EU ERA ASSIM | Edição 5 | Maio 2022

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CRISE 1994 foi o último ano em que a inflação esteve tão elevada no país

DEPRESSÃO Risco de suicídio está documentado perante crises financeiras

“A DEPRESSÃO, POR NÃO TER TRABALHO, AGRAVOU-SE!” Vânia renasceu, a partir do momento em que deixou de viver pelos sentimentos e passou a viver pela fé! Págs. 12/13

Edição nº 5 I Maio de 2022 I Ano 01 I Edição Nacional e Ilhas I Revista de distribuição mensal e gratuita I 20.000 exemplares I Diretor: Lúcio Machado

O QUE GANHA DÁ PARA O QUE GASTA?

Ainda que a pandemia se mantenha, quando se trata de finanças e dificuldades em comer ou pagar as contas, tudo muda de figura. É por isso que cada família se sente cada vez mais à “beira de um abismo” do qual não sabe como sair...

“Temos faturado acima de 30 milhões de euros” Págs. 8/9

“Para quem não tinha nada, temos hoje um grande património” Págs. 4/5

Rudolfo

Bruno e Cristiana

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TEMA CAPA

“TRABALHA PARA AQUECER? ”

A INSATISFAÇÃO TEM SIDO GENERALIZADA. AUMENTOS, INFLAÇÃO, INSUFICIÊNCIA ECONÓMICA TÊM SIDO AS PALAVRAS MAIS UTILIZADAS PELOS MÉDIA...

“T

rabalhar para aquecer...” é uma expressão bem portuguesa e à qual muitos recorrem hoje em dia para exprimir a sua indignação. Com o fenómeno da guerra, os sucessivos aumentos dos combustíveis e, consequentemente, de tudo o resto, não são poucos aqueles que têm recorrido a ajudas externas para fazer face às suas despesas.

estabilidade dos preços. O ideal seria que permanecesse, contudo, existem eventos trágicos que afetam um mundo cada vez mais globalizado, facto que se verifica desde o final de 2019, com o início da pandemia e agora da guerra.

ESCOLHAS. Comer ou vestir? Pagar a conta da água ou da TV cabo?... e tantos outros dilemas que parecem surreais, têm sido bem reais na vida de milhares. Assegurar que a inflação permaneça baixa é uma forma de garantir a

EM PORTUGAL, SEGUNDO O INE, A TAXA DE INFLAÇÃO ATINGIU OS 5,3% EM MARÇO, SENDO O VALOR MAIS ELEVADO DESDE JUNHO DE 1994

O SEU VALOR. Despesas à parte, o que mais preocupa os traba-

O que diz a Bíblia?

A Bíblia ensina que o trabalho deve prover o sustento e ser realizado de acordo com esse objetivo nobre. O que fazem as pessoas que são acomodadas no trabalho quando não são vistas por clientes ou supervisionadas por líderes? Provavelmente, também se acomodam noutras áreas, como a vida espiritual. A Bíblia incentiva à ordem no trabalho e condena a preguiça. Provérbios 6.6-9 destaca o trabalho das formigas que, mesmo sem terem um chefe a dar-lhes ordens, trabalham com dedicação e disciplina.

lhadores portugueses é o facto de, apesar de todos os aumentos sentidos, os seus rendimentos se manterem inalterados. O que fazer? Em primeiro lugar, saber o seu valor e ter a coragem necessária para pedir o aumento merecido, que o ajudará a fazer face às crescentes dificuldades.


“Outra realidade...”

“Temos sentido o aumento da inflação, pois, desde que chegámos a Portugal, tudo era novidade, principalmente, o baixo custo de vida. Depois da pandemia e da guerra, a inflação foi aumentando e hoje vivemos outra realidade. Atualmente, preciso mudar de casa, mas, com os aumentos do arrendamento, ficou mais difícil. O custo de vida já não é mais o mesmo. Cada vez que vamos ao supermercado, os preços já estão mais caros. Mas, esperamos uma mudança de toda esta situação!” Rosey

“Aumento exponencial!”

“Vemos que a situação económica dos portugueses e do resto do mundo mudou muito. Antes, tínhamos uma qualidade de vida excelente, com muito menos. Como por exemplo, o combustível, que era 0,99 cêntimos, a carne bovina, pouco mais de 3 euros. Hoje, temos assistido a um aumento exponencial de tudo: rendas exorbitantes, comida em geral... E, com todos estes aumentos, passámos da carne bovina para a de porco, da de porco para o frango e do frango para a salsicha...” Paulo

“Óleo a mais de 3€”

“Voltando ao passado, ou seja, há 7 anos atrás, vejo o quanto aumentou o custo de vida em Portugal. Um exemplo disso é o óleo alimentar, que hoje em dia custa mais de três euros. Só por isso podemos ter a ideia do quanto está difícil uma família manter-se nos dias atuais. Isto sem contar com os outros itens básicos, como a energia elétrica, gás, água, etc., que tiveram um aumento exorbitante, o que não aconteceu nos ordenados. Dias difíceis, comparado ao passado.” Sharon

5 CONSELHOS PRÁTICOS: ECONOMIZE

Uma reserva técnica do quanto você ganha pode ser importante em momentos difíceis. Assim, você não terá que depender de financeiras ou até mesmo da família ou amigos.

PLANEIE O ANO

Em primeiro lugar, enumere os seus objetivos. Vai viajar ou mudar de emprego? Pretende ter filhos? Reserve parte do seu salário para atingir as suas metas.

RUA DR. JOSÉ ESPÍRITO SANTO, 34E DIRETOR: Lúcio Machado EDITOR/COPY DESK: Nilza Barros REDAÇÃO: Nilza Barros e Liudmila Valente PAGINAÇÃO: Andreia Duque, Carlos Paredes e Diogo Almeida

FUJA DOS JUROS

Os juros do cartão de crédito são os mais pesados. Por isso, evite fazer compras desnecessárias. Também tem a oportunidade hoje em dia de renegociar as suas dívidas.

AMEALHE PARA AS ANOTE TUDO Desde as contas fixas, FÉRIAS

Muitas pessoas tiram férias e acabam por gastar mais do que deveriam. Se já passou a pente fino as suas contas, certamente já sabe quais os seus gastos fixos.

até às variáveis. Anote também gastos com o almoço fora de casa e depois compare com o seu salário. Se necessário, faça cortes para não ultrapassar os seus rendimentos. Fonte: Universal.org

Revista “Eu Era Assim”, título registado na ERC com o nº 127685 Propriedade: Igreja Universal do Reino de Deus; Sede administrativa: Avenida Marechal Gomes da Costa, n.º 21 - D, 1800-255 Marvila – Lisboa; Periodicidade: Mensal; Impressão: Puck Produções - Rua Almirante Gago Coutinho, n.º 71, 2620-099 Póvoa de Sto Adrião Tiragem: 20.000 exemplares; Depósito Legal: 493831/22 Distribuição: Gratuita Circulação: Portugal Continental e Ilhas; Sede editor: Rua Dr. José Espírito Santo, n.º 34 E, 1950-096 Lisboa Estatuto Editorial: igrejauniversal.pt/estatuto-eu-era-assim

Todas as fotografias e imagens que não estão devidamente identificadas, reservam-se os direitos de autor. Todas as fotografias respeitantes à IURD são da responsabilidade da mesma.

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CASO REAL

EMPREENDER

A DOIS:

DÁ CERTO? A pressão financeira levou a relação de Bruno e Cristiana a outro patamar…

C

ristiana ia na terceira relação, mas, tal como nas anteriores, as coisas não corriam bem; sentia-se “infeliz e inferiorizada” na relação. Por sua vez, Bruno, também enfrentava gigantes interiores. “Era muito nervoso. Tinha vícios”. Às discussões e incompatibilidades juntava-se o “fracasso” financeiro do casal: Cristiana: “A nossa vida financeira era má. Vivíamos apenas do salário, que era muito pouco. Depois, o Bruno perdeu o emprego. Pesava-nos o facto de termos uma criança

pequena e não conseguirmos cobrir as despesas. Isto fazia com que nos sentíssemos desanimados e desiludidos. Tínhamos vontade de desistir de tudo.” Foi assim que chegaram à Universal. Viram uma porta de saída para a condição em que estavam. Bruno: “Para nós, era tudo novo, mas sabíamos que podíamos contar com Deus. Unimo-nos como casal e começámos a lutar, os dois do mesmo lado. Saímos da nossa zona de conforto. A nossa mentalidade mudou logo. Tivemos a ideia de 4

montar um negócio próprio. Na altura, não tínhamos condições, mas Deus deu-nos capacidades. Montámos o negócio e tudo mudou; deixámos de contar as moedas; passámos a viver bem, sem dificuldades. Hoje, temos um restaurante, uma quinta de 5 hectares, um alojamento


“VIVÍAMOS APENAS DO SALÁRIO, QUE ERA MUITO POUCO” “PARA QUEM NÃO TINHA NADA, TEMOS HOJE UM GRANDE PATRIMÓNIO”

local, carros… Para quem não tinha nada, temos hoje um grande património. Mas, o mais importante de tudo é que cada

um recebeu o Espírito Santo. É Ele quem dá a calma e fortalece.” Cristina: “Temos uma vida nova, uma família feliz, um casamento

abençoado. E, o mais importante, temos Deus, Ele mudou a nossa vida, de dentro para fora.” Bruno e Cristiana

QUAL O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE “PARCERIA” NUMA RELAÇÃO AFETIVA? No livro de Eclesiastes, o rei Salomão afirma: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.” (Eclesiastes 4.9). Mas, o que a palavra “parceria” significa na prática?

SER AMIGO DO SEU CÔNJUGE Dentro de um casamento, não deve existir “o meu sonho”, “o meu objetivo” e, sim, “o nosso sonho” “o nosso objetivo”.

ESCOLHER O MELHOR PARA A RELAÇÃO Se o seu cônjuge fracassar ou errar em alguma situação, mas mostrar-se arrependido e pedir ajuda, o seu papel, como parceiro (a), é ajudar e não julgar.

UNIR-SE NUM SÓ PROPÓSITO Quando os dois entram em acordo sobre o que será melhor para ambos, enquanto casal e unem-se, o casamento é bem-sucedido e feliz.

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TIRAR PROVEITO DAS DIFERENÇAS Elas não precisam de ser necessariamente um fator de irritabilidade na relação. Ambos podem usar as diferenças entre os dois para se tornarem pessoas melhores.


7 DICAS realistas 1.

CONTROLE O SEU ORÇAMENTO:

4.

ELIMINE AS DÍVIDAS:

Deverá procurar fazer o seu orçamento Se tiver empréstimos, cartões de de forma rigorosa e controlar as suas crédito ou outras dívidas, é necessário despesas, se não semanalmente, pelo elaborar um plano para eliminá-las. menos uma vez por mês.

2.

POSTURA DE CORTE DE CUSTOS: Depois de fazer o seu orçamento, está em condições de cortar os vários custos. Sabe já onde gasta o seu dinheiro e poderá reduzir as suas despesas mensais.

3.

5.

PENSE E REPENSE O CONSUMO: Quantas vezes não concluiu que uma determinada compra não fez muito sentido? Procure criar uma regra de apenas fazer uma compra uns dias depois de ter escolhido o produto.

6.

ENVOLVA A SUA FAMÍLIA: Para melhor conseguir controlar o seu dinheiro e atingir uma vida financeira estável, sugerimos que envolva o seu marido/mulher e os seus filhos. Não tome as decisões sozinho.

7.

PARTICIPE NO CONGRESSO FINANCEIRO: Aprenda a aliar a ferramenta mais poderosa que o ser humano possui para enfrentar qualquer obstáculo: a fé, ao seu esforço e alcance os seus objetivos.

CONTROLE OS SEUS CRÉDITOS: Muitas vezes, utilizamos os financiamentos para fazer despesas que não são essenciais. Limite a utilização do seu cartão de crédito ao mínimo indispensável e nunca utilize um cartão de crédito para pagar as dívidas de outros cartões.

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Segunda-feira,

às 7h30, 10h, 15h e 20h Palestra de fé para o sucesso financeiro

ACOMPANHE OS PROGRAMAS DA NAÇÃO DOS 318

POSITIVA 95.0 FM ÀS 17H30 E 23H I RECORD FM 107.7 ÀS 7H30 Cenáculo do Porto: Rua Egas Moniz, 485 • Templo Maior: Rua Dr. José Espírito Santo, 36 - Lisboa 6


ENTREVISTA

“A ‘prudência’ económica

sentida pelas famílias é real”

CÉSAR RIBEIRO, PROF. UNIVERSITÁRIO, REFLETE SOBRE O ESTADO ECONÓMICO ATUAL DO PAÍS...

Simplificando, o que significa a taxa de inflação na prática? Basicamente, inflação significa uma subida generalizada dos preços dos bens e serviços. Ou seja, com o mesmo valor, deixamos de conseguir comprar o que comprávamos antes deste facto ocorrer. Uma vez que é possível determinar uma “taxa”, surge o termo taxa de inflação, que acaba por ser muito útil em termos comparativos.

Considera que as consequências económicas vividas atualmente derivam apenas do conflito Rússia/ Ucrânia? Vivemos num ambiente de globalização, em que os países sentem o que se passa na esfera dos seus pares. Este caso não parece ser exceção, pelo que, existindo impossibilidade de provar o “apenas”, eu diria que alguma consequência provoca, nem que seja no quadro mental e de tomada de decisão dos governos e dos cidadãos em geral. Em que medida a ‘carteira’ dos portugueses está a ser afetada? A ‘carteira’ é afetada sempre que existe uma necessidade. Quanto mais forte a necessidade, maior a cedência. A questão não se prende apenas com a subida generalizada dos preços, mas com a articulação de um conjunto de

fatores, desde logo, o nível dos salários e dos impostos, ou até mesmo o desemprego. A ‘instabilidade’ económica sentida pelas famílias é real e poderá continuar? Num cenário de instabilidade é difícil prever. Obviamente, a vida continua e os agentes económicos mantêm a sua atividade. “Instabilidade” é um conceito que desorganiza por si só. Eu chamar-lhe-ia ‘prudência’ económica. Agora sim, estou mais perto de afirmar que a ‘prudência’ económica sentida pelas famílias é real (como sempre, com exceções) e poderá continuar. César Ribeiro Professor

MUITO

IMPORTANTE! É em situações como esta que o Estado, as Empresas e as Famílias devem demonstrar resiliência, flexibilidade e capacidade de inovação. Manter o mesmo caminho é chegar ao mesmo local de sempre.

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CASO REAL

HOJE TEM A VIDA QUE ANTES APENAS SONHAVA QUATRO SUICÍDIOS NA FAMÍLIA, SUCESSIVOS FRACASSOS AMOROSOS E A DEPRESSÃO DA MÃE LEVAVAM RUDOLFO A PENSAR QUE TAMBÉM A SUA VIDA ESTAVA DESTINADA À INFELICIDADE E AO FRACASSO...

“T

ive três relações fracassadas e a minha mãe sofria de uma depressão profunda. O meu avô, um primo da minha mãe, a minha tia e um tio meu, todos tinham-se suicidado e a minha mãe já estava a alimentar pensamentos suicidas. Eu tinha objetivos, sonhos, era responsável pela empresa da família, mas, assim como dava três passos em frente, logo a seguir retrocedia quatro. As pessoas que contratava acabavam por dececionar ou desiludir, traindo a empresa ou

“EU TINHA OBJETIVOS, MAS, ASSIM COMO DAVA TRÊS PASSOS EM FRENTE, LOGO A SEGUIR RETROCEDIA QUATRO”

juntando-se à concorrência.” A FÉ. Foi na Universal que Rudolfo ouviu falar de uma ferramenta poderosa, capaz de mudar a sua condição: “Aprendi a usar a minha fé na Universal, 8

entreguei-me 100% a Deus! A minha vida sentimental começou a mudar. Conheci a pessoa certa e, passado alguns meses de namoro, casámos. Hoje, sou completamente realizado nesta área.” SUCESSO FINANCEIRO. “Fui lutando pelas restantes áreas, com a força e direção vindas de Deus. O resultado foi uma revolução na minha empresa. Foram colocadas as pessoas certas nos lugares certos e


OPINIÕES

MÉDICAS “A saúde mental corresponde a todos os recursos que sustentam a saúde em geral e o bem-estar para ser produtivo, como emprego estável e rendimento seguro. Por isso, momentos de crise são de alto risco para afligir essa sensação de bem-estar e, consequentemente, a saúde mental da população. Existe um risco documentado de aumento das taxas de suicídio frente às crises financeiras. Geralmente, quem tem esse risco já possui sintomas de depressão ou um problema psiquiátrico anterior”. Psicóloga Maria Alice Fontes, médica em saúde mental

“Por medo ou desconhecimento, as pessoas não veem os sinais de que alguém próximo pode estar com ideias suicidas. Na imprensa, poucos detalhes sobre o problema têm sido divulgados, o que dificulta o compartilhamento de experiências. Quando um tema é tabu, ele não é discutido, estudado e pesquisado abertamente como deveria”.

RESULTADOS DOS PROBLEMAS FINANCEIROS:  DEPRESSÃO  VÍCIOS  MISÉRIA

 DOENÇAS  DESEMPREGO

 SEM-ABRIGO  SUICÍDIO

O crescimento tem acontecido ano após ano e hoje, para além de sermos reconhecidos no mercado, importamos e exportamos para vários países.”, conta o percurso na área profissional. “SOU REALIZADO, A MINHA MÃE ESTÁ BEM, LIBERTA E A NÍVEL FINANCEIRO, NOS ÚLTIMOS ANOS TEMOS APRESENTADO UMA FATURAÇÃO ACIMA DOS 30 MILHÕES DE EUROS”

conseguimos restruturar e resolver vários problemas que existiam na empresa e crescer.

Psicólogo António Mello Vargas Fonte: universal.org 9

A MAIOR RIQUEZA. “Deus mudou a história da minha vida! Sou realizado, temos a casa dos nossos sonhos, a minha mãe está bem, liberta e a nível financeiro, nos últimos anos temos apresentado uma faturação acima dos 30 milhões de euros. Todavia, é na área espiritual que tenho a minha maior riqueza, o Espírito Santo”, conclui Rudolfo. Rudolfo Machado


DEPRESSÃO DEPRESSÃ ÃO

é a doença de eleição para os problemas financeiros Não são poucas as notícias veiculadas pelos média sobre pessoas que matam a família inteira e depois tiram a própria vida devido a problemas financeiros

SINTOMAS ESPIRITUAIS

P

ara estas pessoas é o fim, já não existe outra saída senão abandonar o mundo em que vivem. Na sua mente, a sua vida nunca mais será a mesma, e por não quererem que os seus familiares passem por privações ou problemas, decidem levá-los com elas. Estes são os depressivos extremos, que não sabem lidar com o problema de outra forma e a realidade é que têm sido cada vez mais os casos registados. Este não é apenas um problema financeiro, mas sim do foro espiritual e que pode ser tratado. Descubra os sintomas:

DE DEPRESSÃO Irritação constante: Viver sempre enfurecido é sinal de que algo vai mal; Dificuldade de concentração: Dificuldade ou incapacidade de se concentrar, entender ou fazer algo, por mais simples que seja; Humor rebaixado persistente: É aquela falta de vontade persistente de fazer as coisas. Aperto no peito/angústia/tristeza: Chora-se sem motivo, há uma apatia no olhar e mesmo as tarefas simples parecem ser extremamente penosas. Pensamentos suicidas: Se a sensação de frustração, solidão do passado, presente e futuro se prolongar por longo prazo, a pessoa 10

pode crer na mentira que a morte será um alívio. Falta de perspetiva: Quando a depressão se instala, existe uma sensação de que nada nem ninguém pode ajudar. Desinteresse: Quando o desinteresse aparece de forma generalizada. Fome em excesso ou ausência de apetite: Algumas pessoas relatam uma vontade de comer excessiva e que não passa. Outras contam ter perdido completamente o apetite. Falta ou excesso de sono: Dificuldade para adormecer ou acordar e não conseguir adormecer novamente.


CASOS REAIS

“Só pensava em atirar-me pela janela”

T

inha um estúdio em que fazia ensaios fotográficos, mas os seus clientes eram, na sua maioria, pessoas de má índole. Por causa das noitadas, Carolina diminuiu o ritmo de trabalho e contraiu dívidas altas. “Devia a funcionários e vários meses de renda. Até que fui despejada e intimada em dois processos”, diz. Passou a sofrer de depressão e síndrome do pânico. “Só pensava em atirar-me da janela.” Foi ao participar de uma reunião do Congresso Financeiro, na Universal, que aprendeu que a sua vida poderia mudar. Desenvolveu coragem e sabedoria para tomar

atitudes e recebeu uma inspiração na área profissional. “Comecei a trabalhar com ensaios fotográficos infantis e hoje atendo mais de 50 crianças por mês. Sou forte, decidida, superei os medos e consigo dormir tranquilamente”. Carolina Gasi

“TUDO O QUE FIZERES VAI

TER MAU RESULTADO...”

V

anda teve problemas financeiros durante muitos anos. Em 2000, divorciou-se e perdeu tudo o que tinha. Quatro anos depois, quando já estava numa nova relação, perdeu o emprego e entrou em depressão. “Eu queria ficar sozinha. Os antidepressivos faziam

com que eu dormisse 14, 15 horas por dia. Emagreci mais de dez quilos.” Sem conseguir manter-se em nenhum emprego, a vontade de desistir era grande. “As vozes que ouvia diziam: ‘tu não consegues, tudo o que fizeres vai ter mau resultado’. Um dia, a sua filha levou-a a uma reunião na Universal. A partir daí, Vanda decidiu procurar em Deus a mudança para a sua vida. “Renasci e estou em paz, a trabalhar, na certeza de que tudo o que conquistar estabelecerei”, diz. Vanda Amorim 11

Contraria o SUICÍDIO do pai

F

ábio era adolescente, quando recebeu a notícia de que o seu pai se tinha suicidado por causa dos problemas financeiros. Com os pais divorciados, Fábio já ajudava no sustento da família. Mas, após a morte do pai, pessoas próximas afirmavam que ele e o irmão teriam o mesmo futuro paterno. As dificuldades financeiras eram grandes. “Morávamos 15 pessoas numa casa de três assoalhadas. Quando chovia, o esgoto transbordava”, conta. Mas, numa sexta-feira, ele aceitou o convite da sua namorada na época para ir à Universal. “Ali entendi qual era o causador de todos os problemas, inclusive do suicídio do meu pai”, explica. Começou a aprender a tornar-se forte. Aos poucos, foi estruturando a sua vida profissional. “Passei a ter otimismo e perspetiva de mudança. Sou casado, temos uma fábrica de confeção num prédio de sete andares e lojas. Porém, temos o principal: a presença de Deus”. Fábio Mota


CASO REAL

“Muitas vezes, passou-me pela cabeça desistir...” Vânia hoje sabe que passou por um verdadeiro inferno até que descobrisse o que realmente era ser feliz. CASADA E COM FILHOS, O FRACASSO NA ÁREA FINANCEIRA FOI DETERMINANTE PARA QUE A DEPRESSÃO SE INSTALASSE... Em que medida associa o agravamento da sua depressão aos problemas financeiros pelos quais passou? “A depressão, nessa fase, agravou-se pelo facto de não ter trabalho. Ficava muito triste por não conseguir cumprir com os compromissos, não conseguia suprir as necessidades básicas da família e sobrecarregava o meu marido com as des-

pesas. Foi uma fase em que fiquei muito deprimida, sem forças. Não acreditava nas minhas capacidades e que as coisas poderiam melhorar.”

Alguma vez, no auge do seu desespero, pensou em cometer suicídio? “Sim, muitas vezes, passou-me pela cabeça desistir.”

Já era casada na altura e tinha filhos? “Era casada e tinha uma filha.”

Em que momento se deu a reviravolta? “Quando fui convidada para assistir a uma reunião da Igreja Universal e

No âmbito familiar, como era o ambiente e como é que a Vânia avalia a relação com o seu marido nessa fase? “Apesar de ele ser muito paciente e muito meu amigo, foi uma fase difícil, devido à minha tristeza. Como estava sempre triste e aborrecida, o ambiente era pesado e provocava discussões para chamar a atenção. Era nele que descarregava as minhas frustrações.” Qual era o sentimento latente? “O sentimento era de incapacidade, sem perspetivas de dias melhores. Naquela altura, não gostava de mim e achava que tudo resultava sempre da pior forma no meu caso.” 12

“SOBRECARREGAVA O MEU MARIDO COM AS DESPESAS...”


pratiquei os ensinamentos dados a partir do Altar.” O que fez na prática e quando começou a ver resultados? “Deixei de acreditar nos meus sentimentos. Comecei a duvidar dos meus pensamentos maus e a fazer tudo ao contrário. Tudo o que me provocasse medo eu fazia, enfrentava! Com o tempo, vi que conseguia controlar os ataques de pânico, porque sabia que Deus estava comigo, não me sentia mais sozinha. Comecei a por em prática todos os planos que tinha e vi que agora resultavam de forma positiva. Abandonei tudo o que era errado e comecei tudo de novo. Com Deus, sentia-me segura. Uma nova Vânia nasceu, quando decidi deixar de viver pelos sentimentos e passei a viver pela fé!” Como é a sua vida hoje em dia? “Hoje, não tenho mais depressão. Hoje, não tenho vícios. Hoje, sou

“HOJE, SOU EMPRESÁRIA!”

“TUDO O QUE ME PROVOCASSE MEDO EU FAZIA, ENFRENTAVA!”

empresária. Hoje, tenho uma família unida e feliz, mas, acima de tudo, tenho o Espírito de Deus.” Que conselho deixa para os milhares de famílias que têm atravessa-

“UMA NOVA VÂNIA NASCEU, QUANDO DECIDI DEIXAR DE VIVER PELOS SENTIMENTOS E PASSEI A VIVER PELA FÉ!”

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do situações complicadas e não conseguem ver uma saída? “O meu conselho é que venham conhecer o trabalho da Universal e coloquem em prática tudo o que for transmitido. Porque quando cremos, tudo passa a correr da melhor maneira possível. Só precisamos da direção certa e essa só Deus pode dar.” Vânia Sentieiro


NOTÍCIA

SINAIS DE INFIDELIDADE FINANCEIRA TENHA ATENÇÃO AOS SINAIS E EVITE PROBLEMAS A LONGO PRAZO:

 NÃO QUERER MESMO falar de finanças  INSISTIR EM TRATAR SOZINHO das finanças do casal  ESCONDER os gastos  PEDIR ASSINATURAS em documentos sem explicar os motivos  MEXER NAS POUPANÇAS do casal sem informar o outro Fonte: e-konomista.pt

26 DE MAIO

QUINTA-FEIRA,

ÀS 20H

Para mais informações:

+351

210 300 900

eventos@igrejauniversal.pt

FINANÇAS MOTIVARAM

56% DOS DIVÓRCIOS Ao falarmos sobre dificuldades conjugais, geralmente pensamos em problemas na comunicação, ou na área sexual, mas dificilmente pensamos em problemas financeiros…

N

o entanto, estes são um dos fatores que mais levam os casais a enfrentarem uma crise conjugal. A “infidelidade financeira” está entre os principais motivos que levam ao divórcio. Ela ocorre quando um dos pares do casal esconde informações financeiras do seu parceiro. MOTIVO PARA SEPARAÇÃO? De acordo com um estudo da fundação norte-americana National Endowment for Financial Education, 75% dos inquiridos que já tinham sofrido com uma situação deste género admitiram que, depois da descoberta, a relação acabou por sofrer danos. Outro dado semelhante vem de uma pesquisa feita no Reino

Unido pela Serasa Experian, que revelou que 56% dos divórcios são causados por problemas financeiros. Para os especialistas, a falta de diálogo quanto aos gastos acaba por servir de gatilho para discussões entre o casal.

“A INFIDELIDADE FINANCEIRA OCORRE QUANDO UM DOS PARES DO CASAL ESCONDE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS DO SEU PARCEIRO”


NOVO ESPAÇO

CASO REAL

Perante um acumular de dívidas, a empresária descobriu que podia, sim, REORGANIZAR-SE FINANCEIRAMENTE E SER BEM-SUCEDIDA

“JÁ NÃO CONSEGUIA

PAGAR AS MINHAS DESPESAS” F

ilipa cresceu num lar marcado pela violência. Ainda em tenra idade conheceu de perto as dificuldades financeiras: “a minha infância foi muito traumatizante. O meu pai agrediu frequentemente a minha mãe. Para mim, ter os meus pais juntos era um inferno. Foi assim até ao dia em que o meu pai saiu de casa. Depois disso, a minha mãe tornou-se muito agressiva. Acabámos, eu e a minha irmã, por sair de casa à revelia”, relembra. VAZIO NA ALMA. Numa incessante busca por uma vida “preenchida”, Filipa teve um esgotamento nervoso: “sentia-me muito vazia, pedia a Deus para me matar, não

queria viver. Deixei de trabalhar, de cuidar de mim... Durante dois anos vivi à base de medicação para a depressão.” FUNDO DO POÇO. “Comecei a acumular dívidas. Fazia créditos por tudo e por nada. Quando me

“INAUGUREI UM NOVO ESPAÇO, NUMA DAS MELHORES ZONAS DE LISBOA” apercebi, já não conseguia pagar as minhas despesas. Nisto, descobri que o meu marido me traía. Estava 15

sozinha, vazia e cheia de dívidas. No fundo do poço, decidi procurar ajuda, e fui à Igreja Universal.” SUCESSO ABSOLUTO. “Comecei a mudar interiormente, perdoei, passei a olhar para mim de outra maneira. Livrei-me de todos os meus fantasmas. Hoje, sou uma mulher abençoada. Deus tirou de dentro de mim todo o sofrimento. Deu-me alegria, paz, capacitou-me para gerir o meu negócio. Tenho uma vida financeira estável, uma boa casa, carros. Inaugurei um novo espaço, numa das melhores zonas de Lisboa. Deus mudou completamente a minha história”, conta a empresária. Filipa


porto: Rua de Egas Moniz, nº 485 Lisboa: Rua Dr. José Espírito Santo, nº 36


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