Rui Marques
– Criar uma estrutura de governação que inclua todos os parceiros; – Determinar como os parceiros irão financiar a operação e como vão partilhar custos; – Manter a comunicação contínua (para “cima”, para “baixo” e para os “lados”) durante o planeamento e a operação; – Considerar a realização de um memorando de entendimento com os compromissos das partes; – Planear e executar a operação em partes, podendo aprender com o desenvolvimento da ação e integrando as melhorias alcançadas. FIGURA 13 - Um modelo de governação colaborativa Design Institucional Condições Iniciais Assimetrias de Poder-Recursos-Conhecimento
Processo colaborativo Criação de confiança
Incentivos e limitações na participação
Antecedentes de cooperação ou conflito (nível de confiança inicial)
Inclusão participativa Regras de base claras Transparência de processo
Diálogo - Negociações de boa fé
Resultados intermédios - “Ganhos pequenos” - Planos estratégicos - Investigação dos fatos em conjunto
Empenho no processo - Reconhecimento de interdependência mútua - Apropriação partilhada - Abertura na exploração de ganhos mútuos
Resultados
Entendimento - Missão clara - Definição de problemas comuns - Identificação de valores comuns
Influências Liderança facilitadora (incluindo o empoderamento)
Fonte: Adaptado de Ansell e Gash (2008: 550)
Os autores identificam, no seu modelo, três contingências essenciais para a governação colaborativa: tempo, confiança e interdependência. Tempo, porque o processo 104
