Trabalho Final de Graduação - UFBA

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ENTREVISTAS CARNAVAL

O carnaval de 2016 começou no dia 03/02 (quarta-feira) ás 18:00 h com a entregar as chaves da cidade ao Rei Momo. Nesse primeiro dia por volta das 9:00 h fui ao circuito do Campo Grande e pude observar como as funções conidianas e carnavalescas se sobrepunham. os ambulantes ainda com suas licenças liberadas disputavam lugar com as espaçosas estruturas que uma semana antes já estavam sendo instaladas. Os tapumes já protegiam prédios, agencias bancarias e até mesmo árvores desde a Vitória a o Campo Grande. Muitos trabalhadores novos eram vistos pelas ruas a maioria responsável pela infraestrutura como iluminação, postos de controle etc e muitos outros uniformizados com as camisas laranja da Schin espalhando a logo da cerveja por todos as superfícies brancas do circuito. Os, sanitários químico, postos da Semop e postos de observação da policias e do corpo de bombeiros já estavam montados. E nesses últimos estavam ocupados por pessoas descansando, se protegendo da chuva e até mesmo vendendo mochilas. Os pontos de venda dos produtos da Schin já estavam montados e já podíamos ver algumas aglomerações fazendo o estoque. Apesar da abertura da festa só começar 9 horas mais tarde muitos ambulantes do carnaval já estavam com suas barracas montados, outros apenas demarcavam os lugares com o isopor ainda plastificado. Os pedestres se apertavam disputando espaço coma as arquiteturas efêmeras, fazendo malabarismos para passar com suas sombrinhas nesse dia chuvoso. Apesar disso, o clima já era de festa, uma das ambulantes de água de coco conversava com a outra se iria ficar para a abertura, inclusive lamentando não ter tido a ideia de trazer uma roupa para trocar e ficar direto do serviço. No dia seguinte também pela manhã visitei o circuito e já não se via nenhuma das barracas do cotidiano e o numero de vendedores ambulantes com seus kits laranjas havia aumentado ainda mais. Os pontos de distribuição estavam ainda mais cheios e movimentados com homens descarregando as bebidas. Além desse trabalhador outros dois tipos já podiam ser vistos pelas ruas, os responsáveis pela limpeza dos sanitários e os fiscais da Semop. Nesse dia visitei os único chuveiros da região e com muita dificuldade, já que nenhum fiscal da Semop sabia informar, encontrei o primeiro ponto do Ecofolia. Nesse conversei com os funcionários responsáveis pelo cadastramento e entrega da fardas. Conheci o módulo e pude perceber que ate mesmo esses funcionários não tem infraestrutura de apoio como uma copa ou um espaço para descanso.

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