EDITORIAL
C
alidad es la capacidad de un producto o servicio para satisfacer las necesidades, condiciones y expectativas del cliente. No es una propiedad intrínseca al producto o al servicio: primero se debe definir, luego aplicar y finalmente controlar. ¿Qué significa producir calidad? Significa aplicar métodos bien definidos y compartir una misma idea. Significa utilizar mecanismos operativos, procedimientos y personas de calidad. Significa trabajar con un sistema que integre equilibradamente estos tres elementos. Por lo tanto, calidad es el conjunto de factores con los que una empresa realiza un producto u ofrece un servicio, que responda a ciertos requisitos de eficacia y eficiencia y satisfaga todas las condiciones del cliente, optimizando los recursos empleados para ejecutarlo. La calidad es todo un sistema. Y como tal, se persigue desde las materias primas, siguiendo por la formación del personal hasta llegar a la certificación del producto. ¿Se tiene en cuenta la calidad, por ejemplo, cuando se certifica una sola fase del proceso de tratamiento y se vende un producto que ostenta dicho certificado a sabiendas de que en las fases anteriores o posteriores de producción no se han usado ni materiales ni procesos adecuados? Para garantizar realmente la duración de un producto en ambientes exteriores, ¿no sería más coherente certificar el ciclo completo de tratamiento, y no una sola fase? Otra idea para compartir: se debe huir de las simplificaciones si se quiere ofrecer calidad. Centrando la cuestión en el sector del aluminio, la prohibición del cromo VI abrió el camino a todo un elenco de soluciones alternativas sin cromo combinables con un mayor o menor número de tratamientos anteriores: algunas empresas eligen pretratamientos solo con la fase ácida, otras prefieren la combinación de una fase ácida con otra alcalina y, finalmente, otras optan por el flash de oxidación. Todas estas soluciones son válidas de una en una, pero el criterio de elección debe basarse en la calidad final del producto, no en la mayor o menor facilidad de gestión ni la conveniencia de la entidad inversora. Algunos de los puntos señalados en estas pocas líneas se desarrollan a lo lago de la presente edición de la revista. Además, se incluyen contenidos interesantes y exclusivos sobre la utilización de los revestimientos en polvo y sobre las nuevas cartas de color disponibles, sobre los avances de bajo impacto ambiental para el tratamiento del aluminio tanto con pintura previa como por oxidación y sobre los nuevos modelos de plantas que las hacen más flexibles. La calidad debe perfeccionarse sobre el terreno. Debe dirigirse hacia un objetivo concreto: ofrecer mayor calidad de la solicitada es una pérdida de recursos; ofrecer una calidad inferior es abrir la puerta a las reclamaciones.
Q
ualidade é a capacidade de um produto - ou de um serviço de satisfazer as necessidades, os requisitos e expectativas do cliente. Não é uma propriedade intrinsicamente presente em um bem ou serviço: primeiro deve ser definida, depois aplicada e controlada. O que realmente significa produzir qualidade? Significa aplicar métodos bem definidos e compartilhar uma visão. Significa usar instrumentos operacionais, procedimentos, pessoas e competências de qualidade. Significa trabalhar com um sistema que equilibre todos esses elementos. Qualidade, portanto, é o conjunto de fatores com os quais uma empresa realiza um produto ou um serviço que atenda aos requisitos de eficácia e eficiência, ou seja, que preencha todos os requisitos exigidos pelo cliente, otimizando os recursos utilizados para realizá-lo. Qualidade é um sistema e, como tal, deve ser elaborada, partindo da qualidade das matérias-primas, passando pelo treinamento do pessoal, até a certificação do produto. De que vale, por exemplo, certificar apenas uma fase do processo de tratamento e vender um produto que se orgulha dessa certificação, mesmo sabendo que nas fases de produção precedentes ou sucessivas não são utilizados processos ou materiais adequados? Para dar garantias reais da durabilidade em ambiente externo de um produto, não seria mais útil certificar o ciclo de tratamento completo, em vez de apenas uma fase? Outro conceito compartilhável é que, para criar qualidade, as simplificações devem ser evitadas. Voltando sempre na questão do setor do alumínio, a proibição do cromo VI abriu o caminho para uma infinidade de soluções alternativas sem cromo que podem ser combinadas com maior ou menor número de tratamentos precedentes: há empresas que escolhem um pré-tratamento apenas com fases ácidas, outras escolhem a combinação de fases ácidas e alcalinas e outras optam pelo flash de oxidação. Todas essas soluções são válidas se tomadas individualmente, mas o critério de escolha deve ser baseado na qualidade final esperada para o produto, não com base na maior ou menor facilidade de gerenciamento ou no volume do investimento. Algumas das ideias que apresentei nestas poucas linhas, são aprofundadas nesta edição da revista. Além disso, a revista também inclui conteúdos interessantes e exclusivos sobre o uso de tintas em pó e novos catálogos de cores disponíveis, sobre empreendimentos de baixo impacto ambiental para o pré-tratamento do alumínio, tanto na pré-pintura quanto na pré-oxidação e sobre novos modelos de fábricas dedicados à flexibilidade. Qualidade é algo que precisa ser afinado no campo. Deve ser específica para um propósito: oferecer uma qualidade superior à Alessia Venturi exigida é um desperdício de recursos; oferecer Redator Chefe uma qualidade inferior é a antecâmara para Director reclamações.
ipcm_IBÉRICA magazine - NOVIEMBRE/NOVEMBRO 2018 - N. 12
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