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Introdução

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Bibliografia

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Motiva O E Sinopse

Durante minha trajetória de vida, me deparei com numerosos acontecimentos pessoais nos quais houveram necessidade de atendimento emergencial hospitalar, tanto individual quanto de familiares e amigos. Em todos estes casos, duas questões sempre foram muito pertinentes para mim: A falta de qualidade do espaço destinado ao paciente e ao acompanhante, e a necessidade frequente de translado para exames específicos em outras unidades de saúde.

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E então, quando um grave caso de doença oncológica ocorreu na família, nos deparamos com inúmeros obstáculos em busca de diagnóstico e tratamento. Não haviam hospitais em São Gonçalo equipados para um ciclo completo de cuidados necessários ao paciente, causando assim exaustivos deslocamentos à cidade do Rio de Janeiro.

No ano de 2021, estagiei em um escritório de arquitetura no qual obtive contato com projetos clínicos e hospitalares nas cidades de Niterói e do Rio de Janeiro. Essa experiência me proporcionou uma nova perspectiva sobre esses espaços, mostrando que podem (e devem) ir muito além de apenas normas técnicas e sanitárias. Esta experiência me mostrou que o papel da arquitetura vai muito além de simples reprodução de forma e função, mas um exercício de empatia com o próximo e consideração de suas necessidades espaciais, visuais e emocionais. Após esses acontecimentos, percebi que há uma enorme carência na cidade de São Gonçalo por centros integrados e especializados em saúde. Podemos até considerar que na cidade há dois grandes polos de estabelecimentos desse tipo (Centro e Alcântara), mas a falta de integração e especialização entre estas instalações acaba por ser um obstáculo para pacientes que precisam de tratamentos prolongados e complexos, como na oncologia e hematologia, por exemplo.

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