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100 ANOS
Este ano, os primeiros estudos sobre detecção de câncer de mama completam 100 anos. O exame foi criado em 1913, quando o cirurgião alemão Albert Salomon fez um experimento. Ele utilizou um equipamento de raio-x para analisar peças de mastectomia. Os resultados mostraram que era possível visualizar diversos tipos de tumores no tecido mamário por meio das radiografias locais. Estas foram as primeiras evidências de como a radiologia poderia constatar o câncer de forma precoce e identificar se os mesmos eram benignos ou malignos
Diversos outros estudos foram feitos sobre a importância da mamografia A Kodak, por exemplo, desenvolveu filmes especiais e, utilizando uma nova técnica, que melhoraria a imagem dos raios-x mamários, conduziu os protótipos a um novo patamar de qualificação técnica
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Em 1962, o médico estadunidense Robert Egan relatou os primeiros 53 casos de câncer mamário ocultos, detectados exames mamográficos. No entanto, a primeira unidade dedicada à mamografia foi desenvolvida em 1965 na França. Chamada de senographe, o aparelho tinha um tubo de raios X de molibdênio com 0,7 mm de ponto focal, proporcionando elevado contraste diferencial entre parênquima, gordura e microcalcificações, e um apropriado sistema de compressão constituía complemento importante. O equipamento resultou no aumento na qualidade das imagens do tecido mamário. O Brasil adquiriu o primeiro mamógrafo em 1971