CISCO LIVE MAGAZINE EDIÇÃO 05

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Tecnologia LTE Ele também lembra que o governo se preparar para ter prontas as redes LTE (4ª geração da telefonia celular) para a Copa, em 2014. Porém, ainda há pendências a serem resolvidas com as operadoras, já que essas alegam já terem investido muito na terceira geração (3G) e não acham que sejam válidos novos aportes para um evento de apenas 30 dias. A Cisco acredita, portanto, que a tecnologia Wi-Fi pode ser, mais uma vez, uma alternativa. “Esta tecnologia tem um papel importante na transição do 3G para o 4G. Ela pode oferecer o mesmo nível de serviço que seria ofertado pelo 4G, sem depender da liberação, leilão de freqüência, nova regulamentação e, principalmente, novos investimentos. “O Wi-Fi deve assumir um papel mais relevante que a LTE para a Copa, atendendo à demanda e com investimentos menores”, diz Uchoa.

Reforço internacional E a operação brasileira da Cisco recebe forte apoio da matriz para desbravar os investimentos junto com clientes e parceiros. O suporte completo vem da unidade de esportes e entretenimento, que demonstra a relevância da área e do próprio marketing da corporação, que definiu a estratégia do patrocínio da Olimpíada de Londres em 2012. Uchoa reitera que apesar dos desafios ligados à infraestrutura, TIC também é um componente estratégico em segurança pública, hospitalidade, atendimento ao turista, saúde, educação etc. “Não dá para integrar as polícias, capacitar colaboradores, viabilizar transporte público e aeroportos eficazes sem TIC. Atuamos

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Vice-almirante Bernardo José Pierantoni Gambôa, presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil, na organização do 5º Jogos Mundiais Militares, que aconteceram no Rio de Janeiro, em 2011

fortemente em Telecom, mas também temos como estratégia levar TIC aos demais setores”, diz.

Marca das Olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro

Por parte do governo e da iniciativa privada, o primeiro ciclo de investimentos planejados para a Copa está estimado em R$ 24 bilhões, e inclui somente aeroportos, mobilidade urbana, estádios e portos. “Historicamente, a tecnologia embarcada nestas áreas varia de 2% a 5% do total. Acho que cerca de 5% deste valor, de R$ 500 milhões a R$ 1,3 bilhão, seja TIC dentro destes projetos”, esclarece Uchoa. O segundo ciclo de investimentos programados para a Copa está atrasado e se espera que seja definido em 2012. Nele deve se estabelecer valores para sustentabilidade, segurança, hotelaria, segmento turístico, Telecom, TI, energia e saúde. E nele, a Cisco pode não só ser uma fornecedora temporária, como agregar valor com sua experiência.


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