ITAPEVI AGORA Nº 960 - 21/09/2013

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Itapevi Agora

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21 de setembro de 2013

Mundão Sertanejo

Igreja Católica

Raul Leonardo

Pe. Marcos Martiniano (Pároco da Paróquia Cristo Rei)

A Igreja, nossa Mãe (I) Os espertinhos de tudo CATEQUESE DO PAPA FRANCISCO EM 11 DE SETEMBRO DE 2013 Queridos irmãos e irmãs, Retomamos hoje as catequeses so-bre a Igreja neste “Ano da Fé”. Entre as imagens que o Concílio Vaticano II escolheu para fazer-nos entender melhor a natureza da Igreja, há aquela da “mãe”: a Igreja é nossa mãe na fé, na vida sobrenatural (cfr. Const. dogm. Lumen gentium, 6.14.15.41.42). É uma das imagens mais usadas pelos Padres da Igreja nos primeiros séculos e penso que possa ser útil para nós. Para mim, é uma das imagens mais belas da Igreja: a Igreja mãe! Em que sentido e de que modo a Igreja é mãe? Partamos da realidade humana da maternidade: o que faz uma mãe? • Antes de tudo, uma mãe gera a vida, leva no seu ventre por nove meses o próprio filho e depois o abre à vida, gerando-o. Assim é a Igreja: nos gera na fé, por obra do Espírito Santo que a torna fecunda, como a Virgem Maria. A Igreja e a Virgem Maria são mães, todas as duas; aquilo que se diz da Igreja se pode dizer também de Nossa Senhora e aquilo que se diz de Nossa Senhora se pode dizer também da Igreja! Certo, a fé é um ato pessoal: “eu creio”, eu pessoalmente respondo a Deus que se faz conhecer e quer entrar em amizade comigo (cf. Enc. Lumen fidei, n. 39). Mas eu recebo a fé dos outros, em uma família, em uma comunidade que me ensina a dizer “eu creio”, “nós cremos”. Um cristão não é uma ilha! Nós nãos nos tornamos cristãos em laboratório, não nos tornamos cristãos so-zinhos e com as nossas forças, mas a fé é um presente, é um dom de Deus que nos vem dado na Igreja e através da Igreja. E a Igreja nos doa a vida de fé no Batismo: aquele é o momento no qual nos faz nascer como filhos de Deus, o momento no qual nos dá a vida de Deus, nos gera como mãe. Se vocês forem ao Batistério de São João em Latrão, junto à catedral do Papa, em seu interior há uma inscrição em

latim que diz mais ou menos assim: “Aqui nasce um povo de linhagem divina, gerado pelo Espírito Santo que fecunda estas águas; a Mãe Igreja dá à luz a seus filhos nessas ondas”. Isto nos faz entender uma coisa importante: o nosso fazer parte da Igreja não é um fato exterior e formal, não é preencher um cartão que nos deram, mas é um ato interior e vital; não se pertence à Igreja como se pertence a uma sociedade, a um partido ou a qualquer outra organização. O vínculo é vital, como aquele que se tem com a própria mãe, porque, como afirma Santo Agostinho, a “Igreja é realmente mãe dos cristãos” (De moribus Ecclesiae, I, 30, 62-63: PL 32,1336). Perguntemo-nos: como eu vejo a Igreja? Se agradeço aos meus pais porque me deram a vida, agradeço também à Igreja porque me gerou na fé através do Batismo? Quantos cristãos recordam a data do próprio Batismo? Gostaria de fazer esta pergunta aqui pra vocês, mas cada um responda no seu coração: quantos de vocês recordam a data do próprio Batismo? Alguns levantam a mão, mas quantos não lembram! Mas a data do Batismo é a data do nosso nasci-mento na Igreja, a data na qual a nossa mãe Igreja nos deu à luz! E agora eu vos deixo uma tarefa para fazerem em casa. Quando voltarem para casa hoje, procurem bem qual é a data do Batismo de vocês, e isto para festejá-la, para agradecer ao Senhor por este dom. Vocês farão isso? Amamos a Igreja como se ama a própria mãe, sabendo também compreen-der os seus defeitos? Todas as mães têm defeito, todos temos defeitos, mas quando se fala dos defeitos da mãe nós os cobrimos, nós os amamos assim. E a Igreja também tem os seus defeitos: nós a amamos assim como mãe, nós a ajudamos a ser mais bela, mais autêntica, mais segundo o Senhor? Deixo-vos estas perguntas, mas não se esqueçam das tarefas: procurar a data do Batismo para tê-la no coração e fes-tejá-la. (Continua)

C

ostumo lembrar aqui que certos políticos são como alguns remédios: amargos como a vida, mas que o povo tem que engolir. Nesta nossa democracia, em que há liberdade para tudo, até para políticos serem desonestos, como o poder é constituído pelo povo. Quando ganham eleições, certos políticos têm condições de fazer, dentro do poder, quase tudo que tinham intenção quando estavam do lado de fora. * Vi tantos amigos morrerem tão cedo por causa do álcool que nunca deixei um copo de bebida mandar em mim. Por isso já vivi 87 anos e meio e ainda estou escrevendo para vocês. Muitos leitores me perguntam a receita para se viver tanto. Eu sempre digo que é fugindo do álcool para a beira de um rio ou lago, nas maravilhosas pescarias. Ter a consciência limpa, por ter sempre praticado o bem, também ajuda muito, pois faz a gente dor-mir bem à noite, que é feita para o descanso. Quanto à alimentação, comer aquilo que se tem vontade, pois o desejo do corpo precisa ser satisfeito para matar realmente a fome. Nunca pensei que chegaria a ser idoso, mas seguindo esta receita de quatro itens, eu cheguei. A vida passou tão depressa para mim que parece que ainda estou

vivendo os meus dias de menino, com o meu cavalo bom, minha varinha de anzol e minhas pescarias de lambaris do rabinho vermelho. Nas pescarias, a gente respira ar puro, o que é muito bom para a saúde. Passei a minha longa vida sem doenças graves e sem sofrer dores, o que é muito importante em nosso viver. Nas cidades, fazem prédios de apartamentos porque para cima não é preciso comprar o terreno, já está tudo pago em cima do outro. Comparo um grande prédio de apartamentos com o metrô, pois por baixo do chão o espaço também é de graça, não é preciso pagar nada, nem o terreno. Mas, voltando ao assunto saúde, no último dia 10 tive um problema de pressão arterial. Meu genro Amarildo e minha filha Márcia me levaram ao Pronto-Socorro Central, onde fui atendido maravilhosamente pela equipe de emergência, constituída pela médica Melissa e suas enfermeiras, a quem agradeço muito. Parabéns também ao nosso prefeito Jaci, que eu conheço desde seu nascimento, pois eu era amigo do seu pai e do seu avô, que era conhe-cido como “Mineiro”. Como último emancipador vivo de Itapevi, gostei do que vi e precisei usar. Parabéns mesmo.

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Doutrina Espírita Trechos de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Alan Kardec

IV. A alma impura, nesse estado, se encontra oprimida e se vê de novo arrastado para o mundo visível, pelo horror do que é invisível e imaterial. Erra, então, diz-se, em torno dos monumentos e dos túmulos, junto aos quais já se têm visto tenebrosos fantasmas, quais devem ser as imagens das almas que deixaram o corpo sem estarem ainda inteiramente puras, que ainda conservam alguma coisa do forma material, o que faz que a vista humana possa percebê-las. Não são as almas dos bons; silo, porém, as dos maus, que se veem forçadas a vagar por esses lugares, onde arrastam consigo a pena do primeira vida que tiveram e onde continuam a vagar até que os apetites inerentes à forma material de que se revestiram as reconduzam a um corpo. Então, sem dúvida, retomam os mesmos costumes que durante a primeira vi-

da constituíam objeto de suas predileções. Não somente o princípio da reencarnação se acha ai claramente expresso, mas também o estado das almas que se mantêm sob o jugo da matéria é descrito qual o mostra o Espiritismo nas evocações. Mais ainda: no tópico acima se diz que a reencarnação num corpo material é consequência da impureza da alma, enquanto as almas purificadas se encontram isentas de reencarnar. Outra coisa não diz o Espiritismo, acrescentando apenas que a alma, que boas resoluções tomou na erraticidade e que possui conhecimentos adquiridos, traz, ao renascer, menos defeitos, mais virtudes e ideias intuitivas do que tinha na sua existência precedente. Assim, cada existência lhe marca um progresso intelectual e moral. (O Céu e o Inferno, 2ª Parte: Exemplos.)

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