MEU QUERIDO MEIO-IRMÃO - Penelope Ward

Page 210

— Não me deixe, Elec. Não volte para ela. – Eu disse. Ele me abraçou com mais força. — Não vou, amor — ele disse, erguendo meu rosto para que olhasse em seus olhos. – Olhe para mim. Você nunca mais vai precisar se preocupar com isso. Não vou a lugar nenhum. Sei que vou ter de provar a você, mas vou fazer isso. Ele me colocou no chão e abotoou as calças, antes de me erguer no colo outra vez. Seus pés rangiam contra o cascalho, enquanto ele me carregava nos braços até a calçada mais próxima, onde pegamos um táxi. Parecia um sonho. No banco de trás, encostei a cabeça em seu peito. Seu coração estava batendo acelerado de encontro à minha orelha, enquanto ele, gentilmente, acariciava meu cabelo durante todo o caminho até o meu apartamento. Quando entramos no meu prédio, suas mão estavam em meus ombros, enquanto ele beijava minha nuca até chegarmos ao andar de cima. Atrapalhei-me com as chaves e, uma vez lá dentro, senti a súbita urgência de fazer algo que nunca tinha feito antes. Encurralei-o contra a porta, que tinha acabado de ser fechada, e levantei sua camisa. A expressão em seus olhos era um misto de fome, choque e divertimento por conta de minha ousadia. Minha língua desenhou círculos ao redor do seu piercing no mamilo, e lambeu cada músculo de seu peito, bem abaixo dos trevos tatuados. Ajoelhei-me, e, quando ele percebeu o que eu estava prestes a fazer, sua respiração começou a ficar mais pesada. — Puta merda! — Ele disse, com a voz rouca. — Isso está mesmo acontecendo? Ele não perdeu tempo e arrancou o cinto, jogando-o no chão. Abaixei sua cueca e ergui seu pênis, perdendo um segundo para maravilhar-me com seu diâmetro, seu comprimento e o calor que emanava dele, além da pequena argola em sua ponta. Fantasiei sobre chupá-lo mais do que qualquer outra coisa, porque nunca tinha feito isso, antes. Elec pegou um punhado do meu cabelo e enrolou em seus dedos. — Não sei quantas vezes sonhei em foder essa sua boca linda. Tem certeza de que quer fazer isso? Ao invés de responder, passei a língua pela argola de metal e saboreei o gosto salgado de sua umidade, enquando acariciava seu pênis. A cada movimento, a cada lambida, ele ficava mais molhado. Seu abdômen se contraiu e sua respiração estava incerta. — Merda. Você está me provocando. Parei e lambi meus lábios enquanto olhava para ele, que fechou os olhos em resposta. Elec não conseguia mais se controlar, mas, agora, estava sob meu controle, o que me excitava. Seus olhos ainda estavam fechados quando o enfiei na minha boca pela primeira vez. Os sons


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.