Jornal da Escola Conde de Oeiras

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E S CO LA BÁS IC A 2 . 3 CON D E DE OE IRAS

TAG A R E L A Nº 3

Ano Internacional da

J U NH O D E 20 1 0

BIODIVERSIDADE Integradas na Semana Cul-

NESTA EDIÇÃO:

tural que decorreu na Escola, de 11 a 17 de Maio, as comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade tiveram como

Editorial

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tema a Biodiversid’ARTE. Neste sentido, os alunos foram incentivados a ver, a observar e a

O Dia-a-dia na 3 Escola

sentir a Biodiversidade. A Biodiversidade pode ser definida pela variedade de organismos vivos, incluindo a diversidade dentro

Visitas de Estudo

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de uma espécie, entre espécies e dos ecossistemas. Tem um valor estético, intelectual e cultural que enriquece as nossas vidas.

Comemorações

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Nas aulas de Educação Visual e Tecnológica, Educação Visual e Educação Tecnológica transformámos a biodiversidade

em

BIODIVER-

SID’ARTE. O resultado pode ser visto na exposição que englobou várias expressões artísticas: desenho, pintura (projectos), instalações e esculturas e ainda uma colecção de saquetas de açúcar, com a colaboração dos Cafés Delta, que estão espalhadas

Escrita Livre

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pela escola e que tiveram distribuição em grande parte do País, através desta Empresa.

Espaço dos Mais Novos

28 Profª Lurdes Calmeiro


E D I TO R I A L

Ficha Técnica: Propriedade: Escola Conde de Oeiras

Redacção: Profª Fátima Santos Profª Irene Cardona João Esteves - 5ºH Joana Almeida - 5ºH Sara ferreira - 5ºH Sofia César - 5ºB João Fatela - 6ºG Martinho Matos - 6ºG Edição e Montagem: Profª Noémia Cardoso Ana Sofia Gonçalves,6ºA Suplemento Desportivo: Prof.ª Margarida Oliveira Prof. Luís Tralhão Impressão: Reprografia da escola D. Ilda Gomes Tiragem: 150 exemplares

U

m jornal escolar retrata um pouco do dia-a-dia de uma escola onde tanto acontece e, às vezes, tão pouco se nota do que queremos que aconteça! O nosso trabalho como orientadores, decisores, professores vai guiando os nossos passos, na certeza do que queremos mas, quantas vezes, pouco convictos dos efeitos daquilo que fazemos. Um ano são muitos dias, muitas decisões, muitos consensos. E muitos anos? São repetições reinventadas, são encontros e desencontros que vão construindo o nosso trilho de ilusões, de algumas certezas, mas sobretudo acreditando num optimismo que, por vezes, teima em se camuflar em pouca coisa. A Escola foi sempre e continuará a ser um processo dinâmico de mudança: cada ano e cada idade vão exigindo diferenças, vão ditando exigências e, neste ano

e nestes anos, confirmei que só vontades comuns e trabalho de equipa podem construir diferenças e permitir exigências. E, em jeito de “parece despedida” recordo este Jornal Tagarela: nos seus bastidores há uma equipa, mas esta equipa vive de outras equipas e outros que vão deixando participações individuais, pois um pouco de individualismo dá confiança, faz crescer e também favorece o trabalho de equipa. Oeiras, 02 de Junho de 2010 Profª Irene Cardona

Preço: € 1

Bla! Bla! Bla! Mais um ano chegou ao fim. Ao desafiar o nosso amigo Tagarela para um dos seus habituais Blá, Blá, Blá,... a sua primeira reacção foi desejar Boas Férias. Achei que se estava a esquivar e provoquei-o: “Esse é o único Bl|, Bl|, Bl|,...?”. Eis o nosso Tagarela no seu melhor: “... como quero continuar “Tagarela”, peço desculpa aos colaboradores desta Edição por alguns dos seus artigos terem sofrido, embora ponderados, alguns cortes, mantendo, no entanto, o seu conteúdo, mas eram “bué” da grandes, Bl|, Bl|, Bl|,... . Sugiro que, para o próximo ano, se tome em conta esta “cena”. E agora, Blá, Blá, Blá ,... Boas Férias!

Francisco Limão, 2008/09

Profª Noémia Cardoso

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TAGARELA


O Dia-a-dia na Escola Auto da Barca do Inferno No passado dia 9 de Março de 2010, as turmas B e C do 9º ano assistiram à interpretação da peça “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente. A companhia de teatro era constituída por três actores, tendo um deles interpretado as personagens do Anjo e de Diabo e os outros dois foram interpretando todas as outras. A obra de Gil Vicente foi respeitada, porém foi, em parte, adaptada ao português actual. O vestuário e os adereços dos actores eram muito simples: estavam todos vestidos de preto e, sempre que mudavam de personagem, colocavam um adereço diferente, o que permitiu ao público identificar facilmente de quem se tratava. O cenário era também bastante simples: estava colocado um pano preto na vertical para que os actores pudessem mudar de personagem sem o público se aperceber. A Barca do Inferno era constituída por algumas malas, assim como a do Paraíso. Os actores interpretaram muito bem as suas personagens: apesar de serem apenas três actores, desempenharam o papel de mais de 15 personagens. Foram bastante criativos e diversificados. Na maior parte das cenas, os actores interagiram com o público, pedindo a participação de alguns alunos. Com esta representação conseguimos reforçar o estudo que fizemos da obra. Para além disso, não assistimos à peça em nenhuma sala de teatro, nem havia palco, mas percebemos que esses pormenores nem sempre são importantes quando os actores conseguem cativarnos tão bem.

Inês Moreira, nº 10, 9º B

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O Dia-a-dia na Escola O QUE É CULTURA? SEMANA CULTURAL De 12 a 17 de Maio, foi um rodopio (entenda-se az|fama, confus~o, no bom sentido das palavras) na nossa escola – a Semana Cultural, dir~o os que gostam de ser mais finos. E cultura o que é? (Eu c| vou ver ao dicion|rio.) “Acç~o, acto ou maneira de cultivar a terra, ou certas plantas... cuidados que se dão a certos vegetais.... “ . A professora enganou-se – dirão alguns dos mais atentos – é sobre o saber!!! Mas no dicionário continua-se a ler até encontrar o que se aplica ao nosso caso. E isto de cultura na escola, não é bem falar de alfaces!!!... E eu continuo a ler - “ aplicação do espírito a uma coisa..., exercício da musculatura, aperfeiçoamento das faculdades intelectuais... conjunto dos conhecimentos de alguém...”

CULTURA...

Preferi desistir de ler e procuro as palavras dentro do meu pensamento. Pois a semana foi tudo isto. Mas a escola, na teoria, não é isto todos os dias? Pois cultura para mim é semear. É pôr bem no fundo de cada um dos meus alunos um gosto em cultivar. Depois, é preciso ensinar a regar, ensinar a estar atento a si mesmo e até a “auto – endireitar” quando o saber, com o vento que faz ao de cimo da terra (sociedade), começa a pender para um só lado, para não vir a cair e esbarrar na lama. Claro que os adultos que vivem à nossa volta estão mais altos e vêem melhor se a tal semente da cultura está a nascer direita ou não, se está bem protegida dos ventos e tempestades. Mas as crianças e os jovens têm dificuldade em acreditar. Talvez acreditem mais nos pais, que estão mais perto... Mas embora perto, alguns pais não estão mesmo nada interessados nisto da cultura. Há sempre os centros comerciais onde se pode comprar tudo. Não há que ter trabalho em regar e mimar determinadas sementes mais frágeis como a da cultura, em cultivar (e alguém se lembra o que isso é?). Pois bem, terão razão? Mas, depois de se ver um dia a flor que nasce desta sementeira, não mais se quer deixar de, teimosamente, semear. Os professores cá ficam e passam por muitas sementeiras, umas florescem, outras não. E os pais... quando não vêem flor, já é tarde demais para regar. Então e o significado de cultura? Para mim, acto continuado de cultivar o gosto de saber. E para ti, cultura é o quê? Margarida Leitão

Responde! … Pensa nisso …

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O Dia-a-dia na Escola Eu calculo, tu calculas, nós calculamos? Claro que sim! Enquanto os seis alunos realizavam a prova, os restantes colegas partilhavam a apresentação dos resultados de cálculo mental das respectivas turmas, trabalhados estatisticamente. Esta actividade foi ainda enriquecida com leitura de poemas matemáticos e projecções de curiosidades matemáticas. Nesta meia-final, realizada por cada bloco de duas turmas, apurou-se o aluno(a) vencedor(a). A par de competências específicas da Matemá-

C

tica, pretendeu-se desenvolver a capacidade de alcular faz parte na nossa vida diária. Está

selecção e interpretação de informação, comuni-

sempre presente nas acções mais comuns do nos-

cação, espírito de inter-ajuda e partilha. Há ainda

so dia-a-dia. Este projecto de cálculo foi aplicado

a referir as competências na área das TIC, ainda

em todas as turmas dos 6º ao 9º anos, conforme

que com menor expressão nesta actividade.

estava previsto, mas a adesão dos alunos ultrapassou as nossas expectativas. A pouco e pouco os alunos iam-se sentindo mais confiantes, abandonando a ideia de que não conseguiam efectuar os cálculos. Sim, porque há cálculos em todas as unidades, não é só a mera récita da tabuada de “carreirinha”, também em Probabilidades, Geometria e Medida é preciso ter a resposta rápida, sobretudo agora que temos sérios concorrentes, como as calculadoras e os computadores, Foram os alunos que nos solicitaram a realização de um campeonato, por ano de escolaridade,

Todas as professoras dos anos de escolaridade

que não estava previsto, o que demonstrou o seu

envolvidos colaboraram e organizaram com muito

interesse.

empenho as tarefas decorrentes do projecto,

A meia - final foi disputada pelos três alunos de

demonstrando um grande espírito de equipa.

cada turma que obtiveram maior pontuação nas provas anteriores, realizadas por todos os alunos,

Professoras

Isabel Paula e Zeferina Nunes

na sala de aula.

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O Dia-a-dia na Escola No âmbito das comemorações do centenário da República, algumas turmas do 5º ano exploraram caricaturas de Bordalo Pinheiro e a partir delas redigiram estes textos

Como alguns alunos de 5º ano leram as caricaturas de Bordalo Pinheiro! Caricatura do Infante D. Augusto

P

ensamos que o autor Rafael Bordalo Pinheiro era contra a

monarquia e a favor da república e também contra o Infante D. Augusto. Está sentado numa cadeira, segurando uma espada e com um livro na mão. Está vestido de militar, com um rabo grande, mal sentado, numa posição de fazer nada. Na monarquia não se tem mérito para ter poder e riqueza, basta pertencer à família real. 5º A

A República chegou até nós

F

inalmente o povo e a República estão juntos.

Acreditam que vão viver felizes para sempre... O povo já pode escolher quem o governa - um Presidente. Agora o povo sente-se livre. Felizmente não há guerra. Começam a estar de acordo. Agora são todos iguais e livres de dar a sua opinião. Esperam ser uma sociedade feliz. 5º D

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O Dia-a-dia na Escola “Partilha de Saberes” Durante a Semana Cultural, no dia 14 de Maio, realizou-se uma actividade intitulada “Partilha de Saberes” em que alunos de 9º ano apresentaram a colegas mais novos de 2º e 3º ciclos os trabalhos por eles realizados em Área de Projecto, no âmbito dos Hábitos de Vida Saudável. Estão de parabéns os alunos dos 9º B e C que realizaram os melhores trabalhos. Aqui ficam alguns momentos de boa disposição desta actividade.

9º B – “Hábitos de Vida saudável”

9ºC – “Alimentação Saudável”

As professoras: Luisa Mariz e Paula Beirão

“Laboratório Aberto” Durante a Semana Cultural, no dia 17 de Maio, realizou -se um a a ctividade in titulad a “Laboratório Aberto” em que alunos de turmas de 2º e 3º ciclos apresentaram aos colegas mais novos do 4º ano das três escolas de 1º ciclo algumas actividades experimentais, nas salas C7 e C8. Com esta actividade pretendeu-se realçar a importância do investimento na realização e diversificação de práticas experimentais no ensino e na aprendizagem das Ciências. Aqui fica um dos momentos da realização desta actividade.

P’los Professores das Ciências Experimentais Paula Beirão

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O Dia-a-dia na Escola FEIRA DOS MINERAIS Decorreu, na nossa Escola, no Centro de Recursos, nos dias 28, 29 e 30 de Abril, a “Feira dos Minerais”. À semelhança do ano anterior, esta actividade foi um sucesso. Alunos, professores, auxiliares e até encarregados de educação visitaram a feira e adquiriram pequenas lembranças para si e para os seus familiares. Por certo, muitos dos interessados encontraram, neste evento, a possibilidade de comprarem algo bonito para oferecerem à mãe, pois no primeiro domingo de Maio comemora-se, como todos sabem, o Dia dedicado a todas as Mães.

OBRIGADA a todos os que colaboraram nesta “Feira dos Minerais”. Profª Antonieta Lourenço Profª Paula Beirão

Olimpíadas de História e Geografia São representantes de todas as turmas da escola. Vinte e nove mesas, com quatro alunos cada – valentes! Posicionados onde lhes era pedido. São muitos! Do 5º ao 9º ano. Todos no mesmo espaço, misturados, meninos e meninas, grandes e pequenos, em ar de desafio. Barulho? Só antes de começar. Depois dava gosto ver - meio divertidos, bem compenetrados, meio empenhados, muito educados. Impecáveis! Cada um escolhia a sua estratégia, uns dividiam questões, outros faziam todos a mesma questão, até mudavam de lado da mesa para todos verem melhor. Uns respondiam às perguntas de História e outros às de Geografia. Trocavam ideias e opiniões, mas uns sempre eram mais especialistas. Dúvidas? Dedo no ar! Ó professora, não falta aqui um quadradinho? Não sei fazer palavras cruzadas! Uma ajudinha, professora... Achas que era justo? Eu dou-lhe uma prenda... É a sociedade a dar os seus exemplos... Mas estes aqui são bons. Desafio, gosto de jogar, jogo de saber, gosto de resolver problemas cada um do seu jeito. Cada um no seu tempo. Uns ficaram o tempo todo. Outros acabaram num instante. E fizeram as provas, cada uma diferente, para cada ano. E mal acabaram, perguntaram: Quem ganhou?

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É assim, o trabalho do professor não se vê. Mal acabaram, já tinha de haver resultados, pois então! Tudo neste tempo é automático! ... Dá que pensar. Pois vai haver resultados e certificados e até alguns prémios para os mais afortunados. Mas o prémio maior foi para nós, professores, ver que afinal há coisas boas que continuam a valer a pena. E é destas pequenas coisas que o professor se “alimenta” para continuar a trabalhar. Margarida Leitão

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O Dia-a-dia na Escola O que se vai lendo na escola ...

FICHA DE LEITURA

conhecido. A avó dizia sempre que a mãe era a rainha de um palácio e que, por ter sido escolhida, não podia esperar por ela. No fim percebe-se que a mulher loira é a mãe de Melinda.

Título : “Flor de Mel” Autor : Alice Vieira Editora : Caminho

Personagem de que mais gostei (razões da tua preferência)

Assunto Trata-se da história de uma menina chamada Melinda que vivia com o pai e avó, até esta falecer. Como o pai trabalhava, deixou-a com uns tios durante um mês e uma semana. Foi buscá-la, e andaram a viver de quarto em quarto, até a dona de um dos quartos lhe dizer para arranjarem numa ama. O pai teve que o fazer “até endireitar a sua vida”. Algum tempo depois, o pai foi busc|-la e apresentou-a a uma mulher loira, dizendo-lhe que ia ser a sua mãe. Melinda reagiu, dizendo que queria voltar para casa da Mãe Joana (a ama). Mas acabaram por ir os três viver para uma casa nova. Nem a avó nem o pai contaram a Melinda o que tinha sucedido à sua mãe, que ela mal tinha

A personagem de que mais gostei foi a Melinda, porque tem muita imaginação e é divertida com os seus amigos. Momento da acção de que mais gostei (razões da tua preferência) O momento de que mais gostei foi quando a estrela entrou no quarto que Melinda partilhava com Geninha, porque é um momento de fantasia. Recomendo/Não recomendo a leitura deste livro porque…. Recomendo este livro porque a autora é boa e é apropriado para alunos do 5º ano. Apesar de ser uma história um pouco triste, tem um final feliz. Gonçalo Cordeiro

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5º E

Gincana da Saúde Durante a Semana Cultural, no dia 14 de Maio, realizou-se uma actividade, a “Gincana da Saúde”, em que as equipas com alunos do 5º ao 8º anos, fazendo um determinado percurso no pátio da escola, iam respondendo a questões sobre Hábitos de vida Saudável e desenvolvendo algumas habilidades motoras. Alguns alunos de 9º ano fizeram parte da organização desta prova. Tinham também sido convidados alunos de uma turma de uma das escolas do 1º ciclo que, infelizmente, não puderam comparecer.

Aqui fica registado um momento desta actividade.

A Equipa do Projecto “Educação para a Saúde”

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O Dia-a-dia na Escola 2º Concurso de Leitura

O

concurso de leitura juntou a leitura das três línguas que se aprendem na escola: Língua Portuguesa, Inglês e Francês. Este concurso teve início às 8:15 h da manhã com uma pequena introdução da professora que estava a orientar a mesa dos jurados. De seguida, ocorreram as leituras na área da Língua Portuguesa do 6º, 7º, 8º e 9º anos. Os alunos estavam com um certo nervosismo mas, ao mesmo tempo, bastante motivados e com ambição. Uns queriam vencer a todo o custo mas, por outro lado, havia aqueles que apenas tinham vontade de passar aos assistentes a impressão de que gostavam de ler e queriam partilhar este gosto com todos. Antes das 10:00h da manhã encerraramse as leituras destas turmas. A meio da manhã, tiveram lugar as leituras de Português e Inglês para os mais novos, desde o 4º anito até ao 6º ano. Os mais novos também tiveram a oportunidade de transmitir os seus gostos na área da leitura. Às 13:25h recomeçaram as leituras para

o 3º Ciclo, mas, desta vez, foi a altura das línguas estrangeiras. Francês e Inglês: foram estes os idiomas que se ouviram durante a tarde. Houve de tudo: tristeza, alegria mas também houve o mais importante, que foi o aceitar a derrota e felicitar os vencedores. Na minha opinião, este concurso devese repetir durante muitos mais anos porque é bastante inovador e, pelos vistos, há bastantes pessoas a aderir. Filipa Seara, nº5, 8ºD

Participação dos Encarregados de Educação na Semana da Leitura No dia 17 de Maio de 2010, a minha mãe foi { minha turma (5ºD) ler a história “Gil Moniz e a Ponta do Nariz”. Gostei que a minha mãe participasse na Semana da Leitura e gostei do texto que ela escolheu. Gostei do texto porque foi escrito pelo António Torrado, que escreve sempre histórias com muita graça. Esta história é divertida, tem rimas pelo meio e ajuda-nos a perceber que, quem tudo quer, tudo perde. No final da leitura a minha m~e e a professora Vera Monteiro colocaram-nos questões para saber o que tínhamos entendido da história e qual era a nossa opinião. Nós participámos e, no geral, todos tinham gostado da história. Eu acho que foi um BOM MOMENTO! Gonçalo Vieira da Silva, 5ºD, nº 10

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O Dia-a-dia na Escola Entrevista ao Escritor José Lança Coelho Esta semana celebrámos na nossa escola a semana da leitura e uma das actividades é o encontro com Escritores. Gostaríamos de saber a sua opinião sobre a escrita e os seus livros. Equipa do Jornal – Sabemos que já foi Professor. Quantos anos esteve no ensino? José Lança Coelho – Estive no ensino 33 anos. E.J – Como lhe surgiu a ideia de escrever? J.L.C. – A partir de leituras que comecei a fazer com dez anos. Nessa altura, o meu escritor preferido era Júlio Verne. E.J – Que obras publicou? J.L.C. – Até agora dezasseis obras e a segunda colecção da turma S.O.S. E.J – Qual foi a obra que gostou mais de escrever? Teve muita aceitação do público? J.L.C. – A obra que gostei mais de escrever é sempre a que estou a escrever no momento. Os jovens das escolas costumam gostar muito das minhas obras. E.J – Por que razões acha que as crianças aderem aos seus livros? J.L.C.– Por ser professor e por gostar muito de crianças. E.J – Em que se inspira para criar as suas personagens? Que relação tem com elas? J.L.C. – Inspiro-me nos meus alunos e nas crianças que vou conhecendo nas escolas que visito e também na minha juventude. E.J – Agora que já não é professor, qual é o espaço que a escrita ocupa no seu dia-a-dia? J.L.C. – Umas boas três ou quatro horas de manhã ou de noite. Leio muito e os meus escritores e os preferidos são Fernando Pessoa, Miguel Torga e Eça de Queiroz. Obrigada pela participação! A Equipa do Jornal

Home truths On May 6th, the students went to the theatre to watch a play, a very nice play! It was about a boy called Dan who wished to have a better life, but the wish didn´t work as he wished. He had a girlfriend called Jane and a father. Some students acted in the play. It was a very funny play and the students liked it a lot. We trained English in a very funny way. The moral of the story was: “Be careful with your wishes”.

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Carlos Silva, Catarina Ramos, Diogo Patacão e Francisco Sacadura -6ºH

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O Dia-a-dia na Escola Hoje há Robertos! Antigamente, nas praias… aí ia a miudagem toda a correr! Sentavam-se na areia, ansiosos por ver a bonecada à cacetada! Desta vez foi no dia 17 de Maio que o Teatro de D. Roberto passou de sala em sala em todas as turmas de 6ºAno da nossa escola. Os bonecos, fantásticos! A animação teve como tema o 5 de Outubro e quem levou cacetada, está bom de ver, foi o Zé Povinho, que nem sempre percebe o que se est| a passar… Esteve presente o Presidente Provisório Dr. Teófilo Braga que cumpri-

Os actores da companhia Vicenteatro gostaram da nossa escola Profª Margarida Leitão

mentou os presentes de forma afável e explicou brevemente algumas das mudanças. De alunos e professores, quem viu, gostou!

COZINHA A TUA IDEIA (receita inventada e confeccionada pelos alunos de AVD para um concurso de culin|ria) Courgettes recheadas com molho de atum Ingredientes: 2 courgettes 2 latas de atum Ramirez (120g cada) em azeite . 2 colheres de sopa de manteiga. 2 colheres de sopa de farinha 2 ch|venas de leite 1 lata pequena de milho cozido 100 gramas de cogumelos frescos Meia colher de chá de pimenta Sal a gosto Queijo ralado Preparacão: Lavam-se e cortam-se ao meio as courgettes. Dão-se uns golpes na parte de dentro das courgettes, colocam-se num tabuleiro, regam-se com azeite e vão ao forno durante 15min. Entretanto prepara-se o creme: Derrete-se a manteiga e mistura-se a farinha e a pimenta. Junta-se a pouco a pouco o leite, até ficar grosso. Juntam-se os cogumelos lavados e cortados e, por fim, o milho e o sal a gosto. Mexe-se mais um pouco e retira-se do lume. Retiram-se do forno as courgettes e, com um garfo, desfaz-se a parte interior da courgette e recheia-se com o creme. Põe-se por cima um pouco de queijo ralado e vai ao forno a gratinar. Alunos de AVD (Actividades da Vida Diária)

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Visitas de Estudo Visita de estudo ao Pavilhão do Conhecimento No dia 23 de Março de 2010, realizámos uma visita de estudo ao Pavilhão do Conhecimento de Ciência Viva, em Lisboa. Partimos cerca das 14:20 h, de autocarro. Chegámos às 14:50 h. A viagem foi muito animada, com muitas gargalhadas. Saímos do Pavilhão às 16:45 h e chegámos à escola às 17:15 h. Fomos a única turma participante. Fomos acompanhados pelos professores de Ciências da Natureza, de Matemática e a D.T. A visita de estudo teve como objectivos: aprender mais um pouco de Ciência e ver outro lado da mesma. Estes objectivos estão relacionados com as aulas de Ciências da Natureza. A visita correu bem. Est|vamos todos curiosos e interessados. O Pavilhão está dividido em várias exposições: nós vimos a exposição que se chamava “Explora”, a que se chamava “Extremos” e outras também muito interessantes. Na exposição “Explora” observámos muitas coisas diferentes, como por exemplo:  A corrente de Lariat - ao tocar numa espécie de escova, a corrente move-se mais rápido.  Sino – com areia em cima, faz com que se possa ver vibrações normalmente não visíveis.  Caixas de sombras – as sombras ficam no fundo, após o raio de luz. TAGARELA

Toca na mola – Um espelho escondido cria uma imagem tão real, que somos levados a tocar-lhe. Disco de Benham – o padrão giratório preto e branco, leva -nos a ver cores imaginárias. Pássaro na gaiola – Quando as nossas células da visão estão cansadas, vemos cores que não existem. Tornado – Umas ventoinhas fazem parecer a deslocação do ar numa tempestade, criando um tornado em miniatura. Tempestade Fluvial – Fazendo girar uma esfera com água e um pouco de areia no fundo, cria-se um remoinho na areia. Paisagem eólica – Uma paisagem de dunas em miniatura é criada pela acção de uma ventoinha que sopra sobre a areia fina. Varinha mágica – Ao agitar a varinha rapidamente, vê-se uma imagem a pairar no ar.

Na segunda exposição, que se chamava “Extremos”, tivemos a oportunidade de ver:  A Planta “Eterna” – No computador aparece uma imagem de uma planta completamente seca e que depois fica bonita, muito verdinha.  De pé – Uma imitação de deserto com o chão escaldante a uns 40 graus.  Túnel subterrâneo – Um túnel completamente escuro tinha aranhas, escorpiões, morcegos e outros animais

assustadores de plástico ou borracha que, numa televisão do lado de fora do túnel se viam mais as pessoas que lá estavam dentro. Parede de Gelo – Muito gelada, verdadeira.

E muitas mais coisas. Eu acho que a visita foi muito divertida e serviu para aprender muitas coisas. Gostava que houvesse mais visitas deste género porque podemos sempre aprender coisas novas e diferentes do que vemos todos os dias e percebermos como funcionam algumas coisas. Gostei mais do túnel subterrâneo e da varinha mágica, mas achei todas as outras actividades muito interessantes. Não era disto que estava à espera mas, o que fui ver, também foi muito interessante! Joana Almeida, nº13, 5ºH

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Visitas de Estudo Visita às instalações da R.T.P. No dia 13 de Abril, realizámos uma visita de estudo às instalações da R.T.P. Partimos da escola de autocarro cerca das 8:45 h e chegámos à R.T.P. às 9:50 h. Partimos da R.T.P. {s 12:30 he cheg|mos { escola {s 13:05 h. A viagem foi alegre, houve alguma gritaria e muito entusiasmo. Fomos a única turma participante. Os professores que nos acompanharam foram a D.T. e a professora de Ciências da Natureza. A visita teve como objectivo conhecer as instalações da R.T.P. A visita correu bem: Estávamos muito curiosos e interessados. Lá, nós vimos: 

O museu: r|dios, televisões, microfones, gira-discos, … antigos… e comparações com os modernos. Por fim vimos a Mini-reportagem feita por nós.

Canais de rádio: antena 1, instrumentos, algumas no ar… Televisão: o fundo do telejornal ao vivo.

Eu acho que a visita foi muito gira. E foi uma honra ir à R.T.P. Gostava que houvesse mais visitas que dêem a ver sítios importantes como a televisão. Joana Almeida, 5º H

TAGARELA

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Visitas de Estudo Visita à Assembleia da República Quinta feira, dia 25 de Março, a minha turma (8ºE) juntamente com outras turmas, reuniu-se

à porta

“organização”

da

da escola para a

entrada

nos autocarros

para a visita de estudo à Assembleia da República. Quando chegámos ao destino, fomos acompanhados por um guia chamado Marco Sargento e pelos professores Lino Santos , Marília Raimundo, Bruno Ribau e ainda a professora Irene Cardona. Começando a visita,

Governo quando estes o entendem, a banca-

deparámo-nos com um enormíssimo jardim

da do Governo onde se senta o Governo, ser-

onde

se encontrava uma belíssima fonte,

viços de apoio, tribuna das Altas Individuali-

vários bustos de falecidos parlamentares e

dades, tribuna do Corpo Diplomático, mem-

outros aspectos importantes, como o claustro,

bros dos gabinetes parlamentares e adminis-

onde também se encontravam bustos, como o

trativos e as galerias para o público e para a

de Luís de Camões. Encontrámos ainda uns

Comunicação Social. São 230 deputados.

sinos da antiga igreja do mosteiro.

Por fim, fomos até à sala nobre onde

De seguida, dirigimo-nos até outro jar-

vimos que esta sala era bastante interessante,

dim que tinha vista para a residência do

o seu tecto era em abóbada de berço, as pare-

1ºministro; de volta ao interior da Assembleia,

des têm cinco pilares (em simetria com os cin-

subimos a escadaria nobre onde avistámos uns

co vãos das janelas), revestidos de mármore e

painéis relacionados com as cortes de Leiria e

com embutidos de bronze trabalhado em bai-

ainda um belíssimo e volumoso candeeiro.

xo-relevo com cruzes de Cristo e Santiago;

Em seguida, fomos até à sala dos Passos

caravelas e quinas repetem a decoração das

Perdidos em que vimos umas obras; depois

portas de correr . Os vãos das janelas são deco-

dirigimo-nos para a Sala de Sessões onde cada

rados com pinturas parietais. Depois demos

aluno se sentou numa cadeira dos Deputa-

uma espreitada na varanda que tinha acesso a

dos para ouvir atentamente a explicação do

esta sala.

guia, de como se realiza uma sessão. Esta sala está dividida por várias partes: a mesa da Presidência onde se senta o presidente

e os

Secretários de mesa, a Tribuna de Oradores, utilizada pelos Deputados

Página 15

e Membros

Foi uma visita interessante e deixou-nos bastantes informações novas. Francisca Carvalho nº12 8ºE

do

TAGARELA


Visitas de Estudo IDA AO TEATRO “AS AVENTURAS DE ULISSES”

N

o âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, todas as turmas do 6ºano da

escola conde de Oeiras se deslocaram, no dia 14 de Abril, a Lisboa, ao auditório S. Jo~o de Brito para assistirem { peça de teatro “As Aventuras de Ulisses”, representada pela companhia Kultural Kids, encenada por António Feio, cujo texto original é da autoria de Maria Alberta Menéres. Após o final do cerco de Tróia, s~o colocados novos desafios a Ulisses, que deseja regressar a Ítaca e reencontrar a família. A peça começa com um jogo de playstation, em que os deuses comandam as aventuras de Ulisses e dos seus companheiros. A viagem vai ser dificultada através de

companheiros que estavam transformados em porcos. A ilha do sol – Ao chegar a ilha do Sol, tem uma premonição sobre a morte para

várias aventuras. Cada aventura é um nível

quem comer a carne dos bois da ilha, os com-

novo do jogo, em que Ulisses e os seus com-

panheiros ignoram isso e morrem. O Sol tam-

panheiros utilizam a sua inteligência e bravu-

bém decide castigar Ulisses e destrói o seu

ra para poder prosseguir e de onde se desta-

barco.

cam os seguintes episódios: A gruta de Poliferno - Ulisses e os seus companheiros enfrentam o grande Polifemo que só tem um olho. A ilha dos Ventos - o rei da ilha dos ventos fica contente por conhecer Ulisses e, na despedida, oferece-lhe um saco com todos os ventos do mundo para lhe dar sorte. Quando

Após a tempestade, Ulisses chega a uma ilha onde constrói uma jangada. No final, Ulisses alcança Ítaca, reencontra o seu filho Telémaco e a sua amada Penélope e expulsa os pretendentes do palácio. Este espect|culo foi muito interessante e divertido! Joana 6º Ano

chega à embarcação, os companheiros abrem o saco, soltam os ventos e todos tiveram de enfrentar uma grande tempestade. A ilha da Feiticeira – Ulisses convence a feiticeira a desfazer o seu feitiço sobre os

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Visitas de Estudo O Teatro visto por uma actriz A actriz Maria do Céu Guerra descreve a vida dentro de um teatro como um sonho, e como o seu sonho se tornou realidade; a actriz não se vê a fazer outra coisa, nem imagina como seria. Eu, particularmente, concordo com o que ela diz e reforço que o palco para mim é confortável, acolhedor, chamativo, enigmático e inexplorado. ”A gente traz a realidade c| para dentro, mas trata-a como se fosse um sonho “- disse Maria do Céu Guerra. O teatro é a arte mais viva, interactiva, com uma dose de realidade moderada, com o auxílio da imaginação, talento e dedicação. A actriz sabe que interpretar uma personagem é arriscado. E quem segue a profissão, ou pretende seguir, sabe que representar é uma peça de um puzzle que completa a nossa vida e o mundo lá fora não interessa, a magia está a acontecer. Vale a pena sonhar, vale a pena arriscar! Maria Baptista 8ºD

Vida, teatro e sonho Para Maria do Céu Guerra, teatro é mais do que um sonho. Um sonho delicado e por vezes difícil de alcançar. A mesma actriz diz que é mais complicado transformar a vida em sonho do que transformar sonhos em realidade. A vida dentro de um teatro é um sonho. Em relação às personagens, cada um delas toma conta da sua pessoa em cena como se fossem cuidados intensivos, onde a cada minuto é preciso vigiar. O actor é um ser transparente. Tem de conter em si coisas que possam traduzir comunicação. Apesar de não estarmos ligados ao teatro, achamos que cada um de nós desempenha um papel fundamental no teatro da vida, teatro esse em que nós somos os actores principais. No teatro, cada representação é como estar diante de uma nova personagem. Os sonhos são ilustrações. Quantas vezes “sonhamos acordados”? Quantas vezes pensamos que estamos a viver aquela mesma cena e, quando fechamos os olhos e voltamos a abri-los, não passa de ilusões na nossa cabeça? Muitas… Para nós, por vezes, os sonhos ajudam a criar o futuro. Joana Aires, 8ºD João Teles, 8ºD

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Visitas de Estudo Comentários sobre a peça de teatro “Falar Verdade a Mentir”

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u gostei muito da peça que foi muito boa quanto ao tipo de apresentação, mas eu esperava outra coisa da peça. A personagem de que mais gostei foi o Brás Ferreira (o pai), porque tinha muita piada e fazia-nos rir; houve um momento em que a criada dele chamou um miúdo do público para fazer parte da peça e até foi

engraçado. A minha turma e o 8ªD tiveram um comportamento exemplar, que eu não esperava, comparado com o das outras escolas. Espero que voltemos a fazer mais visitas de Estudo para tentarmos mudar o comportamento da sala de aula e aprendermos mais coisas novas. Diogo Santos,8º E

Esta obra de Almeida Garrett tem variadíssimas curiosidades que despertam a atenção do público. Apesar da peça ser de 1846, os actores que nos proporcionaram este espectáculo conseguiram acrescentar algumas parecenças com o di|logo da actualidade. “Falar verdade a mentir” foi uma peça cheia de humor e o elenco escolhido para dramatizar este espectáculo tem uma grande facilidade para interagir com os espectadores. Em 1854 Garrett faleceu, mas grandes obras ficaram pelo caminho e, no quotidiano, ainda se ouve o nome deste grande Escritor e poeta “Almeida Garrett”. Filipe Seara 8º. D

Nesta peça pude verificar que só houve um acto ao longo da representação: falavam de duas histórias de amor em que uma dependia da outra. Eu, pessoalmente, gostei mais da personagem Joaquina: ela interagiu com o público e, no “intervalo”, chamou um menino ao palco, e nem percebemos que era intervalo. Adriana Alves 8º. D

O que pensa o 7ºA sobre Teatro O teatro é uma representação de sentimentos. Teatro são os sentimentos, o que as pessoas sentem da sua vida. O teatro é a imaginação trazida à realidade. O teatro é animação ao vivo. O teatro é emocionante!

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Visitas de Estudo VISITA DE ESTUDO AO PALÁCIO NACIONAL DE SINTRA Este trabalho é o relatório da visita que a turma do 5ºD e do 5ºE fizeram no dia 7 de Maio de 2010 ao Palácio Nacional de Sintra. Os principais objectivos desta visita de estudo foram: Tomar conhecimento da vida palaciana no tempo das Descobertas, consolidar conhecimentos, conhecer o património Nacional histórico-cultural e saber estar em contexto extra-escolar. Nós estamos a trabalhar o tema das Descobertas na disciplina de História e Geografia de Portugal. Partimos da escola por volta das 13h e fomos de autocarro até ao Palácio Nacional de Sintra, mesmo no centro da vila de Sintra. A nossa turma (5ºD) foi acompanhada pelas professoras de História, Prof. Margarida Leitão, e a professora de Educação Musical, professora Angelina Monteiro. Regressamos à escola por volta das 16h30m. Quando chegámos ao Palácio, conhecemos os monitores que nos acompanharam na visita. Começámos por visitar a Sala dos Cisnes e aí o monitor, que ficou connosco, explicou que o palácio foi durante muito tempo residência de famílias reais portuguesas. O palácio teve obras durante os reinados de D. Dinis, D. João I e D. Manuel I. Esta sala (Sala dos Cisnes) tem este nome porque no seu tecto tem pintados 27 cisnes, todos em posições diferentes. Nesta sala eram dadas festas, que eram acontecimentos muito importantes, na época, porque se conhecia muita gente, desenvolviam-se os aspectos culturais, etc. Seguimos pelo Pátio Central que nos foi dito ser o maior pátio do Palácio e daí fomos visitar a Sala das Pegas, que funcionava como uma espécie sala de reuniões, onde o rei recebia pessoas notáveis que queriam falar com ele. Nesta sala eram tomadas decisões importantes. Em cada pêga est| escrito “por bem” que era uma espécie de lema de D. João I. A seguir visitámos o quarto de D. Sebastião, revestido a azulejos com folhas de videiras pintadas (simbolizavam o vinho que os navegadores levavam para as viagens dos Descobrimentos, por ser uma bebida que se mantinha durante muito tempo sem se estragar) e com uma cama muito grande, toda em madeira trabalhada e decorada com veludo vermelho. (Continua )

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Visitas de Estudo PALÁCIO NACIONAL DE SINTRA (Continuação)

Quando saímos do quarto de D. Sebastião, passámos pela Sala de Júlio César e fomos para a Sala das Galés. Esta sala tem um tecto com uma pintura muito trabalhada, em alguns sítios a pintura embora seja em madeira, imita a pedra mármore. Tem muitas galés pintadas (as galés eram alguns dos barcos utilizados na época dos Descobrimentos). Nesta sala existem contadores, que são móveis que serviam para guardar os contos (que eram uma espécie de cheque). Seguimos para a Sala dos Brasões, que no centro do tecto tem pintado o Brasão de D. Manuel. À volta estão pintados oito brasões que pertenciam aos seus filhos, dois deles eram diferentes porque eram das filhas: tinham a forma de losango com uma parte em branco que só seria preenchida após os seus casamentos. Para além destes brasões, estão também pintados 72 brasões de famílias nobres. Seguimos para a tribuna da Capela, onde nos foi dito para repararmos numa viga colocada no tecto para dar estabilidade, no caso de haver algum terramoto. A capela é revestida a azulejos com pombas brancas pintadas. Passámos para a Sala dos Árabes onde ficámos a saber que D. Manuel usava esta sala para comer fruta ao som de música árabe e contemplar uma dançarina que dançava só para ele. Por último visitámos a cozinha, que tem dimensões muito grandes e duas grandes chaminés cónicas com 33 metros de altura. Esta cozinha permitia assar no espeto 3 javalis em simultâneo. Passámos novamente para a Sala dos Cisnes e assistimos a um baile palaciano da época de D. Manuel. Alguns alunos foram convidados a aprender os passos dessas danças e puderam experimentar dançar. Saímos do palácio e fomos lanchar ao parque. Eu gostei muito desta visita, gostei de poder visitar muitas das salas, ouvir as explicações do guia e ficar a saber muitos mais pormenores. Embora eu já tivesse visitado este palácio, gostei muito de o voltar a visitar. Como aspectos mais positivos refiro o interesse dos alunos e o bom comportamento, assim como a disponibilidade do guia para explicar e responder a questões. Como aspectos menos positivos achei alguns comportamentos pontuais (mas sem grande import}ncia). Não tenho sugestões de mudança para visitas futuras, acho que correu muito bem Gonçalo Vieira da Silva Nº 10, 5ºD TAGARELA

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Visitas de Estudo VISITA DE ESTUDO A FÁTIMA Aconteceu no passado dia 18 de Maio uma visita de estudo a Fátima com 75 alunos acompanhados por 5 professores. Ficaram 12 horas de conhecimento, estudo, reflexão e sobretudo muita paz, respeito e educação, que não deixaram ninguém indiferente. Em todos os locais que visitámos – Basílica, Capelinha das Aparições, Igreja da Santíssima Trindade, Casa dos Pastorinhos, Valinhos e Loca do Anjo - os nossos alunos deixaram um perfume de dignidade que muito honrou a Escola, as suas famílias e, de certo modo, Portugal, não só pelos peregrinos estrangeiros com quem nos cruzámos, como também pela Saudação que fizeram a Nossa Senhora de Fátima na Capelinha das Aparições, transmitida on line, para todo o mundo. O que mais surpreendeu os professores que participaram nesta visita foi a capacidade de silêncio, escuta, concentração, e respeito dos alunos pelo sagrado. Num mundo e numa sociedade como a nossa, em que estes valores são constantemente postos em causa, os alunos da nossa Escola deram um excelente sinal de esperança. AGRADECIMENTOS Na Capelinha das Aparições foram apresentados ao Santuário os nossos agradecimentos, em nome da Escola, pela simpatia e amizade como nos receberam, colaborando desta forma na formação integral dos alunos. É que, como todos sabem, educar é mais do que ensinar Matemática, Ciências e Línguas. Educar é, sobretudo, orientar o olhar para o que é Grande, Bom e Belo. E Grandeza, Bondade e Beleza é o que não falta naquele Santuário. O QUE DIZEM OS ALUNOS DA VISISTA “Esta visita fez com que me transformasse numa pessoa melhor, percebesse melhor as aparições e passasse a rezar o terço. Adorei esta visita! Agora tenho um novo desejo, quero ser tão rica espiritualmente como os três Pastorinhos e já estou a tomar medidas para isso.” (Sofia Monteiro) “Achei que esta visita de estudo valeu bastante a pena porque fic|mos a conhecer um pouco mais F|tima. Espero que venhamos c| mais vezes…gostei de tudo um pouco e dou os parabéns ao professor José Baptista por ter preparado esta visita tão bem.” (Beatriz Tacão) “Eu não sou praticante, por isso sinto que estou longe de Deus. Mas do que mais gostei desta visita foi da paz que senti e da presença de Deus” (Carlos Silva) Prof. José Baptista

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Comemorações Dia da mãe O dia da mãe comemora–se, este ano, no dia 2 de Maio. Este dia é muito importante para mães e filhos, e nós mostramos o amor que sentimos por elas, que deve ser de todos os dias. Ajuda-nos a ser melhores e respeitarmos sempre a mãe, pois foi ela que nos criou e isso é uma grande prova de amor… Nós sabemos que podemos contar com ela para tudo o que der e vier. Geralmente, neste dia,

oferecem -se pequenas lembranças. Por vezes, as mães podem ser mães “chatas” ou “mães galinhas”, mas, no fundo, elas só querem o nosso bem e, para elas, nós, filhos e filhas, somos como tesouros. A nossa mãe é sempre a nossa amiga, que nos ama para sempre! Às vezes, conseguimos ser tão queridos, mas outras vezes umas pestes, mas elas perdoam -nos sempre! A nossa mãe é a

melhor coisa do mundo, porque sem elas nós não existiríamos! Sofia César, 5º B

Dia Mundial do Ambiente Sob o tema “Muitas espécies. Um Planeta. Um Futuro”, o Dia Mundial do Ambiente 2010 pretende evidenciar a importância da riqueza global de espécies e ecossistemas para a humanidade apoiando assim o Ano Internacional da Biodiversidade. A nossa Escola, tendo já assinalado com diversas actividades, a importância de contribuir para a preservação da Biodiversidade, continuou com esta preocupação ao comemorar o Dia Mundial do Ambiente, 5 de Junho, com a promoção de actividades lúdicas preparadas por alunos e professores das Ciências Experimentais, que motivaram para um contacto mais directo, com a Natureza e com atitudes compatíveis com uma política de Sustentabilidade na Terra. O grande problema ecológico dos nossos dias reside no facto de que o ritmo de exploração, degradação e destruição dos recursos naturais se tem tornado mais acelerado do que a capacidade da Natureza para os repor. Assim, as gerações futuras serão fortemente penalizadas na utilização de recursos básicos às necessidades vitais.

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Com as Gincanas do Ambiente propostas para alunos da Escola Sede e também do Jardim de Infância da Escola Sá de Miranda, pretendeu-se que os jovens venham a ter sempre uma enorme consideração pelas questões ambientais. Profª Paula Beirão

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Comemorações Dia Internacional da Biodiversidade 22 de Maio A fim de se comemorar este dia, alunos das turmas de oitavo ano elaboraram, nas aulas de Ciências Naturais, maquetas sobre Biomas e Biodiversidade. As melhores maquetas foram expostas no Centro de Recursos, a par de outros trabalhos realizados em outras disciplinas e por outros alunos, também alusivos ao “Ano Internacional da Biodiversidade”. A Professora de Ciências Naturais Rita Fernandes

“Ecossistemas da Orla Ribeirinha” Nos dias 20 e 21 de Junho, os alunos das turmas do 7º ano da nossa escola participaram numa Visita de Estudo promovida pela CMO, no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais e Geografia, intitulada “Ecossistemas da Orla Ribeirinha”. Nesta visita pretendia-se a observação da biodiversidade na zona ribeirinha e a sensibilização para a importância da preservação de espécies. Na primeira parte da visita, os alunos, com o auxílio de binóculos e de telescópio, fizeram a observação da avifauna da orla ribeirinha, apren-

dendo a reconhecer a variedade de aves da zona. Na segunda parte, foi feita a observação de poças da zona intertidal com toda a variedade de algas e animais que delas fazem o seu habitat, como sejam cracas, anémonas ou peixes caboz. Profª Paula Beirão

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Escrita Livre Sonhar Sonhar... Imaginar um mundo que não o nosso! É claro que toda a gente sonha, mas nem sempre da mesma forma. Quando se fala em sonho, não nos referimos apenas ao momento em que adormecemos e tentamos pensar em algo de bom que se prolonga durante várias horas, que nos ocupa o pensamento e que nos faz SORRIR! Sonhar, para mim, é tentar alcançar algo, com a mente, que nos equilibra e nos faz acreditar mais em nós e no mundo que nos rodeia. Quando algo corre mal, sonha, sonha que nada disso aconteceu, sonha em algo de bom que te faça olhar para o dia de amanhã com um grande sorriso nos lábios. Sonhar é uma palavra muito complexa e difícil de interpretar. H| quem sonhe acordado, a dormir… Não interessa como, o importante é sonhar! Sem o sonho, nada disto era igual, nem

todos nos levantávamos de manhã a sorrir, nem todos dávamos o nosso melhor, para tentar alcançar algo… Nem todos éramos “ nós ” ! O sonho faz de nós mais pessoas, mais fortes e felizes. Sonhar, para mim, é muito importante. Faz -me crescer como pessoa e faz de mim o que realmente sou… Francisca de Carvalho, 8º E

O dia de amanhã O dia de amanhã é imprevisível, pode ser azul, pode ser preto, não se sabe nada! Será que o mundo vai acabar ou será que vai ser tudo normal? Vamos ficar tristes ou alegres? Não se sabe nada. O dia de amanhã pode ser a maior catástrofe da minha vida ou vou subir na carreira? Vou ganhar o euro-milhões ou perder-me e ser devorada por leões? Não se sabe nada. O que nós temos que fazer é ser optimistas e agradecer mais um dia de vida, porque ninguém sabe se o dia de amanhã será mau e se vai acontecer alguma desgraça. Só Deus é que sabe. Por isso agradecer nunca é demais. Afinal, se pensarmos um bocadinho, que graça é que teria se nós já soubéssemos o que é que ia acontecer a seguir?! Já não teríamos a emoção e o desejo de receber o teste e, ao virar, ver o “Muito Bom” que tanto desej|mos. Não teríamos surpresas nem alegrias nem tristezas, era tudo igual: amanhã vou comer carne com massa e vou tirar um “Bom” a História… Seria uma seca! Por isso, se não pensarmos no dia de amanhã, tudo correrá como for e assim viveremos melhor e com mais calma. Maria Mendóça, nº 16 – 6º G

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Escrita Livre Uma história de animação Como já tinha ouvido a conversa entre o meu lápis, os marcadores, a borracha, a régua e o afia, dentro do meu estojo, uma noite resolvi pôr-me à escuta porque não tinha sono. Então fui espreitar devagarinho na mala da escola, mas nada. Como já estava ensonado, o sono veio e adormeci... Mas, na noite seguinte, ouvi um som. E pensei que eram os materiais do estojo, mas estavam a dormir. Então vi que eram os cadernos e os livros, a conversa era a seguinte: O caderno e o livro de Música lamentaram-se que eu, seu dono, só lhes pegava uma vez por semana. O livro de Inglês dizia: - Eu tenho sorte, o meu dono pega-me quase todos os dias. - Sorte tenho eu - dizia o livro de Língua Portuguesa. - Vocês estão aí a falar, mas a mim é a todo o tempo que ele me pega. E ent~o eu, dizia o de H.G.P. ! Às vezes, eu quero descansar e ele não me larga, só quer é estudar comigo. E assim continuaram a conversa e eu, cheio de sono, fui deitar-me e logo adormeci, sonhando com o meu material escolar e com o que eles tinham dito. Francisco Pires 5º. G

A HISTÓRIA DE UMA PEQUENA BORBOLETA Era uma vez uma borboleta que tem uma história para contar, antes de ser borboleta. - Quando eu era apenas uma lagartinha, imaginava como é que era o mundo lá fora, imaginava o mundo muito bonito, o céu muito azul, o mar infinito parecia que nunca mais acabava, as flores eram imensas e de muitas cores, as árvores pareciam gigantes com pernas e braços. Todos os dias perguntava à minha mãe, que era já uma borboleta e tinha viajado muito, como é que era o mundo, e ela respondeu: - O teu dia está a chegar e terás oportunidade

Certo dia, quando estava a passear encontrou

de o conheceres, verás o mar, as árvores, voarás pelo

uma borboleta- macho, ficaram ambos encantados,

céu, cheirarás as flores e brincarás com as tuas amigas.

olharam um para o outro e disseram:

Finalmente chegou o tão esperado dia, a lagartinha saiu do casulo e começou a ver o mundo…

- Gosto de ti! Nunca mais se largaram, viajaram por esse mundo fora e viveram felizes para sempre!.

O céu ainda era mais bonito do que ela esperava, o cheiro das flores era tão intenso que mergulhava dentro delas, as folhas das árvores pareciam escorregas

Inês Ramada 6º. D Alexandre Cardoso 6º. D

onde podia brincar.

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Escrita Livre O DIA EM QUE EU ENCOLHI Não sei bem como aquilo aconteceu. Um dia, ao chegar da escola, estava a arranjar o material para o dia seguinte quando comecei a ver luzes. Passado um bocado, deixei de as ver e comecei a reparar que tudo à minha volta estava maior. Ou as coisas tinham aumentado ou eu tinha encolhido. Como havia de saber? Eu bem tentei chamar a minha mãe, só que ela não me conseguia ouvir. No hall da entrada da minha casa, estava eu tentando chegar ao primeiro degrau da escada mas, por mais que saltasse, não conseguia chegar, quando apareceu o meu cão Buggy e começou a ladrar. Foi-se aproximando cada vez mais e desatou a cheirar-me. Os pêlos faziam-me cócegas e eu desatei às gargalhadas. O cão abocanhou-me sem me magoar e pôs-me no cimo das escadas. Queria ir ter com a minha mãe, ela estava no quarto da minha irmã. Quando entrei, aquilo estava uma grande bagunça; ao ver a minha mãe, junto ao móvel, trepei para cima dele através das ranhuras das gavetas e daí gritei: - Ó mãe!!! A minha mãe virou-se para mim e gritou: - Ai, um bicho!

E foi buscar o insecticida. Eu comecei a gritar: - Mãe, sou eu, sou eu! - Sim, filho, eu sei que és tu, levanta-te que já estás atrasado para a escola. - Que sonho! ... Gonçalo Dias, 5º E

O Espelho Aqui estou eu … Amarrado, desrespeitado, mudo! Incapaz perante tudo! Com o único poder de ver Sem poder saber O que irei reflectir Tudo vejo, tudo à minha frente Excepto eu próprio Sem passado nem futuro Não há água para fazer crescer a minha semente… Aqui estou eu … Visualizando pessoas vaidosas Aqui estou eu Capaz de ver tudo À luz e ao escuro… Sem poder mexer Sem nada para fazer E tudo para ver! Diogo Sá, 6º G

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Escrita Livre Porquê um Cão Um cão é uma paixão Uma alegria intensa Em que bate o coração Com uma velocidade imensa Porquê um cão Em vez de um gato Ou uma tartaruga de estimação Porquê um cão É amigável Fiel E de bom coração

Mas eu não posso ter um cão A não ser num casarão Pois num apartamento Não há espaço nem cabimento

Sempre que vejo algum A correr para mim Fico com o desejo De ter um cão assim

Mas um dia este desejo Vai ser realizado Eu sei e prevejo Vai ser um cão muito amado.

Maria Mendoça – nº 16 – 6º G

Eu tenho uma rosa No meu jardim eu tenho uma rosa nunca vi uma flor tão queixosa Um dia diz Que é demasiado espinhosa e, no outro, Que é demasiado inofensiva. Um dia fartei-me e disse-lhe: -Chega! Estou farta, pára de te queixar! Nos dias seguintes, a minha rosa nem falou, uma semana depois esta murchou. E agora, todas as manhãs, quando olho pela janela, vejo apenas lírios, jasmins e o lugar vazio da minha rosa Rita Favinha, 5ºE

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Espaço dos Mais Novos Este artigo só agora consta do jornal por considerarmos que são actividades de leitura integrantes na Semana da Leitura que, no Agrupamento, se comemorou de 12 a 19 de Maio

Semana da Leitura A Semana da Leitura na nossa escola

Na quinta-feira de manhã, estivemos a

aconteceu nos dias 25,26,27,28 e 29 de

colar os desenhos e os textos em cartolinas,

Janeiro.

para fazer cartazes que decorámos. Na manhã de 28, saímos da sala e fomos à sala do 4ºA ler a história que nós

Na sala de aula fizemos a Fábrica de Histórias com o tema “no Planeta do Amor”. A Fábrica de Histórias é uma história que nós fizemos em conjunto, em que cada menino escreveu um bocado da história. Nós também fizemos os desenhos de cada

fizemos. Eles gostaram muito e bateram-nos

parte da história.

palmas com muita força. Depois, leram-nos algumas rimas de um livro e eram muito divertidas. Na sexta-feira fomos ler outra vez a história, só que desta vez ao 3ºA. .... (Continua)

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Espaço dos Mais Novos Semana da Leitura (Continuação)

... Os meninos da outra turma leram-nos a história “O beijo da palavrinha” do escritor Mia Couto. Os meninos mostraram a pesquisa que fizeram do escritor e disseram que o seu nome é Alfredo. Para além disso, ainda nos leram lengalengas. Isto tudo foram eles que ensaiaram sozinhos. Mas a parte mais fixe da Semana da

estava o blog da “tia Gracinha”. Depois fize-

Leitura foi a vinda dos avós do Miguel que

mos desenhos da parte de que mais gostá-

nos leram uma história chamada “O cavalo

mos e mostrámos aos avós do Miguel.

Gostámos

muito

de

participar

na

Semana da Leitura e aprendemos muitas coisas, como por exemplo “O que é um Blog?”.

Texto colectivo – Turma do 2ºB EB1 António Rebelo de Andrade

que queria ser livre”. Os avós e o Miguel leram a história, enquanto nós acompanhámos a leitura no Quadro Interactivo onde

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Espaço dos Mais Novos SEMANA DA CULTURA No dia 17 de Maio, a nossa escola recebeu alunos dos 5º e 6º anos da EB 2,3 Conde de Oeiras. Para os recebermos, prepararmos algumas actividades no Polivalente da Escola. Na primeira parte da tarde, os alunos do 4ºB leram alguns excertos de livros e textos originais. De seguida, os alunos do 1ºB dramatizaram a lengalenga “Era uma velha” e contaram a história do “João Porcalhão”.

Das 15h30 às 16h, como os meninos da nossa escola estão a lanchar, tivemos de interromper as apresentações. Os alunos da Conde de Oeiras ficaram, então, a ver as exposições dos trabalhos que fizemos ao longo do ano, a jogar jogos matemáticos e a fazer as experiências da filtragem da água, do vulcão em erupção e do xilofone de água.

Na segunda parte da tarde, os alunos do 2ºA contaram a história do “Sapo apaixonado” usando máscaras, os alunos do 2ºB apresentaram o teatro de fantoches “Os três porquinhos”e os alunos do 3ºA fecharam a Semana da Cultura com a apresentação de três canções.

Gostámos muito de receber na nossa escola os alunos dos 5º e 6º anos e de lhes mostrarmos tudo o que fizemos durante este ano. Esperamos que a Semana da Cultura se repita no próximo ano lectivo! 2º Ano B da EB1 António Rebelo de Andrade

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Espaço dos Mais Novos Visita de Estudo à Casa de Histórias de Paula Rego No dia 26 de Maio fomos visitar a Casa de Histórias de Paula Rego, em Cascais, que é uma Casa de arte, onde há quadros, esculturas, desenhos espalhados em todas as salas. Logo que chegámos, fomos recebidos por uma senhora bastante simpática chamada Joana. Começámos por nos apresentar dizendo o nosso nome, idade e o nosso espaço físico favorito. Conversámos e aprendemos sobre diversos temas, como por exemplo: - O Cubismo, que é uma arte feita a partir de composições de vários cubos e o realismo, arte que nos mostra a vida real; - Aprendemos também que existem vários tipos de espaços: os espaços interiores e exteriores, espaço do sistema solar, os espaços do nosso cérebro, os espaços na escola, em casa, o espaço que nós ocupamos e aquele espaço que nos distancia dos outros; - Recordámos alguns dos contos de fadas e tentámos compreendê-los melhor e interligá-los. Mais tarde, a guia Joana levou-nos a observar muitos quadros pintados a óleo, diferentes dos que estamos habituados a ver e um pouco fora do comum. Num desses quadros está retratada uma senhora, a D. Olívia, que tinha ficado sem a sua roupa, porque o gato lha tinha tirado e escondido. Assim, ao longo de toda a visita a nossa missão foi encontrar a sua roupa nos quadros que íamos observando. Acabámos a fazer um desenho imaginado por nós.

A seguir, almoçámos no Parque Conde Castro Guimarães, brincámos e divertimo-nos muito!!!

EB1 Sá de Miranda -2ºA-Prof.ªSílvia Bigares Página 31

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ÚLTIMA HORA Eu Calculo, Tu Calculas, Nós Calculamos No dia 14 de Maio, durante a Semana Cultural, realizou-se a final de cálculo mental, no âmbito do Projecto “Eu calculo, tu calculas, nós calculamos” Esta final foi disputada entre quatro alunos de 6º ano, dois do três de 8º ano e dois de 9º ano, apurandose o vencedor de cada um dos anos através de uma prova específica por ano de escolaridade. Claro que todos os alunos estão de parabéns, especialmente os vencedores e são eles: -

Francisco Silva (6º ano) João Afonso (7º ano) Inês Oliveira (8º ano) Inês Pinto (9º ano ) Professoras: Isabel Paula e Zeferina Nunes

Jogo do 24 Na 2ª feira passada, dia 14 de Junho, realizou-se a final do Jogo do 24. Este ano, pela 1ª vez, teve a participação de alunos do 4º ano do nosso Agrupamento. Os representantes das turmas participaram com entusiasmo nesta actividade. Tendo ficado em 1º lugar os alunos: 4º ano - Luísa Perdig~o (J. M.) 5º ano - Alex Calugari 5º D 6º ano - Francisco da Silva 6º F Profª Clara Alves

2º Concurso de Leitura Alunos vencedores Língua Portuguesa 4º ano - Matilde Leiria (EB1 R.A.) 5º E - Leonor Fraz~o 6º G - Beatriz Santos 7º C - Ana Mafalda Dias 8º D - Duarte Teixeira 9º B - André Passos Língua Inglesa 6ºG -Jo~o Fatela 7ºC - Nuno Rodrigues 8º D - Mª Teresa Rattz 9º C - Frederico Afonso Língua Francesa 7º B - Jo~o Afonso 8º D - Filipe Seara 9º B - Carolina Pinto Profª Mª João Rosado

Dia da Criança Ida à Piscina Oceânica No dia 1 de Junho, para celebrar o Dia Mundial da Criança, algumas turmas (as que têm alunos de Actividades Náuticas) da Escola Conde de Oeiras foram à piscina oceânica gratuitamente. As entradas foram oferecidas pela Câmara de Oeiras, como já é habitual. Ofereceram lanche a todos os alunos. Na nossa turma, 6ºA, a directora de turma não deixou alguns alunos participar nesta visita, como castigo, pelo mau comportamento. As turmas partiram da escola às 9 da manh~ e voltaram por volta das 13 horas. Todas as turmas gostaram de ir

à piscina Oceânica. Neste dia, professores e alunos passaram um dia diferente! Ana Sofia Gonçalves,6ºA Thayna Mello, 6ºA

A minha última Visita de Estudo a Fátima No dia 18 de Maio acompanhei, pela última vez como professora do quadro desta Escola, a visita de estudo a Fátima. Foi um grupo muito simpático: 73 alunos de várias turmas do 6º, 7ºe 8º anos. Foram acompanhados por um grupo de 6 professores. A organização da visita e a excelente orientação deveu-se ao professor da disciplina de Educação Moral e Religião Católica, José Baptista. Quero destacar dois momentos que me pareceram mais significativos: -- Na Capelinha das Aparições Foi com muita dignidade, concentração e empenho que os alunos colaboraram na celebração da Saudação à Virgem. -- Na Loca do Anjo Na calmaria da tarde quente, rodeados por azinheiras, sentados nos muros de pedra, houve um momento “m|gico” de recolhimento e de silêncio absoluto ao ouvir a palavra esclarecida do professor José Baptista sobre o significado daquele local e da mensagem de Fátima. Estou certa de que esta visita deixou uma “chama” em todos nós. É necessário alimentá-la para crescer e ser difundida pelos amigos, colegas, familiares … Visitas como esta são um espaço para o crescimento saudável dos alunos como cidadãos na vertente pessoal, religiosa e social. O meu muito obrigada Profª Luísa Alves


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