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O «dia inicial inteiro e limpo» vivido na primeira pessoa
CADERNO 25 DE ABRILNeste número muito especial do «São Gonçalo», trazemos até si uma abordagem diferente do que foi o 25 de Abril de 1974. A história oficial é conhecida de todos, mas o que poucos conhecem é a forma como as pessoas daquele tempo viveram o período revolucionário e o impacto que o mesmo teve nas suas vidas.
Assim, neste caderno do 25 de Abril pusemos de lado os livros de História, as figuras maiores desse «dia inicial inteiro e limpo», como tão bem escreveu Sophia de Mello Breyner, e imergimos na memória de homens e mulheres de Lagos que, cada um à sua maneira, viveram o 25 de Abril entre um misto de espanto e esperança por um futuro melhor.
Para isso, escolhemos aleatoriamente algumas pessoas que, pelas suas idades em 1974, posição social ou área de atividade profissional, fossem completamente díspares na forma de avaliação da revolução.
Desde dirigentes do MUD Juvenil, passando por jovens estudantes e até membros das forças armadas, tudo serviu para que pudéssemos resumir nestas breves entrevistas um pouco do que foi Abril para quem o viveu há 50 anos. Porém, não quisemos deixar também de ouvir quem foi confrontado com as responsabilidades do Poder Local Democrático, como é exemplo José Alberto Baptista, primeiro presidente do Município de Lagos eleito após a revolução dos cravos.
Agora é só recostarem-se e deixarem-se levar por esta autêntica máquina do tempo, embalados pelas palavras de lacobrigenses que, cada um de sua forma, viveram um dia marcante nas vidas de todos os portugueses, sem exceção. •