PUBLICAÇÃO MENSAL
JORNAL SÃO JUDAS
ANO XXII Nº 183 JUNHO/2012
unidiversidade
o que rolou
Veja os posts mais interessantes e tudo que bombou nas redes da São Judas. Pág. 2 Qual É A SUA?
Suas escolhas na vida sempre foram motivadas por um interesse maior, por uma grande paixão? Então, sua história pode fazer parte desta seção. Pág. 3
O planeta em debate no rio de janeiro
você faz
Em junho, a cidade carioca sedia a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Representantes governamentais, ativistas da sociedade civil e chefes de Estado dos países-membros das Nações Unidas debaterão os rumos para a promoção da economia verde, a erradicação da pobreza e o fortalecimento da estrutura institucional voltada ao desenvolvimento sustentável. Leia na seção UniDiversidade. Págs. 8 e 9 BEM PERTO
AACD Em frente à unidade Mooca, está localizada uma das regionais da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Laços muito especiais unem a São Judas e essa instituição. Pág. 11
Conte para nós o que você tem feito para promover o bem no seu bairro, na Universidade ou no trabalho. Pág. 16
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editorial iStockPhoto/Kayann
Junho é o mês em que se comemora o Dia Internacional do Meio Ambiente. Também será o mês em que o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a famosa Rio+20. Você sabe a origem desse “apelido” do encontro mundial? Em 1992, foi realizada a primeira versão dessa conferência, que reúne representantes dos mais diversos países, sentados em torno de mesas de negociação. O objetivo dos grupos é chegar a diretrizes comuns, capazes de guiar as nações no caminho do desenvolvimento sustentável e da preservação do meio ambiente. Há 20 anos, foram assinados protocolos de intenções que, se não foram seguidos por todos os envolvidos, pelo menos serviram como pauta para ambientalistas, cientistas e jovens interessados em delinear o futuro do planeta de maneira menos predatória. Para saber mais sobre o que será discutido de 20 a 22 de junho, leia reportagem na seção UniDiversidade. Aproveite para conferir todas as notícias e visitar, depois, a versão online, com material complementar multimídia. Acesse o Portal, www.usjt.br, vá à barra lateral Central de Mídia e clique em Jornal São Judas.
A versão online do Jornal São Judas já foi vista por quase 1.500 pessoas. Está bom para o começo, mas queremos muito mais! Você já conferiu? Basta entrar no Portal www.usjt.br, ir na barra lateral Central de Mídia e clicar em Jornal São Judas para conferir material multimídia complementar, a cada edição impressa. São vídeos, links com dicas bacanas, galerias de fotos e muito mais. Lá, também dá para comentar e sugerir novas reportagens. Esperamos por você!
Boa leitura!
cartas
o que rolou
Veja um resumo dos posts e das histórias online mais interessantes.
Em maio, a unidade Mooca realizou uma mostra de produções audiovisuais independentes, chamada “Curta as Sextas”, com trabalhos de alunos da Universidade e publicitários, além de conversas com convidados. O evento foi divulgado nas redes sociais do Interconectados, da TV São Judas e também em evento criado e organizado no Facebook, com grande sucesso. Foram exibidos cerca de 20 trabalhos independentes, com uma média de 50 a 60 espectadores por sessão. No último dia da Mostra, 25 de maio, o professor Armando Prazeres falou sobre a importância dos curta-metragens para os alunos de Comunicação, juntamente com a exibição de vídeos do Festival Dois Minutos, que voltará a acontecer em setembro deste ano. Confira o vídeo do professor Ubajara Soares de Oliveira, dos cursos de Pedagogia e Formação de Professores, gravado para o Interconectados. Homenageando o falecido professor José de Arruda Penteado e citando seus colegas de trabalho, ele conta sua trajetória desde o Senai até a Universidade São Judas. A história completa está no nosso blog (http://www.interconectadossaojudas. com.br/). Curta também no perfil do Facebook (http:// www.facebook.com/interconectadossaojudas) e no Canal interconectadosUSJT do YouTube!
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JORNAL DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS
Envie um e.mail para jornal@usjt.br.
Mochileiros da leitura Costumo ler o Jornal São Judas e me interessei pela coluna “Você faz”. Tenho um projeto, que ainda está no início, desenvolvido no local em que trabalho, uma escola estadual de 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Iniciei um clube do livro para crianças dos 5º anos, fora do horário de aula, para incentivar a leitura e desenvolver melhor a língua portuguesa. A diretora é entusiasta, cedeu espaço e apóia no que é necessário, dando material e suporte financeiro. Se entre as quase 50 crianças participantes, apenas uma melhorar sua escrita e leitura, já alcançamos nosso objetivo! Gostaria de participar dessa coluna com minha experiência (os Mochileiros da Leitura - somos verdadeiros viajantes explorando as palavras), que pode servir de inspiração para outras ações. Graziela dos Santos, aluna do 1º ano de Jornalismo-Butantã JSJ – Parabéns pela bela iniciativa, Graziela! Aguarde e em breve entraremos em contato com você.
expediente
Participe e conecte-se com outros alunos, professores, ex-alunos e vestibulandos. Acesse www. interconectadossaojudas.com.br e conte a sua história. Ou siga no Twitter, Facebook, Orkut, Youtube e Flickr.
20 anos depois
O Jornal São Judas é uma publicação mensal do Departamento de Comunicação e Marketing da Universidade São Judas Tadeu, gratuita e dirigida a toda a comunidade. Unidade Mooca: Rua Taquari, 546. CEP 03166-000 - São Paulo - SP. Unidade Butantã: Av. Vital Brasil, 1000. CEP 05503-001 - São Paulo SP - Fone: (11) 2799-1677. Supervisão: Maria Luiza Mesquita. Conselho Editorial: Anderson Fazoli, Angelo Zanini, Antonio José da Silva, Beatriz Dionísio, Caio Pereira Santucci, Carla Witter, Durval Luiz da Silva, Fernando Duch, Giovana Ganeo e Júlio César Lucchi. São Judas é produzido pela Folie Comunicação Ltda. Av. Água Fria, 1892 - CEP 02332-001 - São Paulo - SP - Fone: (011) 2203-3892/ 2953-6347. Editora e Jornalista Responsável: Mirian Meliani Nunes - Mtb 23761. Coordenação Editorial: Frideriki Karathanos. Redação: Ana Paula Ramos e Tatiana Karpovas. Estagiária: Ana Carolina Costa. Revisão: Prof. Everaldo José de Campos Pinheiro. Direção de Arte/Diagramação: PaulaLyn Carvalho. Produção Fotográfica: Ana Paula Ramos. Fotografia: Sergio Carvalho. Foto/Capa: iStockPhoto/Crazycroat. Tiragem: 20.000 exemplares. Reprodução permitida sob autorização prévia, desde que citada a fonte. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores, não refletindo obrigatoriamente a posição do jornal.
qual é a sua?
Direito e futebol Será que dá para conciliar duas paixões tão distintas? No caso de Letícia Zanetti Alves, a resposta é sim.
perfil Letícia Zanetti Alves é aluna do 3º ano de Direito. Além de atuar como estagiária na Procuradoria Regional da República (2ª instância do Ministério Público Federal), faz iniciação científica na área de Direito Desportivo e é assistente voluntária do doutor Caio Medauar, procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
check in Site | “Um site jurídico de que eu gosto é o migalhas.com .” Clube | “Corinthians, sempre! O jogo que mais me marcou foi Corinthians e Atlético (MG), no Pacaembu, pelo Brasileirão, em 18/07/2010, pois foi a primeira vez que assisti a um jogo no estádio. Com direito a pênalti feito no Dentinho, Chicão perdendo a cobrança e gol de Bruno Cesar. Realmente não tem como esquecer!” Estádio | “Pacaembu.” Jogadores que admiro | “Ronaldo Fenômeno, por toda sua história, garra e superação; Xavier Hernández; Andrés Iniesta; Mesut Özil; Marcelinho Carioca.” Seleção | “Alemã. Torço junto com a brasileira.”
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Fanática por futebol desde pequena, Letícia Zanetti Alves acaba de passar em primeiro lugar no concurso para estágio na Procuradoria Regional da República. Um gol de placa em seu currículo como futura profissional do Direito. Aluna do 3º ano de Direito na unidade Mooca, Letícia conta que, no início, escolheu a profissão para retribuir a sua família os anos de dedicação e investimentos feitos em sua educação. Depois, ao conhecer de perto as disciplinas, acabou se apaixonando e percebendo as oportunidades e as múltiplas possibilidades de conhecimento que a área proporciona. Letícia também gosta muito de escrever e descobriu que existe uma área relativamente nova, a do Direito Desportivo, na qual pretende se especializar. “Meu objetivo final é prestar concurso público para ingressar no Ministério Público, mas por enquanto vou tentar conciliar minha paixão antiga e a mais recente”, diz. No momento, ela faz iniciação científica na área esportiva, com orientação do professor Camilo Onoda Caldas, e é assistente voluntária do doutor Caio Medauar, procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). No concurso da Procuradoria Regional da República, Letícia ficou à frente de 180 candidatos, das principais universidades de São Paulo. Havia 107 vagas disponíveis, mas sete delas não foram preenchidas por falta de qualificação dos demais classificados. “Nem acreditei ao ver o resultado. Sou uma pessoa muito crítica e achei que poderia ter sido melhor em minha dissertação”, comenta. A prova foi realizada no mês de abril e abrangeu conteúdos dos três primeiros anos do curso, incluindo disciplinas que a aluna ainda não teve. “Estudei com um amigo algumas dessas matérias, mas me apoiei mesmo nas aulas dadas pelos professores da São Judas durante os dois primeiros anos do curso. Eles são muito competentes e nos dão dicas ótimas, por isso me saí bem”, avalia Letícia, que deu início ao estágio no dia 14 de maio. Ela está atuando na área criminal da Procuradoria (2ª instância do Ministério Público Federal). “Quis entrar nesse estágio justamente para ter a certeza de que meu foco será o MP.” Em sua opinião, foi uma importante vitória para a São Judas, que comprovou mais uma vez o bom desempenho de seus alunos. “É muito importante o trabalho desenvolvido pela Procuradoria, pois são profissionais que atuam em defesa da sociedade. Como também sou apaixonada por Direito Penal, fazer carreira na Procuradoria é uma ótima opção”, diz. Ela conta que sempre vai a palestras e cursos oferecidos dentro e fora da Universidade. “A Universidade dá a base, mas não podemos nos apoiar somente nisso. A concorrência é muito grande e o que aprendemos em sala de aula nem sempre é suficiente. O foco é sempre tentar ser o melhor naquilo que se faz, então, temos que buscar mais conhecimento”, opina Letícia.
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Ciência em debate São Judas sedia o 1º Debate Metropolitano de Filosofia da Ciência.
Professora regina rebollo, docente do curso de Filosofia da São Judas.
quem? Os professores Caetano Plastino (Depto. Filosofia, FFLCH, USP); Anna Carolina Leister (Depto. Economia, Unifesp, Osasco); Valter Alnis Bezerra (UFABC); Edélcio Gonçalves (Depto. Filosofia, PUC-SP); Claudemir Tossato (Unifesp, Guarulhos); Anastasia Guidi Itokazu (UFABC); Regina Rebollo (USJT); e Marcelo Marcos Morales (UFRJ).
Compartilhar o conhecimento e as opiniões sempre traz novo olhar a uma determinada questão. Com o propósito de oferecer acesso a pontos de vista diversos, foi realizado, no dia 18 de maio, o 1º Debate Metropolitano de Filosofia da Ciência. Organizado pelos professores Sonia Maria Dion e Osvaldo Pessoa Júnior, docentes dos cursos de Filosofia, respectivamente, da São Judas e da Universidade de São Paulo, o encontro reuniu pesquisadores de diferentes áreas, que trabalham com temas relacionados à Filosofia da Ciência, muitas vezes de forma isolada. Previsto para ser realizado anualmente nas diversas instituições de ensino superior da metrópole, a primeira edição do debate foi realizada na São Judas. Entre os participantes, estavam pesquisadores e alunos de Filosofia, História e Ensino da Ciência, cientistas e divulgadores de modo geral. Na opinião da professora Sônia, foi muito importante começar a série de debates anuais com pesquisadores que atuam nas instituições metropolitanas. “Planejado há mais de um ano, o evento também é uma forma de divulgar o que fazemos na São Judas”, diz. Durante todo o dia, foram abordados os temas: “Teoria dos Jogos e Racionalidade Científica”, “Inconsistência, Coerência e Racionalidade”, “Método Científico em Johannes Kepler” e “Experimentação Animal: implicações morais”.
experimentos com animais A última mesa do evento, que debateu a experimentação animal, reuniu a professora Regina Rebollo, docente do curso de Filosofia da São Judas, que se posicionou contra os testes realizados em animais, e o Dr. Marcelo Marcos Morales, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), que falou sobre a importância dos experimentos e da legislação que prevalece no país acerca do assunto. A professora Regina Rebollo utilizou como embasamento a teoria de Peter Singer, grande defensor dos animais e contra o especismo, afirmando existir uma questão moral na utilização dos animais para realização dos testes. “A experimentação só deveria ser aceita quando não causasse sofrimento ao animal ou caso o sofrimento pudesse ser plenamente justificado diante dos benefícios coletivos a serem conquistados”, afirma. Em contraposição, o professor Marcelo Morales argumentou que muitas conquistas na área da Saúde só foram possíveis por causa dos experimentos em animais. “A utilização de animais com propósitos de investigação científica é uma antiga questão ética. Porém, hoje, existem regras claras que devem ser seguidas. Quem não segui-las, sofrerá as consequências da Lei Arouca (Nº 11.794)”. Para o professor Osvaldo Pessoa Júnior, o debate foi muito esclarecedor. “Nossos convidados colocaram suas posições e compartilharam conosco o conhecimento que acumularam sobre o tema. Cabe a cada um de nós, agora, tirar as próprias conclusões”, afirmou.
o quÊ? Participaram do 1º Debate Metropolitano de Filosofia da Ciência.
Por quê?
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Dr. Marcelo Marcos Morales
Para favorecer a integração
(UFRJ), presidente do Conselho Nacional
de pesquisadores da área
de Controle de Experimentação Animal
de Filosofia da Ciência.
(Concea).
JORNAL DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS
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Curso para engenheiros florestais chineses
No mês de maio, a unidade Mooca recebeu mais um grupo proveniente da China para participar do curso Restauração e Legislação em Manejo Ambiental, ministrado pelos professores Solange dos Anjos Castanheira e Pablo Garcia Carrasco, ambos de Ciências Biológicas e da pós-graduação em Gestão Ambiental. Formada por engenheiros florestais e representantes do governo da província de Hulunbeier, a equipe de visitantes veio estudar os procedimentos que o Brasil adota para a recuperação de áreas ambientais devastadas. Também pôde conhecer as leis criadas pelo governo brasileiro a respeito do tema. Os professores apresentaram os princípios da recuperação de áreas degradadas abordando recomposição florestal e estudos de caso de restauração ecológica de áreas de floresta de restinga e de bosques de manguezal. Além disso, mostraram como se deu a construção das políticas públicas de recuperação vegetal no estado de São Paulo, que teve a participação deles. “Desde 2001, participamos de um grupo que trabalha na proposição de metodologias de recuperação florestal no estado de São Paulo. Somos responsáveis por quatro resoluções estaduais, como a SMA 21, por exemplo”, conta o professor Pablo. O objetivo do grupo foi buscar referências para implementar no seu país um sistema de leis que consiga minimizar o impacto da atividade local que, durante muitos anos, foi realizada de modo não-sustentável.
Longe das drogas
Ex-aluna de Educação Física, Luana Cristina Lúcio é uma das monitoras do programa Virando o Jogo Sampa, realizado pela Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação (SEME) em áreas que costumam ser frequentadas por usuários de drogas, como a Praça Coração de Jesus, na região da Luz. O projeto oferece atividades esportivas e recreativas a crianças e jovens, após o horário escolar, como forma de combater a ociosidade, prevenir o uso de drogas e promover a inclusão. A partir da relação diária com as crianças, a aluna, que já atuou como estagiária no Centro de Gestão de Políticas Públicas (CGPE), e a equipe de monitores conseguem estabelecer um vínculo verdadeiro com as crianças e adolescentes que residem nas proximidades da praça e, dessa forma, desenvolver um trabalho de inclusão e de cidadania. “Usamos o esporte para ensinar lições de respeito e educação”, explica Luana.
Dia do Desafio
Tudo pronto para o Arraiá
Realizada anualmente pela Universidade São Judas, a Festa Junina reúne alunos, professores e funcionários para saborear as delícias típicas dessa época, como a canjica, o cachorro-quente, pé-de-moleque, o quentão e o vinho-quente, sem falar nas quadrilhas, sempre animadas. Neste ano, a festa acontece em duas datas: 16 de junho, na unidade Mooca, e 30 de junho, na unidade Butantã. Não deixe de prestigiar!
Mais uma vez, a São Judas participou da 18ª edição do Dia do Desafio, um evento da Tafisa (The Association for International Sport), organizado no Brasil em parceria com o Sesc, e envolvendo outras entidades, como a Apae. O objetivo do evento, realizado no dia 30 de maio em todas as unidades do Sesc do país e nas sedes das entidades parceiras, é difundir os benefícios da adoção de uma prática de atividades físicas, exercícios e esportes como estratégia para a promoção e manutenção da saúde. Nesta edição do Dia do Desafio, a participação dos alunos do curso de Educação Física da São Judas foi ainda mais efetiva. Nas unidades Belenzinho e Bom Retiro do Sesc, eles atuaram sob supervisão dos profissionais de Educação Física dessa instituição. No Parque Ecológico do Tietê, a supervisão ficou a cargo do professor Luís Carlos de Oliveira. As atividades desenvolvidas começaram com a medição do IMC (Índice de Massa Corpórea) e seguiram com orientações sobre a importância de um estilo de vida ativo e da prática esportiva mais frequente. Foram realizados exercícios de alongamento, dança e caminhada na trilha. Na sede da Apae, na Vila Mariana, os alunos do 4º ano ofereceram Ginástica Adaptada, sob orientação da professora Verena Pedrinelli. junho _ 2 0 1 2
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ana fuccia
Congresso Internacional de Direito
Professor nos EUA
O professor Érico Caperuto, dos cursos de graduação e Pós em Educação Física, foi um dos participantes da reunião anual do Colégio Americano de Medicina do Esporte, realizada de 29 de maio a 2 de junho, em São Francisco (EUA). Na ocasião, ele apresentou, na forma de pôster, o trabalho “A Creatina e a Ribose promovem ganho de massa muscular em associação”, demonstrando as vantagens da prescrição desses dois suplementos associados à maltodexina (açúcar) para os atletas que realizam exercícios de alta intensidade, ajudando-os no ganho de massa muscular. O estudo foi feito com os atletas, mas pode ser aplicado no tratamento de reabilitação de pessoas operadas e idosos (não diabéticos) que tenham sofrido grande perda de massa muscular, desde que associado a exercícios físicos.
“Direito e Sociedade – A obra de José Eduardo Faria” foi o tema do IX Congresso Internacional de Direito, realizado de 21 a 25 de maio. O evento reuniu pesquisadores de instituições nacionais e internacionais para debater as grandes questões das Ciências Jurídicas e Sociais na contemporaneidade, além de homenagear o docente José Eduardo Campos de Oliveira Faria, que atua na Universidade desde o início das atividades do curso de Direito da São Judas. Em sua abertura, o professor Fernando Herren Aguillar, diretor da Faculdade de Direito, falou sobre o homenageado e toda a dedicação ao longo desses anos. “O professor Faria está presente no nosso currículo pedagógico e é um dos responsáveis pela excelente qualidade do curso que, este ano, completa 20 anos. Muito inspirador, é elogiado pela ampla visão que tem do Direito, além da capacidade de envolver os alunos com suas questões contemporâneas e de ser um formador de professores”, declarou. Na mesma noite, o Congresso contou com as presenças dos professores José Reinaldo de Lima Lopes (USP), que destacou as transformações e perspectivas do ensino jurídico, e Maria Tereza Sadek (USP), que fez uma reflexão sobre as relações entre o Direito e as Ciências Sociais. O congresso foi realizado nas unidades Mooca e Butantã e recebeu profissionais da França e Argentina. Entre os convidados internacionais, estavam o professor Didier Boden, da Université Paris I – PanthéonSorbonne, falando sobre “Direito como Produto Competitivo”. Também participaram do Congresso os professores Annie Dymetman, Raphael Cezar da Silva Neves, Jean Paul Veiga da Rocha, Emerson Ribeiro Fabiani, Alberto Amaral Júnior, Ronaldo Lemos, Otávio Pinto e Silva, Hédio Silva Júnior, Antonio Rodrigues de Freitas Junior, Fernando Herren Aguillar, Sebastião Tojal, Floriano de Azevedo Marques, Diogo Coutinho, Ronaldo Porto Macedo e Antonio Gomes Moreira Maués.
Filosofia realiza eventos
Doe sangue
Os hemocentros da cidade de São Paulo vivem um momento difícil com o baixo volume de estoque de sangue, o que provocou a suspensão de cirurgias de rotina em muitos hospitais da cidade. Se você tem idade igual ou superior a 18 anos, pesa mais de 50 kg e está bem de saúde (não está com gripe nem possui o vírus da hepatite ou de outras doenças transmissíveis), pode participar da campanha. Dirija-se ao Banco de Sangue do Hospital São Paulo – Rua Botucatu, 620, Vila Mariana, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 13h, ou acesse www.prosangue.sp.org.br para saber qual o banco de sangue mais próximo de sua residência ou trabalho.
No início do mês, o curso de Pós-graduação Stricto Sensu em Filosofia realizou o XI Colóquio de Epistemologia e o Simpósio Internacional Pensamento Político Europeu (1250-1350), nos dias 4 e 5 de junho, no Auditório da Reitoria, da Unidade Mooca. Estiveram presentes pesquisadores do Brasil, Estados Unidos, Argentina e Nova Zelândia, que debateram os temas: “Observações sobre algumas interpretações médicas no Livro de Politiques de Nicolau Oresme”; “As fontes dos pensamentos políticos de Duns Scotus”; “As pesquisas atuais em teoria política medieval”; “Putting of Toga: The Classical Roman Roots of Two Medieval Italian ‘Aristotelian’ Political Theorists (Ptolemy of Lucca and Marsilius of Padua); “The Place of Military Knowledge in Medieval Political Thought”; e “Augmentatis autem his (communitatibus) aucta est hominum experiência”. 6
JORNAL DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS
Palestra Fiesp
Dando continuidade ao Programa Interação Universidade-Empresa, parceria da São Judas com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), foi realizada, no dia de 18 de maio, na unidade Butantã, palestra sobre o “Uso da Tecnologia da Informação na Pequena e Média Empresa”, ministrada pelo Prof. Edson Saraiva de Almeida, mestre em Engenharia da Computação pela USP. O evento teve como objetivo apresentar e discutir os aspectos positivos do uso da tecnologia no gerenciamento da empresa e na obtenção de melhores resultados.
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Semana de Ciências Contábeis
Fé e pensamento crítico
“Em nome das luzes – um desafio à religião” é o título da nova obra de Antonio Ruzza, mestre em Filosofia pela São Judas, lançada no dia 26 de maio, na Livraria Martins Fontes. Segundo o autor, o tema em questão fala da relação entre fé religiosa e pensamento crítico iluminista francês. “É uma análise das diversas correntes: materialismo, ateísmo e deísmo”. O ex-aluno contou com a participação do professor Paulo Jonas de Lima Piva, do curso de Filosofia, que fez a apresentação, destacando a abrangência do tema, dentro de um período inteiro da história da Filosofia. “Ao invés de um autor, de um só problema, de apenas uma obra, Ruzza debateu vários problemas e diversas tendências”, escreveu o professor na apresentação do livro.
De 14 a 17 de maio, a unidade Mooca realizou mais uma edição da Semana de Ciências Contábeis. O evento contou com quatro palestras, ministradas por representantes da Bovespa, KPMG e Grupo Ultra, além de apresentação sobre liderança do professor Ivan da Cunha. Oficinas sobre temas específicos aconteceram simultaneamente em salas de aula e trataram de temas como “As Recentes Mudanças na Economia: Impactos dos Juros e do Crédito”, “Como preparar uma empresa para ser negociada”, “Planejamento Tributário”, “Exigências do Mercado de Trabalho para Profissionais da Área Contábil”, “Risco de Crédito” e “Práticas Contábeis Aplicadas ao Terceiro Setor”, entre outras.
Manual de Superação
“Não Desista de Você: um Manual de Superação (Carreira, Família e Vida Pessoal)”, é o nome do mais recente livro do professor Ivan da Cunha, coordenador dos cursos de Pós-graduação Lato Sensu, lançado no dia 19 de maio, no Auditório do Térreo. Todos os direitos autorais foram doados para a Creche e Centro da Juventude da Associação Beneficente Benção de Paz (benapdepaz.org.br). O livro discute alguns cuidados e apresenta ferramentas que podem ser utilizadas na superação de dificuldades e no enfrentamento de problemas, sejam eles de natureza pessoal ou profissional. O professor informa que são sugestões simples e práticas que podem modificar nossa postura diante da vida, mas alerta que a simples leitura não é suficiente para que nos tornemos melhor. “Não existe fórmula mágica, e sim o comprometimento e a disposição em identificar atitudes que atrapalham a boa conduta e o bom caminho nesta nossa jornada terrena.”
Prazo de inscrição no Conic
Neste ano, a São Judas será palco do 12º Congresso Nacional e Internacional de Iniciação Científica (Conic), que acontece nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro. Todos os graduandos regularmente matriculados podem participar com projetos e pesquisas acadêmicas, em qualquer área do conhecimento. Serão aceitos um autor por cada trabalho inscrito, com a participação de um ou mais coautores. Também podem participar, na condição de colaboradores, empresas, pessoas físicas (profissionais e professores, por exemplo) ou instituições que possibilitem a realização das etapas do projeto. Mas fique de olho nos prazos! As inscrições para participar têm início no próximo dia 11 de junho e se encerram no dia 31 de agosto. Para se inscrever é fácil, basta acessar www.semesp.org.br. Lá, você também encontra o regulamento de participação.
Guerra do Paraguai em livro
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Mais uma obra do professor Moacir Assunção, do curso de Jornalismo, foi lançada no mês passado. “Nem heróis, nem vilões: Curepas, caboclos, cambás, macaquitos e outras revelações da sangrenta Guerra do Paraguai” (Editora Record) é o título do livro, o oitavo escrito pelo professor. Com 460 páginas, é uma grande reportagem sobre a guerra, ocorrida entre 1864 e 1870, a mais longa e sangrenta de que o Brasil já participou. O livro foi composto a partir de pesquisas bibliográficas e de informações de arquivo, além de visitas ao Paraguai, Argentina e Uruguai. Traz novas visões e algumas curiosidades sobre o conflito, como a participação dos Estados Unidos, contra o Brasil. Contém também entrevistas com Gladys Solano López, bisneta de Solano López (presidente do Paraguai na época), e muitas histórias até então desconhecidas
sobre a guerra.
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Quais são os avanços, retrocessos e impasses que devem marcar a Rio+20 e os desafios do Brasil na promoção do desenvolvimento sustentável.
divulgação rio+20
O futuro na mesa de Vinte anos depois de sediar a Eco 92, o Brasil torna-se novamente palco da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). O encontro deverá reunir cerca de 100 representantes de governo interessados em delinear o modelo econômico desejado para os próximos anos. De 13 a 22 de junho, serão realizadas a III Reunião do Comitê Preparatório, os eventos paralelos com a sociedade civil e o Segmento de Alto Nível da Conferência, com a participação dos chefes de Estado. O objetivo é produzir um documento capaz de direcionar os países, com metas claras e capazes de levar à adoção de uma matriz energética limpa e à redução do consumo e do desperdício de recursos naturais. A tarefa é complexa, pois as diretrizes não podem inviabilizar a prosperidade dos países emergentes, nem tampouco deixar de atender ao desafio de erradicar a pobreza extrema que hoje assola um bilhão de pessoas.
iStockPhoto/ Squaredpixels
O que mudou em 20 anos A Eco 92 representou a consolidação de avanços que estavam sendo empreendidos desde a década de 60, ao incluir na agenda política a questão ambiental, estabelecendo obrigações específicas a serem seguidas pelos países signatários. O professor João Amorim, responsável pela disciplina de Direito Internacional, aponta como pontos positivos da primeira conferência a celebração da Convenção da Biodiversidade, a Convenção sobre Mudança do Clima e a aprovação da nova Declaração de Princípios, que se somou à Declaração de Estocolmo, de 1972. A valorização dos Direitos Humanos e a assinatura do Protocolo de Kyoto (1997), que estabelece a redução da emissão de Dióxido de Carbono (CO2) e outros gases na atmosfera, também surgem como reflexos dessa convenção, explica a professora Dulci Vagenas, que ministra a disciplina de Saúde e Meio Ambiente para diferentes cursos de graduação e pós-graduação da São Judas. Desenvolvimento X preservação Após a realização da Eco 92, o debate em torno das questões ambientais ganhou nova dimensão. Além dos grupos de ativistas ligados ao tema, incorporaram-se à discussão representantes dos governos, cientistas e profissionais de diferentes áreas. O conceito de Desenvolvimento Sustentável, até então apresentado como uma simples palavra de ordem, passou a ser definido com mais afinco e acabou por provocar cisões, resultando em teorias distintas. 8
JORNAL DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS
Em linhas gerais, de um lado estão os grupos que acreditam na possibilidade de harmonização entre os interesses econômicos, sociais e ambientais, apostando em um desenvolvimento promovido dentro de novos paradigmas. Por outro lado, há aqueles que condenam qualquer tipo de desenvolvimento, usando o argumento da já reconhecida escassez de recursos naturais. O último relatório da rede de organizações ambientais WWF, por exemplo, afirma que a humanidade consome 50% a mais do que o planeta consegue oferecer. “Um exame mais atento, porém, demonstra facilmente que a teoria do Desenvolvimento Zero pode até valer para países como a Suécia ou a Noruega, mas não se aplica ao Brasil ou a Botsuana”, afirma João Amorim, para quem o tema exige reflexão séria e profunda. “O grande nó da discussão é a mudança de mentalidade, no sentido de reduzir o consumo e de frear a apropriação indevida dos recursos e sistemas ambientais.”
negociação Temas em debate na Rio+20 iStockPhoto/ ssuaphoto
Fase de transição Até lá, é possível que as próximas décadas sejam marcadas pela coexistência de vários tipos de energia. Já dispomos de tecnologia para gerar energia a partir do lixo, dos resíduos de biomassa e do processamento do esgoto orgânico. Adotados em média escala, essas alternativas ajudariam a resolver o problema do armazenamento do lixo e da contaminação dos mananciais por esgoto. “Se investíssemos no processamento do bagaço de toda a cana que é moída no país a cada safra para gerar biocombustível, garantiríamos o correspondente ao dobro da energia que será gerada pelas usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, instaladas no Rio Madeira”, analisa o professor João Amorim. Fica a pergunta: por que insistir em megaprojetos como os citados acima e correr o risco de ter de pagar caro pelos impactos causados ao meio ambiente? “Novamente, a resposta está na pressão exercida pelos investidores, empreiteiras e representantes do agronegócio que, a partir do discurso do desenvolvimento e da geração de emprego e renda, continuam a apostar em obras que garantem maior visibilidade e retorno financeiro”, afirma Amorim. A aprovação do novo Código Florestal pelo Congresso Nacional foi outro exemplo citado pelos professores. Considerado um retrocesso pelos ambientalistas, o documento arranhou a imagem do país ao colocar em risco uma de nossas maiores riquezas: a biodiversidade. Mesmo com os vetos introduzidos recentemente pela presidente Dilma Roussef, deverá ser um dos itens mais questionados durante a Conferência da ONU. Sejam lá quais forem os resultados da Rio+20, as soluções de longo prazo para promover o desenvolvimento sustentável envolvem educação e tecnologia. Essas duas vertentes são fundamentais para implementar um modelo capaz de considerar as características e a vocação de cada uma das diferentes regiões de um país. “Não é necessário devastar a floresta ou tampouco investir em grandes áreas voltadas à monocultura para garantir comida para todos. Basta aliar tecnologia e conhecimento, com base na inovação, para obter alimento em quantidade suficiente para suprir as necessidades da população”, opina Dulci Vagenas. A mudança de mentalidade é ponto fundamental para a preservação do planeta e é apontada pelos docentes como prioridade. Partindo da realidade individual, é possível repensar e reduzir hábitos de consumo, dar destino correto ao lixo, diminuir o consumo da água e evitar o desperdício de alimentos, exigindo que nossos representantes defendam, de maneira local e global, políticas condizentes com essa nova maneira de se relacionar com o meio ambiente.
Energia Sustentável e Inovação Água e Florestas Oceanos iStockPhoto/ Squaredpixels
A prevalência dos interesses em manter o atual modelo econômico em detrimento das questões sociais e ambientais é outro aspecto que dificulta o avanço das medidas necessárias. Dificilmente esse desequilíbrio será alterado com a realização da Rio+20. A base desse modelo continua a ser a escolha dos combustíveis fósseis (petróleo e derivados) como matriz energética. “Eles ainda são vistos como os principais insumos para promover o desenvolvimento econômico”, observa o professor Flávio Venâncio Luizetto, responsável pela disciplina de História Econômica, no curso de Ciências Econômicas. O professor lembra que a atual cadeia produtiva é altamente dependente do petróleo. Da indústria automobilística, passando pela naval e aeronáutica, construção civil e vestuário até a alimentícia, todas utilizam os derivados do petróleo. Isso significa que as pesquisas e investimentos feitos até hoje em energias alternativas, como a eólica, solar, etanol e biomassa, foram em vão? Segundo o professor Luizetto, não. As recentes descobertas de poços em países como a Rússia, Uganda e Brasil (camada de Pré-Sal) ou o redimensionamento da capacidade produtiva (caso do Sudão), não mudam o fato de que vivemos o fim da Era do Petróleo. Apenas sinalizam que não temos como quantificar com precisão quanto desse produto o planeta ainda dispõe. A grande questão é que a extração em águas cada vez mais profundas exerce pressão sobre o custo do produto. O “ouro negro” tem se tornado cada vez mais raro e caro, o que leva as empresas petrolíferas a investir em alternativas. “Assim que o homem descobrir um produto de custo inferior que seja capaz de substituir o petróleo, não há dúvida que o sistema capitalista fará a troca”, acredita Flávio Luizetto.
Crises e Finanças Economia, Padrões de Desenvolvimento e Consumo Conceito de Cidade Sustentável iStockPhoto/ amphotora
Matriz energética
Segurança Alimentar e Nutrição Erradicação da Pobreza Desemprego, Trabalho Decente e Imigrações
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nota 10
Um olhar para a pesquisa Aluno do curso de Filosofia desenvolve projeto para o PVIC e participa do Encontro Nacional de Pesquisa e Graduação de Filosofia da USP.
quem? Aldones Nino Santos da Silva, aluno do 3º ano de Filosofia e participante do PVIC – Programa Voluntário de
A Filosofia é uma das áreas do conhecimento que mais exigem leitura e interesse em desvendar e relacionar temas diversos. Aldones Nino Santos da Silva, do 3º ano, resolveu aprender a atuar em pesquisa no 2º ano, quando passou a frequentar a Biblioteca da Universidade e procurou o professor Paulo Jonas de Lima Piva para falar da vontade de desenvolver um trabalho sobre o Iluminismo, um dos assuntos abordados em sala de aula. A partir daí, reuniu-se várias vezes com o professor até delimitar o tema a ser abordado, quando decidiu falar sobre a relação do homem com a natureza, através do olhar dos filósofos Jean-Jacques Rousseau e Marquês de Sade. Com o tema escolhido, Aldones inscreveu-se no PVIC – Programa Voluntário de Iniciação Científica, cujo objetivo é o desenvolvimento orientado de projetos de pesquisa por meio de um planejamento adequado, desenvolvido e aperfeiçoado cientificamente. Segundo o professor, a Iniciação Científica é importante recurso complementar da Universidade, à disposição de qualquer aluno da graduação. “É a oportunidade de desenvolver habilidades referentes à área e de se preparar para um mestrado. No caso particular da modalidade PVIC, trata-se, na prática, de aulas personalizadas, nas quais o aluno aprende a pesquisar e a aprimorar sua capacidade de análise, problematização, crítica e, sobretudo, escrita”, explica.
Iniciação Científica.
o quÊ? Desenvolveu pesquisa apresentada no Encontro Nacional de Pesquisa na Graduação em Filosofia da USP e no VII Encontro de Pesquisa na Graduação em Filosofia da Unesp.
quando? Nos dias 17 de abril e 14 de maio.
onde? Nas cidades de São Paulo (SP) e Marília (SP).
Por quê? Para apresentar os resultados iniciais de seu estudo sobre “Luzes e Natureza, uma comparação: o homem segundo Rousseau e Sade”.
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JORNAL DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS
A pesquisa Em setembro de 2011, Aldones ingressou no PVIC para desenvolver o projeto de pesquisa que recebeu o título Luzes e Natureza, uma comparação: o homem segundo Rousseau e Sade. “Quis abordar as principais diferenças da concepção da natureza humana em cada um desses dois pensadores. Apesar de distantes, acredito que suas posições sejam complementares para encontrar uma concepção de natureza humana dentro da perspectiva dialética”, diz o aluno. Depois de finalizar a primeira fase do projeto, com orientação do professor Piva, inscreveu-se para apresentar o trabalho no Encontro Nacional de Pesquisa na Graduação em Filosofia da USP, um dos maiores eventos do gênero, dirigido às mais variadas perspectivas de trabalho filosófico, servindo de ponto de encontro para os representantes de uma mesma geração acadêmica. No dia 17 de abril, integrou a mesa de debate sobre o Iluminismo Francês, juntamente com alunos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal do Sergipe (UFS,) que também falaram sobre o tema. “Foi uma
experiência fascinante participar de um evento de tal grandiosidade, pois tive contato com alunos de universidades de todo o Brasil. Por meio desse diálogo, foi possível enriquecer a minha pesquisa sob o olhar de outros pesquisadores”, enfatiza. Depois da experiência, o aluno fez sua inscrição e também marcou presença no VII Encontro de Pesquisa na Graduação em Filosofia da Unesp. Agora, no mês de junho, com a indicação do professor Piva, integrará o Grupo de Estudos sobre Rousseau na USP. “O Aldones abraçou com determinação essas oportunidades e os resultados desse empenho são visíveis. Ao término de sua pesquisa, certamente teremos um projeto de mestrado bastante consistente, digno de ser aprovado por qualquer programa de mestrado em Filosofia do país”, afirma Piva. Para o aluno, é fundamental esclarecer todas as dúvidas em sala de aula e procurar os professores sempre que julgar necessário. “Isso amplia o conhecimento e estimula a pesquisa. O corpo docente também está sempre acessível para esclarecer todas as dúvidas. É uma relação essencial”, finaliza.
bem perto
Um trabalho admirável proximidade da unidade Mooca com
AACD
uma das regionais da AACD cria
Nem todos sabem que na frente da unidade Mooca da São Judas funciona um dos endereços da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) para atender a população dos bairros próximos e vizinhos. A procura por tratamento na unidade, que faz somente atendimento infantil, é grande e há sempre listas de espera. Por isso, é muito comum os pacientes serem encaminhados para a Clínica de Fisioterapia da São Judas, a clínica-escola onde os alunos do curso colocam a teoria em prática. No terceiro ano, eles já participam, fazendo as triagens e avaliações dos pacientes, mas é no quarto ano que partem para todos os tipos de atendimento. Durante esse período, frequentam apenas uma disciplina teórica e o restante do tempo é dedicado à prática. O principal perfil de paciente da AACD encaminhado à São Judas é o da criança que recebe alta na instituição porque atingiu um quadro motor estável e segue para a Universidade para dar continuidade ao tratamento. Além disso, crianças que não conseguem vaga também são instruídas a buscar atendimento na Universidade. “É uma troca que estabelecemos com a AACD. Acolhemos os pacientes de braços abertos para todos os tipos de tratamento e também encaminhamos pacientes para lá”, conta o professor Moisés Veloso Fernandes, supervisor de estágio na área de Neurologia Infantil do curso de Fisioterapia. Ele explica que a clínica-escola não trabalha com os fatores tempo e velocidade. Os pacientes mais graves ficam de três a quatro anos em tratamento. “Temos casos de bebês que iniciaram as atividades e com 10 anos de idade ainda estão aqui”, comenta. Os casos são de pacientes com comprometimento leve, moderado e grave. “Para os alunos, é muito importante o contato com os três níveis”, afirma. A clínica funciona nos períodos matutino e noturno e o atendimento é totalmente gratuito. Mensalmente, a clínica recebe 400 crianças e 480 adultos. Recursos da AACD A unidade Mooca da AACD conta com diversas especialidades: Fisiatria, Ortopedia, Urologia, Fisioterapia, Fisioterapia Aquática, Fonoaudiologia, Odontologia, Psicologia, Pedagogia, Terapia Ocupacional e Assistência Social. Possui um quadro de 109 funcionários e 165 voluntários. No ano de 2000, a unidade foi ampliada com o objetivo de atender um número maior de pacientes. Foram construídas mais salas de atendimento, que contribuíram para a melhoria da qualidade no tratamento. Essa unidade possui escola, conveniada à prefeitura, com capacidade para 67 alunos, o que nem todas as unidades da instituição têm. As clínicas em atividade na AACD são: Paralisia Cerebral, Lesão Medular, Lesão Encefálica Adquirida Infantil e Adulto, Mielomeningocele, Malformações Congênitas, Amputados, Doenças Neuromusculares e Poliomielite. Cada uma dessas clínicas possui um grupo de profissionais habilitados em fornecer um tratamento consistente e uniforme ao paciente.
fotos: divulgação AACD
laços muito especiais.
Localizada na frente da São Judas, a unidade Mooca da AACD atende a população dos bairros próximos e vizinhos. Clínica de Fisioterapia: pacientes que não conseguem vaga são encaminhados para a São Judas.
A unidade da AACD oferece atendimento odontológico às crianças.
Quem precisa de tratamento fonoaudiológico também dispõe deste serviço na AACD.
Terapia ocupacional: para promover a independência e a interação social entre as crianças.
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vocação
A arte da negociação O interesse pelas atividades desenvolvidas na primeira empresa em que atuou foi fundamental para que Gláucia Aparecida Souza descobrisse a verdadeira vocação. Hoje, aos 26 anos, a ex-aluna de Comércio Exterior é Gerente de Importação no grupo kG Comércio, Importação e Exportação.
JSJ Em linhas gerais, como foi sua trajetória
profissional até o momento? Gláucia Souza – Após três anos na primeira empresa, fui convidada a integrar a equipe do Grupo KG Comércio, Importação e Exportação. No início, éramos apenas seis pessoas. Hoje, somos 100 colaboradores. Atuei um breve período como assistente, passando a subgerente no apoio a Operações. Há três anos, fui promovida e assumi a gerência de importação, com a responsabilidade de liderar uma pequena equipe de profissionais. Creio que o segredo de sucesso da empresa, que possui menos de uma década de existência, esteja na dose certa de ousadia e planejamento.
JSJ Quais são as principais atividades como
Em que momento você percebeu sua vocação para a área de Comércio Exterior? Gláucia Souza – Aos 17 anos, fui contratada para atuar como recepcionista em uma empresa da área, então desconhecida para mim. A curiosidade em relação aos negócios e o fato de procurar fazer mais do que me era solicitado, acabou chamando a atenção dos meus superiores. Quatro meses depois, fui promovida a assistente de importação. A essa altura, estava encantada com a atividade de compra e venda de produtos e toda a logística envolvida. Com um ano de empresa, decidi prestar vestibular para Comércio Exterior. JSJ
Por que escolheu a São Judas e qual a importância da Universidade em seu desempenho profissional? Gláucia Souza – Três dos meus colegas na época e um diretor tinham se formado na São Judas. Entrei no site para checar dados, vi os bons conceitos no Enade e o excelente currículo dos professores, que apresentavam ótima formação acadêmica e experiência profissional. Todas as disciplinas foram importantes, mas uma, em especial, foi fundamental: Relações Internacionais, com o professor Joimar Castro Menezes. Ele nos ensinou que mais importante do que saber negociar, é conhecer a cultura do nosso interlocutor e as particularidades de cada país.
JSJ
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JORNAL DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS
Gerente de Importação? Gláucia Souza – Identificar novos nichos de mercado, orientar a equipe em relação a procedimentos e práticas, realizar estudo de legislações para cálculos de produtos e mapear as melhores logísticas. É preciso estar à frente da concorrência na criação de serviços e na oferta de produtos. Fomos uma das primeiras empresas a importar carrinhos para compras, assim que se falou na extinção das sacolas plásticas nas redes de supermercados. Oferecemos bons produtos a baixo custo. Isso se deve ao empenho da equipe em negociar com os fornecedores. Todo conhecimento que adquiri na empresa e na São Judas, com as aulas do professor Marcos Paulesini sobre tributos, legislação, câmbios e moedas, adoto no meu dia a dia.
JSJ Que recado deixa para os alunos da área?
Gláucia Souza – Não se iluda com os currículos de elite. Saber mais de um idioma é importante, mas mais do que isso, é preciso ser curioso, inovador, buscar informações sobre o seu interlocutor e conhecer as tratativas comerciais do país com quem está fechando negócio. Ser um profissional bem informado e ter bagagem cultural são itens fundamentais. Fora isso, com o tempo, sempre é possível aprimorar o currículo.
múltiplos saberes
o comunicaçã
social
Gol de placa na informação Os profissionais de Jornalismo, Rádio e TV e Publicidade e Propaganda têm muito a aproveitar antes, durante e depois dos grandes eventos esportivos no Brasil.
Quer trabalhar na Copa do Mundo? Comece já. Se não havia pensado nisso, aproveite agora porque o evento trará muitas oportunidades para quem está na área de Comunicação Social. Mas, antes de qualquer coisa, é imprescindível dominar uma ou mais línguas estrangeiras. Outro fator importante para o profissional de Comunicação é o domínio das novas tecnologias disponíveis no mercado, que ajudarão muito na agilidade e na qualidade das transmissões e, no caso de Publicidade, na criação de campanhas publicitárias. “Os celulares 3G e 4G e os tablets devem ser as vedetes desta Copa, com transmissão de banda larga bem mais esperta”, afirma o professor Celso de Freitas, do curso de Jornalismo. Para o professor Sergio Sanches, os estagiários que quiserem trabalhar com a cobertura da Copa do Mundo precisam começar a se preparar urgentemente. “Além de ter um bom texto, o candidato deve conhecer as particularidades das seleções e os jogadores que estarão presentes na Copa do Mundo. Também é importantíssimo dominar bem as regras do futebol”, alerta. O professor Celso Freitas concorda que é preciso começar a acumular conhecimento específico desde já. “Criar uma pauta de matérias diferenciadas, pesquisar fontes de informação que podem ser úteis no decorrer da Copa, assimilar bem como é a cobertura esportiva dos diferentes meios de comunicação, verificar como é a linguagem de cada um deles, estreitar contato com os profissionais da área, tudo isso já deve ser uma preocupação do estudante”, enumera. Ao fornecer um panorama das oportunidades que devem surgir para os publicitários, o professor Sullivan Bernardo de Almeida analisou estudo realizado pela BDO, empresa de auditoria e consultoria, que aponta que os 20 principais times de futebol do país arrecadaram R$ 385,2 milhões com patrocínio e publicidade em 2011. “A receita proveniente das ações de marketing cresceu 27,4% em 2011 em relação ao ano anterior”, exemplifica. Diante desses números, dá para prever que haverá uma forte demanda por profissionais da área.
Oportunidades de trabalho Editorias de esportes – Será necessário um reforço dessas editorias, pois a Copa, nas primeiras fases, é disputada em várias cidades, exigindo equipes extras para a cobertura. Mesmo com o deslocamento de profissionais de outras editorias, que nessa época têm menor produção, será necessária a alocação de temporários. Jornalismo online – Os professores Sergio e Celso concordam que o jornalismo online será um capítulo à parte na cobertura da Copa do Mundo. Segundo o professor Celso, esta é uma área que deve crescer muito, com o avanço dos celulares 3G e do 4G. “O brasileiro está cada vez mais conectado e com alta demanda por informações. A necessidade de marcar presença num número cada vez maior de canais, incluindo as mídias sociais, exige maior número de profissionais”, diz. O professor Sergio cita ainda a grande quantidade de blogs especializados em esportes como outra boa oportunidade. Outras editorias – Na editoria de Economia, por exemplo, já há grande movimentação de profissionais, com diversas pautas sobre as obras de estádios, de infraestrutura para transporte e reformas de hotéis. As vagas para rádio-escuta, apuradores, repórteres e fotógrafos aumentarão muito também. Agências de comunicação – As agências de comunicação devem ter o maior número de vagas, para reforçar o atendimento a patrocinadores, hotéis, empresas de promoção de eventos, companhias aéreas, órgãos públicos e todos os setores de apoio à realização da Copa. Agências de Publicidade – As áreas de promoções e eventos apresentam as melhores oportunidades, pois nesse tipo de ação existe uma grande demanda para criação de materiais como folders, cartazes, materiais para ponto de venda e hotsites, entre outros trabalhos. junho _ 2 0 1 2
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múltiplos saberes
Alta produtividade A área da Educação Física vem se destacando com uma produção acadêmica consistente. Confira a participação de nossos alunos e docentes em publicações e eventos.
quem? Alunos e docentes da área de Educação Física.
o quê? Realizaram estudos e pesquisas em nível de Mestrado e Doutorado.
onde? Na forma de artigos, foram publicados em revistas e apresentados em congressos internacionais.
Por quê? Para difundir a produção acadêmica da Universidade e permitir a troca de conhecimentos entre os pesquisadores.
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As produções científicas na área da Educação Física vêm se ampliando de forma consistente, tanto no Mestrado quanto no Doutorado. São inúmeros os artigos, pôsteres e convites feitos aos nossos alunos e professores para participar de congressos científicos de grande importância, inclusive no exterior. Desenvolvido por Valmar Fernandes da Silva, com orientação do professor Ulysses Fernandes Ervilha, a dissertação de mestrado em Educação Física “Diferenças no Tempo de Reação e na Atividade Muscular entre Homens e Mulheres de Elite do Tae Kwon Do” foi selecionada para participar da revista científica Sports Biomechanics. O estudo compara os tempos de reação, a atividade elétrica muscular e a aceleração do pé no momento em que os atletas executam um chute chamado “dolio tchagui”. Um dos primeiros resultados observados diz respeito ao tempo de reação dos atletas. O cérebro das mulheres levou menos tempo para processar a informação e reagir. Em contrapartida, a velocidade em executar o movimento se mostrou maior entre os homens, que também imprimiram um chute mais forte. A partir desses resultados, é possível traçar estratégias de treinamento para atletas iniciantes, uma vez que os parâmetros para os atletas de elite já foram estabelecidos. O trabalho contou com as colaborações dos professores Rubens Correa Araújo (UniTau), Luís Mochizuki (USP) e Joseph Hamill (Universidade de Massachusets). Outra produção que merece destaque, fruto da tese de doutorado em Educação Física de Bianca Elisabeth Thurm, com orientação da Profª Eliane Florêncio Gama, é “Revisão dos métodos empregados na avaliação da dimensão corporal em pacientes com transtornos alimentares”, publicada no Jornal Brasileiro de Psiquiatria. O artigo analisou quatro métodos de avaliação da percepção da dimensão corporal abordados na literatura científica e que diferem em sua forma de execução e utilização de instrumentos. A conclusão é que o Image Marking Procedure (IMP) mostrou-se o mais apropriado para a avaliação da dimensão corporal (como a pessoa se vê) nos distúrbios alimentares. Publicado na Motriz, revista de Educação Física editada pela Unesp de Rio Claro, o artigo “A influência da dança de salão na percepção corporal”, fruto da dissertação de mestrado de Cristiane Costa Fonseca, sob orientação dos professores Rodrigo Luiz Vecchi e Eliane Florêncio Gama, avalia os efeitos positivos da dança na relação mente-corpo. A interação entre os casais e a emoção provocada pela música/dança é responsável por modificar a percepção corporal dos praticantes tanto no aspecto físico (esquema corporal) quanto emocional (imagem corporal), o que faz da dança um importante instrumento para a melhoria da autoimagem.
JORNAL DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS
Rumo ao Congresso Pré-Olímpico Docente nos cursos de Graduação e Mestrado em Educação Física, a professora Sheila Aparecida da Silva estará presente no Congresso Pré-Olímpico Londres 2012, que acontece de 19 a 24 de julho na cidade escocesa de Glasgow. Na ocasião, ela falará sobre a ausência de políticas públicas duradouras voltadas ao esporte no Brasil e a consequente falta de monitoramento e do estabelecimento de indicadores que avaliem o impacto das atividades físicas na vida da população. Além de levantar esse problema, a professora e suas colaboradoras na elaboração do estudo, Thathiana Freire e Paula Korsakas, apresentarão uma proposta de criação de indicadores que permitam atestar quais estados e municípios brasileiros podem ser considerados desenvolvidos em termos de serviços ligados ao esporte. A pesquisa “Indicadores de Desenvolvimento Esportivo Brasileiro: uma problematização sobre o assunto” foi realizada em parceria com o Ecole – Espaço do Conhecimento de Lazer e Esporte, da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo. Congresso europeu Realizado entre os dias 26 e 29 de abril em Londres, Inglaterra, o 22º European Meeting of Hypertension and Cardiovascular Protection, um dos mais importantes eventos da área de cardiologia e hipertensão arterial, contou com a participação da professora Juliana Valente Francica, docente na Universidade e aluna do Doutorado em Educação Física. Ela apresentou, na forma de pôster, o trabalho “Respostas autonômicas, hemodinâmicas e metabólicas ao teste ergométrico em pacientes após AVC isquêmico”, parte do projeto de doutorado, desenvolvido sob a orientação do professor Bruno Rodrigues, e publicado no suplemento da Journal of Hypertension, de abril. O trabalho contou com as participações de professores e alunos do curso de Fisioterapia.
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múltiplos saberes
Em defesa da sociedade O curso de Direito da São Judas é um dos mais bem avaliados pelo MEC e está em 5º lugar no ranking do exame oab 2012, na cidade de são paulo. Isso garante aos nossos alunos um ensino de qualidade comprovada.
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A habilidade de organizar e intervir nas relações entre os cidadãos, as empresas e o poder público, faz do bacharel em Direito um profissional capaz de analisar os conflitos de forma humanista com base na Constituição, podendo atuar nas áreas civil, trabalhista, penal, tributária, previdenciária e comercial. O curso da São Judas valoriza uma formação ampla, com a competência de preparar o aluno para seguir qualquer carreira na área jurídica, com conhecimentos teóricos e oportunidades de aplicar o aprendizado na prática durante a graduação. Essas atividades, além de agregar conhecimento, também contribuem para a inserção no mercado de profissionais que exercem com segurança as suas funções, além de desempenhar o papel de cidadãos conscientes na sociedade. Os alunos contam com a possibilidade de atuar como estagiários em serviços dirigidos à comunidade, através do NUPRAJUR (Núcleo de Prática Jurídica), cujo objetivo é organizar as atividades práticas. Confira, abaixo, os espaços e os trabalhos realizados. Veja, também, tabela com os resultados do Exame OAB 2012, acessando o Jornal São Judas Online. Escritório de Assistência Judiciária Realiza serviços de assistência jurídica na área
Juizado Especial Civil
cível para a população do
Unidade do Poder Judiciário,
município de São Paulo, que
mantida por convênio
não possui imóvel e com
firmado entre a São Judas
renda aproximada de três
e o Tribunal de Justiça de
salários mínimos. O aluno
São Paulo, com atuação de
pode se candidatar a uma
alunos como estagiários.
vaga como estagiário, desde
Os alunos também podem
que esteja matriculado a partir
assistir audiências e elaborar
do segundo ano do curso.
trabalhos acadêmicos ou relatórios solicitados pelos professores do curso. O local é aberto ao público.
Cartório Experimental Espaço que proporciona
Casa de Mediação
experiência semelhante às
Projeto que procura soluções
audiências realizadas nos
para conflitos extrajudiciais
fóruns, incluindo acervo
e alternativas para uma
de autos de processos
cultura de paz. No espaço,
encerrados e arquivados.
atuam professores de
São realizadas simulações
diversas áreas do Direito. Os
de audiências com a
alunos que desejam atuar no
participação de alunos no
espaço devem participar de
papel de protagonistas de
curso semestral de formação
um litígio, capacitando-os
de Mediadores e, depois,
para a prática das
participar das sessões
instruções orais.
de atendimento como observadores.
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você faz
Cooperação cria alternativas As duas ex-alunas criaram o Mobiliário Emergencial, projeto cujo objetivo é produzir mil Industrial, Amanda Yuli Mendes camas com porta objetos para serem doadas a e Carolina Ribeiro dos Santos abrigos. Foi uma aposta no design voltado a questões elaboraram um projeto que uniu sociais, tendência que nem todos conhecem. A época em que idealizaram o trabalho coincidiu prática e solidariedade. com o período das chuvas que devastaram Santa Catarina, no final de 2008. Ao ver as imagens dos desabrigados, tiveram a ideia. “O mobiliário é um conjunto composto por banco, mesa e cama com porta objetos, projetado com o objetivo de proporcionar às pessoas um mínimo de conforto e dignidade quando deslocadas para abrigos. É produzido em polipropileno corrugado, 100% reciclável”, explica Carolina. Os móveis podem ser esterilizados sem sofrer alterações físicas ou químicas e sua montagem é simples, sem a necessidade de uso de ferramentas ou habilidades específicas. Um manual de montagem é impresso no próprio móvel. “A cama é de uso individual, suporta 130 kg, e em seu interior podem ser guardados documentos, roupas e pequenos objetos, ajudando na organização do local e evitando furtos, comuns nos abrigos”, comenta Amanda. Para financiar a ideia, as jovens designers inscreveram-se no Projetos de Se você plantou uma Garagem, criado para viabilizar a realização de trabalhos interessantes que ainda árvore, fez um trabalho estão no papel. Mais de 300 ações de todo o país foram inscritas e oito foram social ou criou um escolhidas após a apresentação para bancas de curadoria. Formadas em 2009 em Desenho
projeto, conte para nós. Inspire-se nesta história e participe.
como ajudar Qualquer pessoa pode se tornar um financiador, fazendo um depósito a partir de R$5,00 no link http://www.movere.me/ projeto/sobre/117-mobiliarioemergencial até 1º de julho.
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Crowdfunding Uma vez contemplado, o Mobiliário Emergencial entrou numa plataforma de crowdfunding. Trata-se de um financiamento coletivo que prevê a obtenção de capital para iniciativas de interesse amplo por meio da agregação de múltiplas fontes de financiamento. O prazo pré-estabelecido foi de 90 dias para a arrecadação do capital. Se não bater a meta, o projeto não acontece via financiamento coletivo e todos recebem o dinheiro de volta. As doações começam a partir de R$ 5,00. Quem ajudar, recebe uma recompensa, que vai de brindes como cartões de agradecimento, camisetas e pôsteres até um post exclusivo no portal IdeaFixa.com, uma revista de arte online. A verba necessária para a produção dos móveis é de 98 mil reais. “Estamos buscando apoio de pessoas, empresas, associações e parcerias para que o Mobiliário realmente aconteça”, conta Carolina. “É muito importante ter vontade de ajudar quem, de fato, precisa. Muitos nos parabenizam pela iniciativa, mas poucos ajudam financeiramente. Faça diferente”, convida Amanda.
JORNAL DA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS
agenda
JUNHO 01/06 Palestra sobre História da Mídia, com Prof. Roberto Coelho Barreiro Filho. No Aud. da Reitoria, das 19h30 às 21h30. 02, 23 e 30/06 Torneio Universitário Paulista 2012 da Liga Esportiva Universitária, das 8h às 17h, no Ginásio de Esportes. 02, 16 e 23/06 Campeonato Interclasses, das 8h às 17h, na quadra do 8º andar. 04/06 a 06/06 SIMTECCE – Simpósio de Tecnologia e Ciências Exatas, das 8h às 12h e das 19h às 22h, no Aud. do Térreo. 04/06 e 05/06 XI Colóquio de Epistemologia. Simpósio Internacional Pensamento Político Europeu 1250-1350 (Pós-graduação Stricto Sensu em Filosofia), das 15h às 22h, no Aud. da Reitoria. 05, 12 e 26/06 Realização de treinos Equipe Águias das Cadeiras de Rodas, das 14h às 18h, no Ginásio de Esportes. 04/06 a 06/06 SIMTECCE – Simpósio de Tecnologia e Ciências Exatas, das 19h às 22h, no Aud. do Butantã e salas de aula.
12 e 13/06 Show Room com Empresas de Formatura, das 8h às 22h, no saguão do térreo. Início das provas 14/06 semestrais. 14, 21 e 28/06 Encontro do Grupo Renascer (3ª Idade) da Biblioteca Afonso Taunay, das 13h30 às 16h, na sala 107-E. 14, 21 e 28/06 Treinos do Centro Educacional Clube Escola das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h, na sala de ginástica olímpica. 16/06 27ª Festa Junina do Colégio e Universidade São Judas, na praça de alimentação e cultura da Universidade, a partir das 12h. 16 e 23/06 Prática Direito Tributário com prof. Rodrigo Antonio da Rocha Frota, no Aud. do Butantã, das 8h às12h. 23/06 Encerramento do Torneio de Futsal Colégio São Judas, das 8h às 12h, no ginásio de esportes. 26/06 Projeto SOS Direito, das 14h às 17h, no Aud. da Reitoria. 30/06 Festa Junina Unidade Butantã, das 18h às 23h.
06, 13, 20 e 27/06 Treinos dos Campeonatos da Equipe de Emancipação Social e Esportiva de Cegos, das 8h às 12h, no ginásio de esportes. 11/06 Encontro de Biologia, exibição do filme Desafio de Darwin, das 15h30 às 17h45, no Aud. da Reitoria.
Unidade Mooca Unidade Butantã Externa
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