IPT A partir da década de 1950, Colpaert retoma com maior ênfase sua proposta de disseminar o ensino de metolagrafia no Brasil e ampliar as pesquisas nessa área. Seus trabalhos de aplicação e pesquisa resultaram numa coleção de slides, ampliações fotográficas, gráficos e em um fichário de aproximadamente dez mil macrografias e micrografias, gerando em 1951 o Boletim IPT nº 40 - “Metalografia Macrográfica e Micrográfica dos Produtos Siderúrgicos Comuns”. Em 1959, o boletim é editado como o livro, intitulado “Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns”, um marco para a engenharia mecânica e metalúrgica que ainda hoje é utilizado por estudantes e técnicos da área. Dez anos antes, seus diapositivos e diagramas já haviam servido de apoio para as conferências dos professores metalurgistas americanos Allan Bates, da Universidade de Pittsburgh, Robert Mehl, diretor de Metalurgia do Carnegie Institute of Technology e Arthur Phillips, da Yale University.
Déc. de 30 - Colaborador do IPT prepara amostra para análise microestrutural no banco metalográfico Reichert
Sempre atento às novas necessidades da sociedade, Colpaert realiza um importante trabalho sobre microestrutura e tratamentos térmicos de materiais metálicos, que serviu para o desenvolvimento da recém-implantada indústria automobilística brasileira. Seu trabalho, precocemente interrompido, teria continuidade nos estudos dos ipeteanos Rubem Lima Pereira e Alberto de Albuquerque Arantes, consolidando-se em importantes contribuições para a indústria.
“Um livro técnico que servisse de manual aos que se dedicam a problemas referentes a propriedades e aplicações dos produtos siderúrgicos” Alberto A. Arantes, no prefácio da 2ª edição do livro Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns”, 1959
1952 - Colpaert em sua comemoração de 25 anos de trabalho no IPT (ao fundo, ao lado da esposa Maria de Lourdes)
Banco metalográfico Reichert adquirido em 1928 por Colpaert, quando assumiu a chefia da Seção de Metalografia