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Fotos: Divulgação

Menos é MaIs Weidmüller transfere suas operações para prédio menor, mas com grande eficiência em termos de espaço e custos com água e energia

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oltada a soluções e serviços no âmbito industrial de energia, sinalização e dados, a Weidmüller mudou recentemente a sede de suas operações e está ocupando um prédio em Diadema, região metropolitana de São Paulo. A multinacional, que adquiriu a brasileira Conexel, Conexões Elétricas, em 2011, finalizou a sua mudança no mês passado e agora está ocupando 5 mil metros quadrados de um edifício com conceitos de greenbuilding. “Usamos de muito método para fazer a mudança. A mudança foi tão bem planejada que paramos a fábrica em 30 de abril e conseguimos fazê-la volta a operar novamente em 5 de maio, com a mudança de nossas operações já concluídas”, explica Camilo Santos, managing diretor da empresa. A entrada da Weidmüller no Brasil começou com a aquisição da Conexel, Conexões Elétricas, líder de mercado no país, que ocupava uma fábrica de 12 mil metros quadrados, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. “A Conexel tinha um portfolio que complementava o nosso, então decidimos pela sua aquisição”, afirma Santos. Segundo ele, o prédio da antiga Conexel datava de 1982 e tinha uma produção bastante verticalizada, pois fazia todas as etapas de processos de suas soluções de interfaces e conectores elétricos. “Também fez parte da nossa mudança a adoção para um modelo de negócios mais flexível e de alta performance que originou uma manufatura mais enxuta. Por exemplo, ao invés de fabricar tudo, passamos a focar em core business”, esclarece Santos. Por exemplo, no antigo modelo dava-se grande ênfase à produção de componentes, injeção de plástico e montagem. “Agora prossegue a fabricação de injeção e plástico e montagens ampliadas e acabamos com a produção de projetos metálicos”, afirma Santos.

E o novo prédio contribui para a mudança na concepção na linha de produção da empresa. “Agora estamos em um prédio de concepção mais moderna, com piso único, que facilita o gerenciamento visual dos processos. “Podemos saber, por exemplo, se um processo está indo bem ou não por meio de indicadores luminosos. Ou seja, saímos de um prédio de três pisos para ocupar uma edificação com somente um andar, mas com um conceito mais moderno, o que inclui um pé-direito de 8,5 m, ideal para melhorar a circulação de ar e a sensação térmica”, explica Santos. A mudança relâmpago teve por trás um grande planejamento prévio de todas as etapas. “Criamos um grupo focado e comprometido com os objetivos do projeto. Esse grupo contava até com gerente de projeto e funcionários de diversos departamentos”, revela Santos. O projeto racional do empreendimento ocupado pela Weidmüller prevê até mesmo a redução de 30% em gastos com água e 20% de energia. “O projeto permite, por exemplo, o reaproveitamento da água da chuva. No quesito energia, a economia vem do fato de que a forma com que foi planejado permite se aproveitar a luz durante o dia, o que evita ter que acênde-la”, explica Santos. A empresa, que conta com 160 funcionários no Brasil, planeja atingir um crescimento de 17% este ano em relação ao ano passado. “Esse crescimento tem por trás o fornecimento de produtos especiais para interface eletroeletrônica nos setores de mineração, infraestrutura, de processos, máquinas e energético, principalmente nas áreas de petróleo e gás que têm um potencial muito grande”, observa Santos. Globalmente, no exercício de2012, a Weidmüller obteve um volume de vendas no valor de 621 milhões de euros, com cerca de 4.400 funcionários. A empresa, com sede em Detmold (Alemanha), desenvolve, produz e comercializa produtos na área de conectividade elétrica e eletrônica em todo o mundo. Por meio de uma rede de especialistas, a Weidmüller oferece serviços de engenharia e desenvolve soluções para aplicações específicas. O grupo Weidmüller possui fábricas e representantes em mais de 80 países.

Carregadores de baterias

Os carregadores de bateria, da Unitron, modelo Truecharge, são controlados por microprocessador (“bulk”/absorção/flutuação), que possibilita uma carga rápida e de alta precisão e prolongamento da vida útil das baterias. Modelos para 20 A e 40 A possuem duas saídas positivas separadas, para carregarem dois bancos de baterias; ajustáveis para baterias úmidas ou gel; faixa ampla de tensão de entrada de 200 Vca a 250 Vca, com frequência de 50/60 Hz) etc. Podem ser fornecidos com painel remoto composto de display de LEDs que mostra a condição de carga. Além disso, a compensação por temperatura, por meio de seletor ou sensor automático, é outra opção oferecida. São projetados com proteções contra sobrecarga e superaquecimento; contra produção de faíscas no ato da conexão à bateria; contra inversão de polaridade; contra surtos e curto-circuito, além do transformador de isolação para segurança e isolação galvânica. UNITRON Engenharia, Indústria & Comércio Ltda. Tel.: (11) 3931-4744. Site: www.unitron.com.br

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