REVISTA AIPAN JULHO 2012

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EDITORIAL

JULHO 2012

Queria, antes de abordar alguns assuntos que entendo relevantes sobre a actualidade do nosso sector, referenciar e agradecer a carta que nos foi endereçada pela ex-direcção da ACIP, aquando da recente eleição dos novos órgãos sociais. Creio que estão lançadas as bases para um maior envolvimento inter-associativo, contribuindo, naturalmente, para a valorização e dinamização do sector da Panificação e da Pastelaria nacional, e isso é já um facto. Recentemente foi tornado público um estudo sobre o nosso sector, onde foram referenciadas a tipologia e a caracterização do nosso tecido empresarial, assim como a segmentação deste na sua componente comercial e produtiva. No referido estudo, constata-se que muitas das nossas preocupações, as quais temos vindo a identificar ao longo dos últimos anos, são cada vez mais uma realidade, atingindo seriamente a maioria das nossas empresas. Destacamos a forte perda de produtividade no segmento tradicional, direccionada para a grande distribuição, assim como a mudança dos hábitos alimentares dos jovens jovens e, ainda, a persistente saga por parte da classe médica, que pretende a retirada do Pão da composição da dieta alimentar (felizmente cada vez são menos). Situação que urge reparar e, neste sentido, o Pão voltou a estar bem presente, juntamente com a Sociedade Portuguesa de Hipertensão e Universidade Fernando Pessoa nas comemorações do dia Mundial da Criança promovido pela AIPAN no âmbito do programa FPME. Tem sido esta relação de proximidade junto destas e de outras instituições públicas que nos tem aproximado e permitido obter resultados que contrariam esta tendência e iremos, naturalmente, continuar tecnicamente a promover o produto tradicional em detrimento do pão congelado e/ou conservado. Para isso, é fundamental o envolvimento formativo dos nossos empresários e das suas equipas na adopção de processos e técnicas que possam contribuir para a diferenciação, valorização e sustentabilidade da padaria tradicional portuguesa. Aliás, esta é actualmente uma das grandes preocupações do sector a nível europeu, conforme pudemos constatar aquando da visita à nossa associação, no passado mês de Maio, de um grupo de padeiros italianos.

SUMÁRIO 01 Editorial, Sumário e Ficha Técnica 02 Projecto de Responsabilidade Social - Formação PME traz de volta a tradição do pão português 10 Pão: o Herói das merendas 12 Critérios Microbiológicos na Panificação e Pastelaria 14 Espaço Associado Confeitaria Monte Branco 16 Suspiro de Mãe - Vencedores Concurso Nacional Receita do ano 18 Dia Mundial da Hipertensão “Atenção à sua tensão” 20 Vales de Refeição 22 “Bolo do Mar” - Passo a Passo 24 Ferneto - Notas de Imprensa 26 Extinção Tarifas reguladas de electricidade e de gás natural 27 FAQ’s - 10 Respostas e 10 Perguntas frequentes - Extinção Tarifas reguladas de electricidade e de gás natural 29 Confraria do Pão de Santo António 30 Calendário Fiscal 32 Feiras 33 Loja AIPAN / Bolsa de Emprego 34 Protocolos/Parcerias 36 Receitas

FICHA TÉCNICA REVISTA AIPAN Nº 6 / MÊS JULHO PERIODICIDADE TRIMESTRAL

Outros temas mereceram a nossa atenção, nomeadamente, a actual conjectura económica que impera nos dois países e não só, designadamente, o acesso ao crédito e, consequentemente, a ausência de investimento estrutural, a par de um aperto quantitativo temporal por parte dos produtores de matérias-primas nas cobranças, assim como o aumento destas, tem tido consequências sérias na maioria das empresas, levando ao encerramento de muitas, comprovando, infelizmente, que a nossa estimativa, feita no início do ano (de uma falência diária) é uma realidade neste sector.

PROPRIEDADE AIPAN - ASSOCIAÇÃO DOS INDUSTRIAIS DE PANIFICAÇÃO, PASTELARIA E SIMILARES DO NORTE

O tema das energias é hoje mais uma grande preocupação com os já anunciados aumentos tarifários a partir deste mês e nem com a liberalização permitirá às empresas contrariar o persistente e contínuo aumento deste custo, retirando a tão necessária competitividade apregoada. No entanto, alertamos todos os nossos associados para estarem atentos aos novos operadores de mercado, que poderão nesta fase ser bastante competitivos, pois a nossa actividade gera grandes consumos, quer de energia eléctrica, quer de gás natural.

EDITOR AIPAN

Por fim, as recentes alterações à legislação laboral e ao novo código de trabalho têm merecido a nossa maior atenção. Como todos sabem, habitualmente, no primeiro trimestre, a AIPAN e os sindicatos negociavam e acordavam as actualizações salariais e contratuais. Creio que posso dizer “naturalmente”, este ano tal não se veio a concretizar, pelas mais variadas razões, muitas delas atrás referidas. No entanto, continuamos conscientes das nossas responsabilidades e partilhamos das dificuldades económicas dos nossos colaboradores e das empresas, como tal é nossa principal preocupação a defesa e protecção do direito ao trabalho, mas tal só é possível com empresas sustentáveis, como compreenderão. E para isso é fundamental um esforço suplementar e a mobilização de todos, com o propósito firme de superar o momento crítico em que vivemos. Força.

PRACETA COMERCIAL DO CHANTRE, LOJA 1 URBANIZAÇÃO DO CHANTRE 4470-134 MAIA TEL. 228 315 124 - FAX 228 315 149 TELM. 919 354 843 E-MAIL: GERAL@AIPAN.PT WWW.AIPAN.PT DIRECTOR ANTÓNIO FONTES SEDE DA REDACÇÃO AIPAN COLABORADORES INÊS CIPRIANO / GORETTI CARVALHO / GRAÇA B. NOGUEIRA / LISETE VIEIRA ALVES / SÓNIA DE SOUSA NOVAIS / TEÓFILO ALMEIDA (O conteúdo da publicidade é da única responsabilidade dos anunciantes. / Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores.)

DESIGN/PAGINAÇÃO DICE.PT EXECUÇÃO GRÁFICA E IMPRESSÃO GRÁFICA DE LABRUGE, LDA. R. Estação 488 | Modivas 4485-576 - Vila do Conde TIRAGEM 1000 EXEMPLARES DEPÓSITO LEGAL 327351/11 Isenta de Registo na ERC ao abrigo do disposto do Decreto Regulamentar nº 8/99, de 9 de Junho, artigo 12º, 1, a).


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PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL FORMAÇÃO PME Graça B. Nogueira - Coordenadora do projecto FPME

PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL FORMAÇÃO PME TRAZ DE VOLTA A TRADIÇÃO DO PÃO PORTUGUÊS EM PROL DA SAÚDE PÚBLICA Mais uma vez, o Dia Mundial da Criança teve um sabor diferente tornando-o num projecto de responsabilidade social do sector da panificação. Este ano, prolongando-se por 3 dias, a AIPAN e 25 empresas suas associadas, destinatárias do Programa Formação PME, uma vez mais, celebraram o Dia Mundial da Criança, em 17 concelhos da zona Norte: Barcelos, Braga, Celorico de Basto, Gondomar, Guimarães, Lamego, Marco de Canaveses, Matosinhos, Ponte de Lima, Porto, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia e Vila Real. As actividades foram distribuídas por 3 dias e decorreram acções pelos vários concelhos abrangidos, tendo sido realizada uma acção centralizada no Parque das Varas, em Leça do Balio, no dia 1. No dia seguinte estivemos em Gondomar, no Pavilhão Multiusos, onde as crianças tiveram a oportunidade de “pôr as mãos na massa“ e culminámos o projecto no dia 3 de Junho com a marcha “Sorrir para a Saúde” associados à Liga Portuguesa de Profilaxia Social apoiada pela Direcção Geral de Saúde, que decorreu na Foz do Douro – Porto. Abrangendo mais de 100 000 crianças e com o objectivo de promover o consumo de pão como parte integrante de uma alimentação saudável, foram distribuídos mais de 200 000 pães em Agrupamentos Escolares e no centro urbano das respectivas localidades, com o apoio da farinha pãovida. Sob o slogan “Dia Mundial da Criança: Alimentação Saudável – Pela tua saúde come pão”, foi distribuído pãovida, um pão que integra já a alimentação de muitas crianças. Este pão, promotor da saúde, pobre em gordura e com pouco sal, constituído por cereais integrais, com uma maior concentração de vitaminas, minerais e fibras é ideal para uma vida activa e saudável.

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PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL FORMAÇÃO PME

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Graça B. Nogueira - Coordenadora do projecto FPME

Integrada no Programa de Formação PME, com a AEP - Associação Empresarial de Portugal como organismo intermédio, esta acção de sensibilização insere-se num projecto de responsabilidade social do sector onde se valoriza a saúde pública através da promoção do pão tradicional português. Alia-se o pãovida ao combate à hipertensão arterial e obesidade, valoriza-se o pão enquanto escolha saudável, equilibrada e adaptada a qualquer faixa etária; incrementa-se o consumo de pão em detrimento de outras alternativas ricas em sódio, em gordura e açúcar; elucida-se acerca das propriedades nutricionais do pão comparativamente aos produtos que são consumidos como alternativa; privilegia-se a escolha e o consumo de pão às refeições intercalares, nomeadamente pequeno-almoço, merendas e lanches.

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A AIPAN e os seus parceiros no projecto pãovida, Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) e Universidade Fernando Pessoa (UFP) apostam na saúde e bem-estar da população. Vamos continuar a trabalhar neste projecto, para que o pão consiga fazer parte da alimentação saudável diária de cada um de nós!

COMER PÃO VOLTA A ESTAR NA MODA! 1. MATOSINHOS . PADARIA BALIO . CASA DE PÃO QUENTE DE MATOSINHOS . PADARIAS DE SANTANA 2. VILA NOVA DE GAIA . BARCA D’OURO . PADARIA E PASTELARIA SOARES DOS REIS . PÃO QUENTE CUNHA & BARBOSA 3. PONTE DE LIMA . CONFEITARIA LOPES 4. MARCO DE CANAVESES . CONFEITARIA/PADARIA IDEAL 5. LAMEGO . CONFEITUR 6. SANTA MARIA DA FEIRA . PADARIA MOINHO DO AREAL . PADARIA & PASTELARIA TRIBO 7. VILA DO CONDE . O FORNINHO 8. PORTO . PÃO QUENTE O MOLETE . CONFEITARIA REAL 9. GONDOMAR . PADARIA ALTO DA SERRA . AS PADEIRINHAS D’AVENIDA 10. BARCELOS . PADARIA CAMPOS . PADARIA RORIZ 11. VALONGO . PADARIA FLOR DA COSTA 12. CELORICO DE BASTO . PADARIA S. SEBASTIÃO 13. SANTO TIRSO . PÃO QUENTE AREIAS 14. VILA REAL . PÃOZINHO DO CÉU 15. GUIMARÃES . PASTELARIA GONDAR 16. BRAGA . PANIBRAL 17. VILA NOVA DE FAMALICÃO . PADARIA FRANCISCANA

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1º DIA

1 DE JUNHO DE 2012 PARQUE DAS VARAS

2º DIA

2 DE JUNHO DE 2012 PAVILHÃO MULTIUSOS DE GONDOMAR

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3º DIA

3 DE JUNHO DE 2012 MARCHA “SORRIR PARA A SAÚDE”

EMPRESAS DESTINATÁRIAS FPME PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL PADARIA BALIO

CONFEITARIA BARCA D’OURO

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CASA PÃO QUENTE MATOSINHOS

CONFEITARIA LOPES

CONFEITARIA IDEAL

CONFEITUR

MOINHO DO AREAL

PADARIA / CONFEITARIA O FORNINHO

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PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL FORMAÇÃO PME Graça B. Nogueira - Coordenadora do projecto FPME


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PROJECTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL FORMAÇÃO PME Graça B. Nogueira - Coordenadora do projecto FPME

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PÃO QUENTE O MOLETE

PADARIA ALTO DA SERRA E AS PADEIRINHAS D’ AVENIDA PADARIA CAMPOS

PADARIA E PASTELARIA TRIBO

PADARIA FLOR DA COSTA

PADARIA RORIZ

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PADARIA S. SEBASTIÃO

PÃO QUENTE AREIAS

PÃO QUENTE CUNHA & BARBOSA

PÃOZINHO DO CÉU

PASTELARIA GONDAR

PÃO QUENTE/PASTELARIA SOARES DOS REIS

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PÃO: O HERÓI DAS MERENDAS

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Inês Cipriano | Departamento Alimentar - Nutrição

PÃO:

O HERÓI DAS MERENDAS SEGUNDA

TERÇA

QUARTA

QUINTA

MAÇÃ

IOGURTE MEIO GORDO

PÃO INTEGRAL

BROA

PÃO DE TRIGO

PÃO DE CENTEIO

LEITE MEIO GORDO

PÊRA

172Kcal

196Kcal

135Kcal

115Kcal

Durante o mês de Junho, marcado essencialmente pelas comemorações do Dia Mundial da Criança, o pão foi o Herói das merendas dos pequenos e dos mais crescidos também! A alimentação é uma necessidade básica do ser humano, contudo não basta comer, há que saber escolher perante toda a oferta alimentar disponível no mercado actual. Os hábitos alimentares são definidos desde uma idade muito precoce, sendo a infância uma idade particularmente interessante para apostar na educação alimentar. A escola constitui um local de aprendizagem no qual as crianças passam a maior parte do tempo. Actualmente, as escolas já possuem programas de educação alimentar e cuidados redobrados não só na escolha dos ingredientes que definem a composição da refeição principal, mas também no modo de confecção dos mesmos. Contudo, a família assume um papel e uma influência inquestionável no que respeita à alimentação e educação das crianças e jovens. Vivemos uma vida à pressa, passamos pouco tempo em casa, comemos demasiadas vezes fora. Comodismo ou não, o que é facto é que o tradicional passou a ser substituído pelo “rápido”, com grande tempo de vida de prateleira e que na maior parte das vezes é menos saudável.

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A merenda ou lanche constitui uma refeição intercalar realizada entre as refeições principais e tem por objectivos: Fornecer energia; Ajudar à concentração e favorecer o rendimento escolar/trabalho; Evitar longos períodos de jejum entre as refeições principais; Controlar os “apetites vorazes” que levam à ingestão indiferenciada de alimentos pouco saudáveis (ricos em gordura e/ ou açúcar). Preparar as merendas do dia seguinte é um ritual simples e que, para ser saudável não necessita de ser demorado nem dispendioso. As merendas devem integrar: Pão (preferencialmente de mistura ou integral) Fruta da época Leite meio gordo ou iogurte O pão é fornecedor de hidratos de carbono complexos, ou seja, de


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PÃO: O HERÓI DAS MERENDAS Inês Cipriano | Departamento Alimentar - Nutrição

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SEXTA

SÁBADO

DOMINGO

PÃO DE MISTURA

PÃO-DE-LEITE

REGUEIFA

IOGURTE LÍQUIDO

BATIDO DE MORANGO

SUMO DE LARANJA NATURAL

232Kcal

161Kcal

176Kcal

Cálculo energético referente a porções médias, efectuado com base nos valores da Tabela da Composição de Alimentos do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Considera-se porção média de pão 40g.

energia saudável. Pode adquiri-lo facilmente na padaria da sua área de residência ou no caminho para o trabalho/escola dos seus filhos. Organizar esta rotina diária permite ter sempre um produto fresco e de grande qualidade nutricional. Para além destes aspectos, na padaria encontra inúmeras referências de pão sendo muito difícil cair na rotina. Este procedimento evita ainda a aquisição de outros produtos ricos em gordura e/ou açúcar, substancialmente mais caros e nada saudáveis. A fruta contribui com vitaminas e minerais, que ajudam a manter as defesas do organismo. A fruta da época, para além de mais económica, é mais natural o que significa que a sua riqueza nutricional é maior. O leite ou iogurte fornecem minerais como o cálcio e proteínas. Segundo estudos científicos, a presença de cálcio no organismo impede a introdução de gordura nas células gordas (adipócitos). Principalmente nas crianças merendar pão, fruta e iogurte ou leite pode representar uma grande quantidade de alimentos para uma refeição intercalar. Recomenda-se que o pão esteja sempre presente e que se varie entre a fruta e o iogurte ou leite, como se pode verificar nos exemplos.

SABIA QUE...

A AIPAN INICIOU UM PROJECTO INOVADOR DE RESPONSABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL?

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CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS NA PANIFICAÇÃO E PASTELARIA Lisete Alves | Departamento Alimentar - Qualidade

CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS NA PANIFICAÇÃO E PASTELARIA

A Portaria nº 65/90, de 26 de Janeiro, havia estabelecido as características gerais e microbiológicas a que devem obedecer os bolos e creme de pastelaria, assim como os produtos afins do pão, conforme confirmado posteriormente pela Portaria nº 425/98. Com a entrada em vigor de Regulamentação Comunitária relativa aos critérios microbiológicos nos alimentos, e pela sua própria natureza, esta legislação (nomeadamente Reg. (CE) nº 1441/2007, de 5 de Dezembro) é aplicável de forma directa em todos os Estados-Membros, sem necessidade de transposição para a legislação nacional para que as suas medidas sejam obrigatórias. De referir que os regulamentos comunitários, apesar de directamente aplicáveis e de as suas medidas serem obrigatórias, podem revogar legislação nacional ou simplesmente, acumular ou aliar as suas medidas às já existentes nos Estados-Membros, desde que as medidas não entrem em conflito ou não sejam contraditórias. No entanto, o D.L. nº 41/2009 veio oficializar a revogação da legislação nacional relativa aos critérios microbiológicos exigidos aos produtos de pastelaria e panificação, remetendo a actualização desses critérios para o Reg. (CE) nº 1441/2007, sendo que este é insuficiente no estabelecimento de critérios para os alimentos produzidos pelo nosso sector. Na ausência de clarificação em relação a este assunto e, enquanto isso não acontece, continuamos a aconselhar, como forma de zelar pela saúde pública e como forma de garantia da qualidade dos alimentos que produzimos, que para além de se cumprir o exigido no Regulamento comunitário acima citado, se continue a monitorizar a qualidade microbiológica dos nossos produtos de uma forma responsável e consciente.

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Assim, para além dos critérios pedidos pelo Reg. º 1441/2007 (Listeria monocytogenes), aconselhamos que se mantenham também, pelo menos, os critérios anteriores, presentes na Portaria nº 65/90 (Microrganismos a 30ºC, Bactérias coliformes a 30ºC, Escherichia coli, Staphyloccus aureus, Esporos de clostridios sulfito-redutores, Salmonella, Bolores e Leveduras), podendo ser adaptados de acordo com o produto em questão. Dependendo do estabelecimento e dos produtos por si produzidos, como orientação pode também ser utilizada a tabela de Valores Guia para Avaliação de Qualidade Microbiológica de Alimentos prontos-a-comer. Relembramos que a verificação da qualidade microbiológica dos alimentos que produzimos no nosso sector (alimentos prontos-a-comer) é apenas isso: uma verificação da qualidade do nossos produtos no final dos nossos processos de fabrico. Por esse motivo, é importante ter presente que o sistema de autocontrolo baseado nos princípios do HACCP, se efectivamente implementado tem, como um dos seus objectivos, a capacidade de garantir a boa qualidade microbiológica e consequente segurança do produto final, sendo que as análises microbiológicas feitas a estes são uma forma de verificação da eficácia do plano HACCP implementado e uma forma de orientação sobre o que possa precisar de ser corrigido ou alterado de forma a optimizar os seus processos e a salvaguardar a saúde pública. Para informações mais pormenorizadas sobre os critérios microbiológicos recomendados, para consulta da legislação referida, para apoio na elaboração das fichas técnicas dos seus produtos, ou qualquer outra questão técnica, não deixe de contactar o Departamento Alimentar da AIPAN.


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3ツコ CONCURSO MUNDIAL DO Pテグ

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ESPAÇO DO ASSOCIADO

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Este espaço é seu, nas próximas edições, faça-se ouvir. Escreva-nos para revista@aipan.pt

ESPAÇO DO ASSOCIADO CONFEITARIA MONTE BRANCO, A QUALIDADE AO SEU DISPOR.

A Monte Branco iniciou a sua actividade em 1987, sendo nessa altura a única Confeitaria existente em Santo Ovídio, no Concelho de Vila Nova de Gaia. Inicialmente faziam parte dos seus quadros 11 trabalhadores e havia pouca diversidade de produtos. Com o evoluir/emergir da comunidade da zona, na qual se insere, deu-se a necessidade de aumentar a capacidade instalada no fabrico e número de trabalhadores, tendo como resultado um aumento do volume de produção. E como reconhecimento meritório, no ano de 1988 ganhou o “Grand Prix Mejor Calidad Comercial – Ibérica”.

uma das primeiras confeitarias a dispor de um serviço on-line de encomendas e consultas de catálogo de bolos e dos diversos produtos e serviços. Com as crescentes exigências na segurança alimentar para o sector de restauração e similares, nomeadamente com o surgir de legislação aplicável, a Monte Branco começa o seu percurso na implementação do Sistema HACCP.

A década de 90 ficou marcada por diversas transformações no espaço. Em 1991, todo o espaço da sala de atendimento foi alterado e a sala passou a ter uma pizzaria, bem como serviço de Take-Away. Contudo, em 1997 decide-se acrescentar o serviço de Padaria sofrendo obras de forma a alterar o espaço da fábrica e o espaço de atendimento. Nessa altura a Monte Branco já contava com 35 colaboradores. 2004 foi um ano de projectos. A Monte Branco lança o seu sítio na Internet - http://www.confeitariamontebranco.com, passando a ser

Há 25 anos que a Monte Branco contribui para o elevar da fasquia em termos de qualidade no serviço, no produto e no atendimento. Sempre foi uma empresa que primou pela excelência. Excelência nas matérias-primas que utiliza no seu processo produtivo, no atendimento, na qualidade do produto final e no ambiente que se sente dentro das suas instalações.

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Atenta às tendências do consumidor, em 2006, a Monte Branco faz um grande investimento para obras de requalificação do espaço, apostando no conforto e na qualidade dos produtos e serviços. As alterações consistiram na transformação de alguns espaços e na substituição de equipamentos. Com esta mudança é oferecido mais um serviço e produto ao dispor do cliente, o serviço de Gelataria (gelados artesanais confeccionados na Monte Branco). Actualmente, esta empresa conta com cerca de 48 colaboradores.

No passado dia 23 de Maio, a Monte Branco celebrou o seu 25º ani-


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versário. E como forma de celebrar com os seus clientes, parte importante do seu sucesso, a Monte Branco decidiu presenteá-los com o pequeno-almoço, almoço, lanche e bolo de aniversário. A Monte Branco está feliz com o percurso percorrido até hoje. “Estamos felizes pelo marco histórico alcançado e gratos a todas as pessoas que nos ajudaram a tornar isso possível, em especial a família.” Sabemos que somos um exemplo a seguir para muitas empresas. Somos um exemplo de rigor, de ambição, de trabalho árduo, de equipa de trabalho e de qualidade” – Augusto Servo e Dário Cervo. A Monte Branco não se ficou apenas pelos “bolos e pão”. Em 2010 decidiu abrir um novo negócio intitulado M. Branco Jogos, uma casa direccionada para os serviços de Jogos e Quiosque. A mais recente aposta é a Monte Branco Avenida, situada em frente ao El Corte Inglés, também direccionada para a parte de confeitaria e padaria, mas surge com um serviço novo - o de Churrasqueira/Take Away.

“ACREDITAMOS QUE COM RIGOR E PERSISTÊNCIA TUDO É POSSÍVEL.”

SABIA QUE...

A REVISTA AIPAN TAMBÉM ESTÁ DISPONÍVEL EM: http://www.aipan.pt

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SUSPIRO DE MÃE VENCEDORES CONCURSO NACIONAL

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SUSPIRO DE MÃE

VENCEDORES CONCURSO NACIONAL RECEITA DO ANO PRODIPANI

TÉCNICO JOSÉ PÃO MOLE (PRODIPANI), TÉCNICO CARLOS MIGUÉIS (PRODIPANI), CHEFE GILBERTO COSTA (PRODIPANI), TÉCNICO PAULO DIONÍSIO (PRODIPANI)

Em Maio, a PRODIPANI, em parceria com a Pastelaria Portuguesa, lançou a concurso nacional a receita do ano subjacente ao tema “Dia da Mãe”. A criatividade, a inovação e a originalidade compunham os 3 preceitos para selecção da receita vencedora e todas tinham obrigatoriamente de contemplar dois requisitos na confecção: utilização de produtos PRODIPANI e suspiros como elemento decorativo. Os critérios para deliberar o vencedor assentaram em: conceito e inovação (25%), execução (25%) e degustação (50%). Concorreram 102 receitas, foram apurados 10 finalistas de onde resultou um vencedor: Palma, Dias e Guerra. O Júri congratulou o vencedor e teceu vários elogios: “O candidato preocupou-se com a elaboração da receita aplicando criatividade em sua montagem e sua finalização foi impecável” (Jurado Antero Pereira) “Um trabalho absolutamente profissional” (Jurado Gilberto Costa) “O sabor é divino!” (Jurado Chakall) O tema para 2013 já foi desvendado: Transparências.

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Tecpan, Prodipani e a sua preferência! A aliança perfeita!

PRODIPANI | Zona Industrial, Rua D - 28 | 5370-565 Mirandela | Portugal | Tel. +351 278 200 460 | Fax +351 278 249 108 | E-Mail: info@prodipani.com PRODIPANI Brasil | Rua Dr. Waldomiro Franco da Silveira, 321 | Recreio – Estoril | Atibaia | CEP.12944 – 110 | Cel. 11.64626115


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DIA MUNDIAL DA HIPERTENSÃO ATENÇÃO À SUA TENSÃO! Inês Cipriano | Departamento Alimentar - Nutrição

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DIA MUNDIAL DA HIPERTENSÃO “ATENÇÃO À SUA TENSÃO!”

A AIPAN associou-se mais uma vez à Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) nas Comemorações do Dia Mundial da Hipertensão, que se realizaram no dia 17 de Maio na Praça da Expo, em Lisboa e no Jardim de Peniche.

Sob o tema “Estilos de Vida Saudáveis, Pressão Arterial Saudável” focou-se a questão da importância de ter estilos de vida saudáveis e de que forma podem contribuir, consequentemente, para uma pressão arterial saudável.

onde já se incorpora o sal na proporção correcta de modo a garantir, por um lado, as características nutricionais favoráveis à promoção e prevenção do estado de saúde e, por outro, o sabor, a textura, a frescura e o aspecto que o consumidor exige.

O pãovida - projecto abraçado pela SPH deste o primeiro momento como parceiro da AIPAN - integrou as comemorações e foi distribuído a cada um dos participantes. Este pão consiste numa receita optimizada e pensada de modo a garantir que a qualidade lidere em prol da saúde e das exigências organolépticas a que o consumidor está receptivo e habituado.

Ao longo do dia realizaram-se rastreios à saúde por médicos e enfermeiros, acompanhados de uma sessão de esclarecimento e avaliação da pressão arterial, peso, altura, IMC (índice de massa corporal) e glicemia.

Esta receita é elaborada a partir de uma mistura de farinhas integrais

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Peniche foi a cidade eleita para acolher as iniciativas que pretenderam sensibilizar a população para este problema, cuja prevalência em Portugal tem vindo a aumentar ano após ano. Guimarães, Maia, Matosi-


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nhos, Évora e Lisboa foram os locais das edições anteriores. Decorreram rastreios à saúde com sessões de aconselhamento/esclarecimentos de modos de vida saudáveis e divulgação de cuidados em saúde. Realizou-se ainda um programa físico com aulas para avós e netos, terminando com uma sessão solene com a participação dos membros da Sociedade Portuguesa de Hipertensão e da Câmara Municipal. Todos apreciaram a qualidade do pãovida e perceberam que uma vida saudável passa pela integração do pão nos hábitos alimentares!

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VALES DE REFEIÇÃO Goretti Carvalho | Ideia Azul, Lda

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VALES DE REFEIÇÃO

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS VANTAGENS PARA O COLABORADOR? - Isento de IRS e Segurança Social até ao limite permitido por lei; - Permite uma melhor gestão pessoal do subsídio. Vejamos um exemplo prático:

Desde de 1 de Janeiro de 2012, com a entrada em vigor do Orçamento de Estado de 2012, que o limite de isenção do subsídio de refeição foi reduzido de 6,41€ para 5,12€. Os colaboradores que recebem o subsídio de alimentação em dinheiro, passam a ser tributados em sede de IRS e de Segurança Social, sempre que o valor diário exceda 5,12€. A possibilidade de contornar a situação é substituir o pagamento do subsídio em dinheiro pela atribuição de vales de refeição, cujo montante máximo para efeitos de isenção é de 6,83€ por dia. Assim o trabalhador passa a receber em espécie. Os vales podem ser descontados em restaurantes, hipermercados, supermercados, mercearias, entre outros.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS VANTAGENS PARA A EMPRESA? - Isento de segurança social até ao limite permitido por lei; - Aumento da satisfação dos colaboradores; - Atitude socialmente responsável de apoio à alimentação dos colaboradores.

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Actualmente existe uma vasta rede de protocolos com as entidades que fornecem e gerem esses tickets de refeição. Alguns bancos já disponibilizam um “Cartão vale de refeição” em formato de cartão electrónico. Este artigo é de natureza meramente informativa e não substitui aconselhamento profissional adequado ao caso concreto.


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FERNETO NOTAS DE IMPRENSA

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Ferneto

FERNETO

Foi, sob este preâmbulo, que Castilha y León se tornou num ponto de destaque para a o sector da panificação espanhola aquando da realização das Jornadas Técnicas de Panificação nos dias 21 e 22 de Maio.

NOTAS DE IMPRENSA POLÓNIA: Bolas de Berlim…

e Pão Português!

Nos passados dias 12 e 13 de Março realizou-se, no sul da Polónia, um evento especialmente dedicado aos sectores de panificação e pastelaria polacos. Organizado por uma empresa do sector e denominado por “Open Days”, este evento reuniu vários players e intervenientes do mercado polaco e do mercado internacional, contando com diversas demonstrações, palestras e outras actividades envoltas na temática da padaria e da pastelaria polacas.

Apesar desta forte incidência no produto Bola de Berlim, houve ainda “espaço” para a apresentação do Pão de Água tipicamente português. Este, pela admirável apresentação na textura exterior e no miolo alveolar, para além do prazenteiro sabor que o caracteriza, deixou “de água na boca” as centenas de visitantes vindos de outras regiões da Polónia, da Croácia e da Ucrânia.

crescimento e afirmação dentro e fora do país.

Este evento contou com o apoio técnico e comercial da empresa Ferneto junto do seu agente local.

O conjunto de trabalhos proposto para a Assembleia foi totalmente cumprido pelos seus membros e, apesar da conjuntura económica desfavorável, a confiança e o positivismo fizeram-se reflectir em todos os presentes.

QUATRO ANOS DEPOIS! No passado dia 18 de Maio realizou-se em Vagos a 4ª Assembleia Ordinária da empresa Ferneto S.A. Foi no ano de 2009, que a Ferneto transformou a sua forma jurídica em sociedade anónima, procedendo em simultâneo, à abertura de capital a colaboradores, clientes e parceiros.

Várias foram as experiências e acções criativas desenvolvidas em torno de uma das maiores referências da pastelaria tradicional: a Bola de Berlim. Apelidada de “Pączki” na Polónia, foi produzida in loco por profissionais acreditados do sector e que, pormenorizadamente, destacaram as diferentes fases de concepção do produto: amassadura, levedura, divisão, enrolamento, fritura, recheios, cobertura e apresentação final.

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Este marco histórico, estratégico na política da empresa, reflectiu, uma vez mais, a forte ligação existente entre os clientes e a empresa. Segundo a Administração, esta relação de proximidade que percorre todos os momentos de contacto com o cliente: formulação do conceito de negócio, comercialização de equipamento, acompanhamento pós-venda e aconselhamento na própria expansão do negócio, tem contribuído de forma determinante para o

A procura e o desenvolvimento de novas soluções em equipamentos, a oferta de serviços mais focalizada nas necessidades do mercado, assim como, a maior aposta na internacionalização da empresa foram algumas das directrizes apresentadas durante a Assembleia.

UMA CIÊNCIA EXACTA –

Jornadas Técnicas de Panificação (Castilha y León – Espanha) Mais do que uma junção entre ingredientes, máquinas e profissionais, a padaria é uma ciência exacta e a diversidade de relações, os inúmeros condicionalismos e pela criatividade que lhe é possível, transformam-na numa verdadeira paixão para aqueles que nela trabalham.

Organizadas pela empresa Ferneto nas instalações do CETECE (Centro Tecnológico de Panificação), as jornadas representaram, acima de tudo, uma nova abordagem à indústria da panificação, convergindo temáticas, conhecimentos e experiências que interessam a profissionais, a investidores e, até mesmo aos consumidores. Conhecer a verdadeira essência do pão através das propriedades dos cereais e das farinhas, comparar a rentabilidade entre os sistemas de amassadura (convencional e espiral), reconhecer a importância dos equipamentos para a poupança (eficiência energética de motores e outras componentes, manutenção preventiva), aperfeiçoar o pão de acordo com a pesquisa resultante da análise dos 5 sentidos e conhecer alguns dos fundos e créditos existentes no sector foram as principais temáticas destas primeiras Jornadas. Este evento que contou com a colaboração das empresas Fastfer Assistência Técnica, Puratos, Seintec, Distribuiciones Jesús Palenzuela e do centro CETECE, está enquadrado na estratégia de mercado definida para o território espanhol.


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Há mais de 20 anos a celebrar o pão... Um equipamento rentável!!? Para os mais curiosos... Foi em 1990 que a primeira Amassadeira Ferneto surgiu no mercado de panificação português. Na época, o seu sistema de amassadura em formato de espiral era rotulado como um sistema que sobreaquecia as massas, prejudicando a qualidade do pão. Contudo, o uso de 2 velocidades (tina e gancho) sincronizadas com o centro da tina em cone permitiu fabricar massas a temperaturas adequadas sem as rasgar e reduzindo os tempos de produção. Permitiu, ainda, a elaboração de massas com níveis de hidratação superiores a 90%. Em conjunto, todos estes factos rapidamente desfizeram o mito. Atualmente, a gama de Amassadeiras Ferneto (de 15 a 200Kg de farinha) apresenta, para além das vantagens mais conhecidas, uma série de inovações que a posicionam como uma das nossas referências. Quem a conhece, sabe do que falamos. - estrutura elevada em relação ao solo construída em aço inoxidável (permite uma fácil higienização e limpeza) - inversão de tina (para melhor envolvimento dos ingredientes) - dreno (para fácil escoamento de líquidos retidos na tina) - doseador de água integrado (para maior controlo das suas receitas)

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EXTINÇÃO DAS TARIFAS REGULADAS DE ELECTRICIDADE E DE GÁS NATURAL ERSE

JULHO 2012

EXTINÇÃO DAS TARIFAS

REGULADAS DE ELECTRICIDADE E DE GÁS NATURAL No âmbito da integração da AIPAN na vice-Presidência da CIP-Confederação Empresarial de Portugal, vimos levar ao V/ conhecimento a linha de apoio e contactos de e-mail que deverão utilizar para esclarecimentos sobre a Extinção das tarifas reguladas de electricidade e gás natural. A 1.ª fase de extinção das tarifas reguladas de electricidade e de gás natural tem início no dia 1 de Julho de 2012 para os consumidores de electricidade que tenham uma potência contratada igual ou acima de 10.35 kVA, e para os consumidores de gás natural com um consumo anual superior a 500 m3.

O número a contactar é o 808 203 655; caso pretenda, poderá também utilizar o endereço electrónico prosa@cip.org.pt.

Assim, e na sequência de Protocolo assinado entre a CIP e a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), a CIP dispõe, desde hoje, de uma linha telefónica de apoio neste processo.

No contacto estabelecido deverão informar que são associados da AIPAN-Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte.

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Para mais informações consulte:

• O website da ERSE: www.erse.pt;


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10 RESPOSTAS A 10 PERGUNTAS FREQUENTES - EXTINÇÃO DAS TARIFAS REGULADAS DE ELECTRICIDADE E DE GÁS NATURAL ERSE

JULHO 2012

A extinção das tarifas abrange cerca de 5,6 milhões de consumidores domésticos de eletricidade e cerca de 1,3 milhões de consumidores domésticos de gás natural em Portugal continental que ainda estão a ser fornecidos pelo comercializador de último recurso.

1 . O QUE SIGNIFICA A EXTINÇÃO DAS TARIFAS REGULADAS DA ELETRICIDADE E DO GÁS NATURAL? A extinção das tarifas reguladas significa que todos os consumidores que ainda não passaram para o mercado vão ter de cessar o seu contrato com os comercializadores de último recurso e fazer novos contratos até ao fim do período transitório com empresas que atuem no mercado liberalizado. Deste modo, os consumidores de eletricidade e gás natural que se encontrem no mercado regulado devem começar a informar-se sobre os comercializadores em mercado liberalizado e a procurar as ofertas que melhor se adequem ao seu perfil de consumo. Os consumidores têm um período transitório para fazer essa mudança - que varia entre os dois anos e meio e os três anos - mas findo esse período terão necessariamente de optar por um comercializador de mercado porque a ERSE deixa de fixar tarifas reguladas. A extinção das tarifas reguladas é o culminar do processo de liberalização dos mercados de eletricidade e de gás natural em Portugal continental, que se iniciou em 2000 com o objectivo de proporcionar aos consumidores uma maior escolha com melhores preços e melhor qualidade de serviço.

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2. QUANDO É QUE ACABAM AS TARIFAS REGULADAS? • A partir de 1 de julho de 2012 acabam as tarifas reguladas para os consumidores de eletricidade em Baixa Tensão Normal com potência contratada igual ou superior a 10,35 kVA e para os consumidores de gás natural com um consumo anual superior a 500 m3 e inferior ou igual a 10 000 m3. • A partir de 1 de janeiro de 2013 acabam as tarifas reguladas para os consumidores de eletricidade em Baixa Tensão Normal com uma potência contratada inferior a 10,35 kVA e para os consumidores de gás natural com um consumo anual inferior ou igual a 500 m3. Deve olhar para a sua fatura de eletricidade ou gás natural e ver em que situação se encontra.

3. O QUE ACONTECE COM A EXTINÇÃO DAS TARIFAS REGULADAS? Os preços de venda de eletricidade e de gás natural aos consumidores finais deixam de ser fixados pela ERSE que, no entanto, continuará a fixar as tarifas de acesso às redes de eletricidade e gás natural, pagas por todos os consumidores, independentemente do seu comercializador de energia. Isto significa que os consumidores devem começar a procurar um comercializador em mercado que lhes forneça eletricidade e gás natural.

Nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira mantêm-se as tarifas reguladas de venda a clientes finais por não existirem comercializadores concorrentes.

4. O QUE É O PERÍODO TRANSITÓRIO? O período transitório entra em vigor a seguir ao dia determinado para a extinção das tarifas reguladas e visa assegurar a passagem gradual dos consumidores que estão no mercado regulado para o mercado livre. Existirão dois períodos transitórios: • De 1 de julho de 2012 até 31 de dezembro de 2014 – para os consumidores de eletricidade em Baixa Tensão Normal, com uma potência contratada igual ou superior a 10,35 kVA e para os de gás natural com um consumo anual superior a 500 m3 e inferior ou igual a 10.000 m3. • De 1 de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2015 – para os consumidores de eletricidade em Baixa Tensão Normal, com uma potência contratada inferior a 10,35 kVA e para os de gás natural com um consumo anual inferior ou igual a 500 m3. Durante o período transitório, a ERSE continuará a fixar, de três em três meses, tarifas transitórias para os consumidores que ainda sejam abastecidos pelo comercializador de último recurso.

5. O QUE É A TARIFA TRANSITÓRIA? A tarifa transitória é uma tarifa fixada trimestralmente pela ERSE du-

rante o período transitório, aplicável aos consumidores que continuem a ser abastecidos pelo comercializador de último recurso.

6. QUAIS OS PASSOS PARA MUDAR DE COMERCIALIZADOR? Um consumidor que pretenda mudar de comercializador de energia elétrica ou de gás natural, quer seja no âmbito da extinção de tarifas reguladas, quer seja pela procura de melhores condições de fornecimento, deverá seguir os seguintes passos fundamentais: Conhecer - Saiba quem são os comercializadores e as respetivas condições de oferta. Para avaliar a sua situação, o comercializador pode necessitar de aceder ao seu contador e à sua fatura atual. Comparar - Avalie as diversas propostas dos comercializadores e compare os aspetos comuns, atendendo também à sua situação atual, nomeadamente através do seu histórico de consumo. Escolher - Contacte o comercializador que lhe apresente a melhor proposta. Analise as condições do contrato. As condições contratuais devem ser acordadas entre o comercializador e o cliente. Contratar - Celebre o contrato com o novo comercializador que tratará de todos os procedimentos necessários, incluindo a cessação do seu contrato anterior. O processo de mudança é gratuito e não implica a mudança do contador, ficando concluído quando receber a última fatura do anterior comercializador com os valores do consumo até esse momento. Verificar - Tome nota da data em que o seu novo contrato de fornecimento entra em vigor. Esta data vai ser comunicada pelo seu novo comercializador. Caso isso não aconteça, questione-o sobre a data, para que possa verificar a fatura de fecho do antigo comercializador e o início da nova faturação.

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10 RESPOSTAS A 10 PERGUNTAS FREQUENTES - EXTINÇÃO DAS TARIFAS REGULADAS DE ELECTRICIDADE E DE GÁS NATURAL ERSE

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7. UM CONSUMIDOR QUE MUDE PARA O MERCADO LIVRE PODE VOLTAR AO COMERCIALIZADOR DE ÚLTIMO RECURSO? Poderá mudar até à data de extinção das tarifas, ou seja, até ao início de cada um dos períodos transitórios. A partir de 1 de julho de 2012 e de 1 de janeiro de 2013, de acordo com os segmentos de clientes definidos, todos os novos contratos de fornecimento de eletricidade e gás natural serão obrigatoriamente celebrados em regime de mercado, com exceção dos clientes economicamente vulneráveis que poderão sempre optar por ser abastecidos por um comercializador de último recurso.

8. AS TARIFAS BI-HORÁRIAS E TRI-HORÁRIAS VÃO ACABAR? A ERSE como responsável pela publicação das tarifas de acesso irá manter as opções tarifárias atualmente em vigor, inclusive as tarifas de acesso bi-horárias e tri-horárias, aplicadas aos consumidores em Baixa Tensão Normal.

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As tarifas reguladas de venda a clientes finais bi-horárias e tri‑ -horárias vão manter-se, e serão fixadas pela ERSE, enquanto durar o período transitório para os clientes que não tenham procedido à escolha de um comercializador de mercado. É expectável que, à medida que o processo de liberalização se for consolidando, os comercializadores de mercado incluam nas suas ofertas comerciais tarifas bi-horárias e tarifas tri-horárias, assim como outras opções tarifárias inovadoras.

9. O QUE ACONTECE AOS CONSUMIDORES ECONOMICAMENTE VULNERÁVEIS? Com a extinção das tarifas reguladas de venda a clientes finais serão introduzidos mecanismos de salvaguarda dos consumidores economicamente vulneráveis. Estes consumidores mantêm o direito de serem fornecidos pelo comercializador de último recurso, com uma tarifa regulada pela ERSE. Se optarem por contratar energia no mercado, mantêm o direito aos descontos legalmente previstos e consagrados nas tarifas sociais de eletricidade e gás natural e no

ASECE– Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia.

lei para efeitos de atribuição da tarifa social e do ASECE.

São considerados consumidores economicamente vulneráveis todos os que sejam beneficiários de uma das seguintes prestações sociais:

COMPETÊNCIAS DA ERSE NA MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR

• Complemento solidário para idosos • Rendimento social de inserção • Subsídio social de desemprego • 1.º Escalão do abono de família • Pensão social de invalidez.

Para os consumidores de energia

Para beneficiarem da tarifa social e do ASECE terão ainda de possuir um contrato de fornecimento em seu nome, destinado exclusivamente a uso doméstico em habitação permanente e com: • Uma potência contratada até 4,6kV no caso da eletricidade. • Consumo anual inferior ou igual a 500 m3 no caso do gás natural.

10. EM QUE CONSISTE A TARIFA SOCIAL E O ASECE E A QUEM SOLICITAR A SUA APLICAÇÃO? A tarifa social resulta da aplicação de um desconto cujo valor é calculado pela ERSE, tendo em conta o limite máximo de variação fixado pelo governo. O ASECE traduz-se num desconto na fatura de eletricidade e de gás natural fixado diretamente pelo Governo. Os clientes economicamente vulneráveis que pretendam beneficiar da tarifa social e do ASECE – Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia devem solicitar a sua aplicação junto dos respetivos comercializadores de eletricidade e gás natural, sejam comercializadores de último recurso sejam comercializadores em regime de mercado. São os comercializadores que, a pedido do cliente verificam junto das instituições de segurança social competentes, se o mesmo é beneficiário de alguma das prestações sociais previstas na

• Protege os seus direitos e interesses em relação a preços, serviços e qualidade do serviço comercial. Mesmo no mercado liberalizado, continua a regular as tarifas de acesso às redes, pagas de forma igual por todos os comercializadores. • Aprova as regras para a mudança de comercializador. • Promove a informação e o esclarecimento. • Intervém na resolução de litígios de natureza comercial e contratual nos sectores elétrico e dos gás natural e promove a resolução extrajudicial de conflitos. • Decide sobre reclamações de natureza administrativa.

Para os comercializadores de energia

• Estabelece o quadro regulatório e zela pelo cumprimento das obrigações de serviço público e das relações comerciais, promovendo a concorrência nos mercados da eletricidade e do gás natural. • Promove a melhoria das condições técnicas, económicas e ambientais nos sectores regulados. • Supervisiona o funcionamento das actividades nos sectores da eletricidade e dos gás natural. Para informação mais detalhada sobre a mudança de comercializador de energia elétrica e de gás natural, consulte o Portal do Consumidor de Energia em www.erse.pt/consumidor


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CONFRARIA DO PÃO DE SANTO ANTÓNIO

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CONFRARIA DO PÃO DE SANTO ANTÓNIO

No ambiente festivo do Santo António, a AIPL – Associação dos Industriais de Panificação de Lisboa, constituiu a Confraria do Pão de Santo António, a qual foi apadrinhada pela Sr.ª Ministra da Agricultura, Dr.ª Assunção Cristas e pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. António Costa, representados neste acto por João Pedro Begonha (Assessor da Sr.ª Ministra da Agricultura) e Ana Margarida Figueiredo (Direcção Municipal de Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa), respectivamente. No âmbito da Confraria do Pão de Santo António e como forma de recordar a tradição, a AIPL lançou o desafio a todas as panificadoras para criarem o seu próprio Pão de Santo António, reproduzindo neste Pão o conceito e características que a história associou às festas desta cidade. De acordo com a tradição, este pão era vendido, horas antes da missa solene do meio-dia, na igreja de Santo António, em Lisboa. Reza a tradição que o Pão de Santo António era guardado pelas famílias durante o ano vindouro e simbolizava fartura, fraternidade e comunhão. As panificadoras participantes tiveram direito a um certificado emitido pela AIPL e pela Confraria do Pão de Santo António, reconhecendo-as

como legítimas fabricantes deste tipo de pão. Na cerimónia e após Juramento “Juro solenemente fidelidade ao espírito da Confraria do Pão de Santo António, na prossecução da defesa, valorização e divulgação do Pãozinho de Santo António.” foram entronizados os panificadores em representação dos 3 eleitos “Legítimos Pães de Santo António”, assim como todos os panificadores presentes na conferência de imprensa por apadrinhamento dos confrades fundadores. De reconhecer ainda, o gesto altruísta e solidário desta iniciativa, cuja venda do pão reverteu a favor de instituições de solidariedade social escolhidas pelas panificadoras participantes. Convidadas as outras associações do sector, a AIPAN teve a honra de integrar a Confraria, com a imposição como Confrade Fundador do Presidente da AIPAN, António Fontes. A honra foi partilhada por outros empresários do sector e pelo Eng.º Vítor Moreira, nomeado Confrade Fundador e entronizado Grão Mestre. Está de parabéns a AIPL, liderada pelo seu Presidente Diamantino Moreira e o nosso colega José Neves, que, com o seu conhecimento profissional inserido na cultura lisboeta, foi fundamental para o sucesso desta iniciativa.

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CALENDÁRIO FISCAL JULHO A OUTUBRO DE 2012

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Teófilo Almeida

CALENDÁRIO FISCAL JULHO A OUTUBRO DE 2012 IVA: 1.Periodicidade Normal: Imposto liquidado em Maio/2012…................ Entrega até 10 de Junho/2012 Imposto liquidado em Junho/2012................ Entrega até 10 de Agosto/2012 Imposto liquidado em Julho/2012…....... Entrega até 10 de Setembro/2012 Imposto liquidado em Agosto/2012............ Entrega até 10 de Outubro/2012 2.Periodicidade Trimestral: Imposto liquidado 2º. Trimestre/2012….... Entrega até 16 de Agosto/2012 Envio obrigatório VIA INTERNET. O pagamento pode ser feito nas estações dos CTT, no Multibanco ou numa tesouraria de finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do pagamento. TAXA SOCIAL ÚNICA: Contribuições relativas às remunerações dos meses de: - Junho/2012......Entrega da Folha de Remunerações até 10/07 e liquidação até 20/07/2012; - Julho/2012.......Entrega da Folha de Remunerações até 10/08 e liquidação até 20/08/2012; - Agosto/2012.....Entrega da Folha de Remunerações até 10/09 e liquidação até 20/09/2012; IRS: Retenções efectuadas a trabalhadores dependentes e independentes, senhorios e outros, nos meses de: - Junho/2012..................................................Entrega até 20 de Julho/2012 - Julho/2012...................................................Entrega até 21 de Agosto/2012 - Agosto/2012................................................Entrega até 20 de Setembro/2012 IRC: Até ao dia 30 de SETEMBRO deverá ser enviada a IES, informação anual, e liquidado o depósito de contas por meio de Guia.

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Pagamento Especial por Conta: Se houver lugar ao pagamento, deverá ser efectuado até 31 de Outubro. Pagamento por conta: Se ao mesmo houver lugar deverá ser liquidado: 1ª entrega……………………………... até 31 de Julho de 2012 2ª entrega…………………………….. até 30 de Setembro de 2012 IMI: Até ao dia 30 de SETEMBRO deverá, sendo caso disso, proceder-se à 2ª prestação do Imposto Municipal de Imóveis. IMPOSTO DE SELO: Entrega do imposto arrecadado em: - Junho 2012....................Entrega até 20/07/2012 - Julho 2012.....................Entrega até 20/08/2012 - Agosto 2012...................Entrega até 20/09/2012 N.B: A entrega das retenções de IRS e o Imposto de selo deverão ser pagos mediante documento de cobrança, feito por transmissão electrónica de dados via Internet. IMPOSTO AUTOMÓVEL: Deverá proceder-se à liquidação do Imposto de SELO, no mês de matrícula da viatura. NB: A data limite para a VISTORIA das viaturas a tal sujeitas, é a da data de MATRÍCULA e não apenas o mês.


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FEIRAS E VIAGENS

JULHO 2012

FEIRA E EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DO CHOCOLATE 4 a 7 de Julho de 2012 São Paulo, Brasil

http://www.expobrasilchocolate.com.br

FEIRA INTERNACIONAL DE PANIFICAÇÃO, PASTELARIA E RETALHO ALIMENTAR 17 a 20 de Julho de 2012 São Paulo, Brasil

e em Particip ummit a.de/s b .i www

www.fipan.com.br

FEIRA MUNDIAL DE PANIFICAÇÃO E PASTELARIA 16 a 21 de Setembro de 2012 Munique, Alemanha http://www.iba.de

FESTIVAL EUROPEU DO PÃO 12 a 14 de Outubro de 2012 Ravena, Itália http://www.festivaleuropeodelpane.com

EXPOSIÇÃO NACIONAL DE GELADARIA, PADARIA E CHOCOLATARIA 13 a 16 de Outubro de 2012 Lecce, Itália

Tradição. Inovação. Paixão. A iba 2012 – O seu mercado mundial de panificação.

http://www.agrogepaciok.it

SIAL – SALÃO INTERNACIONAL DE ALIMENTAÇÃO 21 a 25 de Outubro de 2012 Paris, França http://www.sialparis.com

SALON DU CHOCOLAT MADRID 12 a 15 de Novembro de 2012 Madrid, Espanha http://www.salon-du-chocolat.com

Uma data a não perder para todos os padeiros. A Alemanha, conhecida como «o país do pão» não é por acaso a sede da feira profissional de panificação mais importante do mundo. Descubra na iba 2012 tudo à volta da sua paixão – a arte de padeiro: Sejam os fornos a lenha, os ingredientes para a massa ou os produtos «take away» que aumentam as suas vendas tais como cafés, snacks e gelados. Até o mais moderno mobiliário para lojas será apresentado neste certame. Através de várias propostas de formação, conselhos de especialistas bem como outros temas em destaque apoiamos a gestão da sua empresa.

IBIE – EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA DA PANIFICAÇÃO 6 a 9 de Outubro de 2013 Las Vegas, Nevada USA

Munique

16 a 21 Set

http://www.bakingexpo.org

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Representante em Portugal: MundiFeiras, Lda. Tel.: +351/22 616 49 59 mundifeiras@mail.telepac.pt


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LOJA AIPAN / BOLSA DE EMPREGO

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LOJA AIPAN

DESCONTOS ESPECIAIS A AIPAN disponibiliza aos seus associados um conjunto de produtos a preços especiais. Poderão ser adquiridos directamente na Sede da AIPAN ou enviados à cobrança via CTT. Para usufruir de qualquer desconto através das empresas protocoladas, deverá contactar o Departamento Administrativo da AIPAN, a fim de lhe ser concedida “autorização”, de forma a identificá-lo(a) como beneficiário(a) do protocolo.

BOLSA DE EMPREGO N.º CV – AIPAN2011 / 03

Área Administrativa, Contabilidade Nome Maria de Lurdes Queirós Pacheco

N.º CV – AIPAN2011 / 07

Área Administrativa, Contabilidade Nome Maria Isabel Marques Simão

N.º CV – AIPAN2011 / 12

Área Engenheira Alimentar Nome Esperança Ferreira Marques

N.º CV – AIPAN2011 / 16

VALOR ASSOCIADO

VALOR NÃO ASSOCIADO

A tradição do pão em Portugal

€ 41,00

€ 41,00

O PÃO EM PORTUGAL

€ 40,39

€ 40,39

Área Assessoria de Direcção / Recursos Humanos Nome Tânia Alexandra Pereira Americano

A tradição do pão em Portugal + O PÃO EM PORTUGAL

€ 70,00

€ 81,39

N.º CV – AIPAN2012 / 03

Código de Boas Práticas de Higiene e Segurança Alimentar

€ 11,66

€ 31,80

Impressos Obrigatórios

€ 5,13

€ 10,26

Contrato Colectivo de Trabalho

€ 5,05

€ 10,09

Livrete

€ 5,13

€ 10,26

ARTIGO

Livro de Reclamações

€ 19,55

€ 19,55

VeÓleo (8 Unidades)

€ 9,74

€ 12,82

**

**

VeÓleo (24 Unidades) IVA incluído ** Preço mediante consulta

Área Restauração, Hotelaria Nome Rui Jorge Silva Santos

N.º CV – AIPAN2012 / 01

Área Distribuição, Atendimento, Serviços Administrativos Nome Ana Maria Barbedo Gomes Gaspar

Para consultar os CV contactar os Serviços Administrativos da AIPAN

NOVOS ASSOCIADOS PÃO QUENTE O LAVRADOR - UNIPESSOAL, LDA

SANDRINHA II Rua das Laranjeiras, Nº 369 4465-186 S. Mamede de Infesta

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PROTOCOLOS / PARCERIAS

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PROTOCOLOS/PARCERIAS Para usufruir de qualquer desconto através das empresas protocoladas, deverá contactar o Departamento Administrativo da AIPAN, a fim de lhe ser concedida “autorização”, de forma a identificá-lo(a) como beneficiário(a) do protocolo.

CENTRO CLÍNICO MOSS Avenida da Boavista, nº 1681-1º Andar 4100-132 Porto Tel. 226 006 757 Fax 226 006 682 moss@netcabo.pt http://clinica-moss.com A AIPAN e o Centro Clínico Moss estabeleceram um protocolo de colaboração, mediante o qual todos os Associados e os seus colaboradores, assim como os seus familiares directos (pais e filhos), poderão aceder a consultas e exames das diversas especialidades a preços especiais. Destaca-se o Serviço de Medicina no Trabalho (no Centro Clínico ou nas instalações do próprio Associado), conforme as seguintes condições: Consulta Médica; Electrocardiograma de repouso; Análises de Sangue (Colesterol Total+ Urina tipo II). Preço total: 29.90€ /por colaborador - dos 18 aos 50 anos: uma vez de dois em dois anos; mais de 50 anos: uma vez por ano (consultar condições no Departamento Administrativo AIPAN).

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EXERTUS – Consultores, Lda Centro Empresarial da Maia Rua Eng. Frederico Ulrich, nº 3210 Bloco B - 2º andar sala 206 4470-605 Maia Tel. 229 420 196 Fax 229 443 828 E-mail: alexandre.vilaca@exertus.pt http://www.exertus.pt IDEIA AZUL – Consultores de Gestão e Fiscalidade, Lda. Edifício Alameda Av. Dr. João Canavarro, nº 305 – 4º sala 41 4480-668 Vila do Conde Tel. 252 646 896 Fax 252 647 898 E-mail: info@iazul.com http://www.iazul.com A AIPAN celebrou protocolos com ambas as empresas no sentido de viabilizar o: Acesso a consultoria e formação personalizada através do Programa Formação PME da AEP – Associação Empresarial de Portugal; Acesso ao QREN para obtenção de apoios ao investimento, através da adesão à iniciativa Projecto Conjunto da AIPAN, que visa a qualificação das empresas do sector de panificação de pastelaria; Acesso a formação modular certificada.

DICE.PT - Creative Concepts Avenida D. Afonso Henriques, 1196 sala 1001 / 4450-012 MATOSINHOS Tel. 229 351 732 Fax 229 351 734 E-mail: geral@dice.pt http://www.dice.pt A AIPAN firmou um protocolo com a dice.pt - uma agência de publicidade, que conta já com 10 anos de experiência - com vista ao estabelecimento de uma ampla interrelação adaptada às necessidades e demandas dos clientes, perante condições altamente vantajosas e preços especiais para os associados no respeitante ao fornecimento de serviços no âmbito da comunicação, nomeadamente: estudo, concepção e design de logótipos, webdesign, campanhas publicitárias, apoio e consultoria de Marketing, promoção e desenvolvimento de acções e eventos, produção gráfica de suportes gráficos e digitais, entre outros.

FRANCISCO LEITE - Mediação de Seguros, Lda. / Liberty Seguros Avenida da República, nº 847 4450-242 Matosinhos Tel. 229 389 762 / 229 374 794 Fax 229 374 794 / Tlm. 962 782 326 E-mail: f.leiteseguros@mail.telepac.pt http://www.fleiteseguros.pt A AIPAN, a este nível, possui um protocolo com a Liberty Seguros, concedendo aos Associados, mediante acordo, condições altamente vantajosas: Protecção de Acidentes de Trabalho: Protecção indústria; Plano PPR / E ; Protecção Comércio; Protecção Auto; Plano Vida Segura.

CICCOPN - Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte Rua de Espinhosa, 4475-699 Avioso S. Pedro - Maia Tel. 229 866 400 Fax: 229 821 888 E-mail: ciccopn@ciccopn.pt www.ciccopn.pt


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PROTOCOLOS / PARCERIAS

JULHO 2012

CFPSA - Delegação Norte Centro de Formação Profissional do Sector Alimentar Praça General Humberto Delgado, nº 325 – 2º 4000-288 PORTO Tel. 222 007 353 Fax 222 008 749 ana.almeida@cfpsa.pt Sede: Avenida 25 de Abril, nº 22 1679-015 Pontinha Lisboa Tel. 214 789 500 Fax 214 796 120 http://www.cfpsa.pt A AIPAN possui um protocolo com o CFPSA que contempla descontos a nível da formação e de análises laboratoriais no seu laboratório acreditado para o efeito.

UFP – UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA Praça 9 de Abril, nº 349 4249-004 Porto Tel. 225 071 300 Fax 225 508 269 E-mail: geral@ufp.edu.pt http://www.ufp.edu.pt A AIPAN subscreveu um protocolo com a Universidade Fernando Pessoa para a realização de análises bromatológicas ao teor de sódio dos produtos de panificação. Deste modo, será possível que todos os n/ associados analisem o teor de sal dos seus produtos e atestem às autoridades fiscalizadoras o cumprimento da legislação em vigor.

CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA Praça Dr. José Vieira de Carvalho 4474-006 Maia Tel. 229 408 600 Fax: 229 418 411 E-mail: geral@cm-maia.pt http://www.cm-maia.pt A AIPAN e a Câmara Municipal da Maia possuem uma parceria no que respeita à distribuição de pãovida no almoço escolar de todas as cantinas e refeitórios do Ensino Pré-Escolar e 1ºCiclo do Ensino Básico do Concelho da Maia. Existe também um Protocolo no âmbito do Projecto “Maia Menu Saudável”. Este é um projecto de educação alimentar que tem por objectivo promover os alimentos essenciais ao crescimento e desenvolvimento das crianças, nomeadamente os que suscitam menor aceitação no almoço escolar.

USV- Representações, Consultoria em Metalurgia e Energias Renováveis, Lda. Zona Industrial de Lordelo Rua Rota dos Móveis, 45 4580-565 Lordelo Paredes - Portugal Tel. (+351) 255 891 036/7 Fax (+351) 255 891 038 E-mail: usv.geral@mail.telepac.pt http://www.usv.com.pt A AIPAN estabeleceu um protocolo com a USV no sentido de proporcionar aos nossos Associados e à rede doméstica que frequente os estabelecimentos dos associados da AIPAN, um sistema de recolha de óleos alimentares usados no estrito respeito pela legislação em vigor, com condições especiais e apelativas. Para mais informações deverá contactar o Departamento de Nutrição da AIPAN.

SPH – Sociedade Portuguesa de Hipertensão Avenida Visconde de Valmor , nº 12 R/C Dtº – A 1000-291 Lisboa Tel. 217 960 097 Fax 217 960 098 E-mail: geral@sphta.org.pt http://www.sph.org.pt

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REVISTA

AIPAN

RECEITAS

JULHO 2012

RECEITAS PÃO DE REQUEIJÃO, PIÑA-COLADA AMÊNDOAS E MEL INGREDIENTES

1kg far

%

3kg far

Farinha de trigo (T.65) Farinha Centeio (T.70) Farinha de Amêndoa com pele Levedura Água Sal Massa mãe Mel Requeijão

900 100 50 30 480 18 200 50 100

90 10 5 3 48 1,8 20 5 10

2700 300 150 90 1440 54 600 150 300

Total Massa (g) Temperatura da massa

1928

Preparação do Isco (fermentação 12h a 20ºc) Farinha de Centeio (T70) Água tépida Fermento

24ºC

Farinha de trigo Ovos Leite Açúcar Sal Levedura Massa fermentada Manteiga

350 g 280 g 3g

MASSA 1000 g 400 g 200 g 140 g 20 g 50 g 200 g 600 g RECHEIO CREME DE LARANJA

5784

PREPARAÇÃO Amassar todos os ingredientes durante aprox. 12 min. Deixar a massa em descanso durante 10 minutos. Pesar unidades de 410g. Deixar repousar durante 10 minutos. Tender em formatos alongados em forma de espiga. Levedar durante 45 minutos aproximadamente. Cozer a 220 ºc durante aproximadamente 20 minutos.

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INGREDIENTES

Sumo de Laranja Natas Pele de Laranja Açúcar Amido de Milho (Maizena) Ovos

250 g 100 g 40 g 100 g 30 g 3g MERENGUE DE LARANJA

Claras Açúcar Sumo de Laranja

150 g 300 g q.b.

Preparação MASSA . Amassar todos os ingredientes (excepto a manteiga) durante 5 minutos em 1ª velocidade e depois mais 10 a 12 minutos em 2ª velocidade. . Deixar em repouso, à temperatura ambiente, durante 30 minutos e depois colocar no frio a 4º C até usar. . Tender nos formatos desejados. . Levedar durante 1h30 a 2h. Cozer a 220ºC. Preparação RECHEIO CREME DE LARANJA . Ferver o sumo com a pele de laranja e com a nata. . Misturar os açúcar com a maizena e os ovos. . Verter o sumo a ferver sobre o preparado dos ovos, mexendo e levar a cozer como um creme de pasteleiro. Preparação MERENGUE DE LARANJA . Preparar como um merengue italiano e juntar o sumo de laranja.




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