Teologia pastoral

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A vida de oração e consagração levará o homem de Deus a desenvolver seu padrão de vida normal, de santidade e integridade, em direção ao padrão divino. Não será fácil, pois o Inimigo fará constante oposição (2 Tm 3.12). Mas vale a pena, pois os homens piedosos são poderosos em palavras e atitudes. AT IT UDES DO MINIST RO NO DESEMPENHO DE SEU MINISTÉRIO Além das qualificações especificadas no item anterior, e que entendemos serem próprias do caráter intrínseco do homem espiritual, queremos listar também, algumas atitudes que devem ser inerentes ao ministro no desempenho de seu ministério, diante da igreja do Senhor. São qualificações que se evidenciam no relacionamento, por exemplo, do pastor com os demais obreiros da igreja, ou mesmo no relacionamento do pastor com os membros da igreja. Estas qualificações afetam sobremodo o andamento da obra de Deus. Os crentes são estimulados pelos obreiros que desposam atitudes coerentes e exemplares como descrevemos a seguir: a) Voluntariedade "Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangidos, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho" (1 Pe 5.2,3). No texto acima, o apóstolo Pedro fala de quatro atitudes que o obreiro deve ter ao desempenhar seu ministério pastoral. A primeira é a voluntariedade ou espontaneidade. O verdadeiro obreiro demonstra sempre ser um soldado voluntário, que trabalha porque ama seu Senhor. É como se fosse ouvida dos seus lábios esta canção: "Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a tua lei" (SI 40.8). Assim se apresentou Isaías para o ministério: "Eis-me aqui, envia-me a mim" (Is 6.8). Este foi o conselho do velho rei Davi para o seu filho Salo-38


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