portfólio acadêmico arquitetura e urbanismo_isabella martini

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BELLA M .2023 ISARTINI CURRÍCULO E PORTFÓLIO ACADÊMICO
E URBANISMO
ARQUITETURA

ISABELLA MARTINI

estudante de arquitetura e urbanismo isabellaramos.arq@gmail.com 19.988355955

12.04.1997 São Paulo, BR 25 anos

.formação acadêmica

2021 . 2024

ESCOLA DA CIDADE arquitetura & urbanismo graduanda 9º semestre {em curso}

.complementares

2021 . 2022

PESQUISA EXPERIMENTAL ESCOLA DA CIDADE

.experiêcias

MOA, Valinhos | SP estágio arquitetura {freelance}

2015 . 2017

PUCCAMP arquitetura & urbanismo {trancado}

2014 ensino médio completo colégio beneditino, Vinhedo - sp

.idiomas

TECHO | TETO BRASIL voluntária para mapeamento de comunidades{2021, 2022}

2022

2016 2017 . 2019

Artzzi, Campinas | SP Loja de mobiliário assinado projetista e consultora de vendas

2020 Paisagismo Ana Trevisan, Florianópolis | SC estágio de arquitetura e paisagismo com foco em representações gráficas, administração e divulgação do escritório.

.vivências

2022

SEMINÁRIO ARQ. PARAGUAYA Arq. Solano Benítez (PY)

português língua materna espanhol básico inglês intermediário 2021

SEMINÁRIO VIVA MADEIRA

Arq. Kengo Kuma (JP) Arq. Márcio Kogan

SEMINÁRIO INTERNACIONAL ESCOLA DA CIDADE, 2021

Projetar Arq. Eduardo Souto de Mourta (PT)

A casa na cidade pós produção Arq. Tatiana Bilbao (MEX}

Intervenções: cidade, desenho e metrópole Arq e Urb. Paola Viganò (IT)

Métodos para um urbanismo participativo nas comunidades lindeiras do rio pinheiros {eletiva} Escritório Metrópole 1:1

Archicad {em curso} Graphisoft

Representações de projetos e projetos de representação{eletiva} Escritório Sabiá Arquitetos Arq. Nilton Suenaga Arq. Beatriz Marques

Estudos investigativos: Xingu _ Cidade Floresta {eletiva} Em parceria w/ University Cornell Prof. Anna Dietszche Prof. Lee Faria

Arquitetura Japonesa {eletiva} Arq. Gabriel Kogan

2014

Fugas, Calhambolas e Aquilomabentos em São Paulo no séc. XIX Prof. dra Glória Kok Prof. dra Amália Santos 2021 autocad sketchup

.softwares office

Linguagem arquitetônica Escola de Artes Pandora

2021

LOA ARQUITETURA estágio remoto de arquitetura com foco em projetos executivos residênciais e comerciais, acompanhamento de obras, e aprovação de projetos em prefeituras

2022

RAWI ARQUITETURA + DESIGN São Paulo | SP

estágio em arquitetura com foco em projetos executivos residênciais e administração de obras

adobe illustrator photoshop archicad {em curso}

excel qgis vray

https://www.linkedin.com/in/isabella-martini-ramos/

projeto s

conjunto antartica

732 735,96 735,96 739,2 75,16 742,44 wc 745,68 748,92 wcwc CORTE LONGITUDINAL

A fábrica Antártica escolhida como objeto de estudo se insere em um contexto de discussões atuais sobre possíveis intervenções em antigos complexos industriais do centro de São Paulo.

O olhar sobre o patrimônio como objeto de interesse social e cultural é essencial para a destinação coerente e respeitosa de novos usos aos prédios existentes ou para elaboração de novos projetos no seu entorno ou dentro de seus próprios conjuntos.

Devido a região ser de carater industrial, é possivel notar alguns pontos relevantes que influenciaram diretamente nas escolhas projetuais. Dentre elas: amplitude das quadras, descontinuidade do sistema viário, indústrias e galpões desativados, densidade populacional e coeficiente de ocupação baixos, pouca permeabilidade do solo, pouco comércio, lazer, e serviços, além de ser uma área de interesse imobiliário [propensa a verticalização].

Nesse balanço, o projeto a seguir prevê a construção de dois edifícios habitacionais de gabaritos que se relacionam aos edifícios do complexo fabril Antartica. As tipologias desse conjunto compreendem a todo momento a leitura do entorno e as diversas possibilidades de morar, considerando apartamentos para moradia de estudantes, à famílias de 4 a 5 pessoas.

As intervenções não comprometem a compreensão do patrimônio em questão, pelo contrário, há uma intenção clara de que os novos edifícios se relacionem aos remanescentes, desde o desenho da implantação, aos usos e materialidades.

O partido do conjunto Antartica se da pela extensão da laje que abrigava os tonéis para fabricação de cerveja, de modo que tal continuidade relacione os edifícios tombados aos novos. O desenho procura induzir novos usos aos edifícios antigos e revela a potencialidade do espaço, que pode abraçar áreas de comércio, serviço, lazer, descanso, estudo, habitação, práticas esportivas e cultura.

30 20 10 -

-

ESPORTES, LAZER PARQUE LINEAR HABITAÇÃO COMÉRCIO, LAZER ADMINISTRAÇÃO, LOGÍSTICA HABITAÇÃO, COMÉRCIO, CULTURA EDUCAÇÃO COMÉRCIO, CULTURA, LAZER ESPORTES, LAZER PARQUE ELEVADO, ESTAÇÃO METRÔ
IMPLANTAÇÃO
edf 02 por
PAVIMENTO TÉRREO edf 01 30 20 10
masterplan + volumetria intervenções antônio camargo

Artigas, também conhecido como um dos pioneiros na investigação da arquitetura e processos industriais a partir de experimentações que ultrapassavam os elementos tecnicistas e construtivos, afim de dar a arquitetura uma nova dimensão social e política, foi inspiração para pensar a materialidade do projeto.

A obra é concebida em concreto pigmentado com terra compactada. A ideia é propor e demonstrar a partir do tom da construção, o desejo de se explorar sistemas construtivos que façam alusão às técnicas e materialidades vistas como rurais ou milenares, de modo que amplie como possibilidade urbana atual novas formas de habitar, compreendendo as complexidades climáticas e atendendo a certas características socioculturais, onde se reconhece a importância da participação e colaboração de artesãos e mestres conhecedores da técnica. Exemplo: desenvolver edifícios com paredes de taipa, como faz o arquiteto José Cubilla, ou então a diversidade de métodos construtivos através de tijolos, como propõe Solano Benitez, no Paraguai.

Laje dos Tonéis:

O edifício é apoiado sob uma laje nervurada que se estende a partir da laje remanescente, sendo vazada no formato de antigos tonéis utilizados para produção de cerveja da fábrica Antártica. Diferente dos outros edifícios do antigo conjunto fabril, essa laje, apesar de carregar uma história interessante, não é tombada.

Como gesto de manter e utilizar algo que deveria ser um patrimônio do centro paulista, mantivemos essa laje, todos seus pilares e as árvores existentes. No térreo dessa edificação, aproveitando seu jogo de luz dado pelos rasgos circulares dos tonéis, foi desenhado um espaço público para usos de lazer, descanso e contemplação.

Um espelho d'água de traço orgânico abraça os pilares — que agora se apoiam sob água -. No contorno dessa água e amarrados entre pilares, alguns bancos e mesas dispostos, além do início que uma grande rampa de inclinação de 8% que passeia entre espelho, pilares, luz e chega ao pavimento superior da laje através de um dos rasgos dos tonéis.

O objetivo é criar um espaço divertido, como uma espécie de labirinto entre pilares, onde as pessoas possam se encontrar, se molhar no espelho d'água e usufruírem de um espaço público.

Ainda no térreo, implantado no canto superior direito, de desenho circular e encaixado entre os rasgos, um bar que também ocupa o pavimento superior. De materialidade 'translucida' [vidro], o desenho do bar induz a todo tempo o diálogo entre o espaço público x privado, tanto no térreo como no primeiro pavimento.

Já no pavimento superior, a copa das árvores risca sombras sob a laje. Alguns rasgos de tonéis foram cobertos por redes, outros por vidros e alguns foram mantidos aberto. Balizando os tonéis ainda vazados, foi mantida uma parede de meia altura, que agora carrega bancos ou servem como guarda corpo. Os diferentes tipos de soluções para cada círculo vazado explora as diversas relações que esses espaços podem criar e como os dois pavimentos se relacionam.

Laje nervurada

Geminada à laje dos toneis, uma laje nervurada se estende sob o terreno. Por sua vez, a área de sombra que ela projeta sob o térreo abriga portarias de acesso aos moradores do edifício que se apoia sob ela [Edifício 01], além de galerias que poderão ser ocupadas para comércios e serviços carentes na região, como: quitanda, café, lojas, banco, padaria, correios, coworking, entre outros. Essas galerias formam cheios e vazios na fachada e o desenho do térreo tem como objetivo convidar o pedestre a usufruir do conjunto.

O espaço é uma grande área livre que recebe luzes pontuais advindas da retirada de algumas nervuras da laje e oferece os usos criativos que podem ser realizados sob uma marquise: cinema e apresentações ao ar livre, prática de exercícios físicos, esportes como skate, patins, além de contar com um rebaixo de 2m que se projeta em platôs e serve como um auditório aberto.

Em seu pavimento superior, se estendem todos os usos, que agora recebem a sombra do Edifício 01. Edifício 01

Considerando o Norte em relação à posição de implantação do prédio, a edificação recebe em toda sua volta módulos de 2,5m que sustentam prateleiras solares e formam varandas em todas as fachadas do edifício, além de auxiliarem no desenho das tipologias. Essa modulação proporciona ventilação cruzada em todos os apartamentos e trazem essa ideia de varanda. Em alguns casos, ela também serviu para o apoio para escrivaninhas, pias, balcões, como no caso do banheiro da Tipologia A.

A fachada que recebe a rua é exposta ao sol da tarde, que por vezes abriga quartos. Como solução, foi sobreposto um painel metálico móvel de abertura camarão que se comporta como brise, onde cada morador possa movimentar conforme necessidade. O desenho fica interessante, a fachada torna-se viva e nunca permanece igual.

Um ponto importante do partido desse projeto foi a intenção de fazer o ingresso para cada apartamento vir de um espaço que se desse como um quintal, e que de algum modo conversasse com o apartamento vizinho.

O prédio fornece espaços de usos comuns para os moradores como forma de promover a sociabilização. Dentre os usos: lavanderia, brinquedoteca, redário e área de lazer.

Professores: Fábio Valentim, Lua Nitsche, Luís Mauro Freire. Assistentes: Gustavo Delonero, Manoella Bellato.

aquarelas por antônio camargo

LAJE NERVURADA EM CONCRETO PIGM. (50 X 30CM) PORTA CAMARÃO EM AÇO VEDAÇÃO EM TRAMA VAZADA AÇO PORTA CORRER PISO TETO 2 FOLHAS DET. CORTE AMPLIADO PAINEL FACHADA PRATELEIRA SOLAR INCLINAÇÃO 9% DET. CORTE AMPLIADO VARANDA MODULAR C/ PRATELEIRA SOLAR PAINEL MODULADO A CADA 2,5 EM CONCRETO PIGMENTADO PAREDE MEIA ALTURA CONCRETO PIGMENTADO LAJE NERVURADA EM CONCRETO PIGM. (50 X 30CM) LAJE NERVURADA EM CONCRETO PIGM. (50 X 30CM) VENTILAÇÃO ZENITAL WC JANELA BASCULANTE PAREDE VEDAÇÃO WC CONCRETO PIGMENTADO DET. CORTE AMPLIADO WC INSERIDO EM MÓDULO 10.00 2.00 1.00 2.00 2.00 2.00 2.00 1.00 10.00 2.50 2.50 2.50 TIPOLOGIA ATIPOLOGIA BTIPOLOGIA LAVANDERIAC E ADM 10.00 BRINQUEDOTECA 3 5 PAVIMENTO 02 65.00 12.00 5.00 2.50 5.00 6.00 2.99 3.00 5.00 5.00 5.00 5.00 5.00 5.00 5.00 5.00 5.00 5.00 2.50 3 5 PAVIMENTO TIPO LAJE NERVURADA CONCRETO CIRCULAÇÃO VERTICAL TIPOLOGIAS PRATELEIRA SOLAR PAREDE MEIA ALTURA PAINEL 80CM PILAR CONCRETO LAJE NERVURADA PAINEL EM AÇO ABERTURA CAMARÃO det. cortes ampliados edf. 01

travessia

O projeto de urbanização Travessia leva em consideração, entre outros aspectos, a conciliação dos diversos usos existentes no entorno de onde o projeto se insere, dentre eles: Senac, residências, comércios e bares. Travessia se localiza entre os muros da C.P.T.M, na altura das ruas Boracéia x Luigi Greco e a Rua Capistrano Abreu. Com o objetivo de revelar o que acontece por trás dos muros e modificar a relação do pedestre x trem, o projeto explora a morfologia do terreno criando desníveis (platôs) da rua Boracéia (722,97) até a cota 717,97 (subsolo), onde acontece a travessia que liga os dois lados do bairro através de um passeio por uma praça que abriga novos programas, como café, livraria e lanchonete. Com isso, além de ampliar a acessibilidade urbana da região, a resultante é um desenho que conduz o publico para dentro do projeto, e permite usos diversos sejam explorados no espaço, desde a instalação de eventos, como apresentações, cinema ao ar livre, festivais, exposições, aos usos mais corriqueiros, como descanso, contemplação, sociabilidade, estudos.

Já na rua Capistrano de Abreu, um local de maior fluxo de veiculos, foi projetado um ponto de onibus e a reurbanização. Um dos maiores desafios foi pensar em como projetar uma travessia no subsolo do centro de São Paulo sem deixar o espaço inseguro. Para isso, o jogo de luz e sombra formado pelos decks e coberturas vazadas foi o grande aliado.

VIGA EM AÇO (1,0 x 0,40m)

ARRIMO

MURO DE

CORTE BB

PILAR CONCRETO CORTE AA AMPLIADO

MURO DE ARRIMO DECAPADO COM PEDRAS E TERRA APARENTE PLASTICIDADE MURO Rasgos que permitem que o pedestre visualize o trem e bancos inseridos no muro BALNÇOS FIXOS NA COBERTURA Dispostos em diferentes alturas, os balancos podem ser utilizados como mesas, espaços de descanso e sociabilidade. Servem apoio a lanchoente e tem como função deixar o ambiente interativo. CORTE AA 722,97 717,97 727,15 723,37
722,17 71,817 725,26 726,66 725 727 725 726 727 724 725 724 RAMPA ACESSO AO NÍVEL DA RUA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO DECK NÍVEL DA RUA OÃÇEJ PROJEÇÃO COBERTURA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO VIGA PROJEÇÃO VIGA 71,817 718,57 723,17 723 1 2 3 4 5 6 7 9 8 10 PLANTA SUBSOLO 1.ESCADARIA DE ACESSO AO PAVIMENTO SUBSOLO (-5m) Espaço de usos diversos e contemplação, com bancos, vegetação e espaços de sombra Materialidade: Piso e bancos em pinus tratado para areas externas 2.Sanitários Públicos (com caessibilidade PCD) 3.CAFÉ + LIVRARIA 4.NICHOS COM MESAS E BANCOS Espaço para alimentação, descanso, coworking, reuniões nseridos abaixo do nível do solo e sustentados por muros de arrimo paredes estruturais Materialidade: Pinus tratado 5.BANCO COM SUPORTE PARA BICICLETAS 6.ÁREA COM GRAMA Espaço para usos diversos com redes de descanso distribuidas pelo espaço 7.ESCADARIA DE ACESSO AO PAVIMENTO (717,97 - 723,37) Espaço para usos diversos. A escadaria forma uma arquibancada Materialidade: Pinus tratado para áreas externas 8.LANCHONETE 9.BALANÇOS FIXOS NA COBERTURA 10.RAMPA DE ACESSO AO NÍVEL DA RUA (727,15) INCLINAÇÃO 8,33% Materialidade: concreto aramado 1 2 3 4 5 5 6 7 8 9 10 9 11 11 implantação 1.REDESENHO DO ESPAÇO URBANO CALÇADAS 2.DECK (NÍVEL DA RUA 722,97) Engastado nos muros laterais Materialidade: vigas em aço + piso em ripas de madeira 3.PASSARELA (NÍVEL DA RUA 722,97) Em balanço engastado no muro lateral Muro do SENAC) 4.RASGOS NA LAJE Materialidade: vigas em aço + ripas madeira 5.COBERTURA APOIADA NO MURO DE ARRIMO Materialidade: vigas em aço + ripas de madeira 6.RAMPA DE ACESSO AO NÍVEL DA RUA (727,15) INCLINAÇÃO - 8,33% Materialidade: concreto aramado 7.DECK (NÍVEL DA RUA 722,97) Engastado nos muros laterais Materialidade: vigas em aço + piso em ripas de madeira 8.REDESENHO DO ESPAÇO URBANO - CALÇADA 9.BANCO COM SUPORTE PARA BICILETAS 10.PONTO DE ÔNIBUS 11.REDESENHO MURO
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