amanate eterno

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Adaga Negra 02

Ela estendeu sua mão, querendo colocá-la sobre seu peito. Diretamente sobre seu coração. Ele se afastou dela, apertando-se contra o mármore. Quando o suor estalou por todo seu corpo, esticou o pescoço distanciando-se e seu rosto tenso se estremeceu. Seu peito movendo-se para cima e para baixo, fazendo brilhar intermitentemente os anéis dos mamilos. Sua voz atenuada até que não foi apenas um som. - Não me toque. Não posso...não posso suportar ser tocado, certo? Dói. Bella se deteve. - Por quê? - Disse ela suavemente. - Por que lhe… - Porra, saia daqui por favor. - Quase não podia pronunciar as palavras. - Estou a ponto de destruir algo. E não quero que seja você. - Não me fará mal. Ele fechou os olhos. - Mas que droga. O que acontece aos tipos refinados? Foste criada para torturar às pessoas? - Bom Senhor, não. Só quero te ajudar. - Mentirosa. - Cuspiu-lhe ele, lhe abriram de repente os olhos. - É uma mentirosa. Não quer me ajudar, quer cutucar uma serpente, uma cascavel com um pau para ver o que faz. - Isso não é verdade. Ao menos…não agora. Seu olhar era como o gelo, desalmado. E sua voz perdeu toda entonação. - Me quer? Bom. Foda-se, pode me ter. Zsadist se lançou sobre ela. Jogo-a no chão, deitando-a sobre o estômago e arrastando suas mãos para suas costas. O mármore estava frio contra seu rosto quando ele a colocou de joelhos e lhe separou as pernas. Escutou o som de algo que se rasgava. Sua tanga. Ela ficou entorpecida. Suas idéias não podiam seguir o passo de suas ações e menos ainda podiam suas emoções. Mas seu corpo sabia o que queria. Zangado ou não, ela o acolheria. O peso dele a abandonou brevemente e ela escutou o som de um zíper. Então ele esteve sobre ela sem que houvesse nada entre sua enorme ereção e sua feminilidade centro. Mas ele não empurrou. Só ofegou enquanto se congelava no lugar, sua respiração ruidosamente rápida em seu ouvido... Soluçava? Sua cabeça caiu sobre sua nuca. Então ele se separou, cobrindo-a enquanto abandonava seu corpo. Colocando-se sobre suas costas, ele colocou seus braços sobre seu rosto. - Oh, Deus. - Gemeu ele. - ...Bella. Ela quis lhe estender a mão, mas ele estava tão tenso que não se atreveu. Com dificuldade ela ficou de pé e afastou o olhar dele. As calças de Zsadist estavam sobre suas coxas, seu sexo já não estava ereto. Jesus, seu corpo estava em más condições. Seu estômago estava oco. Os ossos de seu quadril saindo da pele. Era verdade que devia beber só das humanas, pensou ela. E não comia nada absolutamente. Ela se concentrou nos grupos de tatuagens que recobriam seu rosto e seu pescoço. E nas cicatrizes. Destruído. Não quebrado. Embora ela se envergonhasse de admitir isto agora, a escuridão tinha sido a parte maior de seu encanto. Era tal anomalia, um contraste para o que conhecia da vida. Isto o fazia muito mais perigoso. Excitante. Atraente. Mas isso tinha sido uma fantasia. Isto era a realidade. Ele sofria. E não havia nada de atraente ou emocionante nisso. Ela pegou uma toalha, aproximou-se dele, colocando-a com cuidado sobre a carne exposta. Ele pulou e a agarrou fortemente contra ele. Quando elevou o olhar para ela, o alvo de seus olhos estava injetado em sangue, mas não chorava. Talvez ela tivesse se enganado sobre os soluços. 207


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