro estados possui ainda áreas que podem legalmente serem abertas. Segundo o diretor de Relações Institucionais da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Ivanir Maia, MATOPIBA é a mais nova região agrícola, com caráter de crescimento, onde há áreas em todos os estados, que está transformando o que antes era pasto e convertendo para a

agricultura, principalmente voltada para grãos. A soma da área destinada aos grãos entre os quatro estados deverá crescer 4,37% na safra 2014/2015 no comparativo com a safra 2013/2014, saltando de 7,322 milhões de hectares para 7,642 milhões de hectares, de acordo com as estimativas da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). Em termos de produção o salto é de 18,107 milhões de toneladas para 19,539 milhões de toneladas. A Bahia, revela a Conab, é responsável por maior área e produção do MATOPIBA. Sozinha, a Bahia deverá produzir 8,433 milhões de toneladas de grãos em meio a 3,246 milhões de hectares. Ainda segundo a Conab, as projeções para o Tocantins são de 3,671 milhões de to-

neladas na safra 2014/2015, uma elevação de 9,4%. No Maranhão 2,4% e no Piauí 8,8% de alta. Em relação ao polo agroindustrial do Tocantins, o município de Porto Nacional almeja ser anunciado como a capital tocantinense do MATOPIBA. O município disputa com Palmas, capital do Estado e que tem como diferencial o fato de sediar as instituições e órgãos governamentais. No Piauí, São Bom Jesus e Uruçuí são as cidades polos do agronegócio, possuem os menores PIBs e suas populações são as menores do novo arranjo produtivo. A cidade de Balsas, no Maranhão, tem um o quarto PIB da região, ou terceiro desconsiderando Palmas, e é a cidade polo do agronegócio neste estado. O Jornal Notícias do Oes-

te tem acompanhado o comportamento do PIB dos principais municípios da região, do estado, e dos principais produtores de grãos do Brasil e vem constatando, ano a ano, que Luís Eduardo Magalhães é uma das cidades com maior crescimento entre elas. Seu PIB saiu de 490 milhões em 2001 para quase 3,6 bilhões em 2012 o oitavo maior do estado, mantido os índices médios obtidos a partir de 2008, chegaremos este

que o dobro da média das sete maiores economia da Bahia, inclusive Salvador. A população também cresceu de sessenta mil para quase 77 mil habitantes entre 2010 e 2012 ou seja 27,14%, mantendo os mesmos índices podemos projetar uma população de mais de 97 mil habitantes em 2015. As cidades com as mesmas características situadas em Mato Grosso, tem média de crescimento de suas riquezas nas mesmas faixas

O levantamento da Folha com base nos dados das quatro secretarias estaduais de Agricultura aponta ao menos R$ 50 bilhões em empreendimentos em andamento ou já anunciados pelas empresas. O Maranhão é o recordista, com R$ 30 bilhões. O Estado destaca-se pelo aumento na produção de arroz, feijão, algodão, milho e soja. Nos últimos seis anos, a área plantada aumentou 12,4%.

ano na posição de quinta economia do estado, atrás apenas de Salvador, Camaçari, Feira de Santana e Candeias, com o PIB de aproximadamente 7,5 bilhões. Luís Eduardo, nos últimos seis anos tem crescido na média anual de 28%, muito mais

da nossa região, sendo o destaque para a cidade de Sorriso, que teve a média de crescimento semelhante ao de Luís Eduardo, aproximadamente 28% ao ano no mesmo período, no quesito população a cidade baiana teve crescimento maior, na faixa de 7%.

Para atrair empresas, o governo do Maranhão também montou um programa de incentivo à agroindústria e investe na conclusão do Terminal de Grãos do Maranhão, em São Luís, para escoamento marítimo da produção. Com exceção de Palmas,


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MATOPIBA....

capital do Tocantins, cujo PIB até agora nada tem a ver com o agronegócio, o maior PIB entre todos os municípios do Matopiba é o município de Luís Eduardo Magalhães, e pode-se dizer que tem o maior polo de agronegócio na Bahia. E é esse PIB que vem a fervilhar esta cidade que prospera frente aos abalos sísmicos da economia nacional e tem como consequência grandes investimentos em outros setores, principalmente na construção civil. Para isso, investidores visionários não faltam: por um lado, shopping center, hotéis e edifícios comerciais e residenciais são alguns dos principais empreendimentos pontuais que trazem em sua arquitetura conceitos contemporâneos

típicos de cidades já conceituadas. Por outro lado, o conceito do novo Plano Diretor, bem como novos bairros e condomínios sofisticados que estão surgindo, não mais com o simples intuito de especulação imobiliária, mas com conceitos que nos trará uma melhor qualidade de vida, com urbanização e paisagismo que remontam locais cosmopolitas. Alguns desses novos empreendimentos serão apresentados e poderão ser vistos na Bahia Farm Show que este ano contará não só com produtos e implementos voltados para o agronegócio, mas também uma pequena, mas considerável, gama de produtos imobiliários que valerão a visita, com grande potencial de fe-

chamento de negócios. A força tarefa e os recursos que poderão ser gerados pelo plano de desenvolvimento do MATOPIBA tendem a criar novas oportunidades no campo e, consequentemente influenciar diretamente o resultado no município. Também vale lembrar que, apesar dos juros altos e financiamentos estarem mais difíceis, a exportação de grãos e o dólar também está alto, ajudando o agricultor a ter um melhor retorno financeiro de seus produtos e fazendo com que o comércio e o serviço local cresçam.

Agricultura fará sessão no dia 3 em Luís Eduardo Magalhães A Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia, presidida pelo deputado Vítor Bonfim (PDT), confirmou ontem pela manhã, durante sessão ordinária, a realização de um sessão itinerante no próximo dia 3, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, durante a realização da grande feira de agronegócios, Bahia Farm Show. Os componentes do colegiado, em sua maioria, participarão da abertura do evento, que é realizado anualmente e apresenta as novas tecnologias em termos de agronegócios, com expectativa, este ano, de superar todos os recordes em termos de investimentos. Durante a sessão de ontem, o presidente Vítor Bonfim deu uma grande notícia para amenizar a possibilidade de uma séria crise na bacia leiteira do Estado, levando mui-

tos produtores ao desespero. A possibilidade da Nestlé fechar a unidade de Itabuna e deixar de comprar o leite produzido na Bahia foi afastado pela direção desta empresa. Segundo Bonfim, entretanto, a Nestlé avisou que não vai comprar mais o leite inatura desses produtores preferindo comprar em outros centros produtivos como, por exemplo, Minas Gerais. A comissão quer ouvir o diretor-presidente da Nestlé, porém ele continua no exterior em viagem de negócios. Outro assunto que mereceu discussão e preocupação dos integrantes da comissão foi a situação da distribuição das sementes de milho e feijão para serem plantadas nesta época de chuvas. Segundo o deputado Gika (PT), as sementes ainda não chegaram a alguns municípios e os

pequenos produtores estão preocupados, pois o plantio requer urgência. Por sugestão do deputado Pedro Tavares(PMDB), em vez da comissão convidar dirigentes da Conab e do Ministério da Agricultura na Bahia, o ideal seria um contato imediato do presidente Vítor Bonfim, com essas autoridades, já que o assunto requer muita urgência, pois o tempo de plantar é este. O presidente garantiu manter contatos imediatos e repassar os entendimentos com solução para este assunto. “A próxima reunião da comissão será no dia 3, em Luís Eduardo Magalhães. É de grande importância acompanhar todos os detalhes da Bahia Farm Show, um feira de agronegócios que está entre as maiores do país. De: Ascom Alba

Bahia colhe 4,17 mi toneladas na safra 2014/15

O oeste da Bahia finalizou a colheita de soja, safra 2014/15, com uma produção de 4,17 mi toneladas e produtividade média de 49 sacas por hectare. Estes números foram apresentados no 3º Levantamento de Safra, realizado pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). De acordo com o Levantamento, a produtividade média esperada era de 50 sacas por hectare. Esta pequena redução provocada pela estiagem mostra o nível de consolidação da agricultura na região, com solos trabalhados durante anos para ter boa quantidade de matéria-prima e reserva de umidade.

Para as culturas do milho e do algodão, que ainda serão colhidas, a expectativa para a safra 2014/15 teve pequenas alterações. Para o milho, os números se mantiveram. Espera-se colhe 1,78 mi toneladas, com produtividade média de 135 sacas por hectare. Já o algodão, teve uma pequena redução de área plantada em relação ao 2º Levantamento, divulgado em fevereiro de 2015. Os hectares cultivados passaram de 290 mil para 266,9 mil, devendo produzir 1,081 mi toneladas da fibra. Estes números só serão concretizados após a finalização das colheitas das duas culturas; o que deverá ocorrer em junho para o milho,

e em agosto para o algodão. O Conselho Técnico da Aiba é formado por representantes de associações de produtores, sindicatos, multinacionais, instituições financeiras e órgãos governamentais que se reúnem de acordo com os calendários de plantio e colheita das safras do Oeste da Bahia, ou em momentos estratégicos para deliberação de assuntos pertinentes ao setor produtivo. As previsões são feitas sempre considerando fatores como, perspectivas de mercado, nível tecnológico, condições climáticas e controle fitossanitário. De: Ascom Aiba


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Pecuária

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Cobertura imunitária da vacinação contra aftosa na Bahia cresce mais de 10%

O índice de cobertura imunitária da vacinação contra a Febre Aftosa na Bahia está entre 80 e 90%, bem superior ao último estudo realizado em 2010, que apontou a eficiência abaixo de 80%. Esses dados foram obtidos pelo Estudo de Avaliação da Eficiência Vacinal Contra Febre Aftosa realizado pelo Ministério da Agricultura (Mapa), em todos os estados do Brasil com reconhecimento internacional de livre da enfermidade com vacinação. Esse resultado coloca a Bahia à frente de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e região de fronteira do Paraná, que apresentaram índice menor que 80%. O estudo estima a cobertura imunitária da população bovina que recebeu a vacina contra a Aftosa, avaliando todos os estados do Brasil com reconhecimento da Organização de Saúde

Resenha USDA: Plantio da soja chega a 61% da área nos EUA e 74% das lavouras de milho estão em boas condições O plantio da safra de soja 2015/16 dos Estados Unidos evoluiu, até o último domingo (24), para 61% da área, contra 45% da semana passada e 55% do registrado no mesmo período do ano anterior. A média dos últimos cinco anos para esse intervalo também é de 55%. As expectativas do mercado variavam entre 60 e 65%. Os números são do bole-

maior critério e eficiência. “Buscando sempre a melhor conservação da vacina e aplicação na dose correta (5 ml para qualquer faixa etária) e, principalmente, vacinando com efetividade os animais mais jovens”, diz o coordenador. Para o diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, Rui Leal, neste estudo de 2014 os produtores responderam positivamente às campanhas de vacinação do Estado. “Todos estão de parabéns, nossos servidores, técnicos, gestores e produtores, pois vale ressaltar que esta é uma ação de responsabilidade compartilhada, que possibilita manter o status de livre de aftosa com vacinação com reconhecimento internacional”. O diretor geral Oziel Oliveira da Adab acrescenta que ainda temos muito por fazer para que nos próximos estudos possamos figurar entre os Estados com melhor resultado na eficiência vacinal, superior a 90%. “Isso nos dará maior segurança frente a uma possível reintrodução do vírus em nosso território. Este é nosso objetivo para com a sanidade animal”, finaliza Oziel.

Animal (OIE) até maio de 2014. A população estudada foi bovinos entre 6 e 24 meses de idade, por serem mais susceptíveis para a febre aftosa. A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri), realizou dois Inquéritos Sorológicos em 2014, um para avaliar a eficiência da vacinação e outro para avaliar a circulação viral. O resultado do estudo da circulação viral será divulgado no segundo semestre de 2015. O coordenador do Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa na Bahia, Antonio Lemos Maia Neto, informa que desde o resultado inferior em 2010, que estava na faixa de 73%, a Adab vem trabalhando durante as cam- De: Ascom Adab/Seagri panhas junto ao produtor na conscientização para realizar as vacinações com

Agrícola tim semanal de acompanhamento de safras divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta terça-feira (26). Sobre o milho, o reporte indicou o plantio avançando de 85 para 92% da área. Em 2014, nessa mesma época, o plantio estava concluído em 86% e a média para esse intervalo é de 88%. O mercado apostava na apresentação da semeadura já concluída nesta semana. O USDA informou ainda que 32% das lavouras de soja já emergiram, contra

o número de 13% da semana anterior, de 23% do ano passado e de 25% da média dos últimos cinco anos. Para o milho, o indíce de emergência passou, em uma semana, de 56 para 74%, frente ao número de 56% de 2014 e de 62% da média. O boletim trouxe também, pela primeira vez para esta safra, as condições das lavouras de milho. São 74% das plantações em boas ou excelentes condições, 23% em situação regular e 3% em condições ruins. De: Ascom Nutriceler


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Pecuária

Frigorífico de MT receberá multa de R$ 10 milhões se demitir em massa

A Justiça do Trabalho proibiu que a unidade de abate de bovinos da JBS S/A em Araputanga (MT), a 371 km da capital, encerre suas atividades ou promova nova dispensa em massa sem prévia negociação com o sindicato, mediada pelo Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT-MT). A liminar foi concedida no último sábado (23) a pedido do MPT. Se a empresa não cumprir a decisão, pode ser multada em R$ 10 milhões. O objetivo é reduzir o impacto econômico e social na região Oeste do Estado, já que, no início de maio, o frigorífico da JBS de São José dos Quatro Marcos, localizado a menos de 30 km de Araputanga, teve suas atividades temporariamente encerradas pela empresa e demitiu em massa 650 funcionários da planta. A região é a terceira em rebanho de gado, com 16% do rebanho estadual, equivalente a 4,65 milhões de cabeças. O juiz do Trabalho André Araújo Molina, da Vara do Trabalho de Mirassol D’Oeste, concedeu a liminar e deferiu parcialmente os pedidos do MPT, que se-

rão analisados ao longo da instrução processual. Na ação, com relação à demissão em massa em São José dos Quatro Marcos, o MPT pede ainda a condenação da multinacional por danos morais coletivos em R$ 30 milhões, equivalente a 1,5% do lucro líquido anunciado em 2014, de R$ 2 bilhões de reais. Um crescimento, em relação a 2013, de 119,6%. Solicita ainda pagamento de R$ 50 mil a cada um dos funcionários prejudicados por danos morais individuais, o que corresponderia a mais R$ 32 milhões. Se somados, os valores de indenizações podem chegar a R$ 62 milhões. Os pedidos de indenizações ainda não foram julgados pela Justiça do Trabalho. A preocupação do magistrado é de que os funcionários da planta de Araputanga sejam dispensados da mesma forma abrupta como ocorreu na planta de São José dos Quatro Marcos. Segundo ele, se a solução da empresa for fechar a unidade justificando falta de matéria-prima, poderá fazê-lo, no entanto, agindo corretamente com relação à garantia dos direitos dos

Passa -TEMPO

funcionários. “A questão é que o procedimento para fechamento, comunicação e dispensa deve ser dialogado e franco, sob pena de violação da boa-fé objetiva e cometimento de ato ilícito indenizável”, afirma. O procurador do Trabalho, Leomar Daroncho, destaca que a multinacional, que recebe inúmeros incentivos do governo, deve cumprir seu papel social. “A empresa deve garantir ao grupo de trabalhadores atingidos o mínimo de dignidade, a fim de minimizar o impacto social causado pela demissão coletiva, ora realizada de forma abusiva”, diz. Semana em que você sente Aprenda as importantes liMomento marcante em reSobre a decisão da Justiça claramente que está vivendo ções emocionais, espirituais lação à família, às emoções o limiar entre um ciclo que se e materiais deste momene às questões imobiliárias e do Trabalho, a JBS esclarefecha e outro que vai iniciar. to, leonino. A semana é de relacionadas a sua segurança a sua visão interior, proencerramento de um longo e alicerces pessoais. Algo está ceu em nota que “não tem 21/03 a 20/04 Siga teja-se de energias e situações 21/07 a 20/08 ciclo, em preparação a uma 21/11 a 20/12 chegando ao final, e é preciso nefastas, equilibre-se interiornova etapa que começa a se que você vire a página. Soe nunca teve planos para mente. A espiritualidade e o autoconhecimento insinuar. Perceba o que deve nhos podem ser realizados. Mas reflita se eles a atravessar essa ponte que você neces- ser deixado para trás. não são, na verdade, ilusões. encerrar as atividades no ajudam sita cruzar agora município de Araputanga Boa nova aos taurinos: nesta Um eclipse ocorrerá no setor Esteja atento às profundas semana o planeta Vênus passa de relacionamentos, simbolipercepções que terá ao longo (MT). Mais do que isso, a atuar em seu signo, simbozando que algo precisa ficar da semana, capricorniano. lizando uma energia afetuosa, para trás em suas relações e O momento é de finalização a JBS está ampliando em sensual, produtiva e criatiparcerias. Um modo de agir, de uma etapa de vida, com a 21/12 a 20/01 Benefícios emocionais e 21/08 a 20/09 um comportamento de mártir assimilação de ensinamentos. 15% a produção da unida- 21/04 a 20/05 va. financeiros podem ocorrer. ou de vítima. ConscientizarUma nova etapa na família, Uma nova etapa em seus va- -se e mudar atitudes é fundamental. em relação à casa e à privacidade vai iniciar. de.” lores e afeições. Na decisão, o juiz André Cuide mais da saúde e do traUm ciclo está sendo encerbalho, pois estas áreas estão Resoluções materiais marrado e você deve deixar para Molina designou audiência vulneráveis atualmente, emcam a semana dos aquariatrás o que sente que não mais bora também possam ser o nos. Momento em que você preenche a alma. Momento cenário de importantes avanpercebe os seus valores espara o dia 12 de junho para em que deve valorizar a fé, ços. Perceba a influência das senciais e viver de acordo 21/09 a 20/10 conexão com o sagrado, o emoções sobre a saúde e busuma tentativa de concilia- 21/05 a 20/06 aautoconhecimento 21/01 a 20/02 com eles é fundamental. Vae as atitu- que métodos alternativos e holísticos para ter lorize mais os seus talentos e des inovadoras. Nesta semana mais qualidade de vida. habilidades e expresse eles com sensibilidade. ção. teremos o início de um novo ano astrológico,

Horóscopo

De: G1

com o ingresso do Sol no primeiro signo do zodíaco.

Necessidade de se desenvolver espiritualmente e de buscar um crescimento que não seja apenas concreto, material, mas faça bem à alma. Fé, e contemplação 21/06 a 20/07 meditação são importantes, assim como leituras, estudos e viagens.

Semana de importantes acontecimentos emocionais e da percepção de novas possibilidades no terreno profissional. Favorecimento nos e parcerias. 21/10 a 20/11 relacionamentos Mas seja flexível e evite atitudes teimosas e possessivas.

Cantinho Cultural O Dragão de Gelo

O dragão de gelo era uma criatura lendária e temida, pois nenhum homem jamais havia domado um. Quando sobrevoava o mundo, deixava um rastro de frio desolador e terras congeladas. Mas Adara não tinha medo. Pois Adara era uma criança do inverno, nascida durante o frio mais intenso de que alguém tinha memória. Adara não se lembrava de quando viu o dragão de gelo pela primeira vez. Parecia que a criatura sempre estivera em sua vida, avistada de longe enquanto ela brincava na neve gelada durante muito tempo depois de as outras crianças terem fugido do frio. Aos quatro anos ela o tocou, e aos cinco montou no dorso imenso e gelado do dragão pela primeira vez. Então, aos sete anos, em um dia calmo de verão, dragões de fogo vindos do norte desceram sobre a fazenda pacífica que era o lar de Adara. E apenas uma criança do inverno e o dragão de gelo que a amava poderiam salvar o seu mundo da completa destruição.

Metamorfose - O que acontece se alguém que não deveria acaba encontrando o Diário? Muitos tentaram colocar as mãos nele, poucos o conseguiram e raros são aqueles que sabem onde leva e que segredos esconde. Há coisas fora do normal, onde não se consegue explicação. Fenômenos estranhos, aparições inexplicáveis, criaturas que atacam das sombras. O que acontece se a Organização, responsável por manter a ordem no Ricardo Haseo Z. Lima é escritor na EX! Grupo Artístico e Editora e colunista no Jornal Notícias do Oeste.

Respostas

Metamorfose O Inimigo Nas Sombras

caos, começar a ruir? Tudo que está além de explicação, além do normal, o paranormal, está prestes a escapar... ... Pelas mãos do próprio carcereiro.

A/07

Nesta semana teremos um eclipse em seu signo, poderoso símbolo de mudanças e de que algumas coisas precisam ficar para trás, para dar 21/02 a 20/03 espaço ao novo. Tende a estar inquieto e deve buscar na espiritualidade, na contemplação e no autoconhecimento os elementos que auxiliem a lidar com este momento desafiador.


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LuĂ­s Eduardo MagalhĂŁes - 30 de maio de 2015

Maicon


Luís Eduardo Magalhães - 30 de maio de 2015

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CARMINHA MARIA MISSIO Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de LEM

Por Fátima Nunes Fotos: Juliani L. Cavalheiro

Magalhães, que abrange os municípios de São Desidério, Correntina, Riachão A nova presidente do Sin- das Neves, Jaborandi, Baiadicato nasceu em Espumo- nópolis e Angical, desenso, cidadezinha do planal- volvendo papel de extreto gaúcho, sendo a quarta, ma importância junto aos entre dez irmãos de uma produtores rurais do oesfamília que praticava a agri- te baiano. Sem dúvida, um cultura familiar. E assim ela grande desafio, que a nova cresceu, entre a escola e a presidente vai encarar com lida na propriedade, capi- fé, firmeza e a convicção nando, colhendo milho, de que as pessoas nascem e cortando pasto e tirando morrem aprendendo. leite. Indicação Quando moça, o anseio Agradeço ao Vanir Kölln pelo crescimento intelectual fez com que buscasse uma vaga na escola de Formação Familiar, mantida pelo sindicado dos trabalhadores rurais do município. A partir daí, foi como se uma janela se abrisse para o mundo, mostrando um horizonte a ser conquistado. Em 1980, recém casada, mudou-se para o Mato Grosso com seu marido, Celito Missio, engenheiro agrônomo. Naquele mesmo ano, seu pai Amélio e alguns de seus irmãos, em busca de terras baratas e e ao Aristeu Pellenz por com potencial de produ- indicarem meu nome. Prição, começaram a desbra- meiramente, pedi um temvar uma fazenda no Oeste po para pensar, consultar da Bahia, onde se estabe- familiares e refletir. Mas leceram e mais tarde cons- em um segundo momento, tituíram o Condomínio senti-me desafiada, impulGatto, pertencente aos seis sionada e encorajada. Aí, irmãos. em conjunto com a antiga Dedicou mais de 12 anos diretoria e os associados, de voluntariado como dire- compomos uma chapa e fotora e Presidente da APAE mos eleitos para o triênio. de Ponta Porã, MS, onde Também agradeço aos deocupa uma cadeira na Aca- mais membros da diretoria demia de Letras de Ponta antiga e dos associados que Porã. Também dedicou- comigo assumiram o novo -se ao Escotismo, onde foi desafio de conduzir da mechefe por vários anos. Mais lhor maneira essa morada tarde, conheceu um pou- dos produtores. co do mundo através do Desafio intercâmbio internacional Não será um desafio fácil, de estudantes do AFS e do uma vez que nosso país Rotary. Acolheu mais de 10 atravessa uma grave criintercambistas estrangeiros se politica e econômica. em sua família e priorizou Estamos recebendo uma que seus três filhos conhe- instituição num momento cessem outras culturas mo- em que o cenário é instárando fora do país. vel e desafiador, mas temos Paralelamente a vida em certeza de que isso nos Ponta Porã, em 1986, co- estimulará a buscar, junmeçou com o marido uma to à classe produtora, ainincipiente atividade agrí- da mais alternativas para cola em terras Baianas, na viabilizar meios de nos região de Placas. Em um fortalecer e continuar evoprimeiro momento, foi in- luindo em nossa atividade dispensável a parceria com agrícola. o cunhado Franscisco Mis- Trabalho conjunto sio, quando começaram a À frente desta instituição, plantar na Faz. Nossa Se- deixo claro que não estarei nhora do Carmo, mais tar- sozinha na gestão, contade, em nova parceria com rei com o trabalho de uma o cunhado Carlos Alberto Diretoria Executiva, comMissio, foi criado o Condo- prometida e alinhada com mínio Agricola Santa Car- os objetivos de conduzir a mem. Com o crescimento instituição de forma fiel, das lavouras e conheci- transparente, justa e demento do seu marido no mocrática. Para as decisões setor sementeiro, nasceu mais complexas e difíceis, outra parceria, desta vez nos apoiaremos no Consecom seus irmãos, a Semen- lho Consultivo, composto tes Oilema, onde tem par- por líderes que acumulam ticipação no negócio. notório saber na conduFoi em 2004, quando ter- ção de associações e instiminou a faculdade de Di- tuições de classe. Através reito, que decidiu com o de nosso Conselho Fiscal, marido que chegara o mo- idôneo e competente, a mento para a outra grande sociedade poderá acompamudança na vida do casal. nhar e comprovar a transE assim, no início de 2005, parência da nossa camidecidiram-se por viver nhada. em Luis Eduardo Maga- Diretorias Técnicas lhães. Agora, Carminha Com o objetivo de assessoinicia um novo capítulo rar e atuar diretamente em da sua vida: a presidência demandas específicas dos do Sindicato dos Produto- produtores, já começamos res Rurais de Luís Eduardo a resgatar e ampliamos

nossas diretorias técnicas, que são as seguintes: Diretoria de Agricultura, Grãos, Fibras e Fruticultura Diretoria de Pecuária Diretoria de Meio Ambiente Diretoria de Irrigação Diretoria de Logística e Infraestrutura Diretoria de Capacitação Diretoria de Marketing Diretoria jurídica e Conselho Jurídico Juntos, faremos uma ad-

Nova Diretoria: composição Além da presidente, Carminha Maria Missio, e do vice-Presidente, Aristeu Fernando Pellenz, a nova diretoria é formada pelos seguintes associados: Tesoureiros: 1º - Josué de Campos Firmino 2º - Lino Ruediger Secretários: 1º - Rafael Martelli D’Agostini 2º - Rony Reimann

Conselheiros Fiscais Efetivos: ministração com ouvidos 1º - Lauri Pedro Kappes voltados aos anseios dos 2º - Siegfred Epp produtores, com o olhar 3º - Lourival Bublitz simples e a alma iluminada, seguindo preceitos da ética, da moral, dos costumes e dentro dos limites que a lei nos permitir. Unidade e aproximação Trabalharemos buscando uma unidade com os demais Sindicatos que compõem a região Oeste, que são os municípios de Angical, Baianópolis, Correntina, Cristópolis, Jaborandi, Riachão das Neves e São Desidério. Trabalharemos sempre buscando uma maior aproximação e afinidade junto às associações de classe e instituições que congregam o Agronegócio, entre elas: AIBA, ABAPA, FUNDAÇÃO BA e, principalmente, buscaremos apoio na FAEB e no SENAR. Contaremos ainda com a interlocução da CNA, para multiplicar esforços nas causas de interesse coletivo. Comprometimento e gestão Destaco que o Sistema FAEB,SENAR e SINDICATO, bem como este Centro de Treinamento construído pelo nosso Sindicato, existem pensando em nós, na classe trabalhadora e produtora, oferecendo cursos de treinamentos nas mais diferentes áreas, com objetivo de capacitar, especialmente nossa base, oportunizando uma melhora na vida de todos que nos cercam, na sociedade e em nossas famílias. Gostaria de ressaltar que estamos nos comprometendo por esta gestão que compreende os próximos três anos, e peço a Deus que nos conceda saúde, bom senso, equilíbrio e autenticidade para tomar as decisões acertadas diante dos desafios que surgirem. Esperamos obter êxito e, ao fim deste mandato, entregar o Sindicato de alguma maneira melhor e mais fortalecido do que já é.

Conselheiros Fiscais Suplentes: 1º - Marcelino Kuhnen 2º - Irineu José Viccini 3º - Cícero Teixeira Diretorias Técnicas: De Agricultura, Grãos

e Fibras - Celito Breda - Pedro Brugnera - Celito Missio - Todd Kenneth Topp De Pecuária - Franco André Bosa - Emilio Joldemir Puton - Jaime Cappellesso

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Conselheiros Jurídicos - Régis Adriano Ferreira - Greice Kelli Fontana Klein - Renata Andrea Jonner - Arthur José Granich - Olivério Gomes de Oliveira - Josias Garcia Ribeiro

Diretoria de Marketing - Moacir Hoppe De Meio Ambiente - Arlei José Machado de - Suzane Mari Piana - José do Espírito Santo Freitas - Rogério José Faedo Diretoria de Capacita- Celso Sanderson ção - Luiz Antônio Pradella De Irrigação - Jacson Nestor Wallauer - Jarbas Bergamaschi - Rudelvi Bombarda - Ingbert Dowich - Dhone Dognani Conselho Consultivo: De Logística e Infraes- - Vanir Antônio Kölln trutura - Moacir Hoppe - Marcelo Kappes - Isabel da Cunha - Fábio Ruediger - Humberto Santa Cruz - Otto Longo Filho - João Carlos Jacobsen Diretoria Jurídica Rodrigues - Greice Kelli Fontana - Júlio Cézar Busato - Olmiro Flores de OliKlein - Odacil Ranzi veira - Dino Faccioni


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ECONOMIA

soja somaram 291,192 mil toneladas, enquanto o mercado apostava em algo entre 80 mil e 240 mil toneladas. No acumulado do ano, o total embarcado já soma 46.870,988 milhões de to-

neladas, contra 41.960,880 milhões do mesmo período da safra anterior. O USDA ainda projeta que as exportações totais da safra 2014/15 somem 48,99 milhões de toneladas. E o ano

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comercial só se encerra em 31 de agosto.

Por: Carla Mendes Soja: Preços sobem nos portos Fonte: Notícias Agrícolas brasileiros e batem em R$ 67,00 com dólar alto e prêmios Trigo: Moinhos reduzem compras de safras divulgados pelo USDA (Departamento no Brasil de Agricultura dos Esta-

A menor presença de compradores tem reduzido a liquidez do mercado interno de trigo. Pesquisadores do Cepea relatam que a demanda nacional enfraquecida está relacionada à entrada de maior volume do

Esses agentes informam que a oferta atual de farinha tem superado a demanda pelo derivado, o que, por sua vez, tem pressionado as cotações do trigo em grão. Colaboradores do Cepea indicam que o trigo paraguaio posto nos moinhos está mais competitivo em relação ao produto nacional. Além disso, a qualidade do cereal importado está superior. Vale lembrar que a oferta brasileira de trigo de maior qualidade é baixa.

cereal do Paraguai, principalmente para processamento na região Sul do Brasil. Representantes de moinhos consultados pelo Cepea demostram interes- Fonte: Cepea se de compra apenas para moagem no curto prazo.

COTAÇÕES Intervalo em %

Variação do preço de commodities Luís Eduardo Magalhães 4,00% 2,00% 0,00% -2,00% -4,00% -6,00% -8,00% -10,00% soja

25/mai 2,11%

26/mai 0,88%

27/mai 0,53%

28/mai -0,52%

29/mai -1,75%

milho

-8,51%

1,40%

0,00%

0,92%

2,27%

algodão

2,36%

0,76%

0,75%

1,49%

0,66%

café

-8,02%

-0,47%

-0,47%

-0,16%

-0,07%

A soja iniciou a semana a R$ 56,50 sc 60kg e fechou a R$ 56,00 sc 60Kg tendo uma variação durante a semana de -0,88%. O milho iniciou a semana a R$ 21,50 sc 60kg e fechou a R$ 22,50 sc 60Kg tendo uma variação durante a semana de 4,65%. O algodão iniciou a semana a R$ 66,00 @ e fechou a R$ 68,45 @ tendo uma variação durante a semana de 3,71%. O café iniciou a semana a R$ 430,00 sc 60kg e fechou a R$ 425,00 sc 60Kg tendo uma variação durante a semana de 1,16%.

Variação Nacional do preços de commodities 2,00% 1,50%

Intervalo em %

principalmente, pelas expectativas da elevação das taxas de juros nos Estados Unidos ainda neste ano. Assim, a moeda americana mostrou amplas altas não só frente ao real, mas diante da cesta das principais moedas mundiais nesta terça-feira. “Essa semana será de um dólar nervoso, vai subir R$ 0,10 em um dia e cair R$ 0,10 no outro. Depois, se as medidas foram tomadas na direção certa, tem todas as condições para o dólar se estabilizar. Acredito que o dólar neste ano vai oscilar e estabilizar no patamar de R$ 3,10 a R$ 3,20”, avaliou o economista Roberto Troster, em entrevista ao Notícias Agrícolas. Paralelamente, o que se observou nesta terça-feira, complementando o quadro positivo para a formação dos preços no Brasil, foi uma nova e forte alta para os prêmios nos portos. Os ganhos para as principais posições de entrega, as quais têm variado de 54 a 96 cents de dólar sobre os valores praticados em Chicago, ficaram entre 3,23 e 6,67%. Até o momento, o Brasil ainda possui cerca de 30% da safra 2014/15 de soja para ser comercializada e a tendência, segundo explica o consultor de mercado Ênio Fernandes, é de que os produtores aproveitem os rallies - seja em Chicago ou seja no dólar - para realizar negócios pontuais e criar boas e novas oportunidades de comercialização. Bolsa de Chicago No mercado internacional, à espera dos novos números de acompanhamento

1,00% 0,50% 0,00% -0,50% -1,00% -1,50% -2,00% soja

25/mai 0,00%

26/mai 0,00%

27/mai 0,00%

28/mai 0,00%

29/mai 0,00%

milho

0,00%

1,21%

0,10%

0,41%

-0,07%

algodão

0,00%

0,24%

0,49%

0,74%

0,85%

café

0,00%

0,09%

-1,63%

1,44%

-0,65%

A soja iniciou a semana a R$ 61,17 sc 60kg e fechou a R$ 61,03 sc 60Kg tendo uma variação durante a semana de -0,23%. O milho iniciou a semana a R$ 26,79 sc 60kg e fechou a R$ 26,62 sc 60Kg tendo uma variação durante a semana de -0,63 %. O algodão iniciou a semana a R$ 168,34@ , e fechou a R$ 168,11 @, tendo uma variação durante a semana de -0,14%. O café iniciou a semana a R$ 442,78 sc 60kg e fechou a R$ 445,68 sc 60Kg tendo uma variação durante a semana de 0,65%.

Variação de preço do Dólar 0,70% 0,60% Variação em %

Os preços da soja praticados nos portos brasileiros subiram de forma expressiva. Em Paranaguá, o produto disponível subiu 1,52% para R$ 67,00 por saca, enquanto em Rio Grande a alta foi de 0,90% para R$ 67,50. E a soja da safra nova, no terminal gaúcho, subiu mais de 2% para encerrar o dia com R$ 73,00 por saca. No interior do país, a maior parte das principais praças de comercialização também atuaram em campo negativo e registraram valorizações no final do dia. Em Jataí, Goiás, por exemplo, a alta foi de 1,3% para R$ 54,70 por saca. No sul do Brasil, alta de 0,9% para a soja de Ubiratã e Londrina, ambas no Paraná, com R$ 56,00. A exceção foi o estado de Mato Grosso, onde foi registrada uma baixa de 1,85 e 1,89%, respectivamente, para Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis. Como explicaram os analistas, o principal fator positivo para as cotações no mercado brasileiro foi essa nova sessão de alta do dólar frente ao real. Motivado, no cenário doméstico, pela instabilidade política e econômica, a moeda norte-americana subiu fechou com alta de mais de 1,5% e recuperando o patamar dos R$ 3,15, registrando a máxima em quase dois meses. Somente neste mês de maio, a divisa americana já acumula uma alta de quase 3% frente à brasileira. No quadro internacional, as altas, de acordo com especialistas, são justificadas pela cena incerta na Europa e foco na situação da economia da Grécia e,

dos Unidos) nesta terça, o mercado fechou próximo da estabilidade e em campo negativo depois de uma sessão de volatilidade. Entre os principais vencimentos, as baixas foram de de 1,75 a 3 pontos, com o contrato novembro/15, referência para a safra norte-americana, valendo US$ 9,04 por bushel. Para Fernando Pimentel, analista da Agrosecurity, com as expectativas de uma safra cheia nos Estados Unidos, o mercado poderia testar o patamar dos US$ 9,00 por bushel nos próximos dias. O foco do mercado internacional continua mantido no desenvolvimento do clima nos Estados Unidos e o impacto que exerce sobre o andamento da nova safra do país. Além da pressão das boas notícias sobre a nova safra dos EUA, o mercado foi pressionado ainda pela “força do dólar e das baixas do petróleo nesta terça-feira”, explicou Bob Burgdorfer, analista do site norte-americano Farm Futures. Nas previsões climáticas mais alongadas divulgadas nesta terça-feira pelo departamento oficial de clima do governo dos EUA, o NOAA, o foco está nas chuvas mais pesadas que podem chegar ao sudoeste das Grandes Planícies, na região central do Meio-Oeste e no leste do país nos próximos sete dias. Já os boletins com as projeções para os períodos dos próximos 6 a 10 dias e de 8 a 14 indicam condições de tempo mais úmido e temperaturas mais elevadas se desenvolvendo a partir da primeira semana de junho. No mercado internacional, chegaram ainda, também nesta terça-feira, os números dos embarques semanais de grãos dos EUA e os números para a soja superaram as expectativas do mercado. Na semana que terminou em 21 de maio, os embarques norte-americanos de

0,50% 0,40% 0,30% 0,20% 0,10% 0,00%

Dólar

25/mai

26/mai

27/mai

28/mai

29/mai

25/mai 0,64%

26/mai 0,22%

27/mai 0,00%

28/mai 0,03%

29/mai 0,09%

O Dólar iniciou a semana a R$ 3,151 e fechou a R$ 3,162 tendo uma variação durante a semana de 0,35%.


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Luís Eduardo Magalhães - 30 de maio de 2015

Turismo

Morro de São Paulo - BA

Um dos destinos mais cobiçados da Costa do Dendê, a cosmopolita Morro de São Paulo fica na Ilha de Tinharé, a 248 quilômetros de Salvador. Para chegar lá é preciso pegar um catamarã ou um avião na capital baiana. Outra alternativa é ir de carro ou ônibus até Valença e dali seguir em um barco ou uma lancha. E uma terceira - e ótima opção! - surgiu em 2014: pegar um avião em Campinas

Ao lado do Farol de Morro de São Paulo existe um mirante e a maior tirolesa dentro d’água do Brasil. Você cai direto nas águas da Primeira Praia. Conhecer o mirante vale tanto para os que desejam pular, quanto para aqueles que preferem apenas olhar um dos mais belos visuais da ilha. O lugar tem uma vista maravilhosa que abrange a Primeira, Segunda, Terceira Praia e a Ilha da Saudade – um dos cartões postais de Morro de São Paulo. Para quem curte adrenalina e tiver coragem, a dica está dada: Tiroleza de Morro de São Paulo. Você não vai esquecer esta emoção!

(mas só tem voo aos sábados, seja para ir ou voltar) rumo à Valença (e lá embarcar no barco ou lancha). Ou seja: a logística continua não sendo a mais simples, mas a aventura continua compensando. Morro tem apenas quatro praias “exploradas” e duas ruas principais, mas tem lugar para todo mundo, literalmente. Jovens mochileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Holanda, Israel... desembarcam no minúsculo porto em busca da agitada noite da vila.

Mas também chegam casais e famílias que procuram e encontram sossego. Sim, o povoado é pequeno, mas tem territórios bem demarcados. O burburinho impera na Praça Aurealiano Lima e na Rua Caminho da Praia (apinhada de restaurantes que servem de comida caseira à japonesa), estendendo-se até à Segunda Praia – as praias não são identificadas por nomes, mas por ordem numérica.

As águas calmas e transparentes das praias de Morro de São Paulo propiciam o lugar perfeito para a prática do mergulho, seja este autônomo (com equipamentos) ou livre (apenas com máscara e snorkel). A dica para o mergulho livre são as piscinas naturais da Quarta Praia quando a maré estiver baixa ou nos arredores dos arrecifes. Para quem gosta de mais aventura e quiser se aprofundar mais, na Primeira Praia você terá a possibilidade de mergulhar com cilindro.

Entrevista com

Baltazar de Andrade JNO: Quem é Baltazar de Andrade?

JNO: De onde surgiu a ideia para o seu Baltazar de Andrade: Primeiramente um novo livro “O Vidente de Aparelho Quecurioso nato, por mais que muitas das res- brado”? postas eu ainda não tenha encontrado. Baltazar de Andrade: Eu tinha recebido a JNO: Como você engraçou no mercado li- notícia de que iria ser pai, fiquei super enterário? tusiasmado e resolvi escrever para a minha filha. Lá pelo sétimo mês de gestação eu Baltazar de Andrade: Desde cedo cresci comecei algo que era pra ser infantil, frarodeado pelos livros da coleção do meu cassando miseravelmente nessa premissa, pai, daí foi um paço para me apaixonar por engavetei o projeto por dois anos e meio e literatura para sempre. o retomei no inicio desse ano. Reformulei a obra para ficar mais confortável ao meu JNO: Que autores mais de influenciam? estilo e agora temos uma visão de um bolsilivro para adolescentes que mistura terBaltazar de Andrade: Eu sou viciado na li- ror e humor de uma maneira saudável e teratura nacional do momento, gosto mui- promissora. to das obras do Nanuka Andrade, Walter Tierno, Cesar Tridapalli, Roberta Spindler JNO: Que dificuldades você tem enfrentae Felipe Castilho. Além de outros estran- do ou enfrentou como escritor? geiros, como Lou Carrigam e Sam Savage. Baltazar de Andrade: Desde que comecei, lá pelos meus dez anos de idade, a frequenJNO: “Metamorfose – O Inimigo Nas Som- tar clubes de poesia, vi que a coisa não era bras” Foi seu primeiro livro a ser publica- fácil. Hoje em dia não aflora mais o antigo do, como tem sido a resposta dos leitores? preconceito com a nossa literatura, mas a competição por espaço é cada vez maior. Baltazar de Andrade: Até agora tem sido Isso só serve para nos deixar mais confianpositiva, foi uma idéia que me rendeu mui- tes em galgar os degraus do mercado, mas tas criticas a inserção de itens da fantasia para o autor sem casa editorial se torna um e dos mitos do mundo dentro da ficção obstáculo colossal a ser transpassado, onde científica, mas creio que a obra ainda está ele tem que provar realmente a que veio. engatinhando, logo cativará mais leitores.

JNO: Qual sua maior ambição? Baltazar de Andrade: Por incrível que pareça ela não diz respeito a meus livros, pelo menos não só a eles. Eu creio que a animação no Brasil tem evoluído muito, ao mesmo tempo em que no exterior o mercado ficou saturado de filmes em 3D. O que eu gostaria é roteirizar animações de livros como Camundo – O Desenho e a Sombra e Ouro, Fogo & Megabytes, e talvez, depois de sanadas essas vontades, fazer algo a respeito do O Vidente de Aparelho Quebrado.

tuirá o prazer quase narcótico de se cheirar as folhas de um livro novo. JNO: Tem algum recado que você gostaria de deixar?

Baltazar de Andrade: Gostaria de dizer aos leitores que aproveitem ao máximo cada segundo de aprendizado, para que estejam sempre críticos com aquilo que consomem, e digo isso não somente da literatura, mas no geral. Procurem sempre qualidade para suas vidas. Agradeço ao jornal pela oportunidade e JNO: Você acredita que hoje com a pos- deixo um grande abraço a todos. sibilidade de publicar livros no formado digital, que além de facilitar, torna-se uma forma mais barata de autores independentes publicarem seus livros, exclui a necessidade de se ter publicado a versão impressa? Baltazar de Andrade: Muitos, como eu, não dispensam a versão impressa, mas creio que o meio digital facilita ao leitor filtrar as obras que ele realmente iria gosta de adquirir fisicamente. O autor independente está com um jogo de cartas duvidoso na mão, por um lado se vê com mais liberdade para tratar sua obra, por outro perde muito em quesitos básicos que são mais facilmente propiciados por uma editora, tais como revisão e diagramação. A versão digital, hoje, é essencial, mas nunca substi-


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