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Cultura de Lagos mais pobre

João Cutileiro e de Jorge Mealha

DUAS PERDAS IRREPARÁVEIS

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Nos últimos meses, Lagos viu partir dois grandes nomes da cultura da nossa terra. Primeiro foi João Cutileiro, um dos nomes mais notáveis da escultura, autor de obras marcantes na nossa cidade e um pouco por todo o mundo. Entre 1970 e 1985 viveu entre nós e nunca mais perdeu a sua paixão por Lagos. Aqui deixou uma das suas obras mais marcantes, a estátua de Dom Sebastião, peça que marca a rutura com as «normas» instituídas pelo Estado Novo, regime que Cutileiro tanto combateu.

Também ligado à escultura e à cerâmica, Jorge Mealha foi outro dos grandes nomes que partiu recentemente. Este extraordinário artista, que entre nós viveu durante muitas décadas, desde os anos 80, deixou um legado único, como são exemplos o padrão dos descobrimentos, localizado junto ao Forte da Ponta da Bandeira, ou o painel de azulejos próximo da ponte pedonal de acesso à marina.

A Junta de Freguesia de São Gonçalo não podia deixar de assinalar estes dois tristes momentos, endereçando a família e amigos um voto de pesar, reconhecendo que são duas perdas irreparáveis para a cultura da freguesia. •

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