amanate eterno

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Adaga Negra 02

nelas. Talvez pudesse ser mais discreta se o olhasse daqui. Durante os poucos dias que tinham passado tinha perguntado e tinha escutado histórias sobre Zsadist. Os rumores eram diretamente espantosos, sobre tudo os que falavam dele e das mulheres. As pessoas diziam que matava às de seu sexo por esporte, mas era difícil não se perguntar o quanto era folclore. Um homem que olhava tão perigosamente como ele o fazia, as pessoas eram obrigadas a falar. Seu Irmão se encontrava na mesma situação. Tinha ouvido sussurros sobre Rehvenge durante anos e Deus sabia que todos eles eram falsos. Não havia modo de que toda a conversa sobre Zsadist fosse correta. Por todos os céus, as pessoas diziam que vivia do sangue das prostitutas humanas. Isto não era fisicamente possível, a não ser que bebesse cada noite. E então, como era tão forte com aquele sustento tão frágil? Bella deu a volta no bar e explorou o cômodo. Zsadist tinha ido embora. Olhou no vestíbulo. Ela não o tinha visto sair. Talvez tivesse se desmaterializado… - Me procurando? Ela seu um pulo e virou a cabeça. Zsadist estava atrás dela, esfregando uma maçã Granny Smith sobre sua camisa. Quando ele a levantou até sua boca, ele olhou sua garganta. - Zsadist... - Sabe, por ser uma mulher da aristocracia, é malditamente grosseira. - Deixou suas presas a mostra e quebrou com os dentes a polpa verde brilhante com um estalo. - Sua mãe não te explicou que não é cortês olhar fixamente? Ela o olhou mastigar, seu queixo trabalhava em círculos. Deus, só olhar seus lábios a deixava sem respiração. - Não queria te ofender. - Bom, o tem feito. E acredito que transtorna meu gêmeo enquanto o faz. - O que? Os olhos de Zsadist se demoraram sobre seu rosto, depois foram para seu cabelo. Comeu a outra parte da maçã. - Phury gosta de você. Acredito que lhe atrai, deve ser a primeira, ao menos desde que eu o conheço. Não se distrai com mulheres. Engraçado, ela não tinha essa sensação absolutamente. Então, voltou a se concentrar em Zsadist. - Não penso em Phury. - Ele segue te olhando. Enquanto me olha, ele a olhe fixamente. E não é porque esteja preocupado com você. Seus olhos estão sobre seu corpo, mulher. - Zsadist inclinou a cabeça para um lado. - Sabe, talvez tenha me equivocado. Talvez seja a que o tirará de seu celibato. Merda, você é muito linda e ele não está morto. Ela se ruborizou. - Zsadist, deveria saber que, ah, eu te acho... - Repugnante, não é mesmo? Como um bom carro acidentado. - Ele mordeu a maçã um pouco mais. - Posso entender a fascinação, mas tem que olhar para outro lado. Olhe para Phury de agora em diante, estamos entendidos? - Quero olhar para você. Eu gosto de te olhar. Seus olhos se estreitaram. - Não, não gosta. - Sim. Gosto. - Ninguém gosta de me olhar. Nem sequer eu. - Você não é feio, Zsadist. 202


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