Publicação editada na íntegra ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Reportagem também disponível na Politécnico TV
SUMÁRIO FILOXENIA 3 INFORPOLIS 6 EM FOCO
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CI-ÊN-CI-A 30 ESPÍRITO ACADÉMICO 32 HÁ VIDAS ASSIM 34 AUXILIAR DE MEMÓRIA 41
SUMÁRIO
Sandra Familiar Serviços de Relações Externas • IPV sfamiliar@sc.ipv.pt Joaquim Amaral Comunicação e Relações Públicas • IPV jamaral@sc.ipv.pt
INTERNACIONALIZAÇÃO EM CRESCENDO NO POLITÉCNICO DE VISEU Um Politécnico cada vez mais internacional: 610 participantes. Número ainda em aberto, mas que quantifica os estudantes, docentes e colaboradores que integram o universo internacional do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) entre 2017/2018 e o ano em curso, 2018/2019, e que ainda não está encerrado.
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O IPV definiu, como um dos pilares da sua estratégia de internacionalização, ampliar a rede geográfica das parcerias, permitindo dar resposta aos objetivos de aumentar os índices de mobilidade, criar um campus internacional, assim como estabelecer uma rede de parceiros estável e duradoura que permite a colaboração em projetos conjuntos no futuro. Pretende-se, neste sentido, aumentar o número de atividades de mobilidade e investigação entre instituições de ensino superior, para que, desta forma, possamos não só contribuir para o aumento dos índices de internacionalização das instituições envolvidas em termos de mobilidade individual, mas também promover
projetos conjuntos que garantam uma relação de confiança e cooperação entre instituições de ensino superior, garantindo um ambiente académico verdadeiramente internacional e sensível ao estatuto de cidadão do mundo. Com um total de 150 acordos de cooperação internacional, ao abrigo do programa Erasmus+, acordos amplos de cooperação e memorandos de entendimento, será possível concretizar, no final do corrente ano letivo, mais de 610 pessoas em dois anos académicos. A amplitude geográfica deste mapa de cooperação é muito extensa, desde países do espaço europeu, até à Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Brasil, China, Rússia, Sérvia e Ucrânia. O programa Erasmus+ e o estatuto de estudante internacional são os pilares da cooperação internacional do Politécnico de Viseu. “Ser Erasmus e ser Estudante Internacional” entrou no léxico institucional como estatutos que fazem parte da dinâmica académica da instituição.
SUMÁRIO
No que respeita à mobilidade de estudantes, e no período de referência em causa, são 152 os alunos a realizar um período de mobilidade no espaço europeu. Os nossos Erasmus+ escolheram para estudar ou estagiar durante um semestre a Alemanha, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Malta, Noruega, Polónia, Reino Unido e Roménia. O Politécnico de Viseu foi também escolha de, até ao momento, 138 estudantes europeus, provenientes da Alemanha, Bélgica, Croácia, Espanha, Finlândia, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Noruega, Polónia, República Checa e Turquia, que escolheram o IPV para contarem na primeira pessoa a sua história Erasmus+. Os objetivos do programa europeu passam necessariamente pelo investimento nas competências académicas e profissionais dos seus participantes, assim como na proficiência linguística, na integração sociocultural, e, acima de tudo, na consciencialização do estatuto de cidadãos europeus num espaço sem fronteiras com direitos e deveres inerentes a essa condição. O Erasmus+ vai mais além. Envolve toda a comunidade académica, estudantes, docentes e funcionários criando um universo transversal à vida internacional de uma instituição de ensino superior. No total, são 50 docentes 4 funcionários do IPV que participam no programa Erasmus+. Os professores das instituições europeias congéneres também escolhem o IPV para realizarem as suas atividades Erasmus+. Serão previsivelmente 19 os docentes estrangeiros que estarão no Politécnico de Viseu. Para os públicos docente e não docente, o
Erasmus+ pretende apoiar o desenvolvimento profissional daqueles que trabalham nas áreas da educação, com a finalidade de inovar e melhorar a qualidade do ensino em toda a Europa; aumentar as capacidades, o poder de atração e a dimensão internacional das organizações ativas nos domínios da educação, formação e juventude, para que estas possam oferecer atividades e programas que melhor respondam às necessidades dos indivíduos dentro e fora da Europa; reforçar as sinergias e as possibilidades de transição entre educação formal, não-formal, formação profissional, emprego e empreendedorismo. Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor, Turquia e Ucrânia são os países de origem dos nossos 216 estudantes internacionais que escolherem o IPV para prosseguir os seus estudos superiores, contribuindo desta feita para um campus cada vez mais multicultural. De outros lados do mundo, e ao abrigo de vários protocolos assinados com outras instituições congéneres, o Politécnico de Viseu recebeu ainda, para a realização de um período de mobilidade, 27 alunos do Brasil e 3 de Macau. Em sentido inverso o Politécnico enviou estudantes para o Instituto Politécnico de Macau. Ser internacional já faz parte do funcionamento do IPV, solidificando uma das suas atribuições enquanto instituição de ensino superior, a contribuição para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos. Este mundo é mesmo a nossa casa.
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SUMÁRIO Joaquim Amaral Comunicação e Relações Públicas • IPV jamaral@sc.ipv.pt
NOVOS ÓRGÃOS DE GESTÃO DO POLITÉCNICO DE VISEU
TOMAM POSSE
O Presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), professor João Monney Paiva, conferiu posse no dia 11 de janeiro aos membros de dois novos órgãos de gestão da instituição: Assembleia de Representantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV) e Conselho Técnico-Científico da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV). No final, houve ainda lugar à tomada de posse de um representante dos alunos que integram o Conselho Pedagógico da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego. Os atos públicos decorreram na sala do Conselho Geral do IPV, na presença de dirigentes, docentes, estudantes e funcionários. Assembleia de Representantes da Escola Superior de tecnologia e gestão de viseu Os membros que nesta data foram empossados passam a integrar a nova Assembleia de Representantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu. A cerimónia surge na sequência do processo eleitoral para a constituição do referido órgão e do despacho de homologação do Presidente do IPV. Depois de prestados os competentes compromissos de honra e das assinaturas dos termos de posse, o Presidente do Politécnico de Viseu, num breve discurso,
aludiu à relevância deste atos como a “formalização da nossa vivência coletiva e democrática”. O professor João Monney Paiva formulou votos para que “a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu continue a ser uma referência importante de afirmação e desenvolvimento da nossa região, contribuindo também para o progresso do país”. Os novos elementos que passam a constituir o órgão são: João Vinhas, António Ventura Gouveia, Paulo Tomé, Pedro Pinto, António Ferrolho, Elizabeth Matos, Maria de Lurdes Sousa, António José Figueiredo, Daniel Gaspar e Edmundo Marques (representantes dos professores); Manuela Cruz e Paulo Correia (representantes do pessoal não docente); Ana Ferreira, Luísa Ribeiro e Daniel Seabra (representantes dos alunos). A Assembleia de Representantes é um órgão de gestão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu do IPV constituído por quinze membros, eleitos por listas de entre os seus pares – oito representantes dos professores de carreira ou investigadores de carreira, dois representantes dos assistentes ou do pessoal especialmente contratado em regime de tempo integral e que possuam vínculo à instituição por período superior a três anos, dois representantes do pessoal não docente e três representantes dos estudantes. O mandato é de quatro anos, dois para os representantes dos estudantes.
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SUMÁRIO
Entre outras atribuições, compete à Assembleia de Representantes da ESTGV aprovar os regulamentos e calendários eleitorais para as eleições do presidente da Escola e dos membros da Assembleia; apreciar e aprovar o plano de desenvolvimento plurianual, plano anual de atividades e o relatório anual; fiscalizar os atos do presidente; elaborar e aprovar o respetivo regulamento interno, que depois de aprovado, será sujeito a homologação pelo Presidente do IPV. conselho técnico-científico da escola superior agrária de viseu Os membros que nesta data foram empossados passam a integrar o novo Conselho Técnico-Científico da ESAV. A cerimónia surge na sequência do processo eleitoral para a constituição do referido órgão e do despacho de homologação do presidente do IPV. Após a leitura dos compromissos de honra e das assinaturas dos termos de posse, o Presidente do Politécnico de Viseu, na sua intervenção, reiterou a importância da realização destes atos como “formalidades institucionais que evidenciam o funcionamento dos órgãos democráticos eleitos”. Relevou ainda o seu reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela ESAV “uma escola particularmente ativa no que concerne à inserção no seu meio envolvente. Uma instituição fundamental para a nossa subsistência, relevantíssima para a nossa região e também para o país”.
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Os novos elementos que passam a constituir o órgão são os docentes: Cristina Mega, António Pinto, António Monteiro, Carlota Lemos, Daniela Costa, Edite Teixeira de Lemos, Fernando Esteves, Fernando Gonçalves, Helder Viana, Helena Esteves Correia, Helena Vala, João Mesquita, José Manuel Costa, Maria João Lima, Paula Correia, Paulo Barracosa, Pedro Rodrigues e Raquel Guiné. O Conselho Técnico-Científico é um órgão de gestão da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu, constituído por dezoito membros eleitos por listas de entre os seus pares. O mandato é de dois anos.
Entre outras atribuições, compete ao Conselho Técnico-Científico da ESAV apreciar o plano de atividades científicas da ESAV e definir as linhas orientadoras das políticas a prosseguir, fazendo propostas sobre o desenvolvimento de atividades, nos domínios do ensino, da investigação, da extensão cultural e da prestação de serviços à comunidade; aprovar propostas de criação, extinção e reestruturação de ciclos de estudos e respetivos planos de estudo; fazer propostas e emitir parecer sobre acordos, parcerias, convénios e protocolos de cooperação com outras instituições; decidir equivalências, diplomas, cursos, componentes de cursos e creditação de competências. conselho pedagógico da escola superior de tecnologia e gestão de lamego No final, houve ainda lugar à tomada de posse de um dos alunos que integram o Conselho Pedagógico da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego. Ricardo Nóbrega foi empossado pelo presidente do Politécnico de Viseu.
SUMÁRIO Joaquim Amaral Comunicação e Relações Públicas • IPV jamaral@sc.ipv.pt
TOMADA DE POSSE DO CONSELHO PEDAGÓGICO E CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO DA ESEV A sala do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) acolheu novos atos públicos da instituição. O Presidente do IPV, professor João Monney Paiva, conferiu posse no dia 18 de janeiro aos membros de dois novos órgãos de gestão da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV): Conselho Pedagógico e Conselho Técnico-Científico. Depois de prestados os competentes compromissos de honra e das assinaturas dos termos de posse, o Presidente do Politécnico de Viseu, na sua intervenção, começou por “felicitar todos os que agora tomam posse e agradecer institucionalmente a sua disponibilidade para o exercício das funções que vão desempenhar”. O professor João Monney Paiva sublinhou ainda a relevância para a instituição de diversos projetos que se encontram com candidaturas abertas: Estímulo ao Emprego Científico, Projetos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico em Institutos e Escolas Politécnicas, bem como a criação de redes internacionais de mecanismos de inserção.
conselho pedagógico da escola superior de educação de viseu Os membros que nesta data foram empossados passam a integrar o novo Conselho Pedagógico da ESEV. A cerimónia surge na sequência do processo eleitoral para a constituição do referido órgão e do despacho de homologação do presidente do IPV. Os novos elementos que passam a constituir o órgão são: José Pereira, Jorge Fraga, Paula Rodrigues, Pedro Coutinho, Abel Figueiredo, Luís Menezes, Esperança Ribeiro, Luísa Augusto, Ana Paula Cardoso, António Ribeiro, Isabel Aires de Matos, Susana Fonseca, Sara Felizardo, Teresa Gouveia e Véronique Delplancq, na qualidade de representantes do corpo docente; e Ana Pestana, Daniela Pereira, Vinicius Freire, Vasco Fernandes, Flávio Amaral, Elsa Pereira, Leonor Xará, Ismael Pereira, Stephanie Melo, Diogo Rodrigues, Ema Almeida, Edgar Campos, Tadeu Celestino, Catarina Pimentel e Bruno Faria, como representantes dos estudantes.
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SUMÁRIO
O Conselho Pedagógico (CP) é um órgão de gestão da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu constituído por igual número de representantes do corpo docente e de representantes dos estudantes: um docente e um estudante de cada comissão dos cursos conferentes de grau, eleitos pelos seus pares, e um professor representante do gabinete técnico de Cooperação Interinstitucional, em paridade com um estudante, eleito pela Associação de Estudantes. O mandato é de dois anos. Entre outras, são competências do CP da ESEV elaborar e aprovar o seu regimento; pronunciar-se sobre as orientações pedagógicas e os métodos de ensino e de avaliação, em estreita colaboração com os trabalhos desenvolvidos a este nível na ESEV; participar ativamente no processo de avaliação e acreditação das formações e na concretização dos objetivos do Processo de Bolonha; promover a realização de inquéritos ao desempenho pedagógico da Escola e a sua análise e divulgação; participar na realização da avaliação do desempenho pedagógico dos docentes, por estes e pelos estudantes, e na sua análise e divulgação; aprovar o regulamento de avaliação do aproveitamento dos estudantes; pronunciar-se sobre a criação de ciclos de estudos e sobre os planos dos ciclos de estudos ministrados; promover a realização de novas experiências pedagógicas e propor ações tendentes à melhoria do ensino e ao sucesso escolar. conselho técnico-científico da escola superior de educação de viseu
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Os membros que agora foram empossados passam a integrar o novo Conselho Técnico-Científico da ESEV. A cerimónia surge na sequência do processo eleitoral para a constituição do referido órgão e do despacho de homologação do presidente do IPV.
Os novos elementos que passam a constituir o órgão são os docentes: Ana Paula Cardoso, Esperança Ribeiro, Belmiro Rego, Emília Martins, Francisco Mendes, Isabel Aires de Matos, João Paulo Balula, Cristina Azevedo Gomes, Isabel Abrantes, Susana Fidalgo, Abel Figueiredo, Ana Melo, Patrícia Martins, Antonino Pereira, João Nunes, João Rocha, Jorge Fraga, Luís Menezes, José Pereira, Luís Sousa, Luísa Augusto, Teresa Antas de Barros, Paula Rodrigues, Sara Felizardo e Teresa Gouveia. O Conselho Técnico-Científico (CTC) é um órgão de gestão da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu composto por um máximo de 25 membros eleitos por listas de entre os seus pares. O mandato é de dois anos. Entre outras atribuições, compete ao Conselho Técnico-Científico da ESEV elaborar o seu regimento; pronunciar-se sobre as linhas orientadoras das políticas a prosseguir pela Escola, nos domínios científico, pedagógico, da investigação, da cultura e da prestação de serviços à comunidade, zelando pela manutenção do princípio de autonomia científica; deliberar sobre creditações e equivalências, nos termos da legislação em vigor; instruir os pedidos de creditação; participar no processo de avaliação e acreditação das formações e na concretização dos objetivos do Processo de Bolonha; promover a avaliação de todas as atividades de investigação e desenvolvimento no âmbito da Escola, bem como a avaliação científica dos cursos e dos docentes; apreciar o plano de atividades científicas da unidade ou da instituição; pronunciar-se sobre a criação de ciclos de estudos e aprovar os respetivos planos curriculares.
SUMÁRIO Joaquim Amaral Comunicação e Relações Públicas • IPV jamaral@sc.ipv.pt
THE JOURNEY
CHEGA AO POLITÉCNICO DE VISEU
14 DE JANE 14 DE FEVE
O foyer do Politécnico de Viseu foi o palco escolhido para acolher mais uma etapa da viagem. A exposição The Journey esteve patente ao público de 14 de janeiro até ao final da primeira quinzena de fevereiro. Nas palavras da sua autora, Anitanãoana (Ana Silva), o projeto The Journey “começou por ser uma reflexão sobre a procura de identidade do Ser, acabando por se transformar numa viagem sobre a criação do ser, a sua origem e a sua identidade. Explora assim o Ser como fragmentações da sua própria existência. Ser que não é só corpo mas também alma, mente. Ser esse que é consciente da sua existência e que se deixa levar pelo ambiente onírico que o rodeia. O projeto reflete uma viagem feita centrada numa consciência, em conexão, numa união/reunião e talvez até numa consciência comum”. Uma jornada de procura e de partilha que esteve disponível ao público da instituição e da região durante quatro semanas.
EXPOSIÇÃO DE DESENHO
THE JOURNEY
Natural e residente em Viseu, Ana Silva encontra-se no presente a frequentar o 4º ano do curso de Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Concluiu o ensino secundário na Escola Secundária de Viriato e fez mobilidade Erasmus na École National des Arts Decoratifs, em Paris. Um percurso iniciado em 2014 com passagem em diversas exposições. Na “Galeria Virtual” do Instituto Politécnico de Viseu, em http://www.ipv.pt/galeria, pode-se ainda apreciar outras exposições realizadas com a chancela do IPV. A Galeria Virtual do IPV é um espaço de apresentação e divulgação de artes plásticas. Este projeto virtual, de enorme alcance, pretende entrar de forma simples pelo mundo de cada um e tocar nas suas sensibilidades. Com obras de vários autores, alguns já enraizados outros em fase de implementação, esta galeria está aberta a divulgar o trabalho de todos quantos o queiram fazer, desde que, respondam a certos padrões de qualidade.
anitanãoana
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SUMÁRIO
Jorge Alves Politécnico TV • IPV jalves@sc.ipv.pt
I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
“REABILITAR PARA A VIDA”
PROMOVE REFLEXÃO ENTRE ESPECIALISTAS
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A Escola Superior de Saúde de Viseu acolheu nos dias 24 e 25 de janeiro o I Congresso Internacional de Enfermagem de Reabilitação – Reabilitar para a Vida. O evento trouxe ao auditório da ESSV especialistas nacionais e estrangeiros, uma audiência interessada e os Palhaços d’Opital, que colocaram toda a plateia de sorriso rasgado. O congresso constitui-se como uma jornada de reflexão e debate clínico, académico e de partilha de informação e conhecimentos com o objetivo de contribuir para uma prática baseada na melhor evidência científica. Profissionais das áreas da saúde, investigadores, clínicos, académicos e estudantes participaram na iniciativa, uma organização da Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem de Reabilitação e Corpo Discente do 10º Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação da ESSV. Os artigos aceites pela comissão científica vão ser publicados, em formato de texto completo, na Revista Egitania Sciencia (indexada no International Scientific Indexing – ISI, vinculando desta forma a qualidade científica dos mesmos). O sucesso alcançado pelo evento permite antever futuras edições.
SUMÁRIO Jorge Alves Politécnico TV • IPV jalves@sc.ipv.pt
SEMINÁRIO NO IPV PROMOVE DEBATE E PARTILHA DE CONHECIMENTO NA AGRICULTURA FAMILIAR E BIOLÓGICA E NO DESENVOLVIMENTO RURAL
O Instituto Politécnico de Viseu e a Universidade do Porto estão a promover um ciclo de seminários focado no tema Agricultura Familiar, Agricultura Biológica e Desenvolvimento Rural. Em Portugal, 96% das 280 mil explorações existentes no continente assentam na agricultura familiar, com especial incidência nas zonas rurais. Juntar especialistas de diferentes áreas e setores, promovendo a participação de investigadores, técnicos e agricultores nas temáticas relacionadas com a agricultura familiar, a sua importância e o seu papel na sociedade, bem como discutir a proximidade à agricultura biológica e o seu enquadramento em termos de desenvolvimento rural são objetivos deste ciclo de seminários. Importa partilhar experiências e conhecimento que possam contribuir para a melhoria deste setor através do apoio à formulação de programas e políticas públicas e do empoderamento dos agricultores familiares.
O seminário, realizado na Aula Magna do Politécnico de Viseu no dia 24 de janeiro, contou com a presença de reputados especialistas, distribuídos por quatro painéis. Também a TunaDão 1998 deu o seu contributo à iniciativa, partilhando alegria e boa disposição entre todos os participantes. O evento surge inserido no âmbito do projeto Pontes entre a Agricultura Familiar e a Agricultura Biológica, envolvendo entidades nacionais e internacionais.
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SUMÁRIO
Isabel Brás Docente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu • IPV ipbras@estgv.ipv.pt
NO ÂMBITO DA GREEN WEEK VISEU 2019 APRESENTAÇÃO DO CONCURSO ESCOLAR
“NÓS NA ECONOMIA CIRCULAR”
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O Departamento de Ambiente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu do IPV, colaborando com a Câmara Municipal de Viseu no programa da Green Week Viseu 2019: Proximidade da legislação ambiental com os cidadãos, que terá lugar de 13 a 17 de maio, reuniu no dia 16 de janeiro com os diretores dos agrupamentos escolares do concelho de Viseu, para a apresentação do concurso escolar Nós na Economia Circular. Esta reunião contou com a presença das vereadoras do Ambiente e da Educação, Conceição Azevedo e Cristina Brazete, respetivamente. O concurso tem como destinatários os alunos dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico – “concurso júnior”, e os alunos do Ensino Secundário e Ensino Superior – “concurso sénior”, e convida-os a apresentarem projetos inovadores e pró-ativos nas áreas das diferentes vertentes da economia circular e do desenvolvimento sustentável numa perspetiva da necessária alteração do paradigma do consumo de recursos naturais: passagem de uma economia de consumo linear para uma economia de consumo circular.
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SUMÁRIO
Jorge Alves Politécnico TV • IPV jalves@sc.ipv.pt
SPECULA
Observatório da violência e género de Viseu
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Desigualdades sociais e violência de género foi o tema abordado pelo professor Manuel Lisboa durante o Seminário Specula, que decorreu no auditório do Politécnico de Viseu no dia 17 de janeiro. Docente da Universidade Nova de Lisboa e diretor do Observatório Nacional de Violência e Género, o conferencista veio ao auditório do IPV falar de um problema das sociedades e culturas bastante complexo, transversal à maior parte da atividade humana. O conferencista realizou uma síntese histórica das preocupações com as desigualdades de género e violência do ponto de vista social e legal, apoiando-se na investigação científica sobre estas temáticas. A exposição foi seguida por uma interessada audiência, participando ativamente na sessão, colocando questões, facultando igualmente informações pertinentes e atuais. Representantes do projeto Viseu Jovem pela Igualdade tiveram a oportunidade de, informalmente, expor os objetivos e ações deste projeto visando a promoção da igualdade e o combate à violência de género no distrito. Presente na sessão, o professor. João Monney Paiva destacou a importância destas causas, merecedoras da atenção das instituições de ensino superior; o presidente do Politécnico de Viseu aludiu ao recémcriado Observatório da Violência e Género de Viseu – Specula, que surgiu graças ao impulso do IPV com o apoio do Observatório Nacional de Violência e Género.
SUMÁRIO Fátima Jorge Centro de Documentação e Informação • ESSV • IPV mjorge@essv.ipv.pt
100% ALTERNATIVO
CICLO DE CINEMA COMENTADO Numa organização do Cine Clube de Viseu e do Politécnico de Viseu, teve início, no passado dia 29 de janeiro, no auditório da ESTGV, a 1ª sessão do programa 100% ALTERNATIVO – Ciclo de Cinema Comentado, que decorrerá de janeiro a junho, no formato de uma sessão por mês – última terça-feira de cada mês. O programa dá a conhecer novas cinematografias e um olhar sobre o cinema alternativo, refletindo a importância que assume, para o Cine Clube e para o Politécnico de Viseu, o desenvolvimento de um ambiente social propício à fruição e valorização de experiências culturais e artísticas, aprofundando as relações entre a educação, a cultura, as artes, a ciência e a tecnologia. A 1ª sessão contou com uma extensão do CineEco Seia – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, o único festival de cinema ambiental em Portugal, e um dos festivais de cinema sobre ambiente mais antigos do mundo. Foram exibidos os filmes: A Plasticaria
(6’), de Cesare Maglioni e Carlos Arrola, vencedor do Prémio Lixo Marinho CineEco 2018; Corre (2’), de Francisco Rojas, vencedor do Prémio Internacional de Curtas-metragens CineEco 2018; Carga Estranha (6’), de A. Denis, E. Duplan, V. Machu e M. Riesen; e o documentário Até à Última Gota (59’), de Yorgos Avgeropoulos, vencedor do Prémio Educação Ambiental do CineEco 2018. A sessão foi comentada pelos professores Elisabete Silva e Pedro Baila Antunes, do Politécnico de Viseu, e por Mário Jorge Branquinho, diretor do CineEco, que refletiram sobre questões relacionadas com o lixo ambiental e a privatização da água, terminando com uma mensagem de esperança e confiança nas novas gerações.
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SUMÁRIO
Maria da Conceição Pereira Serviços de Relações Externas • IPV cpereira@sc.ipv.pt
POLITÉCNICO DE VISEU: A INSPIRAR FUTUROS!
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No início de mais um ano, o Politécnico de Viseu voltou a fazer-se representar em mais dez eventos da responsabilidade da associação Inspiring Future. Assim, no dia 8 de janeiro, na parte da manhã, o IPV esteve na Escola Secundária Emídio Navarro, em Viseu, e da parte da tarde foi até à Escola Secundária de Santa Comba Dão. No dia 9 foi a vez da presença na Escola Secundária de Viriato, também em Viseu, para, no dia imediatamente a seguir, voltar a ter dupla participação. De manhã marcou presença na Escola Secundária Alves Martins, dentro de portas, e de tarde foi até à Escola Secundária de Vouzela. No dia 11 saiu do distrito e rumou à Escola Secundária João da Silva Correia, em São João da Madeira, para, no dia 23, marcar presença na Escola Secundária José Macedo Fragateiro, em Ovar. Para encerrar o mês, o Politécnico de Viseu esteve na Escola Secundária de Esmoriz e na Escola Secundária Soares Basto, em Oliveira de Azeméis, e ainda deu um pulo à Escola Secundária Dr João de Araújo Correia, na Régua. De acordo com a tipologia de participação oferecida pela Inspiring Future, nas escolas onde não houve palestras de apresentação da oferta formativa por áreas temáticas, o IPV marcou presença com o seu habitual stand. Nas demais escolas, para além do referido stand, foram feitas apresentações nas áreas das Ciências & Engenharias, da Gestão e Economia, das Artes e dos CTeSP. Estes últimos, cursos de dois anos e ministrados apenas no ensino politécnico. Às apresentações do nosso Politécnico acorreram inúmeros alunos dos 10º, 11º e 12º anos dos cursos científico-humanísticos e dos cursos profissionais, bem como dos 7º, 8º e 9º anos. Mas também docentes, diretores
de turma e psicólogos das escolas visitadas abordaram a representação do IPV, solicitando informações alusivas aos cursos ministrados nas suas escolas superiores integradas. Como sempre acontece, de há uns anos a esta parte, foram distribuídos os folhetos com a oferta formativa e a caracterização da instituição, bem como, em algumas escolas, as de menor dimensão, os afamados cubos puzzle, sobejamente conhecidos e identificados como a imagem de marca do Politécnico de Viseu. Nas escolas maiores, a opção foi pela esferográfica do IPV.
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O Politécnico de Viseu disponibiliza na sua página web, no menu “Informação IPV”, todos os comunicados de imprensa institucionais, bem como um banco de imagens e conteúdos multimédia. Direcionado essencialmente como ferramenta de apoio aos órgãos de comunicação social, este novo serviço pode também ser consultado por todos os visitantes que queiram acompanhar a informação disseminada pelo Politécnico de Viseu. http://www.ipv.pt/saladeimprensa/
SUMÁRIO Suzanne Amaro Docente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu • IPV samaro@estgv.ipv.pt Cristina Barroco Docente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu • IPV cbarroco@estgv.ipv.pt
POLITÉCNICO RECEBE CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE TURISMO A Universidade Europeia promove, com a colaboração do Instituto Politécnico de Viseu, a primeira conferência totalmente dedicada à partilha de ideias de investigação e trabalho entre pessoas de diferentes nacionalidades na área de Turismo.
internacionais na área do Turismo e que estarão presentes no evento para partilharem os seus conhecimentos. As melhores propostas poderão vir a ser publicadas nas revistas associadas à conferência (todas indexadas à SCOPUS e algumas no Social Science Citation Index).
A International Research Networking Conference for Hospitality and Tourism vai ter lugar, entre os dias 6 e 9 de março, na cidade de Viseu, e vai reunir importantes personalidades da investigação internacional e nacional em Turismo.
Para além deste trabalho de networking, os participantes terão, ainda, a oportunidade de assistir às palestras dos keynote speakers. Dimitrios Buhalis, editor da revista Tourism Review, com mais de 80 artigos publicados, falará de investigação e dicas de publicação. Catheryn Khoo-Lattimore, editora da Tourism Managment Perspetives, abordará a temática da arte de rever artigos científicos.
Esta conferência é aberta a todos os interessados pela temática do Turismo, devendo estes elaborar uma proposta com uma ideia de investigação ou dados já obtidos. Durante o encontro, os investigadores serão convidados a apresentarem ideias e questões, para serem desenvolvidas em colaboração com investigadores de outras nacionalidades. Serão criados grupos de trabalho que elaborarão uma proposta de trabalho final com o apoio de oito mentores, na sua grande maioria editores de revistas
Para mais informações e contactos:
http://www.researchnet.work/ https://www.facebook.com/www.researchnet.work/
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SUMÁRIO
Comissão Organizadora das JOCLAD2019 joclad2019@gmail.com
POLITÉCNICO DE VISEU ACOLHE
XXVI JORNADAS DE CLASSIFICAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
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Tendo como objetivo principal a divulgação e o incentivo da produção científica nas áreas da Estatística e da Análise de Dados, bem como a interligação entre o meio académico e o meio empresarial, terão lugar de 11 a 13 de abril de 2019, no Instituto Politécnico de Viseu, as XXVI Jornadas de Classificação e Análise de Dados – JOCLAD 2019. Estas Jornadas, dirigidas a docentes, investigadores, estudantes e utilizadores que partilhem interesses na Classificação e Análise de Dados, são organizados anualmente pela Associação Portuguesa de Classificação e Análise de Dados em conjunto com uma instituição de ensino superior. A edição de 2019 conta com a participação da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu do IPV. No evento estarão presentes conferencistas convidados, nacionais e estrangeiros, de elevado mérito e reconhecimento internacional na área de Data Science. No programa científico previsto constam minicursos, sessões plenárias, sessões temáticas e comunicações livres na forma oral ou em póster, que fomentarão o diálogo, a colaboração, a discussão e o intercâmbio de conhecimentos científicos entre todos os participantes. A JOCLAD 2019 é aberta a todos os interessados na área da Classificação e Análise de Dados, que são chamados a submeter propostas de apresentação de trabalhos que se enquadrem nos objetivos e nas temáticas do Congresso. Mais informação em: http://www.joclad.ipt.pt/joclad2019/
SUMÁRIO Jorge Alves Politécnico TV • IPV jalves@sc.ipv.pt
ESTGV ACOLHE EDIÇÃO 2019 DO CIDMA O Centro de Investigação e Desenvolvimento em Matemática e Aplicações da Universidade de Aveiro (CIDMA) celebrou, pela primeira vez, o seu encontro anual extramuros. E o local escolhido foi o auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu. Durante o evento, o professor Delfim Torres fez a apresentação do Centro de Investigação e estudaramse possíveis elos de ligação entre o CIDMA e o Instituto Politécnico de Viseu. Na sessão de abertura, a professora Carla Henriques, docente do Departamento de Matemática da ESTGV, recordou que este tipo de iniciativas promovem a união entre pessoas, permitindo criar sinergias entre investigadores e instituições de ensino superior. Após as boas-vindas do vice-presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, professor João Vinhas, o professor João Monney Paiva, presidente do Politécnico de Viseu, louvou o aprofundamento de relações entre a comunidade académica, agradecendo depois a presença de todos os participantes no encontro.
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SUMÁRIO
“Gosto”
Faz no mural do Politécnico de Viseu e fica por dentro de toda a informação da instituição de ensino superior da tua região! #ipv #politécnicodeviseu #estemundoéatuacasa
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SUMÁRIO A Equipa Editorial: Madalena Cunha, José Luís Abrantes, Maria João Amante, Paula Correia, Paula Santos millenium@sc.ipv.pt
MILLENIUM – Journal of Education, Technologies and Health
Já disponível a edição nº 8, série 2
A revista Millenium – Journal of Education, Technologies and Health, inaugura o seu terceiro ano da série 2, com a edição regular do número 8, privilegiando a produção científica de manuscritos originais, atestados por blind peer review. A multidisciplinariedade e transdisciplinaridade dos artigos científicos presentes neste número evidenciam o próprio escopo e génese da revista. A secção Engenharias, Tecnologia, Gestão e Turismo, é composta pelos artigos “Pesquisa sobre as propriedades de resistência do geopolímero feito de resíduos de minas de tungsténio e vidro reciclado”, onde se pretende definir o impacto da adição de vidro moído reciclado nas propriedades mecânicas do aglomerante geopolimérico produzido a partir de resíduos de minério de tungsténio; “Tratamento de água residual proveniente da produção de biodiesel com recurso ao oxidante químico ião persulfato, onde encontramos os resultados da aplicação deste oxidante para limpeza da água residual; “Indicadores de qualidade do serviço da ERSAR – caso prático de um município”, que apresenta um estudo, realizado entre 2011 e 2016, para avaliar, em termos técnicos, ambientais e económicos, um sistema municipal de gestão de resíduos sólidos, num município de média dimensão; e ainda o artigo “Aplicação das metodologias lean na redução dos tempos de setup na indústria farmacêutica”, no qual se demonstra a importância de aplicar a metodologia lean nesta indústria, com vista à competitividade e produtividade. Na secção Educação e Desenvolvimento Social, apresenta-se o artigo “A dinâmica da criação do conhecimento numa rede intraorganizacional” com evidências que o contexto de uma rede intraorganizacional pode proporcionar um ambiente de aprendizagem coletivo, representado sobretudo pela interação que ocorre entre os colaboradores das unidades e por meio de vários “espaços de interação” e criação de conhecimento. A secção Ciências Agrárias, Alimentares e Veterinárias contempla os artigos: “Efeito dos hidrocolóides no revestimento e nas propriedades organoléticas do rissol regenerado em forno e comparação com o processo de fritura”, no qual se procuram apresentar opções para uma alimentação mais saudável, reduzindo os malefícios associados à fritura; “Caraterização química, propriedades antioxidantes e perfil fenólico de casca de pinheiro”, que visa estudar a composição química da casca de Pinus pinaster Aiton subsp. atlantica e o perfil fenólico dos seus extratos aquosos, etanólicos e hidroetanólicos; e o artigo “Influência dos solventes de extração no conteúdo em compostos bioativos e atividade antioxidante
de flores de amores-perfeitos”, onde se evidencia que a extração de compostos bioativos e a atividade antioxidante de flores de amores-perfeitos são influenciadas pelo solvente usado suprarreferido. Na secção Ciências da Vida e da Saúde encontramos o artigo “Promoção da independência Funcional em Idosos Institucionalizados” apresenta, por sua vez, um estudo onde se pretendeu comparar a independência funcional de dois grupos de idosos com características inicialmente semelhantes, residentes numa Estrutura Residencial para Idosos, sedentários, sendo um dos grupos submetido a um programa de exercício físico. Confira esta e outras edições em: https://revistas.rcaap.pt/millenium/
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SUMÁRIO Joaquim Amaral Comunicação e Relações Públicas • IPV jamaral@sc.ipv.pt
POLIEMPREENDE IPV
ENTREGA PRÉMIOS DA EDIÇÃO DE 2018 E LANÇA CONCURSO DE 2019 A Sala de Atos do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) acolheu no dia 10 de janeiro a sessão solene de entrega dos Prémios da Edição Regional do Poliempreende 2018. Na cerimónia estiveram presentes o presidente do IPV, professor João Monney Paiva, o coordenador do Poliempreende da instituição, os coordenadores das escolas superiores e os membros das equipas vencedoras da edição de 2018, acompanhados de familiares que quiseram marcar presença neste momento de distinção. Os prémios agora entregues resultam da apreciação do júri efetuada na sessão final regional do Poliempreende do IPV 2018, realizada em julho do ano transato. Da análise das ideias de cada equipa e com base na apresentação que efetuaram, o júri selecionou as três melhores ideias apresentadas a concurso, que obtiveram o prémio previsto no regulamento: 2000€ (1º prémio), 1500€ (2º prémio) e 1000€ (3º prémio). Cada equipa recebeu na sessão final 50% do prémio total, sendo o restante atribuído em caso de efetivação de registo de empresa. Os projetos e equipas distinguidos foram: 1º Prémio: SMOT (ESTGL) – Hugo Emanuel Félix Guerra, Francisco Bernardo Azevedo e Jéssica Sofia Bastos Silva. 2º Prémio: QUADRO INTERATIVO DE APOIO A INVISUAIS (ESTGV) – Luís Miguel Marques Fonseca, Filipe Amaral do Couto, João Pedro Madeira Dias e Luís Filipe Sousa Oliveira.
3º Prémio: LIGHTING-CLAWS (ESAV) – Mónica Rafaela Mesquita Santos e Sónia Sandra Maio Mesquita. O professor João Monney Paiva, na sua alocução, referiu que “são iniciativas como estas que permitem criar outras competências para a vida nos alunos da instituição, como a vertente empreendedora e a criação do próprio emprego”. Para o presidente do IPV, o Poliempreende “destina-se a incrementar o contacto com a realidade de uma empresa a partir de uma ideia”. Concluiu a sua intervenção felicitando as equipas vencedoras e todos os alunos participantes no concurso. No final da sessão, e concluída a edição de 2018, foi dado o arranque do novo concurso Poliempreende 2019. Brevemente será disponibilizada mais informação.
Poliempreende O Poliempreende é um concurso que pretende contribuir para a mudança de atitudes dos atores académicos dos Institutos Politécnicos participantes, induzindo-os a incorporar nas suas atividades regulares o desenvolvimento e a aplicação de métodos para a valorização do conhecimento gerado, mas também para o enriquecimento curricular, dando resposta ao desafio do Processo de Bolonha e às orientações da Estratégia de Lisboa, visando a constituição de novas empresas de cariz inovador e implantação regional, com potencial de crescimento.
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SUMÁRIO
Joaquim Amaral Comunicação e Relações Públicas • IPV jamaral@sc.ipv.pt
PRÓXIMO PASSO Apoio à Inserção na Vida Ativa 21 DE FEVEREIRO DE 2019 14:30H | AUDITÓRIO ESEV
O evento tem como intuito maior informar, esclarecer, partilhar experiências e apontar caminhos para que o passo seguinte, o de preparação e inserção no mercado de trabalho dos alunos finalistas do Politécnico de Viseu, possa ser dado ainda com mais confiança.
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Público-Alvo: Alunos finalistas do Politécnico de Viseu. apresentação e abertura :: Professor João Paulo Balula Presidente da ESEV
painel da conferência o caminho da inserção na vida ativa O Politécnico de Viseu disponibiliza aos seus estudantes um serviço de apoio à inserção na vida ativa – SIVA, uma valência institucional que promove a empregabilidade e integração profissional dos estudantes e diplomados, através da bolsa de emprego e informação de ofertas de emprego. O Serviço de Inserção na Vida Ativa proporciona também o acesso a experiências de estágio e a formação de desenvolvimento profissional e apoia os candidatos na elaboração de um curriculum vitae e carta de candidatura ou preparação para uma entrevista profissional :: Comunicação a cargo de Cláudia Romano – Responsável do SIVA
um outro caminho: mobilidade internacional Os Serviços de Relações Externas do IPV, através dos programas de mobilidade do Programa Erasmus+, proporcionam oportunidades únicas de
realização de um período de estágio no espaço europeu para recém-licenciados em uma das 85 instituições de ensino superior de 22 países com protocolo com o Instituto. Uma experiência internacional de desenvolvimento pessoal e profissional, com vários exemplos de criação de emprego :: Comunicação a cargo de Sandra Familiar – Coordenadora dos Serviços de Relações Externas
percursos partilhados Momento destinado ao testemunho de diplomados do Politécnico de Viseu que já se encontram inseridos no mercado de trabalho, que visa a partilha de experiências profissionais, conselhos e informações, “dicas” relevantes que possam facultar aos alunos finalistas sobre a metodologia seguida no percurso de inserção no mercado de trabalho. :: Depoimentos: # Diana Bouça-Nova: Diplomada em Comunicação Social pela ESEV : Jornalista da RTP # João Luís Esteves: Diplomado em Ensino Básico, variante de Educação Física, pela ESEV : Docente da ESEV
caminhos cruzados Espaço de debate reservado aos alunos presentes, para que possam colocar questões e solicitar esclarecimentos ou informação adicional. :: Moderação: Professora Véronique Delplancq – Coordenadora do Gabinete de Cooperação Interinstitucional da ESEV Inscrições gratuitas, mas obrigatórias, em: https://goo.gl/forms/B6R5hFvXoYIPJ58Z2 Certificado de participação.
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SUMÁRIO Alexandre Aibéo Pró-Presidente do IPV para a Comunicação de Ciência e Promoção da Cultura Científica ipv@sc.ipv.pt
PRODUÇÃO DE QUEIJO
TEM NO POLITÉCNICO DE VISEU UM ALIADO
A Escola Superior Agrária de Viseu do Instituto Politécnico de Viseu e o “Scientific Veterinary Institute de Novi Sad”, na Sérvia, estão a trabalhar em conjunto para supervisionar a propagação de um vírus no gado ovino. O projeto é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e reúne especialistas da área da virologia veterinária, que irão monitorizar a circulação deste vírus em ovelhas de Portugal e da Sérvia. Os dois países encontram-se equidistantes do ponto onde o vírus foi originalmente identificado, na Europa central, e demarcam a sua propagação do ponto de vista geográfico, especialmente na direção dos países a sul. Esta infeção viral, que afeta exclusivamente os ruminantes, não sendo transmissível ao homem nem a animais não ruminantes, tem comprometido a produção de leite e produz malformações nos animais recém-nascidos. Através da combinação das suas condições técnicas e de conhecimento, as duas instituições vão acompanhar os valores de incidência do vírus ao longo do tempo. O vírus está presente no centro de Portugal, em ovelhas Serra da Estrela, como atestam os resultados preliminares, obtidos através da identificação de anticorpos, e poderá provocar um impacto negativo na economia da região, sobretudo no que diz respeito à produção do queijo. A partilha do conhecimento entre as duas escolas, e a comparação dos valores registados com os dados encontrados nos locais onde o vírus foi inicialmente detetado, será fundamental para prever novos picos da doença. Deste modo, tem vindo a ser feito um estudo longitudinal, que visa analisar amostras colhidas desde 2015. As duas instituições vão analisar 168 animais, de 42 explorações diferentes e 78 amostras de lotes de leite produzido a partir de ovelhas raça Serra da Estrela. Apesar do processo não estar totalmente compreendido, de acordo com os especialistas, para um vírus conseguir replicar o seu material genético e produzir muitas cópias de si mesmo, ele precisa de um conjunto de processos que só existem numa célula hospedeira – uma célula que ele tem de infetar. Este processo pode prejudicar a célula invadida e, muitas vezes, destruí-la. Atualmente regista-se uma diminuição da prevalência da infeção nas ovelhas Serra da Estrela, tal como se verificou anteriormente nos países da Europa Central. Esta correlação, devidamente validada, poderá ajudar a prever
os períodos de maior incidência, bem como a implementar estratégias de suavização do aparecimento da doença, otimizando a produção de leite e, em consequência, a produção do queijo de ovelha. O projeto tem a duração de dois anos e todos os resultados serão do conhecimento público, através de publicações da especialidade, bem como por parte do Gabinete de Comunicação do Instituto Politécnico de Viseu.
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“Placas ELISA com os resultados laboratoriais da pesquisa de anticorpos contra o vírus”
SUMÁRIO Associação Académica do Instituto Politécnico de Viseu academiaipv@gmail.com
VISEU RECEBE AS ELEIÇÕES DA FEDERAÇÃO NACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR POLITÉCNICO PARA O PRÓXIMO MANDATO DE 2019
O ato eleitoral decorre no dia 24 de fevereiro no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, tendo como anfitriã a Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (AEESTGV). Para além desta associação de estudantes federada, a FNAEESP – Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico conta ainda com as restantes quatro associações de estudantes do Instituto Politécnico de Viseu, das Escolas Superiores de Educação, Saúde, Agrária e Tecnologia e Gestão de Lamego. A FNAEESP é uma estrutura federativa, criada em 1989, que possui 51 associações académicas e de estudantes federadas e que representa através dos seus membros cerca de cem mil estudantes. Na génese da sua criação o propósito de assegurar a representação das associações de estudantes federadas e, consequentemente, dos estudantes do ensino superior politécnico por elas representados, tendo tido ao longo dos anos um papel fundamental na defesa dos direitos e do bem-estar dos estudantes, lutando sempre pela sua dignificação. A escolha de Viseu para este ato eleitoral assume um caráter mais relevante e simbólico, uma vez que o primeiro presidente da FNAEESP foi Manuel Teodósio Martins Henriques, na altura estudante da Escola Superior de Educação de Viseu.
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SUMÁRIO Maria da Conceição Pereira Serviços de Relações Externas • IPV cpereira@sc.ipv.pt
JOSÉ CARLOS SOARES:
DAS TERRAS DO CAFÉ E DO CACAU PARA O OUTRO LADO DO ÍNDICO, UM SONHO FEITO REALIDADE: NA ARTE E NA ESCRITA
Há vidas assim… como a do José Carlos Soares, que por terras de Macamblalá e no “país do Tchiloli”, nasce uma trintena de anos antes do final do pretérito século. Por vicissitudes da vida, e ainda antes de completar meia dúzia de anos de idade, é a Viseu, terra natal dos progenitores, que vem parar. Por aqui faz todo o seu percurso escolar, até terminar o ensino secundário, na Escola Secundária Alves Martins. E, como era preciso trabalhar para “ganhar a vida”, ainda estudante, os seus primeiros empregos foram em empresas da área de gestão, às voltas com as contas e com os números. Posteriormente ingressa, através do Centro de Emprego de Viseu, no Instituto Politécnico de Viseu. É colocado nos Serviços de Contabilidade, onde regressa ao mundo dos algarismos, desde orçamentos e relatórios a todo um sem número de operações e transações. Não satisfeito e, sempre em busca de mais e de melhor, no “Cesae”, no “Ina”, e na “Microsoft”, decide aperfeiçoar, complementar e atualizar os cursos de informática que, entretanto, já figuravam no seu curriculum. Formação que, muito naturalmente, foi passaporte de transição para o Departamento de Informática dos Serviços Centrais do IPV. Foi subindo a pulso os vários degraus da carreira, por via da competência, sim, mas também das várias formações com que foi consolidando os seus conhecimentos. Atualmente, na Carreira Técnica de Informática, é o “bombeiro de serviço” dos serviços e que, por via do seu saber e, sobretudo do seu saber fazer, por todos na instituição é bastas vezes chamado. Para repor algo que se “julgava irremediavelmente perdido”, ou, simplesmente, para implementar e atualizar uma qualquer nova ferramenta de trabalho. Mas, não lhe bastava a carreira profissional, queria, acima de tudo, mais, melhor e diferente. Assim, foi até à Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego para fazer um “Curso de Especialização Tecnológica em Desenvolvimento de Produtos Multimédia”. Mas continuava a não chegar, continuava a querer mais. Criativo e desinquieto por natureza, ávido de conhecimento e, não se quedando na sua “zona de conforto”, decide candidatar-se ao ensino superior através do concurso
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nacional de acesso, nos candidatos portadores de um Diploma de Especialização Tecnológica, que lhe foi outorgado pelo supracitado curso. E fê-lo para o curso que até “era a sua cara” e que o fazia sentir-se realizado nas suas áreas de eleição: as artes plásticas e a multimédia. E assim ingressou na Escola Superior de Educação, precisamente no curso de Artes Plásticas e Multimédia, curso que terminou três anos volvidos, sempre como trabalhador estudante, com a classificação final de 14 valores. Desde tenra idade que a pintura é também um dos seus fascínios. Autodidata, foi na “Escola de Pintura Grão Vasco” que aperfeiçoou a sua técnica. Entre 1996 e 1997 marcou mesmo presença em algumas exposições coletivas em Viseu. “Homem dos sete ofícios” e, também, apaixonado pela fotografia, aqui decide experimentar várias técnicas, desde a analógica à digital. Chegou também a fazer uma exposição individual em Viseu, denominada “Anjos de Negro” e, na qual se aventurou pelo mundo da cultura gótica. Tem, ainda, alguns trabalhos interativos em CD, bem como dois documentários que fez em conjunto com mais duas pessoas, de título genérico “Ser Bombeiro” e “Abandono da Terceira Idade”.
Ainda miúdo desenvolveu o gosto pela leitura, designadamente pela literatura infantil e juvenil. Daqui à escrita foi um ápice. E foi escrevinhando e colecionando histórias, de mistérios e de aventuras, muitas delas ainda por publicar. Até que decide partilhar o seu imaginário com os mais pequenos. E são já três os livros que escreveu e ilustrou, todos eles levados à estampa pela editora “Edições Esgotadas”. “O Coelhinho Pimpão na Mata do Fontelo”, que relata as aventuras vividas por um grupo de animais no “pulmão verde” da cidade. O “João e o Livro Encantado”, que com todo o mistério transporta os leitores ao reino dos mitos e das imaginárias criaturas mágicas. “O Coelhinho Pimpão no Museu Grão Vasco”, cujo objetivo principal é desvendar as lendas da cidade e mostrar o seu património, de Grão Vasco a Almeida Moreira. Multifacetado, poder-se-á mesmo dizer, sem sombra de dúvidas e em abono da verdade, que o José Carlos saiu da “Terra da Gravana” para o outro lado do Índico e para o “Velho Continente”, onde realizou e concretizou o seu sonho de menino e de uma vida: nas artes plásticas, nas artes da escrita e nas das novas tecnologias…
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Em registo na primeira pessoa, como é que se descreveria?
Bem, como pessoa compreensível que sou, sempre me foi difícil autoelogiar-me. Mas posso dizer que sou uma pessoa alegre, sonhadora, desde muito cedo que tive um grande fascínio pelo mundo das artes e das novas tecnologias. Gosto de adquirir novos saberes, apaixonei-me pela leitura, uma forma de me enriquecer culturalmente. Profissionalmente sou informático e sinto-me realizado com a profissão que escolhi. Sou perfecionista, nunca fico satisfeito com o que faço ou quando crio alguma coisa, talvez fruto de uma terra que me viu partir há muitos anos e com saudades de um dia voltar para a visitar. Apesar de ter saído muito pequeno de São Tomé e Príncipe, possivelmente a magia de África acompanhou-me até às terras de Viriato, na esperança que um dia despertasse em mim um sonho adormecido e impossível de se realizar. Incentivado pela minha mulher, reuni as minhas três paixões (fotografia, desenho e escrita infantojuvenil) numa só, e assim foi, os três livros que escrevi e editei são o exemplo disto.
E de repente… a Escola Superior de Educação de Viseu. Como é que o Santomense de nascimento José Carlos apareceu na ESEV?
Na busca de ingressar num curso que complementasse a Arte com a Tecnologia, uma ideia que já vinha de há muito tempo, e entrar no ensino superior só por dizer que o frequentei estava fora dos meus planos. Depois, como já tinha uma profissão em Viseu e com responsabilidades como esposo, e mais tarde como pai, era totalmente impossível rumar numa aventura até Lisboa ou ao Porto atrás de um sonho que não me ia dar mais do que já tinha, era arriscado. Via isto como uma satisfação pessoal. Mas, o imprevisto veio a acontecer: a ESEV ia abrir um curso que “enchia as minhas medidas”. Ponderei bem durante um ano pelo passo que ia dar, e acabei por me inscrever. Confesso que pensei que não iria ser chamado, e, quando dei por mim, já me encontrava no meio de alunos e de professores e a estudar para as frequências.
Fale-nos um pouco mais da sua experiência académica na “capital da Beira Alta”.
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Gostei da experiência, foi gratificante, apesar de trabalhosa, desafiadora e nada que me inquietasse. Primeiro, a cidade não me estranhou porque a conhecia muito bem desde pequeno. Professores competentes, e apesar de pertencer a um pequeno grupo de trabalhadores-estudantes e com família, os colegas mais novos viram em mim e nos demais, um pouco mais velhos, um exemplo e incentivo a seguir, principalmente a partir do 2º ano do curso. Começaram a olhar para a vida académica com mais responsabilidade, acabaram por controlar mais o tempo “de boémia” para compensar com o tempo de estudos e trabalhos de grupo. A amizade entre todos e a camaradagem era mais do que notória. Não me arrependo do passo que dei, fiquei mais rico em vários aspetos e o meu ego ficou preenchido.
Sim, melhor não podia ter sido! Porque quando se entra no ensino de nível avançado, com mais de 25 anos de idade, têm-se dúvidas se se vai conseguir acompanhar o ritmo, se se vai concluir o curso. Mas quando se gosta do que se quer fazer, tornamo-nos mais exigentes. Tudo é possível com esforço e dedicação.
Em que medida a sua formação académ i c a c o n t r i b u i u p a ra a preparar para o exigente mercado de trabalho?
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O curso concluído, Artes Plásticas e Multimédia, correspondeu às suas expectativas e anseios?
Um filme já visto… E agora, José, que desejos habitam os seus sonhos? A película continua a rodar e a projetar aquilo que gosto de fazer. Que o meu filho sinta orgulho do pai que tem e quero continuar a fazer tudo o que for possível para que ele seja feliz. É isso que mais anseio.
Vê-se a continuar na área onde atualmente exerce funções, ou gostava de enveredar por outros caminhos? Sim, foi o que escolhi, e por isso não penso mudar.
Na verdade, não contribuiu muito. Já estava mais do que preparado e calejado, porque comecei a trabalhar com 18 anos de idade e, como auto ditada que sou, tudo o que aprendi serviu para me aperfeiçoar ainda mais e levou-me a adquirir novos conhecimentos.
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Com a sua experiência, que recomendações faria aos estudantes e aos recém-licenciados para melhor se prepararem para a inserção na vida ativa? Acima de tudo, divirtam-se com moderação. Mas aproveitem “algumas farras”, para que mais tarde tenham peripécias para relembrar aos amigos e aos familiares. Não ponham de parte o que é o mais importante na vida académica, porque os 3 ou os 5 anos de “pequeno” sacrifício e dedicação passam num ápice. O mercado de trabalho está cada vez mais exigente, mais competitivo, e uma ou duas horas a mais na noite é um ano que podem perder, e, sem se darem conta, estão a desperdiçar um lugar numa empresa ou numa instituição que poderia ser o vosso. Boa sorte, boas amizades e muito trabalho.
Obrigada, José Carlos. A comunidade académica do IPV regozija-se por ter feito parte do percurso de vida e formativo de um homem que saiu das “Terras do Café e do Cacau” para o outro lado do Índico. Por aqui se fez homem e alcançou o sonho de uma vida: na arte e na escrita… Votos de plenas realizações e sucessos pessoais e profissionais.
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Polistécnica - Informação IPV | janeiro | 2019 Proprietário e Editor Instituto Politécnico de Viseu Av. José Maria Vale de Andrade Campus Politécnico 3504-510 Viseu email ipv@sc.ipv.pt Tel. 232480700 Fax. 232480750/232480780 Diretor João Luís Monney de Sá Paiva Coordenação Joaquim Amaral Corpo Redatorial Joaquim Amaral, Jorge Alves, Ester Araújo, Conceição Pereira Conceção Gráfica Paulo Medeiros Fotografia Joel Marques, Arquivo IPV, PolitécnicoTV, Colaboradores Edição on-line João Rodrigues ISSN 1647-6638
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