Elemental assassin (Livro 01) Spider's Bite

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Elemental Assassin 01 - Spider’s Bite

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Eu ignorei o doloroso puxão de memórias e continuei com o meu trabalho. O trabalho estava só metade feito e eu não tinha nenhuma intenção de ser pega porque eu fiquei com olhos nublados e piegas com coisas que são melhores esquecidas. Emoções eram para aqueles muito fracos para desligá-las. E eu não tenho sido fraca há muito tempo. Enfiei o pijama sangrento e o plástico vazio na parte inferior de um dos baldes que os zeladores usam para enxugar o chão. Então peguei uma lata de alvejante de uma das prateleiras de metal, abri e despejei o líquido dentro do balde. Usando a manga da minha jaqueta para segurar uma das pontas do espanador, eu dei a coisa toda uma boa mexida. Não teria nenhum DNA para ser achado naquelas roupas. Assumindo que a polícia se quer se incomode de checar por algum. Assassinatos, especialmente esfaqueamentos, não eram exatamente incomuns em asilos, o que é exatamente o porquê de eu ter decidido pegar a psiquiatra aqui em vez de na casa dela. Quando isso estava feito, enfiei a mão no bolso da jaqueta e puxei um par de óculos com armação de prata oval. As lentes azuladas foram na minha face, obscurecendo meus olhos cinza. O outro bolso continha um boné de baseball, para esconder meu cabelo tingido de loiro e lançar sombras no meu rosto. Ferramentas simples realmente fazem um melhor trabalho, principalmente quando o assunto é mudar sua aparência. Um pouco de vidro aqui, algumas roupas largas lá e a maioria das pessoas não poderia dizer qual cor sua pele era, muito menos o que você realmente parecia. Meu disfarce completo, eu peguei um dos meus canivetes, abri a porta e sai no corredor. Usando minhas roupas normais e um grande amigável sorriso do sul, eu saio. Ninguém me deu uma segunda olhada, nem mesmo os assim chamados guardas de segurança que eram pagos por sua estelar vigilância e excepcional atenção aos detalhes. Cinco minutos depois, eu rabisquei um falso nome na lista de saída dos visitantes na recepção. Outro atendente, mulher desta vez, fez uma careta para mim através da divisória de vidro. — O horário de visitas terminou trinta minutos atrás — ela disparou, com o rosto contorcido em desaprovação. Eu tinha interrompido seu encontro noturno com seu livro de romance e barra de chocolate. — Oh, eu sei, meu doce — eu ecoei em minha melhor voz de Scarlett O’Hara. — Mas eu tinha uma entrega a fazer para um dos amigos da cozinha e Big Bertha me disse para levar o meu doce tempo — mentira é claro. Mas eu coloquei um preocupado olhar no rosto para manter a atuação. — Eu espero que estejam tudo certo com vocês todos? Big Bertha disse que estava bem. A enfermeira empalideceu. Big Bertha era a mulher que comandava a cozinha – e praticamente todo o resto do asilo – com punho de ferro. Ninguém queria mexer com a Big


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